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Transtornos Mentais e de Comportamento

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TRANSTORNOS MENTAIS 
E DE COMPORTAMENTO 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 2 
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL 
Agnelo Queiroz 
 
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL E 
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA 
SAÚDE - FEPECS 
Rafael Aguiar Barbosa 
 
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS 
DA SAÙDE – FEPECS 
Luciano Gonçalves de Souza Carvalho 
 
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESCS 
Mourad Ibrahim Belaciano 
 
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA 
Paulo Roberto da Silva 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 3
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS 
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transtornos Mentais e de Comportamento 
 
Módulo 401 
 
Módulo do Estudante 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo de Planejamento 
Maria Dilma Alves Teodoro 
Nancy Luiza C. Oliveira 
Ricardo Augusto V. Aboudib 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
FEPECS/ESCS 
2011 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 4 
Transtornos mentais e de comportamento : módulo 401 : manual do estudante / 
Maria Dilma Alves Teodoro ... [et al.]. -- Brasília : Fundação de Ensino e 
Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 
2011. 
31 p. (Curso de Medicina, Módulo 401, 2011). 
4ª Série do Curso de Medicina 
1. Psiquiatria. 2. Psicologia. 3. Distúrbos do comportamento. I. Teodoro, 
Maria Dilma Alves. II.Oliveira, Nancy Luiza C. III. Aboudib, Ricardo 
Augusto Vieira. IV. Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS. 
CDU – 616.921:159.9 
Copyright © 2011 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS 
Curso de Medicina – 4ª série 
Módulo 401: Transtornos mentais e de comportamento 
Período: 21/03 a 29/04/2011 
 
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS. 
Impresso no Brasil 
Tiragem: 15 exemplares 
 
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS 
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS 
Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário – NAU/BCE/ESCS 
 
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto da Silva 
Coordenador da 1ª Série: Rosa Tereza Portela 
Coordenador da 2ª Série: Karlo Josefo Quadros de Almeida 
Coordenador da 3ª Série: Francisco Diogo Rios Mendes 
Coordenador da 4ª Série: Maria Luisa B. Maia Felizola 
 
Grupo de elaboração: 
Coordenador: Maria Dilma Alves Teodoro 
Vice-coordenador: Nancy Luiza C. de Oliveira 
 
Tutores: 
André Luiz de Aquino Carvalho 
Cláudio Luiz Viegas 
Carmélia Matos S. Reis 
Elysio Moraes Garcia 
Flávio Alberto Botelho 
Francisco Plácido de Sousa 
Frederico Jorge Vieira Nitão 
Ivan Rud de Moraes 
Márcia Cardoso Rodrigues 
Nancy Luiza C. de Oliveira 
Ricardo Augusto Vieira Aboudib 
Rita de Cássia Pinto C. Laranjeira. 
Rosangeles Konrad Brito 
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) 
NAU/BCE/ESCS 
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF - CEP: 70707-700 
Tel/Fax: 55 61 326-0433 
Endereço eletrônico: http://www.saúde.df.gov.br/escs 
E-mail: escs@saude.df.gov.br 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 5
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO, p. 07 
 
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 08 
 
3 OBJETIVOS, p. 09 
3.1 Objetivo geral, p. 09 
3.2 Objetivos especificos, p. 09 
 
4 SEMANA PADRÃO DO MÓDULO 401, p. 10 
 
5 PALESTRAS, p. 10 
 
6 PRÁTICA DO MÓDULO, p. 10 
 
7 CRONOGRAMA, p. 11 
 
8 AVALIAÇÃO DO MÓDULO, p. 13 
8.1 Avaliação do Estudante, p. 13 
8.2 Avaliação do Docente, p. 13 
8.3 Avaliação do Módulo 401, p. 13 
 
9 PROBLEMAS, p. 14 
9.1 Problema 01: Socorro, estou infartando!, p. 14 
9.2 Problema 02: A dor que nunca passa, p. 15 
9.3 Problema 03: Paraplegia feliz, p. 16 
9.4 Problema 04: Um perfeito hipertenso, p. 17 
9.5 Problema 05: Minha filha borderline, p. 18 
9.6 Problema 06: Meu filho é um estranho, p. 19 
9.7 Problema 07: As duas mascaras, p. 20 
9.8 Problema 08: Perda de controle, p. 21 
9.9 Problema 09: Formigas brilhantes, p. 22 
9.10 Problema 10: A vovó perdeu a razão, p. 23 
 
 
REFERÊNCIAS, p. 26 
 
GLOSSÁRIO PSIQUIÁTRICO, p. 28 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O medo de enlouquecer sempre perturbou o ser humano. O fato de perder o juízo, não 
discernir a realidade, desorganizar o pensamento, romper com a consciência de si mesmo e do 
mundo angustia milhões de pessoas de todas as eras e todas as sociedades”. 
(Augusto Cury – O futuro da humanidade) 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 7
1 INTRODUÇÃO 
 
Hipócrates dizia “os homens precisam 
saber que nada mais além do cérebro vêm 
alegrias, prazeres, divertimentos e esportes, 
tristezas, desapontamentos, desesperanças e 
lamentações. E por isso, de uma maneira 
especial, nós adquirimos visão e 
conhecimento, e nós vemos e ouvimos. E pelo 
mesmo órgão nos tornamos loucos ou 
delirantes, e medos e temores nos assaltam, 
alguns de noite e outros de dia. Todas essas 
coisas nós suportamos do cérebro quando ele 
não é sadio”. 
A compreensão sobre a organização e o 
funcionamento do cérebro tem tornado 
possível analisar o comportamento, até mesmo 
a nível molecular. Os avanços na metodologia 
diagnóstica têm ajudado a caracterizar as 
anormalidades estruturais, metabólicas e 
eletrofisiológicas nos cérebros de pacientes 
portadores de doenças psiquiátricas. Estreita-
se cada vez mais a separação cartesiana entre a 
mente e o cérebro, melhorando nossa 
habilidade de correlacionar a experiência com 
processos cerebrais, o que é crucial para uma 
prática interdisciplinar e humanística. 
De acordo com o Ministério da Saúde 
3% da população geral apresenta algum 
transtorno mental severo, 6% da população 
apresenta algum transtorno mental grave em 
decorrência do uso de álcool e drogas ilícitas, 
12% da população necessita de algum 
atendimento em saúde mental contínuo ou 
eventual. 
Pesquisa realizada pela Universidade 
Federal de São Paulo e Ministério da Saúde 
constatou que entre as 10 principais causas de 
afastamento do trabalho, cinco estão 
relacionadas a transtornos mentais. 
O Módulo Transtornos Mentais e do 
Comportamento tem como objetivo maior 
proporcionar ao estudante o conhecimento dos 
transtornos mentais mais prevalentes na prática 
médica dentro de uma perspectiva integrada, 
buscando a compreensão do homem como um 
ser bio-psico-social. 
 
