Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Modulo_01_Contextohistorico.pdf Relatório Anual de Informações 2016 1 FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL ESAF Módulo 1 - Contexto Histórico do Regime de Previdência Social Sumário Apresentação ................................................................................................................................................3 1. Contexto histórico do Regime de Previdência Social .........................................................4 2. Regime previdenciário dos servidores que ingressaram no Serviço Público do Executivo Federal a partir de 04/02/2013 ....................................................................................7 Síntese ...............................................................................................................................................................9 3 Apresenta ão Olá, Seja bem-vindo ao curso de Previdência Complementar, que contempla os assuntos relacionados aos regimes previdenciários brasileiros, em especial, o regime previdenciário dos servidores que ingressaram no Serviço Público do Executivo a partir do dia 04 de fevereiro de 2013. Desejo que você tenha um excelente curso e que conheça melhor a Funpresp, bem como sua organização e funcionamento. Até mais! Módulo 1 - Contexto Histórico do Regime de Previdência Social 4 1. Contexto hist rico do Regime de Previdência Social C O N S T I T U I Ç Ã O REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 A Constituição Federal de 1988 define, em seu artigo 194, que a seguridade social do Brasil compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Esses três pilares da seguridade social são melhor regulamentados pelos respectivos artigos: a Saúde, regulamentada nos artigos 196 a 200; a Previdência Social, nos artigos 201 e 202; e a Assistência Social, no artigo 203. No pilar da Previdência Social, são constituídos três regimes que, juntos, formam o sistema previdenciário brasileiro, os quais se definem por: Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) É público e obrigatório para os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Trata-se de um regime solidário, baseado em um “pacto entre gerações”. Assim, os contribuintes alimentam um fundo mútuo, que paga os benefícios de quem está aposentado. Não há, portanto, formação de reserva individual. 5 Regime Geral de Previdência Social (RGPS) É público e obrigatório para os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Operado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), também se trata de um regime solidário, em que as contribuições recolhidas mensalmente de todos os trabalhadores alimentam os benefícios daqueles que estão aposentados. Regime de Previdência Complementar (RPC) É privado, de caráter facultativo e autônomo em relação aos outros regimes de previdência. Tem por objetivo garantir segurança previdenciária adicional. Funciona pelo regime financeiro de capitalização, ou seja, a entidade que administra o regime complementar recolhe as contribuições e aplica o patrimônio, para pagar posteriormente os benefícios com base no valor acumulado. Assim, diferentemente dos demais regimes, no RPC é constituída uma reserva individual – o trabalhador guarda dinheiro para alimentar sua própria aposentadoria no futuro. Em determinados casos, o órgão empregador também investe na reserva do trabalhador, a exemplo do que ocorre com o participante Ativo Normal inscrito na Funpresp. A Previdência Complementar pode ser: Aberta Administrados por bancos e seguradoras. Os planos abertos são comercializados para qualquer pessoa física ou jurídica. Há no mercado, planos nas categorias VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) e PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres). As Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) são fiscalizadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 6 Ofertados por fundações ou sociedades civis sem fins lucrativos, os planos fechados são acessíveis para grupos específicos, com base no vínculo funcional ou associação de caráter profissional, classista ou setorial. As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) são fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Têm gestão democrática e descentralizada, com participação obrigatória de trabalhadores, empregadores, patrocinadores e assistidos nos órgãos. Fechada Além da definição emanada do artigo 202 da Constituição Federal, a Previdência Complementar é disciplinada pelas Leis Complementares no 108 e 109, ambas de 2001. A Lei Complementar no 109 define as modalidades de planos de benefícios que as entidades de previdência complementar podem disponibilizar, assim como os instrumentos de gestão e governanças dessas. Ela também define os dispositivos de regulação e fiscalização das entidades. Já a Lei Complementar no 108 trata especificamente das relações entre os entes públicos e as respectivas entidades fechadas de previdência complementar a eles relacionadas. 