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GREENBUILDING BRASIL 2020

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EFICIÊNCIA NA OPERAÇÃO E USO DO ARC: CASE CYK
Em 2017, o Green Business Certification Inc. (GBCI), lançou a plataforma digital Arc Skoru para aprimorar o desempenho de ambientes construídos. Integrada à plataforma, está a certificação LEED para operação e manutenção predial (LEED O+M).
Atualmente na versão 4.1, a certificação LEED O+M apresenta um novo conceito: monitorar o desempenho da edificação de modo dinâmico e contemplando categorias como água, energia, resíduos, transporte e experiência humana.
A pontuação gerada pela plataforma Arc Skoru, permite uma maior sensibilidade quanto à eficiência atual do projeto e às reduções factíveis de serem alcançadas, tanto para o edifício atingir o nível de certificação LEED almejado, quanto para obter melhores indicadores comparáveis àqueles de mercado.
Preocupado em operar corretamente todos os sistemas previstos em projeto, o CYK mantém a certificação LEED O+M desde 2011. Durante a última recertificação, em 2019, o CYK aderiu ao uso do Arc Skoru, o qual atendeu as expectativas das equipes envolvidas e mostrou-se alinhado ao momento atual, onde as tecnologias encontram-se em constante aperfeiçoamento e o dinamismo torna-se essencial.
Com eficiência acima da média global em todas as 5 categorias avaliadas, CYK apresenta-se como um case de sucesso, onde a equipe de facilities usufruiu da plataforma Arc Skoru para, além da certificação LEED, como um sistema de melhoria contínua e ferramenta de benchmark.
Objetivos de Aprendizagem:
1- Adquirir conhecimento sobre a plataforma Arc Skoru;
2- Adquirir conhecimento sobre a nova versão da certificação LEED O+M v4.1;
3- Compreender os benefícios de uso da plataforma Arc Skoru em edifícios em operação;
4- Identificar estratégias para potencializar o desempenho da edificação.
Palestrantes:
Gabriele Paladino Rosa
Consultora de Sustentabilidade, CTE
Engenheira Civil, formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduação em Gestão Ambiental pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). LEED AP EB O&M, TRUE Advisor, Fitwel Ambassador e Multiplicadora do Sistema B. Professora online do curso “Como se tornar um LEED AP EB O&M” do GBC Brasil. Experiência em consultoria para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e edifícações saudáveis.
Gustavo Loureiro
Sindico do Edifício CYK, AK Realty
PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DE SUSTENTABILIDADE NO SETOR IMOBIBILIÁRIO 
À medida que os riscos climáticos assumem o topo das atenções globalmente e as empresas com alto desempenho ESG superam em performance, os investidores do mercado estão colocando mais pressão sobre as imobiliárias para divulgar seu desempenho ESG. Os motivadores para mais transparência no setor imobiliário continuam a aumentar e, à medida que mais empresas participam de divulgações de desempenhos feita por terceiros, elas também estão impulsionando positivamente um maior desempenho de sustentabilidade em escala e ajudando os portfólios imobiliários a reduzir seu impacto ambiental.
Esta sessão cobrirá as principais tendências de relatórios e mostrará como as ferramentas de avaliação ESG, como GRESB, estão impulsionando a concorrência e influenciando os portfólios imobiliários para aumentar o desempenho ESG ao longo do tempo. As palestrantes também discutirão as estratégias que os portfólios imobiliários estão adotando para atender às necessidades de relatórios ESG, incluindo as principais ferramentas de software de gerenciamento de dados usadas para superar os desafios de gerenciamento de dados.
Eficiência no mercado de capitais exigem transparência e sistemas de relatórios como o GRESB ajudam a fornecer os insights necessários. No entanto, um dos maiores desafios do uso de dados ESG é a falta de dados e padrões de relatórios, o que torna avaliações como o GRESB muito populares entre os investidores. As palestrantes fornecerão uma visão geral da avaliação GRESB e mostrarão como o GRESB impulsionou um desempenho ESG mais alto no setor imobiliário nos últimos 10 anos.
Serão ainda apresentadas as melhores iniciativas ESG que estão sendo adotadas por empresas imobiliárias para aumentar o desempenho, mitigar riscos e alavancar o valor de portfólio.
Por fim, à medida que as empresas públicas recebem mais pressão para divulgar o desempenho ESG, serão compartilhados insights sobre as principais ferramentas de relatórios voluntários e involuntários, incluindo GRESB, PRI, CDP, SASB, MSCI, GRI, MSCI e OEKOM, entre outros.
Objetivos de Aprendizagem:
1- Familiarizar-se com a avaliação GRESB e como ela impulsionou um desempenho ESG mais alto no setor imobiliário;
2- Saber mais sobre as melhores práticas ESG adotadas pelo setor imobiliário;
3- Familiarizar-se com as ferramentas de gerenciamento de dados de um portfólio usadas pelos proprietários para gerenciar e relatar dados ESG;
4- Saber mais sobre as principais plataformas de relatórios ESG e sistemas de classificação para organizações imobiliárias públicas e privadas.
Palestrantes
Daniele Horton
Founder and President, Verdani Partners
Daniele Horton fundou a Verdani Partners em 2012, trazendo para o escritório mais de 20 anos de experiência em sustentabilidade, imobiliário, gerenciamento de projetos e arquitetura. Daniele é arquiteta licenciada, LEED Fellow e CEM. Ela é graduada em Harvard com graduação em desenvolvimento sustentável. Em sua função atual como fundadora e presidente da Verdani Partners, Daniele lidera equipes de projeto que fornecem sustentabilidade corporativa e serviços de gestão ESG para onze carteiras imobiliárias com mais de 4.250 propriedades, 500 milhões de pés quadrados de bens imobiliários diversificados que representam mais de $ 275 bilhões em AUM. A maioria deles está classificada entre os dez primeiros no GRESB, o que é um reflexo dos programas de sustentabilidade de sucesso da Verdani. Com mais de 100 palestras em seu currículo desde 2008, e liderança no setor com 14 organizações, Daniele foi nomeada uma das “10 mulheres mais poderosas em sustentabilidade” em 2014.
Mariana Young
Corporate Sustainability Manager, Verdani Partners
Mariana Young é uma profissional voltada para sustentabilidade apaixonada em criar e implementar programas de sustentabilidade para o mercado imobiliário. Mariana foi a primeira funcionaria da Verdani Partners e tem 9 anos de experiência em sustentabilidade corporativa e 15 em gestão de projetos. Na Verdani Partners, ela gerencia diferentes projetos, incluindo desenvolvimento e implementação de programas de Sustentabilidade para novos clientes. Ela também tem experiencia em submissões para relatórios como GRESB, UNPRI e GRI. Mariana Young é formada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ, possui LEED AP O+M e é uma ISO 14001 Lead Auditor.
