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Relatorio PIM VII

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1 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E 
COMUNICAÇÃO 
 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS 
IMOBILIÁRIOS 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII – PIM VII 
MRV EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS 
 
 
 
Santa Barbara D’oeste/SP 
2021 
 
2 
 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E 
COMUNICAÇÃO 
 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS 
IMOBILIÁRIOS 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII – PIM VII 
 
 
Edna Pereira Gastão RA: 2060805 
Edneia Pereira Gastão da Silva RA: 2060795 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar VII - PIM VII 
apresentado como um dos pré-requisitos para 
aprovação do bimestre regente no curso Superior 
de Tecnologia em Negócios Imobiliários 
 
 
SANTA BARBARA D’OESTE/SP 
2021 
3 
 
 
 
 
 RESUMO 
 
 
 O contexto deste trabalho consiste em trazer informações sobre 
Administração e Contratos nos Negócios Imobiliários, Planejamento Urbano e 
Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da empresa MRV Empreendimentos 
Imobiliários. 
 Do sonho e da determinação de três primos, dois recém-formados e um já dono 
de uma construtora, nasceu, em primeiro de outubro de 1979 , uma construtora 
e incorporadora com foco em empreendimentos econômicos. 
 A MRV é a maior construtora da América Latina e investe permanentemente, 
no aprimoramento e na gestão da qualidade de seus produtos. Ao longo de sua 
existência, a empresa sempre esteve sintonizada com o mercado e suas 
melhores práticas, além de priorizar sempre as necessidades de seus clientes. 
 Assim, a MRV conquistou duas importantes certificações em 2014: a ISO 
14.001, que estabelece padrões rigorosos na gestão de meio ambiente e a 
OHSAS 18.001, que estabelece padrões rígidos na gestão de segurança e saúde 
das empresas. 
 Desde 1979 no mercado imobiliário, a MRV é a maior construtora do país no 
segmento de imóveis para a classe média e média baixa, além de ser a única 
que oferece casas e apartamentos em mais de 160 cidades do Brasil. 
 
Palavras chaves: Empresa, contrato, Ambiental e Desenvolvimento Sustentável 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução..........................................................................................................5 
 
1- Administração e Contratos nos Negócios......................................................6 
 
1.1- Empresa.......................................................................................................6 
 
1.2- Estratégia de negócio.................................................................................6 
 
1.3- Divisão de segmentos e contratos.............................................................7 
 
2- PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL ................................................................8 
 
2.1- Volume de Resíduos Reciclados MRV.....................................................10 
 
2.2- Inovação....................................................................................................11 
 
3- Sustentabilidade .........................................................................................11 
 
3.1- Atitude Sustentável...................................................................................12 
 
Conclusão.........................................................................................................14 
 
Referencias Bibliograficas..............................................................................16 
5 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Esse projeto Integrado multidisciplinar (PIM VII) como objetivo desenvolver um 
estudo com base as disciplinas deste bimestre, sendo elas, Administração e 
Contratos nos Negócios Imobiliários, Planejamento Urbano e Ambiental, e 
Desenvolvimento Sustentável 
 A empresa MRV construtora e incorporadora foi à empresa escolhida para o 
desenvolvimento da pesquisa. 
 Desde 1979 no mercado imobiliário, a MRV é a maior construtora do país no 
segmento de imóveis para a classe média e média baixa, além de ser a única 
que oferece casas e apartamentos em mais de 160 cidades do Brasil. 
 O primeiro módulo é sobre Administração e Contratos nos Negócios 
Imobiliários voltados para os contratos deste segmento de mercado. 
 Em seguida a disciplina “Planejamento Urbano e Ambiental” de acordo com o 
plano diretor da cidade, a influência do conjunto de políticas urbanas e 
ambientais de como promover os negócios imobiliários. 
 E por fim será sugerido um planejamento com base na matéria 
“Desenvolvimento sustentável” que é um conceito sistêmico que se traduz num 
modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de 
grande consumo no qual a preocupação com a natureza e com o uso correto dos 
recursos naturais 
 A metodologia utilizada foi com base nas pesquisas bibliográficas de autores 
como John (1988), Herzog (2013), e Teixeira (2010). Os dados coletados foram 
obtidos através de pesquisas da internet, onde grande parte estava disponível 
na página institucional da empresa 
 
 
 