7 2. Regime previdenciário dos servidores que ingressaram no Serviço Público do Executivo Federal a partir de 04/02/2013 Enquadramento dos servidores de acordo com a data de ingresso no serviço público federal. Ingresso a partir de 04/02/2013 SERVIDORES Enquadramento do Regime de previ- dência Observa ões Empregado egresso da iniciativa priva- da RPC - Limitado ao teto do INSS1 Primeiro emprego RPC - Limitado ao teto do INSS Ex-servidores públicos federais que ti- veram interrupção entre a exoneração ou entrada em exercício RPC - Limitado ao teto do INSS Servidor oriundo de estado ou muni- cípio RPC - Limitado ao teto do INSS Tem direito ao Benefício Es- pecial - Lei 12.618/2012, caso não tenha tido interstício entre a exoneração e posse - ON 08/2014 - SEGEP/MPOG Militar oriundo das Forças Armadas, Policiais Militares e Bombeiros dos estados RPC - Limitado ao teto do INSS Não tem direito ao Benefício Especial - ON 08/2014 - SE- GEP/MPOG Servidor que tenha ingressado entre 04/02 e 06/05/2013 no poder Legis- lativo Federal e migrou para o poder Executivo Federal sem interrupção RPC - Limitado ao teto do INSS Com direito aos institutos Res- gate e Portabilidade Servidor que tenha ingressado entre 04/02 e 13/10/2013 no poder Judi- ciário Federal e migrou para o poder Executivo Federal sem interrupção RPC - Limitado ao teto do INSS Com direito aos institutos Res- gate e Portabilidade Servidor que tenha ingressado a partir de 07/05/2013 no poder Legislativo Federal e migrou para poder Executivo Federal sem interrupção RPC - Limitado ao teto do INSS Com direito aos institutos Res- gate e Portabilidade Servidor que tenha ingressado a partir de 14/10/2013 no poder Judiciário Fe- deral e migrou para o poder Executivo Federal sem interrupção RPC - Limitado ao teto do INSS Com direito aos institutos Res- gate e Portabilidade 1 1 Em 2017, o valor do teto do INSS é de R$ 5.531,31. O valor do teto é alterado todos os anos no mês de janeiro. 8 Obs.: RPC - Regime de Previdência Complementar INSS - Instituto Nacional do Seguro Social (Regime Geral de Previdência Social - RGPS) Outras situações Tipos de Servidores Regime que está enqua- drado Outras informa ões Servidor Público do Executivo Federal que ingres- sou antes de 04/02/2013, decidiu pela imigração do RPPS para o RPC RPC - Limita- do ao teto do INSS Teve direito ao Benefício Especial - ON 08/2014 Servidor Público do Executivo Federal que ingres- sou antes de 04/02/2013 e tomou posse posterior- mente em outro órgão do poder Executivo Federal, sem interrupção RPPS Pode optar pelo Ativo Alternativo Servidor Público do Executivo Federal que ingres- sou anterior a 04/02/2013, manteve-se no mesmo órgão, mas em outro cargo via concurso público sem interrupção. RPPS Pode optar pelo Ativo Alternativo 9 Síntese O sistema previdenciário brasileiro é constituído por três regimes: Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): é público e obrigatório para os servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Os contribuintes alimentam um fundo mútuo, que paga os benefícios de quem está aposentado. Não há reserva individual. Regime Geral de Previdência Social (RGPS): é público e obrigatório para os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Operado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), também se trata de um regime solidário. Regime de Previdência Complementar (RPC): é privado, de caráter facultativo e autônomo em relação aos outros regimes de previdência. Tem por objetivo garantir segurança previdenciária adicional. Funciona pelo regime financeiro de capitalização, ou seja, a entidade que administra o regime complementar recolhe as contribuições e aplica o patrimônio, para pagar posteriormente os benefícios com base no valor acumulado. o A Previdência Complementar pode ser: Aberta: administrados por bancos e seguradoras, os planos abertos são comercializados para qualquer pessoa física ou jurídica. Fechada: ofertados por fundações ou sociedades civis sem fins lucrativos, os planos fechados são acessíveis para grupos específicos, com base no vínculo funcional ou associação de caráter profissional, classista ou setorial. o Os servidores que ingressaram no Serviço Público do Executivo Federal a partir de 04/02/2013 são enquadrados no RPC, com exceção daqueles provenientes de outro órgão do poder Executivo Federal, sem interrupção, e daqueles que mudaram de cargo no mesmo órgão, via concurso público. Modulo_02_CriacaoFunpresp.pdf Relatório Anual de Informações 2016 1 FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL ESAF Módulo 2 – Criação da Funpresp Sumário Apresentação ..........................................................................................................................................................3 1. Histórico ................................................................................................................................................................ 