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QUESTIONÁRIO DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 1. Ciência, conhecimento e suas implicações: Neste momento você pode falar a respeito da diversidade de recursos tecnológicos que temos à disposição hoje (como eletrodomésticos e vacinas), graças à ciência e o conhecimento adquirido até então. Há a analogia do conhecimento como um rio, que ora se avoluma ora torna-se raso, percorrendo vias subterrâneas e produzindo imensas cachoeiras. 2. O que é conhecimento? Quais os tipos de conhecimento? Conhecimento é uma ponte que liga qualquer sujeito disposto a conhecer (cognoscente) e qualquer objeto a ser conhecido, seja real ou inanimado (cognoscível). Os tipos de conhecimento: 1. Conhecimento científico; 2. Conhecimento popular; 3. Conhecimento religioso; 4. Conhecimento filosófico; 5. Conhecimento mítico. 3. O que é conhecimento como processo, dogma e atitude dogmática: Bom, vemos o conhecimento como um processo, porque ele não é estático, ele é dinâmico, ele está sempre à procura de novas respostas às necessidades do homem. Dogmatismo refere-se a verdades absolutas e, portanto, inquestionáveis, característica essa inconciliável com a produção de conhecimento, porque para produzir conhecimento tem-se que questionar sempre o que nos é posto. Para o dogmatismo o mundo é tal como é e, portanto, não há necessidade de questionar/refletir sua natureza. 4. O processo do conhecimento e o mito da caverna: Bom, tem a questão da historinha do mito da caverna de Platão. Pois bem, para ele o Processo do Conhecimento seria uma passagem das sombras da caverna, tida como real, para o luminoso universo das ideias. Tudo que não pode ser visto com nitidez vira objeto de crença. 5. Conhecimento e verdade: Podemos ver a verdade como antagônica a algo falso, como também aquilo que encontra conformidade com a realidade, e seu oposto seria o irreal, a ilusão ou a mentira. É importante compreender que não existem verdades absolutas, o que hoje pode ser encarado como verdade pode deixar de ser daqui a algumas décadas. Questões a serem respondidas: 10, 11, 12, 13, 15, 18, 19, 20, 21, 23, 24, 38, 44, 58, 59. O conhecimento está muito ligado a seu tempo e, portanto, produzido conforme a verdade adotada naquela época, quem não se lembra de estudos “científicos” mostrando que escravos eram sim seres inferiores aos brancos. Neste caso, tem-se que adotar uma postura de questionamento ante ao produzir conhecimento, porque se não estaremos condenados ao dogmatismo. 6. Modos de conhecer o mundo: São enfoque ou forma de descrever o objeto estudado: 1. Conhecimento científico; 2. Conhecimento popular; 3. Conhecimento religioso; 4. Conhecimento filosófico; 5. Conhecimento mítico. 7. Paradigmas do conhecimento: A produção do conhecimento está muito atrelada ao seu tempo de produção e como paradigma é a conjuntura em que vive uma sociedade em determinado momento histórico, o conhecimento está ligado àquele momento. 8. Considerações sobre os modos de conhecer: Diante do mundo (cognoscível) podemos adotar diversas posturas diante do objeto a ser estudado, como ele pode ser interpretado de diferentes formas, cada interpretação sempre vai depender do enfoque que se der ao conhecimento. Tipo pode-se tentar explicar um mesmo objeto (os astros) sob o viés mitológico (o explicando como entes de poderes sobrenaturais) como também científico (através de corpos em movimento elíptico). Essas formas ou modos de conhecer o mundo não são excludentes, pois à medida que não conseguem explicar determinado fato, o outro pode dar uma explicação razoável. Tanto podem se complementar quanto se substituírem. 9. Considerações sobre o método científico: O método científico é o caminho seguido pelo cientista na persecução de seus resultados investigados almejados. Tipo, no fazer ciência é necessário que você siga um caminho pré-estabelecido para chegar a sua conclusão, para que outros também possam chegar à mesma conclusão. O que o distingue dos outros métodos é que ele permite que seus resultados possam ser verificados. Segundo Mário Bunge, o método científico pode ser seguido da seguinte forma: 1 – Encontre um tema, uma problemática a ser discutida; 2 – Encontre o que foi produzido a respeito; 3 – Analise o material encontrado e veja se é ou não pertinente ao tema discutido; 4 – Encontre uma solução do problema e se o que foi encontrado, não deu certo; 5 – Crie novas hipóteses; 6 – Tente uma solução; 7 – Qual a consequência dessa solução; 8 – Ela é efetiva na prática; 9 – Ajuste. 10.Conhecimento mítico: Trata-se de uma modalidade de conhecimento baseado na intuição e que deriva do entendimento de que existem modelos naturais e sobrenaturais dos quais brota o sentido de tudo o que existe. É um tipo de conhecimento que ajuda o ser humano a "explicar" o mundo por meio de representações que não são logicamente raciocinadas, nem resultantes de experimentações científicas.O conhecimento mítico é "expresso por meio de linguagem simbólica e imaginária" (CYRINO & PENHA,1992, p. 14). Assim, ainda que o conhecimento mítico crie representações para atribuir um sentido às coisas, ele ainda se baseia na crença de que seres fantásticos e suas histórias sobrenaturais é que são os responsáveis pela razão de ser do existente. 