A IMPLEMENTAÇÃO DO CONCEITO ZEB NO BRASIL: CASO DO EXTREMO SUL DO PAÍS
O tema aborda a possibilidade de implementação de conceito Zero Energy Building no país, inciando pelos prédios públicos, a partir de projetos realizados no país e em especial, o projeto a ser implementado na Universidade Federal de Pelotas, em um dos climas mais complexos do país. Este projeto foi contemplado em um edital do Procel/Eletrobras e receberá recursos para sua construção.
Neste tema, serão discutidos os conceitos ZEB, enfatizando a relação entre eficiência energética e geração localizada, a aplicação de novas tecnologias de gestão e automação baseadas em inteligência artificial e educação do usuário.
O exemplo em questão busca desmistificar a ideia de que prédios eficientes custam muito mais caro. O objetivo final desta apresentação é refletir sobre a possibilidade de passos mais largos no rumo de edificações mais eficientes.
Objetivos de Aprendizagem:
	1- Identificar a relevância do projeto arquitetônico na eficiência energética;
2- Identificar a importância da eficiência energética no conceito ZEB
3- Identificar os custos envolvidos em uma edificação ZEB no Extremo Sul
4- Identificar a viabilidade econômica de empreendimento ZEB
Palestrante
	ANTONIO CESAR SILVEIRA BAPTISTA DA SILVA
	DOCENTE, COORDENADOR GERAL DE OIA-EEE,
	UNIVERSIDADEFEDERAL DE PELOTAS
	Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (1991), mestrado em Engenharia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004). Professor da UFPel desde 1996. Ex-Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (2006-2015). Tem experiência como consultor de empresas na área de eficiência energética, condicionamento natural e resfriamento evaporativo. Professor da Universidade Federal de Pelotas, Coordenador do Laboratório de Conforto e Eficiência Energética (LABCEE) e Coordenador do Laboratório de Inspeção de Eficiência Energética em Edificações (LINSE), membro da Secretaria Técnica Edificações (Eletrobras). Revisor da Revista Ambiente Construído – ANTAC – Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído e revisor do periódico Science and Technology for the Built Environment - ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineering. Coordenador do projeto NZEB UFPel, contemplado pela Eletrobras.
	JULIANA AL-ALAM POUEY
	DOUTORANDA,
	UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
	Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (2007) e Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (2011), na área de conhecimento, Qualidade e Tecnologia do Ambiente Construído, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura bioclimática, conforto térmico, eficiência energética em edificações (RTQ-C, RTQ-R e RAC) e simulação computacional termoenergética. Foi Professora Substituta na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel ministrando disciplinas do Departamento de Tecnologia (2016-2018). Atualmente é Doutoranda do PPGCI/UFRGS e Gerente Técnica e Inspetora do LINSE - Laboratório de Inspeção de Eficiência Energética em Edificações da UFPel, acreditado pela Cgcre do Inmetro para Inspeção de Edificações Comerciais, Públicas e de Serviços, sob o nº OIA/EEE 003.
AÇÃO PARA PROMOÇÃO DE EFICIÊNCIA ENÉRGETICA NAS INSTALAÇÕES BRASILEIRAS
A EPE publicou em agosto 2020 a Nota Técnica "Ações para Promoção da Eficiência Energéticas nas Edificações Brasileiras: No Caminho da Transição Energética", apresentando um conjunto de propostas de ações de eficiência energética aplicáveis às edificações brasileiras para os próximos anos. Este documento é complementar a documentos de Planejamento Energético do Brasil, como o Plano Nacional de Energia (PNE), Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf) e Plano Decenal de Energia (PDE), fornecendo diretrizes, apontando prioridades e reforçando a relevância de programas e ações já em curso. Dentre as ações apresentadas na Nota Técnica, apontam-se a Etiquetagem Compulsória, o Benchmarking de Energia, Diagnósticos Energéticos e Índices Mínimos de Equipamentos de Ar Condicionado como as estrategicamente prioritárias, dentre as avaliadas pelo estudo, destacando impactos esperados, custos associados, impactos de potencial e cronogramas para esses caminhos.. Desse modo, esta palestra tem como objetivo apresentar os resultados deste estudo elaborado pela Mitsidi para a EPE, em parceria com a GIZ, dialogando e servindo de insumo, inclusive, para a elaboração em curso do Plano Decenal de Eficiência Energética (PDEf).
Objetivos de Aprendizagem:
1- Compreender o Planejamento Energético para edificações (públicas, residenciais e comerciais);
2- Ter um panorama das Políticas Públicas de 2020-2030;
3- Obter uma avaliação de Impacto das medidas selecionadas (Etiquetagem, benchmarking e diagnósticos e índices mínimos de ar condicionado);
4- Entender a análise de Custo-Benefício (economias estimadas e investimento previsto do Governo).
Palestrantes:
Ana Cristina Braga Maia
Analista de Pesquisa Energética, Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
Engenheira Civil formada na Universidade Veiga de Almeida e Mestrado em conforto ambiental e eficiência energética no programa de Pós Graduação em arquitetura – PROARQ/FAU-UFRJ. Desde 2006 como Analista de Pesquisa Energética da EPE, lotada na Superintendência de Estudos Econômicos e Energéticos, trabalhando no tema de Eficiência Energética em Edificações. Também atua na elaboração do Plano Decenal de Energia – PDE e no Plano Nacional de Energia – PNE, no tema de eficiência energética e no Atlas de Eficiência Energética do Brasil, na análise de indicadores para o setor comercial. Trabalhou no CEPEL, onde realizou trabalhos na área de eficiência energética nas áreas de: simulação de edificações, iluminação, diagnósticos energéticos e gestão energética municipal no período de 1997 – 2006.
Rosane Yumi Fukuoka
Sócia e Gerente de Edificações, Mitsidi Serviços e Projetos Ltda
Arquiteta e Urbanista formada na FAU da Universidade de São Paulo. Sócia e consultora de eficiência energética na Mitsidi Projetos. Atualmente atua na área de Eficiência energética e auditorias em edifícios comerciais, residenciais, tendo realizado diagnósticos energéticos no campo em dezenas de edifícios nos últimos anos. Certificada EDGE Expert e com treinamento em “Promotion of Energy Efficiency and Conservation” no Japão e “Energy Efficiency and Renewables” na Alemanha. Realizou trabalhos de insumos técnicos em eficiência energética em edificações para a EPE e GIZ em 2017/2018 e 2020.
Letícia Cunha Bonani
Analista em Eficiência Energética, Mitsidi Serviços e Projetos Ltda
Gestora Ambiental pela Universidade de São Paulo, atua na área de Eficiência Energética e Políticas Públicas e possui experiência na área de pesquisa em energia e sustentabilidade no terceiro setor. Atualmente está cursando MBA em Gestão de Projetos pela mesma Universidade. É analista em eficiência energética na Mitsidi Projetos na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação, realizou trabalhos de insumos técnicos em eficiência energética em edificações para a EPE e GIZ em 2020.