4 2. Governança ........................................................................................................................................................6 Síntese ........................................................................................................................................................................9 3 Módulo 2 – Criação da Funpresp Apresenta ão Olá, No módulo anterior, você conheceu e se informou sobre: Contexto histórico do Regime de Previdência Social; Regime previdenciário dos servidores que ingressaram no serviço público do Executivo Federal a partir de 04/02/2013. Apresentaremos, neste módulo, a própria Funpresp: seu histórico, governança, estrutura de governança, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios ExecPrev e LegisPrev, Diretoria Executiva e outros órgãos. Vamos lá? Quero te mostrar toda a estrutura. Espero que esteja curioso para conhecer, como eu estou alegre em apresentar tudo! 4 1. Hist rico A Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp) foi instituída pelo Decreto nº 7.808, de 2012, como uma fundação sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado e de natureza pública com autonomia administrativa, financeira e gerencial. A finalidade da Entidade é fazer a gestão de planos de benefícios de caráter previdenciário dos servidores públicos de cargo efetivo do Executivo Federal. O Poder Legislativo delegou à Funpresp, por meio de convênio, a administração do plano de previdência complementar exclusivo para os servidores da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e para os servidores e membros do Tribunal de Contas da União. A partir de autorização do órgão fiscalizador, a Funpresp iniciou a administração do Plano Executivo Federal (ExecPrev) que conta com 202 patrocinadores, entre órgãos da administração direta, autarquias e fundações públicas federais. Foi autorizado o funcionamento do plano LegisPrev, do Legislativo Federal, que conta com três patrocinadores. Pela legislação, a partir da autorização dos planos de previdência complementar, os servidores que ingressaram posteriormente no serviço público federal (04/02/2013, para os servidores do Executivo Federal, e 07/05/2013, para os servidores do Legislativo Federal) tiveram suas aposentadorias e pensões obrigatoriamente limitadas ao teto de benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Para que o servidor garanta uma aposentadoria em valores superiores ao teto do INSS, poderá contribuir com o regime de previdência complementar, cuja adesão é facultativa. A gestão da Fundação priorizou estruturar administrativamente a Entidade e a consecução de ações cujo objetivo foi a oferta e a captação de adesão aos planos de benefícios, sem perder o horizonte da criação de políticas de gestão e de investimentos alicerçadas nas melhores práticas do setor. As ações sistemáticas para divulgar os planos administrados pela Funpresp e, consequentemente, captar novas adesões foram reforçadas. Temos um público bastante heterogêneo em 150 carreiras/planos de cargos e cerca de 3 mil cargos. Outra característica é a dispersão territorial, uma vez que temos potenciais participantes na maioria das cidades do País. Ao todo, são 205 patrocinadores, com representação em 1.126 unidades pagadoras. 5 O desafio da Funpresp é gigantesco, sobretudo pela grande expectativa que se vislumbra sobre a Fundação. A caracterização como Entidade privada de natureza pública trouxe muita complexidade na operação, uma vez que as contratações devem obedecer à lei dos contratos administrativos. O trabalho inicial tem sido edificar as bases (sólidas e seguras) para o futuro da previdência do servidor público federal, com desdobramentos importantes para o equilíbrio de longo prazo das finanças públicas. Agora, vejamos aqui, sistematicamente, o marco histórico da Funpresp. 6 2. Governança A seguir, você irá conhecer a Estrutura de Governança: Conselho Deliberativo; Conselho Fiscal; Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios Execprev e Legisprev; Diretoria Executiva; Outros órgãos: Comissão de Ética e Comitê de Investimentos e Riscos. 2.1. Estrutura de Governança A Funpresp adota o modelo de gestão e fiscalização compartilhadas, visando assegurar a harmonização dos diversos interesses envolvidos na gestão dos recursos da Fundação. Os órgãos colegiados são paritários com a representação dos patrocinadores e participantes, tendo como órgão máximo o Conselho Deliberativo. As demais instâncias são o Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva, além dos Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios ExecPrev e LegisPrev, de caráter consultivo, vinculados ao Conselho Deliberativo. O modelo de gestão compartilhada permite à Entidade administrar seu Plano de Benefícios com transparência, integridade e ética, valores imprescindíveis para a realização de uma governança adequada. 