6 
 
1- Administração e Contratos nos Negócios 
1.1- Empresa 
 A MRV foi fundada em Belo Horizonte em 1979 pelos sócios Rubens Menin 
Teixeira de Souza, Mário Lúcio Pinheiro Menin e a Vega Engenharia, com o 
objetivo de construir e incorporar empreendimentos residenciais na capital 
mineira com foco na classe média. O nome MRV foi criado a partir das iniciais 
dos nomes dos 3 sócios. 
 Dois anos após sua fundação, a Vega Engenharia se retirou da sociedade 
MRV Serviços de Engenharia. No ano seguinte, a MRV entregou as primeiras 
casas construídas em Belo Horizonte. Em 2007 a MRV realizou sua abertura de 
capital, o que acelerou seu crescimento nos anos seguintes. 
 A MRV é a única construtora presente em 160 cidades brasileiras. Hoje, é líder 
no mercado de construção civil no segmento de imóveis residenciais e já possui 
mais de 4000 mil casas e apartamentos lançados em 22 estados brasileiros e no 
Distrito Federal. Além de construir empreendimento direcionados à classe 
média, que possibilita a realização do sonho da casa própria a milhares de 
brasileiros, a empresa gera seis mil postos de trabalho por ano nos locais em 
que atua 
1.2 Estratégia de negócios 
 Em 2018, foi adotado a estratégia correta, alicerçada em crescimento orgânico 
com ganho de eficiência e melhoria na produtividade, tendo uma melhor 
rentabilidade. Contribuíram para excepcional desempenho e para manter o 
posicionamento de mercado e o direcionamento para a produção de imóveis 
econômicos, segmento importante no contexto nacional, com um custo de 
crédito menor e uma demanda superior à oferta. Obtive o melhor resultado 
operacional de sua história, com recordes de R$ 6,42 bilhões em lançamentos e 
R$ 6,22 bilhões em vendas, o que elevou em 14,1% nossa receita líquida e em 
5,6% o lucro líquido na comparação com o ano anterior. 
O modelo de negócios permite empreender um processo de crescimento 
acelerado com qualidade operacional e rentabilidade, o que é confirmado pelo 
retorno sobre o patrimônio líquido e pelo aumento das vendas contratadas de 
7 
 
441% entre os anos de 2007 e 2014, Pretende replicar o modelo e aproveitar o 
cenário macroeconômico atual, com a melhora na disponibilidade de crédito 
imobiliário para as Classes Populares, sobretudo por meio do Programa Minha 
Casa, Minha Vida, que é uma importante política pública imobiliária no Brasil 
voltada especificamente às Classes Populares, contribuindo para aumentar a 
capacidade de absorção de novas unidades. Nos nove meses de 2016, as 
Vendas Contratadas totalizaram R$ 3,9 bilhões, o que demonstra o forte impacto 
do Programa Minha, Casa Minha Vida. O objetivo é aproveitar a atual estratégica 
no posicionamento competitivo para explorar de modoeficiente estas 
oportunidades. 
1.3- Divisão de segmentos e contratos 
 Para atender sua base de incorporação imobiliária econômica e crescente 
demanda das famílias com renda a partir de R$2.000, que têm acesso às duas 
principais fontes de financiamento do país: FGTS e SBPE, a MRV possui quatro 
linhas de produtos. Todas são compostas por empreendimentos que oferecem 
opções com custo-benefício, diversas opções de localização, tipologia, lazer, 
acabamento, inovações tecnológicas e sustentáveis. 
1º: Para o segmento de média renda imediatamente acima da faixa 3 do 
programa Casa Verde e Amarela, a MRV possui a linha Class., com um produto 
diferenciado devido a localização, acabamento, opções de lazer, inovações e 
ofertas de serviços. 
2º: A Sensia Incorporadora, lançada em 2021, foi criada para atender o mercado 
de média renda acima da Linha Class., e seu diferencial está na personalização 
da planta e dos materiais de acabamento, incluindo em seu projeto uma varanda 
gourmet e os itens de lazer. 
3º: A Urba é uma subsidiária especializada em loteamentos, abertos e fechados, 
bem como condomínios residenciais, focados no público de baixa e média renda, 
em localizações estratégicas. Os projetos são planejados para possibilitar maior 
comodidade e qualidade de vida aos clientes. 
4º: A Luggo é uma subsidiária que oferece “empreendimentos” projetados e 
desenvolvidos especificamente para o mercado de aluguel para, posteriormente, 
serem integralmente vendidos a um Fundo de Investimento Imobiliário (FII). 
8 
 