CASE CERTIFICAÇÃO EDGE
A primeira Certificação EDGE (IFC/World Bank) do Norte-Nordeste do Brasil está sendo atribuída, em fase de projeto, ao empreendimento residencial Monvert, da Odebrecht Realizações, com consultoria da Green Edifica. A obra encontra-se em andamento, com previsão de conclusão em 2023.
Localizado em um bairro nobre de Salvador, Bahia, o empreendimento de alto padrão é composto por duas torres de 34 e 36 pavimentos em um terreno de 10.910,47 m² e área construída de 59.261,15 m². Serão entregues 140 apartamentos de 230 m² e 285 m², com 4 suítes.
Cada torre prevê fachadas em alumínio composto e camada de ar interno, vidros eficientes, microgeração de energia solar, reuso de águas cinzas e aproveitamento de água de chuva, automação de áreas comuns, entre outras medidas para redução de consumo.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Principais conceitos da Certificação EDGE e sua aplicabilidade a empreendimentos residenciais;
2-Compartilhamento das decisões deste projeto que contribuíram para melhorar o desempenho do empreendimento e para o sucesso de vendas.
Palestrantes:
Tatiana Tostes
Diretoria São Paulo, Green Edifica Consultoria
Arquiteta e Urbanista pela Universidade Mackenzie, Especialista em Conforto Ambiental e Conservação de Energia pela FUPAM – USP, com mais de 15 anos de experiência. Atua com consultoria em edificações sustentáveis desde 2008, liderando equipes em multinacional onde participou diretamente da certificação LEED® de mais de 30 empreendimentos no Brasil e exterior. É Profissional Acreditada LEED AP O&M , Operation and Maintenance pelo Green Building Council – EUA, desde 2010.
Diana Paes
Diretoria Salvador, Green Edifica Consultoria
Engenheira civil pela UFBA, com 11 anos de experiência em obras de infraestrutura de grande e médio porte e edificações certificadas LEED®. Vasta experiência em melhores práticas de sustentabilidade em obras e gestão de projetos sustentáveis e processos de Certificação LEED®, Procel Edifica e EDGE Buildings. Faz parte do seleto grupo de profissionais EDGE Expert, além de possuir também a credencial LEED Green Associate, emitida peloGreen Building Council, EUA
ECONOMIA DE ÁGUA E HIGIENIZAÇÃO DE BANHEIROS
Durante esse tempo de pandemia, é nosso dever considerar como podemos melhorar nossos projetos hidráulicos nas construções para evitar a propagação de doenças infecciosas, incluindo o COVID-19. Nos vasos sanitários por gravidade foram encontrados meios de propagação através de uma nuvem (aerossóis) contaminada e mesmo com a tampa fechada, partículas poluídas ainda podem escapar pelas frestas. Os banheiros a vácuo sugam de 60 a 70 litros de ar composto por odores, névoas e bactérias, tornando-os mais higiênicos do que os banheiros por gravidade. Testes de superspray microbiológicos da NSF confirmaram a eliminação virtual desta nuvem com o uso de banheiros a vácuo.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Implementar sistema de coleta de efluentes a vácuo;
2-Conhecer benefícios técnicos do sistema a vácuo;
3-Flexibilização técnica para projetos hidráulicos;
4-Entender como o retorno financeiro do projeto se materializa na prática.
Palestrantes:
Jean-Pierre Bernard
Gerente Geral do Brasil, EVAC
Engenheiro civil com graduação pelos “Les Ponts et Chaussées” (França).Profundo conhecimento dos ambientes sociais, econômicos e políticos franceses e brasileiros, após 48 anos de vida ativa, compartilhados igualmente entre os dois países, constantemente atualizados devido a freqüentes viagens intercontinentais. Com experiência profissional em desenvolvimento de negócios entre a Europa, EUA e Brasil, com projetos em tecnologia, logística, bens de consumo, metalurgia, turismo e imobiliário. Experiência, tanto como consultor quanto como industrial, no Brasil e no exterior. Atuando no desenvolvendo e na competitividade de meus clientes na busca da excelência operacional através da integração de tecnologias de ponta, experiência e conhecimento dos mercados, "senso comum" e a contribuição e motivação das equipes, ajudando a mudar métodos de gestão.
Ana Carolina Carminato
Gerente Comercial, EVAC
Ana Carolina Carminato, formada em Arquitetura e Urbanismo em 1999, pela Universidade Católica de Santos com pós graduação em Marketing de Serviços pela FAAP em 2007 e cursos Certificate in Ecological Building and Design – na Nova Zelândia, Green Associate pelo GBC, Business Inteligence, Senac e Permacultura – Instituto Pindorama. Atua no mercado da Construção Civil desde formada na área técnico-comercial, passando por grandes multinacionais como Thyssenkrupp e Tigre. Atualmente concilia seus conhecimentos em sustentabilidade com a atuação de gerente comercial na Evac do Brasil.
Flávio Kimori
Gerente de Operações, EVAC
Formado em engenharia elétrica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) em 1998. Iniciou suas atividades profissionais, antes mesmo de ingressar na faculdade, trabalhando no ramo de instalação e manutenção em grupos geradores. Realizou estágio na Vemont, empreiteira que atua na área de montagens mecânicas. Trabalhando nessa empresa por dois anos, atuando na área técnica e comercial, elaborando propostas, participando de licitações, desenvolvendo fornecedores e clientes.Atuou como engenheiro na Fuji Film do Brasil, trabalhando com equipamentos médicos. Foi o responsável pela implantação dos primeiros equipamentos de radiologia digital no Brasil. Tendo como atribuições a montagem dos equipamentos, treinamento de médicos e técnicos especializados em imagem e a manutenção do sistema. Foi sócio de uma empresa de instalação e manutenção a MCW Instalações Técnicas Ltda. Inicialmente trabalhando em instalações elétricas e hidráulicas para uma grande rede de supermercados. Onde teve seu primeiro contato com sistemas de coleta de esgoto à vácuo. Realizou diversas instalações do sistema entre elas: Aeroporto do Recife, Aeroporto Santos Dumont, Sede Nacional Sesc Senac, entre outros. Atuando sempre como consultor técnico em todos os projetos da Evac no Brasil. Foi sócio da Pvac Ltda., empresa que representava a Evac no Brasil. Sendo o responsável pela implantação de sistemas de coleta de esgoto à vácuo e sistemas de tratamento de esgoto para a área naval. Atualmente atua como gerente de operações da Evac do Brasil, dando continuidade em seu grande conhecimento dos produtos dessa empresa.
SMART CITY E SUSTENTABILIDADE
A Internet de todas as coisas (IoT) pode ser definida como a comunicação via Internet, que permite que diferentes funções e objetos, compartilhem dados e informações para concluir determinadas tarefas. Tudo se baseia na utilização de sensores e dispositivos conectados para tornar isso possível. Em complemento, é necessário um sistema de computação para analisar os dados recebidos e gerenciar as ações de cada objeto conectado a essa rede.
