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DIAGRAMAS DE FASES Introdução Diagramas de Fases, também chamados Diagramas de Equilíbrio são ferramentas importantes no estudo de materiais. Os Diagramas de Fases definem as regiões de estabilidade das fases que podem ocorrer nos sistemas sob condições de pressão constante (atmosférica). As interrelações entre as fases, a temperatura e a composição são mostrados para diagramas em condições de equilíbrio. Definições Componentes: metais puros e/ou compostos que compõem uma liga. Ex. o latão é uma liga cobre-zinco, portanto os componentes são o Cu e o Zn. Solução Sólida: consiste em uma mistura homogênea no estado sólido de pelo menos dois tipos diferentes de átomos. Soluto: elemento ou composto que está presente em menor concentração em uma solução sólida. Os átomos de soluto ocupam posições substitutivas ou intersticiais no reticulado cristalino do solvente. Solvente: elemento ou composto presente em maior concentração em uma solução sólida; também chamado de átomos hospedeiros. Sistema: porção do universo que se seleciona para estudar (átomo, porção de líquido, barra metálica). No contexto dos diagramas está relacionado à série de possíveis ligas que consistem nos mesmos componentes, independente da composição, exemplo, o sistema Fe-C. Fases Fase pode ser definida como uma porção homogênea de um sistema que possui características físicas e químicas uniformes. Todo material puro pode ser considerado como sendo uma fase, da mesma forma as soluções sólidas, líquidas e gasosas constituem uma fase. Liga Alumínio- Cobre a (fase escura) b (fase clara) Fases Se mais de uma fase estiver presente em um sistema, cada fase terá suas próprias propriedades e existirá uma fronteira separando as fases, através da qual há uma mudança descontínua e abrupta nas características físicas e/ou químicas. A maioria das ligas metálicas, sistemas cerâmicos, poliméricos e compósitos são constituídos de mais de uma fase, que interagem de tal maneira que a combinação das propriedades do sistema multifásico é diferente de qualquer uma das fases individuais e em geral mais atrativa. Equilíbrio de Fases Equilíbrio de Fases Equilíbrio de Fases Equilíbrio de Fases Um sistema está em equilíbrio quando está no seu estado de maior estabilidade. Termodinamicamente para P e T constantes um sistema fechado (massa e composição definidas) está em equilíbrio estável para o seu menor valor possível de Energia Livre de Gibbs, matematicamente: dG = 0 Eq. (3) Pela eq. (1) o estado de maior estabilidade está relacionado com a combinação de baixa H e alta S. Baixas T ⇒ Sólidos são estáveis porque têm ligações atômicas fortes reduzindo E (H) Altas T ⇒ Predomina o termo ( -TS ) e as fase com maior mobilidade atômica (líquidos e gases) são mais estáveis Equilíbrio de Fases Equilíbrio de Fases Energia livre de Soluções Ideais A energia livre de um mol de solução ideal é dado por: As quantidades representam o aumento na energia livre quando um mol de A, ou de B, é dissolvido a T constante em uma quantidade muito grande de solução. Energia livre de dois elementos puros em função da temperatura Os valores da energia livre na temperatura indicada são inseridos no gráfico abaixo nas laterais esquerda e direita. A linha tracejada representa o termo Ou a energia livre da solução menos o termo relacionado à entropia Energia livre de Soluções Ideais O último termo é plotado na figura como a curva pontilhada na base da figura a partir da 3ª coluna da tabela ao lado. A energia livre da solução é a soma das duas curvas pontilhadas e é mostrada como a curva sólida na figura Determinação Gráfica das Energias Livres Parciais Molares Supondo que se deseje determinar as energias livres parciais de uma solução com composição NA = 0,7 A energia livre total da solução é determinada pela