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QUESTIONÁRIO DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

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QUESTIONÁRIO DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 
 
1. Ciência, conhecimento e suas implicações: 
Neste momento você pode falar a respeito da diversidade de recursos tecnológicos que temos à 
disposição hoje (como eletrodomésticos e vacinas), graças à ciência e o conhecimento adquirido até 
então. Há a analogia do conhecimento como um rio, que ora se avoluma ora torna-se raso, 
percorrendo vias subterrâneas e produzindo imensas cachoeiras. 
2. O que é conhecimento? Quais os tipos de conhecimento? 
Conhecimento é uma ponte que liga qualquer sujeito disposto a conhecer (cognoscente) e qualquer 
objeto a ser conhecido, seja real ou inanimado (cognoscível). 
 
Os tipos de conhecimento: 
 
1. Conhecimento científico; 
2. Conhecimento popular; 
3. Conhecimento religioso; 
4. Conhecimento filosófico; 
5. Conhecimento mítico. 
 
3. O que é conhecimento como processo, dogma e atitude dogmática: 
Bom, vemos o conhecimento como um processo, porque ele não é estático, ele é dinâmico, ele está 
sempre à procura de novas respostas às necessidades do homem. 
Dogmatismo refere-se a verdades absolutas e, portanto, inquestionáveis, característica essa 
inconciliável com a produção de conhecimento, porque para produzir conhecimento tem-se que 
questionar sempre o que nos é posto. Para o dogmatismo o mundo é tal como é e, portanto, não há 
necessidade de questionar/refletir sua natureza. 
4. O processo do conhecimento e o mito da caverna: 
Bom, tem a questão da historinha do mito da caverna de Platão. 
Pois bem, para ele o Processo do Conhecimento seria uma passagem das sombras da caverna, tida 
como real, para o luminoso universo das ideias. Tudo que não pode ser visto com nitidez vira objeto 
de crença. 
5. Conhecimento e verdade: 
Podemos ver a ​verdade​ como ​antagônica a algo falso​, como também aquilo que encontra 
conformidade com a realidade​, e seu ​oposto seria o irreal, a ilusão ou a mentira​. 
É importante compreender que não existem verdades absolutas, o que hoje pode ser encarado 
como verdade pode deixar de ser daqui a algumas décadas. 
Questões a serem respondidas: 
10, 11, 12, 13, 15, 18, 19, 20, 21, 23, 24, ​38, 44, ​58, 59. 
O conhecimento está muito ligado a seu tempo e, portanto, produzido conforme a verdade adotada 
naquela época, quem não se lembra de estudos “científicos” mostrando que escravos eram sim 
seres inferiores aos brancos. 
Neste caso, tem-se que adotar uma postura de questionamento ante ao produzir conhecimento, 
porque se não estaremos condenados ao dogmatismo. 
6. Modos de conhecer o mundo: 
São enfoque ou forma de descrever o objeto estudado: 
1. Conhecimento científico; 
2. Conhecimento popular; 
3. Conhecimento religioso; 
4. Conhecimento filosófico; 
5. Conhecimento mítico. 
7. Paradigmas do conhecimento: 
A produção do conhecimento está muito atrelada ao seu tempo de produção e como paradigma é a 
conjuntura em que vive uma sociedade em determinado momento histórico, o conhecimento está 
ligado àquele momento. 
8. Considerações sobre os modos de conhecer: 
Diante do mundo (cognoscível) podemos adotar diversas posturas diante do objeto a ser estudado, 
como ele pode ser interpretado de diferentes formas, cada interpretação sempre vai depender do 
enfoque que se der ao conhecimento. Tipo pode-se tentar explicar um mesmo objeto (os astros) sob 
o viés mitológico (o explicando como entes de poderes sobrenaturais) como também científico 
(através de corpos em movimento elíptico). Essas formas ou modos de conhecer o mundo não são 
excludentes, pois à medida que não conseguem explicar determinado fato, o outro pode dar uma 
explicação razoável. Tanto podem se complementar quanto se substituírem. 
9. Considerações sobre o método científico: 
O método científico é o caminho seguido pelo cientista na persecução de seus resultados 
investigados almejados. Tipo, no fazer ciência é necessário que você siga um caminho 
pré-estabelecido para chegar a sua conclusão, para que outros também possam chegar à mesma 
conclusão. 
O que o distingue dos outros métodos é que ele permite que seus resultados possam ser 
verificados. 
Segundo ​Mário Bunge​, o método científico pode ser seguido da seguinte forma: 
1 – Encontre um tema, uma problemática a ser discutida; 
2 – Encontre o que foi produzido a respeito; 
3 – Analise o material encontrado e veja se é ou não pertinente ao tema discutido; 
4 – Encontre uma solução do problema e se o que foi encontrado, não deu certo; 
5 – Crie novas hipóteses; 
6 – Tente uma solução; 
7 – Qual a consequência dessa solução; 
8 – Ela é efetiva na prática; 
9 – Ajuste. 
 
10.Conhecimento mítico: 
 
Trata-se de uma modalidade de conhecimento baseado na intuição e que deriva do entendimento de 
que existem modelos naturais e sobrenaturais dos quais brota o sentido de tudo o 
que existe. É um tipo de conhecimento que ajuda o ser humano a "explicar" o 
mundo por meio de representações que não são logicamente raciocinadas, nem resultantes 
de experimentações científicas.O conhecimento mítico é "expresso por meio de linguagem 
simbólica e imaginária" (CYRINO & PENHA,1992, p. 14). Assim, ainda que o 
conhecimento mítico crie representações para atribuir um sentido às coisas, ele ainda se 
baseia na crença de que seres fantásticos e suas histórias sobrenaturais é que são os responsáveis 
pela razão de ser do existente. 
11.Conhecimento religioso: 
 