Como gestão da Melicidade (site do Mercado Livre localizada em Osasco/SP) escolhemos implantar diversos projetos pilotos baseada na gestão de cidades inteligentes (smarts cities).
A que aprofundamos mais e vamos apresentar neste trabalho é a gestão consciente de descarte de resíduos mostrando seu ecossistema completo: cozimento, alimentação, descarte, compostagem, adubo, horta, alimentação. O ciclo acontece por completo na Melicidade e fomenta o crescimento sustentável e subsidia diversas famílias neste ecossistema.
Suas possibilidades são inúmeras. IoT está transformando nossas relações com a tecnologia, mudno nossa interação com o mundo e vice
É um conceito capaz de mudar como vivemos e como trabalhamos!
Objetivos de Aprendizagem:
1-Gestão com tecnologia;
2- Ciclo completo de gestão de resíduos;
3- Auto sustentação na cadeia alimentar - entre fornecimento de adubo e alimentação final;
4- Integração do meio privado ao público.
Palestrante:
Sabrina Espinós
Supervisora de Real Estate, Projects & Facilities, Mercado Livre
Arquiteta e Urbanista formada pela FAAP com especialização em Conforto Ambiental e Conservação de Energia e em Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil. MBA em Gestão de Facilities pela Escola Politécnica/USP - em curso. 2º lugar entre os melhores trabalhos de Facilities 2019 pela ABRAFAC. Vasta experiência em gestão de Facilities, Obras e Real State. Gestão de empresas terceirizadas e prestadoras de serviços em diversos ramos. Experiência em Gestão de Pessoas e entrega de resultados.
AGRICULTURA URBANA NA PRÁTICA
O objetivo da palestra é apresentar os benefícios da agricultura urbana para o desenvolvimento sustentável, os parâmetros e as métricas de desempenho das certificações para a implantação de fazendas urbanas e os resultados alcançados através de cases práticos na cidade de São Paulo.
A primeira parte da apresentação será conduzida pela Head de Smart Cities do CTE, Myriam Tschiptschin, que irá abordar os conceitos de sustentabilidade relacionados à agricultura urbana, tais como saúde alimentar, resiliência, redução de emissões e desenvolvimento local. Com o objetivo de tornar tangível os benefícios da agricultura urbana para a sustentabilidade, serão apresentados dados numéricos dos resultados obtidos por cidades e projetos considerados referência mundial no tema.
Em seguida, serão apresentados conceitos, requisitos, métricas de desempenho e cases relacionados à produção de alimentos naturais das certificações a seguir:
• LEED for Cities and Communities
• LEED for Neighborhood and Development (LEED ND)
• Sustainable Sites (SITES)
• Well Community
• Fitwel Community
A segunda parte da apresentação será feita pela Presidente da PLANT Fazendas Urbanas, Le Andrade, que irá relatar a experiência de implantação de hortas do Hopital Sirio Libanês e da sede da IBM, ambos na cidade de São Paulo. Os exemplos irão demonstrar na prática como a empresa aplica sua metodologia premiada por utilizar 14 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da ONU. Ao mesmo tempo que as empresas melhoram o seu impacto ambiental, instalando telhados verdes produtivos, também podem fomentar um ecossistema de impacto social, através de geração de renda e desenvolvimento econômico para cooperativas de reciclagem, pequenos agricultores familiares e mulheres em situação de vulnerabilidade socialque atuam diretamente nas hortas corporativas.
Objetivos de Aprendizagem
• Adquirir uma compreensão abrangente, integrada e sistêmica sobre a importância da agricultura urbana para o desenvolvimento sustentável.
• Conhecer os indicadores de desempenho propostos pelas certificações ambientais relacionados à alimentação saudável e os diferentes formatos de atendimento dos requisitos nos projetos.
• Conhecer experiências reais de fazendas urbanas na cidade de São Paulo e entender os principais desafios quanto a sua execução e operação.
• Ampliar seu ferramental técnico no desenvolvimento de projetos sustentáveis.
Palestrantes
Myriam Tschiptschin
Head de Smart Cities e Infraestrutura Sustentável, CTE
Myriam Tschiptschin é Arquiteta e Urbanista formada pela FAU-USP (2007), especialista em Novas Tecnologias aplicadas à Arquitetura e a Cidades pela Universidad de Alcalá em Madri (2009) e é Mestre, também pela FAU-USP, na área de Planejamento Urbano e Regional (2016). Além de pesquisadora na área de sustentabilidade, em 2011, tornou-se LEED® Accredited Professional pelo US Green Building Council (USGBC) e, desde então, atua como consultora de diversos projetos sustentáveis em nível nacional e internacional, ministra cursos e palestras e participa de comissões julgadoras na área de sustentabilidade. Hoje é Gerente da Unidade de Smart Cities e Infraestrutura Sustentável do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), Coordenadora e Professora do curso de Smart Cities do Istituto Europeo de Design (IED) e Professora da Pós-graduação Lato Sensu de Sustentabilidade do Mackenzie.
Le Andrade
PLANT Fazendas Urbanas
Le Andrade, Geógrafa, mestre em desenvolvimento e fortalecimento comunitário com ênfase em geração de renda para comunidades em situação de extrema pobreza, já trabalhou do polígono da seca brasileira a periferias que enfrentam problemas de enchentes nos grandes centros urbanos. Hoje é CEO e Fundadora da PLANT Fazendas Urbanas, tem como propósito ressignificar a relação das pessoas com a terra, com a cidade e entre as pessoas.
BMS E CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS
Conheça os sistemas de BMS (Building Management System) que fazem a gestão tecnológica de edificações. A palestra tem como objetivo conceituar, mostrar sua importância, as principais vantagens desses sistemas que fazem o monitoramento e controle dos sistemas de automação, gestão de energia e sua aplicação prática para a obtenção do certificado LEED.
O Japan House São Paulo obteve a certificação LEED Platinum (EB O&M) utilizando essa tecnologia, e iremos abordar os principais pontos que contribuíram para esse atingimento. Abordaremos as principais soluções utilizadas e como elas contribuíram para atingir os pontos necessários para a certificação Platinum de operação e manutenção.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Entender o conceito, importância e aplicação do BMS como suporte às Construções Sustentáveis;
2-Conhecer o Japan House São Paulo, e suas aplicações e soluções para obtenção do LEED Platinum.
Palestrante:
Pedro Okuhara
Especialista de Produtos e Aplicações, Mitsubishi Electric
Pedro Okuhara é formado em engenharia mecatrônica, pós-graduado em gestão de energia, e MBA em estratégia e marketing. Trabalhou em grandes empresas multinacionais com diversos tipos de aplicações e mercados, e hoje é Especialista de Produtos e Aplicações na Mitsubishi Electric do Brasil.