11.Conhecimento religioso: Se o saber da vida se baseia na experiência de vida e é espontâneo, e se o conhecimento mítico fundamenta-se na crença em seres fantásticos e é elaborado fora da lógica racional, o saber teológico fundamenta-se na fé. É dedutivo por partir de uma realidade universal para representar e atribuir sentido a realidades particulares.Desse modo, o conhecimento teológico parte da compreensão e da aceitação da existência de um Deus ou de deuses, os quais constituem a razão de ser de todas as coisas. Esses seres "revelam-se" aos humanos. Dão ao homem e à mulher as suas verdades, as quais se caracterizam por ser indiscutíveis,inquestionáveis. Se assim é, a razão não precisa compreender esses dogmas, mas aceitá-los. É esse processo que o conhecimento teológico investiga e tenta explicar 12.Conhecimento filosófico: O conhecimento filosófico é racional. Baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objeto a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Ele é sistemático, mas não experimental. Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento que se quer buscando a verdade do existente.Nessa busca, o conhecimento filosófico busca os "porquês" de tudo o que existe. É ativo, pois coloca o humano em busca de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio? Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? Qual é o sentido da vida? 13.Conhecimento vulgar: O conhecimento vulgar (popular ou senso comum) baseia-se, principalmente, na experiência pessoal, portanto, empírico-sensorial, sem sistematização. Também tem fundamento na crença e na tradição popular. Conhecimento popular é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado ou estudado, sem a aplicação de um método e sem haver refletido sobre algo. Suas características são: 1. superficial: Conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas; E expressa-se por frases como “porque o vi”, “porque o senti”, “porque o disseram”, “porque todo mundo o diz”. 2. subjetivo: O próprio sujeito organiza suas experiências e conhecimentos, tanto os que adquirem por vivência própria, quanto os “por ouvir dizer”; 3. sensitivo: Refere-se a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária; 4. assistemático: A “organização” das experiências não visa a uma sistematização das idéias,nem quanto à forma de adquiri-las e nem quanto à tentativa de validá-las; 5. acrítico: A pretensão de que esses conhecimentos sejam verdadeiros, não se manifesta de uma forma crítica, pois sustenta-se em bases não comprovadas. 14.Senso comum e senso crítico: O senso comum é um tipo de conhecimento compartilhado pela sociedade e é livre de um espírito questionador. Normalmente, carrega consigo preconceitos, dogmas e crenças. Faz parte da herança cultural de um grupo social. O senso crítico pode ser encarado com uma postura diante do mundo, isto é, uma forma questionadora sobre as coisas, inclusive, sobre o próprio senso comum. 15.Conhecimento científico: Semelhantemente ao conhecimento filosófico, o saber científico também é racional e é produzido mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio da busca do entendimento lógico de fatos, fenômenos, relações, coisas, seres e acontecimentos que ocorrem na realidade cósmica, humana e natural.Trata-se de um conhecimento que é sistemático, metódico e que não é realizado de maneira espontânea,intuitiva, baseada na fé ou simplesmente na lógica racional. Ele prevê, ainda, experimentação, validação e comprovação daquilo a que chega a título de representação do real. Mediante as leis a que chega, o conhecimento científico possibilita ao ser humano elaborar instrumentos os quais são utilizados para intervir na realidade e transformá-la para melhor ou para pior. 16.Método e os procedimentos técnicos: Método seria o caminho a ser seguido pelo cientista e o procedimento técnico seria os instrumentos adotados por ele. Método está para Estratégia, assim como o procedimento técnico está para a tática. Os procedimentos teóricos podem ser constituídos por vários recursos, como, por exemplo: Coleta e análise de dados; Pesquisa, seleção, leitura, análise e fichamento do material bibliográfico encontrado; Realização de entrevistas e pesquisa de campo; 17.Tipos de métodos científicos: Em essência são formas de organização do raciocínio no processo de pesquisa, essas formas se dividem em: Os principais são: ● Método Indutivo; // Quando definimos uma lei geral ou afirmamos algum princípio geral a partir de observações feitas de um determinado fenômeno, assim como, a identificação de repetições nessas observações. É baseado no fato de que se um fenômeno se repete em futuras observações ele ocorrerá novamente. A lógica do pensamento indutivo é que a partir de casos particulares registrados e enumerados, podemos concluir algo. ● Método Dedutivo; // É o método que utiliza o raciocínio lógico para chegar a conclusões mais particulares/específicas a partir de princípios e proposições gerais. Consiste na extração de uma verdade particular a partir de uma verdade geral na qual ela está implícita. ● Método Hipotético-dedutivo; // Quando temos um conjunto de informações que não é suficiente para explicar um fenômeno, temos um problema. Para tentar explicar o problema podemos criar hipóteses, que serão testadas quanto a sua validade. Se a hipótese passar por vários testes de validação, temos um indício forte de como explicar o fenômeno. Lembramos que essa hipótese será exposta a outros testes que podem rejeitá-la. Quanto maior o número de testes da hipótese, mais forte serão seus argumentos e achados. Desta forma, se uma verdade for aceita, não significa que ela seja considerada verdadeira. Ela é apenas uma verdade que ainda não foi falsa. ● Método Dialético: Primeiro definimos uma tese considerada como sendo uma provável verdade, depois temos a antítese que vai negar a tese apresentada anteriormente. No embate resultante entre a tese e a antítese surge a síntese. Essa síntese pode dar origem a outra tese e dar-se início a um novo ciclo. Esse ciclo acontecerá até que a tese não seja contestada. ● Método Sistêmico; Existem também os métodos auxiliares, que ajudaram os primeiros de acordo com os objetivos finais a serem alcançados. Além disso, há o referencial teórico adotado que dará o embasamento necessário à pesquisa. 