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Centro cirúrgico introdução

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Centro cirúrgico: introdução 
Unidade de CC: conjunto de elementos destinados a atividade cirúrgica, a recuperação anestésica e ao 
pós-operatório imediato de forma a prover segurança e conforto para o paciente e equipe 
• CC; 
• Recuperação anestésica (RA); 
• Centro de Material e Esterilização (CME). 
 
Finalidades e objetivos do CC: 
• Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o período perioperatório; 
• Realizar intervenções cirúrgicas e encaminhar o paciente à unidade, na melhor condição possível 
de integridade; 
• Proporcionar recursos humanos e materiais para que o procedimento anestésico-cirúrgico seja 
realizado em condições técnicas e assépticas ideais; 
• Favorecer o ensino e servir como campo de estágio para a formação e o aprimoramento de recursos 
humanos; 
• Desenvolver programas e projetos de pesquisas voltados para o progresso científico e tecnológico. 
 
Meta do CC: 
• Minimizar as ocorrências de situações que possam colocar a integridade física e psicológica do 
acidente em risco 
 
Gerência do CC: 
• Estrutura: ambiente limpo e asséptico, equipamentos, fluxogramas; 
• Processo: SAEP, organização, método, protocolos; 
• Resultados: cirurgia segura, minimização de riscos, controle de infecção, segurança do paciente. 
 
Recursos humanos CC: 
• Enfermeiro coordenador; 
• Enfermeiro assistencial; 
• Técnico de enfermagem; 
• Auxiliar de enfermagem; 
• Enfermeiro perfusionista: atua em cirurgias do coração e transplantes; 
• Instrumentador cirúrgico; 
• Auxiliar administrativo. 
 
Período perioperatório: para cirurgia eletivas: 
• Pré-operatório mediato: recebimento da notícia até as 24 horas que antecedem a cirurgia; 
• Pré-operatório imediato: compreende as 24 horas, imediatamente, anteriores à cirurgia; 
• Transoperatório: entrada no CC até sua saída da sala de operações; compreende o intraoperatório 
(início e fim do processo anestésico); 
• Pós-operatório imediato: primeiras 24h após o procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo tempo 
de permanência na SRPA (POI); 
• Pós-operatório mediato: período após as 24h iniciais, é descrito como primeiro, segundo, terceiro, 
etc... dias de pós-operatório (1º PO, 2º PO, 3º PO...); 
• Período pós-operatório tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia. Desde 15 
dias até cerca de um ano após o procedimento anestésico-cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CC: estrutura física 
O planejamento para construção ou reforma do CC deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, 
incluindo arquitetos, engenheiros, designers, profissionais da saúde que atuam no setor, enfermeiro 
perioperatório, representante da CCIH e outros profissionais especializados; 
1) Zoneamento do edifício hospitalar: 
• Sociais: serviços de atendimento do público e administrativos (restaurantes); 
• Assistências: serviços médicos (CC, diagnósticos, imagens, emergência); 
• Internação: serviços de hotelaria (apartamentos, enfermarias e unidades intensivas); 
• Staff e áreas de apoio: serviços de logísticas, suprimentos, laboratórios, farmácia. 
 
2) Áreas do CC: 
• Área irrestrita (zona de proteção): circulação de pessoas é livre, não exige cuidados especiais e 
nem uso de uniforme privativo (ex: elevadores, vestiários, corredores externos que levam ao CC, 
local de transferência de macas); 
• Áreas semirrestritas: constitui-se por elementos do CC, não permite o transito livre de pessoal, pode 
haver transporte de equipamentos, de modo a não interferir no controle e na manutenção da 
assepsia cirúrgica, deve utilizar uniforme privativo e calçados adequados (ex: secretaria, farmácia, 
área de enfermagem); 
• Áreas restritas (zona estéril): possuem limites definidos para circulação de pessoal e equipamentos, 
é composta pelas SO e pelas áreas onde se encontram os lavabos, onde se deve estabelecer rotinas 
próprias para controlar manter a assepsia local, deve utilizar uniforme privativo, máscara cobrindo 
boca e nariz, propés e gorro (ex: lavabos, corredor interno, salas cirúrgicas). 
 