Se o saber da vida se baseia na experiência de vida e é espontâneo, e se o conhecimento mítico 
fundamenta-se na crença em seres fantásticos e é elaborado fora da lógica racional,​ o saber 
teológico fundamenta-se na fé​. É dedutivo por partir de uma realidade universal para representar e 
atribuir sentido a realidades particulares.Desse modo, o conhecimento teológico parte da 
compreensão e da aceitação da existência de um Deus ou de deuses, os quais constituem a razão 
de ser de todas as coisas. Esses seres "revelam-se" aos humanos. Dão ao homem e à mulher as 
suas verdades, as quais se caracterizam por ser indiscutíveis,inquestionáveis. Se assim é, a razão 
não precisa compreender esses dogmas, mas aceitá-los. É esse processo que o conhecimento 
teológico investiga e tenta explicar 
12.Conhecimento filosófico: 
O conhecimento filosófico é racional. Baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objeto 
a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Ele é sistemático, mas não experimental. 
Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento 
que se quer buscando a verdade do existente.Nessa busca, o conhecimento filosófico busca os 
"porquês" de tudo o que existe. É ativo, pois coloca o humano em busca de respostas para as 
inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio? 
Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? Qual é o sentido da vida? 
13.Conhecimento vulgar: 
O conhecimento vulgar (popular ou senso comum) baseia-se, principalmente, na experiência 
pessoal, portanto, empírico-sensorial, sem sistematização. 
Também tem fundamento na crença e na tradição popular. 
Conhecimento popular é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver 
procurado ou estudado, sem a aplicação de um método e sem haver refletido sobre algo. 
Suas características são: 
1. superficial:​ Conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente 
estando junto das coisas; E expressa-se por frases como “​porque o vi​”, “​porque o senti​”, 
“​porque o disseram​”, “​porque todo mundo o diz​”. 
2. subjetivo:​ O próprio sujeito organiza suas experiências e conhecimentos, tanto os que 
adquirem por vivência própria, quanto os “por ouvir dizer”; 
3. sensitivo: ​Refere-se a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária; 
4. assistemático:​ A “organização” das experiências não visa a uma sistematização das idéias,nem quanto à forma de adquiri-las e nem quanto à tentativa de validá-las; 
5. acrítico: ​A pretensão de que esses conhecimentos sejam verdadeiros, não se manifesta de 
uma forma crítica, pois sustenta-se em bases não comprovadas. 
14.Senso comum e senso crítico: 
O senso comum é um tipo de conhecimento compartilhado pela sociedade e é livre de um espírito 
questionador. Normalmente, carrega consigo preconceitos, dogmas e crenças. Faz parte da herança 
cultural de um grupo social. 
O senso crítico pode ser encarado com uma postura diante do mundo, isto é, uma forma 
questionadora sobre as coisas, inclusive, sobre o próprio senso comum. 
 
15.Conhecimento científico: 
Semelhantemente ao conhecimento filosófico, o saber científico também é racional e é produzido 
mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio da busca do 
entendimento lógico de fatos, fenômenos, relações, coisas, seres e acontecimentos que ocorrem na 
realidade cósmica, humana e natural.Trata-se de um conhecimento que é sistemático, metódico e 
que não é realizado de maneira espontânea,intuitiva, baseada na fé ou simplesmente na lógica 
racional. Ele prevê, ainda, experimentação, validação e comprovação daquilo a que chega a título de 
representação do real. Mediante as leis a que chega, o conhecimento científico possibilita ao ser 
humano elaborar instrumentos os quais são utilizados para intervir na realidade e transformá-la para 
melhor ou para pior. 
16.Método e os procedimentos técnicos: 
Método seria o caminho a ser seguido pelo cientista e o procedimento técnico seria os instrumentos 
adotados por ele. 
Método está para Estratégia, assim como o procedimento técnico está para a tática. 
Os procedimentos teóricos podem ser constituídos por vários recursos, como, por exemplo: 
Coleta e análise de dados; 
Pesquisa, seleção, leitura, análise e fichamento do material bibliográfico encontrado; 
Realização de entrevistas e pesquisa de campo; 
 
17.Tipos de métodos científicos: 
Em essência são formas de organização do raciocínio no processo de pesquisa, essas formas se 
dividem em: 
Os principais são: 
● Método Indutivo; ​// Quando definimos uma lei geral ou afirmamos algum princípio geral a 
partir de observações feitas de um determinado fenômeno, assim como, a identificação de 
repetições nessas observações. É baseado no fato de que se um fenômeno se repete em 
futuras observações ele ocorrerá novamente. A lógica do pensamento indutivo é que a partir 
de casos particulares registrados e enumerados, podemos concluir algo. 
● Método Dedutivo; ​// É o método que utiliza o raciocínio lógico para chegar a conclusões mais 
particulares/específicas a partir de princípios e proposições gerais. Consiste na extração de 
uma verdade particular a partir de uma verdade geral na qual ela está implícita. 
● Método Hipotético-dedutivo;​ // Quando temos um conjunto de informações que não é 
suficiente para explicar um fenômeno, temos um problema. Para tentar explicar o problema 
podemos criar hipóteses, que serão testadas quanto a sua validade. Se a hipótese passar por 
vários testes de validação, temos um indício forte de como explicar o fenômeno. Lembramos 
que essa hipótese será exposta a outros testes que podem rejeitá-la. Quanto maior o número 
de testes da hipótese, mais forte serão seus argumentos e achados. 
Desta forma, se uma verdade for aceita, não significa que ela seja considerada verdadeira. 
Ela é apenas uma verdade que ainda não foi falsa. 
● Método Dialético:​ Primeiro definimos uma tese considerada como sendo uma provável 
verdade, depois temos a antítese que vai negar a tese apresentada anteriormente. No embate 
resultante entre a tese e a antítese surge a síntese. Essa síntese pode dar origem a outra 
tese e dar-se início a um novo ciclo. Esse ciclo acontecerá até que a tese não seja 
contestada. 
● Método Sistêmico; 
 
Existem também os métodos auxiliares, que ajudaram os primeiros de acordo com os objetivos finais 
a serem alcançados. 
 