Sejam bem vindos a esse novo 
conhecimento! 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 8 
2 ÁRVORE TEMÁTICA 
 
 
 
 
 TRANSTORNOS MENTAIS E DE 
COMPORTAMENTO 
Transtornos 
Psicóticos e do 
Humor 
Transtornos 
Neuróticos 
 
Transtornos Mentais 
Orgânicos 
Transtornos 
decorrentes do 
uso de 
Substâncias 
Psicoativas 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 9
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo geral 
 
 Possibilitar ao estudante a compreensão 
do funcionamento do aparelho psíquico e dos 
transtornos mentais mais prevalentes na prática 
clínica geral. 
 
3.2 Objetivos específicos 
 
• Caracterizar as funções psíquicas 
superiores e suas alterações, 
sistematizando o exame do estado 
psíquico; 
• Correlacionar as estruturas anatômicas do 
Sistema Nervoso Central ao 
comportamento humano; 
• Compreender os mecanismos da 
neurotransmissão química relacionada com 
o funcionamento psíquico; 
• Identificar e caracterizar os principais 
transtornos mentais e de comportamento, 
considerando os aspectos epidemiológicos, 
etiológicos, quadro clínico, diagnóstico, 
evolução, tratamento, reabilitação e 
aspectos psicossociais; 
• Compreender a relação entre o biológico, o 
psicológico e o social nos diferentes 
transtornos mentais e de comportamento; 
• Discutir o manejo de situações de crise e 
de urgência mais freqüentes na prática 
clínica; 
• Identificar os recursos laboratoriais e de 
imagem importantes para elucidação do 
diagnóstico de transtornos mentais e de 
comportamento;• Identificar os princípios básicos da 
Psicofarmacologia; 
• Identificar os principais recursos 
psicoterápicos e suas indicações clínica; 
• Discutir as atitudes básicas necessárias ao 
profissional de saúde em relação ao 
paciente, a família, comunidade e a equipe 
de saúde mental. 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 10 
4 SEMANA PADRÃO DO MÓDULO 401 
 
 Segunda-Feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 
Manhã Tutorial Prática Horário protegido para estudo Tutorial 
Horário protegido 
para estudo 
Tarde Palestra H.A IESC 
H.A. 
IESC 
H.A. 
IESC 
H.A. 
IESC 
 
5 PALESTRAS 
 
DATA TEMA PALESTRANTE 
21/03/11 ANAMNESE E EXAME PSIQUICO Profª. Maria Dilma Alves Teodoro 
28/03/11 NEUROTRANSMISSORES E FUNCIONAMENTO PSIQUICO Profª. Maria Dilma Alves Teodoro 
04/04/11 MECANISMOS DE DEFESA Profª. Maria Dilma Alves Teodoro 
11/04/11 ABORDAGENS PSICOTERÁPICAS Profª. Maria Dilma Alves Teodoro 
18/04/11 NOÇÕES BÁSICAS DE PSICOFARMACOLOGIA Profª. Maria Dilma Alves Teodoro 
25/04/11 EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS Profª. Maria Dilma Alves Teodoro 
 
6 PRÁTICA DO MÓDULO 401 
 
LOCAL: Unidade de Psiquiatria – Hospital de Base do Distrito Federal 
HORÁRIO: 08 às 12h 
GRUPOS: Divulgados no quadro da série 
VESTUÁRIO: Roupa Branca ou jaleco, sendo obrigatório o uso do crachá. 
 
DOCENTE RESPONSÁVEL: Profª. Maria Dilma 
 
 
 
DATA GRUPO 
22/03/11 Terça-feira 1 
25/03/11 Sexta-feira 2 
29/03/11 Terça-feira 3 
01/04/11 Sexta-feira 4 
05/04/11 Terça-feira 5 
08/04/11 Sexta-feita 6 
12/04/11 Terça-feira 7 
15/04/11 Sexta-feira 8 
19/04/11 Terça-feira 9 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 11
7 CRONOGRAMA 
 
Primeira Semana - 21/03 a 25/03 
DATA HORÁRIO ATIVIDADE 
08 às 09h Apresentação do módulo 
09 às 12h Abertura do problema 1 21/03 Segunda-feira 16 às 18 h Palestra 
08 às 12h Prática do grupo 01 22/03 
Terça-feira 14 às 18h H.A. 
08 às 12h Horário protegido para estudo 23/03 
Quarta-feira 14 às 18h H.A 
08 às 12h Fechamento do problema 1 e Abertura do problema 2 24/03 
Quinta-feira 14 às 18h H.A 
08 às 12h Prática do grupo 02 25/03 
Sexta-feira 14 às 18h H.A. 
 
Segunda Semana: 28/03 a 01/04 
DATA HORÁRIO ATIVIDADE 
08 às 12h Fechamento do problema 2 e Abertura do problema 3 28/03 
Segunda-feira 16 às 18h Palestra 
08 às 12h Prática para o Grupo 03 39/03 
Terça-feira 14 às 18h H.A. 
08 às 12h Horário protegido para estudo 30/03 
Quarta-feira 14 às 18h H.A. 
08 às 12h Fechamento do problema 3 e Abertura do problema 4 31/03 
Quinta-feira 14 ás 18 h H.A 
08 ás 12h Prática do grupo04 01/04 
Sexta-feira 14 ás 18 h H.A 
 
 Terceira Semana: 04/04 a 08/04 
DATA HORÁRIO ATIVIDADE 
08 às 12 h Fechamento do problema 4 e Abertura do problema 5 04/04 
Segunda-feira 16 às 18 h Palestra 
08 às 12 h Prática do grupo 05 05/04 
Terça-feira 14 às 18 h H.A 
08 às 12 h Horário protegido para estudo 06/04 
Quarta-feira 14 às 18 h H.A. 
08 às 12 h Fechamento do problema 5 e Abertura do problema 6 07/04 
Quinta-feira 14 às 18 h H.A. 
08 às 12 h Prática do grupo 06 08/05 
Sexta-feira 14 às 18 h H.A. 
 