✓ Irrestrita: zona de proteção; 
✓ Semirrestrita: zona limpa; 
✓ Restrita: zona estéril. 
3) CC com corredor único 
Possui corredor único, com dois acessos → um para profissionais e outro para pacientes: 
• Acesso dos funcionários: por um hall que se conecta com os vestiários, separado da parte interna 
do setor por uma barreira física (que pode ser um banco para colocação dos propés ou sapatos 
próprios); 
• Acesso dos pacientes: por um extremo do corredor onde está situado um posto de serviço de apoio; 
• As SO se encontram em uma área restrita, e as salas maiores possuem ambientes próprios de 
apoio, tendo a área de escovação situada entre as SO. 
 
• Existe um corredor de serviço contíguo às salas de cirurgia, destinado à remoção de resíduos, 
instrumentais e roupas sujas (zona de descarte e limpeza); 
• Esse corredor não possui ligação com as áreas de acesso do CC e faz contato com as SO por meio 
de guichês. 
 
4) Centro Cirúrgico corredor duplo: 
• Existe um corredor de serviço contíguo às salas de cirurgia, destinado à remoção de resíduos, 
instrumentais e roupas sujas (zona de descarte e limpeza); 
• Esse corredor não possui ligação com as áreas de acesso do CC e faz contato com as SO por meio 
de guichês. 
 
5) Centro Cirúrgico com corredor periférico 
• O corredor de acesso de pacientes contorna as salas cirúrgicas; 
• Os fluxos de pacientes, materiais e profissionais aparecem separados, no entanto, os corredores se 
comunicam. 
• Entre as SO existe um hall interno de serviços para o acesso por meio de portas. 
 
6) Centro Cirúrgico: ambientes de apoio 
• Banheiros com vestiários para os funcionários; 
• Sala administrativa; 
• Laboratório para revelação de filmes (in loco ou não). 
 
7) Ambientes partes do CC 
• Salas cirúrgicas 
• Áreas pré-operatórias 
• Sala de Recuperação Anestésica 
• Sala de Armazenamento de Equipamentos e outras áreas adicionais 
o expurgo, laboratório, centro de controle da unidade, sala para armazenamento de 
equipamentos para anestesia, sala com armários para a equipe, banheiros e sala de espera, 
DML (depósitos de material de limpeza), sala de conforto, rouparia. 
 
8) Área de recepção e transferência de pacientes 
• Local apropriado para transferência, tanto física, quanto emocional do paciente 
o O paciente deixará o local “conhecido” e entrará em um local “desconhecido”; 
o O papel do enfermeiro no momento da recepção do cliente é essencial, tanto nos aspectos 
psicossociais, pelo aumento da ansiedade, quanto nos aspectos relacionados à sua 
segurança; 
• Pode receber pacientes vindo de unidade de internação, pronto-socorro, UTI; 
• Pode conter instalação de oxigênio, tomadas, armários para roupa de cama e cobertores, além dos 
impressos para os registros cabíveis à recepção do paciente. 
 
9) Sala de espera para acompanhante ou familiar 
• Localizada próxima à saída do CC, deve ser equipada e mobiliada de forma a oferecer conforto e 
privacidade; 
• Essa sala é utilizada pelos médicos para noticiar familiares sobre as condições dos pacientes no 
intra e no pós-operatório imediato, bem como informar sobre achados cirúrgicos e diagnóstico 
operatório. 
 
10) Vestiários 
• Masculino e feminino; 
• Contém vaso sanitário, lavatório, chuveiro, armários com chave; 
• Instalações de água quente e fria e servir de barreira de acesso ao CC, possibilitando somente 
entrada de pessoal devidamente uniformizado nas áreas críticas; 
 
11) Corredores 
• Largura mínima de 2m, ou que fique, mesmo com a passagem de maca, um espaço de 0,5m de 
vão livre (RDC 50/2002). 
• Literatura internacional: 2,85m 
• A RDC nº50 refere ser dispensáveis circulação exclusivas para elementos e materiais sujos e limpos, 
mesmo no CC. 
 