Além disso, há o referencial teórico adotado que dará o embasamento necessário à pesquisa. 
 
18.Método indutivo e dedutivo: ​(Já expliquei acima) 
 
Método Indutivo 
Quando definimos uma lei geral ou afirmamos algum princípio geral a partir de observações 
feitas de um determinado fenômeno, assim como, a identificação de repetições nessas 
observações. É baseado no fato de que se um fenômeno se repete em futuras observações ele 
ocorrerá novamente. 
A lógica do pensamento indutivo é que a partir de casos particulares registrados e enumerados, 
podemos concluir algo. 
Exemplo de Método Indutivo 
● Observação 1: O peixe da espécie X que vive no mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. 
● Observação 2: O peixe da espécie Y que vive no mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. 
● Observação 3: O peixe da espécie Z que vive no mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. 
● Observação 4: O peixe da espécie A que vive no rio tem 10% de ômega 3 em sua pele. 
● Os peixes X, Y, Z são do mar. Logo, todos os peixes do mar tem 90% de ômega 3 em 
sua pele. 
Para que se chegue nessa indução três passos são de fundamental importância. 
● Observações​: os fenômenos são observados para que se identifique as causas de sua 
manifestação. 
● Descoberta da relação​: são feitas comparações para aproximar os fatos ou fenômenos, 
assim descobriremos a relação existente entre eles. 
● Generalização​: diz respeito à generalização da relação encontrada no passo anterior. 
Quanto maior o número de observações maior será a força dos seus resultados. 
 
19.Método hipotético-dedutivo:​ (Já expliquei acima) 
 
20.Método dialético:​ (Já expliquei acima) 
 
Método Dedutivo 
É o método que utiliza o raciocínio lógico para chegar a conclusões mais particulares/específicas 
a partir de princípios e proposições gerais. Consiste na extração de uma verdade particular a 
partir de uma verdade geral na qual ela está implícita. 
Exemplo de método Dedutivo 
● Todo peixe do mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. (​verdade geral​) 
● O peixe da espécie X é do mar. (​verdade específica/particular​) 
● Logo, O peixe X tem 90% de ômega 3 em sua pele. (​conclusão​) 
Método hipotético-dedutivo 
Quando temos um conjunto de informações que não é suficiente para explicar um fenômeno, 
temos um problema. Para tentar explicar o problema podemos criar hipóteses, que serão testadas 
quanto a sua validade. Se a hipótese passar por vários testes de validação, temos um indício forte 
de como explicar o fenômeno. Lembramos que essa hipótese será exposta a outros testes que 
podem rejeitá-la. Quanto maior o número de testes da hipótese, mais forte serão seus argumentos 
e achados. 
Desta forma, se uma verdade for aceita, não significa que ela seja considerada verdadeira. Ela é 
apenas uma verdade que ainda não foi falsa. 
Exemplo de Método Hipotético-Dedutivo 
Estudando um ambiente, o pesquisador acha (hipótese) que a causa da mortalidade dos peixes de 
um lago seja devido a presença de determinada planta aquática. Desta forma, solicita que as 
plantas sejam removidas do lago. Se a hipótese do pesquisador for justa, a mortalidade dos peixes 
vai diminuir, se ela não diminuir, é porque a hipótese é falsa ou insuficiente para chegar a uma 
conclusão. 
Método dialético 
Primeiro definimos uma tese considerada como sendo uma provável verdade, depois temos a 
antítese que vai negar a tese apresentada anteriormente. No embate resultante entre a tese e a 
antítese surge a síntese. Essa síntese pode dar origem a outra tese e dar-se início a um novo 
ciclo. Esse ciclo acontecerá até que a tese não seja contestada. 
Exemplo do Método dialético 
 
21.Método sistêmico: 
 
22.Método auxiliares: 
São métodos que auxiliam os métodos científicos na “moldagem” do resultado da pesquisa. 
Podemos citar: 
1. Método experimental; 
2. Método histórico; 
3. Método estatístico 
4. Método comparativo; 
 
Por exemplo, se eu for realizar uma pesquisa eleitoral eu usarei o ​método científico​ indutivo,porque eu pego uma amostra reduzida e generalizo, bem como também posso usar, para corroborar 
essa pesquisa, o ​método auxiliar​ estatístico na produção dos meus dados. 
 
23.Método experimental e Método estatístico: 
● O pesquisador A atribui a mortalidade dos peixes à vegetação encontrada no lago. (​tese​) 
● O pesquisador B afirma que a mortalidade dos peixes é causada pela alta concentração de 
cromo na água. (​antítese​) 
No final de muitas discussões, os dois acreditam que existe uma combinação de fatores que 
influenciam na mortalidade e que parte dela é causada pela vegetação e pelo cromo presente na 
água. (​síntese​) 
Visão sistêmica consiste na habilidade em compreender os sistemas de acordo com a abordagem 
da​ ​Teoria Geral dos Sistemas​, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise 
ou a interferência no mesmo. 
A visão sistêmica é formada a partir do conhecimento do conceito e das características dos 
sistemas​. 
Visão sistemática é a capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema como 
um todo. Foi desenvolvida a partir da necessidade de explicações complexas exigidas pela 
ciência. 
Mas para entender a visão sistêmica, primeiro precisamos delinear as principais características de 
um sistema, dentre as quais podemos citar: 
● Um sistema é composto por partes. 
● Todas as partes de um sistema devem se relacionar de forma direta ou indireta. 
● Um sistema é limitado pelo ponto de vista do observador ou de um grupo de observadores. 
● Um sistema pode abrigar outro sistema. 
● Um sistema é vinculado ao tempo e espaço. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_dos_Sistemas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_dos_Sistemas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
 
