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PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM RESIDÊNCIA 
INCLUSIVA. 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO II SUPERVISIONADO 
 
 
Autor: Edilene Nascimento Arruda 
Orientador Local: Claudjane Maria da Encarnação Regô 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso de Bacharelado em Serviço Social (SES0560/6) – Estágio II 
05/06/2020 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório se baseia no plano de emergência do Centro Universitário Leonardo Da 
Vinci – UNIASSELVI que para o período de pandemia criou uma alternativa, substituindo as 
atividades presenciais no campo de estágio por atividades online enquanto durar a pandemia, trata-
se de uma orientação alternativa às atividades presenciais no campo de estágio. Esse plano visa 
amparar os acadêmicos que se encontram em suas atividades finais do curso. Para o plano foi 
preciso criar um projeto com: 01 foder, 01 informativo, 01 cartilha e 01 e-book, com os temas 
baseados nos Direitos Constitucionais amparados pela Constituição de 1988. Os temas escolhidos 
para esse projeto foram respectivamente: Direito á Moradia, Direito á Saúde, Direito Á Assistência 
Aos Desamparados, e Direito á Educação. Esses direitos foram escolhidos de acordo com as 
necessidades usuários da instituição do Serviço de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos 
com Deficiência em Residências Inclusivas (SAIRI), instituição essa, a qual foi realizado o estágio 
I, e que respectivamente seria realizado o estágio II. 
Os princípios constitucionais da dignidade humana e da igualdade, muitas vezes são 
esquecidos ou simplesmente não compreendidos pela sociedade com relação aos portadores de 
deficiência, deste modo, apontamos que a inclusão social traz uma perspectiva de mudança de 
adaptação para os velhos hábitos, estes construídos ao longo de muitos anos, necessitando de 
transformação social, porém, isso somente ocorrerá através da viabilização dos direitos sociais. 
 
2. RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO 
 
A prática do assistente social acontece num contexto social caracterizado por questões sociais 
contraditórias, onde seu trabalho e ações se definem a partir da questão da identificação do seu 
objeto que sofrera á ação, ou seja, á questão social é o cerne do Serviço Social. Isso porque a 
assistência social é o eixo gerador das desigualdades e da exclusão social, expressas nas situações 
sociais. O Assistente Social na Residência Inclusiva tem em sua competência a finalidade de 
2 
 
propiciar a construção progressiva da autonomia e do protagonismo no desenvolvimento das 
atividades da vida diária, a participação social e comunitária e o fortalecimento dos vínculos 
familiares com vistas á reintegração ou convivência. Portanto, o assistente social esta inserido 
diretamente nesse processo de garantia de direitos, pois esses profissionais são as vozes desses 
usuários, e através deles se fazem valer os direitos dessas pessoas. Para o projeto de extensão foi 
criado um folder intitulado: O Direito á Moradia, e a Inclusão de Pessoas com Deficiência, um 
informativo intitulado: Direito A Saúde Para Pessoas Com Deficiência, uma cartilha intitulada: A 
Importância Da Garantia De Direito Para Pessoa Portadora De Deficiência, e um e-book intitulado: 
Educação Inclusiva Para Deficientes Intelectuais. 
 
2.1 PROCESSOS DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS 
 
O processo de introdução a este relatório se deu através de um plano de emergência do Centro 
Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI criado para o período de pandemia, substituindo 
as atividades presenciais no campo de estágio por atividades online, trata-se de uma orientação 
alternativa às atividades presenciais no campo de estágio, visando não prejudicar os acadêmicos que 
se encontram em suas atividades finais do encerramento do semestre. As atividades realizadas 
foram á criação de quatro trabalhos acadêmicos, valendo horas, substituindo o Estágio 
Supervisionado in loco, estes trabalhos respectivamente são, 01 folder (20 horas), 01 informativo 
(50 horas), 01 cartilha (30 horas), e 01 e-book (60 horas). Esses trabalhos foram criados a partir dos 
direitos constitucionais, existentes na Constituição Federal de 1988 (Artigo 6º) e foram escritos 
voltados para os direitos das pessoas com deficiências, que são o foco principal do trabalho por se 
tratar de alguns dos direitos dos usuários da instituição que se pretendia realizar o Estágio II. Busca-
se com essa pesquisa instigar o debate em torno dessa atividade para que seja condizente com o 
projeto de formação profissional em Serviço Social que busca contemplar uma base teórica e 
metodológica, ético-política e técnico-operativa, reflexiva do fazer profissional e não somente como 
uma atividade curricular obrigatória. 
 