reta perpendicular tracejada na figura. As energias livres parciais são obtidas através da tangente à curva. Os interceptos com os eixos determinam os valores das energias livres parciais Determinação Gráfica das Energias Livres Parciais Molares Determinação Gráfica das Energias Livres Parciais Molares A Figura ao lado mostra uma curva hipotética para um sistema de duas fases em uma temperatura em que as curvas de energia livre se interceptam – condição para a existência das duas fases em equilíbrio. Essas curvas são função da temperatura A P e T constantes, as composições das fases são fixas em uma mistura de duas fases em equilíbrio. As energias livres parciais de cada componente são iguais em ambas as fases em equilíbrio. Determinação Gráfica das Energias Livres Parciais Molares As composições das duas fases devem ter valores correspondentes à intersecção da tangente comum com as duas curvas. Desde que há uma única tangente, as composições são dadas por: Sistema Isomorfos Binários Um sistema isomorfo é o mais simples dos sistemas, no qual é observado apenas um tipo de estrutura cristalina para toda a faixa de composição. Em um sistema isomorfo como o Cu-Ni, os elementos se combinam para formar uma única fase líquida e uma única fase sólida. A área acima da linha liquidus corresponde à região de estabilidade da fase líquida A área abaixo da linha solidus corresponde à região de estabilidade da fase sólida Entre as linhas liquidus e solidus há uma região em que as duas fases coexistem Sistema Al2O3 – Cr2O3 Apresenta uma única solução líquida e outra sólida, separadas por um campo bifásico sólido-líquido A solução sólida Al2O3 – Cr2O3 é do tipo substitucional na qual os íons Al3+ substituem os Cr3+ e vice versa. Alta solubilidade: mesma valência, mesma estrutura cristalina e raios similares (0,053 e 0,062 nm) wt% Ni 20 40 60 80 100 0 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 T(ºC) L (líquido) a (solução sólida CFC) Diagrama de equilíbrio Cu-Ni Determinação das fases presentes 24 • Regra 1: Se conhecemos T e Co, então conhecemos: - quais fases estão presentes. • Exemplos: A(1100ºC, 60 %p Ni): 1 fase: a B (1250ºC, 35 %p Ni): 2 fases: L + a B ( 1 2 5 0 º C ,3 5 ) A(1100ºC,60) Adapted from Fig. 9.3(a), Callister & Rethwisch 8e. (Fig. 9.3(a) is adapted from Phase Diagrams of Binary Nickel Alloys, P. Nash (Ed.), ASM International, Materials Park, OH (1991). Na temperatura indicada no ponto y, a liga apresenta duas fases, líquido e sólido, cada uma com diferentes composições. As composições são determinadas da seguinte forma: -Traça-se uma linha horizontal (isoterma) no campo bifásico na temperatura de interesse. - A composição de cada fase é definida pela intersecção dessa linha com as linhas de contorno de fase (no caso linhas liquidus e solidus) Determinação da Composição das Fases Determinação da composição das fases 26 %p Ni 20 1200 1300 T(ºC) L (líquido) a (sólido) 30 40 50 sistema Cu-Ni • Regra 2: Se conhecemos T e C0, então podemos determinar: -- a composição de cada fase. • Exemplos: TA A 35 C0 32 CL Em TA = 1320ºC: Somente Líquido (L) presente CL = C0 ( = 35 %p Ni) A TB = 1250ºC: Fases a e L presentes CL = C liquidus ( = 32 %p Ni) Ca = C solidus ( = 43 %p Ni) A TD = 1190ºC: Soment Sólido (a) presente Ca = C0 ( = 35 %p Ni) Considere C0 = 35 %p Ni D TD Linha de amarração 4 Ca 3 Adapted from Fig. 9.3(a), Callister & Rethwisch 8e. (Fig. 9.3(a) is adapted from Phase Diagrams of Binary Nickel Alloys, P. Nash (Ed.), ASM International, Materials Park, OH (1991). B TB Desenvolvimento da Regra da AlavancaDuas expressões relacionadas a conservação de massa Só duas fases presentes, então a soma de suas frações deve ser 1 A massa de um dos componentes presente em ambas as fases debe ser igual à massa do componente na liga A solução simultânea das duas equações leva