Quarta Semana: 11/04 a 15/04 
DATA HORÁRIO ATIVIDADE 
08 às 12h Fechamento do problema 6 e Abertura do problema 7 11/04 
Segunda-feira 16 às 18 h Palestra 
08 às 12 h Prática para o Grupo 07 12/04 
Terça-feira 14 às 18 h H.A. 
08 às 12 h Horário protegido para estudo 13/04 
Quarta-feira 14 às 18 h H.A. 
08 às 12 h Fechamento do problema 7 e Abertura do problema 8 14/04 
Quinta-feira 14 às 18 h H.A. 
08 às 12 h Prática do grupo 08 15/04 
Sexta-feira 14 às 18 h H.A. 
 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 12 
Quinta Semana: 18/04 a 22/04 
DATA HORÁRIO ATIVIDADE 
08 às 12 h Fechamento do problema 9 e Abertura do problema 10 18/04 
Segunda- feira 16 às 18h Palestra 
08 às 12 h Prática do grupo 09 19/04 
Terça-feira 14 às 18 h H.A. 
08 ás 12 h Horário protegido para estudo 20/04 
Quarta-feira 14 ás 18 h H.A. 
 21/04 
Quinta-feira FERIADO 
 RECESSO ESCOLAR 22/04 
Sexta-feira 
 
Sexta Semana: 25/04 a 29/04 
DATA HORÁRIO ATIVIDADE 
08 às 12h Fechamento do problema 10 25/04 
Segunda-feira 16 às 18 h Palestra 
08 às 12 h Horário protegido para estudo 26/04 
Terça-feira 14 às 18 h HÁ 
08 às 12 h Horário protegido para estudo 27/04 
Quarta-feira 14 às 18 h H.A. 
08 às 12 h EAC 28/04 
Quinta-feira 14 às 18 h H.A. 
08 às 12 h Horário protegido para estudo 29/04 
Sexta-feira 14 às 18 h H.A. 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 13
8 AVALIAÇÃO DO MÓDULO 
 
8.1 Avaliação do estudante 
 
Da mesma forma que ocorre com os demais 
módulos verticais, a avaliação do estudante 
no Módulo 401 será formativa e somativa. 
 
Avaliação Formativa 
 
Serão formativas a auto-avaliação, a avaliação 
interpares e a avaliação do estudante pelo tutor, 
realizadas oralmente ao final de cada sessão de 
tutoria. 
Avaliação Somativa 
 
Serão somativas as avaliações do estudante 
feitas a partir dos seguintes formatos e 
instrumentos: 
Formato 3: 
Avaliação do desempenho nas sessões de 
tutoria. 
Instrumento 1: 
 Exercício de avaliação cognitiva (EAC). O 
EAC do Módulo 401 poderá incluir, além do 
conteúdo relacionado diretamente aos 
problemas, conteúdos das práticas e 
palestras. 
 
Datas dos Exercícios de avaliação cognitiva 
(EAC): 
Avaliação: 28/04/2011 - 08 às 12h 
Local: Salas de 01 a 05 (Tutorial) 
 
1ª Reavaliação: - 20/05/2011 - 08 às 12h 
Local: Salas 01 e 02 (Tutorial) 
 
2ª Reavaliação: – 10/06/2011 - 08 às 12h 
Local: Sala 01 (Tutorial) 
 
 
8.2 Avaliação dos docentes 
 
Os estudantes avaliarão os docentes 
utilizando-se do formato 4. 
 
8.3 Avaliação do módulo 401 
 
Docentes e estudantes avaliarão o módulo 
401 utilizando-se do formato 5. 
 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 14 
9 PROBLEMAS 
 
9.1 Problema 01: Socorro, estou infartando!! 
 
Carla, 38 anos chega ao Pronto Socorro 
do HRAN, com queixa de aperto no peito, 
palpitação, sudorese, falta de ar, sensação de 
desmaio e de morte. 
Relata ser esse o terceiro episódio em 
duas semanas. Como seu pai morreu vítima de 
Infarto Agudo do Miocárdio, está muito 
apreensiva. 
O primeiro episódio ocorreu em um dia 
comum, quando se dirigia ao trabalho. É 
professora do ensino fundamental e nega 
dificuldades na esfera profissional e pessoal. 
Já foi submetida a uma avaliação 
cardiológica sendo diagnosticado um pequeno 
prolapso de válvula mitral, que de acordo com 
especialista não justifica os seus sintomas. 
Tem sentido medo de sair de casa de passar 
mal e não ser socorrida a tempo. 
Durante o atendimento Carla melhorou 
progressivamente, persistindo ansiedade. 
Realizado exame físico minucioso, não sendo 
encontrado alterações. 
O plantonista a tranquilizou quanto a 
possibilidade de uma doença grave e sugeriu 
uma avaliação psiquiátrica, o que muito a 
contrariou, pois sempre se considerou uma 
pessoa tranquila e equilibrada 
emocionalmente. Este respondeu que 
ansiedade pode causar sintomas semelhantes. 
Ana e Thiago, alunos da 4ª serie do curso 
de Medicina da ESCS, que assistiram o 
atendimento, também questionaram o 
encaminhamento. Como alguém sem 
antecedentes psiquiátricos, apresenta, de forma 
aguda, um quadro tão rico de sintomas físicos? 
Foram orientados a buscar respostas as 
questões levantas para discutirem no próximo 
encontro. 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 15
9.2 Problemas 02: A dor que nunca passa 
 
Luciana, 39 anos procura o ambulatório 
da Clínica Médica com queixa de dor nas 
costas nos últimos sete meses. Essa dor se 
iniciou após sofrer uma queda no trabalho. A 
dor é na base da coluna, a nível de L4. Descrita 
como intensa e que não passa com nada. 
No dia do acidente foi levada a um 
Pronto Socorro, os exames não mostraram 
fratura, sendo diagnosticado distensão 
muscular, foi orientado repouso e analgésico. 
Desde então não conseguiu voltar ao 
trabalho, fica maior parte do tempo deitada, 
anda com dificuldade e a noite não consegue 
dormir. Já procurou diversos especialistas sem 
melhoracom os tratamentos instituídos, o 
último disse que estava somatizando e a 
encaminhou para psicoterapia. Recusou-se. 
Nega doenças sistêmicas, diz que sempre 
foi saudável e trabalhadeira. O marido 
confirma as informações, mas acrescenta que 
tem dificuldades com frustrações e que é de 
temperamento difícil. Dias antes do acidente 
havia se aborrecido muito no trabalho, por não 
ter recebido reconhecimento do chefe por 
tarefa executada. 
Ao exame mantém postura rígida, 
expressa dor a qualquer movimento, irrita-se 
quando muito estimulada, chora falando do seu 
sofrimento. Seu humor é deprimido. Nega 
ideação suicida, mas diz que a sua dor às vezes 
é tão intensa que preferia morrer. 
O Dr. Luis prescreveu analgésico e 
sugeriu uma avaliação psiquiátrica, alegando 
que estava muito ansiosa e que talvez 
precisasse fazer uso de um antidepressivo. 
Luciana respondeu: quem não fica 
deprimida e ansiosa com uma dor tão grande 
que não passa com nada? Psiquiatra não vai 
resolver! 
Marcos, estudante da 5ª série que 
acompanhou a consulta ficou pensando de que 
maneira Luciana poderia ser ajudada. Será que 
não deveria ser investigado mais uma vez uma 
causa orgânica? Será que a Psiquiatria poderia 
mesmo ajudar? Não seria melhor encaminhá-la 
para uma psicoterapia? 
Dr. Luis lembrou que existem algumas 
doenças que tem sintomas e sinais físicos 
como principal componente e sugeriu que 
estudassem a respeito. 
 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 16 
9.3 Problema 03: Paraplegia feliz 
 