18.Método indutivo e dedutivo: (Já expliquei acima) Método Indutivo Quando definimos uma lei geral ou afirmamos algum princípio geral a partir de observações feitas de um determinado fenômeno, assim como, a identificação de repetições nessas observações. É baseado no fato de que se um fenômeno se repete em futuras observações ele ocorrerá novamente. A lógica do pensamento indutivo é que a partir de casos particulares registrados e enumerados, podemos concluir algo. Exemplo de Método Indutivo ● Observação 1: O peixe da espécie X que vive no mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. ● Observação 2: O peixe da espécie Y que vive no mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. ● Observação 3: O peixe da espécie Z que vive no mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. ● Observação 4: O peixe da espécie A que vive no rio tem 10% de ômega 3 em sua pele. ● Os peixes X, Y, Z são do mar. Logo, todos os peixes do mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. Para que se chegue nessa indução três passos são de fundamental importância. ● Observações: os fenômenos são observados para que se identifique as causas de sua manifestação. ● Descoberta da relação: são feitas comparações para aproximar os fatos ou fenômenos, assim descobriremos a relação existente entre eles. ● Generalização: diz respeito à generalização da relação encontrada no passo anterior. Quanto maior o número de observações maior será a força dos seus resultados. 19.Método hipotético-dedutivo: (Já expliquei acima) 20.Método dialético: (Já expliquei acima) Método Dedutivo É o método que utiliza o raciocínio lógico para chegar a conclusões mais particulares/específicas a partir de princípios e proposições gerais. Consiste na extração de uma verdade particular a partir de uma verdade geral na qual ela está implícita. Exemplo de método Dedutivo ● Todo peixe do mar tem 90% de ômega 3 em sua pele. (verdade geral) ● O peixe da espécie X é do mar. (verdade específica/particular) ● Logo, O peixe X tem 90% de ômega 3 em sua pele. (conclusão) Método hipotético-dedutivo Quando temos um conjunto de informações que não é suficiente para explicar um fenômeno, temos um problema. Para tentar explicar o problema podemos criar hipóteses, que serão testadas quanto a sua validade. Se a hipótese passar por vários testes de validação, temos um indício forte de como explicar o fenômeno. Lembramos que essa hipótese será exposta a outros testes que podem rejeitá-la. Quanto maior o número de testes da hipótese, mais forte serão seus argumentos e achados. Desta forma, se uma verdade for aceita, não significa que ela seja considerada verdadeira. Ela é apenas uma verdade que ainda não foi falsa. Exemplo de Método Hipotético-Dedutivo Estudando um ambiente, o pesquisador acha (hipótese) que a causa da mortalidade dos peixes de um lago seja devido a presença de determinada planta aquática. Desta forma, solicita que as plantas sejam removidas do lago. Se a hipótese do pesquisador for justa, a mortalidade dos peixes vai diminuir, se ela não diminuir, é porque a hipótese é falsa ou insuficiente para chegar a uma conclusão. Método dialético Primeiro definimos uma tese considerada como sendo uma provável verdade, depois temos a antítese que vai negar a tese apresentada anteriormente. No embate resultante entre a tese e a antítese surge a síntese. Essa síntese pode dar origem a outra tese e dar-se início a um novo ciclo. Esse ciclo acontecerá até que a tese não seja contestada. Exemplo do Método dialético 21.Método sistêmico: 22.Método auxiliares: São métodos que auxiliam os métodos científicos na “moldagem” do resultado da pesquisa. Podemos citar: 1. Método experimental; 2. Método histórico; 3. Método estatístico 4. Método comparativo; Por exemplo, se eu for realizar uma pesquisa eleitoral eu usarei o método científico indutivo,porque eu pego uma amostra reduzida e generalizo, bem como também posso usar, para corroborar essa pesquisa, o método auxiliar estatístico na produção dos meus dados. 23.Método experimental e Método estatístico: ● O pesquisador A atribui a mortalidade dos peixes à vegetação encontrada no lago. (tese) ● O pesquisador B afirma que a mortalidade dos peixes é causada pela alta concentração de cromo na água. (antítese) No final de muitas discussões, os dois acreditam que existe uma combinação de fatores que influenciam na mortalidade e que parte dela é causada pela vegetação e pelo cromo presente na água. (síntese) Visão sistêmica consiste na habilidade em compreender os sistemas de acordo com a abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no mesmo. A visão sistêmica é formada a partir do conhecimento do conceito e das características dos sistemas. Visão sistemática é a capacidade de identificar as ligações de fatos particulares do sistema como um todo. Foi desenvolvida a partir da necessidade de explicações complexas exigidas pela ciência. Mas para entender a visão sistêmica, primeiro precisamos delinear as principais