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Disciplina de Formação Integral em Saúde Unidade 1 Tópico 1 A trajetória histórica e conceitual da saúde coletiva Saúde coletiva Campo científico e um âmbito de práticas. Influência da Reforma Sanitária. Produção de conhecimentos e socialização junto aos movimentos sociais. Conjunto de saberes que subsidia práticas sociais de distintas categorias profissionais. Profissionais e atores sociais de enfrentamento da problemática saúde-doença- cuidado. Interdisciplinar, disciplinas básicas: epidemiologia, o planejamento/administração e as ciências sociais em saúde. FONTE: Lima e Santana (2007). SAÚDE PÚBLICA SAÚDE COLETIVA Estabelece o direito do cidadão em ter saúde; disponibiliza meios para a manutenção e sustentação da vida. É um campo de produção do conhecimento que atua no processo saúde-doença da coletividade, vai além do diagnóstico e tratamento. É dever do Estado assegurar serviços e políticas públicas para a promoção e bem-estar da população. É planejada de acordo com as necessidades de cada região. É mais ampla e está centralizada na figura do médico. Atua na prevenção, é multidisciplinar, medicina social. Surgiu para controlar doenças e como uma tentativa de erradicar a miséria, analfabetismo e desnutrição. Atua em três dimensões: planejamento de gestões políticas, epidemiologia social e ciências de forma global. Há separação nas ações coletivas e individuais. Foco na diversidade e especificidade dos grupos populacionais. É assistencial, curativa. É pautada no campo científico/acadêmico. Tem como referência de saúde algumas instituições, como: Adolfo Lutz (Butantã) e Vital Brazil. É um braço da saúde pública, foi criada por profissionais atuantes dentro da saúde pública, e auxiliou na construção e concretização do Sistema Único de Saúde – SUS. Diferenças: Saúde Pública e Saúde Coletiva FONTE: Osmo e Schraiber (2015). Ano Fatos 1898 - 1945 • A saúde seguia o modelo sanitarismo campanhista, surge a caixa de aposentadoria e pensão. 1946-1984 • A saúde segue o modelo médico-assistencial privatista. 1960 • A saúde é estruturada nas campanhas sanitárias – erradicação/controle de doenças – saneamento. 1964-1966 • Criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) ainda seguia o modelo médico- assistencial privatista. 1975 • Criação do Sistema Nacional de Saúde pela Lei nº 6.229, e fixa campos institucionais da saúde coletiva e individual. 1976 • Criação do CEBES: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, com objetivo de democratizar a saúde e a sociedade. 1977 • Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS. • Criação da ABRASCO. 1979 • Inserção do termo “Saúde Coletiva”. 1980 • A saúde é oficializada como coletiva social e política. • OMS adota meta de “Saúde para todos”! • Fim da exigência de apresentar a carteira de INAMPS. 1983 • Programa de Ações Integradas de Saúde em São Paulo. 1986 • Reforma Sanitária. 1987 • Criação do sistema Unificado e a descentralização da Saúde (SUDS), administrado pelo INAMPS. 1988 • Criação do Sistema Único de Saúde – SUS –, vigente até a data atual. 1990 • Criação da Lei Orgânica da Saúde 8080. • Regulamentação do SUS. 1993 • Extinção do INAMPS. • Lei nº 8693 27.07.1993. FO N TE : D ia s (2 01 2) . Unidade 1 Tópico 2 As ações de saúde, políticas públicas e eixos de atuação da saúde As ações de saúde são norteadas pelas necessidades sociais e dividas em: promoção, proteção, recuperação e reabilitação. -As ações de saúde preocupam-se: -- com a saúde do público em geral; - com maior e mais efetiva participação da sociedade nas questões da vida, da saúde, do sofrimento e da morte. FONTE: Osmo e Schraiber (2015). A prevenção baseia-se no conhecimento da história natural para evitar o progresso da doença + -exige uma ação antecipada -(definir as ações preventivas e realizar as intervenções orientadas para reduzir a incidência e prevalência das doenças). -FONTE: Czeresnia e Freitas (2009). A promoção se caracteriza por uma intervenção ou conjunto de intervenções objetivando -- não apenas evitar as doenças, mas a sua eliminação permanente ou, pelo menos, duradoura -(porque buscaria atingir suas