Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS COLUNA VERTEBRAL ERIKA CINDY DA COSTA HOLANDA 2 COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral ,é também chamada de espinha ou coluna espinal ,constituída cerca de ⅖ da altura total e é composta por uma série de ossos chamados vértebras. A coluna vertebral, o esterno e as costelas formam o esqueleto do tronco do corpo. A coluna vertebral é composta de ossos e tecido conjuntivo ;a medula espinal que ela encerra e protege consiste em tecido nervoso e conjuntivo. Com aproximadamente 71 cm no homem adulto médio e cerca de 61 cm em mulher adulta média , a coluna vertebral atua como uma haste flexível com elementos que podem promover movimentação em direção anterior ,posterior lateral e ainda de rotação . Além de encerrar e proteger a medula espinhal ,a coluna vertebral sustenta a cabeça e serve de onoto de fixação para as costelas ,o cíngulo dos membros inferiores e músculos do dorso e membros superiores. O número total de vértebras durante o desenvolvimento inicial é de 33 .Conforme a criança vai crescendo ,varias da região sacral e coccígea se fundem. Em consequência disso ,a coluna vertebral ,é distribuída em seguinte maneiras: ● 7 vértebras cervicais na região dopescoço ● 12 vértebras torácicas posteriores á cavidadetorácica ● 5 vértebras lombares que sustentam a parte inferior dacoluna ● 1 sacro que consiste em 5 vértebras sacraisfundidas Figura 1NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 3 ● 1 cóccix que . em geral ,é composta por 4 vértebrascoccígeas Curvaturas normais da coluna vertebral Existe 4 curvatura a Curvaturas anormais.Em relação a parte ventral do corpo,as curvaturas cervical e lombar são convexas da coluna vertebral torácica e sacral sãocôncavas. As curvaturas da coluna vertebral aumentam sua resistência,auxiliam a manutenção do equilíbrio na posição ereta, absorvem choques durantes a caminhada e ajudam a proteger as vértebras defraturas. O feto apresenta uma única curvatura côncava até o terceiro mês de vida,quando o lactente começa a sustentar a cabeça ereta, a curvatura cervical anteriormente convexa se desenvolve. Depois que a criança senta,fica de pé e anda,a curvatura lombar anteriormente conversa se desenvolve.As curvaturas tóracicas e sacral são chamados de curvas primárias porque mantêm a direção da curvatura original dacoluna vertebral. A Curvatura lombar também é conhecida como curva Secundárias. . Articulação da coluna Vertebral Ligamento Longitudinal Anterior É um ligamento largo e forte por feixes de tecido fibroso que se estende anterior dos corpos vertebrais desde Áxis até o sacro. Ligamento Longitudinal Posterior Figura 2JOHNSTON, Cìntia; PAGLIOLI, EDUARDO B.; PAGLIOLI, ELISEU B. Escore funcional e de dor após cirurgia de hérnia de disco lombar e fisioterapia precoce. Sci Med, v. 16, n. 4, p. 151-6, 2006. 4 Na face posterior do corpo vertebral , dentro do canal vertebral , se estende desde o corpo do Áxis. Ligamento Amarelo Ele se conecta lâminas vertebrais adjacentes ,desde o Áxis até a primeira vértebra sacral. Ligamento Nucal É uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7 vértebra cervical (7) . Figura 4JOHNSTON, Cìntia; PAGLIOLI, EDUARDO B.; PAGLIOLI, ELISEU B. Escore funcional e de dor após cirurgia de hérnia de disco lombar e fisioterapia precoce. Sci Med, v. 16, n. 4, p. 151-6, 2006. Figura 3Figura 3JOHNSTON, Cìntia; PAGLIOLI, EDUARDO B.; PAGLIOLI, ELISEU B. Escore funcional e de dor após cirurgia de hérnia de disco lombar e fisioterapia precoce. Sci Med, v. 16, n. 4, p. 151-6, 2006. 