Joana, 28 anos, estudante de jornalismo, 
foi levada ao Pronto Socorro pela genitora, 
com relato de ter apresentado desmaio seguido 
de abalos musculares. A vizinha que ajudou a 
socorrer informa “só não mordeu a língua, mas 
era igual a convulsão”. 
Ao recuperar a consciência Joana estava 
confusa, melhorando aos poucos, mas passou a 
dizer que não sentia as pernas e não conseguiu 
mais andar desde então. 
Sua mãe estava muito nervosa porque 
uma tia sofrera derrame cerebral, tendo ficado 
também sem sentir as pernas. Informou que viu 
no Fantástico que jovens estavam sendo 
acometidos por derrame cerebral. 
Joana foi descrita como pessoa alegre, 
comunicativa, de muitos amigos, mas nervosa, 
preocupada com tudo. Quando diante de 
estresse perdia o controle, gritava e às vezes 
desmaiava. 
É muito ciumenta e horas antes do 
desmaio havia discutido com o namorado, por 
achar que estivesse sendo traída. 
Ao exame encontrava-se em cadeira de 
rodas, segurando a mão do namorado, 
aparência cuidada, receptiva ao contato, 
colaborando com exame, sem demonstrar 
angustia ou preocupação com seu estado, não 
questionou sobre seu quadro, parecendo 
indiferente ao fato de não está conseguindo 
andar. 
Exame neurológico sem alterações com 
exceção de diminuição de sensibilidade nos 
membros inferiores. 
Submetida a exames de imagem 
(cerebral e de coluna) que foram normais. 
O médico tranqüilizou a família, orientou 
deixá-la em observação, dizendo que às vezes 
as pessoas convertem suas dificuldades em 
alguma doença, que iria se recuperar. 
Após 24 horas recebeu alta, em completa 
recuperação. 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 17
9.4 Problema 04: Um perfeito hipertenso 
 
João Luis, 38 anos, casado, advogado. 
Encaminhado ao ambulatório de saúde mental 
por seu cardiologista, por está muito ansioso. 
Após o diagnóstico de HAS, há dois 
anos, passou a controlar rigidamente a dieta e 
os horários de medicação, qualquer mudança 
em sua programação gera ansiedade intensa. 
Sua esposa percebeu que passou a dormir 
mais tarde porque confere a agenda de 
atividades do dia seguinte repetidas vezes, 
também verifica se a medicação da manhã está 
devidamente separada. 
Sempre foi perfeccionista, muito rígido 
em seus valores e consciencioso em excesso. 
Com manias que a família achava engraçado, 
mas não interferia no convívio familiar. Nos 
últimos dois anos a convivência tem ficado 
difícil. 
João passou a conferir as portas várias 
vezes, mesmo quando ele próprio as fechou. 
No trabalho perde muito tempo com detalhes, 
redige uma mesma petição várias vezes e pede 
para esposa opinar, sempre achando que deve 
melhorar. 
Considera absurdo seu comportamento, 
mas não consegue se portar de forma diferente, 
passou a se sentir maluco e tem se isolado de 
todos, por vezes fica muito triste, mas não 
consegue modificar seu comportamento. 
Relata que seu pai era muito exigente, 
perfeccionista e tinha algumas manias, mas 
eram menos intensas e não traziam transtornos 
para a família, todos diziam é o jeito dele, mas 
sabia que este se sentia às vezes incomodado. 
O psiquiatra que o atendeu, orientou uma 
medicação e encaminhou para psicoterapia de 
base cognitiva comportamental. 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 18 
9.5 Problema 05: Minha filha borderline 
 
Letícia foi levada ao Pronto Socorro 
Ortopédico após se jogar da janela do seu 
apartamento no segundo andar. Sofreu fratura 
em MID, foi realizado procedimento adequado 
para o caso e em seguida encaminhada para 
avaliação psiquiátrica. 
Letícia diz ter ficado muito deprimida 
porque seu pai viajou a trabalho e não se 
despediu dela, achou um falta de consideração, 
de amor pela família. 
Tem 22 anos e segundo sua mãe desde a 
infância é uma pessoa difícil, muito instável, às 
vezes extremamente afetiva, carinhosa e 
cuidadosa com todos, em outros momentos é 
explosiva, agressiva e irreverente. 
Quando inicia um namoro é intensa na 
relação, até sufoca o outro, de repente rompe 
completamente e inicia uma nova relação. 
Tem dificuldade em respeitar os limites e 
as regras. Quando frustrada torna-se agressiva, 
assume papel de vítima e tende a colocar nos 
outros a culpa do seu insucesso. 
Quando tinha entre 14 e 16 anos, 
costumava se autoagredir quando sentia raiva 
de algo ou de alguém. 
Já esteve internada várias vezes em 
serviços de saúde mental, devido quadros de 
agressividade e de tentativas de suicídio. 
“Frequentemente eu fico deprimida, os 
sintomas duram horas ou poucos dias, nos 
quais fico péssima, quero morrer, acabar com 
tudo, depois passa e fico bem de novo, mas é 
muito ruim, me sinto infeliz”. 
As internações são breves, melhora após 
2 – 3 dias. Fica amiga de todo mundo, 
convence o médico que está ótima e volta para 
casa diz a mãe. Apenas uma vez ficou dizendo 
ouvir vozes e sentir-se perseguida, mas logo 
melhorou e passou a dizer que era coisa de sua 
cabeça. Nenhum remédio melhora, já usou 
vários. 
Ao exame Letícia está vigil, orientada 
auto e alopsicamente, discurso coerente, sem 
evidencias de delírio. Sua postura é sedutora, 
assume papel de vítima, faz chiste com sua 
história, mostrando-se muito confortável com a 
situação. 
Foi orientado alta com encaminhamento 
para tratamento psicoterápico. A mãe diz 
“estou cansada doutor, psicólogo nunca deu 
jeito ela passa a conversa em todos, eu não sei 
mais o que fazer. Isso é da natureza dela, é 
caráter, é genético, é o que?”. 
O médico esclarece que algumas pessoas 
desenvolvem certas características no curso da 
vida, mas que podem se beneficiarem com 
tratamento. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 19
9.6 Problema 06: Meu filho é um estranho 
 
