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Caso concreto 10 e 11 penal

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Caso concreto 10. 
Leonardo DeCarvalho.
EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DO JURI DA COMARCA DE 
PROCESSO N°
JERUSA, devidamente qualificada nos autos do processo em epigrafe que lhe move o Ministério Público, por seu procurador que á esta subscreve, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal inconformado com a decisão de pronuncia proferida, interpor:
RECURSO NO SENTIDO ESTRITO
Dentro do prazo legal e com fundamento no Art. 581, IV. CPP consoante com as razões recursais que seguem em anexo.
Requer a Vossa Excelência a verificação quanto a possibilidade de retratação da decisão pronunciada proferida, na forma do Art. 589 CPP e caso não realize o juízo pela sua admissão, após recebimento do presente recurso, com as razões de inconformismo anexos, sejam os autos encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado 
No qual deverá ser processado, e provido.
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, 09 de agosto de 2016
Advogado.
OAB N° UF
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDOESTRITO
RECORRENTE: JERUSA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
PROCESSO N°
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Em que pese o notório saber jurídico do Doutor Magistrado sumariamente, sua decisão de pronuncia deve ser reformada pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas.
DOS FATOS
 Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro com peso do atraso e preocupação, mas respeitando os limites de trânsito e velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide ultrapassar o carro a sua frente, o qual estava abaixo da velocidade mínima permitida. Para realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta de sinalização luminosa, e no momento da ultrapassagem, vem atingir, Diego, motociclista que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, Diogo infelizmente faleceu em razão do acidente sofrido e lesões causadas pelo acidente.
DO DIREITO
A decisão do juízo a quo que pronunciou a recorrente não deve prosperar.
Com efeito, verifica-se que o órgão ministerial balizou sua denúncia na tese de dolo eventual, argumentando neste sentido que a recorrente, ao realizar a manobra com seu veículo automotor teria assumido o risco de atingir alguém e lhe causar a morte.
Não é esta conclusão que se depreende da leitura dos autos e de todo o plexo probatório nele colhido, pois durante a investigação e toda a primeira fase do rito especial do tribunal do Júri ficou demonstrado que a requerente conduzia o seu veículo em velocidade compatível com a vítima e que o resultado alcançado sequer era previsível.
Não se trata, excelências, de crime doloso contra a vida como pretende o Ministério Público.
Trata-se de verdadeiro resultado advindo de mera culpa da recorrente, que, em que pese estar conduzindo o seu veículo em velocidade permitida na via, deixou apenas de tomar as precauções exigidas para a realização da manobra de trânsito, haja vista que ela não teria utilizado a seta luminosa de seu automóvel com o objetivo de realizar a ultrapassagem.
Há que se falar, portanto, em mera culpa resultante de negligência consistente no não acionamento da seta luminosa comunicadora da manobra veicular de ultrapassagem, ou, quem sabe, culpa resultante de imprudência consistente no ato da requerente de realizar a ultrapassagem em via de mão dupla sem se atentar para o tráfego de veículos que vinha em sentido contrário.
Descabida desta forma, a tese do dolo eventual, eis que a recorrente em nenhum momento agiu de forma a aceitar o resultado morte no momento em que conduzia prudentemente o seu veículo automotor.
 Haverá dolo eventual sempre que o agente, embora não querendo diretamente a realização do tipo, o aceite como possível ou mesmo como provável, assumindo o risco da produção do resultado. Para Eugênio Raul Zaffaroni e J. Henrique Pierangeli (1997,p.487), não se requer, entretanto, que “a previsão da causalidade ou da forma em que se produza o resultado seja detalhada”, é necessário somente que o resultado seja possível ou provável. O agente não deseja o resultado, pois se assim ocorresse, não seria dolo eventual, e sim direto. Ele prevê que é possível causar aquele resultado, mas a vontade de agir é mais forte, que o compele e ele prefere assumir o risco a desistir da ação. Não há uma aceitação do resultado em si, há a sua aceitação como probabilidade, como possibilidade. “Entre desistir da conduta e poder causar o resultado, este se lhe mostra indiferente[1]”, no dizer de Damásio de Jesus, em parecer emitido sobre o caso do índio Pataxó queimado em Brasília, que aliás, causou uma enorme confusão na cabeça de muitos juristas que julgavam dominar o assunto. 