5 Ligamento Supra - espinhal Corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhoso a partir da 7° vértebra cervical (7) até o sacro. Ligamento Interespinhal Ligamentos finos e quase membranáceos ,unem os processos espinhosos adjacentes. Ligamentos Intertransverso Ele está localizada entre os processos transversos. Discos Intervertebrais Os discos intervertebrais são encontrados entre os corpos de vértebras,desde a segunda vértebra cervical até o sacro e continuam cerca de 25 % da altura da coluna vertebral.Cada Figura 7NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Figura 5Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Figura 6Figura 3JOHNSTON, Cìntia; PAGLIOLI, EDUARDO B.; PAGLIOLI, ELISEU B. Escore funcional e de dor após cirurgia de hérnia de disco lombar e fisioterapia precoce. Sci Med, v. 16, n. 4, p. 151-6, 2006. 6 disco apresentam um anel fibroso externo composto de fibrocartilagem chamado de anel fibroso e uma substância interna macia e altamente elástica chamado de núcleo pulposo. As faces superior e inferior do disco são cobertas por uma fina lâmina de cartilagem hialina os discos formam articulações fortes,possibilitam vários movimentos da coluna vertebral e absorvemimpactos verticais.Sob pressão, se achatam e se alargando.Durante o decorrer do dia a dia,os discos se comprimem e perdem água da cartilagem de forma que as pessoas ficam um pouco menor á noite. Vértebras As vértebras nas diferentes regiões da coluna vertebral variam de tamanho,forma e detalhe,porém são similares suficiente para permitir a discussão das estruturas gerais e suas funções, de uma vértebra. Tipicamente as vértebras consistem em um corpo vertebral, um arco vertebral e diversos processos. Corpo Vertebral È uma grande parte cilíndrica localizada anteriormente que dá força a coluna. Estão envolvidos na sustentação do peso.Seu tamanho aumenta á medida que se desce na coluna vertebral. Arco Vertebral São dois processos curtos e espessos , os pedículos, se projetam posteriormente a partir docorpo vertebral e, em seguida,se unem as lâminas planas para formar o Arco vertebral. Ele se estende para trás a partir do corpo da vértebra;juntos o corpo vertebral e o arco vertebral circunda a médula espinal, formando o foramen vertebral. Processos Processos têm origem no arco vertebral.No local onde a lâmina e o pedículo se unem ,um processo transverso se estende lateralmente a cada lado . Um único processo espinhoso se projeta para trás a partir da junção da ação do muscular . Os quatro processos restante formam articulações com as outras vértebras superiores ou inferiores Tórax A parte esquelética do tórax ,a caixa torácica,é o envoltório ósseo formado pelo esterno , pelas 7 costelas e pelas cartilagens costais e pelos corpo das vértebras torácicas . As cartilagens costais fixam a costelas ao esterno . A Caixa torácica e mais estreita na extremidade superior , mais larga na extremidade inferior . Vértebras Cervicais Os corpo das vértebras cervicais são menores que os dá outras vértebras , exceto aquelas que formam o cóccix . Seus arcos vertebrais ,no entanto são maiores . Toda as vértebras cervicais apresentam três forame ;um Forame vertebral e dois forames transversos cervicais . Os forames vertebrais das vértebras cervicais são os mais largos da coluna espinal Cada processo transverso cervical contém um Forame transversário .Através dele passam a artéria vertebral e sua veia . Os processos espinhosos são muitas vezes Bífidos - ele se ramifica em duas projeções pequenas nas extremidades . Atlas O atlas (C1) consiste em dois arcos (anterior e posterior) e contém duas massas laterais. As massas articulam com os côndilos occipitais do crânio, sustentando o seu peso. Figura 9Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 Figura 8Fonte: NETTER,Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 8 Axis Apresenta um corpo vertebral do atlas .Um processo chamado de dente ou processo odontóide se projeta superiormente pela porção anterior do forame vertebral do atlas Vértebra Proeminente É a sétima vértebra cervical é um pouco diferente e não bífido que pode ser percebido e palpado na base do pescoço . Vértebras Torácicas São consideravelmente maiores e mais