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Diagnóstico de Lesões Brancas e pigmentadas

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Diagnóstico 
Lesões Brancas e Pigmentadas 
As lesões brancas são dessa cor pois há uma deposição de ceratina maior na camada mais 
superficial do epitélio, a córnea que deixa uma translucidez menor no epitélio, pode haver 
um aumento na espessura desse tecido ou alterações no conjuntivo (fibrose). 
-> Diagnóstico diferencial: Manobra semiotécnica de raspagem 
Se remover: Não ceratótica (Candidíase Pseudomembranosa, lesões fúngicas). 
Se não remover: Ceratótica 
-> Com a gaze, friccionamos a área raspando ou com palito de madeira. 
Alterações epiteliais: 
Hiperceratose: Aumento de deposição de queratina na córnea 
Papilomatose: Aumento de regiões do epitélio, pode chegar ao conjuntivo e ter projeções 
para dentro e fora. 
Proliferação pseudoepiteliomatosa: As células da camada basal do epitélio se proliferam para 
dentro do conjuntivo. 
Atrofia: Diminuição da espessura do epitélio; 
Ulceração: Exposição do conjuntivo; 
Exulceração: Não há um grande rompimento do conjuntivo; 
Alcantose: Aumento da espessura da camada espinhosa do epitélio; 
Disceratose ou displasia: Produção acelerado de células, lesão maligna contida no epitélio. 
 Perda de polaridade, aumento da camada basal, aumento da relação núcleo/ 
Citoplasma, prolongamentos em clava, estratificação irregular do epitélio, 
queratinização da camada espinhosa, aumento de mitoses, mitoses atípicas, 
pleomorfismo celular e nuclear, aumento tamanho e número, perda de coesão 
celular. 
 
 
Lesões Brancas 
-> Ceratóticas: 
- Hiperceratose Focal Reversível: Produção excessiva de ceratina depositada como resposta à 
um estímulo crônico) 
 Se removermos o estímulo a lesão regride; 
 Não precisa de biópsia; 
 Pode ser originária de fumo, bebida e etc... 
 A linha alba, não tem nada a ver com a Hiperceratose focal reversível, portanto 
devemos fazer o diagnóstico diferencial; 
 Tratamento é a remoção do irritante local; 
 Se a lesão persistir: Biópsia + Histopatologia. 
-Estomatite nicotínica: Lesão Branca no palato dos fumantes 
 Etiologia: Calor + Tabaco; 
 Fumantes de cachimbo geralmente têm em várias regiões; 
 Fumantes de cigarro e charuto têm as mesmas mais localizadas; 
 Aspecto corrugados, nódulos esbranquiçados com depressões vermelhas no 
centro; 
 Tratamento deve ser a interrupção do uso do tabaco, e manutenções de higiene; 
 Tem pouca probabilidade de transformação maligna 
 Fazemos biópsia se a lesão for persistente e analisamos o grau de displasia 
epitelial; 
-Leucoplasia: Lesão pré-maligna, manchas ou placas brancas que não podem ser 
caracterizadas como qualquer outra doença 
 Espessamento do epitélio bucal em resposta a estímulos crônicos de baixa 
intensidade que não regridem; 
 Etiologia é multifatorial: Fumo, álcool, habito de mascar tabaco e outros irritantes, 
dentes e restaurações fraturadas, higiene deficiente, deficiência de vitamina A e B. 
 Tem predileção por homens acima de 40 anos. 
 Existem lesões homogêneas e não homogêneas: Sempre biopsiar; 
 Em se tratando de leucoplasia, controlamos agentes irritantes, melhoramos 
condições predisponentes, e se necessário fazemos a excisão cirúrgica da lesão. 
 Se diagnosticarmos como câncer na biópsia, encaminhar ao oncologista, bem 
como se apresentar características de malignidade evidente; 
 Tem potencial de malignidade; 
 
-Carcinoma In Situ: Displasia celular no epitélio da camada basal até a superfície; 
 Afeta ambos os sexos e é mais comum em idosos 
 Tem os mesmos aspectos das lesões brancas 
 Lesões vermelhas: Eritroplasia de Queyrat, que é rara comparada às leucoplasias, 
alterações nas camadas internas sem aumento de ceratina, são rasas ou 
ligeiramente elevadas, vermelha brilhante quando vermelha, com superfície rugosa 
ou granular; 
 Tratamento é a remoção cirúrgica simples+ Exame histopatológico, irradiação ou 
exposição à neve carbônica. 
 Se não tratado pode se transformar em carcinoma invasivo; 
 O prognóstico é bom se tratado precocemente. 
 