causas mais básicas). -FONTE: Lefevre e Lefevre (2004). Categorias Promoção da saúde Prevenção de doenças Conceito de saúde Positivo e multidimensional Ausência de doenças Modelo de intervenção Participativo Médico Alvo Toda a população no seu ambiente total Principalmente os grupos de alto risco da população Incumbência Rede de temas de saúde Patologia específica Estratégias Diversas e complementares Geralmente única Abordagens Facilitação e capacitação Direcionadoras e persuasivas Direcionamento das medidas Oferecidas à população Impostas a grupos-alvo Objetivos dos programas Mudanças nas situações dos indivíduos e de seu ambiente Focam principalmente em indivíduos e grupos de pessoas Executores dos programas Organizações não profissionais, movimentos sociais, governos locais, Profissionais de saúde Diferenças entre promoção da saúde e prevenção de doenças FONTE: As autoras. As políticas públicas saudáveis (PPS) = diversas abordagens complementares Incluem legislação, medidas fiscais, taxações, mudanças organizacionais e ações coordenadas que apontam para a equidade em saúde, a distribuição mais equitativa da renda e políticas sociais Uma de suas ações foi o Movimento Cidades Saudáveis Movimento Cidades Saudáveis Um ambiente físico limpo e seguro Ecossistema estável e sustentável Alto suporte social, sem exploração Alto grau de participação social Necessidades básicas satisfeitas Acesso a experiências, recursos, contatos, interações e comunicações Economia local diversificada e inovativa Orgulho e respeito pela herança biológica e cultural Serviços de saúde acessíveis a todos Alto nível de saúde Unidade 1 Tópico 3 Educação e comunicação verbal em saúde A educação em saúde é compreender os problemas de determinada comunidade + -tentar levar consciência desses problemas, buscando soluções, baseada no diálogo, na troca de experiências, havendo uma ligação entre o saber científico e o saber popular. -FONTE: Vasconcelos (1997). Origem: communicare (latim) que significa: "partilhar, participar algo, tornar comum" Comunicação Experiências, ideias, informações etc. Fio condutor de todas as atividades e relacionamentos humanos. A comunicação ocorre em vários níveis, incluindo: Intrapessoal (Por exemplo, construções pessoais dos pacientes da experiência da doença, relação médico paciente, familiares etc.). Interpessoal (Grupo, organizacional, massa e tecnológica). FONTE: Association of American Medical Colleges (1999. p. 5-6). Unidade 2 Tópico 1 Formulação do SUS • A década de 1980 foi marcada pelo recomeço do desenvolvimento político, econômico e social no país. • Saúde como direito de todos e dever do Estado. • Crise econômica e resquícios da Ditadura. • Influência das bases da Medicina Preventiva e da Reforma Sanitária. Fonte: Paim (2008). • Militância fervorosa do médico Sérgio Arouca. • Criação do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – CEBES –, que possibilitou vários debates. • 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986. • Desencadeou mudanças administrativas importantes que evoluíram para a construção do SUS. • Criação do SUS em 1988. Fonte: PAIM, J. S. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador: Edufba; Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. 2008. Principais objetivos da 8ª CNS FONTE: Paim (2008). Principais princípios e diretrizes do SUS FONTE: Brasil (1990). Unidade 2 Tópico 2 Modelos assistenciais e Plano Municipal de Saúde (PMS) MODELOS ASSISTENCIAS (Organização dos meios de trabalho efetuados na prática diária da saúde, uma ordem lógica entre os instrumentos e os saberesna mediação em saúde). Modelo Médico-Assistencial Privatista Modelo Assistencial Sanitarista Modelos Assistenciais Alternativos FONTE: Paim (2003). MODELO SUJEITO OBJETO MEIOS DE TRABALHO FORMAS DE ORGANIZAÇÂO MÉDICO - ASSISTENCIAL PRIVATISTA Médico. Especialização. Complementariedade. Doenças. Doentes (clínica e cirurgias). Tecnologia médica. Rede de serviços de saúde. Hospitais. SANITARISTA Médico sanitarista. Auxiliares. Modos de transmissão. Fatores de risco. Tecnologia sanitária. Campanhas sanitárias. Programas especiais. Sistema de vigilância. epidemiológica e