fortes que as vértebras cervicais . ● FóveasCostais ● FacetasArticulares ● FaceArticularsuperior ● Corpo davértebra ● ProcessoEspinhoso Vértebras Lombares As vértebras lombares LI a L Vsão os maiores e mais resistente ossos não fundidos da coluna vertebral ,por que a quantidade de peso corporal sustentada pelas vértebras aumenta em direção a extremidade inferior da coluna vertebral . ● CorpoVertebral ● ArcoVertebral ● Processoespinhoso Figura 10NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 9 ● Pedículos ealanina ● ForameVertebral ● Processos /Facetas articulares superiores einferiores ● ProcessosTransversos Sacro O sacro é um osso triangular formado pela união de cinco vértebras sacrais . Face Anterior ( Ilíaca ) É côncava e apresenta quatro cristas transversais, que correspondem aos discos intervertebrais. Possui quatro forames sacrais anteriores. Face Posterior ( Dorsal ) ● Crista Sacral Mediana ● Crista SacralLateral ● Crista Sacral Intermédia ● Forames SacraisPosteriores ● HiatoSacral ● CornosSacrais ● Base ● Promontório Figura 11NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 10 ● AsasSacrais ● Processos Articulares Superiores Direito e CanalSacral ● Ápice ● Articula-se com o cóccix. Discos intervertebral Os discos são estruturas cartilaginosas de pouca vascularização (circulação sanguínea). Eles variam de tamanho, de espessura e de formato; ou seja, suas características variam de acordo com o segmento vertebral. É a estrutura mais afetada da coluna vertebral e a que tem provocado grandes prejuízos para o homem moderno. Os 23 discos estão localizados entre as vértebras. Eles se conectam com as vértebras por meio das placas terminais . Elas tem uma papel fundamental com o envelhecimento e o desgate dos discos e vértebras . Esqueleto Do Tórax Esterno - É um osso plano e estreito ,localizado no centro da parede torácica anterior ,medindo cerca de 15 cm de comprimento .O esterno consiste em 3 pares . ● Manúbrio ● Corpo ● Processoxifóide Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 11 Costelas Doze pares de costela ,numeradas de I a XII , de cima para baixo ,fornecem suporte para as paredes laterais da cavidade torácica . As costelas aumentam de comprimento da primeira a décima segunda costela .Cada costela se articula posteriormente com sua vértebra torácica correspondente . O primeiro até o sétimo esterno pares de costelas se fixam anteriormente ao esterno por uma faixa de cartilagem hialina chamada de Cartilagem costal .As cartilagem costais contribuem para a elasticidade da caixa torácicas e evitam que o impacto no tórax fratura do esterno e as costelas . As costelas que apresentam cartilagens costais e se prendem diretamente ao esterno são chamados de costelas verdadeiras . As articulações formadas entre as costelas são chamadas de Articulações esternocostais .Os cincos pares de restante de costelas são chamadas de costelas falsas . Costelas Típicas A costela típica consiste de uma cabeça, colo e corpo. Figura 13Figura 7NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 12 MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL MÚSCULO TRAPÉZIO ORIGEM - Linha nucal superior , na protuberância occipital,processo espinhoso C7 a T12. INSERÇÃO – Terço lateral da clavicula ,acrômio e espinha da escápula . AÇÃO - Fixo na coluna - Faz elevação do ombro ,adução das escápulas rotação superior das escápulas e depressão do ombro . Fixo na escápula - contração unilateral: inclinação homolateral e contração bilateral - extensão da cabeça. MÚSCULO GRANDE DORSAL ORIGEM - Se da origem no processos espinhoso da 6 última vértebrastorácicas, crista ilíaca e fásciatoracolombar. INSEÇÃO – Crista do tubécurlo menor do uméro INERVAÇÃO – Nervo torodorsal AÇÃO - Faz rotação interna,adução e retroversão do úmero,elevação e anteriorização do tronco e auxilia também na respiração. Figura 14Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Figura 15Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 13 MÚSCULO LEVANTADOR DA ESCÁPULA É um músculo cilindrico alargado que se situa na região lateral e posterior do pescoço , estando recoberto pelo musculo trapézio . ORIGEM – Tubérculos posteriros dos processos transversos das quatro primeiras vértebras cervicais. INSERÇÃO - Ângulo superior da escapula INVERVAÇÃO -Nervo dorsal da escapula AÇÃO –Faz a elevação da escapula ,e inclina a coluna cervical laterzlmente quando a escapula está fixada. MÚSCULO ROMBÓIDE MAIOR É um músculo cilíndrico alongado que se situa na região lateral e posterior do pescoço, estando recoberto pelo m. trapézio. Figura 16Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Figura 17Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 14 ORIGEM -Processos espinhosos de T2 a T5. INSERÇÃO- Borda medial da escapula . INERVAÇÃO – Nervo dorsal da escápula. AÇÃO - Sua principal função é fazer a retração escapular juntamente com o trapézio fibras médias assim como a rotação medial da escápula. MÚSCULO ROMBÓIDE MENOR O rombóide menor tem ligamento da nuca e no processo esinhosos de C7 e T1 . ORIGEM – Processos espinhosos da C7 a T1 INSERÇÃO – Borda medial da escapula INERVAÇÃO – Nervo dorsal da escápula AÇÃO - Aduz estabiliza e roda a escápula ,abaixando seu ângulo lateral . MÚSCULO SERRÁTIL PÓSTERO-INFERIOR Figura 18Figura 3JOHNSTON, Cìntia; PAGLIOLI, EDUARDO B.; PAGLIOLI, ELISEU B. Escore funcional e de dor após cirurgia de hérnia de disco lombar e fisioterapia precoce. Sci Med, v. 16, n. 4, p. 151-6, 2006. Figura 19Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 15 ORIGEM - Se localiza na região da costela (Da primeira a nona ) INSERÇÃO – Borda medial da escápula . INERVAÇÃO – Nervo torácico longo AÇÃO - Abaixa as costelas na inspiração e estender na contração bilateral e rodar na contração unilateral a coluna. MÚSCULO SERRATIL PÓSTERO SUPERIOR Ele se origina da fáscia toracolombar, bem como dos processos espinhosos das vértebras torácicas inferiores e lombares superiores. Dali ele cursa cranial elateralmente até a nona a décima segunda costelas. O latíssimo do dorso (grande dorsal) enconta-se sobre esse músculo. Figura 20Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. ORIGEM -Apófises espinhosas das vertebras C6 a T12 INSERÇÃO – Segunda a quinta costela INERVAÇÃO - Nervo intercostais AÇÃO - Elevação das primeiras costelas , faz ação inspiratória . MÚSCULO ESPLÊNIO DA CABEÇA Figura 21Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana.5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 16 ORIGEM – Processos espinhosos das vértebras C7 – T3 , ligamanrto nucal . INSERÇÃO – Parte superior e lateral da linha nucal do osso occipital ,processo mastoide do osso temporal . INERVAÇÃO – Ramos laterias dos ramos posteriores dos nervos espinhais C2-C3 AÇÃO - Contração bilateral : Estende a cabeça eo pescoço . Contração unilateral: Flexão lateral e rotação da cabeça. MÚSCULO ERETORES DA COLUNA O grupo eretores da coluna é constituída por três músculos que estão localizados simetricamente em cada lado da coluna verticalmente, de baixo pra cima. MUSCULO ESPINHOSO - Está localizado ao lado da coluna vertebral ,na linha mdial do corpo MUSCULO LONGO – É encontrado no meio ,entre o musculo espinhoso e o iliocostal . MUSCULO ILIOCOSTAL – Ele fica localizado na linha lateral do corpo . AÇÃO - Sua ação é bilateral é estender o pescoço e a coluna ,sendo essencial para manter uma posição totalmente correto ou ereta. MÚSCULO ROTADORES Figura 22Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 17 INSERÇÃO – Estende-se do sacro até a C2 .Ligam o processo espinhoso da vértebra suprajacente INERVAÇÃO – Nervos espinhais AÇÃO - Faz a extensão e rotação contralateral . MÚSCULO MULTIFIDOS ORIGEM – O musculo multifidos é encontrado abaixo do semiespinhal e do eretor da espinha ,entre os