-> Lesões brancas para se fazer o Diagnóstico diferencial: 
Líquem plano: Tem estrias bem específicas da patologia; 
Leucoedema: Muito comum na mucosa julgal, se distender a mucosa, a tendência é 
desaparecer, comum e pessoas negras; 
Candidíase: Hifas dos microrganismos, remover as causas da lesão e dar antifúngico. (Se 
vermelha-> Candidíase eritromatosa) 
Nevus Branco esponjoso: Degeneração epitelial genética, que parece uma queimadura; 
Queimaduras Químicas: Tem membranas brancas que se soltam, são partes da cicatrização; 
Língua geográfica: As papilas ficam mudando de forma, o que leva a parecer uma lesão 
branca mas não é. 
Grânulos de Fordyce: É uma variação de normalidade, coleções ectopias de glândulas 
sebáceas; 
 
 
Lesões Pigmentadas: 
Deposição de pigmentos por processos fisiológicos ou patológicos de origem endógena ou 
exógena. 
-> Fisiológica: Alteração Constitucional na forma de manchas provocadas pelo aumento da 
produção e deposição de melanina. 
-Nevus pigmentado: Mancha ou nódulo de coloração parda ou azulada, superfície lisa ou 
com pelos, bem delimitada de tamanho variável. 
 Raro na cavidade oral; 
 Se na mesma, no palato duro, mucosa julgal e lábio; 
 Diascopia para diagnóstico diferencial com lesões vasculares; 
 Deposição aumentada de melanócito, alteração do conjuntivo perto do epitélio; 
 Pode ser: Intradérmico (Conjuntivo), Juncional (União epitélio e conjuntivo), 
Composto (No epitélio e conjuntivo), Nevus Azul (Células fusiformes no conjuntivo) 
 Avaliar comportamento: Aumento de tamanho, pigmentação, ulceração, pelos, 
traumatismos constantes: Biópsia Excisional+ Exame Histopatológico. 
-Melanoma: Lesão maligna comum na pele porém rara na cavidade bucal; Nevus Maligno. 
 Origina-se dos melanócitos normais ou pigmentados pré-existentes – Radiação 
Ultravioleta; 
 Neoplasia agressiva que necessita de um diagnóstico precoce e diferencial com 
lesões benignas; 
 Na cavidade bucal: Mancha, placa, nódulo enrugado. 
 No palato, no rebordo alveolar superior, pode ficar assintomática por anos; 
 Crescimento rápido, áreas pigmentadas que podem se tornar ulceradas e 
sangrantes; 
 Quando malignas, forma ulcero vegetantes clara rósea ou esbranquiçadas com 
pigmentação intensa ao redor; 
 Histopatologia: Melanócitos no conjuntivo e epitélio, células com Atipia de forma e 
núcleo com coloração aparente. 
 Sistema de autoexame: ABCDE 
 A= Assimetria (Crescimento não controlado) 
 B= Borda (Irregular ou não) 
 C= Coloração (Variante?) 
 D= Diâmetro ( Mias que 6 mm?) 
 E= Evolução 
 Tratamento consiste no diagnóstico diferencial com Melanose racial; pigmentações 
exógenas; 
 Oncologista quem trata, fazendo a cirurgia de biópsia Excisional com margens de 
segurança, quimioterapia/imunoterapia; 
 Prognóstico: Ruim 
-Hemangioma: Lesão pigmentada por outros pigmentos, é uma proliferação benigna de 
vasos sanguíneos. 
 Geralmente na mucosa julgal e língua; 
 Classificação: Pose ser capilar- quando em capilares – ou cavernoso – quando em 
vasos; 
 Histologicamente, no hemangioma cavernoso percebemos um aumento dos vasos 
e do tamanho das células dentro dos vasos. Já no hemangioma capilar, percebemos 
o aumento da quantidade de vasos menores; 
 Tratamento é cirúrgico com biópsia Excisional; 
 Pode se usar a crioterapia, eletrocirurgia, injeção de substâncias esclerosantes que 
reduzem o tamanho para cirurgia, dentre outros; 
 Hemangioma Infraósseo ( É geralmente o cavernoso): Radiolúcido, comum em 
mandíbula, podendo causar mobilidade dentária e sangramento do sulco gengival; 
Sua aparência radiográfica é variável. 
-Sarcoma de Kaposi: Neoplasia Maligna de origem vascular com múltiplas máculas e 
pápulas azul-arroxeadas na pele e mucosa bucal, comum em pacientes em estágio terminal 
de AIDS. 
 Histopatologia: Na fase intermediária: Espaços estreitos; Na fase final: Células 
fusiformes em como fendas, com eritrócitosproliferados e poucos espaços 
extravasados no túnel vascular. 
-Petéquias e equimoses: Extravasamento de sangue o tecido conjuntivo que produzam 
lesões de cor vermelho até arroxeadas. 
 Leucemia, hemofilia, trombocitopenia- Diabetes, pré-dispõem para o surgimento 
das petéquias e equimoses; 
 Regiões: Mucosa Julgal, Bordas laterais da língua, lábios, limite palato duro e mole; 
 Traumas: Mordedura, tosse crônica, aparelhos protéticos, iatrogenias 
odontológicas, felação. 
-Varizes: Dilatações vasculares anormais; 
 Regiões mais frequentes: Mucosa julgal, lábio inferior e ventre lingual; 
 Tratamento: Não é necessário, diagnóstico diferencial com demais lesões. 
-Hematoma: Coleção de Sangue na região submucosa ou subcutânea (traumatismos, 
displasias sanguíneas, alterações endócrinas – Diabetes, alterações hormonais); 
-Telangectasia: Doença genética autossômica dominante, lesões vasculares em forma de 
mácula ou pápula, aparecem nos primeiros anos de vida ou adolescência, aumenta com a 
idade, epitaxis frequentes; 
-Língua Pilosa: Impregnação de pigmentos de alimentos e/ou medicamentos sobre o dorso 
lingual; 
 Fatores predisponentes para o alongamento das papilas filiformes: Antibióticos, 
fumo, radioterapia, desidratação, xerostomia, cândida albicans; 
-Tatuagem por amalgama: Depósito de resto de amalgama no interior da mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Câncer de boca 
-> Não cabe ao cirurgião dentista o tratamento, apenas o diagnóstico; 
Célula com mutação – Hiperplasia – Displasia – Câncer In situ – Câncer Invasivo 
X Metástase: É o envolvimento de qualquer outra estrutura, quando sai do 
começo. 
Sinais e sintomas: 
 Ulceras que não cicatrizam, dificuldade de movimentar a língua, presença de 
sangue na saliva, linfonodos alterados, indolores e fixos, mobilidade sem 
causa aparente, halitose, evolução rápida, base endurecida. 
 Métodos de Diagnóstico: 
 Anamnese bem feita e bem definida; 
 Exame clínico detalhado e completo; 
 Biópsia, citologia ou azul de toluidina 
 Imagenologia; 
Lesões cancerizáveis: 
-Leucoplasia: Homogêneas = 4 a 6% de chance de malignizar; Verrucosas 
=mais de 15% de chance de malignizar; Elas têm displasia muito acentuada; 
-Eritroplasia: 90% de chance de malignizar; 
-Quielite Actínica: 25% de chance de malignizar; 
 