12) Área de escovação 
• Preparo e escovação cirúrgica das mãos e dos antebraços, os lavabos cirúrgicos devem estar 
próximos às salas de operaçõese possuir torneiras com mecanismos que dispensem o uso das 
mãos, com sistema de água fria e quente; 
o Sua altura e profundidade devem ser suficientes para permitir a realização da lavagem das 
mãos e dos antebraços sem que os membros superiores toquem as torneiras ou a borda do 
lavabo e devem impedir respingos de água no uniforme privativo do profissional; 
• Lavabos com uma única torneira devem ter dimensões de 50 cm de largura, 100 cm de 
comprimento e 50 cm de profundidade; quando houver mais de uma torneira, acrescentar 80 cm 
de comprimento por torneira. 
• O ideal são duas torneiras para cada SO. 
• É recomendável, ainda, o uso de dispensadores de sabão líquido e suportes para escovas 
preparados com solução degermante, além de recursos para secagem das mãos. 
 
 
13) Sala de cirurgia ou sala de operações (SO) 
• A dimensão da SO deve ser de acordo com o tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado e a 
tecnologia utilizada para realização da cirurgia. 
• Na aquisição de novas tecnologias, é importante verificar as recomendações do fabricante. 
• Por exemplo: o fabricante do robô cirúrgico recomenda, para seu uso, uma SO com dimensão 
mínima de 48m². 
Tamanhos SO 
 
As salas cirúrgicas deverão ter basicamente: 
• Iluminação fluorescente; 
• Sistema de eliminação de gases; 
• Forro filtrante; 
• Sistema de retorno de ar. 
 
SO: equipamentos fixos 
• Aparelho de anestesia com monitor 
• Mesa de Mayo 
• Mesa cirúrgica (perneiras, braçadeiras e apoio de cabeça) 
• Negatoscópio 
• Foco de luz 
• Mesa de instrumental 
• Computadores para a anotação em prontuário eletrônico 
 
14) Sala de apoio às cirurgias especializadas 
• Essa área geralmente é utilizada para apoiar as atividades desenvolvidas nas SO onde são 
realizadas operações de alta complexidade; 
Sala cirúrgica Exemplos Dimensões Instalações 
Pequena 
Oftalmologia 
Endoscopia 
Otorrinolaringologia 
Etc. 
20m² 
Dimensão mínima = 3,45m 
FO = Oxigênio 
FN = Óxido nitroso 
FV C = Vácuo clínico 
FA M = Ar comprimido mecânico 
AC = Ar condicionado 
EE = Elétrica de emergência 
ED = Elétrica diferenciada 
E = Exaustão 
ADE = A depender dos equipamentos 
utilizados 
Média 
Cirurgia geral 
Ginecológicas 
Infantis, etc 
25m² 
Dimensão mínima = 4,65m 
Grande 
Ortopedia 
Neurologia 
Cardiologia, laparoscópicas etc. 
36m² 
Dimensão mínima = 5m 
• Como as cirurgias cardíacas, que utilizam a sala para montagem de máquinas de circulação 
extracorpórea e os transplantes, com espaço suficiente para perfusão e preparo do órgão. 
• Pode ser classificada como área restrita. 
 
15) Acabamento 
• Revestimentos das paredes, pisos e tetos de ambientes de área críticas e semicríticas: 
o Superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após 
o uso e a limpeza frequentes. 
o A junção entre o rodapé e o piso não deve possuir ressaltos e deve permitir o acesso aos 
dispositivos utilizados para limpeza. 
• O piso deve ser resistente a produtos desinfetantes e ao trânsito de camas, macas e equipamentos; 
• Não pode apresentar porosidade, nem frestas; 
• Deve ser de fácil limpeza e permitir a visualização da sujeira; 
• Deve ser pouco sonoro e bom condutor de eletricidade estática (possuir uma malha de fios de cobre 
ligada a um fio terra), ser autonivelante e antiderrapante. 
• Não são permitidos ralos na SO e nas áreas molhadas os ralos devem ter fechos hídricos (sifões) e 
tampa com fechamento escamoteável: 
• Os forros devem ser contínuos, sendo proibido o uso de forros falsos removíveis; 
• Janelas 
• Vidro duplo, com persianas instaladas entre os vidros e com mecanismo que possibilite a abertura 
e o fechamento da persiana, quando necessário; 
• Devem ser lacradas e o escurecimento da SO garantido, segundo a necessidade do procedimento. 
 