sanitária. ASSISTENCIAIS ALTERNATIVOS e VIGILÂNCIA EM SAÚDE Equipes de Saúde. População (cidadãos). Danos, riscos, necessidade e determinantes do modo de vida e saúde (condições de vida e trabalho). Tecnologias de comunicação social, de planejamento e programação local e tecnologias médico- sanitárias. Políticas públicas saudáveis. Ações intersetoriais. Intervenções específicas (promoção, prevenção e recuperação). Operações sobre problemas e grupos populacionais. Fonte: Rozenfeld (2009). Alguns dos modelos assistenciais vigentes no SUS e algumas de suas caraterísticas: Plano Municipal de Saúde (Fundo municipal de saúde) (PlanejaSUS) Análise situacional da saúde Perfil epidemiológico da população Programação anual da saúde Fo nt e: L im a et a l ( 20 12 ). Unidade 2 Tópico 3 Estratégia de Saúde da Família (ESF) Portaria nº 648/06 Estratégia da Saúde da Família Busca: - transcender a lógica do grande número de programas verticalizados; - garantir a integralidade de assistência; - criar de vínculo de compromisso e responsabilidade; - compartilhar serviços de saúde à população; - favorecer a consolidação do SUS. FONTE: Carvalho (2008). Equipe multiprofissional da ESF Assistente social Fonoaudiólogo Educador Físico Farmacêutico Médicos (várias especialidades) Fisioterapeuta Nutricionista Psicólogo Equipe multiprofissional da ESF Política Nacional de Humanização da atenção e da gestão na saúde (PNH) - três macro-objetivos: Ampliar as ofertas da PNH aos gestores e aos conselheiros de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgências e universitários. Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselheiros de saúde e das organizações da sociedade civil. Divulgar a PNH e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. Unidade 3 Tópico 1 Áreas estratégicas de atuação, redes de atenção à saúde e programas especiais de atenção à saúde do SUS O NASF + ESF = trabalham juntas em várias áreas estratégicas, redes e programas Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança (PAISC) Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes (PAISM) Política Nacional do Idoso (PNI) Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) As Redes de atenção em saúde (RAS) são como o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados + -finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. -FONTE: Brasil (2011). Para ser RAS, precisa conter, no mínimo, ações e serviços de: I - atenção primária; II - urgência e emergência; III - atenção psicossocial; IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e V - vigilância em saúde. FONTE: Brasil (2011). Unidade 3 Tópico 2 Planejamento de Saúde no SUS Planejamento da Saúde no SUS (Descentralização/ Regionalização) (PlanejaSUS) Aprimorar a eficácia e os mecanismos de prestação de contas nas políticas públicas. A regionalização traça estratégias, desenvolve instrumentos de planejamento, gestão, regulação e recursos da sua rede de ações e serviços. Objetiva fortalecer e reconhecer o mérito dos executivos subnacionais e redefinir suas competências no gerenciamento das políticas de saúde. FO N TE : L im a et a l ( 20 12 ). Normas Operacionais Básicas (NOB) (Instrumento institucional normativo) NOB-SUS 01/91 NOB-SUS 01/93 NOB-SUS 01/96 NOB-SUS 01/2001 FO N TE : L im a et a l ( 20 12 ). Normas Operacionais da Assistência à Saúde (NOAS) (Instituída e incorporada no Pacto pela Saúde em 2006) NOAS-SUS 01/91, NOAS-SUS 01/93 NOAS-SUS 01/96 NOAS 01/2001 FO N TE : L im a et a l ( 20 12 ). 1. Obrigatório e contínuo 2. Integrado à Seguridade Social 3. Respeitar os resultados das pactuações 4. Avaliação, monitoramento e gestão5. Ascendente e integrado 6. Transparência e visibilidade 7. Atender às necessidades da população Planejamento do SUS FONTE: Lima et al (2012). Unidade 3 Tópico 3 Áreas estratégicas de atuação, redes de atenção à saúde e programas especiais de atenção à saúde do SUS Os sistemas de informação em saúde (SIS) podem ser entendidos como um instrumento para: -1- adquirir, organizar e analisar dados necessários à definição de problemas e riscos para a saúde; -2- avaliar a eficácia, eficiência e influência que os serviços prestados possam