Estadiamento das lesões: Saber o estado da lesão, baseado na inspeção e 
palpação da lesão, avaliação radiológica e complementar para mostrar 
comprometimento ósseo e/ou infiltração de partes moles, possível áreas de 
drenagem: 
ESTADIAMENTO TNM: 
T= Tamanho do tumor 
N= Nódulos ou linfonodos envolvidos; 
M = Metástases. 
Tamanho do tumor: 
Tx: Não tem informação disponível; 
T0: Sem evidência de tumor primário; 
T1s: Carcinoma In situ 
T1: Tumor com menos de 2 cm; 
T2: Tumor de 2 a 4 cm; 
T3: Tumor com mais de 4 cm; 
T4: Tumor com mais de 4 cm e envolvimento de músculos pterigoideos, base 
da língua ou pele. 
Nódulos: 
NX: Nódulos não puderam ser identificados; 
N0: Nenhum nodo positivo; 
N1: Um único nodo homolateral positivo com menos de 3 cm ( Do mesmo 
lado da lesão) 
N2: A) Único nodo homolateral positivo 3-6 cm; B) Múltiplos nodos 
homolaterais positivos até 6 cm; 
N3: A) Nodos homolaterais massivos; B) Nodos Bilaterais; C) Nodos 
Contralaterais. 
Metástases: 
MX: Metástases distantes não identificadas; 
M0: Nenhuma metástase; 
M1: Metástase distante. 
Estágios do CEC bucal: 
Estágio I: T1 – N0 –M0 
Estágio II: T2 – N0 – M0 
Estágio III: T3 – N0 – M0 / T1, T2, T3 – N1 – M0 
Estágio IV: T4 – N2/N3 ou M1; 
Casos de T1/T2 e N0/N1 e MO: Sucesso 52 a 100% 
Casos de T3/T4 e N2/N3: Sucesso 10 a 65% 
 