7 Conselho DeliberativoComissão de Ética Conselho Fiscal Diretoria Executiva Colegiada SECRETARIA EXECUTIVA AUDITORIA INTERNA COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO LEGISPREV COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO EXECPREV DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS DIRETORIA DE SEGURIDADE GABINETE GERÊNCIA JURÍDICA GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E RISCOS GERÊNCIA DE ATUÁRIA E DE BENEFÍCIOS GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E CADASTRO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE ANÁLISE E OPERAÇÕES FINANCEIRAS GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO E LOGÍSTICA GERÊNCIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS GERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO GERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS PRESIDÊNCIA COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS E RISCOS - Conselho Deliberativo É o órgão máximo da estrutura organizacional, responsável pela definição da política geral de administração da Funpresp e dos seus planos de benefícios. É composto de seis membros titulares e seis suplentes, sendo três membros titulares e respectivos suplentes indicados pelos patrocinadores e três membros titulares e seus suplentes eleitos diretamente pelos participantes. Os membros exercem mandato de quatro anos e podem ser reconduzidos. Os mandatos dos membros são alternados, sendo que metade das vagas é renovada a cada dois anos. Principais atribuições: • Aprovar as demonstrações contábeis, atuariais, financeiras e de benefícios, assim como os Relatórios Anuais de Informações; • Aprovar os Planos de Custeio; • Aprovar as Políticas de Investimentos dos planos ExecPrev, LegisPrev e PGA; • Política de Relacionamento com Participantes, Assistidos e Patrocinadores; • Orçamento; • Aprovação da publicidade das atas de suas próprias reuniões no portal www.funpresp.com.br; • Acompanhamento da gestão atuarial do FCBE; e • Acompanhamento do desempenho da Carteira de Investimentos. 8 Conselho DeliberativoComissão de Ética Conselho Fiscal Diretoria Executiva Colegiada SECRETARIA EXECUTIVA AUDITORIA INTERNA COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO LEGISPREV COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO EXECPREV DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS DIRETORIA DE SEGURIDADE GABINETE GERÊNCIA JURÍDICA GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E RISCOS GERÊNCIA DE ATUÁRIA E DE BENEFÍCIOS GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E CADASTRO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE ANÁLISE E OPERAÇÕES FINANCEIRAS GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO E LOGÍSTICA GERÊNCIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS GERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO GERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS PRESIDÊNCIA COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS E RISCOS - Conselho Fiscal Parte integrante do sistema de governança, o Conselho Fiscal exerce funções de relevância para o controle interno, fiscalização e monitora- mento dos resultados, bem como para assegurar o cumprimento do Código de Ética e de Conduta da Fundação. É composto por quatro membros titulares e quatro suplentes, sendo dois membros titulares e seus respectivos suplentes eleitos pelos participantes e dois membros titulares e respectivos suplentes indi- cados pelo patrocinador. Seus mandatos são de quatro anos, sem possibilidade de recondução. Os mandatos dos membros são alternados, sendo que metade das vagas é renovada a cada dois anos. Conselho DeliberativoComissão de Ética Conselho Fiscal Diretoria Executiva Colegiada SECRETARIA EXECUTIVA AUDITORIA INTERNA COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO LEGISPREV COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO EXECPREV DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS DIRETORIA DE SEGURIDADE GABINETE GERÊNCIA JURÍDICA GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E RISCOS GERÊNCIA DE ATUÁRIA E DE BENEFÍCIOS GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E CADASTRO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE ANÁLISE E OPERAÇÕES FINANCEIRAS GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO E LOGÍSTICA GERÊNCIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS GERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO GERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS PRESIDÊNCIA COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS E RISCOS - Comitês de Assessoramento Técnico dos Planos de Benefícios Execprev e Legisprev Os Comitês de Assessoramento Técnico ExecPrev e LegisPrev são órgãos auxiliares de caráter consultivo vinculados ao Conselho Deliberativo. Assim como os conselhos, a composição de cada comitê é paritária, sendo três mem- bros titulares e três suplentes representantes dos