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VIAS AÉREAS SUPERFICIAIS 18.11.2020

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Vias aereas artificiais – aula 18/11
Via de acesso que fica em contato direto com a via aérea do paciente
Definição: Inserção por via nasal, oral ou transtraqueal de um tubo 
O ventilador so vai funcionar bem se estiver 
A via aérea artificial vai ser indicado em casos de: apneia, escala de gasglow igual inferior a 8 (rebaixo do nível de consciência), lesão de vias aéreas superiores, risco de aspiração, convulsões mantidas, traumatismo de face grave, alteração da perviabilidade das vias aéreas, comprometimento da oxigenação e falência respiratória.
O que as vias aéreas artificiais facilitam: o uso de pressão positiva invasiva, proteção da aspiração do conteúdo gástrico, previne insuflação gástrica, facilita a aspiração de secreção e administração de drogas.
Tipos de vias aéreas artificiais: 
1) Cânulas orofaríngeas – Cânula ou chupeta Guedel 
Possui tamanhos diversificados, utilizados para estabilizar as vias aéreas (pacientes que tem queda da base da língua)
2) Tubos endotraqueais 
Tem uma ponta chanfrada com uma angulação que possui uma abertura, com um balonete externo que se comunica com cuff, em sua ponta possui um conector padrão. Material maleável
Tamanho dos tubos endotraqueais (vias aéreas sem alteração estrutural)
Homem adulto: 8,0 a 9,5mm
Mulheres 7,0 a 8,0 mm 
Crianças 3 a 12 anos 4,5 a 7,0mm
Bebes 2,5 a 3,5 mm
Quanto menor o diâmetro, maior a resistência
3) Tubo endotraqueal para ventilação independente 
Utilizados em pacientes que possui comprometimentos diferentes entre um pulmão e outro, não é comumente usado.
4) Tubo endotraqueal com sistema de aspiração subglótica
Externamente ao paciente esta associado uma saída que pode conectar o aspirador para facilitar a aspiração de secreção nos pacientes. O uso desse equipamento reduz o risco de infecção por repetição.
Complicações da intubação (uso da via aérea prolongada)
Paralisia das cordas vocais, sinusite, aspiração, reflexo de vomito, auto-extubação, estenose de laringe (estreitamento), traqueomalácia (traqueia mole), trauma de boca e nariz, disfagia e disfonia, pneumonia, estridor faríngeo, edema de glote, hemoptise, edema pulmonar e odinofagia (desconforto ao deglutir),
-fístula traqueoesofágica (ar passar para o esôfago ou comida na traqueia, geralmente causada por uso prolongado das vias aéreas superficiais
- estenose traqueal: estreitamento da via aérea que pode causar desconforto respiratória, geralmente coloca-se uma endoprótese para corrigir a estenose.
Intubação oral ou nasal??
Orotraqueal: tubos de maior diâmetro, causa menos trauma e menos confortável
Nasotraqueal: tubos de menor calibre, 
Traqueostomia: 
Tipos de traqueostomos
De metal: não muito utilizado, não tem balonete (não indicado em paciente que não tem uma boa deglutição) permite que paciente fala.
Traqueostomo de shilley: trocado a cada 6 meses, também possui uma canula externa que permite fazer assepcia, pode ser frenestrado permitindo a fala do paciente.
Indicação da traqueostomia: obstrução das vias aéreas, inabilidade do paciente garantir limpeza e proteção das vias aéreas, suporte respiratório em pacientes com VM prolongada, eliminar o espaço morto e dar suporte no desmame da VM.
Complicações da TQT: Sangramento, posicionamento inadequeado da cânula, laceração traqueal e fístula traqueoesofágica, pneumotórax.
Complicações tardias: estenose traqueal e subglótica, fistula traqueoinominada, fistula traqueoesofágica, fistula traqueocutânea e dificuldade de decanular
Fixação e posicionamento da via aérea artificial
Altura do tubo: 22cm
Tem que desenflufar o balonete para decanular o paciente
Centralizar o tubo oral
Fixar firme, que facilite a retirada
Tubo posicionado 4- 5 cm acima da carina 
Umidificação (ver gravação)
Lesão induzida pela umidificação – perda dos cílios da traqueia, lesão da mucosapor hiperinsuflação do cuff, gases com fluxos superiores causam perda de umidade, duas horas de respiração de ar seco provoca lesão epitelial.
*a respiração de gases mal condicionados pode acarretar hipotermia 
Como umidificar: aquosa aquecida, a umidificação se da pelo condensador de condutividade térmica elevada
Filtro trocador de calor e umidade: uso descartável, utilizados vários modos ventilatórios, troca a cada 24h, espaço morto varia de acordo com o modelo do filtro, reduz a colonização bacterina.
Características para escolha do filtro: eficácia de 70%, utilizar conexões padrão, mínimo peso, espaço morto pequeno, baixa resistência ao fluxo de ar, menor preço, componente higroscópico (cloreto de potássio), estrutura do filtro e baixo trabalho respiratório.
Nariz artificial para traqueostomo
Pressão do cuff: selar as vias aéreas do paciente e impedir a aspiração 
Mas devmos ter cuidado para não pressurizar muito e lesionar a via aérea do paciente
O ideal de pressão é utilizar 24-30 cm H2o ou volume mínimo de oclusao 18 cm h20
Aspiração de secreções
Procedimento rotineiro para remoção de secreções e estimulação da tosse
Cuidado com a indução de hipoxemia, contaminação, trauma mecânico e ??
Comunicação do paciente
Tqt com frenestração, se não houver essa frenestração tem que desinsuflar o balonete.
Indicação 
Estabilidade clínica
Habilidade para comunicação com cânula ocluída
Perviabilidade das vias aéreas
Tosse eficaz
Diminuição da secretividade
Critérios para decanular
1) Quando o motivo da indicação for controlado
2) Quando o paciente for capaz de garantir proteção as vias aéreas 
2.1) Pico de fluxo > 160 L/min
2.2) Pemax > 60 cmh2o
2.3) Perviabilidade das vias aéreas
2.4) Deglutição presente
2.5) Proteção das vias aéreas
2.6) Boa oxigenação e ventilação
2.7) Sem necessidade de retorno a VM
Trabalho em conjunto com a fono

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