Buscar

HIPNOSE_PARA_ALEM_DO_MITO_DO

Prévia do material em texto

HIPNOSE
James Tripp
PNL
Influência Estratégica 
PARA ALÉM DO MITO DO 
TRANSE 
“Recomendo 
que você passe um 
tempo aprendendo com o 
James Tripp. Ele sabe muitas 
coisas, tem a flexibilidade de um 
ótimo trainer de PNL, a intenção e 
segurança de um ótimo hipnotista e 
as maneiras de um verdadeiro 
cavalheiro. Ele vai dobrá-lo em 
dois com sua mente.” 
Anthony Jacquin
Linguagem Hipnótica 
Change Work
A informação neste relatório é apresentada para você de 
maneira gratuita e com as melhores das intenções. Por favor, 
esteja atento que você é um ser humano responsável e que 
qualquer experimento com as ideias apresentadas neste 
relatório é assumido por sua conta e risco.
Na maioria dos casos, a hipnose é segura e agradável, desde 
que você tenha atenção com a segurança e saúde do sujeito, e 
mais segura ainda quando você fica longe do “transe” (e 
especialmente de qualquer forma de regressão). Por favor se 
lembre que você tem o dever de cuidar ambos: seu cliente e 
qualquer espectador quando estiver hipnotizando.
Se você não tiver certeza sobre como cuidar do seu cliente, por 
favor procure conselhos adicionais antes de prosseguir, e 
lembre-se, independente do conselho a responsabilidade ainda 
é sua.
Em todas as vezes que praticar hipnose, é sua 
responsabilidade garantir que você cumpra com as leis, 
regulamentos e códigos do seu país de origem, região, estado 
ou território.
AGRADECIMENTOS
Meus agradecimentos se dão a muitos, incluindo Mesmer, 
Braid, Charcot, Bernheim, Milton Erickson, Dave Elman, John 
Grinder, David Calof, Steven Heller, Freddy Jacquin, Paul 
McKenna, Stephen Brooks, Derren Brown, The Amazing 
Kreskin, Major Mark Cunningham, Ross Jeffries, Steve Piccus, 
Kenrick Cleveland, Ormond MGill, David Grove, James Lawley, 
Penny Tompkin, Jonathan Chase.
Agredecimentos especiais se dão aos meus professores, 
mentores e colegas – especialmente: Anthony Jacquin, Wendy 
Sullivan, Judy Rees, Simon Goodlad, Gary Colfer, Lee Smith, Tai 
Shindo, Darren Altman, Amit Badiani, Nick Davies and Alan 
Whitton.
Texto: James Tripp
Tradução: Igor Weilemann - NOX Hipnose
Diagramação: Equipe Hi-Brain Institute
Revisão: Equipe Hi-Brain Institute
i
AVISO LEGAL Créditos
Estamos v ivendo um 
período mágico para a 
hipnose no Brasil. A cada 
dia, ela se encontra mais 
e mais popular. Há alguns 
anos, encontrar um curso 
de h ipnose era a lgo 
dificílimo. Atualmente, em 
todos finais de semana, 
temos em torno de 150 
pessoas aprendendo 
hipnose no Brasil. 
Apesar de toda essa 
popularidade, algo ainda 
m e i n c omo d a v a : s e 
alguém quisesse aprender 
c o m o s g r a n d e s 
professores de hipnose 
d o m u n d o , s e r i a 
necessário o investimento 
de ao menos R$ 15.000 
referentes à passagem 
aérea (em geral para a 
Europa) , custos com 
hospedagem, alimentação 
e o custo do próprio 
curso. 
Percebi que toda essa 
popularização precisava 
de dar mais um passo: 
permitir que os brasileiros 
também fizessem esses 
cursos. Para tornar isso 
possível, criei o Hi-Brain 
Institute: um instituto que 
traz para o Brasil os 
melhores professores do 
mundo, em um ambiente 
c i n co e s t r e l a s , c om 
interpretação simultânea, 
mater ia l de pr ime i ra 
qualidade e por um preço 
acessível. 
Q u a n d o p e n s e i e m 
contratar os melhores 
professores de hipnose 
do mundo, o nome de 
James Tripp foi um dos 
que primeiro surgiu na 
lista. Seu conhecimento 
em PNL, Hipnose Clássica, 
Hipnose Ericksoniana e 
Psicologia Cognitiva o 
tornaram um dos mais 
c o m p l e t o s 
h i p n o t e r a p e u t a s d o 
mundo. 
Esse E-Book foi um dos 
p r im e i r o s m a t e r i a i s 
lançados por James Tripp! 
Nele, Tripp argumenta os 
motivos pelos quais ele 
considera a ide ia de 
“transe” completamente 
dispensável na hipnose, 
a lém de introduzir o 
Prefácio
2
Alberto Dell’Isola
Hi-Brain Institute
revolucionár io conceito do Loop 
Hipnótico. Aliás, esse conceito tornou-se 
extremamente popular no Brasil nos 
últimos anos. É hora de aprender com 
quem criou esse conceito e muitos 
outros. 
N e s s e c u r s o , v o c ê v a i 
aprender: 
 Sistema de hipnose 
sem transe ensinados 
na prática;
 M o d e l o s d e 
linguagem hipnótica 
para induzir a realidade 
alterada;
 Técnicas e conceitos 
avançados de Hipnoterapia e 
Mudança;
 Modelos de Jung e Milton Erickson 
para comunicação multinível;
 Aprendizado direto com James 
Tr i p p c om d u a s c e r t i fic a ç õ e s 
internacionais;
 4 dias de treinamento intensivo e 
imersão completa;
 Mais de 40 horas de 
conteúdos e a t i v idades 
práticas.
E muito mais!
Acesse o site do Hipnose 
Institute e faça agora sua 
inscrição:
http://www.hipnoseinstitute.org
3
James Tripp estará no Brasil 
nos dias 13 a 16 de Abril, em Belo 
Horizonte, no Hotel Ouro Minas. Para 
mais informações, acesse o site do 
Hipnose Institute e realize já sua 
matrícula!
http://www.hipnoseinstitute.org
 
http://www.hipnoseinstitute.org
http://www.hipnoseinstitute.org
http://www.hipnoseinstitute.org
http://www.hipnoseinstitute.org
Cerca de oito anos atrás eu estava 
sentado no La Concha Wine Bar na 
cidade de Letchworth Garden (onde 
eu vivo), conversando com alguns 
amigos sobre isto e aquilo, quando 
o assunto de hipnose apareceu. 
N a q u e l e t e m p o e u e s t a v a 
praticando como Hipnoterapeuta 
por mais ou menos um ano, e tinha 
participado de vários treinamentos 
e l ido diversos l ivros. Então, 
naturalmente as pessoas me viam 
como o especialista da mesa.



Introdução
4
CAPÍTULO 1
Eu comecei minha rotina com o sujeito segurando meu 
cartão de visita entre seu polegar e dedo indicador e então 
comecei com a rotina propriamente dita (fazendo parecer 
que eu já tinha a feito mil vezes antes, é claro...)
Uma coisa que eu 
comecei a notar ao longo 
desse tempo é que hipnose 
tem muito pouco ou nada 
relacionado com esse ‘transe’ ou 
qualquer outro tipo de estado 
alterado que as pessoas estão 
‘dentro’ e ‘fora’ ou ‘sob’ de 
qualquer maneira.
Mas a verdade era que eu era muito 
novato na hipnose quando se 
tratava de ir para além dos mitos 
aos quais fui ensinado, mesmo que 
esses mitos não me parecessem 
muito certos.
Na minha prática de hipnoterapia, 
eu usava na maioria das vezes 
técnicas baseadas em PNL e 
concluía a sessão com um ‘transe’ ‒ 
e usava sempre as mesmas 
induções (alternando entre o 
“acompanhar e conduz i r ”e o 
relaxamento progressivo). Eu nunca 
eliciei nenhum fenômeno hipnótico 
mais forte porque nunca me foi 
ensinado e não tinha certeza de 
como fazer.
Porém, naquele momento sentado 
naquele bar eu decidi tentar algo 
que nunca tinha feito antes e ir um 
p o u q u i n h o p a r a o g e n u í n o 
f e n ô m e n o h i p n ó t i c o . E u 
recentemente estava escutando 
uma gravação de áudio de um 
seminár io chamado Técn icas 
Hipnóticas por um hipnotista 
chamado David Calof (recomendo 
escutarem); Bem no início David faz 
essa coisa que ele escolhe pessoas 
para segurarem um pedaço de 
papel e rapidamente os prepara 
para serem incapazes de soltá-los ‒ 
seus dedos ficavam hipnoticamente 
grudados! Sem nenhum tipo de 
indução óbvia e feito em menos de 
um minuto.
Essa situação tinha fisgado minha 
imaginação por alguma razão, então 
eu tive que escutar o áudio de novo 
e de novo ‒ e agora, pela primeira 
vez, eu estava indo testar em um 
ser humano real! Eu comecei minha 
rotina com o sujeito segurando meu 
cartão de visita entre seu polegar e 
dedo indicador e então comecei 
com a rotina propriamente dita 
(fazendo parecer que eu já tinha a 
feito mil vezes antes, é claro...)
E funcionou!!! Bem, mais ou menos. 
Pelos meus padrões na época foi 
um sucesso estrondoso, porque por 
cerca de dez segundos a voluntária 
(a amiga da minha namorada) foi 
i ncapaz de l a rgar o ca r tão . 
Nenhuma indução longa de transe, 
5
sem sinais óbvios de transe (ela 
estava falando normalmente no 
momento), mas o cartão estava 
grudado em seus dedos - a 
voluntária era bem cética e alegouque tinha algo relacionado com a 
posição do pulso, fazendo ser difícil 
soltar o cartão, mas simplesmente 
não era isso.
Agora, eu ainda faço essa rotina, 
mas depois de muitos sujeitos, 
m u i t a s r e p e t i ç õ e s e mu i t o 
aprendizado eu faço isso bem 
d i f e r e n t e a g o r a e c o n s i g o 
resultados mais consistentes. Eu 
também expandi essa rotina para 
desenvolver toda uma gama de 
sugestões hipnóticas ‘livres de 
induções’, partindo de diversos 
‘ g rudados ’ pa ra amnés i as e 
ocasionalmente uma alucinação ou 
duas.
Uma coisa que comecei a notar ao 
longo desse tempo é que hipnose 
t em m u i t o p o u c o o u n a d a 
relacionado com esse ‘transe’ ou 
qualquer outro tipo de estado 
alterado que as pessoas estão 
‘dentro’ e ‘fora’ ou ‘sob’ de qualquer 
maneira. Hipnose é muito mais 
sobre processos cognitivos diários, 
que se desenha a partir do que 
gosto de chamar de loop hipnótico! 
Agora, com o passar do tempo, eu 
construí um modelo para esse loop, 
que serve para sustentar minha 
compreensão de hipnose e me 
permitir rotineiramente eliciar 
fenômenos hipnóticos fortes em 
sujeitos sem aparentemente fazer 
nenhum tipo de ‘hipnose’ real! E 
e s t a r e i c omp a r t i l h a n d o o s 
fundamentos desse modelo com 
você nesse relatório.
Mas estou me adiantando, porque 
eu nem me apresentei ainda!
Meu nome é James Tripp e estou 
verdadeiramente satisfeito que você 
tenha tomado o seu tempo para 
baixar este relatório e está tomando 
seu tempo agora para lê-lo.
6


Obviamente eu sou um hipnotista... 
Levei um tempo experimentando 
com a hipnose, antes que eu 
estivesse confortável de dizer isto, 
mas agora eu posso dizer que eu 
sou!
Eu também sou um PNLista e 
Mentalista (sem risadinhas por 
favor, basta pesquisar), e nos 
ú l t i m o s n o v e a n o s t e n h o 
experimentado com a hipnose em 
uma var iedade de contextos 
diferentes - hipnoterapia formal, 
demonstrações de mentalismo, 
demonstrações improvisadas e 
contextos educacionais.
Durante esse tempo eu considero 
que descobri algumas coisas que 
considero muito importantes ‒ 
coisas que você precisa saber se 
quer realmente entrar na hipnose e 
chegar ao topo.
S im, eu se i que isso é uma 
afirmação ousada, a qual é parte da 
razão que eu tenho hesitado em dar 
esta informação, mas realmente 
acho que está na hora de começar 
a compartilhar este material, porque 
as pessoas têm me perguntado e eu 
gostaria que eles tivessem a chance 
de julgar o valor por si mesmas.
 
Eu também não sou um professor 
universitário nem um gênio com um 
intelecto tipo Einstein. Mas o que 
tenho é uma mente curiosa que 
simplesmente não aceita coisas que 
não se encaixam, e ao passar dos 
últimos anos o que descobri é que 
praticamente tudo que eu já li ou 
me foi ensinado sobre o que a 
hipnose é ou como ela funciona, 
simplesmente não soa verdadeiro!
Então, deixei alguns conceitos irem 
embora e construí novos modelos 
para explicar a hipnose de uma 
forma que me ajudasse a fazê-la 
melhor! Mas é claro que não seria 
bom pa ra você se somen te 
funcionasse para mim - então eu 
tenho compartilhado partes do 
conhecimento com amigos e 
colegas para testar a minha 
abordagem, aqui estão alguns dos 
comentários que tive até agora:
7
“James, foi um prazer vê-lo trabalhar! Você 
tem algumas grandes ideias e uma atitude 
infecciosa para tudo. Na minha opinião, você 
é um dos poucos hipnotistas trabalhando 
hoje com uma atitude moderna tanto para o 
desempenho quanto para teoria por trás 
dele.” Harry Guiness – Premier Hipnotista de 
Rua da Irlanda (Dublin, Irlanda)
“James tem o talento incomparável para 
detectar os pontos de alavancagem que 
criam maior número de opções para seus 
clientes (com hipnose) com esforço mínimo.” 
Kader Bensetti – PNL Master Practioner e 
Trainer (Londres, Reino Unido)
“ Eu amo como você pode acompanhar e 
conduzir com essas técnicas, então você 
pode colar todas as partes do corpo com 
qualquer coisa enquanto você desenvolve: 
Enquanto X vai colando ainda mais, você 
pode notar que Y está acontecendo! Ótimo 
material – Felicidades James!!” Darren 
Altman – Hipnotista (Londres, Reino Unido)