 Entre os fatores que contribuíram para esse desempenho satisfatório estão a 
demanda crescente no mercado da casa própria e as estratégias adotadas pela 
companhia, entre elas a de construção de qualidade com custo acessível ao 
cliente; de gestão dos empreendimentos com critérios de inteligência artificial e 
robótica; e de investimentos em tecnologia para maior interação com os clientes. 
2- PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL 
 A Organização das Nações Unidas (ONU) e dos governos em suas posições 
em relação à gravidade da crise ambiental mundial, assim como as pressões dos 
movimentos sociais e a intensa participação de Organizações Não-
Governamentais (ONGs) nas instâncias preparatórias da Conferência Mundial 
Sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como Rio 92, trouxeram 
consigo o fortalecimento da necessidade do planejamento como prática racional 
na busca da sustentabilidade ambiental e da manutenção dos recursos naturais 
em escala planetária. 
 Embora o planejamento urbano das cidades, em destaque por meio da 
elaboração dos planos diretores prevista constitucionalmente no Brasil, uma boa 
parte dos municípios ainda não fazem uso dos instrumentos de gestão urbana e 
ambiental, com objetivo de aperfeiçoar o planejamento. Mesmo as capitais 
estaduais assoladas por graves problemas socioambientais e em crise de 
sustentabilidade consideram as opções socioambientais e urbanas estratégicas 
nos seus planos diretores, por meio de avaliações dos impactos ambientais de 
suas proposições de ações, por meio de processos avaliados com a participação 
da sociedade civil, visando o desenvolvimento futuro das cidades. 
 Deste modo as dificuldades dos municípios na aplicação das ferramentas de 
gestão ambiental no planejamento urbano têm gerado uma situação em que 
poucos planos diretores são elaborados contendo diretrizes compatíveis com 
sua sustentabilidade ambiental. Até mesmo os municípios onde são aplicados 
instrumentos urbanísticos como as operações urbanas, o zoneamento territorial 
e a disciplina de uso e ocupação do solo, ainda se enfrentam conflitos durante a 
aprovação e execução desses instrumentos, ante os riscos de eles gerarem 
novos impactos ambientais nos seus territórios. (BRASIL, 2003). 
9 
 
 Desde 1991, em São Paulo e no Rio de Janeiro, a partir das Operações 
Urbanas que surgiram conflitos, em decorrência de diretrizes urbanísticas que 
apresentam impactos ambientais não mitigados ou indesejáveis, como é o caso 
dos grandes adensamentos urbanos propostos no âmbito das operações 
urbanas, e que, em certos casos agravaram os indicadores de qualidade 
ambiental urbana, tais como a qualidade do ar, da água ou a sobrecarga da 
infraestrutura urbana, como é o caso da Operação Urbana Faria Lima no 
município de São Paulo. (BRASIL 2003). Em 2003, por meio da Medida 
Provisória nº 103, posteriormente convertida na Lei no 10.683, de 28 de maio do 
mesmo ano, foi criado no Brasil o Ministério das Cidades, com o objetivo de 
combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais 
humanizados, e ampliar o acesso à moradia, ao saneamento e ao transporte. 
 A competência do Ministério das Cidades é tratar da política de 
desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento 
ambiental, transporte urbano e trânsito. Sua criação contempla uma antiga 
reivindicação dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana, e de dar 
maior atenção à gestão das cidades (BRASIL 2003). Esperavam-se grandes 
avanços nessa direção, mas soluções e a melhoria das condições de 
enfrentamento desses temas estão na pauta por todos os que se preocupam 
com a sustentabilidade ambiental urbana. 
 Sendo assim os principais objetivos do Plano Diretor está a organização das 
áreas da cidade, destinando locais para residências, indústrias, comércio, 
edifícios e espaços públicos como praças, escolas e postos de saúde. Além 
disso, busca-se, também, a preservação do meio ambiente, a melhoria da 
mobilidade urbana, o estímulo à economia, a proteção do patrimônio histórico e 
cultural, dentre outros aspectos. O Plano Diretor é parte integrante do que se 
convencionou chamar Direito Urbanístico. 
 A divisão do Direito em ramos não é pacífica e mesmo quem a professa sem 
ressalvas admite haver grande permeabilidade entre os compartimentos criados; 
não pretendo aqui colher os argumentos dessa discussão. Do ponto de vista 
didático, a ramificação é praxe e traz algumas facilidades, ainda que devamos 
ficar contrafeitos em adotá-la com rigor excessivo. Fiel ao paradigma da 
10 
 