à regra da alavanca Determinação das Quantidades das Fases 28 • Regra 3: Se conhecemos T e C0, podemos determinar: -- a fração em peso de cada fase. • Exemplos: Em TA : Só fase líquida (L) WL = 1.00, Wa = 0 Em TD : Só fase sólida, a WL = 0, W a = 1.00 %p Ni 20 1200 1300 T(ºC) L (líquido) a (sólido) 3 0 4 0 5 0 sistema Cu-Ni TA A 35 C0 32 CL B TB D TD tie line 4 Ca 3 R S Em TB : Ambas as fases estão presentes 73.0 3243 3543 = 0.27 WL S R + S Wa R R + S Considere C0 = 35 %p Ni Adapted from Fig. 9.3(a), Callister & Rethwisch 8e. (Fig. 9.3(a) is adapted from Phase Diagrams of Binary Nickel Alloys, P. Nash (Ed.), ASM International, Materials Park, OH (1991). Composição das Fases durante o Resfriamento Durante a solidificação sob condições de equilíbrio, a composição das fases muda com a temperatura. A composição da fase líquida segue a curva liquidus. A composição da fase sólida segue a curva solidus. 30 Ex: Resfriamento da liga Cu-Ni %p Ni 20 120 0 130 0 3 0 4 0 5 0 110 0 L (líquido) a (sólido) T(ºC) A 35 C0 L: 35wt%Ni Sistema Cu-Ni • Diagrama de fase: Sistema Cu-Ni Adapted from Fig. 9.4, Callister & Rethwisch 8e. • Considere as modificações microestruturais que acompanham o resfrimento de uma liga com C0 = 35 %p Ni 46 35 43 32 a: 43 wt% Ni L: 32 wt% Ni B a: 46 wt% Ni L: 35 wt% Ni C E L: 24 wt% Ni a: 36 wt% Ni 24 36 D Sistema isomorfo do ponto de vista da energia livre Em um sistema de liga como o Cu-Ni, os átomos dos componentes são muito similares tal que pode-se assumir, que eles formam uma solução ideal tanto na fase líquida quanto na sólida. Vamos considerar o sistema Cu-Ni na temperatura de fusão do Ni puro, 1455°C. Nesta temperatura, as energias livres do Ni puro líquido e sólido se igualam. Para qualquer outra composição nesta temperatura, a fase líquida é a estável, e então sua energia deve ser menor que a da fase sólida. Sistema isomorfo do ponto de vista da energia livre Com a diminuição da temperatura a um valor ainda superior ao do ponto de fusão do Cu puro, a curva da energia livre do líquido será deslocada para cima em direção à curva da fase sólida. As duas curvas se interceptam em alguma composição intermediária. A tangente comum às duas curvas, define as composições 62% de Cu para fase sólida e 78% de Cu para fase líquida Máximo e Mínimo As curvas ao lado mostram a sequência de formação de um mínimo A curva da fase sólida tem menor curvatura que a da fase líquido, com a diminuição da temperatura, Tc, as duas curvas se tangenciam em um ponto mínimo. Neste exemplo, em temperaturas como Tb, é possível traçar duas tangentes, que determinam duas regiões de equilíbrio das duas fases do diagrama de fases. Máximo e Mínimo As curvas ao lado mostram a sequência de formação de um máximo. Aqui a curva da fase sólida tem maior curvatura. Quando os contornos das regiões bifásicas se interceptam, em um máximo ou mínimo, ambas as curvas são tangentes uma a outra e a uma isoterma. Esses pontos são chamados pontos congruentes Nos pontos congruentes a solidificação ocorre sem mudança de composição ou temperatura, similar a de um metal puro. Gap de Miscibilidade No diagrama Au-Ni, a região abaixo da linha curva que ocupa a região central inferior do diagrama, é chamada gap de miscibilidade. Nessa região, duas fases a1 e a2 são estáveis. Ambas as fases são cúbicas de face centrada, mas diferem em propriedades. A condição necessária para a formação do gap de miscibilidade é que ambos os componentes cristalizem na mesma estrutura, e haver uma tendência de átomos de mesmo tipo segregar no estado sólido. O gap de miscibilidade pode ser considerado como duas linhas solvus que se encontram na parte superior Sistemas Eutéticos Binários Binários: dois componentes Eutético: tem uma composição especial com um mínimo na temperatura de fusão Na maioria dos sistemas de ligas, os componentes