SLIDES - Unidade IV - teóricos da aprendizagem

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Os grandes teóricos da aprendizagem
Dra. Magda Marly Fernandes
Parte 3 – Contribuição dos grandes teóricos da aprendizagem
Burrhus Frederick SKINNER mediada por Martha Hubner
https://www.youtube.com/watch?v=0Hn9dN1_W4U
Homem como um ser único
Foi mal compreendido por relacioná-lo ao condicionamento dos ratos.
O Homem modifica o mundo e é por ele modificado. Ele é um ser em constante transformação.
Começou observando os ratos que é um ser inferior mas que princípios de comportamento esse ser era sensível. E verificou o PRINCÍPIO DO REFORÇAMENTO POSITIVO.
Aplicável em qualquer ser do planeta Terra. Somos sensíveis e o que ocorre depois da nossa ação, repetimos ou evitamos repeti-lo. 
Somos sensíveis e nos adaptamos pois temos preocupação com sobrevivência, as relações sociais e a cultura (dentro dela a linguagem) que fazem nossas histórias de vida .
O que nós fazemos é consequência do resultado do que produzimos, e de como avaliamos esses resultados.
As consequências punitivas geram respostas emocionais com tensão podendo gerar esquiva. 
NOS SOMOS SENSÍVEIS AO REFORÇAMENTO POSITIVO , POIS O HOMEM É SENSÍVEL AO PRAZER. O FRACASSO ESCOLAR INDICA que EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS OCORRERAM. 
Para SKINNER dadas as condições adequadas – o aluno aprende. O aprender não é do aluno – é algo que está presente do ambiente de aprendizagem ou condições facilitadoras e incentivadas para que o ser aprenda como algo natural. O prazer de ser ouvido e de exibir o que compreendeu. O professor deve fornecer essas condições facilitadora. “CONCEITO DE MODELAGEM”. Trabalho gradual do simples para os mais complexos como se fosse uma brincadeira a ser conquistada aos poucos.
O ensino com muita tentativa de ensaio e erro TAMBÉM leva a consequências aversivas – negativas. Ele v ai contra a escola jogar toda responsabilidade do aluno. 
Jean Piaget - Ver vídeo apresentado por Grandes Educadores mediado por Yves de La taille.
https://www.youtube.com/watch?v=rRLukE2HGzA&t=2435s
Jean Piaget 
Aborda a CONSTRUCAO do conhecimento do sujeito desde o nascimento até a vida adulta. Ele faz essa reflexão partindo do princípio que o sujeito se relaciona com o objeto de aprendizagem (físico e social) postulando que estes estabelecem contínuas relações entre si enfatizando a importância do papel social na aprendizagem.
As interações sociais e o contato com os objetos de aprendizagem são essenciais na construção do conhecimento juntamente com a maturação orgânica (sistema nervoso) + as experiências físicas que evoluem em etapas (fases do desenvolvimento cognitivo). Ele centra suas pesquisas na evolução infantil.
O conhecimento se dá pela assimilação, acomodação e adaptação.
Acomodação
A modificação da estrutura cognitiva que consiste na criação de um novo esquema com transformação dos esquemas já adquiridos.
Adaptação
Adaptação, definida como um momento de equilíbrio nas trocas do sujeito com o meio físico e social. Esse equilíbrio é sempre instável, posto que surgem novos desafios na interação entre sujeito e meio físico 
Assimilação
Tentativa do sujeito de resolver uma situação ‑ problema por meio dos esquemas que já construiu até o momento
Os estágios do desenvolvimento
Sensório-motor
Pré-operatório
Operatório concreto
Formais
Com estes critérios Piaget distinguiu quatro grandes períodos no desenvolvimento das estruturas cognitivas, intimamente relacionados ao desenvolvimento da afetividade e da socialização da criança: 
estádio da inteligência sensório-motora (até, aproximadamente, os 2 anos); 
estádio da inteligência simbólica ou pré-operatória (2 a 7-8 anos); 
estádio da inteligência operatória concreta (7-8 a 11-12 anos); 
e estádio da inteligência formal (a partir, aproximadamente, dos 12 anos).
O desenvolvimento por estádios sucessivos realiza em cada um desses estádios um “patamar de equilíbrio” constituindo-se em “degraus” em direção ao equilíbrio final: assim que o equilíbrio é atingido num ponto a estrutura é integrada em novo equilíbrio em formação.
Os diversos estádios ou etapas surgem, portanto, como consequência das sucessivas equilibrações de um processo que se desenvolve no decorrer do desenvolvimento. Seguem o itinerário equivalente a um “creodo” (sequência necessária de desenvolvimento).