16) Sistema de ar 
• O CC deve possuir um sistema de ar-condicionado central 
• Finalidade de promover a renovação do ar ambiente nos parâmetros indicados pela norma (ABNT 
NBR 7.256/2005), sem produzir correntezas, turbulências, remover as impurezas e os gazes 
anestésicos, controlar a temperatura e a umidade, 
• Promover a adequada troca de ar, remover partículas em suspensão e impedir a entrada de 
partículas oriundas de áreas subjacentes. 
• Controle de infecção de sítio cirúrgico (ISC). 
• Movimentação do ar ambiente no sentido da área menos contaminada para a área mais 
contaminada. 
• Taxa de renovação do ar mínima de 27m³/h/pessoa e com ambientes com alta rotatividade de ter 
mínimo de 17m³/h/pessoa. 
 
17) Sistema de emergência 
• O CC deve ter um sistema de emergência com gerador próprio, capaz de assumir automaticamente 
o suprimento de energia em, no máximo, dez segundos e mantê-lo por, no mínimo, uma hora. 
 
18) Rota de fuga (emergência) 
• Sinalizada em todas as áreas com tinta luminosa, devendo ser de conhecimento de todos os 
usuários. 
• Destaca-se que os componentes do CC podem sofrer alterações de acordo com o porte e as 
características específicas de cada instituição. 
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS 
• Classificação segundo: 
o Urgência cirúrgica (de acordo com o atendimento); 
▪ Cirurgia eletiva: 
✓ Indicação para a cirurgia; 
✓ Cirurgia programada (até 1 ano); 
✓ A não realização da cirurgia não é catastrófica; 
✓ Ex.: Reparação de cicatrizes, hérnia simples, reparação vaginal, 
mamoplastia, gastrectomia. 
 
▪ Cirurgia de urgência: 
✓ O paciente precisa de atenção rápida. Tem ameaça de vida ou de perda de 
membro; 
✓ Indicação para a cirurgia: dentro de 6h e 24h/Podendo esperar até 48h; 
✓ Ex.: Infecção aguda da vesícula, cálculos renais ou uretrais. 
 
▪ Cirurgia de emergência: 
✓ O paciente necessita de atenção imediata; o distúrbio pode ser ameaçador 
à vida; 
✓ Indicação para a cirurgia: sem demora!!! 
✓ Exemplos: Sangramento grave, obstrução vesical ou intestinal, fratura de 
crânio, feridas por armas de fogo ou branca, queimaduras extensas 
 
o Risco cardiológico: As cirurgias podem ainda ser classificadas quanto ao porte cirúrgico ou 
risco cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou seja, a probabilidade de perda de 
fluidos e sangue durante sua realização: 
▪ Cirurgias de Porte I (Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue): 
Cirurgias oftálmicas e otorrinolaringológicas. 
▪ Cirurgias de Porte II (Média perda de líquidos, eletrólitos e sangue): Histerectomia, 
Prostatectomia. 
▪ Cirurgias de Porte III (Grande perda de líquidos, eletrólitos e sangue): Transplantes, 
cirurgias cardíacas, cirurgias neurológicas. 
 
o Duração da cirurgia; 
▪ Cirurgias de Porte I (Até 2h): Cesariana, curetagem uterina, amigdalectomia, 
rinoplastia. 
▪ Cirurgias de Porte II (De 2 a 4h): Histerectomia, colecistectomia, laparatomia; 
▪ Cirurgias de Porte III (De 4 a 6h): Revascularização cardíaca. 
▪ Cirurgias de Porte IV (+ de 6h): Transplantes, cirurgia neurológica em geral, 
gastroduodenopancreatectomia. 
 
o Potencial de contaminação da cirurgia: Número de microrganismos presentes no tecido a 
ser operado; Considerar a classificação no início e no final da cirurgia. 
▪ Cirurgia Limpa: Tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação; na ausência do 
processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras. 
✓ Cirurgias eletivas atraumáticas com cicatrização de 1ª intenção e sem 
drenagem. 
✓ Cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório, 
urinário ou ginecológico. 
✓ Ex: Artroplastia do quadril, C.Cardíaca, Herniorrafia, Neurocirurgias, 
Procedimento cirúrgico ortopédico (eletivo), Ortoplastia, Mastectomia, 
Mastoplastia, Enxertos cutâneos, cirurgia vascular. 
 