processos espinhosos e transversos das vertebras. INSERÇÃO – Região lateral das extremidades dos processos espinhosos das vértebras . AÇÃO –Fazer rotação ,extensão e flexão lateral da coluna. MÚSCULO INTERTRANSVERSAIS Figura 24Figura 7NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Figura 25Figura 16Figura 7NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Figura 23Figura 12Figura 4NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 18 ORIGEM – Intertransversais lombares laterais : processos transversos e acessórios das vértebras L1-L4 INSERÇÃO – Intertransversais lombares laterais : Processos tranverosos da vertebra . Intertransversais lombares mediais : Processos mamilares das vertebras . INERVAÇÃO – Ramos dorsais das arterias lombares AÇÃO - Faz a inclinação homolateral da coluna vertebral . MÚSCULO LEVANTADOR DA COSTELA INSERÇÃO SUPERIOR – Processo transverso da 7° vértebra cervical á 11 ° torácica. INSERÇÃO INFERIOR – Face externa da 1° a 12 ° costela. INERVAÇÃO –Ramos primrios posteriores dos nervos C8- T11. ACÃO – Faz a elevação das costelas ,fazendo rotação da coluna vertebral . PATOLOGIAS OSTEÓFITO Figura 26Figura 7NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 19 INTRODUÇÃO É o crescimento excedente do osso saudável nas vértebras exercendo o papelimportante na proteção contra força compressivas que excedem a capacidade de resistência do osso . Além de proteção ,alterações mecânicas e degeneração são fatores comuns do processo de envelhecimento da coluna vertebral tendo consequência o osteófitos. Existe dois tipos de osteófitos marginais , um consiste na proteção para o espaço articular e outro no desenvolvimento das inserções capsulares das extremidades das articulações. CAUSAS Fatores genéticos , obesidade ,pois leva a sobrecarga das estruturas que compõem a coluna ,Sedentarismo pois o enfraquecimento da musculatura leva ao desequilíbrio da coluna aumentando ainda o risco de traumas ,Fraturas e até mesmo a Idade. SINTOMAS Na maioria das vezes o osteófitos não apresentam dor , mais em outra condiçoes ele pode limitar alguns movimentos , podendo chegar até perde a força muscular . TRATAMENTO CONSERVADOR Demanda que a pessoa crie novos hábitos de vida ,como a melhora da postura , aprática de atividades físicas podendo auxiliar no alívio das dores . O uso da medicação correta , Fisioterapia ou até mesmo a acupuntura . Figura 27Figura 7NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 20 TRATAMENTO CIRÚRGICO Normalmente , o tratamento cirúrgico é indicado para pacientes que apresentam problemas neurológicos graves ou sinais desalinhamento progressivo .Geralmente , a cirurgia para a correção de OSTEÓFITO requer enxertos ósseos e implantes . COMO PREVENIR Inserir alguns hábitos simples na rotina como , natação , hidroginástica ,mantém hábitos alimentares saudáveis , manter a boa postura ,praticar exercícios físicos regularmente . LOMBALGIA INTRODUÇÃO A lombalgia é classificada como dor localizada abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores . A lombalgia é a causa mais frequente a ida ao médico ,estima se que 80 % da população terá pelo menos um episódio de dor lombar na vida ,ela pode ser classificada entre 90 % a 80 % das lombalgias pode ser por situações banais ou até mesmo patologia mais graves . CLASSIFICAÇÃO A lombalgia pode ser classificada por biomecânicas não mecânicas e lombalgia Lombalgia Biomecânicas :São provocadas por anormalidade funcional ou anatômica sem evidência clínica de doenças neoplásica ou inflamatória . Lombalgia Não Mecânica : Provocada por doença neoplásica ou inflamatória até mesmo infecciosa . 