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Estudo dirigido REPARO TECIDUAL

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AULA 13 – 18/11/20 
	
	UNIDADE CURRICULAR: MDD 1 
	
	CURSO: Medicina 
	SEMESTRE: 2º 
	PROFESSOR(A) 	S: Mara Dambros 
	
	AULA 13 – Reparo tecidual 
	
 
 
ESTUDO DIRIGIDO: 
 
 
1 ) Quais são os dois tipos de reparo tecidual e suas definições? 
As lesões teciduais que se acompanham de morte celular e/ou destruição da matriz extracelular sofrem um processo de cura que ocorre por regeneração ou cicatrização. A cicatrização é o processo no qual um tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo vascularizado, nesse tipo de reparo a função celular inicial é perdida, haja vista que as células de quaisquer parênquima são substituídas por tecido conjuntivo de sustentação (colágeno). A regeneração pode ser definida como a substituição de células perdidas por células semelhantes, estrutural e funcionalmente completa.
 
2) Qual a diferença da regeneração nos tecidos lábeis, estáveis e permanentes? 
Nos tecidos lábeis, há uma regeneração constante/continua, suas células entram facilmente no ciclo celular sem a necessidade de se haver um estímulo maior, esse tecido é comumente encontrado dos epitélios, na pele e em mucosas, ou seja em células frequentemente expostas à lesões e que necessitam de reparo com maior frequência. Enquanto nos tecidos estáveis necessita-se de um estímulo para que ocorra a divisão celular - a célula permanece em repouso (estágio G0) -, neste caso uma lesão, para que haja o processo de regeneração. O funcionamento é como se fosse uma resposta a agressão. Já os tecidos permanentes (perenes) não são capazes de realizar a regeneração após o período embrionário, sendo assim, em todo o processo de lesão, teremos uma cicatrização como resposta.
 
3) Quais são as diferenças entre cicatrização de primeira e segunda intenção? 
A cicatrização de primeira intenção é mais rápida e forma uma cicatriz menor, visto que a fenda da ferida é mais estreita e a destruição tecidual nas suas bordas é menor, são exemplificadas por incisões cirúrgicas e o processo é controlado por vários fatores de crescimento e citocinas sintetizados por macrófagos, plaquetas, células endoteliais e linfócitos T. Enquanto a cicatrização de segunda intenção é caracterizada por uma ferida extensa, com margens afastadas em que há a formação abundante de tecido de granulação. Como as bordas são mais distantes, a regeneração é mais lenta e demora mais tempo para se completar.
 
4) O que é tecido de granulação e quais as suas características?
O tecido de granulação é um tipo de tecido formado durante o processo de reparo tecidual por cicatrização. É um tecido conjuntivo frouxo, rico em capilares sanguíneos e contendo leucócitos e matriz extracelular formada por fibras colágenas finas (colágeno do tipo III), macroscopicamente possui coloração rósea e aspecto granuloso originado pela rede capilar que acompanha a nova matriz. 
 
5) Cite 2 fatores locais que influenciam na cicatrização e explique. 
 A baixa perfusão tecidual por lesões vasculares, como a aterosclerose, ou por perturbações hemodinâmicas (estase venosa, como em varizes) retarda ou impede a cicatrização, pois reduz o fornecimento de O2 e nutrientes. A infecção e corpos estranhos induzem resposta inflamatória mais acentuada e, por isso, aumentam a liberação de metaloproteases, o que desequilibra a relação entre síntese e lise de componentes da MEC.
6) Cite 2 fatores sistêmicos que influenciam na cicatrização e explique. 
Desnutrição, especialmente a deficiência de proteínas, de vitamina C ou de zinco, retarda a cicatrização por interferir diretamente no processo de síntese do colágeno. Os corticosteroides inibem a cicatrização porque inibem todas as fases do processo: reduzem a resposta inflamatória e a síntese e remodelação da matriz extracelular.
7) Qual a importância da inflamação no reparo tecidual? 
É 
8) A regeneração do fígado é um exemplo clássico de reparo através de regeneração, que acontece por dois mecanismos importantes: a proliferação de hepatócitos e o repovoamento por células progenitoras. Assinale a alternativa correta: 
a) A predominância do papel desempenhado por um mecanismo sobre o outro depende da natureza da lesão (ressecção ou inflamação crônica). 
b) O tecido hepático pode ser corrigido pela proliferação dos hepatócitos residuais em uma ressecção de, no máximo, 40% do fígado. 
c) Em lesões extensas ou inflamações crônicas hepáticas, os hepatócitos com capacidade proliferativas são responsáveis pela regeneração do tecido. 
d) Em meio a uma lesão pequena, o tecido hepático é reparado por meio da substituição dos hepatócitos por tecido conjuntivo, gerando sua regeneração.

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