▪ Cirurgia potencialmente contaminada: 
✓ Tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecido de 
difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e 
com falhas técnicas discretas no transoperatório. 
✓ Cirurgiaslimpas com drenagem. Penetração nos tratos digestivos, 
respiratórios, reprodutor ou urinário sem contaminação significativa. 
✓ Ex.: C. Intestino delgado (eletiva), C. das vias biliares sem obstrução biliar, 
C. gástrica ou duodenal, Feridas traumáticas limpas (até 10h após o 
trauma,), C. Cardíacas prolongadas com CEC. 
 
▪ Cirurgia contaminada 
✓ Tecidos traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora 
bacteriana abundante, cuja descontaminação é difícil ou impossível. 
✓ Todas as cirurgias em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na 
ausência de supuração local. 
✓ Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de 2ª intenção, 
grande contaminação a partir do trato digestivo. Obstrução biliar ou urinária. 
✓ Ex: Cirurgia do cólon, Debridamento de queimaduras, C. bucal e dentária, 
Fraturas expostas (após10h), C. da orofaringe, C. gástrica, Câncer, Úlcera 
gástrica e C. por obstrução duodenal. 
 
▪ Cirurgia infectada 
✓ Realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença do processo 
infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de 
origem suja. 
✓ Ex: C. do reto e ânus com exsudato; C. abdominal 
com presença de exsudato e conteúdo de cólon; Nefrectomia com presença 
de infecção; Presença de vísceras perfuradas; Colecistectomia por 
colecistite aguda com empiema. 
 
 
o Finalidade do tratamento cirúrgico 
▪ Cirurgias paliativas: 
✓ Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas 
não cura a doença. 
✓ Ex.: Gastrostomia, paracentese, colostomia. 
 
▪ Cirurgias radicais/Cirurgias curativas: 
✓ Objetivo de extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao 
paciente; 
✓ Para essa finalidade é necessário às vezes a retirada parcial ou total de um 
órgão; 
✓ Este tipo de cirurgia tem uma significação menos otimista quando se trata de 
câncer, neste caso, a operação curativa é aquela que permite uma sobrevida 
de alguns anos; 
✓ Ex. Apendicectomia, mastectomia total. 
 
▪ Cirurgias reparadoras: 
✓ Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou 
traumatismo. 
✓ Ex.: enxerto de pele em queimados. 
 
▪ Cirurgias reconstrutoras (plásticas) 
✓ Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de 
embelezamento. 
✓ Ex. Rinoplastia, mamoplastia etc. 
 
▪ Cirurgias para diagnóstico 
✓ Ex.: laparotomia exploradora, cateterismo cardíaco; biópsias 
 
TERMINOLOGIAS MÉDICO-CIRÚRGICAS 
• É o conjunto de termos que expressam o segmento corpóreo afetado e a intervenção realizada no 
tratamento da afecção. 
• Objetivos: 
o Fornecer de forma verbal e escrita, uma definição do termo cirúrgico; 
o Descrever os diversos tipos de cirurgia; 
o Facilitar o preparo de instrumentais e equipamentos apropriados a cada tipo de 
procedimento cirúrgico; 
o Padronizar uma linguagem que seja de alcance coletivo, de forma que haja entendimento 
universal do termo usado. 
• Termos que não seguem a classificação: 
o Amputação: remoção total ou parcial de uma parte do corpo; 
o Anastomose: conexão de dois órgãos tubulares, geralmente por sutura; 
o Artrodese: fixação cirúrgica de articulações; 
o Biópsia: remoção de um tecido vivo para exame; 
o Cauterização: destruição de tecido por meio de agente caústico ou de calor; 
o Cesariana: retirada do feto através de incisão na parede abdominal e no útero; 
o Deiscência: separação de bordas previamente suturadas de uma ferida; 
o Divertículo: abertura no formato de bolsa em um órgão com a forma de saco ou de tubo; 
o Litíase: cálculo; 
o Paracentese: denominação genérica de punção para esvaziamento de cavidade. 
o Ptose: queda de um órgão; 
o Toraconcetese: punção cirúrgica da cavidade torácica; 
o Varicocele: veias dilatadas no escroto; 
 
RESPONSABILIDADES DO ENFERMEIRO 
• Conhecer as resoluções e participar ativamente da discussão sobre a funcionalidade da planta 
física; 
• Prestar uma assistência adequada para o paciente; 
• Proporcionar um ambiente seguro para os profissionais que atuam nessa área

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