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1 FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 2 GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL Rodrigo Sobral Rollemberg SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL – SES/DF E PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE – FEPECS João Batista de Souza DIRETOR–EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE – FEPECS Armando Raggio DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS Maria Dilma Alves Teodoro COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA Paulo Roberto Silva Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 3 Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO Módulo 303 Manual do Estudante Grupo de Revisão Prof. Dr. Procópio Miguel dos Santos Prof. Dr. Jefferson Augusto Piemonte Pinheiro Profª. Drª. Regina Cândido Ribeiro dos Santos Consultores do Módulo Henrique Marconi S. Pinhati Viviane Cristina U. Peterle Brasília - DF FEPECS/ ESCS 2015 ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 4 Copyright© 2015 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Medicina – 3ª série Módulo 303: Febre, inflamação e infecção Período: 20 de abril a 05 de junho de 2015 A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS / ESCS. Impresso no Brasil Tiragem: 16 exemplares Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/UAG/FEPECS Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva Coordenador da 1ª Série: André Luiz Afonso de Almeida Coordenador da 2ª Série: Getúlio Bernardo Norato Filho Coordenador da 3ª Série: Francisco Diogo Rios Mendes Coordenador da 4ª Série: Márcia Cardoso Rodrigues Coordenadora do Internato: Marta David Rocha de Moura Grupo de Planejamento: Coordenador: Procópio Miguel dos Santos Vice-coordenador: Regina Cândido Ribeiro dos Santos Revisão: Procópio Miguel dos Santos Jefferson Augusto Piemonte Pinheiro Regina Cândido Ribeiro dos Santos Consultor do Módulo Henrique Marconi S.Pinhati Tutores: Allan Eurípedes R. Napoli Ernane Pires Maciel Evandro César Vidal Ostene Francisco Diogo Rios Mendes Henrique Marconi S.Pinhati Jefferson Augusto Piemonte Pinheiro José Carlos Quinaglia e Silva José Ricardo Fontes Laranjeira Liu Campello Porto Luis Carlos Vieira Matos Natali Maria Alves Procópio Miguel dos Santos Regina Cândido Ribeiro dos Santos Viviane Cristina U. Peterle Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) NAU/BCE/FEPECS SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília – DF - CEP: 70707-700 - Tel/Fax: 55 61 3326-0433 Endereço eletrônico: http://www.escs.edu.gov - E-mail: escs@saude.df.gov.br Febre, inflamação e infecção : módulo 303 : manual do estudante / Grupo de revisão Procópio Miguel dos Santos, Jefferson Augusto Piemonte Pinheiro, Regina Cândido Ribeiro Santos. – Brasília : Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2015. 31 p. (Curso de Medicina, módulo 303, 2015). 3ª Série do Curso de Medicina 1. Termorregulação. 2. Febre. 3. Inflamação aguda. 4. Inflamação crônica. 5. Microbiologia. 6. Infecção. 7. Infestação. I. Santos, Procópio Miguel dos. II. Pinheiro, Jefferson Augusto Piemonte. III. Santos, Regina Cândido Ribeiro. VI. Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS. CDU - 616.921 Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p. 7 2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 9 3 OBJETIVOS, p. 10 3.1 Objetivo geral, p. 10 3.2 Objetivos específicos, p. 10 4 SEMANA PADRÃO, p. 11 5 PALESTRAS, p. 11 6 PROGRAMAÇÃO GERAL, p. 12 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES, p. 13 8 CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES, p. 15 9 PROBLEMAS, p. 16 9.1 Problema 01, p. 16 9.2 Problema 02, p. 17 9.3 Problema 03, p. 18 9.4 Problema 04, p. 19 9.5 Problema 05, p. 20 9.6 Problema 06, p. 21 9.7 Problema 07, p. 22 9.8 Problema 08, p. 23 9.9 Problema 09, p. 24 9.10 Problema 10, p. 25 10 EXAMES COMPLEMENTARES, p. 28 10.1 Valores de referência, p. 28 REFERÊNCIAS, p. 29 ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 6 AGRADECIMENTOS Aos docentes da terceira série do Curso Médico da ESCS, palestrantes e convidados pela ajuda proporcionada na elaboração e realização do módulo. Agradecimento especial ao Dr. Henrique Marconi S. Pinhati pela revisão dos problemas de infecção e a Dra. Viviane Cristina U. Peterle pela revisão do problema de inflamação. Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 7 1 INTRODUÇÃO Médico Canadense (1849-1919) – Willim Osler Fonte: A anamnese, Willian Osler E assim, com entusiasmo pela oportunidade de colaborar com a formação dos “novos homens”, damos início ao módulo 303 “Febre, Inflamação e Infecção” O módulo aborda temas relacionados à infecção, antibióticoterapia, como também antivirais e antifungicos. É constituído por sessões de tutoria e palestras, onde o aprendizado baseado em problemas (ABP) será aplicado na prática clínica. Com isso, pretendemos alcançar os objetivos educacionais descritos na árvore temática e, de modo especial, valorizar o raciocínio clínico. No módulo, trabalharemos com problemas simulados e, além disso, daremos início aos métodos diagnósticos e à abordagem terapêutica de importantes entidades clínicas de Febre, Inflamação e Infecção. A evolução dos conhecimentos e os progressos da vida moderna permitiram o desenvolvimento de uma série de exames complementares que muito auxiliam a prática clínica, tanto no esclarecimento diagnóstico, como na definição da conduta terapêutica. Assim, para melhor avaliação do paciente é importante que o médico conheça os exames disponíveis, saiba quando solicitá-los e como interpretá-los. Com o objetivo de auxiliar o estudante e facilitar a abertura dos problemas, incluímos no módulo a interpretação dos resultados dos exames subsidiários aqui utilizados, mas enfatizamos que na biblioteca encontram-se disponíveis livros que muito contribuirão para sua formação. Lembrem-se que o modelo pedagógico funciona em “espiral” e que a busca de informações é fundamental para o seu crescimento. Quanto à abordagem terapêutica, nosso objetivo no Curso de Medicina é propiciar aos estudantes da terceira série os primeiros contatos com a terapêutica de doenças específicas causados pelos vários microorganismos nas várias infecções mais prevalentes na população. As atividades foram programadas de forma a se complementarem. Os temas abordados nas sessões de tutoria, nas palestras “aplicando o ABP na prática clínica” relacionam-se entre si, nas diferentes semanas do módulo. Este módulo não tem a pretensão de esgotar o conhecimento dos tópicos já mencionados, mas sim de propiciar a aprendizagem da melhor forma possível de algumas “verdades de hoje” para que posteriormente possam descobrir as “novas verdades do amanhã!”. Bem-vindos ao módulo! ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 8 "Mais do que máquinas precisamos de humanidade, mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura". Charles Chaplin. A humanidade tem apenas três grandes inimigos: a febre, a fome e a guerra. Sir William Osler Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 9 2 ÁRVORE TEMÁTICA Febre AntipirexiaAspectos Psicossociais Termoregulação Fisiopatologia Patogenia Histopalogia Diagnóstico Laboratorial Colagenoses Neoplasias Fisiopatologia Diagnóstico Clínico laboratorial Princípios terapêuticos Tratamento Aspectos Psicossociais Morfologia Classificação Mecanismos de agressão Métodos de Investigação Diagnóstica Medidas preventivas Terapêutica Antimicrobiana Inflamação Aguda ou crônica Infecção Bactérias Vírus Fungos Protozoários ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 10 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Compreender a fisiopatologia dos processos inflamatórios e febris, de natureza infecciosa e não-infecciosa, e as suas inter- relações, identificando e caracterizando suas causas, manifestações clínicas, recursos complementares de diagnóstico e principais medidas terapêuticas e preventivas. 3.2 Objetivos específicos a) Descrever a anátomo-fisiologia do sistema regulador da temperatura corporal e do sistema retículo-endotelial, a fim de compreender a resposta adaptativa febril e a patogenia da inflamação aguda e crônica. b) Conceituar, febre e compreender a fisiopatologia e importância clínica dos principais processos febris. c) Identificar e interpretar as interfaces entre febre, inflamação e infecção. d) Identificar as principais doenças cujas manifestações clínicas cursam com febre e inflamação, caracterizando os elementos clínicos de relevância para a elaboração e sistematização dos diagnósticos etiológicos diferenciais, nos diferentes ciclos de vida. e) Explicar como fatores físicos, socioculturais e biológicos podem condicionar o aparecimento e distribuição dessas doenças. f) Analisar as repercussões imunológicas e hematológicas dos processos inflamatórios, infecciosos e não- infecciosos, visando à correta utilização e interpretação dos dados sorológicos e do hemograma no processo de investigação das doenças febris. g) Caracterizar os principais agentes microbianos de importância clínica, descrevendo os mecanismos de virulência dos mesmos, bem como os mecanismos de resistência do organismo às infecções. h) Identificar os principais grupos de agentes antimicrobianos (antibacterianos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários) e descrever os fundamentos farmacocinéticos e farmacodinâmicos que orientam sua utilização na prática clínica, tanto em nível profilático como terapêutico. i) Descrever o roteiro de investigação das doenças febris: anamnese, aspectos epidemiológicos, exame físico e exames complementares. j) Explicar os mecanismos de prevenção e controle das doenças infecciosas e parasitárias em nível comunitário e no ambiente hospitalar. Aspectos psicossociais Terapêutica antimicrobiana Medidas preventivas Métodos de investigação Diagnóstica Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 11 4 SEMANA PADRÃO