21 Lombalgia Referida : Provocada por doenças visceral . TRATAMENTO MEDICAMENTOSO O tratamento medicamentoso das lombalgias ,após afastadas as causas específicas neoplasias ,fraturas ,doenças infecciosa e inflamatória deve ser centrado no controle sintomático da dor para propiciar a recuperação funcional ,o mais rapidamente possível , O uso do medicamento Acetaminofeno ele tem benefício de diminuir a dor intensa no local , o uso de Antiinflamatórios traz efeito de analgesia. TRATAMENTO CONSERVADOR Onde o paciente fica em Repouso ,mas não prolongado pois a inatividade tem também a sua deletéria sobre o aparelho locomotor . TRATAMENTO CIRÚRGICO Ele só deve ser feito em casos extremos . TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOS MOBILIZAÇÃO NEURAL- O recurso terapêutico manual é utilizado para diagnósticoe para tratamento para patologias que diminuem a mobilidade dosnervos. Mobilização neural deslizante e tencionasse para a redução da intensidade da dor por pacientes com sinais de mecano sensibilidade de tecido neural aumentada associadaa sintomas lombares e em membros inferiores onde essesprocesso inflamatório na raiz nervosa pode ocorrer fibrose tecidual causando aderências logo disfunções de mobilidade no nervo. Controle Postural - O controle postural pode ser adquirido com exercíciospraticados em diversas 5 áreas de saúde e bem estar como academias,RPG,Alongamentos. ESCOLIOSE 22 INTRODUÇÃO A Escoliose é um desvios posturais da coluna vertebral ,caracterizada por uma curvatura lateral no plano associado ou não á rotação dos corpos vertebrais nos planos axial e sagital.Seu desenvolvimento pode ocorrer desde a infância e se agrava na adolescência . CLASSIFICAÇÃO Escoliose Congênita - É um desvio da coluna no plano coronal produzida ao longo do crescimento em conquência de malformação congênita . A criança ela não nasce ,mas como uma malformação que faz com que a coluna cresça de forma anormal e deformidade va aumento ao longo do crescimento . Escoliose Idiopática -É um tipo de Escoliose , de causa Idiopática ,ou seja semcausa definida ,porém ela tem influência de fatores neurológicas , Genéticos , anomalias em fibras musculares. Escoliose Neuromuscular : Está presnete em crianças que apresentam desorde neurologica subjacente , em que existem anormalidadedo sistema neurologico central e periferico . 23 DIAGNOSTICO Geralmente pode ser diagnosticado após um exame físico da coluna vertebral,costelas ,quadril e ombros. TESTE DE ADAMS É um recurso muito utilizado e útil no diagnóstico da escoliose , podendo ser empregado facilmente na triagem de crianças e adolescentes O médico solicita que a crianças incline o tronco para frente com as mãos unidas , pés juntos e joelhos esticados . E analisar a diferença de altura no tórax ou quaisquer outras assimetria podendo significar apresençadeescoliose. . EXAME RAIO -X O raio-x é necessário e se soma ao diagnóstico clínico para que se cheguem a conclusão perfeita sobre o tipo de escoliose apresentada. TRATAMENTO O tratamento, normalmente, depende de alguns fatores, como causa, tamanho e localização da curva, idade do paciente e grau de evolução da deformidade. Na maior parte dos casos, a escoliose idiopática adolescente é leve e o tratamento pode ser dispensado. Mas a curvatura pode se agravar. Inicialmente, o paciente é submetido a uma minuciosa avaliação funcional, radiológica e estética, para que depois seja traçada uma linha de tratamento adequada. A Fisioterapia é bastanteindicada para o tratamento da escoliose, com a realização de 24 exercícios específicos que ajudam a evitar a progressão do desvio e a consequente necessidade de cirurgia corretiva. HÉRNIA DE DISCO A hérnia de disco é uma patologia causadas nos disco que compõe a coluna vertebral sendo caracterizada como uma desordem músculo esquelético que é responsável por manifestar algias , que ocorre em virtude a ruptura do anel fibroso e consequentemente deslocamento do núcleo pulposo ,comprimindo assim as terminações e raízes nervosas ,podendo até vir de forma assintomática .