CERTIFICAÇÃO LEED PARA DESENVOLVIMENTO DO BRASIL
É crescente a preocupação com a Gestão Ambiental e sustentável dos grandes meios urbanos, conhecidos causadores de grandes impactos ambientais. No intuito de subsidiar o planejamento sustentável dos grandes centros, a certificação LEED já se aplica atualmente às cidades e grandes centros urbanos (comunidades) ao redor do mundo.
Em recente versão já pré-lançada, os programas de certificação LEED v4.1 para Cidades e LEED v4.1 para Comunidades revolucionam a forma como as cidades e comunidades são planejadas, desenvolvidas e operadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo. Os programas fornecem uma estrutura para planejar, projetar, medir e gerenciar o desempenho das condições sociais, econômicas e ambientais em nível municipal ou comunitário, de maneira globalmente consistente.
Dentre os principais conceitos abordados pelos referenciais, alguns são bem aplicáveis à realidade brasileira, ao passo em que, outros demandariam total reformulação do planejamento de uma cidade inteira.
Nessa apresentação são tratados os principais conceitos dos referenciais LEED for Cities and Communities, com uma análise de viabilidade de aplicação à realidade brasileira, e quão distante estamos dessa realidade.
Ao final será apresentado o case Cidade dos Lagos, o primeiro empreendimento LEED for Communities: Plano e Projeto do Brasil. Possivelmente, um dos primeiros do mundo a receber essa certificação. Atualmente está em fase final de submissão, mas possivelmente até novembro já tenhamos o selo de forma definitiva.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Conhecimento dos referenciais LEED Cities and Communities;
2-Percepção de potencial do mercado;
3-Análise de Viabilidade;
4-Desafio de implementação.
Palestrante:
Eduardo Padua de Mattos
Gerente de Sustentabilidade, Forte Desenvolvimento Sustentável
Engenheiro Ambiental (UFPR), com 09 anos de formação
Mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental (UFPR)
Profissional acreditado LEED AP BD+C
Gerente de Sustentabilidade na FORTE Desenvolvimento Sustentável
Experiência em Certificações de Sustentabilidade e Bem-Estar, com mais de 40 projetos já certificados e mais de 60 atualmente em andamento, nos diversos referenciais brasileiros e internacionais como LEED, GBC Casa e Condomínio, PBE Edifica, Fitwel, dentre outros.
ESTRATÉGIAS DE EFICIENCIA E CONFORTO ENERGETICO APLICADOS EM OPERAÇAO DE EDIFICIOS
Essa palestra faz parte do trabalho de Desempenho Energético Operacional (DEO), um projeto da Eletrobras executado pela Mitsidi Projetos, para fazer a avaliação de energia e conforto em 8 edifícios corporativos. Serão mostrados os resultados da aplicação de pesquisas de conforto ambiental envolvendo: avaliação de temperatura, umidade, barulho, luminosidade, produtividade, saúde, etc. Os resultados auxiliam na compreensão de possíveis estratégias de melhoria da qualidade ambiental associada à eficiência energética, propondo um método holístico para diagnóstico e proposição de modificação para ambientes construídos em operação. Entretanto, no decorrer do projeto a pandemia modificou a proposta inicial e apresentou novos desafios. Dessa forma, além dos resultados dos estudos, serão apresentados caminhos possíveis para enfrentar a situação atual proporcionando conforto térmico e qualidade de ar aos usuários.
Objetivos de Aprendizagem:
1- Compreender a importância da avaliação de conforto dos usuários e sua correlação com o desempenho energético de edifícios de escritório
2- Entender os desafios de proporcionar e entender as demandas de conforto dos usuários auxiliando os gestores a tomarem decisões sem prejudicar o consumo do edifício
3- Compreender os impactos e as ações tomadas de energia e conforto em decorrência da pandemia
4- Entender outras formas de condicionamento para manter o conforto dos usuários e qualidade do ar
Palestrante:
Elisete Cunha
Arquiteta, Eletrobras
Arquiteta e urbanista pela UFF - Universidade Federal Fluminense, especialista em Planejamento e gestão ambiental e em Economia e gestão da sustentabilidade com ênfase em Habitação de interesse social. Dez anos de atuação na construção civil em gestão de obras residenciais, comerciais de alto padrão (Triple A) e Centros de Distribuição. Dois anos de atuação em Facilities de edifício corporativo de empresa multinacional. Há 9 anos, atuando na área de eficiência energética em edificações, no Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel. A Atuação em projetos na área de eficiência energética são distribuídos em temas como método para etiquetagem em edificações – PBE Edifica, Selo Procel Edificações, Diagnóstico EnergéticoOperacional –DEO, Benchmarks e Near Zero Energy Buildings – NZEB. A experiência prévia em gestão de Facilities juntamente com a atual em DEO coadunam diretamente com a relevância da relação do conforto dos usuários e a eficiência energética da edificação.
Rosane Yumi Fukuoka
Sócia e Gerente de Edificações, Mitsidi Serviços e Projetos Ltda
Arquiteta e Urbanista formada na FAU da Universidade de São Paulo. Sócia e consultora de eficiência energética na Mitsidi Projetos. Atualmente atua na área de Eficiência energética e auditorias em edifícios comerciais, residenciais, tendo realizado diagnósticos energéticos no campo em dezenas de edifícios nos últimos anos. Certificada EDGE Expert e com treinamento em “Promotion of Energy Efficiency and Conservation” no Japão e “Energy Efficiency and Renewables” na Alemanha. Coordenadora do projeto de desempenho energético operacional.
Maíra André
Pesquisadora e Consultora, LabEEE e Mitsidi Serviços e Projetos Ltda
Arquiteta pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP/SP e Mestre em Arquitetura Bioclimática e Meio Ambiente pela Universidad Politecnica de Madrid. Consultora de desempenho termo energético e iluminação natural de ovas construções. Possui experiência na utilização de ferramentas de modelagem e simulação computacional para certificação LEED, Aqua, PBE edifica e norma de desempenho para edifícios residenciais. Neste momento é pesquisadora e doutoranda da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, onde concluiu seu mestrado recentemente. Integra o laboratório de eficiência energética em edificações no estudo do conforto térmico.
PCES – ABORDAGEM TRATAMENTO 
Os Projetos de Sistema de tratamento de água com solo são utilizados para minimizar impactos na drenagem pluvial urbana. O tratamento, permite com os processos de filtragem e equalização, reduzir a sedimentação e assoreamento dos corpos de água receptores, evitando a obstrução de bocas-de-lobo e os alagamentos nas vias do entorno de canteiros de Obras. O reuso de água da chuva com tratamento para processos de lavagem de rodas minimiza o consumo deste recurso ambiental garantido a autossuficiência nos canteiros LEED. Os Projetos a serem apresentados integraram os Planos de Controle de Erosão e Sedimentação de Obras que buscam a Certificação LEED de Construções Sustentáveis do USGBC - Green Building Council foram implantados em Obras LEED que obtiveram Certificação com Selo LEED Gold e Platinum em N.C. Tais projetos foram implementados em 3 Obras LEED (três) localizadas nos municípios de São Leopoldo e Porto Alegre/Rio Grande do Sul/Brasil.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Projetos para cumprimento do pré-requisito- PCES;
2-Cases de Projetos implantados em Obras N.C Certificadas com Selo LEED Gold e Platinum; 3-Soluções para contenção, e prevenção da sedimentação em Canteiros de Obra LEED;
4-Soluções para reuso e tratamento de águas com solo evitando a sedimentação e impactos de águas pluviais.