(Sobre a sequência ‘Dedos Hipnoticamente 
Grudados” ) “Eu sabia que a rot ina 
funcionava bem, mas James me ajudou a 
entender os pontos mais detalhados e por 
que ela funciona e como torná-la sólida como 
uma rocha e confiável. Ele a tornou em uma 
rotina flexível que pode ser usada em 
qualquer estagio de um processo hipnótico.” 
Anthony Jacquin - Hipnotista Profissional, 
Instrutor de Hipnose, autor de Reality is 
Plastic (Realidade é Plástica) e criador da 
Abordagem Manchurian (DVD e Treinamento 
Presencial)
Espero que através deste relatório e do meu 
blog (http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com) 
você seja capaz de aprender o suficiente 
sobre minha abordagem e experimentar um 
pouco. Espero transformar sua própria 
abordagem na a hipnose para melhor! ( Se 
você fizer isso, por favor, deixe-me saber 
como o relatório ajudou você!)

8
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
Se você já faz hipnose tão bem quanto 
deseja, está feliz com o que você faz e 
com o que acredita, então não há 
realmente nenhuma necessidade de se 
preocupar.
Porém se você está procurando 
aprofundar seu entendimento e se 
tornar um hipnotista mais eficiente, as 
ideias contidas nesse material vão 
realmente ajudá-lo a fazer isto.
Eu acredito que para se tornar o 
Hipnotista mais eficiente que você pode 
ser, você precisa somente fazer o que 
funciona e tirar o que não funciona. Por 
todos os tipos de razões o mundo da 
hipnose aparenta estar repleto de mitos 
e confusões sobre o que é hipnose e 
como ela realmente funciona ‒ mitos 
que foram originados dos pioneiros da 
hipnose do século 19 e 20 e foram 
O QUE RAIOS É A HIPNOSE?
9
CAPÍTULO 2
“A visão libertadora do passado é a atual prisão do pensamento 
obsoleto de hoje!” 
É sobre isso que é esse 
relatório – os primeiros 
passos em direção a uma 
abordagem moderna e 
simplificada para a hipnose 
que corta toda a 
“hipnoteologia” que pode 
segurar o seu 
desenvolvimento.
passados para nós através de gerações 
de professores de hipnose e autores.
Todos esses m i tos t i ve ram seu 
momento, mas as vezes é hora de seguir 
em frente, porque, parafraseando Brad 
Blanton: 
“A visão libertadora do 
passado é a atual prisão do 
pensamento obsoleto de 
hoje!” 
Eu acho que chegou a hora de desafiar 
os antigos hipno-mitos e trazer a 
hipnose completamente para o século 
21. Eu não estou afirmando estar 
fazendo isso sozinho, mas é uma parte 
da minha agenda pessoal e acho que 
você vai se beneficiar com ela se ela 
também se tornar parte da sua. Quando 
você fizer isso e s impl ificar seu 
pensamento e abordagem, fará uma 
diferença real para a sua eficácia como 
um hipnotista.
É sobre isso que é esse relatório ‒ os 
primeiros passos em direção a uma 
abordagem moderna e simplificada para 
a h i p n o s e q u e c o r t a t o d a a 
“hipnoteologia” que pode segurar o seu 
desenvolvimento. 
O que raios é a hipnose?
Eu não faço ideia de quantas pessoas 
tem neste planeta que são proficientes 
na hipnose ‘formal’, mas sei que 
nenhuma delas sabe o que a hipnose 
realmente é! Alguns podem pensar que 
sabem e muitos deles têm ótimos 
‘modelos’ e explicações de hipnose que 
são úteis, mas nenhum realmente sabe 
da ‘verdade’. E isso vale para mim 
também.
Eu também sei que você não precisa 
saber disto ‒ mas para ser o seu melhor 
como hipnotista você precisa trabalhar 
com um conjunto de suposições e 
modelos que libertam e guiam você a 
tomar a ação mais eficaz. 
Para mim, hipnose é uma maneira de 
alterar a experiência subjetiva de uma 
pessoa por meio de comunicação verbal 
e não-verbal.
Então você pode ter tido alguém que 
experimentou a mão dele ficar colada 
numa mesa, ou o nome dele ter sumido 
da mente, ou uma poderosa experiência 
10
emocional, ou o alívio do desejo do 
cigarro.... outanto faz. 
Então essa é minha definição mais 
básica do que hipnose é:
A alteração da experiência 
subjetiva de uma pessoa através 
de meios de comunicação verbal 
e não-verbal
Esta definição é OK, mas é limitada 
porque não diz nada sobre como a 
comunicação pode alterar a experiência. 
Eu acredito que existam 2 elementos 
chaves aqui:
1)Engajamento e modificação de 
crenças.
2)A captura e a condução da 
imaginação.
Destes dois, o primeiro é primário ‒ é a 
modificação das crenças que é a chave 
para alterar a percepção. Crenças são 
poderosas porque moldam nossa 
percepção e experiência. Esta área é 
muito grande para estar por inteira 
nestas páginas, mas considere por um 
momento o poder do efeito placebo ‒ as 
pessoas experimentam mudanças 
fisiológicas poderosas e positivas 
simplesmente porque acreditam estar 
r e c ebendo t r a t amen t o e f e t i v o . 
Pessoalmente, eu considero placebo 
como uma forma de hipnose, ou hipnose 
como uma forma mais dinâmica de 
placebo (eu ainda não me decidi, e 
posso ficar nessa dúvida por algum 
tempo)
O s e g u n d o e l em e n t o c h a v e é 
imaginação! Imaginação é fácil de ser 
evocada e a experiência pode ser 
mudada através da simples aplicação da 
imaginação. Aqui vai um exercício 
rápido:
11
Vá em frente e imagine que 
você tem uma coceira no 
final do seu nariz, e note 
como você sentiria se você 
estivesse com a coceira... 
Mesmo que não esteja totalmente com a 
coceira agora, você já consegue notar 
uma diferença na sensação, não pode? 
Quanto tempo você teria que se 
c o n c e n t r a r n i s s o a t é s e n t i r a 
necessidade de coçar seu nariz?
Agora que você já leu isto e talvez tenha 
até tentado, faça novamente com foco 
total (sem ler).
Assim, essencialmente a hipnose é um 
processo de envolver crenças e 
imaginação das pessoas na criação de 
uma nova realidade subjetiva.
Deixe-me dizer novamente:



A hipnose é o engajamento 
das crenças e da 
imaginação de uma pessoa 
ao criar para elas uma 
realidade subjetiva alterada.
E as hab i l i dades e técn icas de 
comunicação efetiva são ferramentas 
para permitir o hipnotista fazê-lo.
Você pode notar que não houve menção 
de ‘transe’ aqui, ou que hipnose é algo 
que você pode estar ‘em’ ou ‘sob’. O que 
nós temos aqui é uma pura definição do 
processo ‒ sem que seja necessário 
qualquer estado diferente da mente!
Vamos lidar com o ‘transe’ agora.