modernidade, o Direito Urbanístico pode ser compreendido pela sua 
configuração objetiva ou como ciência, na definição de José Afonso da Silva, 
(...) o Direito Urbanístico objetivo consiste no conjunto de normas que tem 
por objeto organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores 
condições de vida ao homem na comunidade. O Direito u urbanístico, como 
ciência, é o ramo do direito público que tem por objeto expor, interpretar e 
sistematizar as normas e princípios disciplinadores dos espaços habitáveis” 
(SILVA, 2008, p. 32). 
 Atualmente entende-se que uma construção sustentável deve atender a um 
planejamento rigoroso, no qual deve-se ter um bom controle das entradas e 
saídas da obra. Além disso, os materiais que entram e os resíduos que saem, 
destes 31 devem ser acompanhados desde o fornecedor até a entrega das 
sobras ao receptor. De um modo geral, a redução do impacto ambiental da 
construção civil é tarefa complexa, sendo necessário agir em várias frentes de 
maneira combinada e simultânea. 
(KILBERT, 1994). 
Minimizar o consumo de recursos (conservar); 
Maximizar a reutilização de recursos (reutilizar materiais e componentes); 
Usar recursos renováveis ou recicláveis (renovar / reciclar); 
Proteger o meio ambiente (proteção da natureza); 
Criar um ambiente saudável e não tóxico (utilizar não tóxicos); 
Buscar a qualidade na criação do ambiente construído 
Principais medidas em relação aos resíduos que minimizam os impactos 
ambientais (KILBERT,1994) 
2.1 Volume de Resíduos Reciclados MRV 
 Menos lixo, mais oportunidades. Uma das metas de sustentabilidade da MRV 
é a redução de 5% no uso de caçambas em suas operações. 
 Em2016 foi gerada R$ 1,043 MM de economia com ações sustentáveis nesta 
frente e reduzindo o número de caçambas em 32%. Para isso, implementado o 
método construtivo “parede de concreto” que aumentou em 4 vezes a produção 
11 
 
de imóveis e possibilitou a redução de resíduos em relação ao processo 
convencional. 
 Além disso, fazem a separação de materiais nas obras, diminuindo o volume 
do que é efetivamente jogado fora e destinando de forma adequada outros 
materiais. Nos últimos anos, a reforçar também parceria com cooperativas de 
reciclagem para doar plásticos, sacos de cimento, metal, vidros, latas de tinta e 
outros materiais. Destinando a elas 5.150,40 toneladas de produtos. 
 Quando não é possível doar os resíduos para associações ou reciclar no 
canteiro de obras é contratado empresas especializadas para realizar o descarte 
de forma adequada, conforme as normas técnicas aprovadas pelos órgãos 
ambientais dos municípios e Estados. 
 2.2-Inovação 
 Entre os anos de 2015 e 2019, a construtora investiu um total de R$ 250 
milhões em projetos de transformação digital, o que a levou ao ranking das 
“Empresas mais inovadoras do Brasil em 2019”, segundo a Forbes. Com um 
investimento anual de R$ 50 milhões em projetos de inovação, a MRV possui um 
laboratório de inovação em sua sede, em Belo Horizonte, onde recebe equipes- 
internas e externas- que cuidam de projetos e tecnologias com foco em 
experiências para clientes. Um dos exemplos de aplicação de inovação foi a 
substituição de seu decorado físico pelo decorado virtual, para que o cliente 
tenha uma melhor experiência na hora da compra. 
 A MRV foi pioneira no setor imobiliário ao utilizar energia solar em seus 
empreendimentos econômicos. Até 2020 já haviam sido entregues mais de 
2.500 unidades com o recurso, gerando mais de 1,8 milhão de KWh e atingindo 
mais de 8 mil pessoas. 
3- Sustentabilidade 
 O setor imobiliário, algum tempo atrás devido as atividades de extração de 
matéria-prima, a quantidade deixada de resíduos e entulhos que eram gerados 
pelas construções de imóveis era um grande inimigo da sustentabilidade. Porém 
nos últimos anos, está mudando essa visão, através de adoção de práticas 
12 
 
sustentáveis por empreendimentos que visam diminuir os impactos causados 
pelos canteiros de obras e pelas comercializações ou fabricações de elementos 
essenciais para a construção. 
 Muitas empresas construtoras e imobiliárias atualmente estão indo atrás de 
implantar medidas ecológicas na concepção, construção e operação de suas 
empresas, tendo em vista a categoria sustentável. Construções também 
conhecidas como Greenbuilding, sendo utilizados materiais ecológicos e 
planejados no intuito de atender todos os requisitos de conforto, com toda 
praticidade e segurança, fornecendo ótima qualidade de vida e sustentabilidades 
para seus inquilinos, além de trazer bem-estar para todos. 
 No entanto na hora de construir, é fundamental levar em conta aspecto como 
a localidade do imóvel e aspectos climáticos, por exemplo, o sol, a chuva o 
vento. Elementos naturais que de certa forma acaba influenciando no 
desenvolvimento da obra, pois gera energia renovável e economia de recursos. 
Especialidades como ventilação e a utilização de cores devem também ser 
levadas em consideração. 
 Os empreendimentos que escolhem por colocar o meio ambiente como uma 
das prioridades em suas obras, com certeza terá um diferencial na hora de lançar 
seus empreendimentos nesse mercado tão competitivo, visto que a maioria da 
população se preocupa cada vez mais, com os recursos usados na construção 
do imóvel e apreciando a iluminação natural, lâmpadas adaptadas, muita área 
verde interna no objetivo de cultivar suas plantas, isolamento térmico, 
distribuição de luz solar em seu interior e reciclagem de resíduos sólidos. 
 Todos esses diferenciais aumentam a relação custo/benefício do 
empreendimento e ajudam a valorizá-lo no mercado. 
3.1- Atitude Sustentável 
 A MRV Engenharia possui uma política de sustentabilidade que envolve ações 
como revitalização de praças e parques em várias regiões onde são construídos 
seus empreendimentos imobiliários. Em 2013, a empresa investiu R$90 milhões 
em urbanização nas áreas onde constrói seus empreendimentos, com a 
construção de escolas, postos de saúde, estações de tratamento de esgoto, 
asfalto e revitalização de praças, parques e áreas de lazer em geral. São R$32 
13 
 
milhões apenas nas obras de infraestrutura na região do Parque do Jambeiro 
em Campinas (SP), R$90 mil na revitalização da Praça João Monteiro de Franca 
– também conhecida como Praça dos Motoristas - em João Pessoa (PB), R$32 
milhões em obras de infraestrutura na região do bairro Parque Jambeiro em 
Campinas (SP), além da participação na parceria público-privada nas obras de 
revitalização do Parque do Cortado em Brasília (DF) através do programa 
“Brasília, Cidade Parque e da revitalização do Parque Aggeo Pio Sobrinho em 
Belo Horizonte (MG) através do programa “Adote Verde”, entre outras. 
 Conscientização Sustentável para moradores transformação da casa de cada 
um, para o mundo. Com as chaves em mãos, os moradores dos imóveis se 
tornam os principais parceiros para manter as práticas sustentáveis nos 
empreendimentos. 
 Para auxiliá-los com isso, lançamos o projeto Morador Sustentável em 2014, 
por meio de treinamentos e cartilhas que ensinam práticas sustentáveis, o 
projeto capacita os novos condôminos para o consumo adequado e responsável 
dos recursos no dia a dia. 
 Coleta nos Condomínios e nos Entornos. A prática de gestão inteligente de 
resíduos é levada dos canteiros de obras diretamente para as mãos dos 
moradores de novos empreendimentos ao entregarmos as chaves de seus 
imóveis. A fim de estimular a coleta seletiva de resíduos, os condomínios são 
equipados com coletores de pilhas e baterias, coletores de lâmpadas, de óleo 
vegetal e de resíduos recicláveis e não recicláveis. 
 Além disso, promovem campanhas de instrução e sensibilização para o 
descarte correto dos materiais por meio do Programa Morador Sustentável. 
 Ponto de Entrega Voluntária. Para auxiliar a coleta nos locais em que atuamos, 
criamos o Projeto Ponto de Entrega Voluntária (PEV), que dispõe pontos para 
coleta de resíduos recicláveis e realização de campanhas de instrução e 
sensibilização para o descarte correto dos materiais. Nos PEVs, o morador do 
entorno recebe mais informações sobre práticas cotidianas de redução de 
resíduos, tira dúvidas e ainda tem a oportunidade de registrar queixas e 
reclamações sobre possíveis impactos ambientais decorrentes das nossas 
atividades. 
14 
 