É uma patologia que vem trazendo muitos impactos de forma econômicas ,emocionais , tendo uma grande taxa do afastamento de suas atividades sociais e laborais. CLASSIFICAÇÃO HÉRNIA DE DISCO PROTRUSÃO -É o tipo mais comum , quando o núcleo do disco permanece intacto , mas já há perda de forma oval . HERNIA DE DISCO EXTRUIDA -A Hernia de disco extrusa provoca deformidades no disco , no qual fica tão fragmentando a ponto de ser expulso , se assemelhando a uma ‘gota “ Quando esse tipo de rompimento ocorre , um líquido. gelatinoso presente no interior do disco sai pela fissura na membrana e perde o contato com meio interno . HÉRNIA DE DISCO SEQUESTRADA - Trata-se do tipo mais grave de todaspois 25 danificatanto o disco que chega até ponto de parti-lo ao meio . Quando isso acontece , o líquido gelatinoso penetra no canal medular e pressiona a raiz nervosao que causa compressão continua ,causando inflamação e muita dor . CAUSA ● Má postura no diaadia ● Levantar ,puxar e carregar objetos excessivamentepesados, ● Ação de inclinar ,com ausência de atividades físicas, ● movimentos intensos em esportes com impacto oucargademasiada ● Trabalho em que o corpo recebe constantesvibrações SINTOMAS A maioria dos sintomas característicos nos locais específicos de compressão ou irritação nervosa , geralmente o paciente surgem com dor intensa com irradiação para o membro cuja a raiz nervosa que é afetada . TRATAMENTOS TRATAMENTO CONSERVADOR Geralmente se inicia com medicamentos anti-inflamatórios, relaxantes musculares , Fisioterapia. TRATAMENTOS CIRÚRGICO Tem como o principal alívio rápido dos sintomas resultantes da inflamação~ou da compressão As raízes nervosos afetados , a partir da remoção de parte ou da totalidade do disco herniado . 26 REFERENCIAS 1. BASSANI, E. et al. Avaliação da ativação neuromuscular em indivíduos com escoliose através da eletromiografia de superfície. Revista brasileira de fisioterapia, v. 12, n. 1, p. 13-19, 2008. 2. SAMPOL, Lucia Alves Vital; SAMPOL, Antonio Vital. A escoliose e suas formas de tratamento. 2000. 3. SANCHEZ, Hugo Machado et al. Avaliação postural de indivíduos portadores de deficiência visual através da biofotogrametria computadorizada. Fisioterapia em Movimento, v. 21, n. 2, 2017. 4. COSTA, Andreia; SOUZA, S. G.; OLIVEIRA, António. A escoliose em pediatria. Revista Saúde Infantil, v. 24, n. 1, p. 39-45,2002. 5. COSTA, Andreia; SOUZA, S. G.; OLIVEIRA, António. A escoliose em pediatria. Revista Saúde Infantil, v. 24, n. 1, p. 39-45,2002. 6. ALMEIDA, T. R. S. H. et al. Hérnia de disco lombar: riscos e prevenção. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança, v. 12, n. 2, 2014. 7. DE QUEIROZ, Jeffeson Hildo Medeiros; DE QUEIROZ CERDEIRA, Denilson; HOLANDA, Rose Lídice. Análise da eficácia do tratamento conservador da fisioterapia em pacientes com hérnia de disco lombar: uma revisão de literatura. Revista Expressão Católica Saúde, v. 4, n. 2, p. 16-25, 2019. 8. MARQUES, Amélia Pasqual. Hérnia de disco cervical tratada com reeducação postural global (RPG). Fisioterapia e Pesquisa, v. 1, n. 1, p. 34-37, 1994. 9. ZAVANELA, Plínio Marcos et al. Incidência de osteófitos na coluna vertebral. Revista de Medicina, v. 87, n. 2, p. 148-153, 2008. 10. CAMPOS, Marcelo Ferraz de et al. Epidemiologia do traumatismo da coluna vertebral. 27 Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 35, n. 2, p. 88-93, 2008. 11. LIZIER, Daniele Tatiane; PEREZ, Marcelo Vaz; SAKATA, Rioko Kimiko. Exercícios para tratamento de lombalgia inespecífica. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 62, n. 6, p. 842- 846, 2012. 12. TOSCANO, José Jean de Oliveira; EGYPTO, Evandro Pinheiro do. A influência do sedentarismo na prevalência de lombalgia. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 7, n. 4, p. 132-137, 2001. 13. JOHNSTON, Cìntia; PAGLIOLI, EDUARDO B.; PAGLIOLI, ELISEU B. Escore funcional e de dor após cirurgia de hérnia de disco lombar e fisioterapia precoce. Sci Med, v. 16, n. 4, p. 151-6, 2006.
Compartilhar