 
24.Método histórico e Método comparativo: 
 
 
Esse método científico submete o fenômeno estudado à influência de variáveis controladas para 
analisar o impacto dessas mudanças no objeto estudado. Esse tipo de método exige que o 
pesquisador faça um planejamento rigoroso de como será feito. 
Exemplo de Método Experimental 
Seja X o fenômeno estudado, que ocorre na presença dos fatores, A, B, C e D. A ideia é controlar 
os fatores para identificar qual deles influencia ou anula a ocorrência dos demais. Assim 
analisamos o cenário abaixo: 
● A,B e C produzem X 
● A, B e D não produzem X 
● B, C, e D produzem X 
Com base nesses resultados podemos concluir que C precisa acontecer para que se tenha X. Se 
removermos os demais e mesmo assim X acontecer, podemos dizer que C é condição necessária 
e suficiente para que X aconteça. 
Método Estatístico 
Esse método utiliza a estatística para investigar um determinado fenômeno. O método contribui 
para a coleta, a organização, a descrição, a análise e a interpretação dos dados. Esse método 
está relacionado com a quantificação, análise e interpretação dos dados coletados a partir de 
técnicas estatísticas como média, moda, mediana, etc. 
A estatística permite fazer generalizações a partir de uma amostragem ou ocorrência de 
determinado fenômeno. Desta forma, é possível determinar em termos numéricos a probabilidade 
de acerto de determinada conclusão, além disso, é possível calcular a margem de erro dessa 
conclusão. 
 
Método Comparativo 
A investigação é feita por meio da análise de dois ou mais fatos e fenômenos, analisando as 
diferenças e similaridades existentes entre eles. Esse método é bem versátil e pode ser utilizado 
em diferentes áreas de conhecimento, desde ciências sociais por exemplo, comparando dois 
grupos, até na química comparando substâncias diferentes. 
O ​método histórico​, também chamado de método crítico ou crítica histórica, compreende o 
conjunto de técnicas, métodos e procedimentos usados pelos historiadores para gerenciar fontes 
 
 
25.Método monográfico: 
Também conhecido como método estudo de caso procura identificar com base numa amostragem a 
generalização dos fatos. Pode se concentrar no estudo de determinados indivíduos, profissões, 
condições, instituições, grupos (amostras) com a finalidade de obter generalizações. Parece-me que 
esse método usa o mesmo raciocínio do método indutivo. 
26.Conceito de Método: 
Segundo Lakatos e Marconi: É um conjunto de atividades sistemáticas e racionais que, com maior 
segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimento válido e verdadeiro-, traçando o 
caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. 
27.Referenciais teóricos: 
Também conhecido como ​Embasamento Teórico​ ou ​Revisão Bibliográfica​; 
Quando você vai fazer uma pesquisa é importante que você consulte autores já consagrados 
naquela área e, portanto, produtores de materiais teóricos que poderão ser usados para dar 
sustentação/embasamento a sua pesquisa; 
No referencial teórico são apresentados os mais importantes conceitos, justificativas e 
características sobre o assunto abordado, do ponto de vista da análise feita por outros 
autores. Também é importante escrever sobre os resultados das pesquisas que foram obtidas 
previamente, indicando os respectivos responsáveis pelas análises. 
Por isso que em uma pesquisa a linguagem se aproxima de um determinado pensador; 
� Existe também o​ Referencial Bibliográfico ​que​ ​consiste numa listagem com todos os livros, 
artigos, jornais, documentos eletrônicos e demais materiais utilizados como fonte de consulta 
para a confecção do trabalho científico. 
primárias e outras evidências (arqueologia, arquivística, disciplinas auxiliares da história, etc.) para 
investigar eventos passados relevantes para as sociedades humanas. O objetivo é a elaboração 
da historiografia (ou produção historiográfica). A questão da natureza do método histórico, e 
mesmo da própria possibilidade de sua existência como método científico, é discutida pela 
epistemologia (filosofia da ciência, metodologia das ciências sociais) e pela filosofia da história, e 
pela historiografia e historiologia (ou teoria da história). 
O método histórico pode ser compreendido como resultado de duas operações a saber: análise e 
síntese. 
A análise compreende, por sua vez, quatro operações: a heurística, as críticas interna e externa, e 
a hermenêutica. 
1. Heurística​ é a operação pela qual se procede à recolha das fontes de informação 
necessárias à análise histórica. 
2. Crítica​, onde se avalia a validade ou não das versões contraditórias. É o mais complexo. A 
crítica interna visa verificar a validade e coerência a partir da própria fonte. Por sua vez, a 
crítica externa confere a validade e veracidade considerando fatores externos e o contexto. 
3. Hermenêutica​ é a operação pela qual se procede a interpretação dos documentos em 
termos de se saber em que medida as informações fornecidas por estes respondem a 
questões inicialmente levantadas. 
Normalmente, o referencial bibliográfico deve ser apresentado por ordem alfabética, indicando 
o nome do livro, a edição, o autor e as páginas que foram consultadas. 
 
28.Funcionalismo: 
É como se visse a sociedade como uma máquina, isto é, algo complexo, compostos de diversos 
elementos que se articulam entre si para o bom funcionamento da máquina. Está estritamente 
relacionada à teoria sistêmica de Bertalanffy, teoria esta que visualiza a sociedade como um 
organismo funcional, não à toa, em pesquisas da área social encontramos embasamento em uma 
concepção teórica denominada funcionalismo sistêmico. 
 
29.Estruturalismo: 
Centra-se nos fenômenos sociais; 
Por exemplo, se determinado indivíduo ou instituição exerce determinado comportamento é 
porque a sociedade a condicionou; 
Parte do todo para a parte, da sociedade para o particular; 
� O​ Funcionalismo​ tem uma visão utilitarista da sociedade, se interessa pela função que os 
elementos exercem ante ao todo (sociedade). Enquanto o ​Estruturalismo ​tenta explicar a 
sociedade de acordo com o seu comportamento intrínseco. 
 