12
Há uma longa história, datada na época 
do pioneiro da hipnose James Braid 
(1795-1860), de pensar que hipnose era 
um tipo de ‘estado especial’ muitas 
vezes referido como ‘transe’ (ou 
simplesmente ‘hipnose’). A crença de 
que quando uma pessoa está nesse 
estado ela se torna ‘sugestionável’ e 
quanto mais profundo ela se encontra 
nesse estado mais ela é capaz de 
manifestar vários fenômenos hipnóticos 
sob demanda. Esta teoria ainda é de 
longe a mais difundida no mundo da 
hipnoterapia ‒ dê uma olhada na 
definição da Wikipédia (no momento da 
escrita):


“Hipnose é um estado 
mental ou conjunto de 
atitudes geralmente 
induzidas por um 
procedimento conhecido 
como indução hipnótica, 
que é comumente 
composto de uma série de 
instruções preliminares e 
sugestões. ”
O Mito Do Transe
13
CAPÍTULO 3
Hipnose e 
transe não são a 
mesma coisa
O transe não é 
necessário para 
hipnose
Nesse momento , essa defin ição 
contrasta radicalmente com a definição 
que eu ofereci na seção anterior:
A hipnose é o engajamento 
das crenças e da 
imaginação de uma pessoa 
ao criar para elas uma 
realidade subjetiva alterada.
A distinção mais básica é que a 
definição da Wikipedia descreve a 
hipnose como um “estado ou conjunto 
de atitudes” enquanto a minha definição 
descreve um processo. E daí?
Bem, para responder esta questão você 
precisa considerar o que é que você 
quer alcançar com a hipnose.
Se tudo que você quer alcançar é um 
‘transe’ de relaxamento, então o modelo 
de estado serve bem. Mas se você quer 
alcançar fenômenos hipnóticos (o que 
eu chamo de ‘nova realidade subjetiva’), 
então o modelo de estado se torna mais 
um obstáculo que uma ajuda...
... porque o fenômeno hipnótico não tem 
nada a ver com transe!!!
A g o r a , e s p e r o q u e e s t e j a s e 
perguntando como é que eu sei disso e 
posso te dizer com convicção! Bem, é 
simplesmente porque eu regularmente 
elicio fenômenos hipnóticos em pessoas 
sem usar ‘induções hipnóticas’ ou 
alterando seu estado de qualquer 
maneira. Os sujeitos não apresentam 
‘análogos de transe’ (mudanças na 
fisiologia que ajudam a indicar o transe ‒ 
ex: ritmo de respiração, tônus muscular, 
pulsação, mudanças na cor da pele, 
movimento ocular etc.), e são capazes 
de conversar e rir.
Se você está lendo isto então você 
provavelmente já deve ter visto o vídeo 
de hipnose com a garota no festival de 
14
música ‒ ela está rindo e interagindo 
comigo como se tivesse no estado 
normal, acordada, como qualquer dia, 
porque é isso que ela está!
Você talvez tenha visto o vídeo de um 
rapaz preso na cadeira em um pub, eu 
perguntei para ele “você parece 
perfeitamente acordado para mim” e ele 
respondeu rapidamente como um flash 
“Sim estou” ‒ sua resposta é genuína (eu 
não o hipnotizei para falar isso).
Então, porque o mito de transe é tão 
universal no mundo da hipnose?
Eu acredito que a maior razão é que as 
pessoas precisam de uma explicação 
para o que está acontecendo, porque 
parece tão estranho e até mesmo 
mágico e um estado mental/neurológico 
especial se encaixa perfeitamente ‒ 
afinal de contas, algo deve estar fazendo 
todas estas coisas estranhas possíveis! 



Mas a verdade é que hipnose acontece 
todo dia sem percebermos ‒ nós 
simplesmente não notamos porque 
aceitamos os efeitos como nossa 
realidade do cotidiano. Somente quando 
seus efeitos nos tiram da realidade do 
dia a dia que notamos que está 
acontecendo e que temos que explicar 
isto de alguma maneira. E podemos 
explicar isso, sem qualquer recurso para 
o conceito de transe ser necessário!



Embora antes de fazer isso, há uma 
última coisa que eu gostaria de dizer 
sobre o transe....
O Transe é Legal!
Antes de irmos para minha explicação 
de como acredito que hipnose realmente 
funciona (é um modelo, não uma 
verdade), eu quero deixar claro que eu 
não estou dizendo que não existe o 
‘transe’ ou que o transe é errado. O que 
es tou s imp l esmen te d i z endo é : 

15
Hipnose e transe não são a 
mesma coisa
O transe não é necessário 
para hipnose
Por transe eu estou falando sobre um 
estado de se voltar para dentro de si (o 
que em PNL seria chamado de transe de 
inatividade) caracterizado por um 
relaxamento e provável alteração na 
atividade de ondas cerebrais (talvez para 
alpha ou theta). Esse tipo de transe que 
é t i p i c amen t e ( a p e s a r d e n ã o 
necessar iamente) marcado pelos 
t rad ic iona is aná logos do t ranse 
(mudanças na fisiologia ‒ ex. frequência 
respiratória, tônus muscular, pulsação, 
mudanças tom da pele, movimento 
ocular etc.)
Agora eu uso esse tipo de transe em 
conjunto com a hipnose e valorizo-o 
a ltamente como uma ferramenta 
terapêutica / transformacional. O transe 
é ótimo para transformar padrões 
cognitivos habituais e facilitar o acesso 
p a r a d i f e r e n t e s n í v e i s d e 
‘autoconhecimento’ do cliente, mas isso 
não o faz hipnose. Na verdade, o transe 
profundo é realmente um obstáculo para 
a hipnose ‒ hipnoterapeutas que utilizam 
fenômenos hipnóticos (ao invés do que 
Jon Chase chama de relaxoterapeutas) 
já tiveram experimentado isso (Alguma 
vez os sinais ideomotores dos dedos 
desapareceram quando o transe foi 
muito profundo?).
Então, só para clarificar, eu não estou 
sugerindo que hipnoterapeutas parem 
de usar o transe onde é útil para fazê-lo. 
Somente para desistir dele como uma 
explicação para hipnose e fenômenos 
hipnóticos. E fazendo isso você terá um 
benefício surpreendente:


Largando o mito do transe e 
aprendendo a hipnose ‘sem 
transe’ ira na realidade fazer 
você um melhor eliciadorde 
transe!
É verdade! A razão para isso é que o 
transe é mais facilmente gerado e 
gerenciado pela hipnose. Você nota que 
16
tem sido ao contrário esse tempo todo - 
hipnose gerando transe, em vez de 
transe gerando (ou sendo) hipnose! 
Quando você aprende o modelo de 
processo da hipnose ‘sem transe’ que eu 
irei compartilhar com você, você irá 
perceber que o transe é somente um 
fenômeno hipnótico (realidade subjetiva 
alterada) como qualquer outra.
Novas Realidades
Eu quero salientar mais uma vez que a 
hipnose é sobre o engajamento e 
condução dos processos cognitivos, a 
fim de alterar a realidade de uma 
pessoa. É importante entender isso 
porque sem uma mudança quantificável 
na real idade a hipnose não está 
acontecendo. A única maneira de saber 
se o processo está funcionando e se 
você está recebendo o resultado que 
está almejando (que, aliás, pode muito 
bem ser o transe se você tiver um uso 
para ele!).
Como um precursor para discutir o Loop 
Hipnótico, eu gostaria de introduzir a 
você a ideia de Ideodinâmica. Pelo meu 
entendimento o termo ideodinâmica foi 
primeiramente introduzido por Ernest 
Rossi e David Cheek em seu livro Mind-
Body Therapy: Methods of Ideodynamic 
Healing in Hypnosis.
Rossi e Cheek usam o termo somente 
para se referir ao fenômeno associado 
com o que é classicamente chamado de 
efe i to ideomotor, um fenômeno 
psicológico em que a atividade motora 
física é gerada inconscientemente em 
resposta a ideias e emoções.
O termo foi usado primeiro por Wiilliam 
Benjamin Carpenter em seu artigo de 
1852 que discutia os meios pelos quais 
o tabuleiro Ouija produzia resultados. 
Neste artigo, Carpenter propôs uma 
teoria de que o movimento muscular 
pode ser independente de desejos ou 
emoções conscientes.
Na hipnose, nós vemos o movimento 
ideomotor na geração de muitos 
fenômenos hipnóticos clássicos. A 
levitação do braço é um ótimo exemplo ‒ 
em resposta a ideia de levitação, os 
músculos se engajam para fazer 
acontecer fora da consciência. Ou a 
ideia que a mão está colada numa mesa 
envolve a ação muscular apropriada 
para torná-lo fora da consciência.
17
Mas a a ç ão i d eomo to r a n ão é 
responsável pela toda a gama de 
‘fenômenos hipnóticos’, razão pela qual 
eu uso um modelo mais amplo de 
ideodinâmica quando penso sobre 
respostas hipnóticas. 
Na minha mente, fenômenos hipnóticos 
são categorizados em quatro:
Ideomotor ‒ Respostas do sistema 
motor (ex. Catalepsias, colado/grudado, 
movimentos).
Ideosensor ‒ Respostas do sistema 
sensorial (ex. Anestesia, calor, cocégas 
etc.).
Ideoemocional ‒ Repostas emocionais 
(ex. sentindo-se feliz, calmo, triste etc.).
Ideocognitivo ‒ Repostas de processos 
mentais (ex. amnésia, confusão, rotinas 
baseadas em cenários etc.).
Então eu uso o termo ideodinâmica para 
cobrir essa gama toda. Lembre-se de 
que , embora a lgumas respostas 
hipnóticas claramente se enquadrem em 
uma ou outra destas categorias, muitas 
serão na verdade uma junção dessas 
categorias.
E como esta ideia é útil? Bem, quando 
você sai para hipnotizar muitas pessoas, 
você vai começar a notar que diferentes 
pessoas manifestam alguns ‘fenômenos 
hipnóticos’ mais prontamente que 
outros. Então você pode ter o ‘braço 
enrigecido’ mas não amnésia ‒ por 
exemplo. Então qual é a diferença? 
Aqueles que ainda seguem o modelo de 
transe podem concluir que o sujeito não 
esta profundo o suficiente, e fazem uma 
tentativa de levá-los a um transe mais 
profundo… e as vezes essa jogada 
funciona, e outras vezes não. Então 
vamos tirar o transe (novamente) fora 
da equação.
Eu acredito que parte é que as pessoas 
são simplesmente diferentes nos seus 
‘estilos cognitivos’, e por essa razão 
qualquer indivíduo irá encontrar algumas 
classes de fenômenos mais fáceis de 
manifestar do que outras. Então 

eles podem notar que ideomotor é mais 
fácil que ideocognitivo.
18
Isto vale a pena estar ciente, porque 
você pode muitas vezes ‘sobrepor’ de 
uma classe que o sujeito ache mais fácil, 
para uma classe que ele ache mais 
desafiadora.
Imagine que você está tentando obter 
uma levitação de braço. Com alguém 
que responda bem ao ideomotor, você 
pode simplesmente sugerir que seu 
braço começará a levitar todo por ele 
mesmo, e ele vai. Mas se ele não 
responde bem ao ideomotor, mas o 
ideosensor é mais fácil, você pode 
sugerir uma sensação de leveza, ou 
convide-o a sentir onde a mente 
inconsciente começará o movimento.
Você pode até mesmo aplicar de um 
para outro, por exemplo evocar uma 
forte emoção e sobrepor para uma 
resposta ideomotora.
( A primeira pessoa que eu vi fazer isso 
foi o exímio Freddy Jacquin ‒ ele fez o 
sujeito imaginar alguém que ele amava e 
o fez sentir as emoções associadas, 
então ligou isso com as mãos colando. 
Excelente técnica!).
Tudo isso é útil no desenvolvimento da 
sua flexibilidade ‒ se você tem somente 
uma maneira de abordar as coisas, você 
irá limitar seriamente seu sucesso.
Enquanto estou no assunto de pessoas 
respondendo diferentemente devido aos 
seus es t i l os cogn i t i vos , eu i r e i 
brevemente mencionar o conceito que 
pessoas processam através de cinco 
c a n a i s ( c h a m a d o ‘ s i s t e m a s 
representativos’ em PNL)
Visual
19
Auditivo
Cinestésico
Olfativo 
Gustativo
Eu não vou falar muita coisa sobre isso 
porque existe tanta coisa escrita sobre 
isso na literatura de PNL (Programação 
Neuro Linguística) que uma breve busca 
no google irá aparecer mais que você 
necessita saber (procure por VACOG, e 
não acredite em tudo que você lê).
Tudo que eu estou dizendo agora é que 
você pode aumentar massivamente sua 
flexib i l idade como um hipnot ista 
aprendedo a adaptar suas sugestões 
para que correspondam aos canais 
preferidos das pessoas (VAC sendo o 
mais importante).
Pode haver um mundo inteiro de 
diferença na resposta entre “sinta esse 
braço se levantando” e “veja esse braço 
levantando”. Eu não vou dizer mais sobre 
isso agora.
Gostaria que você carregasse este 
conceito mais amplo de ideodinâmica na 
mente quando o lharmos o Loop 
Hipnótico, porque parte desse loop é 
uma resposta fisiológica, e é isso que 
produz o efeito motor, sensorial, emotivo 
e cognitivo. Mudanças nessa área são 
mudanças na fisiologia (embora talvez 
eu deva usar o termo neurofisiologia, de 
modo a descartar a confusão ao 
considerar as áreas cognit ivas e 
emotivas).
Vejamos o loop!
20
Antes de prosseguirmos, por favor, tome 
um momento para relembrar nossa 
d e fin i ç ã o b á s i c a d e h i p n o s e :

A hipnose é o engajamento 
das crenças e da 
imaginação de uma pessoa 
ao criar para elas uma 
realidade subjetiva alterada.
Nós f a l amos b revemen te sob re 
ideodinâmica, mas falando de forma 
prática, como tudo funciona?
Acredito que o mecanismo mais 
fundamental da hipnose é o que eu 
chamo de Loop Hipnótico. Eu também 
acredito que, embora a maioria dos 
h i p n o t i s t a s n ã o p e n s e m 
conscientemente sobre o loop hipnótico 
nos termos que vamos usar aqui, todos 
LOOP HIPNÓTICO
21
CAPÍTULO 4
Loop Hipnótico é um processo circular (loop de feedback) que consiste 
em um loop de autoperpetuação de crença, imaginação, fisiologia e 
experiência. 
Nada que 
você oferece como 
um grande motivo é 
uma mentira, é 
simplesmente uma 
maneira de pensar sobre 
as coisas (uma 
metáfora, se 
preferir)!
bons hipnotistas o entendem pelo 
menos intuitivamente ‒ porque você 
provavelmente o precisa entender para 
ser um hipnotista verdadeiramente 
efetivo. Então vamos lá...
Como você se lembra, nosso objetivo 
com a hipnose é engajar e manipular a 
imaginação e crença do sujeito para 
criar para eles uma nova realidade 
temporár ia ou permanente. Para 
fazermos isso nós precisamos gerar no 
nosso su je i to o loop h ipnót ico :



Loop Hipnótico é um processo circular 
(loop de feedback) que consiste em um 
loop de autoperpetuação de crença, 
imaginação, fisiologia e experiência. 
Todos fenômenos hipnóticos são 
gerados por loops hipnóticos!
O objetivodo loop hipnótico é modelar o 
processo ideodinâmico da hipnose de tal 
forma que praticamente nos ajude a 
fazer coisas legais acontecerem. Então 
para começar, vamos ver como o 
modelo de loop hipnótico se relaciona 
com um exemplo prático:
Imagine que queremos que alguém 
experimente uma realidade subjetiva 
alterada ‒ nós queremos colar a mão 
d e l e n u m a m e s a !



Para isso, precisamos envolver seus 
processos cognitivos de tal maneira que 
eles passam acreditar que sua mão está 
colada. Uma vez que eles têm essa 
crença, sua imaginação gera uma 
resposta fisiológica que simula o 
“colado”. Essa experiência de colado se 
torna sua nova realidade subjetiva, que 
confirma ou até mesmo reforça a crença 
inicial ‒ e então o loop volta ao início. Os 
q u a t r o e l emen t o s c h a v e s s ã o :

22
Crença
Imaginação
Fisiologia
Experiência
A crença impulsiona a imaginação, que 
modifica a fisiologia, para criar uma 
experiência que confirma/reforça a 
crença.
Sem entrar em muitos detalhes, você 
consegue ver como este modelo poderia 
ser útil para você como hipnotizador?