Palestrante:
Adriane Alves Silva
Diretora, Construvert
Engenheira Químico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, Porto Alegre/RS..CREA/RS 93.449. Especialista em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente. Instituto de Meio Ambiente - IMA da PUCRS.Master Business Administration (MBA) Auditoria e Perícia em Gestão Ambiental. IPOG - Instituto de Pós-Graduação e Graduação. Cursou Pós-Graduação: Especialização em Gestão Integrada em Saneamento pela Universidade Federal de Brasília – UnB e Hydroaid - Scuola Internazionale dell’Acqua per lo Sviluppo – Itália. Diretora da empresa CONSTRUVERT atuando na área de Gestão da Qualidade Ambiental; Projetos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos, Industriais, de Serviços de Saúde e da Construção Civil, Saneamento Ambiental, Sistemas de Gestão Ambiental, Licenciamento Ambiental, EIA/RIMA. Atuou como Facility LEED sendo consultora contratada para coordenação, supervisão em canteiros de Obras LEED, e elaborar de Projetos PCES, PQAI e PGRCC para Obras N.C certificadas com Selo LEED Gold e Platinum. Foi Diretora Comercial e Chefe de Equipe pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana - Prefeitura de Porto Alegre/RS. Foi Diretora Substituta de Licenciamento Ambiental pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Leopoldo/RS. Elaborou Projeto de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil (Etapas I e II) e Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde da Obra do Barra Shopping Sul - Porto Alegre/RS. da Multiplan Empreendimentos; consultora técnica contratada para gestão ambiental da obra do Barra Shopping Sul. Foi contratada pelo BIRD - Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento Principais para elaboração e coordenação dos Estudos para o Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Município de Uruguaiana – RS e Proposta para concepção da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Autora de trabalhos técnicos publicados em Congressos da ABES, AIDIS e Simpósio de Resíduos Sólidos - PUC
VILA AMAZONICA 
A Vila Americana foi fundada por Henry Ford em 1934 no município de Belterra no Pará, como parte do projeto de extração de borracha para a florescente industria automobilística americana. A ONG AMA BRASIL em conjunto com o Governo do Pará, BNDES e Instituto Butantã criou um projeto de revitalização dos equipamentos urbanos juntamente com um plano de desenvolvimento fortemente baseado no turismo ecológico que é a vocação da região e em práticas sustentáveis, desde a certificação LEED até os modelos de negócios adotados. A Vila contará com hotel, escola internacional, Museu de Ciência da Amazonia (com gestão do Instituto Butantã)Amazonia, . O projeto arquitetonico é do Studio Arthur Casas.
Objetivos de Aprendizagem:
1. Articulação de um projeto de desenvolvimento econômico e social em torno da sustentabilidade
2. Aplicação de referencial de sustentabilidade LEED na região NORTE - oportunidades e desafios
3. Aplicação de referencial de sustentabilidade LEED em escolas e hoteis como sustentação ao modelo de financiamento por órgãos de fomento
4. Desafios na integração dos requisitos de certificação com conceito arquitetônico e projetos de instalações em edificações existentes (concebidas e implantadas na década de 30 do século passado)
Palestrante:
João Marcello de Barros Gomes Pinto
Diretor Executivo, SUSTENTECH
Fundador da Sustentech, atua há 20 anos com soluções de arquitetura e engenharia para edificações visando a certificação em sustentabilidade como LEED, AQUA, PBE Edifica e a otimização de desempenho com redução de custos operacionais em energia, água e resíduos sólidos. Engenheiro Civil pela USP, M.Sc em Engenharia Ambiental pela Universidade de Karlsruhe (alemanha) e com especialização em Gestão de Riscos Ambientais pela Universidade das Nações Unidas em Tokio. Em 12 anos de atuação da Sustentech foi responsável por mais de 300 projetos das mais diversas tipologias como bairros e desenvolvimentos urbanos, shoppings, edifícios comerciais, hospitais, templos, fábricas, centros de distribuição e residências.
GESTÃO DE RESÍDUOS EM OBRAS
A geração de resíduos de construção civil e demolição (RDC) representa aproximadamente 50% do volume total de resíduos gerados no país (Panorama dos resíduos sólidos no Brasil - ABRELPE, 2018/2019). Esse elevado percentual se dá por inúmeros questões, onde as principais estão relacionadas às falhas nos controles das fontes geradoras, processos de logística e transporte e às opções de destinatários finais de RDC que nem sempre são ambientalmente adequados. Apesar deste cenário, de acordo com estudos e dados recentes coletados pelo CTE, obtidos diretamente dos canteiros de obras em processo de certificação, é possível verificar que projetos certificados apresentam resultados diferentes do panorama brasileiro. Nesses, a gestão de resíduos diferenciada resulta em uma menor geração de RDC, além do controle no processo de destinação dos resíduos ocorrer de forma exemplar, garantindo que um percentual significativo de resíduos seja reaproveitado ou reciclado.
No entanto, paraobtenção de tal resultado há desafios a serem superados no dia a dia dos canteiros de obra. Essa sessão irá elucidar os principais pontos que geram dúvidas às equipes de campo, como: quais os tipos de resíduos podem ser gerados pelas obras; em quais categorias eles se enquadram; a interface com a legislação ambiental; e, os principais materiais que quando se tornam resíduos curiosamente são descartados de maneira inadequada por desconhecimento das equipes. Outra correlação importante a se destacar é frente a gestão de projetos e a logística interna de materiais/ insumos da obra, onde quanto mais aprimorado for este processo interno, menor será o volume de resíduos gerados no canteiro.
Com relação aos transportadores e destinatários de resíduos serão apresentados os principais cuidados a serem tomados, mesmo quando há comercialização dos resíduos ou realização de logística reversa, envolvendo as diretrizes legais e os controles que acontecem adicionalmente às exigências legais com a certificação LEED, visando um processo controlado e otimizado.
Com esse processo consolidado e realizado de forma exemplar, o grande sucesso que os canteiros de obras certificadas apresentam com a gestão de RDC é em relação a redução dos custos inicialmente previstos para obra. Ao empregar-se soluções e estratégias de controle diferenciadas é possível prever e gerar resultados satisfatoriamente mensurados nos projetos certificados, que serão exemplificados em cases de sucesso.