patrocinadores e três membros titulares e três suplentes eleitos pelos participantes e assistidos. Conselho DeliberativoComissão de Ética Conselho Fiscal Diretoria Executiva Colegiada SECRETARIA EXECUTIVA AUDITORIA INTERNA COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO LEGISPREV COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO EXECPREV DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS DIRETORIA DE SEGURIDADE GABINETE GERÊNCIA JURÍDICA GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E RISCOS GERÊNCIA DE ATUÁRIA E DE BENEFÍCIOS GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E CADASTRO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE ANÁLISE E OPERAÇÕES FINANCEIRAS GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO E LOGÍSTICA GERÊNCIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS GERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO GERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS PRESIDÊNCIA COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS E RISCOS - Comissão de Ética A Comissão de Ética da Funpresp, instituída em maio de 2015, tem como objetivo principal orientar os integrantes da Fundação quanto ao cumpri- mento do Código de Ética e de Conduta, atuando de forma preventiva. Os membros da Comissão de Ética são funcionários da Entidade, indicados pela Diretoria Executiva e aprovados pelo Conselho Deliberativo. É composta por três empregados titulares de cargo efetivo e seus respectivos suplentes. Conselho DeliberativoComissão de Ética Conselho Fiscal Diretoria Executiva Colegiada SECRETARIA EXECUTIVA AUDITORIA INTERNA COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO LEGISPREV COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DO EXECPREV DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS DIRETORIA DE SEGURIDADE GABINETE GERÊNCIA JURÍDICA GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E RISCOS GERÊNCIA DE ATUÁRIA E DE BENEFÍCIOS GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO E CADASTRO GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE INVESTIMENTOS GERÊNCIA DE ANÁLISE E OPERAÇÕES FINANCEIRAS GERÊNCIA DE PATRIMÔNIO E LOGÍSTICA GERÊNCIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS GERÊNCIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO GERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS PRESIDÊNCIA COMITÊ DE PLANEJAMENTOCOMITÊ DE INVESTIMENTOS E RISCOS - Comitê de Investimentos e Riscos Órgão auxiliar da Diretoria Executiva, o Comitê de Investimentos e Riscos é composto por quatro membros, entre diretores e gerentes. Tem como objetivo principal avaliar propostas de investimentos a serem realiza- dos pela Fundação, bem como acompanhar a posição da carteira de investimen- tos e os níveis de exposição a riscos. 9 Síntese A Funpresp foi instituída pelo Decreto nº 7.808, de 2012, como uma fundação sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado e de natureza pública com autonomia administrativa, financeira e gerencial. Sobre a entidade criada para fazer a gestão de planos de benefícios de previdência complementar para os servidores públicos Executivo Federal, vale destacar que: O Poder Legislativo delegou à Funpresp, por meio de convênio, a administração do plano de previdência complementar para os servidores da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União. O público da Funpresp está distribuído em cerca de 150 carreiras/planos de cargos e 3 mil cargos, espalhados por todo o país. Ao todo, são 205 patrocinadores, com representação em 1.126 unidades pagadoras. A Funpresp adota o modelo de gestão e fiscalização compartilhadas. Os órgãos colegiados são paritários com a representação dos patrocinadores e participantes. O Conselho Deliberativo é o órgão máximo responsável pela definição da política geral de administração da Funpresp e dos seus planos de benefícios. o É composto de 6 (seis) membros titulares e 6 (seis) suplentes. O Conselho Fiscal exerce funções de relevância para o controle interno, fiscalização e monitoramento dos resultados, bem como para assegurar o cumprimento do Código de Ética e de Conduta da Fundação. o É composto por 4 (quatro) membros titulares e 4 (quatro) suplentes. Os Comitês de Assessoramento Técnico ExecPrev e LegisPrev são órgãos auxiliares de caráter consultivo vinculados ao Conselho Deliberativo. o São compostos por 6 (seis) membros titulares e 6 (seis) suplentes, cada. A Diretoria Executiva é o órgão responsável pela administração e gestão da Funpresp, cabendo-lhe executar as diretrizes e a política de administração estabelecidas pelo Conselho Deliberativo. o É composta por 4 (quatro) membros nomeados pelo Conselho Deliberativo: diretor-presidente, diretora de Administração, diretor de Investimentos e diretor de Seguridade. A Fundação conta ainda com outros órgãos em sua estrutura de governança, como a Comissão de Ética e o Comitê de Investimentos e Riscos. Modulo_03_PlanoBeneficioExecPrev.pdf Relatório Anual de Informações 2016 1 FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL ESAF Módulo 3 – Plano ExecPrev e Categorias de Participantes Sumário Apresentação ..........................................................................................................................................................3 1. Sobre o Plano ExecPrev ................................................................................................................................ 