Durante prática do Módulo 401, Sônia e 
Camila estavam no Pronto Socorro de 
Psiquiatria, quando Flávio, um rapaz de 22 
anos, foi trazido pelo pai, com ajuda do 
SAMU, por estar muito agressivo com a 
família. 
Há uma semana se isolou no quarto, sem 
comer, sem tomar banho, sem falar, assumindo 
posturas bizarras. 
Quando a família insistiu para tomar 
banho tornou-se violento e agrediu fisicamente 
o pai e o irmão, sendo necessário ajuda do 
SAMU. 
Adoeceu aos 19 anos, não falava, não 
dormia, ficava na mesma posição por horas, 
parecia não cansar, deixou de comer tendo 
ficado muito fraco, explicava que o jejum o 
salvaria das tentações do demônio, foi 
necessário internação. 
Com a medicação melhorou, aos poucos 
foi se recuperandoe voltou para casa. A 
principio parecia tudo como antes, mas logo 
abandonou tratamento. Não conseguiu voltar a 
estudar, afastou-se dos amigos e às vezes fala 
sozinho. Na época da internação informou ter 
feito uso de maconha, tinha delírios 
persecutórios e risos imotivados. 
Quando usa o remédio melhora muito, 
mas alega que este lhe deixa preso e sem 
pensamento. Não mais usou maconha ou outra 
droga ilícita, mesmo assim não conseguiu 
voltar a ser como era. Ás vezes parece um 
estranho, é muito sofrimento ver um filho 
jovem, inteligente, ficar assim, lamenta o pai. 
Ao exame manteve-se cabisbaixo, fáceis 
de contrariedade, com insistência iniciou um 
diálogo, mostrando-se orientado auto e 
alopsicamaente, discurso com conteúdo 
místico religioso, refere que lhe foi dado uma 
missão, que em breve salvará a humanidade de 
todos os males. Acredita precisar se preservar e 
meditar por isso se isolou, mas que o demônio 
tentou sua família para que o incomodasse 
tirando a sua concentração. 
De repente parou de falar, virou-se para o lado 
oposto e falou “calma eu vou vencê-lo”. 
Questionado a respeito apenas disse “não foi 
nada, eu posso ir embora?” Passando a 
apresentar mussitação, completamente alheio 
ao que a família falava a seu respeito. 
O pai informa que Flávio tem um primo 
materno que faz tratamento psiquiátrico e às 
vezes fica muito agitado. O bisavô paterno 
teria morrido em hospital psiquiátrico. 
Após exame foi internado e introduzido 
neuroléptico atípico, uma vez que tem história 
de impregnação com baixa dose de 
Haloperidol. 
Sônia e Camila ficaram pensando o que fazer 
para que Flávio possa seguir o tratamento 
regularmente e como ajudar seus pais a 
enfrentarem esse problema. Resolveram 
acompanhar o caso para entender melhor. 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 20 
9.7 Problema 07: As duas máscaras! 
 
Fabiana, 38 anos, empresária, é trazida 
ao Pronto Socorro do Hospital de Base, pela 
sua irmã com relato de que nas últimas duas 
semanas tem estado inquieta, agressiva, 
falando excessivamente, com projetos 
grandiosos e dormindo em média duas horas 
por noite. 
Adoeceu pela primeira vez aos 28 anos, 
quando começou a ficar insone, falando muito, 
fazendo compras excessivas, desinibida 
sexualmente. Sem critica do seu 
comportamento, passou a se envolver em 
relacionamentos afetivos de risco. 
Não sentindo-se doente recusava 
qualquer abordagem terapêutica sendo 
necessário internação. 
Houve completa remissão dos sintomas, 
fez uso regular de medicação por 
aproximadamente dois anos, porém 
interrompeu alegando está muito bem e que a 
medicação lhe engordava. 
Aos 34 anos, sem motivo aparente 
iniciou quadro de apatia, anedonia, isolamento 
social, idéias de menosvalia e de suicídio. 
Foi introduzido antidepressivo com boa 
resposta. Em decorrência da história de 
episódio anterior de exaltação, foi associado 
um estabilizador de humor e posteriormente 
suspenso o antidepressivo. 
Estava evoluindo bem usando a 
medicação até um ano atrás quando, sentindo-
se curada, suspendeu novamente o tratamento. 
A irmã de Fabiana informa que um tio 
paterno tem sintomatologia semelhante e um 
primo suicidou-se aos 30 anos. 
Ao exame paciente mostra-se desinibida, 
veste roupas de cores intensas, muitos adornos, 
cabelos com mechas vermelhas e outras 
amarelas. Orientada globalmente, hipervigil, 
pensamento rápido com fuga de idéias. Sem 
qualquer critica de doença, afirma que apenas 
tem duas fáceis, como se fossem duas 
mascaras, uma triste e uma feliz. “Ninguém 
compreende, agora estou feliz e serei assim 
para sempre!” 
Após exame foi indicado internação, a 
principio Fabiana rejeitou, mas logo iniciou 
contato com demais pacientes e, sentindo-se 
melhor que todos eles se propôs a ficar para 
“ajudar aqueles que necessitam de cuidados”. 
Durante o período de internação 
conheceu Clara, uma senhora de 42 anos que 
tentara suicídio ingerindo grande quantidade 
de medicação. Nunca apresentou episódio de 
exaltação e essa era sua terceira tentativa de 
suicídio.Tornaram-se próximas e falavam de 
suas vivências, Fabiana questionou com seu 
médico porque seu quadro oscilava tanto e o da 
Clara era sempre igual. 
O psiquiatra esclareceu que ambas 
tinham o mesmo transtorno, porém com 
formas diferentes. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 21
9.8 Problema 08: Perda de controle 
 
O SAMU leva ao Pronto Socorro um 
rapaz jovem que foi encontrado na Rodoviária 
com comportamento estranho, gritando, 
gesticulando como se falasse com alguém ao 
seu lado, embora estivesse sozinho. 
Sua aparência era cuidada, com roupas 
em bom estado, tênis de marca, falando 
excessivamente, discurso de difícil 
compreensão, parecendo uma salada de 
palavras. Pedia para deixá-lo em paz, parecia 
tentar tirar alguma coisa de suas costas o que 
lhe deixava bastante angustiado, repetia, tira, 
tira, saiam daqui. Sua pupilas estavam bem 
dilatadas, FC de 100 bat/min e PA 140 X 90 
mmHg 
Encontrado seus documentos foi 
identificado como Mário, 21 anos. Foi 
localizado a família, que compareceram ao 
hospital. 
O pai de Mário informa que seu filho tem 
estado estranho, não mais se dedica aos 
estudos como antes, interrompeu a faculdade 
por ter sido reprovado por faltas. Tornou-se 
agressivo, volta para casa sempre muito tarde e 
dorme até meio dia. 
Passou a gastar sua mesada rapidamente, 
está sempre precisando de dinheiro. A família 
percebeu o desaparecimento do aparelho de 
som do seu quarto e questionado disse que 
havia emprestado. Acreditam que tem usado 
drogas ilícitas, tornando-se dependente, mas 
este nega, alegando uso eventual, sem abuso. 
Estava fora de casa há dois dias, saiu 
após discutir com a mãe e se tornar 
extremamente agressivo verbalmente. 
A família tem buscado ajuda 
profissional, porém tem encontrado 
dificuldades, não sabem o que fazer para 
ajudar o filho e sentem que o estão perdendo. 
Diante do quadro apresentado por Mário 
foi orientado mantê-lo em observação no 
Pronto Socorro. 
Após 12 h, já tranqüilo, ele admite uso de 
várias drogas e expressa dificuldade de 
interromper o uso, “a vontade é maior que o 
meu controle”. 
Foi encaminhado para tratamento no 
CAPS-AD. 
 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 22 
9.9 Problema 09: Formigas brilhantes 
 
