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DEFINIÇÕES DE DIREITO 1 – No mundo do Direito, observam-se leis naturais e leis jurídicas. Quais seriam os predicados relacionados à diferença entre essas realidades? Tanto o mundo do Direito quanto o reino da natureza possuem leis. Mas enquanto as leis naturais são universais, imutáveis, invioláveis e se manifestam com absoluta isonomia, as leis jurídicas revestem-se de outros predicados: a) O Direito Positivo não é universal, pois varia no tempo e no espaço, a fim de expressar a experiência de um povo. b) O Direito não pode ser imutável. c) Apesar de o Direito ser obrigatório e possuir coercibilidade, não dispõe de meios para impedir a violação de seus preceitos. d) No Direito, o princípio da isonomia, segundo o qual todos são iguais perante a lei, não possui a eficácia absoluta que existe no mundo da natureza. e) O Direito é dominado pelo princípio da finalidade, segundo o qual a ideia de fim a ser alcançado é responsável pelo fenômeno jurídico. Enquanto no Mundo da Natureza indaga-se o porquê do fenômeno ocorrido, no Direito pergunta-se o para quê de determinada lei. f) O Direito Positivo é elaboração humana. g) Os objetos naturais pressupõem sempre um suporte físico, enquanto o ser do Direito não possui matéria. h) Os objetos naturais são neutros em relação aos valores, enquanto o Direito é processo que visa a realização de valores. O paralelo entre as leis naturais e as jurídicas, com toda evidência, revela-nos que o Direito não se localiza no Mundo da Natureza. 2 – A síntese preliminar da noção do Direito positivo engloba três elementos. Quais são e fale a respeito deles. A. Relações sociais (fato): o seu nicho social e histórico; B. Justiça: causa final (valor): os valores buscados pela sociedade, como a Justiça; C. Regras impostas pelo Estado (norma): o aspecto de ordenamento do Direito. 3 – Fale sobre as acepções da palavra Direito. Na linguagem comum e nos compêndios especializados, o vocábulo Direito é empregado em várias acepções. ● Ciência do Direito: corresponde ao setor do conhecimento humano que investiga e sistematiza os conhecimentos jurídicos. Em stricto sensu, é a particularização do saber jurídico, que toma por objeto de estudo o teor normativo de um determinado sistema jurídico; ● Direito Natural: independe do Estado ou de leis. Por isso, é considerado autônomo. Esse tipo de direito é inerente a todo ser humano, possuindo caráter universal, imutável e atemporal; ● Direito positivo: depende de uma manifestação de vontade, seja da sociedade ou de autoridades. Ele é criado por meio de decisões voluntárias, e deve ser garantido por um conjunto de leis e normas; ● Direito objetivo: é a norma de organização social; ● Direito Subjetivo: é um direito personalizado, em que a norma, perdendo o seu caráter teórico, projeta-se na relação jurídica concreta, para permitir uma conduta ou estabelecer consequências jurídicas. É comum ainda observar-se o emprego da palavra Direito como referência ao que é justo. 4 – Quais as definições nominais do Direito? Fale sobre elas. Com qual você se identifica e por quê? As definições nominais consistem em dizer o que uma palavra ou nome significa e se ramificam em: ● Etimológicas: Esta espécie explica a origem do vocábulo, a sua genealogia. ● Semânticas: é a parte da gramática que registra os diferentes sentidos que a palavra alcança em seu desenvolvimento. O mundo das palavras possui vida e é dinâmico. O povo cria a linguagem e é agente de sua evolução. A palavra Direito também possui história. Desde sua formação, até o presente, passou por vários significados. Mais me identifico com a definição semântica, pois nela a palavra direito se molda a realidade histórica da sociedade. 5 – Diferencie: A - Direito Natural e Direito Positivo; O direito natural é um direito inerente a todo ser humano desde seu nascimento, ou seja é um direito que não depende do estado ou de alguma lei para existir e ele é universal, imutável e atemporal e é baseado em princípios humanos e da moralidade. O direito positivo surge através do estado com suas leis e depende do interesse social ou de uma autoridade. B – Direito Objetivo e Direito Subjetivo. Não são duas realidades distintas, mas dois lados de um mesmo objeto. Entre ambos, não há uma antítese ou oposição. O Direito vigente pode ser analisado sob dois ângulos diferentes: objetivo ou subjetivo. O direito subjetivo corresponde às possibilidades ou poderes de agir, que a ordem jurídica garante a alguém. Equivale à antiga colocação romana, hoje superada, do Jus facultas agendi. O direito subjetivo é um direito personalizado, em que a norma, perdendo o seu caráter teórico, projeta-se na relação jurídica concreta, para permitir uma conduta ou estabelecer consequências jurídicas. Quando dizemos que “fulano tem direito à indenização”, afirmamos que ele possui direito subjetivo. É a partir do conhecimento do Direito objetivo que deduzimos os direitos subjetivos de cada parte dentro de uma relação jurídica. 6 – O que se entende por Ordem Jurídica? Ordem Jurídica é o agrupamento de normas que se ajustam entre si e formam um todo harmônico e coerente de preceitos. é o sistema de legalidade do Estado, forma-se pela totalidade das normas vigentes, que se localizam em diversas fontes e se revelam a partir da Constituição Federal – a responsável pelas regras mais gerais e básicas à organização social. As demais formas de expressão do Direito (leis, decretos, costumes) devem estar ajustadas entre si e conjugadas à Lei Maior.
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