Para começar, o loop apresenta quatro 
pontos através dos quais você pode 
entrar nele. Embora a crença seja o 
motor principal, nós não precisamos 
sempre entrar nesse ponto, então nós 
podemos começar com a imaginação, 
estimulando uma experiência fisiológica, 
ou conduzindo a experiência com 
direcionamento de foco.
Também podemos começar a ficar 
cientes do loop quando ele começa a 
ocorrer ‒ através dessa consciência, 
podemos direcionar os loops para os 
resultados que (incluindo o sujeito) 
desejamos, garantido que prestemos 
atenção a todos os elementos. 
Este é o primeiro olhar sobre o loop 
hipnótico. Nós iremos voltar a ele 
novamente mais tarde, mas antes disso 
eu gostaria de falar um pouco mais 
sobre crenças e compartilhar com vocês 
outro modelo simples, que eu acredito 
que pode ajudar nosso pensamento.
23
Crenças, Realidades e o 
Grande Motivo
Com o loop hipnótico, a crença é nosso 
motor principal ‒ nosso objetivo primário 
como hipnotista é o engajamento e a 
modificação da crença. A razão é que as 
p e s s o a s s e m p r e i m a g i n a m 
reflexivamente (ou percebem, se você 
preferir) o que eles realmente acreditam 
ser verdade (embora eles também 
podem imaginar o que e las não 
acreditam, e isso pode ser um ponto de 
entrada útil no loop). Outra maneira de 
pensar sobre isso é usando o modelo do 
Pensador e do Provador. Como o Dr. 
Leonard Orr notou, a mente humana se 
comporta como se fosse dividida em 
duas partes, o Pensador e o Provador.
“ O Pensador pode pensar em praticamente 
qualquer coisa. A história mostra que se pode 
pensar que a Terra está suspensa nas costas 
de tartarugas infinitas ou que a Terra é oca, 
ou que a terra está flutuando no espaço. A 
religião e a filosofia mostram que o Pensador 
pode considerar-se como mortal, como 
imortal, como mortal e imortal (o modelo de 
reencarnação), ou até mesmo como 
inexistente (Budismo). Ele pode pensar nele 
mesmo vivendo num universo Cristão, em um 
universo Marxista, num universo cientifico-
relativista, ou um universo nazista – entre 
muitas possibilidades.
Como psiquiatras e psicólogos têm 
observado muitas vezes (para grande 
desgosto de seus colegas médicos), o 
Pensador pode pensar-se doente, e até 
mesmo pensar-se bem novamente.
O Provador é um mecanismo muito mais 
simples. Ele opera com apenas uma lei: o que 
o Pensador pensa, o Provador prova. (Robert 
Anton Wilson, Prometheus Rising – 2005 
New Falcon Press, P25)
O que Wilson está falando aqui é como 
os seres humanos provam suas crenças 
como verdades - chegando até mesmo a 
alterar sua fisiologia para isto. Como um 
hipnotista é essencial compreender isto 
e desenvolver a habilidade chave de ser 
capaz de engajar crenças do sujeito em 
muitos níveis.
Agora entenda isso: se você está indo 
fazer alguém acreditar numa realidade 
subjetiva alternativa que você deseja 
leva-lo para ela... eles precisam ter uma 
razão plausível para o que está 
acontecendo seja realmente possível... 
24
porque eles acham que não é possível, e 
seu Provador fará questão de provar 
para eles que não é.
Essencialmente as pessoas precisam de 
um por quê ‒ isto é possível porque o 
hipnotista tem poderes, devido a energia 
Chi, devido ao poder de Cristo, por 
causa do vodu, ou por causa de um 
‘estado especial da mente’.
Seja qual for a razão que você escolher 
a partir de uma perspectiva prática 
(embora não necessariamente ética),, 
realmente não importa, desde que seja 
plausível para o sujeito. Muitas vezes me 
refiro a esta razão (seja ela qual for) 
como o grande motivo ‒ a razão 
abrangente que torna tudo possível. 
Aliás, é aqui que o mito do transe pode 
ser realmente útil!
Agora, muitos hipnotistas necessitarão 
continuar acreditando no mito do transe, 
porque eles ficarão desconfortáveis 
dizendo ‘mentiras’ para seus sujeitos, 
mas considere isso:
Nada que você oferece como um grande 
motivo é uma mentira, é simplesmente 
uma maneira de pensar sobre as coisas 
(uma metáfora, se preferir)!
E eu não estou sendo”bonitinho” aqui, 
isso é algo que eu realmente acredito 
(você pode querer pesquisar no google 
“o mapa não é território”).
Quando estiver fazendo hipnose, por 
favor se lembre da importância de 
estabelecer o grande motivo, porque ele 
define o quadro de toda a ‘interação 
hipnótica’ (seja declarada ou encoberta). 
Você está procurando fazer os sujeitos 
‘comprarem a ideia’, porque sem isso 
você não tem nada. E esteja ciente que 
esse ‘comprar a ideia’ opera em 2 níveis:
1.Crença no processo (‘hipnose’ ou 
qualquer nome que você o chamou).
2.Crença que você é O ‘Hipnotista’ – 
isto é, crença em suas habilidades e 
competência. 
Não basta que alguém acredite no seu 
grande motivo, se eles não acreditam 
em você! A maneira mais fácil para lidar 
com a segunda parte é acreditar em 
você mesmo - acreditar que você é O 
Hipnotista! Este é um ponto muito 
25
e n f a t i z a d o p e l o s p r i n c i p a i s 
hipnotizadores contemporâneos como 
Jonathan Chase e Anthony Jacquin (Eu 
recomendo suas obras ‒ ver leitura 
recomendada no final).
Quando você aprende a construir o 
grande motivo com sutileza e finesse 
(embora es tes não são sempre 
necessários), você estará com um bom 
caminho andado para se tornar um 
exce l en te h i pno t i s t a . Sem es ta 
habilidade você estará perto de lugar 
nenhum!
E MAIS UMA COISA
Ao fazer hipnose, você vai notar várias 
vezes que com o mesmo sujeito você 
pode-se obter certos fenômenos, mas 
outros não, e muitas vezes parece não 
haver razão para isso. Mas existe!
Às vezes o motivo será apenas porque 
você gerenciou mal os loops, mas muitas 
vezes é devido ao sistema de crença do 
sujeito, algumas das realidades alteradas 
são plausíveis (críveis) e outras não. 
Muitas vezes você só precisa fazer 
algum pequeno ajuste, de modo a 
envolver suas crenças para o resultado. 
Às vezes você tem que introduzir novas 
crenças no sistema para fazer as coisas 
funcionarem. Eu tenho um processo de 
c onec t a r e e s c a l a r f e nômenos 
hipnóticos que eu chamo de escada 
hipnótica. Não há espaço para entrar 
neste assunto aqui, mas vou me 
esforçar para ensinar, pelo menos 
alguns deles no blog.
http://
hypnosiswithouttrance.wordpress.co
m/ 
OK, vamos voltar ao loop hipnótico!
26
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com
Um Olhar Prático ao Loop 
Hipnótico
Assim como discutimos, a crença é a 
chave ‒ nós queremos que o Pensador 
pense o que queremos que ele pense!
Enquanto o modelo de Loop Hipnótico é 
essencialmente a modelagem do mesmo 
processo que o Pensador/Provador, ele 
tem mais detalhes que nos são úteis 
como h ipnot i zadores . Aqu i es tá 
novamente:
A crença dispara e molda aimaginação, que por sua vez 
desencadeia a resposta 
fisiológica, que cria uma nova 
experiência – e a coisa toda é 
o que cria e mantém a 
realidade subjetiva alterada.
E a coisa realmente legal é que a 
experiência recém-criada alimenta de 
volta para o sistema de crenças (porque 
fornece evidências para apoiar a crença 
ou modificá-la), gerando, fortalecendo e 
perpetuando o ciclo.
Para entender melhor esse Loop 
Hipnótico, vamos ir além do teórico e 
irmos para o prático. Nós usaremos o 
exemplo de colarmos a mão do sujeito 
em uma mesa. Este é apenas um esboço 
descritivo, para o tutorial completo da 
‘mão colada’, por favor visite o vídeo 
abaixo:


http://bit.ly/maocolada
Grande motivo: Nós temos que 
dar ao sujeito uma razão do por que isto 
vai acontecer (apesar de não termos 
falado ainda o que vai acontecer). Os 
três porquês que eu mais uso são 
‘hipnose’ (o que eles acreditam que é), 
‘energia’ e ‘o poder da mente’.
Quando estou montando o grande 
motivo, eu muita das vezes faço de 
mane i ra su t i l e i nd i re ta (posso 
mencionar que eu sou um hipnotista, 
então faço uns pequenos e simples 
‘truques da mente’ que funcionam por si 
só). Nesse ponto, estou engajando a 
27
http://www.hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://www.hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
jcn3761
Realce
crença deles em o que eu posso fazer. 
Uma vez que vejo que eles são ‘crédulos’ 
eu digo algo do tipo “deixe-me mostrar 
algo realmente interessante... isso não é 
necessariamente hipnose mas vai te dar 
uma boa ideia de como a hipnose 
funciona...”
Através das minhas ações (truques da 
mente) e sugestões indiretas (não posso 
abordar linguagem aqui, porque é além 
do meu objetivo neste relatório) eu 
defini o quadro para o trabalho hipnótico 
específico.
Crença – Loop 1. O quadro é 
definido, de modo que o hipnotizador 
faça com que o sujeito coloque sua mão 
na mesa e define as condições para que 
o sujeito hipnotizado comece a entreter 
a crença de que sua mão pode estar 
começando a colar (isto é feito com um 
mini loop usando a linguagem de 
acompanhar e conduzir ‒ veja o tutorial 
completo para detalhes)
Imaginação ‒ Loop 1. A 
mente do sujeito imagina como seria se 
a mão estivesse colando de modo a 
confirmar ou negar a possibilidade
Fisiologia – Loop 1. Sua 
fisiologia responde disparando os 
caminhos neura is apropr iados e 
alterando o tônus muscular de tal forma 
que simula o que é imaginado.
Experiência – Loop 1. O sujeito 
experimenta uma pequena sensação de 
cola.
Crença – Loop 2. A experiência 
de colado aumenta a crença na 
possibilidade e começa a transformá-lo 
e m u m a c r e n ç a d e q u e e s t á 
acontecendo.
Imaginação – Loop 2. A 
imaginação está mais envolvida.
Fisiologia – Loop 2. A fisiologia 
responde mais fortemente
Experiência – Loop 2. A 
experiência de colado se torna mais 
completa
E assim o Loop continua enquanto não 
acontece nada para quebrá-lo. Aqui está 
uma das principais chaves para a 
compreensão da hipnose:
Como um Hipnotista é seu 
trabalho estabelecer, 
manter e conduzir Loops 
Hipnóticos para o sujeito.
Você não tem poderes mágicos e não 
cria diretamente a realidade alterada dos 
sujeitos; o sujeito faz isso para eles 
mesmos ‒ você somente executa o 
processo que estabelece e mantém os 
loops.
28
(Incidentemente, mesmo você não 
possuindo poderes especiais, pode ser 
muito útil se o sujeito acredita que você 
possui. Eu nunca vou forçar isso 
abertamente, mas nem sempre eu 
desencorajo o sujeito a pensar assim, 
somente depois, aonde eu deixo claro 
que tudo o que aconteceu foi devido aos 
poderes da ‘mente interior’ do sujeito. 
Este é um presente poderoso para dar 
para alguém ‒ faça coisas boas com sua 
hipnose sempre.)
O Poder de Compreender o 
Loop
Quando você começa a entender os 
Loops Hipnóticos, como gerá-los e 
mantê-los, você pode se tornar um 
hipnotista muito mais preciso e efetivo 
porque você pode monitorar estes loops 
para saber quando e onde você precisa 
fazer a justes para forta lece- los , 
p e r p e t u a - l o s o u m o d i fic á - l o s : 