são parcialmente miscíveis no estado sólido. Ou seja, as soluções sólidas só existem sobre um limitado intervalo de composição e temperatura. Entre os limites de solubilidade, a liga no estado sólido apresenta duas fases distintas. • TE : Nenhum líquido abaixo de TE : Composição na temperatura TE • CE CE TE • Reação Eutética L(CE) a(CaE) + b(CbE) Cu) wt%2.09( Cu) wt%.88( Cu) wt%1.28( ba L resfriamento aquecimento Ag) wt%.08( Ag) wt%1.29( Ag) wt%9.71( ba L resfriamento aquecimento Sistemas Eutéticos Sistema Cu2O – PbO Os dois componente do sistema são miscíveis totalmente no estado líquido São totalmente imiscíveis no estado sólido e formam o composto Cu2O.PbO Esse composto se dissocia a 580°C nos sólidos Cu2O e PbO Exemplo: sistema cerâmico Sistema MgO – Al2O3 Há uma fase intermediária, chamada spinélio – MgAl2O4 (há um intervalo de composições sobre a qual esse composto é estável) Há limitada solubilidade de Al2O3 em MgO abaixo de 1400°C (diferença entre cargas e raios dos íons Mg2+ e Al3+ (0,072 x 0,053 nm) Exemplo: sistema cerâmico Pelas mesmas razões MgO é insolúvel em Al2O3 Há dois eutéticos. Sistema SiO2 – Al2O3 Sistema comercialmente importante – cerâmicas refratárias A fase polimórfica da sílica estável nessas temperatura é chamada cristobalita Exemplo: sistema cerâmico Sílica e alumina não são solúveis entre si – não há soluções sólidas terminais. Os dois óxidos reagem e forma um composto denominado mulite (mulita) 3Al2O3.2SiO2 O sistema apresenta um eutético a 1587°C e 7,7%p Al2O3. 43 EX 1: Sistema Eutético Pb-Sn L + a L + b a + b 200 T(ºC) 18.3 C, wt% Sn 20 60 80 100 0 300 100 L (liquid) a 183ºC 61.9 97.8 b • Para uma liga com 40 %pSn e 60 %p Pb a 150ºC, determine: -- as fases presentes sistema Pb-Sn Resposta: a + b -- a composição das fases -- a quantidade relativa das fases 150 40 C0 11 Ca 99 Cb S R Resposta: Ca = 11 wt% Sn Cb = 99 wt% Sn W a = Cb - C0 Cb - Ca = 99 - 40 99 - 11 = 59 88 = 0.67 S R+S = W b = C0 - Ca Cb - Ca = R R+S = 29 88 = 0.33 = 40 - 11 99 - 11 Resposta: Adapted from Fig. 9.8, Callister & Rethwisch 8e. 44 EX 2: Sistema Eutético Pb-Sn Resposta: Ca = 17 wt% Sn -- as composições das fases: L + b a + b 200 T(ºC) C, wt% Sn 20 60 80 100 0 300 100 L (liquid) a b L + a 183ºC • Para uma liga com 40 %pSn e 60 %p Pb a 220ºC, determine: -- as fases presentes: Pb-Sn system -- a quantidade relativa das fases W a = CL - C0 CL - Ca = 46 - 40 46 - 17 = 6 29 = 0.21 WL = C0 - Ca CL - Ca = 23 29 = 0.79 40 C0 46 CL 17 Ca 220 S R Resposta: a + L CL = 46 wt% Sn Resposta: Adapted from Fig. 9.8, Callister & Rethwisch 8e. Microestrutura Eutética A medida que cobre é adicionado à prata a temperatura de fusão da liga vai diminuindo até atingir 779°C para a composição de 28,1 % de Cu. O líquido solidifica gerando uma mistura das fases a e b. A transformação ocorre em uma única temperatura, há um curto tempo para difusão, limitado movimento atômico e portanto uma microestrutura fina resulta. A essa composição e temperatura a ligasofre uma reação em que a fase líquida é transformada em duas fases sólidas a e b. Essa reação é chamada reação eutética. Essa reação é uma das reações invariantes pois sempre ocorre para a mesma composição e temperatura para cada sistema de liga. Após a transformação, a composição da fase a é 8,8% de Cu e a da fase b é 92% de Cu. Microestrutura Eutética Da regra da alavanca, a razão de fase b para fase a na mistura eutética é de 2:7. Microestrutura Eutética Acima da linha liquidus, a liga está na fase líquida. A 820°C, a fase a começa a aparecer. Como é o primeiro sólido a aparecer é chamada fase primária. Microestrutura Hipoeutética Microestrutura Hipoeutética Com a continuidade do resfriamento, a proporção da fase primária aumenta para cerca de 40% na temperatura eutética Microestrutura Hipoeutética A composição da fase primária a aumentou