De 0 a seis meses: Brinquedos que ajudem a descobrir seu corpo e distinguir diferentes texturas, formas, temperaturas e cores tais como mordedores, chocalhos, livrinhos de pano ou plástico, bolas com texturas diferentes para serem agarradas com as duas mãos e etc.
De sete a doze meses: Nessa fase as crianças iniciam a exploração de objetos e reconhecimento de vozes, portanto adoram brinquedos falantes que emitem sons e que estimulem a curiosidade tais como bonecos de plástico coloridos, tapetes de atividades, livros de banho e figuras coloridas.
Durante todo o primeiro ano de vida, os interesses da crianç se centralizam nos alimentos e nos prazeres e exigências da fase oral; chupar, morder, beijar, lamber, explorar os objetos com a boca .
De treze a dezoito meses: Nessa etapa da vida a criança começa a dar os primeiros passos e reconhecer as formas e objetos. Dessa forma, como sugestão de brinquedos há os cubos de encaixar, caixas com objetos de formas geométricas, brinquedos de empurrar ou puxar e de montar e desmontar.
De dezenove a vinte e quatro meses: Sabendo já falar e entender a criança necessita de brinquedos que estimulem os sentidos da visão, audição e tato. Sendo assim, os brinquedos que mais fazem sucesso entre os pequenos são os carrinhos e caminhões, bonecas de tecido, bichos de pelúcia, livros e álbuns de fotografia com ilustrações de objetos conhecidos, brinquedos m.usicais
O desenvolvimento cognitivo - estádio sensório motor
1000 
O imaginário ou a fantasia estão fortemente inseridos na primeira infância de zero a dois anos e, com isso, se faz possível a interpretação de que a fantasia é capaz de facilitar e tornar mais atraentes os atributos de um brinquedo.
O afeto também se fará presente a partir da percepção e dos significados dados ao objeto inserido nas ações da criança realizadas durante o ato de brincar.
Mas além das questões emocionais, os brinquedos adequados ao nível desenvolvimental da criança deverá proporcionar a sua ampliação social e cognitiva. 
Imaginário no estádio sensório motora
Espera-se que
Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase (“águ” – “au au” “pa pa” . Essa fala inicial ainda não representa o pensamento. A representação mental se dá depois em contato com os significados sociais da palavra. Repete palavras induzidas pelo adulto.
Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação (o mundo é ele). Não usa eu ou mim. Refere-se a si mesmo como 3ª pessoa. 
No que tange aos brinquedos e brincadeiras, ao retratar o Estágio Sensório-Motor, de 0 a 2 anos, é possível pensar em diversas possibilidades que contribuem para o desenvolvimento e aprendizado das crianças. 
É possível listar uma série deles e sabe-se que, mais do que atraente às crianças, os brinquedos revelam-se como grandes auxiliadores no desenvolvimento emocional, cognitivo e social.
linguagem - estádio sensório motora
Orienta-se pela aparência – sabe contar mas não mantém a conservação de quantidades.
Suas respostas a problemas não são lógicas
Pré-operatório
Estagio - Operatório concreto
7 a 11-12 anos
Operações formais – a partir dos 12 anos
As crianças e jovens conseguem pensar abstratamente conseguindo imaginar situações e analisar colocando-se dentro do problema.
Interessa-se pelas questões sociais e emocionais.
Consegue desenvolver opinião com argumentação e defesa de posicionamentos.
As questões sociais são vistas sob o ponto de vista social e dos direitos humanos.
Lev Vygostysk
Teoria de Vygotsky – Coleção Grandes Educadores mediada por Martha Khol
https://www.youtube.com/watch?v=T1sDZNSTuyE
Vygotsky – sujeito histórico – cultural
Filogênese – O homem enquanto espécie (aspectos biológicos da espécie).Sociogênese – O homem em agrupamentos coletivos (convivência com outros homens), sociais, em torno de uma atividade (trabalho) que permita a sobrevivência da própria espécie e do próprio sujeito enquanto ser. Dessa organização social do trabalho surge a linguagem.
Ontogênese – O homem enquanto ser individual. Ela qualifica o sujeito, interpreta esse sujeito e seu contexto histórico e sociocultural.
Microgênese – Diz respeito ao que será observado nesse sujeito (o homem). Essa concepção histórico‑cultural o homem só se constitui homem na convivência, na interação com o outro (homem); ou seja, quando interage com o meio físico e o meio social. 