2.2 AVALIAÇÕES DO PROCESSO DE SUPERVISÃO 
 
O estágio se constitui enquanto momento privilegiado da formação profissional, onde o 
acadêmico estagiário deverá vivenciar a aprendizagem do exercício profissional que contém 
dimensões éticas, ideológica, pedagógica e técnica. E, no espaço institucional, é o supervisor, em 
permanente relação com a unidade de ensino, que irá viabilizar o processo de aprendizagem que 
venha garantir que todas essas dimensões sejam contempladas. É a partir desse entendimento de 
3 
 
estágio que estaremos trabalhando e discutindo a questão da supervisão na formação profissional. 
Debater a questão da supervisão apenas do ponto de vista metodológico enquanto método de ensino. 
Então, um primeiro ponto a se considerar é que a supervisão faz parte integrante do projeto da 
formação profissional. De acordo com PIMENTA e ALMEIDA (2014) é também de extrema 
importância apresentar aos acadêmicos, atividades que promovam a reflexão não só do ponto de 
vista do conhecimento científico, mas, também, de seu contexto de formação e atuação, dos 
fundamentos da educação e da dimensão ética, política e ideológica de seu trabalho. Dessa forma: 
 
Durante o curso de graduação começam a serem construídos os saberes, 
as habilidades, posturas e atitudes que formam o profissional. Em 
períodos de estágio, esses conhecimentos são ressignificados pelo aluno 
estagiário a partir de suas experiências pessoais em contato direto com 
o campo de trabalho que, ao longo da vida profissional, vão sendo 
reconstruídos no exercício da profissão. (ALMEIDA e PIMENTA, 2014, 
p. 73) 
 
2.2.1 Auto Avaliação 
 
 Para o alcance do objetivo do projeto de extensão, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, tendo 
como sujeitos a tutora externa e á acadêmica. O estudo mostrou a necessidade de essas atividades 
serem sistematizadas e amplamente discutidas em tempos de precarização do trabalho profissional 
para o fortalecimento dos usuários envolvidos nesse processo, visando o enfrentamento dessa 
realidade na direção de uma formação profissional competente, com qualidade, condicionada ao 
projeto ético-político profissional. 
 
2.2.2 Avaliação das Condições Institucionais 
 
 A estrutura residencial, como o nome indica, é a casa de quem lá vive. E para se intitular 
residência inclusiva é necessário que a estrutura da casa cumpra certos requisitos que garantam 
segurança, conforto e bem-estar. Organizar o espaço físico da estrutura residencial implica, em 
primeiro lugar, pensar na região em que está implantada bem como na comunidade em que se 
insere. A abertura da estrutura residencial à comunidade representa não só um sinal de maturidade, 
mas também o reconhecimento de que a qualidade de vida do residente passa pela sua inclusão 
social, numa perspectiva de preservação e manutenção de uma cidadania ativa e das suas relações 
significativas. Os espaços devem ser aconchegantes, com iluminação e ventilação adequadas, com 
4 
 
ambientes agradáveis. Deve-se primar por uma infraestrutura que garanta espaços e rotas acessíveis 
levando-se em conta as especificidades e características pessoais de cada residente de forma a não 
prejudicar a mobilidade dos mesmos no âmbitoda residência e entorno. 
 
2.2.3 Avaliação da Dinâmica De Supervisão 
 
A supervisão de estágio em Serviço Social consiste num acompanhamento direto e 
sistemático do estudante, envolvendo o supervisor de campo e acadêmico visando á formação 
profissional do Assistente Social através da apreensão dos conhecimentos teórico-metodológicos, 
ético-políticos, técnicos operacionais que orientam o exercício profissional. Para o projeto de 
extensão foi feita a supervisão dos trabalhos online, com todo o cuidado e prevenção que o momento 
presente exige, a tutora externa sanou todas as duvidas referente ao projeto, e se disponibilizou vinte 
e quatro horas para a revisão e correção dos referidos trabalhos. 
 
3 CONCLUSÃO 
 
O estágio supervisionado como exigência curricular configurada no processo de formação 
profissional incide no processo de capacitação do estudante ao trabalho profissional cotidiano. Tem 
como premissa oportunizar o estudante a inserção no espaço sócio institucional, propiciando o 
conhecimento dos aspectos difusos, tensos, contraditórios, os quais perpassam o trabalho 
profissional. Nessa medida se propõe um determinado conhecimento do supervisor de campo e 
acadêmico para que estes exerçam tal atribuição, é preciso oferecer condições para que este se 
aproprie desse conhecimento, sobre o projeto de extensão, este foi de vital importância para o 
momento em que estamos vivendo, sendo preciso o isolamento social em prol do bem estar de 
todos, porém, não prejudicando o crescimento profissional do acadêmico. É preciso elucidar que as 
considerações acerca dos trabalhos acadêmicos; folder, informativo, cartilha e e-book, que compõe 
o projeto de extensão, não se findam, pelo contrário, há abertura para que demais pesquisadores 
continuem a discussão, pois é necessário o olhar investigativo sobre os fenômenos sociais, as 
problemáticas, e as dúvidas sobre situações que permeiam a realidade desses usuários. 
 
 
 
 
 
 “Quem elegeu a busca, não pode recusar a travessia.” 
 (Guimarães Rosa) 
5 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Maria I; PIMENTA, Selma G. Estágios Supervisionados Na Formação Docente . São 
Paulo: Cortez, 2014. 
 
Serviço de Acolhimento institucional para Jovens e Adultos com Deficiência em Residências 
Inclusivas (SAIRI)

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