Antônio, 50 anos, casado, bombeiro 
hidráulico, trazido ao Pronto Socorro após 
crise convulsiva generalizada. 
De acordo com a esposa, seu marido faz 
uso de bebida alcoólica desde os 20 anos. 
Inicialmente finais de semanas, mas foi 
aumentando progressivamente o consumo. 
Atualmente bebe aproximadamente um litro de 
destilado por dia. 
O uso excessivo de bebida alcoólica tem 
gerado muitos conflitos na família, não 
consegue se manter no trabalho e as vezes fica 
agressivo com a esposa, o que tem gerado 
revolta dos filhos. Recusa-se a fazer tratamento 
dizendo que não é dependente. 
Devido investigação de aumento da 
glicemia e dores abdominais, reduziu o 
consumo de álcool nos últimos quatro dias. 
Aparentemente estava bem, mas não dorme há 
duas noites tem ficado falando sozinho e 
acredita ter gente rondando a casa. Na 
madrugada apresentou a crise convulsiva. 
Ao chegar ao Pronto Socorro, Antônio 
estava orientado autopsicamente, desorientado 
alopsicamente, com expressão de medo diante 
de estímulos sonoros. Discurso dirigido 
coerente, porém com atenção flutuante. Por 
várias vezes saindo do assunto em tela e 
passando a um dialogo confuso com um 
interlocutor não visível. Sudorético, 
taquicardico, com tremores de extremidades e 
PA 150X90 mmHg 
Durante o exame físico interrompeu 
pedindo para que lhe ajudasse a retirar 
formigas do seu corpo, as descrevia como 
grandes e brilhantes, parecia assustado. 
A esposa se mostrou muito preocupada, 
pois nunca vira o marido assim, Pergunta se 
ele está ficando louco. 
O plantonista indica internação e 
esclarece a cerca do tratamento. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde23
9.10 Problema 10: A vovó perdeu a razão 
 
Dona Sônia, tem 78 anos, caiu no quintal 
de sua casa e apresentou fratura de fêmur. Foi 
submetida a cirurgia sem intercorrencias. 
Após 24 h do procedimento iniciou, por 
volta das 23h, um quadro de confusão mental, 
inquietação, falando em amigas de sua 
juventude, comportamento bizarro e agressivo. 
Não conseguia dormir, insistia para levantar-se 
e ir para a feira, pois o dia já havia clareado. 
A família ficou assustada, ela nunca 
apresentara alterações mentais, era considerada 
muito ativa para sua idade e tinha uma 
memória boa. Nunca trocou nome dos 
familiares. Costumava sair para tomar chá com 
as amigas, era muito alegre e divertida. 
Hipertensa desde os 50 anos, mas sempre 
seguiu as orientações médicas, sem qualquer 
outra patologia. 
Pela manhã foi avaliada pelo cirurgião, 
que não encontrou razões do ponto de vista 
cirúrgico, para o quadro. Solicitou exames 
laboratoriais de rotina e CT de crânio. 
A tomografia mostrou atrofia cerebral 
difusa compatível com a idade. Exames 
laboratoriais estavam normais, com exceção 
do sódio e potássio que no limite mínimo de 
normalidade. 
Foi avaliada por um psiquiatra que 
tranqüilizou a família, esclareceu a cerca do 
quadro e da evolução habitual. 
Após uma semana D. Sônia foi para casa 
sem alterações no exame mental. 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 24 
FORMATO 5 MT 
 
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO 
 
1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique. 
 
 
 
Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique. 
 
 
 
• Conceito: Satisfatório Insatisfatório 
 
2.1–Título do 1º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.2–Título do 2º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.3–Título do 3º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.4–Título do 4º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.5–Título do 5º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.6–Título do 6º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.7–Título do 7º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 25
2.8–Título do 8º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.9–Título do 9º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.10–Título do 10º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas: 
 
 
 
4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
7 – Comentários adicionais e/ou recomendações: 
 
 
 