Objetivos de Aprendizagem:
1- Contextualizar o participante quanto ao impacto dos RCC no total de resíduos gerados no país;
2- Importância do conhecimento às definições gerais para correto atendimento a legislação ambiental;
3- Auxiliar a equipe de campo em como evitar “armadilhas” dos destinatários de resíduos;
4- Apresentar as oportunidades de uma boa gestão.
Palestrante:
Thaís Rocha Silvério Janke
Coordenadora equipe de obras e sistemas prediais, CTE
Engenheira ambiental (2007), Mestre em Tecnologias Ambientais pelo IPT - USP com foco em Gestão de Resíduos em Edificações (2014). Há 8 anos na Equipe de obras do CTE, com experiência na consultoria de mais de 80 empreendimentos. Experiências anteriores em auditoria interna para validação de destinatários de resíduos, e em empresa de gestão de resíduos.
MATERIAIS SUSTENTÁVIES
Uma das mais notáveis características da certificação LEED é o seu comprometimento em aprimorar-se e engajar os stakeholders na transformação para uma construção civil mais transparente e menos impactante. Este movimento de evolução ao longo do tempo aponta oportunidades de responder aos desafios globais mais importantes do nosso tempo, incluindo mudanças climáticas, esgotamento de recursos e ameaças à saúde do ser humano e outros seres vivos.
Neste sentido, o engajamento dos fabricantes de materiais como um dos principais stakeholders da cadeia da construção civil se mostra como essencial, tanto para minimizar os impactos ambientais ao longo do ciclo de vida das edificações quanto no diálogo com os demais atores responsáveis no processo de construção civil sustentável como incorporadores, projetistas, construtores e usuários. O processo de conscientização para a importância deve ser uma via de mão dupla entre todos estes atores.
Desta maneira, o objetivo desta sessão educacional é de apresentar como a Arcelor Mittal incorporou as novas demandas das certificações como diferencial estratégico para o negócio, detalhando os requisitos de materiais da certificação LEED, tal como os estudos de Avaliação de Ciclo de Vida para produtos e para edificações.
Nesta sessão também serão abordadas as regras da certificação LEED na versão 4.1, seus benefícios para os projetos brasileiros e o ponto de vista dos fabricantes de materiais quanto a tais créditos, incluindo desafios, vantagens e benefícios.
Créditos a serem abordados na sessão:
§ MR Credit: Building Life-Cycle Impact Reduction
§ MR Credit: Building Product Disclosure and Optimization – Environmental Product Declarations
§ MR Credit: Building Product Disclosure and Optimization – Sourcing of Raw Materials
§ MR Credit: Building Product Disclosure and Optimization – Material Ingredients
Para cada crédito serão explicados os requisitos para atendimento, inclusive considerando as adendas existentes, e como a Arcelor está mobilizada para o atendimento de cada um destes créditos, que juntos somam um potencial de alcance de 10 pontos (considerando a opção 4 no crédito Life-Cycle Impact Reduction).
Objetivos de aprendizagem:
- Conscientizar o público da importância e relevância de se escolher produtos com diferenciais ambientais;
- Conhecer os requisitos da certificação LEED para os créditos de materiais do MR.
- Aprender como os créditos abordados podem ser atendidos e os respectivos pesos.
- Conhecer, a partir da visão de um fabricante, como este tema foi abordado, desafios e vantagens.
Palestrantes:
Renato Rocha Salgado, Consultor de Obras Sustentáveis – CTE
Engenheiro Ambiental pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Especialista em Planejamento, Gestão e Controle de Obras Civis pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Consultor de obras sustentáveis do CTE – Centro de Tecnologia de Edificações desde 2012 atuando em mais de 70 projetos e obras em busca de certificações de construção verde. É LEED® Accredited Professional BD+C (LEED® AP BD+C) pelo Green Business Certification Institute (GBCI) e Profissional GBC Casa e Condomínio® pelo GBC Brasil.
Johann Andrade Ferrareto, Research and development Coordinator - Arcellor Mittal Brasil
Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP, com experiência atual como Coordenador na área de Pesquisa e Desenvolvimento. Mestre em Engenharia Civil Nuclear (Obras Públicas) pela ESTP Paris e Doutor em Engenharia Estrutural pela USP, atuou como Suporte Técnico Comercial na área de estruturas de aço / compósitos na Arcelor Mittal LATAM.
CONTROLE DO AR
A climatização de ambientes por não naturais é antiga, vem com certeza, do uso do fogo para aquecimento. A climatização de ambientes com controle de temperatura e umidade por sistemas mecânicos já é uma tecnologia centenária. Também antiga é preocupação com a impactação do ambiente construído sobre a saúde. Os romanos, com Vitrúvio, um século antes de Cristo nos deixaram instruções de como ventilar os ambientes de forma que não prejudiquem a saúde. A evolução do conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias resultaram num conjunto de recomendações postas em normas, muitas vezes, que orientam a escolha dos sistemas a adotar, bem como o projeto, a instalação e a operação destes sistemas.
A últimas pandemias e ameaças de guerra biológica evidenciam a preocupação com os sistemas de climatização, no sentido de garantir ambientes saudáveis, além de confortáveis. Perguntas que surgem: o sistema de climatização funcionando é pior ou melhor em termos de controle de contaminação? Existem recursos para fazer com que um sistema de climatização diminua a probabilidade de contaminação? Existe algo que possa ser feito em termos de mitigação da transmissão aérea de doenças?
As organizações de classe da climatização, engenheiros, fabricantes, montadores, apressaram-se a emitir comunicados e recomendações para responder em parte às questões acima colocadas.
A recomendações emitidas são entretanto, tímidas no sentido de serem aproveitadas todas as tecnologias e recursos atualmente disponíveis.
O propósito da apresentação pretendida é efetuar uma varredura objetiva destes recursos, definindo e evidenciando o papel das tecnologias ativas, já em uso no mercado, como resposta completa a estes questionamentos.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Conhecer a amplitude da Qualidade do Ar Interno;
2-Conhecer as técnicas passivas de controle da Qualidade do Ar Interno;
3-Conhecer as técnicas ativas de controle da Qualidade do Ar Interno;
4-Ter contato com recursos e demandas para aplicação eficaz das técnicas apresentadas.
Palestrante:
Ricardo Cherem de Abreu
Diretor Técnico, Dannenge International
DANNENGEINTERNATIONAL LLC – Diretor Técnico, a partir de 2017, atuando na área de engenharia de aplicação e suporte técnico a clientes, em produtos para Qualidade do Ar Interior;
DANNENGE SOLUÇÕES DE ENGENHARIA – Diretor Técnico, a partir de 2013, atuando na área de projeto, instalações, operação e manutenção de sistema de climatização;
CHEREM ENGENHARIA – Responsável Técnico, a partir de 1987, atuando na área de projeto de sistemas de conforto ambiental: climatização, controle e qualificação acústica. Responsável técnico por mais de mil projetos e trabalhos de consultoria em trinta anos de atividade;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA: professor assistente nos departamentos de Engenharia Mecânica (1976 a 1979) e Arquitetura e Urbanismo (1981 a 1988) responsável pelas disciplinas: Refrigeração e Ar Condicionado, Conforto Ambiental, Acústica Arquitetônica e Higiene das Habitações.