4 2. Participante .........................................................................................................................................................5 2.1 Participante Ativo Normal ..................................................................................................................5 2.2. Alíquotas de contribuição ...............................................................................................................6 2.3. Salário de Participação para o Participante Ativo Normal ...........................................7 2.4 Cálculo da Contribuição para Participante Ativo Normal ............................................8 3. Participante Ativo Alternativo ................................................................................................................9 3.1 Distribuição da Contribuição para Ativo Alternativo sem Contratação do Risco .......................................................................................................................................................................9 3.2 Alíquota de contribuição................................................................................................................. 10 3.3 Salário de participação ..................................................................................................................... 10 3.4 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo sem Contratação de Risco .............................................................................................................................................................. 10 3.5 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo com Contratação de Risco .............................................................................................................................................................. 10 3.6 Distribuição da contribuição para Ativo Alternativo com Contratação do Risco .......................................................................................................................................................................11 4. Custeio do Plano............................................................................................................................................14 5. Como Aderir à Funpresp ...........................................................................................................................16 6. Desistência e cancelamento ...................................................................................................................18 Síntese .......................................................................................................................................................................19 3 Módulo 3 – Plano ExecPrev e Categorias de Participantes Apresenta ão Olá! Agora que você já conheceu como ocorreu a cria ão da Funpresp, o seu histórico de formação e como funciona sua governança, vamos lhe apresentar o Plano ExecPrev, suas nuances e as categorias de participantes. Na leitura deste material, você vai verificar onde se encaixa. Vamos lá? No fim deste módulo, temos alguns exercícios de fixação. Não deixe de testar seus conhecimentos! 4 1. Sobre o Plano ExecPrev O Plano Executivo Federal (ExecPrev) é um plano de previdência complementar, exclusivo para os servidores públicos federais detentores de cargo efetivo, em atividade, no Poder Executivo Federal, estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD) onde as contribuições são previamente estabelecidas pelo participante, de acordo com o regulamento do plano. O valor do benefício é definido no momento da concessão, com base no saldo das reservas individuais acumuladas pelo participante e recalculado anualmente, de acordo com o saldo remanescente. O benefício dependerá do valor e do tempo de contribuição. A rentabilidade líquida das aplicações dos recursos também influenciará diretamente no montante acumulado. Confira aqui como funciona o plano para o participante Ativo Normal da Funpresp. 5 2. Participante Participante é o servidor público titular de cargo efetivo do Poder do Executivo Federal que aderir e permanecer no Plano de Benefícios ExecPrev. 