características de um sistema, dentre as quais podemos citar: ● Um sistema é composto por partes. ● Todas as partes de um sistema devem se relacionar de forma direta ou indireta. ● Um sistema é limitado pelo ponto de vista do observador ou de um grupo de observadores. ● Um sistema pode abrigar outro sistema. ● Um sistema é vinculado ao tempo e espaço. https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_dos_Sistemas https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Geral_dos_Sistemas https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema 24.Método histórico e Método comparativo: Esse método científico submete o fenômeno estudado à influência de variáveis controladas para analisar o impacto dessas mudanças no objeto estudado. Esse tipo de método exige que o pesquisador faça um planejamento rigoroso de como será feito. Exemplo de Método Experimental Seja X o fenômeno estudado, que ocorre na presença dos fatores, A, B, C e D. A ideia é controlar os fatores para identificar qual deles influencia ou anula a ocorrência dos demais. Assim analisamos o cenário abaixo: ● A,B e C produzem X ● A, B e D não produzem X ● B, C, e D produzem X Com base nesses resultados podemos concluir que C precisa acontecer para que se tenha X. Se removermos os demais e mesmo assim X acontecer, podemos dizer que C é condição necessária e suficiente para que X aconteça. Método Estatístico Esse método utiliza a estatística para investigar um determinado fenômeno. O método contribui para a coleta, a organização, a descrição, a análise e a interpretação dos dados. Esse método está relacionado com a quantificação, análise e interpretação dos dados coletados a partir de técnicas estatísticas como média, moda, mediana, etc. A estatística permite fazer generalizações a partir de uma amostragem ou ocorrência de determinado fenômeno. Desta forma, é possível determinar em termos numéricos a probabilidade de acerto de determinada conclusão, além disso, é possível calcular a margem de erro dessa conclusão. Método Comparativo A investigação é feita por meio da análise de dois ou mais fatos e fenômenos, analisando as diferenças e similaridades existentes entre eles. Esse método é bem versátil e pode ser utilizado em diferentes áreas de conhecimento, desde ciências sociais por exemplo, comparando dois grupos, até na química comparando substâncias diferentes. O método histórico, também chamado de método crítico ou crítica histórica, compreende o conjunto de técnicas, métodos e procedimentos usados pelos historiadores para gerenciar fontes 25.Método monográfico: Também conhecido como método estudo de caso procura identificar com base numa amostragem a generalização dos fatos. Pode se concentrar no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos (amostras) com a finalidade de obter generalizações. Parece-me que esse método usa o mesmo raciocínio do método indutivo. 26.Conceito de Método: Segundo Lakatos e Marconi: É um conjunto de atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimento válido e verdadeiro-, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. 27.Referenciais teóricos: Também conhecido como Embasamento Teórico ou Revisão Bibliográfica; Quando você vai fazer uma pesquisa é importante que você consulte autores já consagrados naquela área e, portanto, produtores de materiais teóricos que poderão ser usados para dar sustentação/embasamento a sua pesquisa; No referencial teórico são apresentados os mais importantes conceitos, justificativas e características sobre o assunto abordado, do ponto de vista da análise feita por outros autores. Também é importante escrever sobre os resultados das pesquisas que foram obtidas previamente, indicando os respectivos responsáveis pelas análises. Por isso que em uma pesquisa a linguagem se aproxima de um determinado pensador; � Existe também o Referencial Bibliográfico que consiste numa listagem com todos os livros, artigos, jornais, documentos eletrônicos e demais materiais utilizados como fonte de consulta para a confecção do trabalho científico. primárias e outras evidências (arqueologia, arquivística, disciplinas auxiliares da história, etc.) para investigar eventos passados relevantes para as sociedades humanas. O objetivo é a elaboração da historiografia (ou produção historiográfica). A questão da natureza do método histórico, e mesmo da própria possibilidade de sua existência como método científico, é discutida pela epistemologia (filosofia da ciência, metodologia das ciências sociais) e pela filosofia da história, e pela historiografia e historiologia (ou teoria da história). O método histórico pode ser compreendido como resultado de duas operações a saber: análise e síntese. A análise compreende, por sua vez, quatro operações: a heurística, as críticas interna e externa, e a hermenêutica. 1. Heurística é a operação pela qual se procede à recolha das fontes de informação necessárias à análise histórica. 2. Crítica, onde se avalia a validade ou não das versões contraditórias. É o mais complexo. A crítica interna visa verificar a validade e coerência a partir da própria fonte. Por sua vez, a crítica externa confere a validade e veracidade considerando fatores externos e o contexto. 3. Hermenêutica é a operação pela qual se procede a interpretação dos documentos em termos de se saber em que medida as informações fornecidas por estes respondem a questões inicialmente levantadas. Normalmente, o referencial bibliográfico deve ser apresentado por ordem alfabética, indicando o nome do livro, a edição, o autor e as páginas que foram consultadas. 