para 9% de Cu. A composição do líquido é igual a composição do eutético de 28,1% de Cu. Para temperaturas abaixo da eutética, o líquido remanescente solidifica em uma microestrutura eutética composta pelas fases a e b Microestrutura Hipoeutética Microestrutura Hipoeutética 54 • Para ligas para as quais: 18.3 wt% Sn < C0 < 61.9 wt% Sn • Resultado: partículas de fase a e um microconstituinte eutético 18.3 61.9 S R 97.8 S R primary a eutectic a eutectic b WL = (1- W a ) = 0.50 Ca = 18.3 wt% Sn CL = 61.9 wt% Sn S R + S Wa = = 0.50 • Justo acima de TE : • Justo abaixo de TE : C a = 18.3 wt% Sn C b = 97.8 wt% Sn S R + S W a = = 0.73 W b = 0.27 Adapted from Fig. 9.16, Callister & Rethwisch 8e. Sistema Pb-Sn L + b 200 T(ºC) C, wt% Sn 20 60 80 100 0 300 100 L a b L + a 40 a + b TE L: C0 wt% Sn L a L a 55 Hipoeutético & Hipereutético L + a L + b a + b 200 C, wt% Sn 20 60 80 100 0 300 100 L a b TE 40 (Sistema Pb-Sn) Adapted from Fig. 9.8, Callister & Rethwisch 8e. (Fig. 10.8 adapted from Binary Phase Diagrams, 2nd ed., Vol. 3, T.B. Massalski (Editor-in-Chief), ASM International, Materials Park, OH, 1990.) 160 mm Microconstituinte eutético Adapted from Fig. 9.14, Callister & Rethwisch 8e. hipereutético: (ilustração) b b b b b b Adapted from Fig. 9.17, Callister & Rethwisch 8e. (Illustration only) (Figs. 9.14 and 9.17 from Metals Handbook, 9th ed., Vol. 9, Metallography and Microstructures, American Society for Metals, Materials Park, OH, 1985.) 175 mm a a a a a a hipoeutético: C0 = 50 wt% Sn Adapted from Fig. 9.17, Callister & Rethwisch 8e. T(ºC) 61.9 eutectic eutético: C0 = 61.9 wt% Sn Microestrutura fora do Eutético Esta liga tem uma composição que está fora do intervalo de composição eutética. Acima da linha liquidus a liga existe como uma única fase líquida. A 910°C a fase primária a começa a se formar. Abaixo da linha solidus não ocorre mais nenhuma transformação até que a linha solvus seja alcançada. Aqui a fase a torna-se saturada em Cu. A quantidade de fase primáriaa aumenta para 100% na temperatura solidus de 840°C. A composição da fase a agora é a mesma da liga. Abaixo de 740°C, a fase b rica em Cu começa a precipitar. Isto ocorre com frequência em contornos de grãos. Microestrutura fora do Eutético Outras Reações Invariantes Eutético & Peritético 60 Diagrama de fase Cu-Zn Adapted from Fig. 9.21, Callister & Rethwisch 8e. Transformação Eutetóide + Transformação Peritética + L Monotéticas As reações monotéticas representam outra forma de transformação envolvendo três fases na qual uma fase líquida se transforma em uma fase sólida e uma fase líquida de composição diferente. A transformação monotética está relacionada com um gap de miscilibidade no estado líquido Monotéticas Fases Intermediárias Fases intermediárias também são comuns em diagramas de fases. O sistema Ag-Mg possui cinco fases sólidas das quais, duas são soluções sólidas terminais. As outras 3 Ag3Mg, b’ e são fases intermediárias estáveis em um intervalo de composição e portanto são soluções sólidas. b’ é uma solução sólida ordenada, estável até a fusão. O campo de b’ é limitado na parte superior por um máximo O limite superior do campo monofásico da fase termina em um ponto peritético a 492°C e 75 %at Mg Fases Intermediárias Muitas fases intermediárias tem campos que são linhas verticais. Essas fases são chamadas compostos intermetálicos. Fases intermediárias do tipo composto são formadas durante a solidificação da mesma maneira que as soluções sólidas, por reações congruentes ou peritéticas. Exemplos são vistos no diagrama Mg-Ni Compostos Intermetálicos 65 Compostos intermetálicos existem como linhas no diagrama não como área devido à estequiometria (i.e. a composição de um composto tem um valor fixo). Adapted from Fig. 9.20, Callister & Rethwisch 8e.
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