30.Comportamentalismo: 
Refere-se ao comportamentalismoou behaviorismo de James B. Watson; 
Seu foco centra-se no comportamento nos seus estudos; 
O que passa a interessar como objeto de estudo de pesquisa são as atitudes (ações e 
reações) dos indivíduos diante do ambiente social em que se encontram. 
 
31.Empirismo: 
Irá enfocar sempre a importância do estudo experimental; 
� O objeto da pesquisa será tratado pelo empirista como algo a ser ​observado, testado, 
experimentado​ em suas dimensões concretas. 
 
32.Positivismo: 
Corrente filosófica idealizada por Augusto Comte que afirma que o conhecimento científico é 
o único conhecimento verdadeiro. 
Essa corrente acabou supervalorizando os conhecimentos que exerciam o método científico 
na sua produção com a intenção de adquirir o status de ciência. 
 
33.Fenomenologia: 
Segundo Edmund Husserl: Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como 
se manifestam. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são 
percebidas no mundo; 
Questiona a pretensão do Positivismo quanto à neutralidade do pesquisador; 
Para a Fenomenologia não importa o mundo como é, mas sim o modo como o conhecimento 
desse mundo se dá para cada sujeito; 
A Pesquisa que se utiliza da Fenomenologia é exploratória, não se preocupa em verificar 
nada, apenas dúvidas/suposições a serem respondidas. Será uma pesquisa qualitativa. 
 
34.Positivismo e neopositivismo: 
POSITIVISMO: 
Corrente filosófica idealizada por Augusto Comte que afirma que o conhecimento científico é 
o único conhecimento verdadeiro. 
Essa corrente acabou supervalorizando os conhecimentos que exerciam o método científico 
na sua produção com a intenção de adquirir o status de ciência. 
 
NEOPOSITIVISMO: 
 
Restringiu o conhecimento à ciência e utilizou o verificacionismo para rejeitar a Metafísica​; 
Utiliza-se da lógica linguística para definir o que é ou não ciência. 
 
35.Marxismo: 
Trata da questão da luta de classes idealizada por Karl Marx, divisão entre capital e trabalho, 
cuja meta a ser alcançada seria uma sociedade comunista, sem exploradores e explorados; 
Houve o socialismo real ou revolução proletária de 1917 no leste europeu liderada por Lênin 
que pôs em prática a teoria de Marx. 
 
36.Materialismo dialético: 
Dialética é o confronto de ideias que levam a outras ideias; 
� Dialética segundo ​Hegel​ é o confronto de uma tese (afirmação) com uma antítese (afirmação 
contrária) surgindo uma síntese (resultado do confronto); 
� Dialética segundo ​Marx​: Burguesia seria uma tese o proletariado sua antítese e o comunismo 
seria a supressão de classes sociais, isto é, a síntese; 
� A ​Pesquisa Dialética​ segue três passos: 
� Contemplação do fenômeno​ (percebendo suas singularidades e principais características); 
� Análise do fenômeno​ (observando as partes que o integram e estabelecendo seus traços 
qualitativos); 
� Aspectos essenciais do fenômeno​ (a partir da descrição, classificação, análise e síntese). 
 
37.Hermenêutica: 
É um ramo da filosofia que estuda a ​teoria da interpretação​, que pode se referir tanto à arte da 
interpretação quanto à prática e treino de interpretação; 
 
Já em relação à ​Hermenêutica Jurídica: 
É o ramo da ​hermenêutica​ que se ocupa da interpretação das ​normas jurídicas​, estabelecendo 
métodos para a compreensão legal. 
Sua função é fixar o sentido e o alcance da norma jurídica. 
O ​sentido,​ porque deve-se saber qual o significado, o que a norma quer passar ao operador 
do direito; 
O​ alcance​, porquanto deve-se saber os destinatários para os quais a norma foi estatuída. 
 
38.Abordagens na pesquisa do direito: 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermen%C3%AAutica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Norma_jur%C3%ADdica
39.Jusnaturalismo ou racionalismo metafísico: 
De acordo com o Jusnaturalismo, o ​direito é algo natural e anterior ao ser humano​, devendo 
seguir sempre aquilo que condiz aos valores da humanidade (​direito à vida, à liberdade, à 
dignidade, etc) e ao ideal de justiça​. 
Desta forma, as leis que compõem o jusnaturalismo são tidas ​como imutáveis, universais, 
atemporais e invioláveis​, pois estão presentes na natureza do ser humano. Em suma, o Direito 
Natural está ​baseado no bom senso​, sendo este pautado nos princípios da ​moral, ética, equidade 
entre todos os indivíduos e liberdade​. 
 
40.Escola histórica: 
A ​Escola Histórica do Direito​ foi uma escola de ​pensamento jurídico​ - precursor 
do ​positivismo normativista​; 
Partia do pressuposto de que as normas jurídicas seriam o resultado de uma ​evolução 
histórica e que a essência delas seria encontrada nos costumes e nas crenças dos 
grupos sociais; 
Entendia o ​Direito​ como um produto histórico e de uma manifestação cultural; 
A Escola histórica do Direito surgiu como oposição ao ​jusnaturalismo​ iluminista, que 
considerava o ​Direito​ como um ​fenômeno independente do tempo e do espaço​ e ​cujas 
bases seriam encontradas na razão e na natureza das coisas​. 
 
41.Positivismo jurídico: 
É uma corrente da filosofia do direito que procura reduzir o Direito apenas àquilo que está 
posto nas normas 
Ao definir o direito, o positivismo identifica, portanto, o conceito de direito com o direito 
efetivamente posto pelas autoridades que possuem o poder político de impor as normas 
jurídicas. 
Independem de critérios de mérito externos ao direito, decorrentes de outros sistemas 
normativos, como a moral, a ética ou a política. 
 