MANHÃ Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 08 - 10 IESC Tutorial Protegido para estudo Habilidades e Atitudes Tutorial 10 - 12 IESC Tutorial Protegido para estudo Habilidades e Atitudes Tutorial TARDE Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 14 - 16 Protegido para Estudo Palestra Protegido para estudo Protegido para estudo Protegido para estudo 16 - 18 Protegido para Estudo Habilidade Atitudes Protegido para estudo Protegido para estudo Protegido para estudo 5 PALESTRAS ABERTURA DO MÓDULO DATA: 24/04/2014 Dia: Sexta-feira Horário: 08 h – 09 h Local: Auditório da FEPECS HORÁRIO DAS PALESTRAS SEMANAIS Dias: Terça-feira Horário: 14 h – 16 h Local: Auditório da ESCS DATA TEMA PALESTRANTE 28/04/15 Inflamação: Diagnóstico clínico, histopatológico, sorológico e molecular Prof. Dr. Gustavo P. Costa - Reumatologia – HBDF 05/05/15 Principais agentes antimicrobianos utilizados na prática clínica – bases farmacológicas e principais indicações – Parte I Prof. Dr. Bruno Vaz - ESCS 12/05/15 Principais agentes antimicrobianos utilizados na prática clínica – bases farmacológicas e principais indicações – Parte II Prof. Dr. Bruno Vaz - ESCS 19/05/15 Ações de controle da tuberculose Prof. Dr. Allan Eurípedes R. Napoli - ESCS 19/05/15 Infecção Hospitalar Prof. Dr. Jefferson A. Piemonte Pinheiro 26/05/15 Principais infecções virais e fúngicas e seu manejo na prática clínica diária Prof. Dr. Henrique Marconi S.Pinhati - ESCS ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 12 6 PROGRAMAÇÃO GERAL PROGRAMAÇÃO DO MÓDULO 303 – FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO 1ª SEMANA MANHÃ TARDE SEG 20/04 IESC PROTEGIDO PARA ESTUDO TER 21/04 FERIADO FERIADO QUA 22/04 PROTEGIDO PARA ESTUDO PROTEGIDO PARA ESTUDO QUI 23/04 HABILIDADES – ATITUDES PROTEGIDO PARA ESTUDO SEX 24/04 ABERTURA PROBLEMA 1 PALESTRA 1 2ª SEMANA SEG 27/04 IESC PROTEGIDO PARA ESTUDO TER 28/04 FECHA P1 – ABERTURA P2 PALESTRA 2 QUA 29/04 PROTEGIDO PARA ESTUDO PROTEGIDO PARA ESTUDO QUI 30/04 HABILIDADES – ATITUDES PROTEGIDO PARA ESTUDO SEX 01/05 FERIADO FERIADO 3ª SEMANA SEG 04/05 IESC PROTEGIDO PARA ESTUDO TER 05/05 FECHA P2 – ABERTURA P3 PALESTRA 3 QUA 06/05 PROTEGIDO PARA ESTUDO PROTEGIDO PARA ESTUDO QUI 07/05 HABILIDADES – ATITUDES PROTEGIDO PARA ESTUDO SEX 08/05 FECHA P3 – ABERTURA P4 PROTEGIDO PARA ESTUDO 4ª SEMANA SEG 11/05 IESC PROTEGIDO PARA ESTUDO TER 12/05 FECHA P4 – ABERTURA P5 PALESTRA 4 QUA 13/05 PROTEGIDO PARA ESTUDO PROTEGIDO PARA ESTUDO QUI 14/05 HABILIDADES – ATITUDES PROTEGIDO PARA ESTUDO SEX 15/05 FECHA P5 – ABERTURA P6 PROTEGIDO PARA ESTUDO 5ª SEMANA SEG 18/05 IESC PROTEGIDO PARA ESTUDO TER 19/05 FECHA P6 – ABERTURA P7 PALESTRA 5 QUA 20/05 PROTEGIDO PARA ESTUDO PROTEGIDO PARA ESTUDO QUI 21/05 HABILIDADES – ATITUDES PROTEGIDO PARA ESTUDO SEX 22/05 FECHA P7 – ABERTURA P8 PROTEGIDO PARA ESTUDO 6° SEMANA MANHÃ TARDE SEG 25/05 IESC PROTEGIDO PARA ESTUDO TER 26/05 FECHA P8 – ABERTURA P9 PALESTRA 6 QUA 27/05 PROTEGIDO PARA ESTUDO PROTEGIDO PARA ESTUDO QUI 28/05 HABILIDADES – ATITUDES PROTEGIDO PARA ESTUDO SEX 29/05 FECHA P9 – ABERTURA P10 PROTEGIDO PARA ESTUDO 7° SEMANA SEG 01/06 IESC PROTEGIDO PARA ESTUDO TER 02/06 FECHA P10 - EAC PALESTRA 7 QUA 03/06 PROTEGIDO PARA ESTUDO PROTEGIDO PARA ESTUDO QUI 04/06 HABILIDADES – ATITUDES PROTEGIDO PARA ESTUDO SEX 05/06 FERIADO Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 13 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES SEMANA 1 DATA HORA TURMA PROGRAMAÇÃO LOCAL SEG 20/04 08 - 12 Todos IESC UBS 14 -18 Todos Horário protegido para estudo TER 21/04 08 - 12 Todos Feriado 14 - 16 Todos Feriado 16 - 18 Todos Feriado QUA 22/04 8 - 12 Todos Horário protegido para estudo QUI 23/04 8 - 18 Todos Habilidades e Atitudes HBDF/HRAN/ HMIB 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo SEX 24/04 8 - 12 Todos Abertura Problema 1 / Abertura Tutorial Salas ESCS 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo SEMANA 2 DATA HORA TURMA PROGRAMAÇÃO LOCAL SEG 27/04 08 - 12 Todos IESC UBS 14 -18 Todos Horário protegido para estudo TER 28/04 08 - 12 Todos Fechamento Problema 1 / Abertura Tutorial Problema 2 Salas ESCS 14 - 16 Todos Palestra 1 / Palestra 2 Auditório ESCS 16 - 18 Todos Habilidades e Atitudes ESCS QUA 29/04 8 - 12 Todos Horário protegido para estudo QUI 30/04 8 - 18 Todos Habilidades e Atitudes HBDF/HRAN/ HMIB 14 – 18 Turma B Horário protegido para estudo SEX 01/05 8 - 12 Todos Feriado 14 - 18 Todos Feriado SEMANA 3 DATA HORA TURMA PROGRAMAÇÃO LOCAL SEG 04/05 08 - 12 Todos IESC UBS 14 -18 Todos Horário protegido para estudo TER 05/05 08- 12 Todos Fechamento Problema 2 / Abertura Tutorial Problema 3 Salas ESCS 14 - 16 Todos Palestra 3 Auditório ESCS 16 - 18 Todos Habilidades e Atitudes ESCS QUA 06/05 8 - 12 Todos Horário protegido para estudo QUI 07/05 8 - 18 Todos Habilidades e Atitudes HBDF/HRAN/ HMIB 14 – 18 Todos Horário protegido para estudo SEX 08/05 8 - 12 Todos Fechamento Problema 3 / Abertura Tutorial Problema 4 Salas ESCS 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 