28.Funcionalismo: É como se visse a sociedade como uma máquina, isto é, algo complexo, compostos de diversos elementos que se articulam entre si para o bom funcionamento da máquina. Está estritamente relacionada à teoria sistêmica de Bertalanffy, teoria esta que visualiza a sociedade como um organismo funcional, não à toa, em pesquisas da área social encontramos embasamento em uma concepção teórica denominada funcionalismo sistêmico. 29.Estruturalismo: Centra-se nos fenômenos sociais; Por exemplo, se determinado indivíduo ou instituição exerce determinado comportamento é porque a sociedade a condicionou; Parte do todo para a parte, da sociedade para o particular; � O Funcionalismo tem uma visão utilitarista da sociedade, se interessa pela função que os elementos exercem ante ao todo (sociedade). Enquanto o Estruturalismo tenta explicar a sociedade de acordo com o seu comportamento intrínseco. 30.Comportamentalismo: Refere-se ao comportamentalismoou behaviorismo de James B. Watson; Seu foco centra-se no comportamento nos seus estudos; O que passa a interessar como objeto de estudo de pesquisa são as atitudes (ações e reações) dos indivíduos diante do ambiente social em que se encontram. 31.Empirismo: Irá enfocar sempre a importância do estudo experimental; � O objeto da pesquisa será tratado pelo empirista como algo a ser observado, testado, experimentado em suas dimensões concretas. 32.Positivismo: Corrente filosófica idealizada por Augusto Comte que afirma que o conhecimento científico é o único conhecimento verdadeiro. Essa corrente acabou supervalorizando os conhecimentos que exerciam o método científico na sua produção com a intenção de adquirir o status de ciência. 33.Fenomenologia: Segundo Edmund Husserl: Fenomenologia é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo; Questiona a pretensão do Positivismo quanto à neutralidade do pesquisador; Para a Fenomenologia não importa o mundo como é, mas sim o modo como o conhecimento desse mundo se dá para cada sujeito; A Pesquisa que se utiliza da Fenomenologia é exploratória, não se preocupa em verificar nada, apenas dúvidas/suposições a serem respondidas. Será uma pesquisa qualitativa. 34.Positivismo e neopositivismo: POSITIVISMO: Corrente filosófica idealizada por Augusto Comte que afirma que o conhecimento científico é o único conhecimento verdadeiro. Essa corrente acabou supervalorizando os conhecimentos que exerciam o método científico na sua produção com a intenção de adquirir o status de ciência. NEOPOSITIVISMO: Restringiu o conhecimento à ciência e utilizou o verificacionismo para rejeitar a Metafísica; Utiliza-se da lógica linguística para definir o que é ou não ciência. 35.Marxismo: Trata da questão da luta de classes idealizada por Karl Marx, divisão entre capital e trabalho, cuja meta a ser alcançada seria uma sociedade comunista, sem exploradores e explorados; Houve o socialismo real ou revolução proletária de 1917 no leste europeu liderada por Lênin que pôs em prática a teoria de Marx. 36.Materialismo dialético: Dialética é o confronto de ideias que levam a outras ideias; � Dialética segundo Hegel é o confronto de uma tese (afirmação) com uma antítese (afirmação contrária) surgindo uma síntese (resultado do confronto); � Dialética segundo Marx: Burguesia seria uma tese o proletariado sua antítese e o comunismo seria a supressão de classes sociais, isto é, a síntese; � A Pesquisa Dialética segue três passos: � Contemplação do fenômeno (percebendo suas singularidades e principais características); � Análise do fenômeno (observando as partes que o integram e estabelecendo seus traços qualitativos); � Aspectos essenciais do fenômeno (a partir da descrição, classificação, análise e síntese). 37.Hermenêutica: É um ramo da filosofia que estuda a teoria da interpretação, que pode se referir tanto à arte da interpretação quanto à prática e treino de interpretação; Já em relação à Hermenêutica Jurídica: É o ramo da hermenêutica que se ocupa da interpretação das normas jurídicas, estabelecendo métodos para a compreensão legal. Sua função é fixar o sentido e o alcance da norma jurídica. O sentido, porque deve-se saber qual o significado, o que a norma quer passar ao operador do direito; O alcance, porquanto deve-se saber os destinatários para os quais a norma foi estatuída. 38.Abordagens na pesquisa do direito: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermen%C3%AAutica https://pt.wikipedia.org/wiki/Norma_jur%C3%ADdica 39.Jusnaturalismo ou racionalismo metafísico: De acordo com o Jusnaturalismo, o direito é algo natural e anterior ao ser humano, devendo seguir sempre aquilo que condiz aos valores da humanidade (direito à vida, à liberdade, à dignidade, etc) e ao ideal de justiça. Desta forma, as leis que compõem o jusnaturalismo são tidas como imutáveis, universais, atemporais e invioláveis, pois estão presentes na natureza do ser humano. Em suma, o Direito Natural está baseado no bom senso, sendo este pautado nos princípios da moral, ética, equidade entre todos os indivíduos e liberdade. 40.Escola histórica: A Escola Histórica do Direito foi uma escola de pensamento jurídico - precursor do positivismo normativista; Partia do pressuposto de que as normas jurídicas seriam o resultado de uma evolução histórica e que a essência delas seria encontrada nos costumes e nas crenças dos grupos sociais; Entendia o Direito como um produto histórico e de uma manifestação cultural; A Escola histórica do Direito surgiu como oposição ao jusnaturalismo iluminista, que considerava o Direito como um fenômeno independente do tempo e do espaço e cujas bases seriam encontradas na razão e na natureza das coisas. 