42.Realismo jurídico: 
É um conjunto de correntes doutrinárias da filosofia do direito que entendem o sistema 
jurídico como ​fato​, ​distanciando-se da ​metafísica​ e de visões mais ​idealistas​ sobre o 
direito; 
Suas principais versões se desenvolveram nos ​Estados Unidos e nos países 
escandinavos​; 
O fato que vai ser a referência para o realismo é a ​decisão judicial​; 
Pois, para esse conjunto de correntes doutrinárias, o ​direito é aquilo que os tribunais 
fazem e não o que se espera que ele faça ou o que as fontes do direito indiquem que 
ele faça​. 
 
43.Culturalismo jurídico: 
Para ela, o direito pertence ao reino da cultura e não ao da natureza. Fala da questão da teoria 
tridimensional do direito. 
44.Historicismo crítico: ??? 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jusnaturalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idealismo
 
45.Características do Naturalismo e do Positivismo: 
 
46.Citações e regras para citações curtas e longas: 
Citação Direta Curta:​ quando ​não ultrapassam 3 linhas​, devem ser feitas ​entre aspas​ e fazem 
parte do texto​; 
Citação Direta Longa:​ quando ultrapassam ​mais de 3 linhas e no máximo 9,​ devem conter um 
recuo de 4cm​, tamanho ​10,​ ​sem​ a necessidade das ​aspas​. Deve conter ​espaço de 1,5 entre a 
citação e o texto​. ​No final da citação​ deve conter o ​sobrenome do autor, em caixa alta, ano e 
página​. Supressão de informações, observações e comentários devem ser feitos por meio de 
colchetes [...]. 
Citação Indireta 1​: Se o autor citado estiver no meio do texto usamos a primeira letra do seu nome 
em maiúsculo seguido do ano: Kaplan (2001) 
Citação Indireta 2:​ Se o autor estiver no final do texto coloca-se o nome do autor todo em 
maiúsculo seguido do ano: (KAPLAN, 2001). 
Citação Indireta 3:​ Se for um autor com obras diferentes do mesmo ano: Kaplan (2002a), Kaplan 
(2002b). 
Citação de Citação:​ Sobrenome do autor, ano apud sobrenome do outro autor, ano, p. número da 
página: (MILLÔR, 1999 apud SISTO, 2000, p. 40) 
47.Pesquisa e pesquisa documental – Pesquisa bibliográfica: 
A pesquisa bibliográfica remete para as contribuições de diferentes autores sobre o tema, 
atentando para as fontes secundárias. 
Já a pesquisa documental recorre a materiais que ainda não receberam tratamento analítico, 
ou seja, as fontes primárias. 
A pesquisa documental caracteriza-se pela busca de informações emdocumentos que não 
receberam nenhum tratamento científico, como relatórios, reportagens de jornais, revistas, 
cartas, filmes, gravações, fotografias, entre outras matérias de divulgação. 
 
 
POSITIVISMO: NATURALISMO 
Caráter Formal; Universal; 
Caráter Temporal; Caráter Atemporal; 
Revogável, variável e mutável – produto 
histórico de uma sociedade; 
Irrevogável, eterno e imutável – NÃO possui 
caráter histórico; 
Livre de juízo de valor. Independente da vontade humana. 
DOCUMENTAL BIBLIOGRÁFICA 
Objetivos específicos; Objetivos amplos; 
Consulta feita através de arquivos de diferentes 
tipos; 
Consulta é feita principalmente em bibliotecas; 
Material constituído por fichas, mapas, 
formulários, etc. 
Material constituído basicamente por livros e 
revistas. 
48.Modalidades de pesquisa: 
Modos de se fazer pesquisa, podemos fazê-lo por meio de: 
1 - Pesquisa Bibliográfica: 
É um estudo sistematizado, desenvolvido a partir de tudo aquilo que foi escrito, gravado ou 
filmado sobre determinado tema, assunto ou área do conhecimento. O material bibliográfico é 
reunido em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, ou seja, material de acesso ao público 
em geral. 
A pesquisa bibliográfica é rica em conteúdo, que fundamenta qualquer pesquisa, 
constituindo-se em base teórica para qualquer tipo de pesquisa. 
 
2 – Pesquisa de Campo: 
 
A pesquisa de campo consiste na busca de dados no próprio campo, ou seja, no espaço de 
pesquisa que contém a informação a ser investigada, é a ida do pesquisador ao campo de 
pesquisa para coletar dados a fim de compreender os fenômenos que ali ocorrem. 
Em geral, os instrumentos para a pesquisa de campo são a observação, quando o 
pesquisador somente observa o comportamento do dado sem interferir no campo. Há também 
a observação participante, que conta com um pesquisador que pode interferir no objeto de 
estudo. 
 
Passo-a-passo: 
• delimitação da pesquisa: elaboração do projeto; 
• revisão bibliográfica: compreensão do tema de pesquisa; 
• coleta de dados: busca de dados no campo; 
• organização dos dados: organização do dado em categorias de análise; 
• análise e interpretação dos dados: análise do dado coletado em campo com apoio de obras que 
tratam sobre o mesmo tema; 
• redação final: elaboração do relatório final e apresentação dos resultados 
 
Os dados podem ser coletados a partir de entrevistas, podendo o investigador participar ou não da 
pesquisa. 
 
3 – Pesquisa Documental: 
 
A pesquisa documental consiste na análise de qualquer tipo de documento que possa trazer 
alguma informação. Em geral, podem-se usar documentos arquivados, tais como: registros, 
anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, filmes, fotografias, diários, 
entre outros. 
A principal característica desse tipo de pesquisa é a fonte de dados, que são documentos, 
registros, que são analisados levando em consideração. 
Essa modalidade de pesquisa é classificada como qualitativa, pois é rica em informações 
sobre os dados analisados, constituindo-se como uma fonte estável de consulta, ou seja, é a 
análise sobre documentos que tenham um significado importante para a pesquisa. 
 