14 SEMANA 4 DATA HORA TURMA PROGRAMAÇÃO LOCAL SEG 11/05 08 - 12 Todos IESC UBS 14 -18 Todos Horário protegido para estudo TER 12/05 08 - 12 Todos Fechamento Problema 4 / Abertura Tutorial Problema 5 Salas ESCS 14 - 16 Todos Palestra 4 Auditório ESCS 16 - 18 Todos Habilidades e Atitudes ESCS QUA 13/05 8 - 12 Todos Horário protegido para estudo QUI 14/05 8 - 18 Todos Habilidades e Atitudes HBDF/HRAN/ HMIB 14 – 18 Todos Horário protegido para estudo SEX 15/05 8 - 12 Todos Fechamento Problema 5 / Abertura Tutorial Problema 6 Salas ESCS 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo SEMANA 6 DATA HORA TURMA PROGRAMAÇÃO LOCAL SEG 25/05 08 - 12 Todos IESC ESCS 14 -18 Todos Horário protegido para estudo TER 26/05 08 – 12 Todos Fechamento Problema 8 / Abertura Tutorial Problema 9 Salas ESCS 14 - 16 Todos Palestra 6 Auditório ESCS 16-18 Todos Habilidades e Atitude ESCS QUA 27/05 08 - 12 Todos Horário protegido para estudo 14 – 18 Todos Horário protegido para estudo QUI 28/05 08 - 12 Todos Habilidades e Atitudes 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo SEX 29/05 08 - 12 Todos Fechamento Problema 9 / Abertura Tutorial Problema 10 Salas ESCS 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo SEMANA 5 DATA HORA TURMA PROGRAMAÇÃO LOCAL SEG 18/05 08 - 12 Todos IESC ESCS 14 -18 Todos Horário protegido para estudo TER 19/05 08 – 12 Todos Fechamento Problema 6 / Abertura Tutorial Problema 7 Salas ESCS 14 - 16 Todos Palestra 5 Auditório ESCS 16-18 Todos Habilidades e Atitudes ESCS QUA 20/05 08- 12 Todos Horário protegido para estudo 14 – 18 Todos Horário protegido para estudo QUI 21/05 08 - 12 Todos Habilidades e Atitudes HBDF/HRAN/ HMIB 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo SEX 22/05 08 - 12 Todos Fechamento Problema 7 / Abertura Tutorial Problema 8 Salas ESCS 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 15 8 CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES DATA HORÁRIO AVALIAÇÃO MÓDULO 303 LOCAL 02/06/2015 (Terça-feira) 08 – 12h EAC Auditório da FEPECS 25/06/2015 (Quinta-Feira) Ou 02/07/2015 (Quinta-Feira) 14 – 18h R1 Auditório da FEPECS SEMANA 7 DATA HORA TURMA PROGRAMAÇÃO LOCAL SEG 01/06 08 - 12 Todos IESC ESCS 14 -18 Todos Horário protegido para estudo TER 02/06 08 – 12 Todos Fechamento Problema 10 Salas ESCS 14 - 18 Todos 1º EAC Auditório ESCS 16 - 18 Todos Habilidades e Atitudes ESCS QUA 03/06 8 - 12 Todos Horário protegido para estudo 14 – 18 Todos Horário protegido para estudo QUI 04/06 08 - 12 Todos Habilidades e Atitudes HBDF/HRAN/ HMIB 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo SEX 05/06 08 - 12 Todos FERIADO Auditório FEPECS 14 - 18 Todos Horário protegido para estudo ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 16 CURVA TÉRMICA 35,5 36 36,5 37 37,5 38 1 2 3 4 dias de internação te m pe ra tu ra 9 PROBLEMAS 9.1 Problema 01 Sophia, 4 anos, foi admitida no pronto socorro do Hospital Regional da Asa Norte com queixa de dor, calor e vermelhidão em membro inferior esquerdo de 2 dias de evolução. Ao exame físico, constatou-se a presença de extensa área de eritema com necrose extensa, em bota, de limites imprecisos em perna esquerda. O Residente de plantão, após discussão com o Preceptor, internou a paciente e iniciou tratamento com antibiótico inibidor de síntese da parede celular bacteriana, tendo orientado também para a realização de curva térmica e uso de antitérmico, se necessário. Paciente, entretanto, evoluiu com aparecimento de bolhas no local da lesão e aumento da temperatura corporal, tal como curva térmica, de 6 em 6 horas, apresentada abaixo. O Residente decidiu colher hemocultura. Na bacterioscopia do frasco de hemocultura foram detectados cocos Gram positivos em cachos, o que juntamente com a piora da paciente, orientou a suspensão do tratamento em curso e introdução de antibiótico resistente à ação das β-lactamases. No setor de Bacteriologia, aguardava-se o teste da coagulase e meticilina para finalização do processo de identificação do agente causador do quadro descrito. Os resultados dos leucogramas realizados na admissão e durante a internação estão dispostos abaixo: Leucograma Dia de intern. Leucócitos. total/mm 3 Basófilo Eosin Mielo. Meta Bastão Neutro Linfoc. Mono. 1º 14000 140 280 0 0 700 10500 2100 280 100% 1% 2% 0 0 5% 75% 15% 2% 4º 17000 170 170 0 0 1190 12920 2210 340 100% 1% 1% 0 0 7% 76% 13% 2% Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 17 9.2 Problema 02 Giovana, 10 anos, residente e procedente de Samambaia, vinha assintomática até há 1 mês, quando iniciou, de forma insidiosa, quadro de febre vespertina, com calafrios e sudorese, de freqüência irregular, associado à dispnéia aos esforços e palpitações. Procurou assistência médica no HRT, onde foi internada para investigação. Dados registrados no prontuário da paciente, mostravam que aos 7 anos de idade, havia sido internada com queixa de febre diária, associada à oligoartrite migratória de articulações de MMII. Desde