41.Positivismo jurídico: É uma corrente da filosofia do direito que procura reduzir o Direito apenas àquilo que está posto nas normas Ao definir o direito, o positivismo identifica, portanto, o conceito de direito com o direito efetivamente posto pelas autoridades que possuem o poder político de impor as normas jurídicas. Independem de critérios de mérito externos ao direito, decorrentes de outros sistemas normativos, como a moral, a ética ou a política. 42.Realismo jurídico: É um conjunto de correntes doutrinárias da filosofia do direito que entendem o sistema jurídico como fato, distanciando-se da metafísica e de visões mais idealistas sobre o direito; Suas principais versões se desenvolveram nos Estados Unidos e nos países escandinavos; O fato que vai ser a referência para o realismo é a decisão judicial; Pois, para esse conjunto de correntes doutrinárias, o direito é aquilo que os tribunais fazem e não o que se espera que ele faça ou o que as fontes do direito indiquem que ele faça. 43.Culturalismo jurídico: Para ela, o direito pertence ao reino da cultura e não ao da natureza. Fala da questão da teoria tridimensional do direito. 44.Historicismo crítico: ??? https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_direito https://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito https://pt.wikipedia.org/wiki/Jusnaturalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito https://pt.wikipedia.org/wiki/Metaf%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Idealismo 45.Características do Naturalismo e do Positivismo: 46.Citações e regras para citações curtas e longas: Citação Direta Curta: quando não ultrapassam 3 linhas, devem ser feitas entre aspas e fazem parte do texto; Citação Direta Longa: quando ultrapassam mais de 3 linhas e no máximo 9, devem conter um recuo de 4cm, tamanho 10, sem a necessidade das aspas. Deve conter espaço de 1,5 entre a citação e o texto. No final da citação deve conter o sobrenome do autor, em caixa alta, ano e página. Supressão de informações, observações e comentários devem ser feitos por meio de colchetes [...]. Citação Indireta 1: Se o autor citado estiver no meio do texto usamos a primeira letra do seu nome em maiúsculo seguido do ano: Kaplan (2001) Citação Indireta 2: Se o autor estiver no final do texto coloca-se o nome do autor todo em maiúsculo seguido do ano: (KAPLAN, 2001). Citação Indireta 3: Se for um autor com obras diferentes do mesmo ano: Kaplan (2002a), Kaplan (2002b). Citação de Citação: Sobrenome do autor, ano apud sobrenome do outro autor, ano, p. número da página: (MILLÔR, 1999 apud SISTO, 2000, p. 40) 47.Pesquisa e pesquisa documental – Pesquisa bibliográfica: A pesquisa bibliográfica remete para as contribuições de diferentes autores sobre o tema, atentando para as fontes secundárias. Já a pesquisa documental recorre a materiais que ainda não receberam tratamento analítico, ou seja, as fontes primárias. A pesquisa documental caracteriza-se pela busca de informações emdocumentos que não receberam nenhum tratamento científico, como relatórios, reportagens de jornais, revistas, cartas, filmes, gravações, fotografias, entre outras matérias de divulgação. POSITIVISMO: NATURALISMO Caráter Formal; Universal; Caráter Temporal; Caráter Atemporal; Revogável, variável e mutável – produto histórico de uma sociedade; Irrevogável, eterno e imutável – NÃO possui caráter histórico; Livre de juízo de valor. Independente da vontade humana. DOCUMENTAL BIBLIOGRÁFICA Objetivos específicos; Objetivos amplos; Consulta feita através de arquivos de diferentes tipos; Consulta é feita principalmente em bibliotecas; Material constituído por fichas, mapas, formulários, etc. Material constituído basicamente por livros e revistas. 48.Modalidades de pesquisa: Modos de se fazer pesquisa, podemos fazê-lo por meio de: 1 - Pesquisa Bibliográfica: É um estudo sistematizado, desenvolvido a partir de tudo aquilo que foi escrito, gravado ou filmado sobre determinado tema, assunto ou área do conhecimento. O material bibliográfico é reunido em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, ou seja, material de acesso ao público em geral. A pesquisa bibliográfica é rica em conteúdo, que fundamenta qualquer pesquisa, constituindo-se em base teórica para qualquer tipo de pesquisa. 2 – Pesquisa de Campo: A pesquisa de campo consiste na busca de dados no próprio campo, ou seja, no espaço de pesquisa que contém a informação a ser investigada, é a ida do pesquisador ao campo de pesquisa para coletar dados a fim de compreender os fenômenos que ali ocorrem. Em geral, os instrumentos para a pesquisa de campo são a observação, quando o pesquisador somente observa o comportamento do dado sem interferir no campo. Há também a observação participante, que conta com um pesquisador que pode interferir no objeto de estudo. Passo-a-passo: • delimitação da pesquisa: elaboração do projeto; • revisão bibliográfica: compreensão do tema de pesquisa; • coleta de dados: busca de dados no campo; • organização dos dados: organização do dado em categorias de análise; • análise e interpretação dos dados: análise do dado coletado em campo com apoio de obras que tratam sobre o mesmo tema; • redação final: elaboração do relatório final e apresentação dos resultados Os dados podem ser coletados a partir de entrevistas, podendo o investigador participar ou não da pesquisa. 