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Formas farmacêuticas e Vias de Administração Formas farmacêuticas É a forma como o medicamento é apresentado e a forma na qual ela funciona.. Cápsulas possuem princípio ativo na forma de pó ou líquido com um invólucro de gelatina ou celulose. Quando o medicamento é gelatinoso, em geral é feita de gelatina, já nos medicamentos em pó, são usadas a de celulose. Existem fármacos que são fotossensíveis, se estiver em uma cápsula transparente, o fármaco perde o efeito. Se na cápsula tiver um espaço vazio, o medicamento não é de qualidade. As cores da cápsula servem para identificação. Pode ser revestido para não dissolver no ph ácido do estômago Comprimido é quando um princípio ativo junto com outras substâncias comprimidos por uma máquina, porém antes disso, são em pó. Drágeas possui num núcleo muito sensível e é necessário várias camadas de revestimento, ou várias camadas de princípio ativo, pois há casos que quando se misturam, os mesmos perdem o efeito. Pó é quando o princípio ativo nao é processado, e é embalado em um saco para que possa ser misturado com água. Soluções é o princípio ativo com o veículo onde o princípio ativo é solúvel. Suspensões é o princípio ativo com veículo onde o princípio ativo não é solúvel (Vem escrito para agitar antes de usar pois o princípio ativo se deposita no fundo). Suspensão em pó acontece quando o fármaco é sensível e caso fique em solução por mais de 7 dias, perde o efeito. Se torna necessário agitar com água filtrada e guardá-lo na geladeira Xarope possui conservantes, corante, flavorizante e aromatizante com veículo aquoso e o princípio ativo pode não ser solúvel no veículo aquoso. Elixir é semelhante ao xarope porém é solvido em álcool (porém em quantidades pequenas). Emulsões são formas farmacêuticas semi sólidas que possuem uma molécula de óleo e uma de água para que o fármaco se estabilize (cremes e loções, que se diferem em firmeza) Géis são partículas sólidas que absorvem água e w?Lu5yilaumentam de tamanho. Pomadas são formas farmacêuticas que possuem pós, porém sua fórmula possui mais óleo que pó, logo, pouco princípio ativo e tem de ser lipossolúvel. Pasta são formas farmacêuticas com muito pó (principio ativo) e pouco óleo. -------------- Vias de administração A escolha da via de administração será feita de acordo com a via do fármaco e as características do paciente. Via enteral utiliza o trato gastrointestinal, desde oral e retal Via parenteral é a que não utiliza o trato gastrointestinal Via oral tem a vantagem de ser de fácil administração porém possui desvantagens como o pH estomacal alto que pode atingir o fármaco; efeito de primeira passagem que é quando o fármaco passa pelo fígado antes da grande circulação e no fígado sofre processos metabólicos com perda de fármacos. Via sublingual só pode ser utilizada por medicamentos formulados para serem administrado por via sublingual e só concentrações muito baixas podem ser utilizadas pela via sublingual. Via Retal Não sofre efeito de primeira passagem, além de servir para quando outras vias estão obstruídas ou não podem ser utilizadas. Via Intravenosa não precisa de absorção pois o fármaco já vai para a corrente sanguínea. Além de ter certeza de que a quantidade que foi aplicada é a quantidade que irá ser absorvida. Via subcutânea pode ser feito em casa pois é difícil de atingir vasos importantes ou nervos. Geralmente é injetada uma pequena quantidade de medicamento líquido (0,5 a 2,0 ml) no tecido subcutâneo abaixo da pele do paciente. O medicamento é absorvido lentamente pelos capilares próximos, dando efeito prolongado do medicamento. Via tópica é para ação local, para se passar sobre a pele (polaramine em pomadas, por exemplo). Usados no tratamento de doenças cutâneas superficiais como coceiras ou alergias. O medicamento é misturado com substâncias inativas (bases) e dependendo da consistência dessas substâncias inativas, a formulação pode ser uma pomada, um creme, uma loção, uma solução, um pó ou um gel. Via transdérmica facilita absorção do fármaco pois atravessa a barreira epidérmica liberando substâncias ativas até a circulação sistêmica.
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