então, estava fazendo profilaxia secundária com penicilina benzatína a cada 21 dias, mantendo acompanhamento ambulatorial irregular. Durante a infância, Giovana havia residido em barraco de 03 cômodos, junto com os pais e 6 irmãos, tendo apresentado diversos episódios de amigdalites. No momento, entretanto, Giovana negava, qualquer sintoma em orofaringe, referindo apenas a realização de um procedimento dentário há cerca de 35 dias. Ao exame clínico, mostrava-se levemente dispnéica, febril (Tax=39,1ºC), apresentando, à ausculta cardíaca, taquicardia com sopro sistólico e diastólico em foco mitral. Em exames complementares realizados após a internação foi observado: leucocitose discreta, com contagem diferencial normal e VHS=40mm/1ª hora. Foi detectada também cardiomegalia global, já observada em exames radiológicos anteriores. Foram colhidas 03 amostras de sangue para hemocultura em meio de ágar-sangue, tendo sido observado crescimento de cocos Gram positivos em cadeias, alfa-hemolítico, catalase negativos em 2 delas. À ecocardiografia transtorácica, além da dupla lesão mitral, foram observadas verrucosidades em base de folheto valvar posterior. O esquema de profilaxia secundária em curso foi suspenso, sendo introduzido antibioticoterapia combinada, dando-se preferência para antimicrobianos com atividade bactericida. O antibiograma realizado possibilitou a escolha de antibióticos com valores das concentrações inibitória mínima e bactericida mínima mais adequados para o caso. ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 18 9.3 Problema 03 Frederico, 10 meses, morador da Estrutural, foi admitido no setor de emergência do HRAS, às 21 horas, apresentado crise convulsiva caracterizada por movimentos tônicos-clônicos de membros superiores e inferiores, desvio dos bulbos oculares para cima, sialorréia e liberação de esfíncter vesical, há cerca de15 minutos. Apresentou crise semelhante, há 02 horas, de curta duração. Ao exame físico evidenciou-se cianose peri-oral e Tax=39.6 °C, sem outras alterações. Foi medicado com anticonvulsivante endovenoso até se obter a regressão da convulsão, anti- térmico endovenoso, compressas frias, oxigênio sob cateter nasal e manteve-se o acesso venoso. A mãe referiu que a criança tinha febre há 24 horas, irritabilidade e vômitos (4 vezes) há 12 horas. Após analisar os resultados dos exames de urgência, o médico esclareceu a mãe sobre as possibilidades diagnósticas e iniciou tratamento com antibióticos do grupo das cefalosporinas. A mãe, angustiada, indagou se a demora para chegar ao serviço de emergência poderia ter influenciado na gravidade do estado de saúde de seu filho. Relatou que a Estrutural dispõe apenas de um posto de saúde, que funciona só no horário comercial e que o sistema de transporte no período noturno é precário. Questionou ainda quanto aos cuidados com seu outro filho de 4 anos. Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 19 9.4 Problema 04 Allan, 14 anos, portador de leucemia linfóide aguda (LLA) em vigência de quimioterapia ambulatorial. Duas semanas após o início do tratamento, notou o aparecimento de febre, tosse com expectoração amarelada, dispnéia e inapetência. Ao exame físico, além das lesões orais, foram constatadas crepitações em bases pulmonares e temperatura axilar de 39,5ºC. O hemograma, nesta ocasião, mostrava leucometria total de 1.200 leucócitos, com 450 neutrófilos/mm 3 . Suspendeu-se a quimioterapia e Allan foi internado na enfermaria, em isolamento de contato, para realização de antibioticoterapia endovenosa com cefalosporina de quarta geração. No quarto dia de internação, apresentava melhora clínica evidente. Evoluía sem febre, com melhora da tosse, do escarro e da ausculta pulmonar. No oitavo dia de antibioticoterapia, entretanto, embora medidas para controle de infecção hospitalar estivessem sendo seguidas adequadamente, Allan voltou apresentar febre (Tax=40ºC), com calafrios, sudorese e queda do estado geral. Foram solicitados exames para isolamento do possível agente causal e iniciado novo esquema antibiótico de forma empírica com carbapenemas. O resultado da cultura do material da ponta do cateter venoso e das hemoculturas obtidos três dias após, revelou a presença de bacilos Gram negativos, não fermentadores da glicose. Depois do resultado foi adicionado amicacina ao esquema anti-microbiano. ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 20 9.5 Problema 05 Ostern, 45 anos, tabagista (cerca de 35 cigarros/dia há 25 anos) e etilista crônico, procurou a emergência do HRG com queixa de tosse com expectoração amarelada há ± 2 meses, acompanhada de febre baixa, diária, vespertina, perda de peso, sudorese noturna, astenia e dor torácica. Mora num barraco pequeno, de 3 cômodos, sem condições sanitárias e sem ventilação, com outras nove pessoas. Relata perda de 10 kg nesse período. Ao exame físico apresentava com regular estado geral, hidratado, anictérico, acianótico, hipocorado (+/4+), febril (37,8°C). À ausculta o murmúrio vesicular é audível bilateralmente, embora reduzido no terço superior do pulmão direito com creptos, sopro tubário e pectorilóquia nesta mesma região. O hemograma mostrou: hemácias = 3.500.000; hemoglobina = 11 g%; hematócrito = 32%; leucócitos = 8.300. A radiografia de tórax a seguir. O médico assistente solicitou: Pesquisa de Gram e BAAR no escarro, Reação de Mantoux e Sorologia Anti-HIV. Após análise dos exames foi feito notificação compulsória do caso, educação sanitária e instituído o esquema terapêutico para o paciente. Ainda, recebeu orientação sobre sua doença. Seus familiares e as pessoas que tiveram contato com ele foram convocados para investigação diagnóstica. Seus vizinhos ao saberem de sua doença deixaram de visitá-lo. Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 21 9.6 Problema 06 Maria Elizabeth, 25 anos, do lar, encontra-se internada na enfermaria de clínica médica do HRAN. Queixa-se de que há 2 meses vem apresentando adinamia e emagrecimento progressivo de, aproximadamente, 3 kg. Há 15 dias vem apresentando febre moderada (38ºC), sem calafrios ou sudorese de predomínio vespertino. Neste mesmo período, notou aparecimento de caroços avermelhados em membros inferiores. Nega qualquer patologia infecciosa ou traumática precedendo ou em concomitância com as queixas atuais. Na apresentação do caso para discussão, o residente que a acompanha, relata que a paciente encontra-se com estado geral regular, apresentando febre aferida de até 38.5ºC, com discreta palidez cutâneo-mucosa. Ele descreveu as lesões de pele como nódulos eritematosos, dolorosos, não móveis, porém, não aderidos aos planos profundos, quentes, variando de diâmetro, entre 0,5 e 1,5 cm, distribuídos em face anterior de coxas, pernas e região glútea. Relatou, ainda, lesão em placa hipocrômica, de contorno mal definido em região paravertebral lombar direita, que era desconhecida pela paciente até então. Chamou a atenção do residente, a presença de lesões cicatriciais de queimadura em dorso dos antebraços que segundo a paciente ocorreram durante o trabalho doméstico, principalmente na preparação dos alimentos. Ainda que seja considerada desatenta pelos filhos ao deixar cair muitos objetos no chão, Maria Elizabeth consegue realizar suas tarefas diárias. O exame cardiopulmonar foi normal, não havia adenomegalia ou vísceras palpáveis. O paciente relata ter usado esquema ROM do Ministério da Saúde (MS). O residente fez diagnóstico de eritema nodoso e o médico assistente solicitou biópsias da lesão nodular e da lesão em placa. O exame histológico da lesão nodular, realizado por imunohistoquímica, revelou presença de dilatação vascular, com infiltrado neutrofilico extravascular, e depósitos de imunocomplexos. A lesão em placa mostrou tratar-se de granuloma com macrófagos vacuolados, núcleos picnóticos com grande quantidade de lipídeos e infiltrado de linfócitos. ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 22 9.7 Problema 07 Gustavo, 29 anos, profissional bem sucedido vivenciou uma separação traumática recente, após uma curta união de 6 meses. Paciente relata que vem sofrendo muito e passou a procurar múltiplas parceiras como mecanismo de compensação. Nestes contatos, não está certo de ter feito uso de preservativos em todas as situações. Há cerca de dois meses notou uma pequena ferida pouco dolorosa na região do sulco balano-prepucial. Procurou médico Dermatologista que afirmou tratar-se de herpes genital e prescreveu pomada chamada de “Acyclovir”. Após uma semana, como a lesão não desapareceu procurou novamente o médico que solicitou vários exames entre eles FTa-abs, VDRL e sorologia para Clamídea. Após 4 dias a ferida desapareceu. Um mês após esse quadro Gustavo ligou para o Dr Marconi, um médico que acompanha sua família, pois notou há dois dias o aparecimento de lesões planas avermelhadas, não dolorosas, difusas,acometendo tronco, raiz dos membros e palma das mãos. Este médico, conhecedor da sua recente mudança de comportamento, perguntou se havia história de lesões genitais recentes, quando o paciente além de fazer seu relato recente mostrou os exames solicitados há um mês. Dr. Marconi identificou Fta-abs reagente, VDRL 1/32, sorologia para Clamídea negativa. Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 23 9.8 Problema 08 Há cerca de 3 meses, Armando, agricultor de 45 anos do interior de Goiás, começou um tratamento com antimicóticos no posto de saúde do seu município. Seu quadro clínico, na época, caracterizava-se por rouquidão, lesões da cavidade oral, gânglios cervicais infartados, tosse e dispnéia. A radiografia do tórax mostrava lesões pulmonares nodulares simétricas bilaterais. O tratamento foi instituído com antifúngico sistêmico, previsto para ser mantido por 12 meses, Armando apresentou melhora significativa dos sintomas. Observou- se cicatrização das lesões orais e normalização do enfartamento ganglionar cervical. ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 24 9.9 Problema 09 Ricardo Jorge, 36 anos, casado, contador, teve início de tosse seca, dispnéia aos esforços e febre diária há 03 semanas o que o motivou procurar assistência médica onde recebeu tratamento sintomático. Negava hemotransfusões, uso de drogas ilícitas injetáveis e relações sexuais com parceiros do mesmo sexo, embora admitisse relações heterossexuais extraconjugais menos freqüentes, sem o uso de preservativos. Quatro dias após, deu entrada na Emergência do Hospital de Base febril, taquicárdico, taquidispnéico, com cianose de extremidades. Estava consciente, porém desorientado e com dificuldade de interagir com o examinador. Apresentava ao exame físico segmentar: placas esbranquiçadas em região ventrolateral da língua e em mucosa oral; gânglios submandibulares aumentados, móveis e indolores; monoparesia do membro superior esquerdo com exacerbação dos reflexos miotáticos. O ritmo cardíaco era regular em 2 tempos, sem sopros; roncos e crepitações finas em hemitórax direito e esquerdo; abdome flácido sem visceromegalias. À radiografia de tórax, observou-se infiltrado intersticial difuso bilateral e à gasometria foi constatada hipoxemia com PaO2 = 60 mmHg, PaCO2= 35mmhg. DHL=1200UI/ml. O hemograma mostrou diminuição do hematócrito e da hemoglobina. O exame de escarro,estava negativo para bactérias (Gram e BAAR). Foram colhidas amostras de sangue para cultura, pesquisa de fungos e micobactérias. Logo após a admissão, apresentou episódio de crise convulsiva que cedeu com o uso de anticonvulsivante. A punção lombar revelou líquor límpido, sem alterações inflamatórias. A tomografia computadorizada de crânio mostrou lesões hipodensas com reforço de contraste (imagem em anel), em hemisfério cerebral direito. Havia área de necrose central com edema circunjacente. O valor da contagem de LT CD4+ no sangue periférico foi de 200/mm 3 . O esquema terapêutico de escolha para o paciente foi fluconazol, sulfametoxazol + trimetroprim, aliado a prescrição de corticosteróides, sulfadiazina, ácido folínico e pirimetamina Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 25 9.10 Problema 10 Viviane, 18 anos, negra, solteira, técnica de informática, sem antecedentes médicos pessoais ou familiares relevantes. Foi encaminhada de uma Unidade Básica de Saúde para o HBDF para esclarecimento de quadro clínico com um ano de evolução e agravamento progressivo, caracterizado por poliartralgia envolvendo punhos, metacarpofalângianas e interfalângianas proximais, cotovelos e ombros, bilaterais, simétricas e migratórias, com edema articular e rigidez matinal superior a uma hora. Já fez uso de diversos Antiinflamatórios não hormonais, sem resposta satisfatória, apesar de referir aos profissionais que a atenderam que o quadro não tem relação com os esforços físicos. Estas queixas eram acompanhadas de mialgias generalizadas, cansaço fácil e febre vespertina recorrente (38ºC). Nesse período já apresenta perda ponderal de cerca de 10 kg. Refere apresentar cefaléias freqüentes sendo que em uma ocasião foi verificada aumento discreto da Pressão Arterial na Unidade de Saúde. Também notou que sua urina encontra-se mais escura que o habitual e de aspecto espumoso. Somado ao quadro descrito, nos últimos dias o quadro agravou com tosse seca, dispnéia e dor pleurítica. Ao exame físico de admissão Viviane estava pálida e emagrecida e chamavam a atenção adenomegalias cervicais, axilares e inguinais (elásticas e não dolorosas); petéquias e equimoses principalmente em mmii, onde também se notava edema com cacifo (++/6); ulcerações em palato e fenômeno de Raynaud em extremidades. A ausculta pulmonar verificou-se um som de atrito pleural e diminuição do FTV em base de HTD. Na Internação Viviane estava apreensiva, pois sua mãe é portadora de Artrite Reumatóide, doença auto-imune pelo qual faz uso de corticóide e ela suspeita está com a mesma patologia da mãe! ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 26 FORMATO 5 MT AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO 1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique. Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique. Conceito: Satisfatório Insatisfatório 2.1–Título do 1º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.2–Título do 2º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.3–Título do 3º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.4–Título do 4º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.5–Título do 5º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.6–Título do 6º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.7–Título do 7º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 27 2.8–Título do 8º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.9–Título do 9º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.10–Título do 10º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas: 4 – Como foram as atividades práticasno processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 7 – Comentários adicionais e/ou recomendações: Conceito Final Satisfatório Insatisfatório ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 28 10 EXAMES COMPLEMENTARES 10.1 Valores de referência Hemograma: PARÂMETRO ADULTOS CRIANÇAS IDOSOS ≥ 60 anos Série vermelha Hematócrito 38 - 49 35 - 44 37 - 44 Hemoglobina 12,5 – 16,6 11 – 14 11,5 – 15,1 Série branca Leuco/mm 3 % Leuco/mm 3 % Leuco/mm 3 % Leucóc. 