3 – Pesquisa Documental: A pesquisa documental consiste na análise de qualquer tipo de documento que possa trazer alguma informação. Em geral, podem-se usar documentos arquivados, tais como: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, filmes, fotografias, diários, entre outros. A principal característica desse tipo de pesquisa é a fonte de dados, que são documentos, registros, que são analisados levando em consideração. Essa modalidade de pesquisa é classificada como qualitativa, pois é rica em informações sobre os dados analisados, constituindo-se como uma fonte estável de consulta, ou seja, é a análise sobre documentos que tenham um significado importante para a pesquisa. 4 – Pesquisa Experimental: A base de sua investigação é o experimento, que serve de referência para o resultado da pesquisa, mas também é fonte para interpretações, análises e estudos comparativos. 5 – Pesquisa Participante: O objetivo dessa pesquisa é obter a participação da comunidade, por ser uma atividade de cunho educativo e de ação social. 6 – Pesquisa Ação: Ela acontece quando a investigação envolve a participação e a ação de pesquisadores e participantes que analisam um mesmo problema a partir de várias perspectivas, a fim de buscar soluções. Essa modalidade de pesquisa visa compartilhar saberes que são produzidos por diferentes sujeitos que estão envolvidos com o mesmo problema, em que tais participantes deixam de ser objetos e passam a ser pesquisadores produzindo conhecimento sobre sua própria realidade. Tanto a pesquisa ação quanto a pesquisa de campo ocorrem no campo, mas a diferença está no envolvimento do pesquisador com o objeto pesquisado. Na pesquisa de campo, vemos um pesquisador mais passivo, que observa e coleta os dados, tirando suas próprias conclusões. Já na pesquisa de ação, o pesquisador é ativo, trabalha com o dado e é, muitas vezes, o próprio objeto de investigação, sendo participante da pesquisa. Uma característica da pesquisa é a análise de um problema a partir de várias perspectivas, envolvendo diversos pesquisadores de áreas diferentes, que buscam a solução para o mesmo problema, cada qual em sua especificidade, procurando aplicar a solução encontrada a fim de resolver o problema. 49.Pesquisa quantitativa e qualitativa: QUANTITATIVA: Usa técnicas e ferramentas estatísticas como principal meio de análise dos dados obtidos em uma pesquisa. O pesquisador se limita a coletar informações que sejam quantificáveis e aplicá-las em softwares (ou outras ferramentas técnicas) que analisam esses dados. O investigador é um observador e não deve analisar subjetivamente os números obtidos. A sua função se limita em apresentar os resultados de modo estruturado, com ajuda de tabelas e gráficos, por exemplo. Para obter os dados necessários em uma pesquisa quantitativa, o pesquisador utiliza questionários de múltipla escolha ou outras opções que garantam respostas objetivas e claras. Esse tipo de pesquisa costuma ser muito usual em estudos de mestrado e doutorado, principalmente na área das Ciências Exatas. QUALITATIVA: Nesse tipo de pesquisa o responsável por fazer a análise das informações coletadas é o próprio pesquisador. Caracteriza-se por atribuir interpretações de natureza subjetiva. O investigador se foca em características não-quantificáveis, como o comportamento, as expressões, os sentimentos, etc. Os questionários, por exemplo, podem ter espaços para respostas subjetivas, flexíveis e de múltiplas interpretações. Essa metodologia é comum em cursos de Ciências Humanas, principalmente durante a graduação. 50.Pesquisa teórica e prática: PESQUISA TEÓRICA: Trabalha com arsenal bibliográfico; Não há obrigação direta de promover projetos experimentais; Primeiro tem que ser feito uma revisão bibliográfica, isto é, revisar conceitos e ideias importantes para a compreensão da extensão do trabalho; Tentar trabalhar seu objeto de estudo com base em autores reconhecidamente especialistas na área. Além de sempre afirmar algo ter embasamento/fundamento, e você pode fazer construindo um raciocínio amparado em revisão bibliográfica rigorosa. PESQUISA PRÁTICA: O trabalho é exaustivamente descritivo dos fenômenos que são objeto da investigação. 51.Pesquisa descritiva e prescritiva: PESQUISA DESCRITIVA: Não propõe soluções, apenas descreve os fenômenos tal como são vistos pelo pesquisador, o que não significa que não serão interpretados. PESQUISA PROSPECTIVA: Elabora a prescrição de soluções para os problemas suscitados na pesquisa. 52.Pesquisa acadêmica: ● Basicamente se divide em três: � Monografia: que se apresenta no final de uma graduação/TCC ou no final de uma pós-graduação/especialização; � Dissertação: que se apresenta no final de um mestrado; Tese: que se apresenta no final de um doutorado. 