Conceito Final Satisfatório Insatisfatório 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 26 
REFERÊNCIAS 
BOTEGA, N. J. Prática psiquiátrica no hospital geral. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes 
Médicas Sul, 2000. 
GLEN O, GABBARD .Tratamento dos transtornos psiquiátricos. 4. ed. São Paulo: Artmed, 2009. 
KAPLAN, H. I.; SADDOCK, B. J.; GREBB, J. A. Compêndio de psiquiatria. 9. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2007. 
KAPLAN, H. I.; SADDOCK, B. J. Manual de farmacologia psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 
2002. 
QUEVEDO, J. Emergências psiquiátricas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
SÁ JÚNIOR, L. S. M. Compêndio de psicopatologia e semiologia psiquiátricas. Porto Alegre: 
Artmed, 2001. 
STAHL, S. M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficos e aplicações clínicas. 2 ed. Rio de Janeiro: 
MEDSI, 2002. 
YUDOFSKY, Stuart C.; HALES, Robert E. Neuropsiquiatria e neurociências na prática clínica. 4. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
______. Tratado de psiquiatria clínica. 4. ed. São Paulo: Artmed, 2006. 
REVISTAS DE PSIQUIATRIA (on-line) 
BRITISH JOURNAL OF PSYCHIATRY. Disponível em: <http://intl-bjp.rcpsych.org/>. 
PSIQUIATRIA NA PRÁTICA MÉDICA (Escola Paulista de Medicina). Disponível em: 
<www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/index.htm>. 
REVISTA CÉREBRO & MENTE (UNICAMP). Disponível em: <www.epub.org.br/cm/home.htm>. 
REVISTA DE PSIQUIATRIA CLÍNICA (Instituto de Psiquiatria da USP). Disponível em: <www. 
hcnet.usp.br/ipq/revista/index.html>. 
REVISTA BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_serial&pid= 1561-4446&Ing=em&nrm=iso>. 
REVISTA DE PSIQUIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL. Disponível em: 
<www.revistapsiqrs.org.br>. 
SITES DE PSIQUIATRIA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA. Disponível em: <www.abpbrasil.org.br/ 
servicos/biblioteca.asp>. 
THE NATIONAL INSTITUTE OF MENTAL HEALTH. Disponível em: <www.nimh.nih.gov/>. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 27
PSIQWEB. Disponível em: <www.psiqweb.med.br>. 
PSIQUIATRIA ON-LINE BRAZIL (Part of the International Journal of Psychiatry). Disponível em: 
<www.priory.com/brazil.htm>. 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 28 
GLOSSÁRIO PSIQUIÁTRICO 
ABULIA – Falta de vontade ou motivação 
ACATISIA – Inquietação motora que vai desde uma sensação de inquietação interior, geralmente 
localizada nos músculos, até a incapacidade para sentar ou deitar. Efeito colateral de alguns 
medicamentos. 
AFETO – Sentimento, emoção ou humor 
AFETO EMBOTADO – Transtorno do afeto manifestado por uma redução grave na intensidade do 
tom sentimental externalizado. 
AFROUXAMENTO DE ASSOCIAÇÕES – As idéias mudam de um tema para outro de forma não 
relacionada. Quando o afrouxamento é severo a fala fica incoerente 
AGITAÇÃO – Atividade motora excessiva, geralmente sem finalidade e associada com tensão 
interna. 
ALEXITIMIA – Perturbação da função afetiva e cognitiva que superpõe entidades diagnósticas. A 
manifestação principal é dificuldade para descrever ou reconhecer as próprias emoções 
ALUCINAÇÃO – Percepção sensorial na ausência de um estímulo externo real. 
ALUCINAÇÃO HIPNAGÓGICA – Percepção sensorial falsa que ocorre ao pegar no sono, 
geralmente considerada não patológica. 
ALUCINAÇÃO HIPNOPÔMPICA – Falsa percepção que ocorre ao despertar do sono, geralmente 
considerada não patológica. 
ALUCINOSE – Uma condição na qual o paciente sofre alucinações em um estado de clara 
consciência 
ANEDONIA – Incapacidade para experimentar prazer em atividades que geralmente produzem 
sensações agradáveis 
AMBIVALÊNCIA – Coexistência de emoções, atitudes, idéias ou desejos contraditórios, com relação 
a uma pessoa, objeto ou situação particular. 
ANSIEDADE – Apreensão, tensão ou inquietação pela antecipação de perigo de fonte grandemente 
desconhecida ou não reconhecida. 
ANSIEDADE FLUTUANTE – Ansiedade severa, generalizada, persistente, não especificamente 
relacionada com um objeto ou evento particular e sendo, frequentemente, precursora do pânico. 
ANULAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente,no qual algo inaceitável e já feito 
é simbolicamente atuado ao contrário, geralmente de forma repetida, na esperança de se obter alívio da 
ansiedade. 
BINGE - Consumo de doses altas e repetidas de substâncias psicoativas, em geral estimulantes para 
manutenção do estado de euforia causado por tais substâncias. 
CARÁTER – Soma dos traços de personalidade relativamente fixos e modos habituais de resposta de 
uma pessoa. 
CATARSE – Liberação saudável (terapêutica de idéias através de “por para fora” da consciência 
materiais acompanhados por uma reação emocional apropriada). 
CATATONIA – Imobilidade com rigidez muscular ou inflexibilidade e, às vezes, excitabilidade. 
COMPULSÃO – Uma ânsia insistente, repetitiva, intrusiva e indesejada para realizar um ato que é 
contrário aos padrões ou desejos comuns da pessoa. 
CONFABULAÇÃO – Criação de histórias em resposta a questões sobre situações ou eventos que não 
são recordados. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
 29
CONSCIENCIA – Parte moralmente autocrítica dos padrões próprios de comportamento, 
desempenho e juízo crítico. Comumente igualada a superego. 
CONVERSÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente a fim de evitar a ansiedade 
derivada de conflitos psíquicos. As idéias e impulsos reprimidos são convertidos em uma variedade de 
sintomas somáticos envolvendo o sistema nervoso. 
CRASH – É a diminuição da euforia durante um episódio de consumo de doses altas e repetidas de 
estimulante. Com aumento de ansiedade. 
CRAVING – Fenômeno de natureza subjetiva que corresponde à experiência da necessidade de 
obtenção dos efeitos de uma substância psicoativa. (Fissura). 
DELÍRIO – Falsa crença firmemente sustentada, apesar de provas óbvias ou evidências do contrário. 
Pode ser de perseguição, de grandeza, de ciúme. 
DÉJÀ VU – Sensação ou ilusão de que está vendo o que já foi visto antes. 
DESLOCAMENTO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente no qual emoções, idéias ou 
desejos são transferidos de um objeto original para um mais aceitável. Frequentemente utilizado para 
alivio da ansiedade. 
DESORIENTAÇÃO – Perda da percepção da posição do self em relação a espaço, tempo ou outras 
pessoas. 
DESPERSONALIZAÇÃO – Sentimento de irrealidade ou estranheza envolvendo tanto o ambiente, o 
self ou ambos. 
DESREALIZAÇÃO – Sentimento de distanciamento do próprio ambiente. 
DISFORIA – Humor desanimado. 
DISSOCIAÇÃO – Divisão e separação de grupos de conteúdos mentais da consciência, um 
mecanismo central para a conversão histérica e transtornos dissociativos. 
DISTRAIBILIDADE – Incapacidade para manter a atenção; mudança de uma área ou tópico para 
outro com mínimo estímulo. 
ECOLALIA – Repetição como um eco, das últimas palavras escutadas pelo paciente. 
ECOPRAXIA – Repetição imitativa dos movimentos de uma outra pessoa. 
EGO – Na teoria psicanalítica, uma das três divisões no modelo do aparelho psíquico, sendo as outras 
o id e o superego. O ego representa a soma de certos mecanismos mentais, tais como percepção e 
memória, e mecanismos de defesa específicos. Serve para mediar entre as demandas das pulsões 
instintivas primitivas (Id) e proibições parentais e sociais internalizadas (superego) e a realidade. Os 