Para atuar no meio físico, o homem necessita de mediadores, os instrumentos, que geram os produtos do trabalho humano e, consequentemente, modificam a natureza, pois deve haver uma organização social. Para atuar no meio social, o homem também necessita de instrumentos, os quais modificam o próprio homem; esses instrumentos são os signos e simbolizam tudo o que pode ter significado. Exemplos: sistema numérico, arte, escrita, linguagem, entre outros. Para se apropriar desses instrumentos precisa da escola
Vygotsky – sujeito histórico cultural
A pessoa aprende pela interação com o outro –ESSE OUTROS 
 instrumentos / pessoas.
o processo de ensino‑aprendizagem possui um papel de destaque pois é esse processo que permitirá ao homem passar de geração a geração seus conhecimentos, métodos e técnicas para transformar a realidade natural, que antecede sua existência, em uma realidade histórica e cultural, modificada e marcada diretamente por sua atividade no mundo. 
Para isso é preciso o domínio da LÍNGUA.
ZDP – real - ------------------.-------.----.-proximal-----.----.-----.--.---------potencial
é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes (VYGOTSKY, 1991, p.97).8 de abr de 2013
Contribuição dos teóricos
Sigmund Freud – mediado por Leandro de Lajonquière
https://www.youtube.com/watch?v=Kh8Ega5rMP4
Não é possível fabricar clones. Desejo é exatamente o que desajusta e ao mesmo tempo reorganiza o ser humano em sua vontade de viver. 
O homem está sempre a procura de ser diferente mas tem medo de ser diferente (reprimido) Medo das exigências sociais e medo da inadequação social. 
Contribuições de Henry Wallon
Coleção Grandes Educadores
https://www.youtube.com/watch?v=ebt2iaiV9U8
Explicação didática
https://www.youtube.com/watch?v=-6vuFpW9dFs&t=166s
A relação entre o biológico (interno) e o social (externo). O desenvolvimento se faz com etapas descontínuas dependendo das possibilidades em que se apresentam as situações.
É do conflito entre duas situações (interna e externa) que emergem o pensamento e a inteligência. 
Portanto, são os CONFLITOS E CONTRADIÇÕES que provocam a inteligência e o pensamento. As crises são benéficas pois indicam conflitos no pensamento e ativação das funções mentais.
A inteligência se desenvolve a partir da afetividade. Gostamos mais de aprender coisas que nos afetam do que aquelas que não nos afetam. 
A estrutura cognitiva e a aprendizagem significativa.
AUSUBEL
A aprendizagem significativa de 
DAVID PAUL AUSUBEL
Existem aprendizagens memorísticas e aprendizagens significativas.
Uma exige memorização, treinamento, gravação na memória que se vai após de seu uso imediato como por exemplo usar a memória recente para uma prova.
 Americano - 1918-2008
 aprendizagem mecânica é armazenada de forma arbitrária 
Pontos de ancoragem
Os pontos de ancoragem são formados com a incorporação, à estrutura cognitiva, de elementos (informações ou idéias) relevantes para a aquisição de novos conhecimentos e com a organização destes, de forma a, progressivamente, generalizarem-se, formando conceitos. 
Os pontos de ancoragem para formar conceitos
exemplo, 
crianças pequenas devem 
ter contato vivencial com sementinhas, que, 
plantadas num canteiro, surgem como 
folhinhas; ter contato com animais, que 
geram novos animais; e ainda ter contato com as pedras e a areia da rua e identificar entre areia as pedrinhas. São experiências de vida e assim por diante
Estes contatos explorados dão à crianças 
condições cognitivas de perceber diferenças entre os seres e, assim, 
adquirir as noções de seres vivos — vegetais e animais — e seres 
inanimados. 
Ter noções básicas antes de aprender 
A partir da aquisição de noções básicas, as crianças estão mais aptas a diferenciar e categorizar os diferentes seres. 
Podemos, então, dizer que as noções de seres vivos e não-vivos são pontos de ancoragem para outros conhecimentos. 
Depois ela aprende a classificação dentro de cada categoria – animais anfíbios, aquáticos, que vivem na terra, selvagens , domésticos, peçonhentos e por aí vai. 
Assim como identificar artefatos feitos de borracha extraída do vegetal ou do mineral – petróleo , madeira (vegetal) , alumínio – ferro - etc. 
Pontos de ancoragem como a base no ensino . 
O exemplo acima poderá dar a impressão de que falamos de pontos de ancoragem apenas na aprendizagem realizada por crianças. 
Não, falamos de aprendizagem significativa e de pontos de ancoragem sempre que algum conteúdo novo deva ser aprendido. 
Assim, na disciplina de Física, com certeza o professor trabalha inicialmente a noção de energia e/ou eletricidade, para desenvolver outros conteúdos que supõem compreensão desses conceitos. 
Sem pontos de ancoragem não há como agregar conceitos e raciocínios mais complexos