53.Monografia e estudo de caso: MONOGRAFIA: Trabalha apenas um assunto, um tema bem recortado. Quando tem por objeto de estudo um fenômeno unitário, um caso específico, chamamo-la de estudo de caso. Normalmente, depende do curso, vai de 55 a 70 páginas de texto. ESTUDO DE CASO (um tipo de monografia): É uma monografia similar a pesquisa qualitativa, no que tange ao quesito de se fazer uma pesquisa bem detalhada e aprofundada sobre o objeto de estudo; Além disso, o objeto estudado, nesse tipo de monografia, deve ser empiricamente verificável; Revisão bibliográfica pronta (material do qual se deve extrairo estudo), referencial teóricos adotado, tema delimitado, objetivos assumidos, procede-se à aplicação de todas essas informações na análise do caso estudado; A partir do momento que escolhemos nosso referencial teórico estamos utilizando o método dedutivo; Agora se o pesquisador opta por descrever de imediato o caso em todas as suas dimensões e pormenores, para depois inferir das soluções encontradas para o problema, um indicativo do que poderia ser generalizado para solucionar outros casos semelhantes, teríamos, então, a aplicação do método indutivo ao estudo de caso. 54.Estudo de caso, estudo de caso institucional, factual, comparado, estudo de processos judiciais e/ou administrativos, estudo de caso categoria aplicada; 1. Estudo de caso INSTITUCIONAL (um tipo de estudo de caso): ● A preocupação fundamental está em buscar dados que possam oferecer o conhecimento mais amplo possível para se examinar de forma aprofundada uma Instituição que será o objeto de estudo; ● Antes de iniciar qualquer procedimento de análise, deve-se efetuar a coleta de dados. 2. Estudo de caso FACTUAL: ● O objeto de estudo é um fenômeno ou um evento verificado de fato na realidade, como uma greve. Pode ser de diferentes áreas: política, histórica, mas sempre submetido à avaliação jurídica. 3. Estudo de caso COMPARADO: ● Possibilita ao pesquisador estabelecer relações comparativas entre dois ou mais casos específicos, com a finalidade de verificar as conexões entre eles. 4. Estudo de caso de CATEGORIA APLICADA: ● Basicamente é o seguinte: você escolhe uma obra (categoria), e a partir dela você a relaciona a um evento real ou hipotético para ver a sua aplicabilidade. Tipo, pego a obra fidelidade partidária (categoria) tendo como objetivo esclarecer a possibilidade de determinado evento acontecer na prática. 5. Estudo de processos judiciais e/ou administrativos: ● Como o nome já diz refere-se ao estudo de casos que envolvam relatos jurídicos e/ou administrativos; ● Existe a questão ética a ser observada, isso pode ser feito, em casos ainda em cursos, omitindo ou substituindo os nomes de indivíduos ou empresas por nome fantasia, se for órgãos públicos você decide ou não omitir essa informação; ● O mais recomendado é escolher casos em andamento ou já concluídos e que se tenha amplo acesso a materiais, cujas partes cruciais deverão ser anexadas; ● É importante analisar de forma completa as diversas facetas do caso, como, consequência, possíveis erros, soluções diferentes da dada; e indicar claramente o seu referencial teórico. Deixando clara, portanto, a importância do debate ao caso. 55.Dissertação; 1. É um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Evidencia-se o conhecimento de literatura e a capacidade de sistematização do candidato. 2. Tem que ter uma abordagem inovadora e sob perspectivas inéditas. 3. Deve apresentar reflexões pessoais sobre o objeto de estudo; 4. É submetida à banca de 3 membros (professores doutores) 5. Normalmente, depende do curso, vai de 100 a 170 páginas de texto. 56.Tese; É um documento que representa o resultado de um trabalho experimental, tema único e bem delimitado; Tem no mínimo 350 páginas de texto; É submetida à banca de 5 membros (professores doutores), eu irá avaliar a profundidade, extensão e o que há de original; O compromisso que se assume ao elaborar uma tese de doutorado é examinar de forma crítica as teorias que envolvem o objeto, analisar seus resultados e, por fim, apresentar a conclusão a partir de argumentos lógicos e consistentes. 57.Fichamento e tipos de fichamento; O Fichamento deve conter a seguinte estrutura: Cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, 1. A autoria; 2. O título; 3. O local de publicação; 4. A editora e; 5. O ano da publicação. Existem três tipos básicos de fichamentos: ● FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO: É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela. ● FICHAMENTO DE RESUMO/CONTEÚDO OU TEXTUAL: É uma síntese das principais ideias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras, embora também possa conter citações, a interpretação do que foi dito. ● FICHAMENTO DE CITAÇÕES: Como o nome já diz é a transcrição das citações (diretas), isto é, das partes mais importantes do material trabalhado. Mas lembrando que o professor tem autonomia para criar sua própria construção de fichamento, uma vez que não há conceito restrito a esse tipo de condensamento teórico. 58.A interdisciplinaridade na pesquisa jurídica; Deflui do contato do direito com outras ciências (humanas, exatas e biológicas) Interdisciplinaridade pressupõe a possibilidade de aprendizado recíproco entre o direito e as demais ciências. O estudo interdisciplinar deve preservar a lógica do direito e de todas as ciências abordadas no estudo. 59.Técnicas de pesquisa; (DEFINIÇÃO) As técnicas são os procedimentos operacionais que servem de mediação prática para a realização das pesquisas. Como tais, podem ser utilizadas em pesquisas conduzidas mediante diferentes metodologias e fundadas em diferentes epistemologias. Mas, obviamente, precisam ser compatíveis com os métodos adotados e com os paradigmas epistemológicos adotados. A escolha da técnica utilizada depende do objetivo da pesquisa, dos recursos financeiros disponíveis, da equipe e elementos no campo da investigação. TÉCNICAS (TIPOS) ● Segundo Severino (2007, p.124-125) as técnicas de pesquisa são as seguintes: documentações, entrevistas, entrevistas não diretivas, entrevistas estruturadas, história de vida, observação e questionário. ● Mas, temos ainda: grupo focal ● História de vida e Observação são considerados por muitos autores como modo de investigação e não técnicas.
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