 
Carcinoma Basocelular 
É uma neoplasia maligna de origem epitelial (Aspecto histológico semelhante à 
camada basal do epitélio de revestimento) 
 Aspecto clínico pingo de vela: Pápula elevada, perolada ou cerácea, ulceração que 
parece cicatrizar e depois volta, aumenta lentamente. 
 Exclusivo de pele 
 Tem predileção por homens centre 40 e 60 anos, os mesmos brancos de pele clara; 
 Campos de cancerização: Lesões em locais diferentes e em épocas diferentes, 
quanto mais envelhecida a pele, mais propensa. 
 Tratamento é destrutivo e o tumor pode levar a óbito; 
 Cirurgia através da destruição direta por meio de cauterização química, criocirurgia 
com nitrogênio líquido, neve carbônica ou radioterapia. 
 Prognóstico: Favorável sendo que metástases são raras. 
 
Carcinoma espinocelular 
 
Tratado pelo médico 
 Podem ser diagnosticadas por nós 
 Neoplasia maligna de origem epitelial, com células que lembram a camada 
espinhosa do epitélio pavimentoso estratificado. 
 Idade acima dos 40 anos 
 Localização: Lábio inferior, língua, assoalho, rebordo, palato e bochecha. 
Características: 
 Enfartamento ganglionar presente, epsilateral ou bilateral 
 Geralmente na língua ou no lábio inferior 
 Borda Irregular, Elevada, Socavada ou indefinida 
 Dor nos estágios avançados; 
 Base endurecida. 
Carcinoma Espinocelular de Lábio 
 Lábio inferior em 95% dos casos de carcinoma de lábio; 
 Local: Meia distância entre a comissura labial e a linha mediana 
 Lesão é uma ulcera; 
 Pode levar à metástases tardias. 
 
Carcinoma Espinocelular de Língua 
 Área de difícil diagnóstico 
 Local: Terço médio para trás 
 Tipo de Lesão: Ulcera 
 Pode ocasionar metástases 
 Fatores predisponentes: Glossite Mielítica, Alcoolismo, Traumatismo 
Carcinoma Espinocelular de assoalho bucal 
 Ulceras ou placas esbranquiçadas; 
 Metástases precoces 
 Fatores predisponentes: Borda cortante de próteses mal adaptadas; 
Carcinoma Espinocelular de Gengiva 
 Ulcera ou crescimentos exofíticos 
 Metástases tardias 
 Fatores predisponentes: Borda cortante de dente, prótese ou restauração; 
Carcinoma de Bochecha 
 Placas Leucoplasicas 
 Metástases tardias 
 Fatores predisponentes: Traumas de mastigação; 
 Comum na linha alba e comissura labial; 
Aspectos Histológicos: 
-Vão depender do grau de diferenciação; 
-Epitélio: Ilhotas, ninhos ou massas celulares que lembram as células da camada espinhosa; 
-Células de tamanhos e formas variadas: Carcinoma espinocelular bem diferenciado / 
Carcinoma espinocelular moderadamente diferenciado, Carcinoma espinocelular 
indiferenciado; 
Tratamento: 
- Remoção Cirúrgica do tumor, das cadeias ganglionares enfartadas, quimioterapia e 
radioterapia; 
-O papel do dentista é apenas o diagnóstico precoce, encaminhamento e reconstrução das 
partes mutiladas pelo procedimento cirúrgico; 
 