 Redução do consumo e reaproveitamento. Faz parte das metas de 
sustentabilidade garantir a redução de 2% do consumo por unidade habitacional. 
Em 2015, foram consumidos 1,8 milhão de m³ de água. Isso representa um 
desembolso médio de R$ 11 milhões com serviços de água e esgoto. 
 Até 2020, foram registradas mais de 1,4 milhões de árvores plantadas no Brasil 
e poupados cerca de 1,2 milhões de litros de água. Ainda segundo o site da MRV 
Sustentabilidade, medidas sustentáveis como exigência de madeiras 
certificadas, descargas econômicas e destinação adequada de resíduos das 
construções são tomadas com foco na sustentabilidade de seus 
empreendimentos.[29] Em 2019, a MRV lançou a Visão MRV 2030 para os 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”. No estudo, a companhia 
mostra a revisão do seu processo de atividades relacionadas aos ODS 
desenvolvidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Essa ação global 
concentra ações intersetoriais com a meta de superar os desafios enfrentados 
pelo planeta 
 
Conclusão 
 Este PIM VII (projeto integrado multidisciplinar) me deu a oportunidade de 
apresentar os meus conhecimentos e conceitos sobre as disciplinas 
Administração e Contratos nos Negócios Imobiliários,onde analisei a sua 
importância dentro das organizações e dos tipos de contrato. 
 O Planejamento Urbano e Ambiental onde as gestões municipais e estaduais 
podem unir e levar uma melhor qualidade de vida onde o plano deve contemplar 
o abastecimento de água potável; esgoto sanitário; manejo de resíduos sólidos; 
e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 
 Desenvolvimento sustentável aplicado nas empresas que traduz num modelo 
de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de 
consumo em massa no qual a preocupação com a natureza tornando-as cada 
vez mais competitivas. 
 Em vista do que o estudo apresentou, é possível compreender a importância 
de uma estrutura administrativa para gerenciar e administrar os riscos, com uma 
15 
 
visão solida em inovação, sustentabilidade e ética é possível fazer parte da 
sociedade agregando valores e obter um crescimento solido. Também é possível 
verificar como a MRV se posiciona no mercado, destacando-se sempre por 
adotar medidas inovadoras e sempre investir em estruturas padronizadas e 
muita inovação tecnológica. 
 O seguimento empresarial de imobiliário tornou-se muito importante com o 
crescimento das cidades, transformando esse mercado em um dos principais 
componentes da economia. As informações contidas para a realização deste 
trabalho são orientadas de pesquisas realizadas em dados expostos 
publicamente pela empresa ou referências de sites públicos e conhecimentos 
adquiridos de alguns anos de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
<https://www.mrv.com.br/sustentabilidade/pt/mrv-
sustentavel/empreendimentos-sustentaveis/nossa-diretoria>Acesso em 26-09-
2021 as 09:41hs> 
<https://www.mrv.com.br/institucional/pt>Acesso em 26-09-2021 as 11:39hs> 
<https://www.mrv.com.br/sustentabilidade/pt>Acesso em 26-09-2021 as 
13:39hs> 
<https://www.mrv.com.br/meumrv/>Acesso em 26-09-2021 as 14:18hs> 
<https://www.mrv.com.br/sustentabilidade/pt/mrv-sustentavel>Acesso em 26-
09-2021 as 15:21hs> 
<https://www.google.com/search?q=sobre+MRV&rlz=1C1GCEU_pt-
BRBR856BR856&oq=SOBRE+&aqs=chrome.0.69i59j69i57j69i59l2j0i512l5j0i13
1i433i512.3635j0j15&sourceid=chrome&ie=UTF-8>Acesso em 26-09-2021 as 
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<https://ri.mrv.com.br/sobre-a-mrv/plataforma-habitacional/>Acesso em 
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<https://pt.wikipedia.org/wiki/MRV_Engenharia>Acesso em 26/09/2021 as 
16:10hs> 
BRAGA, Roberto. Plano Diretor Municipal: três questões para discussão 
Caderno do Departamento de Planejamento, Faculdade de Ciências e 
Tecnologia Unesp, Presidente 
Prudente,v.1,n.1,p.1520,ago.1995.BRASIL.Ministério das Cidades. Lei no 
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HERZOG, C. P. Cidades para Todos: reaprendendo a conviver com a natureza. 
Rio de Janeiro: Mauad, 2013. 
JOHN, V. M. Desenvolvimento sustentável, construção civil, reciclagem e 
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