Buscar

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2019.3 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
	
	
	
	mutualismo
	
	
	conversionismo.
	
	
	hibridismo
	
	
	sincretismo
	
	
	aderentismo.
	
Explicação:
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo.
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA.
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é:
	
	
	
	Absorção.
	
	
	Socialização.
	
	
	Aculturamento.
	
	
	Aculturação.
	
	
	Sincretismo.
	
Explicação:
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
	
	
	
	No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas.
	
	
	Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	
	Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
	
	O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões.
	
Explicação:
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	
	religiosa, voluntária, individual
	
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
	
	partidária, religiosa e quilombos
	
	
	banzo, quilombos e religiosa
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
	
	
	
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	
Explicação:
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela.
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia.
Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que:
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho.
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo.
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho.
	
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origem africana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar:
	
	
	
	Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus;
	
	
	Isolamento, antropofagia e fugas.
	
	
	Catequese, fugas e rejeição da religião europeia;
	
	
	Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos;
	
	
	Isolamento, catequese e enfrentamento aberto;
	
Explicação:
Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos portugueses.
Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses.
A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia, cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)"
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.)
Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima:
	
	
	
	os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população.
	
	
	os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. 
	
	
	os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados.
	
	
	os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais.
	
	
	os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais.
	
Explicação:
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes.
	
	
	
	Legenda:   
	 
	 Questão não respondida
	 
	 
	 Questão não gravada
	 
	 
	 Questão gravada

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais