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Material complementar-20201204

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Modulo_01_Contextohistorico.pdf
Relatório Anual de Informações 2016 1
FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
ESAF
Módulo 1 - Contexto 
Histórico do Regime de 
Previdência Social
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................................3
1. Contexto histórico do Regime de Previdência Social .........................................................4
2. Regime previdenciário dos servidores que ingressaram no Serviço Público do 
Executivo Federal a partir de 04/02/2013 ....................................................................................7
Síntese ...............................................................................................................................................................9
3
Apresenta ão
Olá,
Seja bem-vindo ao curso de Previdência Complementar, que contempla os assuntos relacionados aos regimes 
previdenciários brasileiros, em especial, o regime previdenciário dos servidores que ingressaram no Serviço 
Público do Executivo a partir do dia 04 de fevereiro de 2013.
Desejo que você tenha um excelente curso e que conheça melhor a Funpresp, bem como sua organização e 
funcionamento.
Até mais!
Módulo 1 - Contexto Histórico do Regime de Previdência Social
4
1. Contexto hist rico do Regime de Previdência Social
C O N S T I T U I Ç Ã O
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
1988
A Constituição Federal de 1988 define, 
em seu artigo 194, que a seguridade 
social do Brasil compreende um 
conjunto integrado de ações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade 
destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social. Esses três pilares da 
seguridade social são melhor 
regulamentados pelos respectivos 
artigos: a Saúde, regulamentada
nos artigos 196 a 200;
a Previdência Social, nos artigos 201 
e 202; e a Assistência Social,
no artigo 203.
No pilar da Previdência Social, são constituídos três regimes que, juntos, formam o sistema previdenciário 
brasileiro, os quais se definem por:
Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)
É público e obrigatório para os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do 
Distrito Federal e dos municípios. Trata-se de um regime solidário, baseado em um “pacto entre gerações”. 
Assim, os contribuintes alimentam um fundo mútuo, que paga os benefícios de quem está aposentado. Não 
há, portanto, formação de reserva individual.
5
Regime Geral de Previdência Social (RGPS)
É público e obrigatório para os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
Operado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), também se trata de um regime solidário, em que 
as contribuições recolhidas mensalmente de todos os trabalhadores alimentam os benefícios daqueles que 
estão aposentados.
Regime de Previdência Complementar (RPC)
É privado, de caráter facultativo e autônomo em relação aos outros regimes de previdência. Tem por 
objetivo garantir segurança previdenciária adicional. Funciona pelo regime financeiro de capitalização, ou 
seja, a entidade que administra o regime complementar recolhe as contribuições e aplica o patrimônio, 
para pagar posteriormente os benefícios com base no valor acumulado. Assim, diferentemente dos demais 
regimes, no RPC é constituída uma reserva individual – o trabalhador guarda dinheiro para alimentar sua 
própria aposentadoria no futuro. Em determinados casos, o órgão empregador também investe na reserva do 
trabalhador, a exemplo do que ocorre com o participante Ativo Normal inscrito na Funpresp.
A Previdência Complementar pode ser:
Aberta
Administrados por bancos e 
seguradoras.
Os planos abertos são 
comercializados para 
qualquer pessoa física ou 
jurídica. Há no mercado, 
planos nas categorias VGBL 
(Vida Gerador de Benefícios 
Livres) e PGBL (Plano 
Gerador de Benefícios 
Livres).
 As Entidades Abertas
de Previdência 
Complementar (EAPC) são 
fiscalizadas pela 
Superintendência de Seguros 
Privados (SUSEP).
6
Ofertados por fundações ou 
sociedades civis sem fins 
lucrativos, os planos fechados 
são acessíveis para grupos 
específicos, com base no 
vínculo funcional ou 
associação de caráter 
profissional, classista ou 
setorial.
As Entidades Fechadas de 
Previdência Complementar 
(EFPC) são fiscalizadas pela 
Superintendência Nacional de 
Previdência Complementar 
(Previc). Têm gestão 
democrática e descentralizada, 
com participação obrigatória 
de trabalhadores, 
empregadores, patrocinadores 
e assistidos nos órgãos. 
Fechada
Além da definição emanada do artigo 202 da Constituição Federal, a Previdência Complementar 
é disciplinada pelas Leis Complementares no 108 e 109, ambas de 2001.
A Lei Complementar no 109 define as modalidades de planos de benefícios que as entidades 
de previdência complementar podem disponibilizar, assim como os instrumentos de gestão e 
governanças dessas. Ela também define os dispositivos de regulação e fiscalização das entidades.
Já a Lei Complementar no 108 trata especificamente das relações entre os entes públicos e as 
respectivas entidades fechadas de previdência complementar a eles relacionadas.
7
2. Regime previdenciário dos servidores que ingressaram no 
Serviço Público do Executivo Federal a partir de 04/02/2013
Enquadramento dos servidores de acordo com a data de ingresso no serviço público federal.
Ingresso a partir de 04/02/2013
SERVIDORES
Enquadramento do 
Regime de previ-
dência
Observa ões
Empregado egresso da iniciativa priva-
da
RPC - Limitado ao 
teto do INSS1
Primeiro emprego
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Ex-servidores públicos federais que ti-
veram interrupção entre a exoneração 
ou entrada em exercício
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Servidor oriundo de estado ou muni-
cípio
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Tem direito ao Benefício Es-
pecial - Lei 12.618/2012, caso 
não tenha tido interstício entre 
a exoneração e posse - ON 
08/2014 - SEGEP/MPOG
Militar oriundo das Forças Armadas, 
Policiais Militares e Bombeiros dos 
estados
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Não tem direito ao Benefício 
Especial - ON 08/2014 - SE-
GEP/MPOG
Servidor que tenha ingressado entre 
04/02 e 06/05/2013 no poder Legis-
lativo Federal e migrou para o poder 
Executivo Federal sem interrupção
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Com direito aos institutos Res-
gate e Portabilidade
Servidor que tenha ingressado entre 
04/02 e 13/10/2013 no poder Judi-
ciário Federal e migrou para o poder 
Executivo Federal sem interrupção
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Com direito aos institutos Res-
gate e Portabilidade
Servidor que tenha ingressado a partir 
de 07/05/2013 no poder Legislativo 
Federal e migrou para poder Executivo 
Federal sem interrupção
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Com direito aos institutos Res-
gate e Portabilidade
Servidor que tenha ingressado a partir 
de 14/10/2013 no poder Judiciário Fe-
deral e migrou para o poder Executivo 
Federal sem interrupção
RPC - Limitado ao 
teto do INSS
Com direito aos institutos Res-
gate e Portabilidade
1
1 Em 2017, o valor do teto do INSS é de R$ 5.531,31. O valor do teto é alterado todos os anos no mês de janeiro.
8
Obs.:
RPC - Regime de Previdência Complementar 
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social (Regime Geral de Previdência Social 
- RGPS)
Outras situações
Tipos de Servidores
Regime que 
está enqua-
drado
Outras informa
ões
Servidor Público do Executivo Federal que ingres-
sou antes de 04/02/2013, decidiu pela imigração 
do RPPS para o RPC 
RPC - Limita-
do ao teto do 
INSS
Teve direito ao 
Benefício Especial 
- ON 08/2014
Servidor Público do Executivo Federal que ingres-
sou antes de 04/02/2013 e tomou posse posterior-
mente em outro órgão do poder Executivo Federal, 
sem interrupção
RPPS
Pode optar pelo 
Ativo Alternativo
Servidor Público do Executivo Federal que ingres-
sou anterior a 04/02/2013, manteve-se no mesmo 
órgão, mas em outro cargo via concurso público 
sem interrupção.
RPPS
Pode optar pelo 
Ativo Alternativo
9
Síntese
O sistema previdenciário brasileiro é constituído por três regimes:
 Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): é público e obrigatório para os servidores públicos 
titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Os 
contribuintes alimentam um fundo mútuo, que paga os benefícios de quem está aposentado. Não 
há reserva individual.
 Regime Geral de Previdência Social (RGPS): é público e obrigatório para os trabalhadores regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Operado pelo Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS), também se trata de um regime solidário.
 Regime de Previdência Complementar (RPC): é privado, de caráter facultativo e autônomo em 
relação aos outros regimes de previdência. Tem por objetivo garantir segurança previdenciária 
adicional. Funciona pelo regime financeiro de capitalização, ou seja, a entidade que administra o 
regime complementar recolhe as contribuições e aplica o patrimônio, para pagar posteriormente 
os benefícios com base no valor acumulado. 
 o A Previdência Complementar pode ser:
 ‚ Aberta: administrados por bancos e seguradoras, os planos abertos são comercializados para 
qualquer pessoa física ou jurídica. 
 ‚ Fechada: ofertados por fundações ou sociedades civis sem fins lucrativos, os planos fechados 
são acessíveis para grupos específicos, com base no vínculo funcional ou associação de 
caráter profissional, classista ou setorial.
 o Os servidores que ingressaram no Serviço Público do Executivo Federal a partir de 04/02/2013 
são enquadrados no RPC, com exceção daqueles provenientes de outro órgão do poder 
Executivo Federal, sem interrupção, e daqueles que mudaram de cargo no mesmo órgão, via 
concurso público.
Modulo_02_CriacaoFunpresp.pdf
Relatório Anual de Informações 2016 1
FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
ESAF
Módulo 2 – Criação da 
Funpresp
Sumário
Apresentação ..........................................................................................................................................................3
1. Histórico ................................................................................................................................................................ 4
2. Governança ........................................................................................................................................................6
Síntese ........................................................................................................................................................................9
3
Módulo 2 – Criação da Funpresp
Apresenta ão
Olá,
No módulo anterior, você conheceu e se informou sobre:
 Contexto histórico do Regime de Previdência Social;
 Regime previdenciário dos servidores que ingressaram no serviço público do Executivo Federal a 
partir de 04/02/2013.
Apresentaremos, neste módulo, a própria Funpresp: seu histórico, governança, estrutura de governança, 
Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios 
ExecPrev e LegisPrev, Diretoria Executiva e outros órgãos.
Vamos lá? Quero te mostrar toda a estrutura.
Espero que esteja curioso para conhecer, como eu estou alegre em apresentar tudo!
4
1. Hist rico
A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp) foi 
instituída pelo Decreto nº 7.808, de 2012, como uma fundação sem fins lucrativos, com personalidade jurídica 
de direito privado e de natureza pública com autonomia administrativa, financeira e gerencial. A finalidade da 
Entidade é fazer a gestão de planos de benefícios de caráter previdenciário dos servidores públicos de cargo 
efetivo do Executivo Federal.
O Poder Legislativo delegou à Funpresp, por meio de convênio, a administração do plano 
de previdência complementar exclusivo para os servidores da Câmara dos Deputados, 
do Senado Federal e para os servidores e membros do Tribunal de Contas da União.
A partir de autorização do órgão fiscalizador, a Funpresp iniciou a administração do 
Plano Executivo Federal (ExecPrev) que conta com 202 patrocinadores, entre órgãos da 
administração direta, autarquias e fundações públicas federais. 
Foi autorizado o funcionamento do plano LegisPrev, do Legislativo Federal, que conta com 
três patrocinadores.
Pela legislação, a partir da autorização dos planos de previdência complementar, os 
servidores que ingressaram posteriormente no serviço público federal (04/02/2013, 
para os servidores do Executivo Federal, e 07/05/2013, para os servidores do Legislativo 
Federal) tiveram suas aposentadorias e pensões obrigatoriamente limitadas ao teto de 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Para que o servidor garanta uma 
aposentadoria em valores superiores ao teto do INSS, poderá contribuir com o regime de 
previdência complementar, cuja adesão é facultativa. 
A gestão da Fundação priorizou estruturar administrativamente a Entidade e a consecução 
de ações cujo objetivo foi a oferta e a captação de adesão aos planos de benefícios, sem 
perder o horizonte da criação de políticas de gestão e de investimentos alicerçadas nas 
melhores práticas do setor.
As ações sistemáticas para divulgar os planos administrados pela Funpresp e, 
consequentemente, captar novas adesões foram reforçadas. Temos um público 
bastante heterogêneo em 150 carreiras/planos de cargos e cerca de 3 mil cargos. Outra 
característica é a dispersão territorial, uma vez que temos potenciais participantes na 
maioria das cidades do País. Ao todo, são 205 patrocinadores, com representação em 1.126 
unidades pagadoras.
5
O desafio da Funpresp é gigantesco, sobretudo pela grande expectativa que se vislumbra sobre a Fundação. A 
caracterização como Entidade privada de natureza pública trouxe muita complexidade na operação, uma vez 
que as contratações devem obedecer à lei dos contratos administrativos. O trabalho inicial tem sido edificar 
as bases (sólidas e seguras) para o futuro da previdência do servidor público federal, com desdobramentos 
importantes para o equilíbrio de longo prazo das finanças públicas.
Agora, vejamos aqui, sistematicamente, o marco histórico da Funpresp. 
6
2. Governança
A seguir, você irá conhecer a Estrutura de Governança:
 Conselho Deliberativo;
 Conselho Fiscal;
 Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios Execprev e Legisprev;
 Diretoria Executiva;
 Outros órgãos: Comissão de Ética e Comitê de Investimentos e Riscos.
2.1. Estrutura de Governança
A Funpresp adota o modelo de gestão e fiscalização compartilhadas, visando assegurar a harmonização dos 
diversos interesses envolvidos na gestão dos recursos da Fundação.
Os órgãos colegiados são paritários com a representação dos patrocinadores e participantes, tendo como 
órgão máximo o Conselho Deliberativo. As demais instâncias são o Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva, 
além
dos Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios ExecPrev e LegisPrev, de caráter 
consultivo, vinculados ao Conselho Deliberativo.
O modelo de gestão compartilhada permite à Entidade administrar seu Plano de Benefícios com transparência, 
integridade e ética, valores imprescindíveis para a realização de uma governança adequada.
7
Conselho DeliberativoComissão de Ética
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva Colegiada
SECRETARIA EXECUTIVA
AUDITORIA INTERNA
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO LEGISPREV
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO EXECPREV
DIRETORIA DE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE
INVESTIMENTOS
DIRETORIA DE
SEGURIDADE
GABINETE
GERÊNCIA JURÍDICA
GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
E RELACIONAMENTO
GERÊNCIA DE
PLANEJAMENTO E RISCOS
GERÊNCIA DE ATUÁRIA 
E DE BENEFÍCIOS
GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO
E CADASTRO
GERÊNCIA DE 
PLANEJAMENTO E CONTROLE
 DE INVESTIMENTOS
GERÊNCIA DE ANÁLISE E 
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO
E LOGÍSTICA
GERÊNCIA DE
CONTABILIDADE E FINANÇAS
GERÊNCIA DE TECNOLOGIA
 E INFORMAÇÃO
GERÊNCIA DE GESTÃO 
DE PESSOAS
PRESIDÊNCIA
COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS
E RISCOS
- Conselho Deliberativo
É o órgão máximo da estrutura organizacional, responsável pela 
definição da política geral de administração da Funpresp e dos seus 
planos de benefícios. É composto de seis membros titulares e seis 
suplentes, sendo três membros titulares e respectivos suplentes indicados 
pelos patrocinadores e três membros titulares e seus suplentes eleitos 
diretamente pelos participantes. Os membros exercem mandato de quatro 
anos e podem ser reconduzidos. Os mandatos dos membros são alternados, 
sendo que metade das vagas é renovada a cada dois anos.
Principais atribuições:
• Aprovar as demonstrações contábeis, atuariais, financeiras e de benefícios, 
assim como os Relatórios Anuais de Informações;
• Aprovar os Planos de Custeio;
• Aprovar as Políticas de Investimentos dos planos ExecPrev, LegisPrev e PGA;
• Política de Relacionamento com Participantes, Assistidos e Patrocinadores; 
• Orçamento;
• Aprovação da publicidade das atas de suas próprias reuniões no portal 
www.funpresp.com.br;
• Acompanhamento da gestão atuarial do FCBE; e
• Acompanhamento do desempenho da Carteira de Investimentos.
8
Conselho DeliberativoComissão de Ética
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva Colegiada
SECRETARIA EXECUTIVA
AUDITORIA INTERNA
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO LEGISPREV
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO EXECPREV
DIRETORIA DE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE
INVESTIMENTOS
DIRETORIA DE
SEGURIDADE
GABINETE
GERÊNCIA JURÍDICA
GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
E RELACIONAMENTO
GERÊNCIA DE
PLANEJAMENTO E RISCOS
GERÊNCIA DE ATUÁRIA 
E DE BENEFÍCIOS
GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO
E CADASTRO
GERÊNCIA DE 
PLANEJAMENTO E CONTROLE
 DE INVESTIMENTOS
GERÊNCIA DE ANÁLISE E 
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO
E LOGÍSTICA
GERÊNCIA DE
CONTABILIDADE E FINANÇAS
GERÊNCIA DE TECNOLOGIA
 E INFORMAÇÃO
GERÊNCIA DE GESTÃO 
DE PESSOAS
PRESIDÊNCIA
COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS
E RISCOS
- Conselho Fiscal
Parte integrante do sistema de governança, o Conselho Fiscal exerce 
funções de relevância para o controle interno, fiscalização e monitora-
mento dos resultados, bem como para assegurar o cumprimento do Código 
de Ética e de Conduta da Fundação. É composto por quatro membros titulares 
e quatro suplentes, sendo dois membros titulares e seus respectivos suplentes 
eleitos pelos participantes e dois membros titulares e respectivos suplentes indi-
cados pelo patrocinador. Seus mandatos são de quatro anos, sem possibilidade de 
recondução. Os mandatos dos membros são alternados, sendo que metade das vagas é 
renovada a cada dois anos.
Conselho DeliberativoComissão de Ética
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva Colegiada
SECRETARIA EXECUTIVA
AUDITORIA INTERNA
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO LEGISPREV
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO EXECPREV
DIRETORIA DE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE
INVESTIMENTOS
DIRETORIA DE
SEGURIDADE
GABINETE
GERÊNCIA JURÍDICA
GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
E RELACIONAMENTO
GERÊNCIA DE
PLANEJAMENTO E RISCOS
GERÊNCIA DE ATUÁRIA 
E DE BENEFÍCIOS
GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO
E CADASTRO
GERÊNCIA DE 
PLANEJAMENTO E CONTROLE
 DE INVESTIMENTOS
GERÊNCIA DE ANÁLISE E 
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO
E LOGÍSTICA
GERÊNCIA DE
CONTABILIDADE E FINANÇAS
GERÊNCIA DE TECNOLOGIA
 E INFORMAÇÃO
GERÊNCIA DE GESTÃO 
DE PESSOAS
PRESIDÊNCIA
COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS
E RISCOS
- Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios 
Execprev e Legisprev
Os Comitês de Assessoramento Técnico ExecPrev e LegisPrev são órgãos 
auxiliares de caráter consultivo vinculados ao Conselho Deliberativo. Assim 
como os conselhos, a composição de cada comitê é paritária, sendo três mem-
bros titulares e três suplentes representantes dos patrocinadores e três membros 
titulares e três suplentes eleitos pelos participantes e assistidos.
Conselho DeliberativoComissão de Ética
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva Colegiada
SECRETARIA EXECUTIVA
AUDITORIA INTERNA
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO LEGISPREV
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO EXECPREV
DIRETORIA DE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE
INVESTIMENTOS
DIRETORIA DE
SEGURIDADE
GABINETE
GERÊNCIA JURÍDICA
GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
E RELACIONAMENTO
GERÊNCIA DE
PLANEJAMENTO E RISCOS
GERÊNCIA DE ATUÁRIA 
E DE BENEFÍCIOS
GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO
E CADASTRO
GERÊNCIA DE 
PLANEJAMENTO E CONTROLE
 DE INVESTIMENTOS
GERÊNCIA DE ANÁLISE E 
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO
E LOGÍSTICA
GERÊNCIA DE
CONTABILIDADE E FINANÇAS
GERÊNCIA DE TECNOLOGIA
 E INFORMAÇÃO
GERÊNCIA DE GESTÃO 
DE PESSOAS
PRESIDÊNCIA
COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS
E RISCOS
- Comissão de Ética
A Comissão de Ética da Funpresp, instituída em maio de 2015, tem como 
objetivo principal orientar os integrantes da Fundação quanto ao cumpri-
mento do Código de Ética e de Conduta, atuando de forma preventiva. Os 
membros da Comissão de Ética são funcionários da Entidade, indicados pela 
Diretoria Executiva e aprovados pelo Conselho Deliberativo. É composta por três 
empregados titulares de cargo efetivo e seus respectivos suplentes.
Conselho DeliberativoComissão de Ética
Conselho Fiscal
Diretoria Executiva Colegiada
SECRETARIA EXECUTIVA
AUDITORIA INTERNA
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO LEGISPREV
COMITÊ DE ASSESSORAMENTO
TÉCNICO DO EXECPREV
DIRETORIA DE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE
INVESTIMENTOS
DIRETORIA DE
SEGURIDADE
GABINETE
GERÊNCIA JURÍDICA
GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
E RELACIONAMENTO
GERÊNCIA DE
PLANEJAMENTO E RISCOS
GERÊNCIA DE ATUÁRIA 
E DE BENEFÍCIOS
GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO
E CADASTRO
GERÊNCIA DE 
PLANEJAMENTO E CONTROLE
 DE INVESTIMENTOS
GERÊNCIA DE ANÁLISE E 
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO
E LOGÍSTICA
GERÊNCIA DE
CONTABILIDADE E FINANÇAS
GERÊNCIA DE TECNOLOGIA
 E INFORMAÇÃO
GERÊNCIA DE GESTÃO 
DE PESSOAS
PRESIDÊNCIA
COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS
E RISCOS
- Comitê de Investimentos e Riscos
Órgão auxiliar da Diretoria Executiva, o Comitê de Investimentos e 
Riscos é composto por quatro membros, entre diretores e gerentes. Tem 
como objetivo principal avaliar propostas de investimentos a serem realiza-
dos pela Fundação,
bem como acompanhar a posição da carteira de investimen-
tos e os níveis de exposição a riscos.
9
Síntese
A Funpresp foi instituída pelo Decreto nº 7.808, de 2012, como uma fundação sem fins lucrativos, com 
personalidade jurídica de direito privado e de natureza pública com autonomia administrativa, financeira e 
gerencial. 
Sobre a entidade criada para fazer a gestão de planos de benefícios de previdência complementar para os 
servidores públicos Executivo Federal, vale destacar que:
 O Poder Legislativo delegou à Funpresp, por meio de convênio, a administração do plano de 
previdência complementar para os servidores da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do 
Tribunal de Contas da União. 
 O público da Funpresp está distribuído em cerca de 150 carreiras/planos de cargos e 3 mil cargos, 
espalhados por todo o país. Ao todo, são 205 patrocinadores, com representação em 1.126 unidades 
pagadoras. 
 A Funpresp adota o modelo de gestão e fiscalização compartilhadas.
 Os órgãos colegiados são paritários com a representação dos patrocinadores e participantes.
 O Conselho Deliberativo é o órgão máximo responsável pela definição da política geral de 
administração da Funpresp e dos seus planos de benefícios. 
 o É composto de 6 (seis) membros titulares e 6 (seis) suplentes. 
 O Conselho Fiscal exerce funções de relevância para o controle interno, fiscalização e 
monitoramento dos resultados, bem como para assegurar o cumprimento do Código de Ética 
e de Conduta da Fundação. 
 o É composto por 4 (quatro) membros titulares e 4 (quatro) suplentes.
 Os Comitês de Assessoramento Técnico ExecPrev e LegisPrev são órgãos auxiliares de caráter 
consultivo vinculados ao Conselho Deliberativo.
 o São compostos por 6 (seis) membros titulares e 6 (seis) suplentes, cada.
 A Diretoria Executiva é o órgão responsável pela administração e gestão da Funpresp, cabendo-lhe 
executar as diretrizes e a política de administração estabelecidas pelo Conselho Deliberativo. 
 o É composta por 4 (quatro) membros nomeados pelo Conselho Deliberativo: diretor-presidente, 
diretora de Administração, diretor de Investimentos e diretor de Seguridade.
 A Fundação conta ainda com outros órgãos em sua estrutura de governança, como a Comissão de 
Ética e o Comitê de Investimentos e Riscos. 
Modulo_03_PlanoBeneficioExecPrev.pdf
Relatório Anual de Informações 2016 1
FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
ESAF
Módulo 3 – Plano ExecPrev 
e Categorias de Participantes
Sumário
Apresentação ..........................................................................................................................................................3
1. Sobre o Plano ExecPrev ................................................................................................................................ 4
2. Participante .........................................................................................................................................................5
2.1 Participante Ativo Normal ..................................................................................................................5
2.2. Alíquotas de contribuição ...............................................................................................................6
2.3. Salário de Participação para o Participante Ativo Normal ...........................................7
2.4 Cálculo da Contribuição para Participante Ativo Normal ............................................8
3. Participante Ativo Alternativo ................................................................................................................9
3.1 Distribuição da Contribuição para Ativo Alternativo sem Contratação do 
Risco .......................................................................................................................................................................9
3.2 Alíquota de contribuição................................................................................................................. 10
3.3 Salário de participação ..................................................................................................................... 10
3.4 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo sem Contratação 
de Risco .............................................................................................................................................................. 10
3.5 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo com Contratação 
de Risco .............................................................................................................................................................. 10
3.6 Distribuição da contribuição para Ativo Alternativo com Contratação do 
Risco .......................................................................................................................................................................11
4. Custeio do Plano............................................................................................................................................14
5. Como Aderir à Funpresp ...........................................................................................................................16
6. Desistência e cancelamento ...................................................................................................................18
Síntese .......................................................................................................................................................................19
3
Módulo 3 – Plano ExecPrev e Categorias de Participantes
Apresenta ão
Olá!
Agora que você já conheceu como ocorreu a cria ão da Funpresp, o seu histórico de formação e como 
funciona sua governança, vamos lhe apresentar o Plano ExecPrev, suas nuances e as categorias de participantes. 
Na leitura deste material, você vai verificar onde se encaixa.
Vamos lá?
No fim deste módulo, temos alguns exercícios de fixação. Não deixe de testar seus conhecimentos!
4
1. Sobre o Plano ExecPrev
O Plano Executivo Federal (ExecPrev) é um plano de previdência complementar, exclusivo para os servidores 
públicos federais detentores de cargo efetivo, em atividade, no Poder Executivo Federal, estruturado na 
modalidade de Contribuição Definida (CD) onde as contribuições são previamente estabelecidas pelo 
participante, de acordo com o regulamento do plano.
O valor do benefício é definido no momento da concessão, com base no saldo das reservas individuais 
acumuladas pelo participante e recalculado anualmente, de acordo com o saldo remanescente.
O benefício dependerá do valor e do tempo de contribuição. A rentabilidade líquida das aplicações dos 
recursos também influenciará diretamente no montante acumulado.
Confira aqui como funciona o plano para o participante Ativo Normal da Funpresp.
5
2. Participante
Participante é o servidor público titular de cargo efetivo do Poder do Executivo Federal que aderir e 
permanecer no Plano de Benefícios ExecPrev.
2.1 Participante Ativo Normal
O Participante Ativo Normal é o servidor público que entrou em exercício a partir de 04/02/2013, cuja 
remuneração é superior ao teto do INSS1, mas sua base de contribuição é superior ao mesmo teto.
Também é classificado como participante Ativo Normal aquele servidor que ingressou antes de 04/02/2013 
e optou pela migração do Regime Próprio de Previdência do Servidor (RPPS) para o Regime de Previdência 
Complementar (RPC) e possui base de contribuição superior ao teto.
O Participante Ativo Normal tem direito à contribuição paritária do patrocina-
dor e ainda a cobertura dos benefícios
não programados, tais como a aposenta-
doria por invalidez, pensão por morte, benefícios por sobrevida e ainda benefí-
cios extraordinários destinados às categorias que possuem atividades específi-
cas (Policiais e professores do ensino infantil/médio/fundamental) e as mulhe-
res.
Importante
A contribuição do participante somada a do patrocinador é distribuída conforme a figura abaixo:
Seguradora
PAR
Despesas
Administrativas
(taxa de carregamento)
Fundo de 
cobertura de 
Benefícios 
Extraodinários
Reserva 
Acumulada 
Suplementar
PGA 7%RAS 71.47% FCBE 21.53%
1 Em 2017, o valor do teto do INSS é de R$ 5.531,31. O valor do teto é alterado todos os anos no mês de janeiro.
6
Anualmente, até março, a Fundação reavalia as premissas atuariais e emite a 
demonstração atuarial. Esse estudo determina o custeio do plano e a necessidade 
de ajustes dos percentuais destinados ao FCBE e PGA.
Saiba Mais
2.2. Alíquotas de contribuição
O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 4º, Art. 13) 
prevê que o participante escolherá um dos percentuais 
entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de 
participação.
A alteração da alíquota de contribuição pode ser 
redefinida, anualmente, no mês de abril, e vigorará a partir 
do mês subsequente ao do requerimento no sistema de 
administração de recursos humanos do Patrocinador ou, 
no caso de Participante Autopatrocinado, a partir do mês 
subsequente ao registro do requerimento na Entidade 
(Parágrafo 4º, Art. 13 do regulamento do plano).
O Participante Autopatrocinado poderá redefinir, no 
momento de sua opção pelo instituto do Autopatrocínio, 
a alíquota da sua Contribuição, que passará a vigorar a 
partir do mês subsequente ao registro do requerimento na 
Entidade.
Na ausência de escolha da alíquota pelo participante, aplicar-se-á o percentual de 
8,5%.
Observe
REGULAMENTO DO
PLANO DE BENEFÍCIOS
DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
DO PODER EXECUTIVO FEDERAL
ExecPrev
CNPB N° 2013.0003-83
Aprovado pela Portaria DITEC/PREVIC/MPS nº 44, 
de 31 de janeiro de 2013.
(publicada no DOU, em 04 de fevereiro de 2013, Seção 1, Página 50) 
Alterado pela Portaria DITEC/PREVIC/MPS nº 317, 
de 25 de junho de 2014. 
(publicada no DOU, em 26 de junho de 2014, Seção 1, Página 33)
Fundação de Previdência Complementar 
do Servidor Público Federal
do Poder Executivo - Funpresp-Exe
7
2.3. Salário de Participação para o Participante Ativo Normal
Primeiramente, é necessário saber que a base de contribuição é o subsídio ou vencimento do servidor no 
cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, dos adicionais de 
caráter individual ou de quaisquer outras vantagens, excluídas as vantagens previstas na legislação aplicável 
ao RPPS, podendo o participante optar pela inclusão de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência 
do local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou função de confiança (DAS).
Salário de participação é o valor sobre o qual incidem contribuições para o plano e trata-se da diferença 
entre a remuneração total e o teto do INSS.
Para o participante Ativo Normal, o Salário de Participação é calculado da seguinte forma:
Salário de Participação = Base de Contribuição – Teto do INSS
Observe
Benefício Suplementar
O participante Ativo Normal que realizar contribuições facultativas – aportes 
opcionais, mensais ou esporádicos, feitos via boleto bancário – contará na 
aposentadoria também com o Benefício Suplementar, resultado da reserva extra 
constituída por ele.
No momento da aposentadoria, o participante poderá optar por receber à vista até 
25% dessa reserva suplementar e converter o restante em benefícios mensais. Ele 
tem ainda a possibilidade de escolher o período pelo qual quer receber o benefício 
suplementar, entre o mínimo de 60 meses e o máximo da sua expectativa de vida.
A concessão do benefício está atrelada à aposentadoria normal e o pagamento 
será efetuado também no 5° dia útil do mês seguinte à competência. O valor 
será atualizado anualmente em função do saldo da reserva individual. Vale 
ressaltar que o benefício suplementar não interfere no valor do benefício de 
sobrevivência, este calculado com base apenas na aposentadoria normal.
8
2.4 Cálculo da Contribuição para Participante Ativo Normal
Assista aqui ao vídeo Cálculo das contribuições do Ativo Normal.
Exemplo de contribuição
participante ativo normal
R$ 10.000,00
 R$ 5.531,31
R$ 379,84
R$ 379,84
R$ 759,68
R$ 4.468,69
 8,5%x
+
Salário do servidor (remuneração + vantagens) 
Teto do INSS*
Salário de participação
Alíquota de contribuição
Contribuição básica do participante
Contribuição paritária do patrocinador
Total depositado na conta 
previdênciária mensalmente
* Em 2017, o valor do teto do INSS é de R$ 5.531,31. O valor do teto é alterado todos os anos no mês de janeiro.
O participante poderá optar pela inclusão na Base de Contribuição, de parcelas remu-
neratórias percebidas em decorrência do local de trabalho e do exercício de cargo em 
comissão ou função de confiança (os procedimentos para inclusão das parcelas são 
repassados pela Segep/MPDG).
A contribuição incide também sobre a gratificação natalina, paga no mês de dezem-
bro de cada ano.
Saiba Mais
9
3. Participante Ativo Alternativo
O Participante Ativo Alternativo é o servidor público que entrou em 
exercício a partir de 04/02/2013 e possui base de contribuição igual ou 
inferior ao teto do INSS.
Também é classificado como Participante Ativo Alternativo aquele 
servidor que ingressou antes de 04/02/2013 e aderiu ao plano da 
Funpresp, sem migrar de regime.
Este não contará com a contribuição do patrocinador, nem contribuirá 
para o fundo coletivo (FCBE), que cobre os benefícios de risco.
Caso seja de interesse do servidor, além do benefício de aposentadoria, poderá também contratar a Parcela 
Adicional de Risco (PAR) para cobertura de benefícios de morte e invalidez.
3.1 Distribuição da Contribuição para Ativo Alternativo sem Contratação 
do Risco
Confira no fluxograma como se dá a distribuição da contribuição no caso de Ativo Alternativo sem Contração 
do Risco.
Adicional de risco
PAR
Despesas
Administrativas
(taxa de carregamento)
(Opcional)
Reserva 
Acumulada 
Suplementar
PGA 7%RAS 93%
04/02/2013
D S T Q Q S S
10
3.2 Alíquota de contribuição
O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 1º, Art. 13) prevê que o participante escolherá um dos percentuais 
entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de participação.
3.3 Salário de participação
O salário de participação é definido pelo próprio participante. O menor salário de participação possível é de 
10 Unidades de Referência do Plano (URP) vigentes no mês de competência. Já o maior salário de participação 
depende do salário bruto do servidor (vencimentos básicos + gratificações + comissões).
O benefício não incluia aposentadoria por invalidez e pensão por morte, mas esses benefícios suplementares 
podem ser contratados por meio da Parcela Adicional de Risco (PAR).
3.4 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo sem 
Contratação de Risco
Quando da adesão, o participante deve indicar o salário de participação.
Exemplo de contribuição
participante ativo alternativo
R$ 212,50
R$ 4.000,00
R$ 2.500,00
 8,5%x
Salário Servidor
(remuneração + vantagens) 
Salário de participação
(escolhido pelo participante)
Alíquota de contribuição
Contribuição
(escolhido
pelo participante)
3.5 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo com 
Contratação de Risco
Quando da contratação da PAR, o participante deve indicar qual o capital (montante) a ser segurado. A partir 
deste valor, com base na idade do participante, calcula-se o valor da contribuição adicional para o risco.
11
Posteriormente, soma-se esse valor ao da contribuição destinada para a aposentadoria. Em seguida, calcula-
se o valor do Salário de Participação, necessário para a cobertura do benefício de aposentadoria e dos 
benefícios adicionais de invalidez e morte.
Exemplo: Considerando um capital segurado de R$ 100.000,00 para morte e R$ 100.000,00 para invalidez, 
para um participante de 20 anos de idade o valor adicional a ser pago para a cobertura dos riscos será de R$ 
16,88 por mês.
Considerando uma contribuição de R$ 100,00 para a sua aposentadoria a contribuição total seria de R$ 
116,88. Para esse valor de contribuição, o Salário de Participação necessário será R$ 1.375,06, considerando um 
percentual de contribuição de 8,5%.
O cálculo do benefício de risco para o Participante Ativo Alternativo (invalidez 
ou morte) é realizado exclusivamente pela Funpresp. Caso o servidor manifeste 
o desejo de contratar o risco, o Participante deve acionar a Funpresp por meio 
do 0800 282 6794 ou pelo Fale Conosco no portal www.funpresp.com.br
Importante
3.6 Distribuição da contribuição para Ativo Alternativo com Contratação 
do Risco
Parcela
Adicional
de Risco
Despesas 
Administrativas
Reserva 
Acumulada 
Suplementar
PARRAS 93% PGA 7%
CONTRIBUIÇÃO MÍNINA
R$ 83,74
ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO
7,5%
8,0%
8,0%
Obs.: o valor destinado à Parcela Adicional de Risco (PAR) dependerá do valor contratado na adesão.
12
Reservas para a aposentadoria do Participante
A reserva é a poupança previdenciária do participante, formada a partir das contribui-
ções mensais. As reservas que serão acumuladas durante a fase contributiva servirão 
para pagar o benefício ao participante.
As principais reservas do plano ExecPrev são:
Reserva Acumulada do Participante (RAP): é a reserva decorrente das contribuições 
mensais efetuadas pelos participantes Ativos Normais. De acordo com a última 
avaliação Atuarial, são destinados 71,47% das contribuições para a composição desta 
reserva. Inclui também as contribuições do patrocinador.
Reserva Acumulada Suplementar (RAS): é a reserva decorrente das contribuições 
mensais efetuadas somente pelos participantes Ativos Alternativos. Neste caso, 93% 
do valor contribuído são destinados a esta reserva.
A contribuição para custear o Adicional de Risco é cobrada em separado e se dá 
diretamente no contracheque do servidor sob a denominação “contribuição faculta-
tiva”.
Também serão destinadas para a RAS, as contribuições facultativas, mensais ou espo-
rádicas, efetuadas pelos participantes Ativos Normais ou Alternativos. Conforme o 
regulamento atual do plano, as contribuições facultativas são destinadas integral-
mente à RAS, portanto, sem incidência de taxas.
As contribuições facultativas “mensais” também são descontadas diretamente no 
contracheque do participante. Já as contribuições facultativas “esporádicas” são 
pagas por meio de boleto bancário.
Saiba Mais
13
Conhe a o FCBE e o PGA
FCBE – Fundo de Cobertura de Benefícios Extraordinários, de natureza coletiva, 
cobre os benefícios não programados (morte, invalidez e sobrevivência) e os 
aportes extraordinários para as aposentadorias especiais (mulher, professor do 
ensino médio, fundamental e infantil e ainda servidores em atividades de risco).
PGA – Plano de Gestão Administrativa é a conta para fins de custeio das despe-
sas operacionais, haja vista que Fundação não tem fins lucrativos. Para esta conta, 
são destinados 7% das contribuições mensais, do qual denominamos Taxa de 
Carregamento. A taxa de administração é 0%.
Importante
14
4. Custeio do Plano
Como foi dito antes, o plano de benefícios é estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD), sendo 
o valor do benefício programado permanentemente ajustado ao saldo de conta do participante, inclusive na 
fase de percepção do benefício.
As reservas técnicas, provisões e fundos de cada plano de benefícios deverão atender permanentemente à 
cobertura integral dos compromissos assumidos pelo plano de benefícios (LC no 109/2001). Ainda, de acordo 
com essa norma, a determinação do Plano de Custeio deve ter periodicidade mínima anual, contando o 
nível de contribuição necessário à constituição dos fundos, provisões e à cobertura das demais despesas, em 
conformidade com os critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.
A fim de garantir a solvência do FCBE, as obrigações do plano de benefícios são calculadas anualmente de 
acordo com as premissas biométricas, cadastrais, financeiras e econômicas, observada a base cadastral do 
plano na data da Avaliação Atuarial. Este cálculo subsidia a apuração do nível contributivo necessário para o 
FCBE, ou a alíquota específica a ser descontada da contribuição básica, do Participante Ativo Normal, para 
custeio dos benefícios não programados.
Plano ExecPrev
No caso do Plano ExecPrev, as alíquotas determinadas no Plano de Custeio vigente para o ano de 2017 foi de:
Total 17,00% 100,00%
Fundo de Coberturas de Benefícios Extraordinários (FCBE) 3,66% 21,53%
Aporte Extraordinário de Aposentadoria Normal (AEAN) 1,26% 7,41%
Aporte Extraordinário de Aposentadoria por Invalidez (AEAI) 0,20% 1,18%
Aporte Extraordinário por Morte do Participante Ativo (AEMAt) 0,17% 1,00%
Aporte Extraordinário por Morte do Participante Assistido (AEMAss) 0,04% 0,23%
Benefício por Sobrevivência do Assistido (BSA) 1,52% 9,53%
Oscilação de Risco 0,37% 2,18%
Taxa de Carregamento (administração) 1,19% 7,00%
Reserva Acumulada pelo Participante (RAP) - 8,5% 12,15% 71,47%
15
Total Contribuição 16,00% 100,00%
FCBE 3,66% 22,88%
Taxa de Carregamento 1,12% 7,00%
Reserva Acumulada pelo Participante (RAP) 11,22% 70,12%
Total Contribuição 15,00% 100,00%
FCBE 3,66% 24,40%
Taxa de Carregamento 1,05% 7,00%
Reserva Acumulada pelo Participante (RAP) 10,29% 68,60%
ExecPrev - PLANO DE CUSTEIO ATIVO ALTERNATIVO
Taxas totais de custeio do plano sobre o Salário de Participação do Participante Ativo Alternativo 
(participante)
Alíquota 7,5%, 8,0%, ou 8,5% sobre Salário de Participação (1) 100% 
Reserva Acumulada Suplementar (RAS) 93,00%
Taxa de Carregamento 7,00%
 Nota: (1) Salário de Participação a ser definido pelo participante conforme Art. 12 inciso II do Regulamento do Plano.
OBS.: Para o participante Autopatrocinado se aplica a mesma regra de custeio da condição anterior ao 
Autopatrocínio (Ativo Normal ou Ativo Alternativo).
Fonte: DA, 07 jan 2013 - MIBA n° 2285.
Para manutenção das atividades da Funpresp, é cobrada a taxa de carregamento administrativo e não há taxa 
de administração (que incide sobre a reserva acumulada). A taxa de carregamento incide sobre as contribuições 
básicas (do Participante Ativo Normal) e contribuições alternativas (do Participante Ativo Alternativo), mas 
não sobre as contribuições esporádicas ou facultativas.
16
5. Como Aderir à Funpresp
O servidor pode aderir de 4 (quatro) formas:
Diretamente no Siape/Sigepe: o servidor pode aderir ao plano, gerando a solicitação diretamente no 
Siapenet/Sigepe – módulo servidor. Ele deve imprimir o formulário (03 vias), assinar e entregar no RH para 
homologação.
Por meio de formulário físico: o servidor pode gerar o requerimento manualmente
por meio de formulário 
avulso (portal da Funpresp) e entregar o requerimento de inscrição no RH, sem qualquer registro no SiapeNet/
Sigepe. Neste caso, o RH deverá homologar a adesão no Siapenet/Sigepe, via opção do menu =>Previdência 
Complementar => Registro de Adesão.
Diretamente na Funpresp: o requerimento de inscrição pode ser entregue diretamente na sede da Fundação 
ou por meio de seus representantes. Para isto, basta encaminhar para as áreas de RH dos patrocinadores 
para homologação e arquivamento. O protocolo registrado pela Funpresp tem o mesmo valor jurídico do 
registrado pelo RH (Regulamento do Plano de Benefícios – Art. 5º, § 2º).
Via Adesão Eletrônica: esporadicamente, o Ministério do Planejamento gera campanhas de adesão eletrônica 
no Sistema de Gestão de Pessoas dos Servidores (Sigepe). A adesão eletrônica é a modalidade simplificada 
de inscrição no plano de benefícios disposta para os servidores que ingressaram após 04/02/2013 e ainda 
não decidiram pela Previdência Complementar. Nesta modalidade, o servidor adere a partir de um simples 
indicativo positivo “SIM” no exato momento em que lhe é questionado sobre o desejo de aderir ao plano. A 
partir da aceitação, a adesão passa pela homologação junto ao Ministério do Planejamento.
17
A Funpresp é responsável pela guarda e entrega dos requerimentos de inscrição junto 
aos RHs, quando estes forem recepcionados diretamente na sede da Fundação ou por 
meio de um representante.
Neste fluxo, a via do servidor é entregue no ato da adesão e a via original fica retida 
na Fundação.
A Funpresp encaminha ao RH do órgão uma via digitalizada por e-mail e, posterior-
mente, o documento físico via Correios.
Cabe ao RH a homologação no Siapenet/Sigepe e o arquivo na pasta funcional do 
servidor.
Saiba Mais
A inscrição terá efeitos a partir da data do protocolo na unidade de Recursos 
Humanos do Patrocinador, diretamente na Funpresp ou quando aceita o plano 
nas campanhas de adesão eletrônica.
Importante
18
6. Desistência e cancelamento
É importante diferenciar desistência e cancelamento. A desistência é exclusiva para servidor que foi inscrito 
na Funpresp automaticamente. Por lei, ele tem até 90 dias, a contar da data do ingresso, para efetuar a 
desistência, e após esse prazo, o servidor poderá solicitar o cancelamento de sua inscrição, nos termos do 
regulamento do plano de benefícios. A desistência do plano é feita diretamente no Portal de Fundação após 
o primeiro recolhimento, que lhe será devolvido em até 60 dias, contados a partir da formalização.
O cancelamento é uma opção para todos os participantes que ingressaram por formulário, na categoria 
Ativo Normal ou Ativo Alternativo, por adesão eletrônica ou para adesão automática, desde que já tenham 
transcorrido os 90 dias de ingresso. O cancelamento é feito em formulário próprio e tem sua vigência a partir 
do 1º dia do mês subsequente ao do protocolo do requerimento na Funpresp. Ao requerer o cancelamento, 
o participante tem assegurado o instituto do resgate, na data em que ocorrer perda do vínculo funcional.
19
Síntese
Plano ExecPrev e Categorias de Participantes
O Plano Executivo Federal (ExecPrev) é um plano de previdência complementar, exclusivo para os servidores 
públicos federais, estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD) onde as contribuições são 
previamente estabelecidas pelo participante.
Participante
 Participante Ativo Normal
 O Participante Ativo Normal é o servidor público que entrou em exercício a partir de 04/02/2013, 
cuja remuneração é superior ao teto do INSS, mas sua base de contribuição é superior ao mesmo 
teto.
 • Alíquotas de Contribuição
 O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 4º, Art. 13) prevê que o participante escolherá 
um dos percentuais entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de participação.
 • Salário de Participa ão para o Participante Ativo Normal
 É o valor sobre o qual incidem contribuições para o plano e trata-se da diferença entre a 
remuneração total e o teto do INSS
 Participante Ativo Alternativo
 O servidor público que entrou em exercício a partir de 04/02/2013 e possui base de contribuição 
igual ou inferior ao teto do INSS.
 • Alíquota de Contribuição
 O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 1o, Art. 13) prevê que o participante escolherá 
um dos percentuais entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de participação.
 • Salário de Participa ão
 É definido pelo próprio participante. O menor salário de participação possível é de 10 Unidades 
de Referência do Plano (URPs) vigentes no mês de competência. Já o maior salário de participação 
depende do salário bruto do servidor (vencimentos básicos + gratificações + comissões).
20
Custeio do plano
 As obrigações do plano de benefícios são calculadas anualmente de acordo com as premissas 
biométricas, cadastrais, financeiras e econômicas, observada a base cadastral do plano na data da 
Avaliação Atuarial.
Como Aderir à Funpresp
 As quatro formas de aderir ao plano Execprev: pelo Siapenet/Sigepe; por meio de formulário físico; 
diretamente na Funpresp; e via Adesão Eletrônica.
Desistência e cancelamento
 Diferença entre desistência e cancelamento a primeira é para o servidor inscrito automaticamente 
nos 90 primeiros dias a contar da data de ingresso; e a segunda é para todos os participantes, 
incluindo os inscritos automaticamente depois dos 90 dias.
Modulo_04_CoberturasAdicionais.pdf
Relatório Anual de Informações 2016 1
FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
ESAF
Módulo 4 – Coberturas 
adicionais de risco
Sumário
Apresentação ..........................................................................................................................................................3
1. Parcela Adicional de Risco – PAR........................................................................................................... 4
2. Como contratar os adicionais de risco (morte e invalidez) ...................................................5
Síntese ........................................................................................................................................................................6
3
Módulo 4 – Coberturas adicionais de risco
Apresenta ão
Olá! Tudo bem? Como você tem assimilado as informações já vistas neste curso?
No módulo passado, conhecemos mais sobre o Plano ExecPrev e Categorias de Participantes.
Quanto ao Plano ExecPrev, vimos também sobre:
 Participante Ativo Normal: Alíquotas de Contribuição, Salário de Participação para o Participante 
Ativo Normal e Cálculo da contribuição para Participante Ativo Normal;
 Sobre Participante Ativo Alternativo, aprendemos como ocorre a distribuição da contribuição para 
Ativo Alternativo sem contratação do risco, Alíquota de Contribuição, Salário de Participação, 
Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo sem contratação de risco, Cálculo 
da contribuição para Participante Ativo Alternativo com contratação de risco, Distribuição da 
contribuição para Ativo Alternativo com contratação do risco;
Custeio do plano;
Como aderir à Funpresp; e
Desistência e cancelamento.
Neste módulo, conheceremos a Parcela Adicional de Risco e como contratar os adicionais de risco: morte 
e invalidez. Ao final do módulo, disponibilizei, para você, exercícios de fixação. Teste seus conhecimentos!
Até a próxima!
4
1. Parcela Adicional de Risco – PAR
A Parcela Adicional de Risco (PAR) é a cobertura facultativa para os riscos de invalidez e morte. Essa parcela é 
custeada individualmente pelo Participante
Ativo Normal, Ativo Alternativo, Autopatrocinado ou Vinculado, 
contratada junto à Funpresp.
Os participantes podem contratar o adicional de risco a qualquer tempo a partir da aprovação das condições 
de saúde indicadas na Declaração Pessoal de Saúde.
Esse adicional é custeado pelo participante que contribui separadamente para a manutenção das coberturas.
Adicional de Risco pode ser repactuado pelo Participante Ativo Normal a qualquer tempo, o que significa 
que o participante poderá reduzir ou aumentar o valor da contribuição para esse fim e, consequentemente, 
aumentar o valor do capital segurado. Também poderá cancelar os adicionais ou apenas uma das coberturas 
(morte ou invalidez).
Os participantes Ativos Alternativos podem repactuar a qualquer tempo, desde que a contribuição seja 
suficiente para comportar a contribuição mínima para a reserva previdenciária e ainda custear a contratação 
do Adicional de Risco.
A alteração do adicional de risco, necessariamente, passa pela avaliação do representante da Funpresp, que 
poderá ir até o participante ou remotamente, quando o participante está lotado em localidades que não 
possuem representantes.
5
2. Como contratar os adicionais de risco (morte e invalidez)
A Fundação possui representantes aptos a ofertar o plano de benefícios previdenciários e ainda oferecer a 
Parcela Adicional de Risco (PAR). Havendo interesse do servidor, os representantes podem receber a adesão 
para posterior homologação junto ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
Para facilitar a localização dos representantes, a Funpresp mantém uma página no Portal com um mapa 
indicando o nome, telefone e endereço eletrônico. As localidades que possuem representantes estão 
sinalizadas no mapa, bastando passar o mouse sobre o ponto (capital) indicado no mapa e assim obter os 
dados na lista.
O participante que contratar a PAR protege a família ou a si próprio.
Havendo o sinistro (morte ou invalidez), o capital segurado contratado é transferido 
para a Reserva Suplementar do Participante (RAS), que é revertida em benefícios regu-
lares mensais na forma de pensão por morte aos dependentes cadastrados no RPPS 
ou aposentadoria por invalidez para o participante do plano.
Saiba Mais
6
Síntese
Parcela Adicional de Risco – PAR
É a cobertura facultativa para os riscos de invalidez e morte. Essa parcela é custeada individualmente pelo 
Participante Ativo Normal, Ativo Alternativo, Autopatrocinado ou Vinculado, contratada junto à Funpresp.
Como Contratar os Adicionais de Risco (morte e invalidez)
A PAR é contratada por meio de representantes da Funpresp, que estão nas cinco regiões do País.
Modulo_05_InstitutosPlanos.pdf
Relatório Anual de Informações 2016 1
FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
ESAF
Módulo 5 – Institutos 
dos Planos
Sumário
Apresentação ..........................................................................................................................................................3
1. Institutos – Quando cessa o vínculo funcional ............................................................................ 4
Para permanecer no Plano ............................................................................................................................. 4
Para sair do Plano ..................................................................................................................................................5
Síntese .........................................................................................................................................................................7
3
Módulo 5 – Institutos dos Planos
Apresenta ão
Olá,
Eu aqui de novo. Tudo bem com você?
Vimos, no módulo passado, sobre:
 Parcela Adicional de Risco – PAR; e
 Como contratar os Adicionais de Risco (morte e invalidez).
Neste módulo, um pouco mais específico, veremos sobre Institutos – Quando cessa o vínculo funcional, o 
que é o Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido, portabilidade e resgate.
4
1. Institutos – Quando cessa o vínculo funcional
Quando o participante encerra o vínculo funcional com o órgão para o qual trabalha (órgão patrocinador), 
poderá optar por um dos Institutos assegurados pelo artigo 14 da Lei Complementar nº 109/2001.
Os institutos que possibilitam a permanência no plano de benefícios, mesmo com o rompimento do vínculo 
funcional, são o Autopatrocínio e o Benefício Proporcional Diferido, e os que viabilizam a saída do plano são 
o Resgate e a Portabilidade.
Para acessar os Institutos, o participante deve comunicar a exoneração do cargo à Funpresp, por meio dos 
canais de atendimento. A Fundação encaminhará o extrato de contribuições e o Termo de Opção de Institutos 
ao participante, que terá 60 dias para optar pelo instrumento de sua preferência.
A seguir, você poderá conhecer melhor cada um dos Institutos.
Para permanecer no Plano
Autopatrocínio
Cessando o vínculo funcional, o participante pode optar por continuar no plano na condição de Participante 
Autopatrocinado.
Características: o Ativo Normal mantém suas Contribuições Básicas para o plano e assume adicionalmente 
as contribuições do patrocinador. Com isso, ele assegura as garantias originais do plano, em especial as 
coberturas de risco e o Benefício de Sobrevivência, custeados pelo FCBE.
Diferentemente do Ativo Normal, o participante Ativo Alternativo apenas mantém as suas Contribuições 
Alternativas, já que não há contraparte do patrocinador. O Ativo Alternativo não é elegível aos benefícios 
assegurados pelo FCBE, portanto, independentemente da opção pelo instituto do Autopatrocínio, a cobertura 
de risco deste tipo de participante deve ser contratado à parte.
A opção pelo Autopatrocínio não exclui posterior opção por quaisquer dos outros 
institutos.
Tome Nota
Benefício Proporcional Diferido (BPD)
Se o participante cessar o vínculo funcional e desejar permanecer no plano, mas não quiser manter as 
contribuições mensais, poderá optar pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD).
5
Característica: as contribuições mensais serão interrompidas, mas o saldo acumulado pelas suas contribuições 
e pelas contribuições patronais, se houver, permanecerá no plano sendo rentabilizado.
No momento da aposentadoria, o participante passará a receber o benefício mensal conforme o saldo da 
sua poupança previdenciária. Para ampliar esse benefício, o participante em BPD poderá realizar aportes 
facultativos (via boleto) conforme seu interesse, aproveitando do benefício fiscal no ajuste anual do Imposto 
de Renda.
Há carência de três anos de filiação ao plano de benefícios para requerer o BPD. Uma vez que os recursos 
mantidos no plano seguirão sendo investidos, poderá ser cobrada uma contribuição administrativa sobre o 
montante aplicado. A cobrança dessa taxa, no entanto, ainda não foi implementada.
A opção pelo Benefício Proporcional Diferido não exclui posterior opção pelos insti-
tutos de Portabilidade ou Resgate.
Tome Nota
Para sair do Plano
Portabilidade
Após o rompimento do vínculo funcional, o participante pode levar o montante acumulado em sua reserva 
previdenciária para outros planos de previdência complementar, abertos ou fechados, sem a cobrança de 
taxas. É vedada, contudo, a portabilidade para VGBLs (Vida Gerador de Benefícios Livres).
Carências:
 Não há carência caso a portabilidade seja para a Funpresp-JUD ou entre os planos de benefícios 
ofertados pela Funpresp;
 Se a transferência de recursos for para fundos fechados de previdência de estados ou municípios, a 
carência é de um ano;
 Na portabilidade para fundos
abertos ou fechados de previdência, a carência é de três anos de 
filiação ao plano de benefícios.
Com a opção pela portabilidade dos recursos para outra entidade de previdência 
complementar, o participante encerra todo e qualquer direito junto ao plano de 
benefícios de origem.
Tome Nota
6
Resgate
Com a cessação do vínculo funcional, o participante também tem a possibilidade de sacar os valores 
acumulados em sua reserva previdenciária. Ele poderá resgatar integralmente os valores por ele aportados 
e uma parcela dos repasses do patrocinador, no caso de Ativo Normal, a depender do tempo de filiação 
ao plano. Quanto mais tempo no plano, mais ele poderá resgatar da parcela do patrocinador, sendo 70% a 
alíquota máxima, conforme a tabela a seguir.
Tempo de filiação ao Plano % da Conta Patrocinador
até 3 anos 0%
a partir de 3 anos 5%
a partir de 6 anos 15%
a partir de 9 anos 25%
a partir de 12 anos 35%
a partir de 15 anos 40%
a partir de 18 anos 50%
a partir de 21 anos 60%
a partir de 24 anos 70%
É facultado ao participante o resgate de eventuais saldos relativos a recursos portados de planos de 
previdência complementar aberta, mas é vedado o resgate de recursos portados com origem em planos de 
previdência complementar administrados por entidades fechadas.
O participante que opta pelo resgate pode escolher receber os recursos em parcela única, ou em até 12 
parcelas mensais e consecutivas, atualizadas pela variação da cota do plano de benefícios.
No momento do resgate, o participante é tributado na fonte pela Receita Federal, e poderá ser novamente 
tributado quando da realização da declaração de ajuste anual.
7
Síntese
Quando o participante encerra o vínculo funcional com o órgão patrocinador, poderá optar por um dos 
institutos assegurados pela LC no 109/2001. Há quatro institutos no total, sendo que dois deles possibilitam a 
permanência no plano e dois asseguram a saída.
Para permanecer no plano:
 Autopatrocínio: o participante mantém suas contribuições básicas para o plano e assume 
adicionalmente as contribuições do patrocinador, caso ele se tratasse de um Ativo Normal. Com 
isso, ele assegura as garantias originais do plano.
 Benefício Proporcional Diferido (BPD): as contribuições mensais serão interrompidas, mas o 
saldo acumulado pelas suas contribuições e pelas contribuições patronais, se houver, permanecerá 
no plano sendo rentabilizado. No momento da aposentadoria, o participante passará a receber o 
benefício mensal conforme o saldo da sua poupança previdenciária.
Para deixar o plano:
 Portabilidade: o participante pode levar o montante acumulado em sua reserva previdenciária 
para outros planos de previdência complementar, abertos ou fechados, sem a cobrança de taxas. É 
vedada, contudo, a portabilidade para VGBLs (Vida Gerador de Benefícios Livres).
 Resgate: o participante também tem a possibilidade de sacar os valores acumulados em sua reserva 
previdenciária. Ele poderá resgatar integralmente os valores por ele aportados e uma parcela dos 
repasses do patrocinador, no caso de Ativo Normal.
Modulo_06_ImpostoRenda.pdf
Relatório Anual de Informações 2016 1
FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL
ESAF
Módulo 6 – Imposto de 
Renda na Previdência 
Complementar
Sumário
Conteúdo
Sumário ...................................................................................................................................................................... 2
Apresentação ..........................................................................................................................................................3
1. Regimes de tributação.................................................................................................................................. 4
1.1 Regime Progressivo ................................................................................................................................... 4
1.2 Regime regressivo ......................................................................................................................................5
2. Benefícios fiscais .............................................................................................................................................9
2.1 Simulador de Imposto de Renda ................................................................................................. 10
2.2 Quando ocorre o benefício fiscal ................................................................................................11
2.3 Como ocorre .............................................................................................................................................11
2.3.1 Orientações específicas relativas a contribuições a fundações de 
previdência complementar do servidor público dos poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário ........................................................................................................................11
Síntese .......................................................................................................................................................................13
3
Apresenta ão
Olá,
Como tem sido sua navegação no curso? Constante? Instigante? Pois bem, no módulo anterior, vimos sobre:
Institutos – Quando Cessa o Vínculo Funcional:
 Autopatrocínio
 Benefício Proporcional Diferido
 Portabilidade
 Resgate
Neste, conheceremos como se dá o Imposto de Renda na Previdência Complementar, Regimes de 
tributação e Benefícios fiscais.
Vamos conhecer este assunto tão importante para todos nós?
Módulo 6 – Imposto de Renda na Previdência Complementar
4
1. Regimes de tributa ão
Com a publicação da Lei nº 11.053, de 29 de dezembro de 2004, desde janeiro de 2005 os participantes de 
Fundos de Previdências Complementares podem escolher o regime de tributação que incidirá sobre o seu 
plano de previdência. A diferença está justamente na forma de recolher este imposto.
Com a lei, foi criado o Regime de Tributação Regressivo, destinado a participantes de planos de benefícios 
estruturados na modalidade de contribuição definida ou variável e, com isso, após a adesão, deve ser definido 
o Regime de Tributação Progressivo ou Regressivo.
A escolha do regime de tributação depende de uma avaliação pessoal e exclusiva do participante.
Os pontos mais importantes a serem observados na escolha são: 
 o tempo em que os valores permanecerão no Plano;
 o valor estimado do benefício ou do resgate;
 o valor total de todas as rendas recebidas pelo participante; e
 os possíveis abatimentos da renda tributável.
1.1 Regime Progressivo
No Regime Progressivo, as alíquotas variam de 0 a 27,5%, dependendo do valor do 
benefício. Quanto maior o valor do benefício, maior a alíquota de incidência. No caso do 
resgate, a alíquota de retenção na fonte é de 15%, a título de antecipação de Imposto de 
Renda, sendo que eventuais diferenças serão compensadas na Declaração do IRPF. Este 
regime permite o ajuste na Declaração de Ajuste Anual, sendo possível o ressarcimento, 
nos casos em que couber.
Assim, pode-se dizer, então, que o Regime Progressivo é indicado para quem efetua contribuições em plano 
de previdência com visão de curto prazo. Essa opção é destinada também àqueles que estão perto de usufruir 
do benefício de aposentadoria, ou ainda para os que se aposentarão com um benefício inferior à faixa isenta 
da tabela.
5
Tabela Progressiva – Ano calendário 2017
Renda Alíquota do IR (%) Valor da Dedução – R$
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15,0 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
Fonte: Receita Federal para 2017, ano-calendário 2016.
1.2 Regime regressivo
O Regime Regressivo considera o período de acumulação de cada contribuição. As 
alíquotas decrescem com o aumento do período decorrido entre a data em que cada 
contribuição foi realizada e a data em que o benefício ou resgate for pago ao participante. 
Quanto maior o prazo em que os recursos permanecem no Plano, menor será a alíquota 
de tributação, limitada a 10%, sendo que este prazo continua a ser contado após a 
concessão.
O valor do resgate ou do benefício terá tributação exclusiva na fonte, ou seja, não está sujeito à Declaração 
de Ajuste Anual. O participante terá vantagem tributária se for investir por muito tempo. Mas não poderá 
compensar os valores na Declaração de Ajuste Anual de IR, pois a tributação é definitiva e na fonte.
6
Pode-se dizer que o Regime de Tributação Regressiva é indicado para quem planeja poupar em plano de 
previdência por mais tempo, ou seja, cultivando a visão do longo prazo. Afinal, quanto maior o período em 
que o dinheiro ficar aplicado no plano, menor a alíquota do Imposto de Renda.
Tabela Regressiva
Prazo de acumula ão dos recursos Alíquota definitiva na fonte (%)
Até 2 anos 35
Superior a 2 e inferior ou igual a 4 anos 30
Superior a 4 e inferior ou igual a 6 anos 25
Superior a 6 e inferior ou igual a 8 anos 20
Superior a 8 e inferior ou igual a 10 anos 15
Superior a 10 anos 10
7
No Regime de Tributação Regressivo, o prazo de acumulação de recursos não é 
igual ao tempo de filiação ao plano. Para apurar o prazo de acumulação, são 
aplicadas duas diferentes fórmulas (uma para o caso de resgate e outra para o 
caso de benefícios de aposentadoria) que resultam em uma ponderação da data 
e do valor de cada contribuição ao longo de todo o tempo de permanência no 
plano. Em média, para 4 (quatro) anos de permanência dos recursos, serão 
conquistados 2 (dois) anos de prazo de acumulação.
A escolha é irretratável e só se aplica a partir da concessão do benefício ou no 
momento do resgate dos recursos, devendo ser escolhida até o último dia útil 
do mês posterior à adesão ao plano. Não havendo a opção dentro do prazo 
regulamentar, automaticamente será gravado o Regime de Tributação Progressi-
vo para o plano, impedindo que haja alteração posterior.
Atenção
A escolha do regime de tributação pode ser feito da seguinte forma:
 Adesão Eletrônica: via Sigepe ou por meio de formulário avulso emitido pela Fundação;
 Adesão Automática: por meio da Sala do Participante, localizada no Portal da Fundação;
 Adesão Voluntária via formulário: preencher o campo 25 do requerimento de adesão para 
participantes ativos normais ou alternativos.
Caso o participante opte por não escolher no ato da adesão, deverá fazê-lo por meio de 
requerimento avulso disposto no Portal da Fundação.
Fique Ligado
A opção não deverá extrapolar o prazo legal!
Entenda a diferença: 
8
Progressivo ou Regressivo?
Regime Progressivo
No Regime Progressivo, as alíquotas variam de 0 a 27,5% 
dependendo do valor do benefício. Quanto maior o valor do 
benefício recebido, maior a alíquota de incidência. No caso do 
resgate, a alíquota de retênção na fonte é de 15%, a título de 
antecipação de Imposto de Renda, sendo que eventuais diferenças 
serão compensadas na Declaração Anual de IRPF. 
Este regime permite deduções na Declaração de Ajuste Anual, 
sendo possível o ressarcimento, nos casos em que couber.
0,00%
A partir de
R$ 1.787,77
De R$ 1.787,78
até R$ 2.679,29
De R$ 2.769,30
até R$ 3.572,43
De R$ 3.572,44
até R$ 4.463,81
Acima de 
R$ 4.463,81
7,50%
15,00%
22,50%
27,50%
Regime Regressivo
Já o Regime Regressivo considera o período de acumulação de 
cada contribuição. As alíquotas decrescem com o aumento de 
período decorrido entre a data em que cada contribuição foi 
realizada e a data em que o benefício ou resgate for pago ao 
participante, sendo que este prazo continua a ser contado 
após a concessão do benefício. Quanto maior o prazo em que 
os recursos permanecem no plano, menor será a alíquota de 
tributação, limitada a 10%. 
O valor de resgate ou do benefício terá tributação exclusiva na 
fonte, ou seja, não está sujeito à Declaração de Ajuste Anual.
10%
15%
Até 2 anos De 2 a 4 anos De 4 a 6 anos De 6 a 8 anos De 8 a 10 anos Acima de 
10 anos
20%
25%
30%
35%
9
2. Benefícios fiscais
O servidor público federal de cargo efetivo que aderir ao plano de previdência complementar poderá se 
beneficiar dos incentivos fiscais previstos na legislação tributária.
A Lei nº 13.043/2014 prevê que os participantes dos planos de previdências complementares vinculados às 
fundações de previdência criadas pela Lei nº 12.618/2012 terão deduções fiscais na fase contributiva a título 
de diferimento no imposto de renda.
O entendimento da Lei nº 13.043/2014 decorre da leitura dos §§ 6º e 7º do art. 11 da Lei nº 9.532/97:
“§ 6o As deduções relativas às contribuições para entidades de previdência complementar a que 
se referem o inciso VII do art. 4o e a alínea i do inciso II do art. 8o da Lei no 9.250, de 26 de 
dezembro de 1995, desde que limitadas à alíquota de contribuição do ente público patrocinador, 
não se sujeitam ao limite previsto no caput. 
§ 7o Os valores de contribuição excedentes ao disposto no § 6o poderão ser deduzidos desde que 
seja observado o limite conjunto de dedução previsto no caput. (NR)”
Para entender melhor como funciona o benefício fiscal, primeiramente devemos conceituar as formas de 
contribuições:
Contribuição Alternativa
Contribuição realizada pelo Participante Ativo Alternativo e pelo Participante Autopatrocinado, decorrente 
de opção de Ativo Alternativo, de caráter obrigatório e mensal, destinada à constituição de reservas com a 
finalidade de prover o pagamento de benefícios.
Contribuição Básica
Contribuição realizada pelo Patrocinador, pelo Participante Ativo Normal e pelo Participante 
Autopatrocinado, decorrente de opção de Ativo Normal, de caráter obrigatório e mensal, destinada à 
constituição de reservas com a finalidade de prover o pagamento de benefícios.
Contribuição Facultativa
Contribuição realizada pelo Participante Ativo Normal, pelo Participante Ativo Alternativo, pelo Participante 
Autopatrocinado ou pelo Participante Vinculado, de forma voluntária, sem contrapartida do Patrocinador.
10
2.1 Simulador de Imposto de Renda
A Funpresp disponibiliza no Portal um simulador elaborado para auxiliar no cálculo do benefício fiscal da sua 
previdência complementar, para a declaração de ajuste anual do IRPF.
. 
Para obter os resultados, é necessário preencher os campos do formulário e 
depois clicar em “simular”. As dúvidas sobre os valores a incluir estão dispostas 
no ponto de interrogação ao lado do campo para acessar o texto de ajuda. As 
fórmulas foram baseadas nas orientações da Receita Federal.
Atenção
 
11
2.2 Quando ocorre o benefício fiscal
1º) O participante faz a contribuição básica ou alternativa para o plano via contracheque na condição de 
Participante Ativo Normal ou Ativo Alternativo;
2º) O participante faz a contribuição facultativa, mensal - por meio do desconto em contracheque; ou via 
boleto bancário - quando esporádica.
2.3 Como ocorre
O benefício fiscal ocorre imediatamente quando a contribuição é feita via contracheque, verificada no campo 
“base de cálculo do imposto de renda”. A base de cálculo, nesse caso, exclui os valores contribuídos para

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