4 – Pesquisa Experimental: 
 
A base de sua investigação é o experimento, que serve de referência para o resultado da 
pesquisa, mas também é fonte para interpretações, análises e estudos comparativos. 
 
5 – Pesquisa Participante: 
 
O objetivo dessa pesquisa é obter a participação da comunidade, por ser uma atividade de 
cunho educativo e de ação social. 
 
6 – Pesquisa Ação: 
 
Ela acontece quando a investigação envolve a participação e a ação de pesquisadores e 
participantes que analisam um mesmo problema a partir de várias perspectivas, a fim de 
buscar soluções. 
Essa modalidade de pesquisa visa compartilhar saberes que são produzidos por diferentes 
sujeitos que estão envolvidos com o mesmo problema, em que tais participantes deixam de 
ser objetos e passam a ser pesquisadores produzindo conhecimento sobre sua própria 
realidade. 
Tanto a pesquisa ação quanto a pesquisa de campo ocorrem no campo, mas a diferença está 
no envolvimento do pesquisador com o objeto pesquisado. Na pesquisa de campo, vemos um 
pesquisador mais passivo, que observa e coleta os dados, tirando suas próprias conclusões. 
Já na pesquisa de ação, o pesquisador é ativo, trabalha com o dado e é, muitas vezes, o 
próprio objeto de investigação, sendo participante da pesquisa. 
Uma característica da pesquisa é a análise de um problema a partir de várias perspectivas, 
envolvendo diversos pesquisadores de áreas diferentes, que buscam a solução para o 
mesmo problema, cada qual em sua especificidade, procurando aplicar a solução encontrada 
a fim de resolver o problema. 
 
49.Pesquisa quantitativa e qualitativa: 
QUANTITATIVA: 
Usa técnicas e ferramentas estatísticas​ como principal meio de análise dos dados obtidos 
em uma pesquisa. 
O pesquisador se limita a coletar informações que sejam quantificáveis e aplicá-las 
em ​softwares ​(ou outras ferramentas técnicas) que analisam esses dados. 
O investigador é um observador e não deve analisar subjetivamente os números obtidos. 
A sua função se limita em apresentar os resultados de modo estruturado, com ajuda de 
tabelas e gráficos, por exemplo. 
Para obter os dados necessários em uma pesquisa quantitativa, o pesquisador utiliza 
questionários de múltipla escolha ou outras opções que garantam respostas objetivas e 
claras. 
Esse tipo de pesquisa costuma ser muito usual em estudos de mestrado e doutorado, 
principalmente na área das Ciências Exatas. 
 
QUALITATIVA: 
Nesse tipo de pesquisa o responsável por fazer a análise das informações coletadas é o 
próprio pesquisador. 
Caracteriza-se por atribuir ​interpretações de natureza subjetiva​. 
O investigador se foca em características não-quantificáveis, como o comportamento, as 
expressões, os sentimentos, etc. 
Os questionários, por exemplo, podem ter espaços para respostas subjetivas, flexíveis e de 
múltiplas interpretações. 
Essa metodologia é comum em cursos de Ciências Humanas, principalmente durante a 
graduação. 
 
50.Pesquisa teórica e prática: 
PESQUISA TEÓRICA: 
Trabalha com arsenal bibliográfico; 
Não há obrigação direta de promover projetos experimentais; 
Primeiro tem que ser feito uma revisão bibliográfica, isto é, revisar conceitos e ideias 
importantes para a compreensão da extensão do trabalho; 
Tentar trabalhar seu objeto de estudo com base em autores reconhecidamente especialistas 
na área. Além de sempre afirmar algo ter embasamento/fundamento, e você pode fazer 
construindo um raciocínio amparado em revisão bibliográfica rigorosa. 
 
PESQUISA PRÁTICA: 
O trabalho é exaustivamente descritivo dos fenômenos que são objeto da investigação. 
 
51.Pesquisa descritiva e prescritiva: 
PESQUISA DESCRITIVA: 
Não propõe soluções, apenas descreve os fenômenos tal como são vistos pelo pesquisador, 
o que não significa que não serão interpretados. 
 
PESQUISA PROSPECTIVA: 
Elabora a prescrição de soluções para os problemas suscitados na pesquisa. 
 
52.Pesquisa acadêmica: 
● Basicamente se divide em três: 
� Monografia: ​que se apresenta no final de uma graduação/TCC ou no final de uma 
pós-graduação/especialização; 
� Dissertação​: que se apresenta no final de um mestrado; 
Tese: ​que se apresenta no final de um doutorado. 
 
53.Monografia e estudo de caso: 
MONOGRAFIA: 
Trabalha apenas um assunto, um tema bem recortado. Quando tem por objeto de estudo um 
fenômeno unitário, um caso específico, chamamo-la de estudo de caso.​ ​Normalmente, 
depende do curso, vai de 55 a 70 páginas de texto. 
 
ESTUDO DE CASO (um tipo de monografia): 
É uma monografia similar a pesquisa qualitativa, no que tange ao quesito de se fazer uma 
pesquisa bem detalhada e aprofundada sobre o objeto de estudo; 
Além disso, o objeto estudado, nesse tipo de monografia, deve ser empiricamente verificável; 
 Revisão bibliográfica pronta (material do qual se deve extrairo estudo), referencial teóricos 
adotado, tema delimitado, objetivos assumidos, procede-se à aplicação de todas essas 
informações na análise do caso estudado; 
A partir do momento que escolhemos nosso referencial teórico estamos utilizando o método 
dedutivo; 
Agora se o pesquisador opta por descrever de imediato o caso em todas as suas dimensões 
e pormenores, para depois inferir das soluções encontradas para o problema, um indicativo 
do que poderia ser generalizado para solucionar outros casos semelhantes, teríamos, então, 
a aplicação do método indutivo ao estudo de caso. 
 