ter no estado de saúde da população; -3 - contribuir para a produção de conhecimento acerca da saúde e dos assuntos a ela ligados. FONTE: Branco (1996). Os sistemas de informação em saúde (SIS) permitem recuperar informações relacionadas à esfera municipal que são importantes na implementação de políticas sociais e programas de saúde. FONTE: Branco (1996). Veja alguns Sistemas de Informação (SIS): Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA) Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) Referências ASSOCIATION of American Medical Colleges. Report III. Contem-porary Issues in Medicine: Communication in Medicine. MedicalSchool Objectives Project. October 1999. Washington D. C.:AAMC; 1999. pp. 5-6 [consultado 10 Ago 2013]. Disponível em: <https://members.aamc.org/eweb/upload/Contemporary%20Issues%20In%20Med%20Commun%20in%20Medicine% 20Report%20III%20.pdf11>. Acesso em: 10 ago. 2013. BRANCO, M. A. F. Sistemas de informação em saúde no nível local. Cad. Saúde Públ, v. 12, n. 2, p.267-270, 1996. BRASIL. Ministério da Saúde. 8ª Conferência Nacional de Saúde: relatório final. Brasília: Ministério da Saúde, 1990. ______. Ministério da Saúde. SUS. Redes de atenção psicossocial. Decreto nº 7.508/11, Brasília, 2011. CARVALHO, S. T. R. F. Conhecimentos e percepções dos usuários da estratégia saúde da família sobre a fisioterapia. Dissertação, Mestrado em Saúde na Comunidade. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. 2008. CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Orgs). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. 2. rev. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. 229p. DIAS, M. T.G., História e reflexão sobre as políticas de saúde mental no Brasil e no Rio Grande do Sul. Open Journal Systems, v.12, n.3, 2012. LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Promoção de saúde, a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004. LIMA, N. T., SANTANA, J. P., (Org.). Saúde coletiva como compromisso: a trajetória da ABRASCO. Cad. Saúde Pública, v.23, n.10, p. 2517-2522, 2007. LIMA, L. D.,et al. Descentralização e regionalização: dinâmica e condicionantes da implantação do Pacto pela Saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17. n. 7, p.1903-1914,2012. OSMO, A., SCHRAIBER, L. B. O campo da saúde coletiva no Brasil: definições e debates em sua constituição.Saúde Soc. São Paulo, v. 24, supl. I, p. 205-218, 2015. PAIM, J. S. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador: Edufba; Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. 2008. PAIM, J. S. Modelos de atenção e vigilância da saúde. Epidemiologia e saúde, v. 6, p. 567-71, 2003. ROZENFELD, S., org. Fundamentos da vigilância sanitária [online]. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009, 301p. VASCONCELOS, E.M. Educação popular nos serviços de saúde. 3. ed. São Paulo: Hucitec; 1997. Obrigado! Número do slide 1 Unidade 1�Tópico 1��A trajetória histórica e conceitual da saúde coletiva Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Unidade 1�Tópico 2��As ações de saúde, políticas públicas e eixos de atuação da saúde Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Unidade 1�Tópico 3��Educação e comunicação verbal em saúde Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Unidade 2�Tópico 1��Formulação do SUS Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 �Unidade 2�Tópico 2��Modelos assistenciais e Plano Municipal de Saúde (PMS)� Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Unidade 2�Tópico 3��Estratégia de Saúde da Família (ESF) Número do slide 27 Equipe multiprofissional da ESF Número do slide 29 Unidade 3�Tópico 1��Áreas estratégicas de atuação, redes de atenção à saúde e programas especiais de atenção à saúde do SUS� Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Unidade 3 �Tópico 2��Planejamento de Saúde no SUS � Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 �Unidade 3�Tópico 3��Áreas estratégicas de atuação, redes de atenção à saúde e programas especiais de atenção à saúde do SUS� Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Referências Número do slide 44
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