Prognóstico: 
-Depende dos seguintes fatores: 
 Localização, tempo de evolução, grau de malignidade e diferenciação celular. 
- Metástases: Focos secundários de um tumor maligno à distância do foco primário e iguais 
a ele. Transmissão via circulação sanguínea, linfática ou liquor. 
Carcinoma Mucoepidermoide 
- É o mais comum dos tumores malignos das glândulas salivares maiores, seguido pelo 
carcinoma adenoide cístico. 
-Para glândulas mucosas acessórias, a frequência é invertida. 
Características: 
 Idade entre 30-50 anos 
 Predileção ao sexo feminino 
 Em parótidas: Paralisia facial e dor; 
 A dor vai depender do local e da diferenciação celular; 
 Base é endurecida e o Enfartamento ganglionar está presente 
Aspectos clínicos: 
- Fechamos o diagnóstico por analise clínica e exame anatopatológico. 
- Metástases: Dependem da diferenciação celular, geralmente são para os pulmões, ossos, 
cérebro e tecidos subcutâneos; 
- Prognóstico: Depende do grau de diferenciação celular. 
-Tratamento: Excisão Cirúrgica e irradiação, pode recidivar; 
Carcinoma adenoide cístico 
-O Mais comum dos tumores malignos das glândulas salivares menores. 
-Ocorre em todas as glândulas salivares, lacrimais e dos seios paranasais, por que o 
revestimento interno dos mesmos é constituído de epitélio estratificado ciliado, a faringe 
traqueia, pele, mama e os brônquios tambémsão afetados. 
- Produz destruição de nervos, vasos e ossos adjacentes; 
Aspectos clínicos 
 Idade – após 40 anos 
 Dor em fase adiantada (palato) 
 Ulceração da mucosa; 
 Pode se assemelhar ao adenoma pleomórfico; 
 Erosão Óssea (Invasivo) 
 Localização: Parótida, submandibular e palato. 
 Na parótida: Parestesia, dor e fixação aos tecidos vizinhos; 
-Prognóstico Sombrio: Glândula salivar menor mais perigoso; 
-Tratamento: Cirúrgico e radioterapia; 
Aspectos histológicos: 
-Padrão cribiforme (Favo de mel, queijo suíço); 
-Cordões celulares anastomosados 
-Semelhantes a ductos 
-Conjuntivo adjacente: Degeneração Hialina 
Padrão sólido: Pior diagnóstico, crescimento celulares sólidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neoplasias de origem do tecido conjuntivo: 
Fibroma: 
- Neoplasia benigna do tecido conjuntivo 
-Fibroma X Hiperplasia fibrosa 
-Idêntico no aspecto clínico e histológico: Nódulos fibróticos por sucção e Hiperplasias 
fibrosas. 
-Localização costuma ser em mucosa julgal. 
-Consistência firme à palpação 
-Quando intraósseo: Radiolúcido, contorno bem definido, imagem não característica; 
-Denominação: “Fibroma central” 
-Aspecto histopatológico: Aumento do tecido conjuntivo fibroso, recoberto por epitélio 
pavimentosos estratificado, um tumor distinto é o fibroma de células gigantes. 
-Tratamento: Remoção cirúrgica com recidiva e transformação maligna raras. 
Lipoma: 
- Neoplasia benigna do tecido gorduroso proveniente de um desarranjo no metabolismo 
celular 
-Clinicamente mole à palpação 
-Histologicamente, tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado, tecido 
conjuntivo fibroso, células gordurosas; 
-Tratamento: Remoção cirúrgica sem excisar a lesão (Encapsulada); 
Condroma: 
-Neoplasia benigna do tecido cartilaginoso que ataca qualquer gênero e idade; 
-Geralmente intraósseos; 
- Crescimento lento, indolor, e progressivo. 
-Locais mais comuns: Côndilo, maxila anterior, sínfise mandibular e processo coronoide; 
-Expansão de cortical: Deformidade facial 
-Transformação Maligna frequente; 
-Aspectos Histológicos: Cartilagem hialina, células adultas, pequenas, tamanho uniforme e 
núcleo único; 
Condrossarcoma: 
- Neoplasia maligna do tecido cartilaginoso 
-Idem ao condroma 
-Área radiolúcida irregular 
-Aspecto mosqueado ( Focos irregulares de calcificação) 
-Dentes com raiz reabsorvida, mobilidade e mudança de posição 
-Aspectos histológicos: Cartilagem hialina, células cartilaginosas atípicas, binucleadas, 
tamanho e forma bizarros, núcleos hipercromados, mitoses variáveis; 
-Tratamento: Remoção cirúrgica, encaminhamos ao oncologista; 
Osteoma: 
-Neoplasias benignas do tecido ósseo compacto ou medular; 
-Irritações ou inflamações. 
-Radiograficamente radiopaco; 
-Tratamento: Excisão cirúrgica; 
-Síndrome de Gardner.

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