4600 - 11000 100 4800 – 11900 100 4700 – 11000 100 Basófilos 0 - 100 0 - 1 0 - 100 0 - 1 0 - 100 0 - 1 Eosinófilos 0 - 300 1- 3 0 - 300 1- 3 0 - 300 1- 3 Neutrófilos 1800 - 6600 54 - 70 1300 – 6300 28 - 53 1900 - 7100 54 - 70 Mielócitos 0 0 0 0 0 0 Metamielóc. 0 0 0 00 0 0 Bastões 0 – 500 0 - 5 0 – 700 0 – 6 0 - 500 0 – 5 Segmentados 1800 - 5900 54 - 62 1300 – 5600 25 – 47 1900 – 6300 54 - 62 Linfócitos 1100 - 3300 25 - 35 1800 – 7000 38 – 59 1200 - 3300 25 - 33 Monócitos 100 – 800 3 – 8 100 – 700 3 – 6 100 – 800 3 – 8 Série plaquetária Plaquetas 140.000 – 450.000 / mm 3 Velocidade de hemossedimentação (VHS): 3 – 15 mm/1ª hora (♂) 5 – 20 mm/1ª hora (♀) Bioquímica – sangue: Alfa-1 glicoproteína ácida: 55 – 140 mg/dl Bilirrubina total: até 1,2 mg/dl Indireta: até 0,7 mg/dl Direta: até 0,5 mg/dl Creatinina: 0,7 – 1,4 mg/dl (♂) Uréia: 15 – 40 mg/dl Glicose: 70 – 110 mg/dl TGO/AST: até 45 U/l TGP/ALT: até 50 U/l Fosfatase alcalina: Adultos: 38 – 126 U/l Crianças: até 420 U/l Adolescentes: até 560 U/l Gama GT: 11 – 50 U/l (♂) Desidrogenase lática (DHL): 313 – 618U/l CD4; 500-1200 mm Imunologia: Fator antinuclear (FAN): até 1/80 Anti-DNA: não reagente Fator reumatóide (látex): até 1/80 Módulo 303 – Febre Inflamação e Infecção 29 REFERÊNCIAS ÁREA BÁSICA Morfologia BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: patologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N. Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. TORTORA, G.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Fisiologia BERNE, R. M. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. GANONG, W. F. Fisiologia médica. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Microbiologia LEVINSON, W.; JAWETZ, E. Microbiologia médica e imunologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. MIMS. C. et al. Microbiologia médica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999. MURRAY, P. R. et al. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. NEVES, D. P. et al. Parasitologia humana. 10. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. TAVARES, W. Antibiótico e quimioterápicos para o clínico. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2013. TRABULSI, L. R. et al. Microbiologia. 3. ed. São Paulo: [s.n.], 1999. Imunologia ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; POBER, J. S. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013. CALICH, V. L. G.; VAZ, C. A. C. Imunologia. São Paulo: Revinter, 2001. PEACKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. Farmacologia BRODY, T. M. et al. Farmacologia humana: da molécula à clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. HARDMAN, J. G. et al. As bases farmacológicas da terapêutica. 9. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 1996. ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 30 KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ÁREA CLÍNICA Semiologia BENSEÑOR, I. M.; ATTA, J. Á.; MARTINS, M. A. Semiologia clínica. São Paulo: Sarvier, 2002. LÓPEZ, M.; LAURENTYS-MEDIROS, J. Semiologia médica. 4. ed. São Paulo: Revinter, 1999. 2 v. PORTO, C. C. Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Medicina interna ANDREOLI, T. E. et al. Cecil: medicina interna básica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. FAUCI, A. S. et al. Harrison : medicina interna. 18. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. 2 v. GOLDMAN, L.; BENNET, J. C. Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2 v. KNUPP, S. Reumatologia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Revinter, 2001. LORENZI, T. F. Manual de hematologia: propedêutica clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. MANDELL, G. L.; DOUGLAS JR, R. G.; BENNETT, J. E. Principles and practice of infectious diseases. 8. ed. [S.l.]: Churchill Livingstone, 2015. MARCONDES, E. Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. SAMPAIO, A. S.; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. TIERNEY JR, L. M.; McPHEE, S. J.; PAPADAKIS, M. A. Diagnóstico e tratamento 2001. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 2 v. YOSHINARI, N.; BONFÁ, E. Reumatologia para o clínico geral. [S.l.]: Rocca, 2000. Sociologia Médica BARATA, R. B.; BRICEÑO-LÉON, R. Doenças endêmicas: abordagens sociais, culturais e comportamentais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. Laboratório GUIMARÃES, R. X.; GUERRA, C. C. C. Clínica e laboratório: interpretação clínica das provas laboratoriais. 5. ed. São Paulo: Sarvier, 1994. MILLER, O.; GONÇALVES, R. R. Laboratório para o clínico. 8. ed. 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