54.Estudo de caso, estudo de caso institucional, factual, comparado, estudo de processos 
judiciais e/ou administrativos, estudo de caso categoria aplicada; 
1. Estudo de caso ​INSTITUCIONAL​ (um tipo de estudo de caso): 
● A preocupação fundamental está em buscar dados que possam oferecer o 
conhecimento mais amplo possível para se examinar de forma aprofundada uma 
Instituição que será o objeto de estudo; 
● Antes de iniciar qualquer procedimento de análise, deve-se efetuar a coleta de dados. 
 
2. Estudo de caso​ FACTUAL​: 
● O objeto de estudo é um fenômeno ou um evento verificado de fato na realidade, como 
uma greve. Pode ser de diferentes áreas: política, histórica, mas sempre submetido à 
avaliação jurídica. 
 
3. Estudo de caso ​COMPARADO​: 
● Possibilita ao pesquisador estabelecer relações comparativas entre dois ou mais casos 
específicos, com a finalidade de verificar as conexões entre eles. 
 
4. Estudo de caso de ​CATEGORIA APLICADA​: 
● Basicamente é o seguinte: você escolhe uma obra (categoria), e a partir dela você a relaciona 
a um evento real ou hipotético para ver a sua aplicabilidade. Tipo, pego a obra fidelidade 
partidária (categoria) tendo como objetivo esclarecer a possibilidade de determinado evento 
acontecer na prática. 
 
5. Estudo de processos ​judiciais e/ou administrativos​: 
● Como o nome já diz refere-se ao estudo de casos que envolvam relatos jurídicos e/ou 
administrativos; 
● Existe a questão ética a ser observada, isso pode ser feito, em casos ainda em cursos, 
omitindo ou substituindo os nomes de indivíduos ou empresas por nome fantasia, se for 
órgãos públicos você decide ou não omitir essa informação; 
● O mais recomendado é escolher casos em andamento ou já concluídos e que se tenha amplo 
acesso a materiais, cujas partes cruciais deverão ser anexadas; 
● É importante analisar de forma completa as diversas facetas do caso, como, consequência, 
possíveis erros, soluções diferentes da dada; e indicar claramente o seu referencial teórico. 
Deixando clara, portanto, a importância do debate ao caso. 
 
55.Dissertação; 
1. É um documento que representa o resultado de um trabalho experimental​ ou exposição 
de estudo científico retrospectivo, de tema único e ​bem delimitado em sua extensão​, com o 
objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Evidencia-se o ​conhecimento de 
literatura e a capacidade de sistematização do candidato. 
2. Tem que ter ​uma abordagem inovadora e sob perspectivas inéditas​. 
3. Deve apresentar ​reflexões pessoais ​sobre o objeto de estudo; 
4. É submetida à banca de ​3 membros (professores doutores​) 
5. Normalmente, depende do curso, vai de ​100 a 170 páginas​ de texto. 
 
56.Tese; 
É um documento que representa o resultado de um trabalho experimental, tema 
único e bem delimitado; 
Tem no mínimo 350 páginas de texto; 
É submetida à banca de ​5 membros​ (professores doutores), eu irá avaliar a 
profundidade, extensão e o que há de original​; 
O compromisso que se assume ao elaborar uma tese de doutorado é examinar de forma 
crítica as teorias que envolvem o objeto, analisar seus resultados e, por fim, apresentar a 
conclusão a partir de argumentos lógicos e consistentes. 
 
57.Fichamento e tipos de fichamento; 
O Fichamento deve conter a seguinte estrutura: 
Cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, 
1. A autoria; 
2. O título; 
3. O local de publicação; 
4. A editora e; 
5. O ano da publicação. 
 
Existem três tipos básicos de fichamentos: 
 
● FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO: 
É a ​descrição​, com comentários dos tópicos abordados em uma ​obra inteira ou parte dela​. 
 
● FICHAMENTO DE RESUMO/CONTEÚDO OU TEXTUAL: 
É uma ​síntese das principais ideias​ contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras, 
embora também possa conter citações, a interpretação do que foi dito. 
 
● FICHAMENTO DE CITAÇÕES: 
Como o nome já diz é a ​transcrição das citações​ (diretas), isto é, das partes mais importantes do 
material trabalhado. 
 
Mas lembrando que o professor tem autonomia para criar sua própria construção de fichamento, 
uma vez que não há conceito restrito a esse tipo de condensamento teórico. 
58.A interdisciplinaridade na pesquisa jurídica; 
Deflui do contato do direito com outras ciências (humanas, exatas e biológicas) 
Interdisciplinaridade pressupõe a possibilidade de aprendizado recíproco entre o direito e as 
demais ciências. 
 
O estudo interdisciplinar deve preservar a lógica do direito e de todas as ciências abordadas 
no estudo. 
59.Técnicas de pesquisa; 
(DEFINIÇÃO) 
As técnicas são os procedimentos operacionais que servem de mediação prática para a realização 
das pesquisas. Como tais, podem ser utilizadas em pesquisas conduzidas mediante diferentes 
metodologias e fundadas em diferentes epistemologias. Mas, obviamente, precisam ser compatíveis 
com os métodos adotados e com os paradigmas epistemológicos adotados. 
A escolha da técnica utilizada depende do objetivo da pesquisa, dos recursos financeiros 
disponíveis, da equipe e elementos no campo da investigação. 
TÉCNICAS (TIPOS) 
● Segundo Severino (2007, p.124-125) as técnicas de pesquisa são as seguintes: 
documentações, entrevistas, entrevistas não diretivas, entrevistas estruturadas, história de 
vida, observação e questionário. 
● Mas, temos ainda: grupo focal 
● História de vida e Observação são considerados por muitos autores como modo de 
investigação e não técnicas.

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