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INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO ESTUDO DE CASO

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Centro Universitário Avantis - UNIAVAN
Estágio supervisionado em Uroginecologia
INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: UM ESTUDO DE CASO 
Acadêmicos: Andressa Lemos, Eduardo Mathias, Suelen Feron
Professora supervisora: MSc. Angelise Mozerle
2020/2
 
Introdução 
Incontinência Urinária de Esforço (IUE)
IRBER; MORAES; FRIGO, 2016; FERNANDES et al., 2015
A incontinência urinária (IU) é definida como o relato de qualquer perda involuntária de urina, e pode ser qualificada como:
Incontinência Urinária de Urgência (IUU)
Incontinência Urinária Mista (IUM)
Introdução 
A IU vem sendo apontada como uma das novas epidemias do século XXI, e sua prevalência é maior no sexo feminino, onde estima-se cerca de 27,6% nas mulheres e 10,5% nos homens.
SABOIA et al., 2017
Fatores de pré-disposição no sexo feminino 
DISFUNÇÕES HORMONAIS
MENOPAUSA
GRAVIDEZ
PARTO
CIRURGIA GINECOLÓGICA
OBESIDADE
DOENÇAS CRÔNICAS
CONSUMO DE CAFEÍNA
TABAGISMO
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
ENTRE OUTRAS
Introdução 
MARTINEZ e KRAIEVSKI, 2017
Impacto negativo nos aspectos:
Desencadeando 
PSÍQUICO
FÍSICO
SOCIAL 
EMOCIONAL
Introdução 
DEPRESSÃO
ANSIEDADE
ALTERAÇÃO DO SONO
DISFUNÇÃO SEXUAL
TRANSTORNOS HIGIÊNICOS
IRBER; MORAES; FRIGO, 2016; FERNANDES et al., 2015
Objetivo geral
Relatar um estudo de caso de um indivíduo do sexo feminino, com diagnóstico de IUE, atendido no serviço de fisioterapia da Clínica Escola do Centro Universitário Avantis - UNIAVAN.
Objetivos específicos
 Descrever sobre a patologia encontrada
 Citar possíveis fatores desencadeadores da IUE
 Contextualizar métodos fisioterapêuticos utilizados atualmente para o tratamento da IUE
Justificativa 
O bom funcionamento e a integridade dos músculos, inervação e tecido conjuntivo da região do assoalho pélvico são responsáveis pelo suporte dos órgãos pélvicos e a continência urinária, além destes elementos, a capacidade da mulher em manter a continência depende também da função integral da uretra e colo vesical.
MARTINEZ e KRAIEVSKI, 2017
Dados clínicos 
Feminino 
Sobrepeso 
Sem histórico familiar
K.B.
39 anos
Nulípara 
Bipolaridade
Síndrome do pânico 
IUE há 10 anos
Assídua no quesito comparecimento
Questionários
The short Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-SF-2): composto por 20 questões divididas entre 3 domínios (bexiga, intestino e vagina/pelve);
Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ-7) : composto por 7 questões divididas em três subescalas: Questionário de Impacto do Prolapso do Órgão Pélvico (POPIQ-7), Questionário de Impacto Urinário (UIQ-7) e Questionário de Impacto Colorretal-Anal (CRAIQ-7). Cada questão a paciente irá responder o quanto os sintomas da vagina, bexiga ou intestino afetam suas atividades de vida diária;
The Female Sexual Function Index (FSFI) validados para a língua portuguesa (Brasil): divididas por domínios: lubrificação vaginal, excitação, desejo sexual, satisfação, orgasmo e dor.
CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik. 
Avaliação da MAP
Reflexos preservados
Coloração clara da região vaginal
Presença de lábios íntegros
Sem presença de hemorroidas e pelos
Distância do períneo de 
2 cm
Contração perineal quando solicitado
Faz uso da musculatura acessória
Não apresenta distopias
Avaliação da MAP
Tônus normal em ambos os lados
Controle eficiente em ambos os lados 
Não apresenta coordenação
Fibras rápidas 10 segundos 
Fibras lentas 5 segundos
Diminuição da força dos músculos do assoalho pélvico;
Diminuição da consciência corporal / propriocepção diminuída;
IUE
Diagnóstico fisioterapêutico
Objetivo fisioterapêutico 
Aprimorar o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico; 
Aumentar consciência corporal / propriocepção; 
Aprimorar a coordenação.
Condutas 
- Cinesioterapia
- Treino aeróbio
- Exercício de Kegel e Pilates 
- Biofeedback
- Eletroestimulação do tibial posterior
- Exercícios proprioceptivos, unipodal e bipodal
- Disco proprioceptivo
A maioria dos exercícios foram realizados de frente para o espelho, promovendo a melhora da consciência corporal
- Bolas
- Prancha
- Halter
- Caneleiras
Após 5 sessões 
08 segundos de fibras rápidas
Reavaliação 
Déficit de sensibilidade 
Os reflexos da tosse preservados 
Não apresentava distopia ou quadro álgico 
4 segundos para fibras lentas
A força da MAP segundo a escala modificada de Oxford é 2