A climatização de ambientes por não naturais é antiga, vem com certeza, do uso do fogo para aquecimento. A climatização de ambientes com controle de temperatura e umidade por sistemas mecânicos já é uma tecnologia centenária. Também antiga é preocupação com a impactação do ambiente construído sobre a saúde. Os romanos, com Vitrúvio, um século antes de Cristo nos deixaram instruções de como ventilar os ambientes de forma que não prejudiquem a saúde. A evolução do conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias resultaram num conjunto de recomendações postas em normas, muitas vezes, que orientam a escolha dos sistemas a adotar, bem como o projeto, a instalação e a operação destes sistemas.
A últimas pandemias e ameaças de guerra biológica evidenciam a preocupação com os sistemas de climatização, no sentido de garantir ambientes saudáveis, além de confortáveis. Perguntas que surgem: o sistema de climatização funcionando é pior ou melhor em termos de controle de contaminação? Existem recursos para fazer com que um sistema de climatização diminua a probabilidade de contaminação? Existe algo que possa ser feito em termos de mitigação da transmissão aérea de doenças?
As organizações de classe da climatização, engenheiros, fabricantes, montadores, apressaram-se a emitir comunicados e recomendações para responder em parte às questões acima colocadas.
A recomendações emitidas são entretanto, tímidas no sentido de serem aproveitadas todas as tecnologias e recursos atualmente disponíveis.
O propósito da apresentação pretendida é efetuar uma varredura objetiva destes recursos, definindo e evidenciando o papel das tecnologias ativas, já em uso no mercado, como resposta completa a estes questionamentos.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Conhecer a amplitude da Qualidade do Ar Interno;
2-Conhecer as técnicas passivas de controle da Qualidade do Ar Interno;
3-Conhecer as técnicas ativas de controle da Qualidade do Ar Interno;
4-Ter contato com recursos e demandas para aplicação eficaz das técnicas apresentadas.
Palestrante:
Ricardo Cherem de Abreu
Diretor Técnico, Dannenge International
DANNENGE INTERNATIONAL LLC – Diretor Técnico, a partir de 2017, atuando na área de engenharia de aplicação e suporte técnico a clientes, em produtos para Qualidade do Ar Interior;
DANNENGE SOLUÇÕES DE ENGENHARIA – Diretor Técnico, a partir de 2013, atuando na área de projeto, instalações, operação e manutenção de sistema de climatização;
CHEREM ENGENHARIA – Responsável Técnico, a partir de 1987, atuando na área de projeto de sistemas de conforto ambiental: climatização, controle e qualificação acústica. Responsável técnico por mais de mil projetos e trabalhos de consultoria em trinta anos de atividade;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA: professor assistente nos departamentos de Engenharia Mecânica (1976 a 1979) e Arquitetura e Urbanismo (1981 a 1988) responsável pelas disciplinas: Refrigeração e Ar Condicionado, Conforto Ambiental, Acústica Arquitetônica e Higiene das Habitações.
ORIENTAÇÃO PARA SIMULAÇÃO DE ENEGIA
A apresentação explica as principais características da certificação brasileira "GBC Brasil Zero Energy" visando o desempenho energético aprimorado a partir da utilização de simulações de energia, tanto para pré-certificação, como para certificação. A área da modelagem de energia de edificações ou BEM em inglês (Building Energy Modelling) é uma disciplina ainda pouco explorada na conceição de projetos de arquitetura, a nível nacional e internacional. A modo de referência útil para projetistas e simuladores será explica a metodologia de trabalho da norma ANSI/ASHRAE 209-2018, indicando um procedimento lógico e sequencial para avaliar, calibrar e acompanhar o consumo de energia durante todo o processo de projeto do edifício.
Inerente a este processo está a melhoria da qualidade e confiabilidade dos projetos de especialidades ao longo do tempo, com a redução das emissões de carbono (energia incorporada-operacional) e a utilização de energias renováveis nos projetos em sinergia com medidas de alta eficiência energética.
O impacto que o uso da norma Ashrae 209-2018 tem quando aplicada a edifícios que buscam ser zero energia, leva a uma mudança de paradigma no processo de projeto, bem como nas operações e funcionamento de edifícios. As áreas de simulações de energia e projetos, são imensamente favorecidas porque o tiram vantagem do potencial das ferramentas de análise dos softwares. Por outra parte a Certificação seria beneficiada com uma referência normativa e metodológica que pode ser muito útil para ajudar ao processo integrado de projeto, e de fato auxiliar aos profissionais envolvidos para projetar uma edificação autossuficiente em energia.
Finalmente será apresentado uma panorama nacional do status em que se encontra a indústria da construção brasileira em relação aos edifícios zero energy/carbon, as perspectivas para aumentar a produção deste tipo de edificações no mediano/longo prazo, e o impacto direto que tem na mitigação das mudanças climáticas.
Objetivos de Aprendizagem:
1-Entender a importância central do desempenho energético na certificação GBC Brasil Zero Energy;
2-Descrever as principais características da área de simulações de energia aplicada a projetos de alto desempenho energético;
3-Explicar os procedimentos fundamentais para projetar edifícios autossuficientes em energia;
4-Apresentar o contexto nacional e perspectivas futuras os edifícios zero energy/carbono.
Palestrante:
Pablo Antonio Hidalgo Sandoval
Diretor, PHS Eficiência Energética
Arquiteto (U. Chile) e Master of Sustainable Design pela University of Sydney. Na Austrália, trabalhou para Cox Architecture desenvolvendo projetos sustentáveis em países tropicais e elaborou o Manual ESD (Ecollogically Sustainable Development). No Chile, trabalhou para os maiores escritórios de arquitetura do pais, desenvolveu Bases Técnicas de Eficiência Energética para o Governo, foi professor da Universidade do Chile e colaborador da Revista CA (Colegio de Arquitectos). No Brasil trabalhou para empresas multinacionais implementando Programas de Eficiência Energética para edifícios existentes (Operação e Manutenção) e melhorando o desempenho energético-ambiental dos sistemas prediais. Foi presidente do Comitê de Energia e Atmosfera para o Referencial CASA/Condomínio do GBC Brasil e colaborador da Certificação Zero Energy. Desde 2011 vem dando cursos e palestras sobre o energia e sustentabilidade para universidades como FAAP, Mackenzie, Unicid e outras instituições privadas. Fundou em 2017 a PHS Eficiência Energética, empresa especializada em Eficiência Energética, Conforto Ambiental, Simulações computacionais e Edifícios Zero Net Energy. É Professor de Eficiência Energética na Universidade Presbiteriana Mackenzie e Auditor de Energia & Atmosfera para as Certificações do GBC Brasil.

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