Assim afastado o dolo eventual, conforme o Art. 419. CPP. Haver a desclassificação do crime de homicídio para o delito de homicídio culposo na condução de veículo automotor.
DO PEDIDO:
Antes o exposto requer que o presente recurso, seja processado e, ao final, provido pelo juízo a quo, mediante pela desclassificação, conforme Art. 419. CPP. Do crime de homicídio doloso imputado a recorrente para que seja processada pela suposta prática de homicídio na modalidade culposa.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
Local, 09 de agosto de 2016.
OAB N°
Caso 11
EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CRIMINAL DA COMARCA DO MUNICÍPIO X
PROCESSO N°
BRAD NORONHA, já devidamente qualificado nos autos da ação penal n° , por seu advogado regularmente constituído conforme procuração em anexo, inconformado com a sentença proferida, vem perante Vossa Excelência, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
 O que faz tempestivamente, conforme o Art. 593, I. CPP, consoante razões recursais em anexo.
Requer assim que, após recebida, com as razões em anexo, seja reformada a decisão impugnada em sede de juízo de retratação, nos termos do Art. 589. CPP. Caso mantida a decisão, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça, onde deverá ser processado o presente recurso.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Local, 25 de março de 2017.
Advogado, OAB UF
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE:BRAD NORONHA
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO
PROCESSO N°
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COLENDA CÂMARA CRIMINAL
1. DOS FATOS
 Brad Noronha foi denunciado e processado, pela prática de roubo qualificado em decorrência do emprego de arma de fogo. Durante o inquérito policial, o apelante foi reconhecido pela vítima. Em sede de instrução criminal, nem a vítima, nem a as testemunhas, aformaram ter escutado qualquer disparo de arma de fogo, mas foram unânimes no sentido de falar que o réu estava armado. A arma não foi encontrada, não houve perícia.
 Os policiais em depoimento ao juiz, disseram que apenas ouviram gritos para pegar ladrão, e assim avistaram Brad correndo, saindo na perseguição dele, viram ainda que ele jogou um objeto no córrego que diziam ser uma arma de fogo. O recorrente foi condenado a dez anos e seis meses de reclusão, por roubo qualificado por emprego de arma de fogo, tendo sido fixado no regime fechado de reclusão.
Tal decisão condenatória, diante de tais fatos, merece ser reformada.
2. DO DIREITO:
 2.1- Preliminar:
 A inobservância do reconhecimento legal de suposto criminoso, conforme Art. 226. CPP. Já basta para nulidade do processo, assim se requer a nulidade processual conforme o Art. 564, IV. CPP. Pois no caso, o reconhecimento do apelante foi realizado de forma ilegal, portanto a nulidade do processo.
2.2- DO MÉRITO
 Assim diante de todas as aberrações e atos ilegais cometidos desde o inquérito até o julgamento, deve se absolver o acusado, diante de todas as nulidades processuais constatadas.
3. DOS PEDIDOS
Venho requerer:
a) A reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz a quo, para decretar a absolvição do apelante, conforme Art. 386, V. CPP. Pois nada foi provado de cometimento do ilícito penal.
b) Não sendo decretada a absolvição, seja então declaradaa nulidade condenatória, pois não foi respeitado o devido processo legal, sobretudo no reconhecimento de pessoas acusadas de cometimento de crimes, conforme, Art. 226, II. CPP, e, 564, IV do CPP.
c) Se não proferido tais pedidos, se o acusado ora apelante, amparado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no máximo condenado por crime de furto.
Assim pede deferimento.
Local, 02 de abril de 2017.
Advogado OAB UF.

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