Musculatura de obturadores preservada em ambos os lados
FRACA
Fisioterapia uroginecológica 
A FU tem uma contribuição muito valiosa, pois traz respostas importantes para o tratamento das disfunções do assoalho pélvico no âmbito multiprofissional, além de não trazer efeitos colaterais com o uso de suas técnicas e métodos, esta é a primeira linha de tratamento, que vem ganhando cada vez mais espaço e visibilidade, sendo de suma importância continuar seu desenvolvimento prático e científico.
GUZMÁN, 2015
A partir das 5 sessões realizadas, não foi possível verificar uma melhora da paciente, acredita-se que não foi atingido o número necessário de sessões para mensurar os efeitos benéficos da fisioterapia.
Resultados e discussão 
Dias et al, 2016, trataram uma pacientes com IUE, 3 vezes por semana, com duração de 40 minutos cada sessão, somado a um total de 15 sessões utilizando-se de cinesioterapia, com isso, foi obtido uma melhora da força da MAP, obtendo uma contração satisfatória.
Com relação as técnicas que envolvem correntes elétricas, se destaca a estimulação elétrica do nervo tibial posterior (ENTP).
Resultados e discussão 
Já no estudo de Ferreira et al 2015, destacam que foi comprovada a melhora a longo prazo com o uso da ENTP de 91,69% a 96% dos sintomas quando reavaliado os pacientes em um período de 6, 12 e 24 meses.
A paciente após o tratamento relata melhora nos sinais e sintomas da IUE, contudo, quando comparada as avaliações realizadas no início e após 5 sessões, não se observa melhora.
Resultados e discussão 
Encontra-se evidências cientificas dos benefícios do tratamento fisioterapêutico na IUE. 
Considerando também a quantidade de sessões e o comprometimento da paciente são importante para o resultado final.
Considerações finais
A IUE é uma patologia que está cada vez mais presente nas mulheres de meia idade, com isso, a fisioterapia uroginecológicos vem atuando na mudança e quebra dos tabus que envolvem assuntos sobre a região pélvica. 
Outro ponto que deve ser destacado para esta mudança no aumento do aparecimento de casos de IUE é que a fisioterapia tem uma gama de opções em técnicas e métodos de tratamento, que em 90% dos casos melhoram e curam os pacientes acometidos, além de oferecer uma solução para o problema, ainda trabalha em sua prevenção e melhora da qualidade de vida.
Contudo, é importante ressaltar que um número maior de sessões deve ser realizado, visto que a literatura relata esta questão, bem como fica claro que a fisioterapia é importante no tratamento desses pacientes, assim como o comprometimento dos mesmos. Além disso, é sabido que o comprometimento psicológico pode interferir nos possíveis resultados, o que fica claro pensar em um tratamento multidisciplinar. 
Considerações finais
Referências 
CALSAVARA, M. M. et al. A fisioterapia pélvica na incontinência urinária feminina. XI EPCC. Encontro Internacional de Produção Científica. 2019. Disponível em: <http://rdu.unicesumar.edu.br/bitstream/123456789/3943/1/MARIA%20MILENA%20CALS
AVARA.pdf> Acesso em: 23 ago. 2020
FERREIRA, L. de A. Efeitosda eletroestimulação do nervo tibial posterior ou eletroestimulação intracavitária para tratamento de bexiga hiperativa e incontinência urinária mista. Fisioterapia Brasil, v. 16, n. 2, p. 129-136, 2016. Disponível em:
<http://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/28> Acesso em: 23 ago. 2020
GUZMÁN, V. D. E. Fisioterapia Uroginecológica frente a la incontinencia urinaria femenina. LICENCIATURA EM KINESIOLOGÍA Y FISIATRÍA 2015. Disponível em: <http://190.226.53.212/greenstone/collect/tesis/index/assoc/HASHbb54.dir/TFI%20Guzman%
20Vega%20Daniela.pdf> Acesso em: 23 ago. 2020
IRBER, P. F.; MORAES, M.; FRIGO, L. F. Incontinência urinária e qualidade de vida: uma revisão sistemática. Fisioterapia Brasil, v. 17, n. 5, p. 480-497, 2016. Disponível em: <http://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/684/1506>
Acesso em: 23 ago. 2020
SABOIA, D. M. et al. Impacto dos tipos de incontinência urinária na qualidade de vida de mulheres. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v.51, e03266, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342017000100473&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 ago. 2020
Centro Universitário Avantis - UNIAVAN
Estágio supervisionado em Uroginecologia
INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: UM ESTUDO DE CASO 
Acadêmicos: Andressa Lemos, Eduardo Mathias, Suelen Feron
Professora supervisora: MSc. Angelise Mozerle
2020/2

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