compromissos entre essas forças tendem a resolver o conflito intrapsíquico e servir a uma função 
adaptativa e executiva. 
EGODISTÔNICO – Aspectos do comportamento, pensamentos e atitudes de uma pessoa 
visualizados como repugnantes ou inconsistentes com a personalidade. 
EGOSINTÔNICO – Aspectos do comportamento, pensamentos e atitudes de uma pessoa vistos 
como aceitáveis e consistentes com a personalidade total. 
ESTERIOTIPIA – Repetição persistente e mecânica da fala ou atitude motora. Observado na 
esquizofrenia. 
EUFORIA – Sensação exagerada de bem estar físico e emocional geralmente de origem psicológica. 
FANTASIA – Seqüência imaginativa de eventos ou imagens mentais. 
FOBIA – Medo intenso, obsessivo, persistente, irrealista, de um objeto ou situação. 
FORMAÇÃO REATIVA – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente e no qual uma pessoa 
adota afetos, idéias, atitudes e comportamentos que são opostos aos impulsos que guarda consciente e 
Módulo 401 –Transtornos Mentais e de Comportamento 
 30 
inconscientemente (por ex. zelo moral excessivo pode ser uma reação a impulsos associais fortes, mas 
reprimidos). 
FLEXIBILIDADE CÉREA – A pessoa pode ser moldada e depois mantida em uma posição, 
parecendo ser feita de cera. 
FRANGOFILIA – Impulso ao estraçalhamento de objetos, deixando tudo em frangalhos. 
FUGA DE IDÉIAS – Salto verbal de uma idéia para outra. As idéias parecem ser contínuas, mas são 
fragmentárias e determinadas pelo acaso ou associações temporais. 
GLOSSOLALIA – Expressão de uma mensagem reveladora por meio de palavras ininteligíveis (falar 
em línguas). 
HIPNAGÓGICO – Refere-se ao estado semi-consciente imediatamente anterior ao sono, pode incluir 
alucinações, que não possui significado patológico. 
HIPOMANIA – Estado psicopatológico e anormalidade do humor que fica em algum ponto entre a 
euforia normal e a mania. É caracterizado por otimismo irrealista, pressão da fala e atividade e 
necessidade diminuída do sono. 
HUMOR – Emoção global e constante que, ao extremo, colore acentuadamente a percepção do 
individuo a cerca do mundo. 
HUMOR EXPANSIVO – Expressão de sentimento sem limitações, frequentemente com 
superestimação de seu significado ou importância. 
IDENTIFICAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente pelo qual uma pessoa 
padroniza suas ações de acordo com outra pessoa. Deve ser diferenciado da imitação que é um 
processo consciente. 
ILUSÃO – Percepção errônea de um estímulo externo real. 
INSIGHT EMOCIONAL – Nível profundo de entendimento ou consciência que pode levar a 
mudanças positivas na personalidade e no comportamento. 
INTROJEÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente através do qual objetos 
externos amados ou odiados são simbolicamente incorporados pelo indivíduo. 
ISOLAMENTO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente e é central nos fenômenos 
obsessivo-compulsivos, nos quais o afeto vinculado a uma idéia é tornado inconsciente, deixando a 
idéia consciente sem cores e emocionalmente neutra. 
JULGAMENTO – Capacidade de avaliar corretamente uma situação e de agir de forma adequada em 
relação a ela. 
LA BELLE INDIFÉRENCE – Literalmente, “a bela indiferença”. Visto em certos pacientes com 
transtorno de conversão que mostram uma falta inapropriada de preocupação a cerca de suas 
deficiências. 
LOGORRÉIA – Fala incontrolável, excessiva. 
MECANISMO DE DEFESA – Processos intrapsíquicos inconscientes que servem para aliviar 
conflito emocional. 
MUSSITAÇÃO – É a expressão da linguagem em voz muito baixa, o doente movimenta os lábios de 
maneira automática produzindo murmúrio ou som confuso. 
MUTISMO – Recusa de falar por razões conscientes ou inconscientes. 
NEGAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente, utilizado para resolução de 
conflito emocional e alívio da ansiedade, pela desconsideração de pensamento, sentimentos, desejos e 
necessidades que são conscientemente intoleráveis. 
NEGATIVISMO – Oposição ou resistência, encoberta ou manifesta, a sugestão ou conselhos 
externos. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
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NEOLOGISMO – Uma nova palavra ou combinação condensada de várias palavras criada por uma 
pessoa para expressar uma idéia altamente complexa não prontamente compreendida por outros. 
NEUROSE – Estrutura psíquica, na qual o paciente não perde o contato com a realidade e os sintomas 
são experimentados como egodistônicos; o comportamento não viola as regras sociais. 
OBSESSÃO – Uma idéia ou impulso persistente e indesejado que não pode ser expurgado pela lógica 
e raciocínio. 
ORIENTAÇÃO - Consciência de si mesmo em relação a tempo, lugar e pessoa. 
ORIENTAÇÃO ALOPSIQUICA – Orientação no tempo e espaço. 
ORIENTAÇÃO AUTOPSIQUICA- Orientação quanto a si mesmo.PENSAMENTO ABSTRATO – Capacidade de apreciar as nuances do significado; pensamento 
multidimensional com capacidade de usar metáforas e hipóteses de forma adequada. 
PENSAMENTO CONCRETO – Pensamento caracterizado pela experiência imediata e não por 
abstração. 
PENSAMENTO MÁGICO – Convicção de que o pensamento equaciona-se pela ação. Ocorre em 
crianças, em sonhos, em pessoas primitivas. 
PERCEPÇÃO – Processos mentais pelos quais os dados intelectuais, sensoriais e emocionais são 
organizados logicamente ou de modo significativo. 
PERSEVERAÇÃO – Tendência para emitir a mesma resposta verbal ou motora a variados estímulos, 
vezes sem conta. 
PROJEÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente, no qual o que é emocionalmente 
inaceitável no self é inconscientemente rejeitado e atribuído a outros. 
PSICOSE – Transtorno no qual a capacidade da pessoa para pensar, responder emocionalmente, 
recordar, comunicar, interpretar a realidade e comportar-se apropriadamente está bastante prejudicada 
de modo a interferir amplamente com a capacidade para satisfazer as demandas comuns da vida. 
RACIONALIZAÇÃO – Mecanismo de defesa pelo qual um indivíduo tenta justificar ou tornar 
conscientemente toleráveis os sentimentos, comportamentos ou motivos que, de outro modo, seriam 
intoleráveis. 
REGRESSÃO – Retorno parcial ou simbólico a padrões mais infantis de reação ou pensamento. 
REPRESSÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente, que bane idéias, fantasias, 
afetos, e impulsos inaceitáveis da consciência ou que mantém fora desta o que jamais esteve 
consciente. 
RUMINAÇÃO – Preocupação obsessiva com idéias e recordações. 
SIMBOLIZAÇÃO – Mecanismo geral em todo o pensamento humano pelo qual alguma 
representação mental representa uma outra coisa, classe de coisas ou atributo de algo é subjacente à 
formação dos sonhos e de alguns sintomas, como reações de conversão, obsessões e compulsões. A 
ligação entre o significado latente do sintoma e o símbolo é geralmente inconsciente. 
SUBLIMAÇÃO – Mecanismo de defesa que opera inconscientemente pelo qual os impulsos 
instintivos, conscientemente inaceitáveis, são desviados para canais pessoal e socialmente aceitáveis. 
TANGENCIALIDADE – Resposta a uma pergunta de modo oblíquo ou irrelevante. 
TEMPERAMENTO – Predisposição constitucional para reagir de determinada maneira aos 
estímulos 
TRANSE – Estado de atenção focalizada e atividade sensorial e motora diminuída. 
VERBIGERAÇÃO – Repetição esteriotipada e aparentemente sem sentido de palavras ou sentenças.

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