Cuide do Loop e a hipnose cuida de si 
mesma!
Mas se em vez disso você está 
confiando no ‘transe’, então você vai 
perder todos os detalhes enquanto 
estiver focado se eles estão exibindo 
‘sinais de transe’ ou não (ou confiar em 
torcer para o melhor). E há uma boa 
chance de que você obtenha o transe, 
mas as respostas do que é suposto para 
te facilitar simplesmente não acontecem 
(porque os loops para estas respostas 
não foram estabelecidos devidamente).
Como um hipnotista, eu recomendo que 
você estude este conceito de loops 
hipnóticos e descubra onde te leva ‒ 
preste atenção para cuidar de todos os 
elementos! Para fazer isso, você 
p r ec i s a r á de senvo l v e r a l gumas 
habilidades para o estabelecimento, 
mon i t o r amen t o , m anu t e n ç ã o e 
modificação dos loops de forma eficaz e 
eficiente. Eu estarei ensinando o máximo 
que puder sobre isso no blog:
h t t p : / /
hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
Pensando nisso agora, já pode imaginar 
como isso fará a diferença para você e 
p a r a s u a h i p n o s e ?

29
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
Habilidades Chaves para 
Gerenciar os Loops
Para gerenciar loops efetivamente, você 
precisa ser capaz de fazer quatro coisas 
básicas:
Estabelecer Loops
Monitorar e manter Loops
Transição entre Loops
Fechar Loops
Ao fazer essas coisas, há uma série de 
habilidades que são necessárias e/ou 
dese j á ve i s de possu i r, e e ssas 
habilidades podem ser aprendidas por 
todos. Está fora do âmbito do presente 
relatório abordar essas quatro áreas 
individualmente ou ensinar essas 
habilidades, mas eu vou ensinar muito 
sobre isso no blog por vários meios e 
maneiras. Por enquanto, para lhe dar 
uma ideia de algumas das habilidades 
mais importantes, estou falando de 
coisas como:
* Estabelecer e Manter Autoridade e 
Conexão
* Acuidade Sensorial
* Pensando e Percebendo o Loop
* Hab i l i d ades L i ngu í s t i c a s de 
Acompanhar e Conduzir
* Habilidades Linguísticas de Vínculo
* Semeando Ideias
* Dando Direções e Sugestões 
(diretamente e indiretamente)
* Segurando e Dirigindo a Atenção
Se você já é um hipnotista eficaz, possui 
todas estas habilidades em algum nível, 
embora você provavelmente está ciente 
d e á r e a s o n d e v o c ê p o d e t e r 
dificuldades. Se você está começando 
agora, comece a adquirir conhecimento 
e praticar. Onde quer que você esteja, o 
blog está lá para ser um recurso para o 
seu desenvolvimento.
O Que Mais? E Agora?
Eu espero que você tenha entendido o 
valor deste pequeno relatório, e que ele 
tenha feito você pensar em tomar uma 
30
abordagem moderna para a hipnose, 
fazendo novos pensamentos para sua 
mente e levando sua compreensão e 
prática da hipnose para um novo nível. 
Muito do que tratamos aqui é teórico, 
mas não é apenas uma teoria pela teoria 
em si. Espero que tenha aguçado o seu 
apetite para saber mais como este 
material funciona na prática ‒ se sim, 
p o r f a v o r v i s i t e h t t p : / /
hypnosiswithouttrance.wordpress.com/ 
onde eu vou entrar em muito mais 
detalhes práticos nos vídeos tutoriais, 
não só do material abordado neste 
relatório, mas também abrangendo 
áreas adic ionais como a Escada 
Hipnótica e o Foco Hipnótico. Também 
irei fazer um tutorial completo para 
demonstrar mais p lenamente os 
princípios de trabalhar com loops 
hipnóticos.
Se você tiver algum feedback ou 
perguntas para mim sobre qualquer 
coisa neste relatório, por favor me 
mande um e -ma i l o u de i x e um 
comentár io no blog. E eu estou 
especialmente interessado em saber 
como este matéria está funcionando 
para você!
Muito obrigado por lê-lo!
James Tripp
Hypnosis Without Trance™
james@hypnosiswithouttrance.com
h t t p : / /
hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
Se você recebeu esterelatório por 
qualquer meio diferente sem ser se 
inscrevendo no website, para garantir 
que você obtenha todas as atualizações 
futuras, por favor visite:
http://www.hypnosiswithouttrance.com
... e certifique-se de se inscrever 
formalmente!
31
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
mailto:james@hypnosiswithouttrance.com
mailto:james@hypnosiswithouttrance.com
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://hypnosiswithouttrance.wordpress.com/
http://www.hypnosiswithouttrance.com
http://www.hypnosiswithouttrance.com
L e i t u r a / Á u d i o s 
Recomendados
Os seguintes livros têm sido altamente 
influentes (exceto dois) para mim no 
desenvolvimento da minha habilidade e 
abordagem como um hipnotista, e é por 
essa razão que eu os recomendo. Os 
dois que não foram são Teach Yourself 
NLP por Steve Bavister e Amanda 
Vickers, e Clean Language por Wendy 
Sullivan e Judy Rees. A razão pela qual 
incluí estes é que ambos PNL e 
Linguagem Limpa são duas disciplinas 
que moldaram minha abordagem 
massivamente, e estes eu acredito que 
são as melhores introduções para os 
dois campos, respectivamente.
Por favor esteja ciente que não há 
necessidade de ler qualquer destas 
co isas para compreender minha 
abordagem, mas todos estes são ótimas 
le i turas e che ios de exce lentes 
informações (tenha em mente que não 
concordo com tudo que está escrito!) 
Time for a Change - Richard Bandler 	 	
Guide to Trance-formation - Richard Bandler 
Teach Yourself NLP - Bavister and Vickers	 	
Hypnotic Techniques (Audio) - David Calof 
Don’t Look in His Eyes! - Jonathan Chase 
Hypnotherapy - Dave Elman 
Monsters & Magical Sticks - Stephen Heller 
A Realidade é Plástica - Anthony Jacquin 
Clean Language - Sullivan & Rees
APOIO
32