2.1 Participante Ativo Normal O Participante Ativo Normal é o servidor público que entrou em exercício a partir de 04/02/2013, cuja remuneração é superior ao teto do INSS1, mas sua base de contribuição é superior ao mesmo teto. Também é classificado como participante Ativo Normal aquele servidor que ingressou antes de 04/02/2013 e optou pela migração do Regime Próprio de Previdência do Servidor (RPPS) para o Regime de Previdência Complementar (RPC) e possui base de contribuição superior ao teto. O Participante Ativo Normal tem direito à contribuição paritária do patrocina- dor e ainda a cobertura dos benefícios não programados, tais como a aposenta- doria por invalidez, pensão por morte, benefícios por sobrevida e ainda benefí- cios extraordinários destinados às categorias que possuem atividades específi- cas (Policiais e professores do ensino infantil/médio/fundamental) e as mulhe- res. Importante A contribuição do participante somada a do patrocinador é distribuída conforme a figura abaixo: Seguradora PAR Despesas Administrativas (taxa de carregamento) Fundo de cobertura de Benefícios Extraodinários Reserva Acumulada Suplementar PGA 7%RAS 71.47% FCBE 21.53% 1 Em 2017, o valor do teto do INSS é de R$ 5.531,31. O valor do teto é alterado todos os anos no mês de janeiro. 6 Anualmente, até março, a Fundação reavalia as premissas atuariais e emite a demonstração atuarial. Esse estudo determina o custeio do plano e a necessidade de ajustes dos percentuais destinados ao FCBE e PGA. Saiba Mais 2.2. Alíquotas de contribuição O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 4º, Art. 13) prevê que o participante escolherá um dos percentuais entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de participação. A alteração da alíquota de contribuição pode ser redefinida, anualmente, no mês de abril, e vigorará a partir do mês subsequente ao do requerimento no sistema de administração de recursos humanos do Patrocinador ou, no caso de Participante Autopatrocinado, a partir do mês subsequente ao registro do requerimento na Entidade (Parágrafo 4º, Art. 13 do regulamento do plano). O Participante Autopatrocinado poderá redefinir, no momento de sua opção pelo instituto do Autopatrocínio, a alíquota da sua Contribuição, que passará a vigorar a partir do mês subsequente ao registro do requerimento na Entidade. Na ausência de escolha da alíquota pelo participante, aplicar-se-á o percentual de 8,5%. Observe REGULAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO PODER EXECUTIVO FEDERAL ExecPrev CNPB N° 2013.0003-83 Aprovado pela Portaria DITEC/PREVIC/MPS nº 44, de 31 de janeiro de 2013. (publicada no DOU, em 04 de fevereiro de 2013, Seção 1, Página 50) Alterado pela Portaria DITEC/PREVIC/MPS nº 317, de 25 de junho de 2014. (publicada no DOU, em 26 de junho de 2014, Seção 1, Página 33) Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo - Funpresp-Exe 7 2.3. Salário de Participação para o Participante Ativo Normal Primeiramente, é necessário saber que a base de contribuição é o subsídio ou vencimento do servidor no cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, dos adicionais de caráter individual ou de quaisquer outras vantagens, excluídas as vantagens previstas na legislação aplicável ao RPPS, podendo o participante optar pela inclusão de parcelas remuneratórias percebidas em decorrência do local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou função de confiança (DAS). Salário de participação é o valor sobre o qual incidem contribuições para o plano e trata-se da diferença entre a remuneração total e o teto do INSS. Para o participante Ativo Normal, o Salário de Participação é calculado da seguinte forma: Salário de Participação = Base de Contribuição – Teto do INSS Observe Benefício Suplementar O participante Ativo Normal que realizar contribuições facultativas – aportes opcionais, mensais ou esporádicos, feitos via boleto bancário – contará na aposentadoria também com o Benefício Suplementar, resultado da reserva extra constituída por ele. No momento da aposentadoria, o participante poderá optar por receber à vista até 25% dessa reserva suplementar e converter o restante em benefícios mensais. Ele tem ainda a possibilidade de escolher o período pelo qual quer receber o benefício suplementar, entre o mínimo de 60 meses e o máximo da sua expectativa de vida. A concessão do benefício está atrelada à aposentadoria normal e o pagamento será efetuado também no 5° dia útil do mês seguinte à competência. O valor será atualizado anualmente em função do saldo da reserva individual. Vale ressaltar que o benefício suplementar não interfere no valor do benefício de sobrevivência, este calculado com base apenas na aposentadoria normal. 8 2.4 Cálculo da Contribuição para Participante Ativo Normal Assista aqui ao vídeo Cálculo das contribuições do Ativo Normal. Exemplo de contribuição participante ativo normal R$ 10.000,00 R$ 5.531,31 R$ 379,84 R$ 379,84 R$ 759,68 R$ 4.468,69 8,5%x + Salário do servidor (remuneração + vantagens) Teto do INSS* Salário de participação Alíquota de contribuição Contribuição básica do participante Contribuição paritária do patrocinador Total depositado na conta previdênciária mensalmente * Em 2017, o valor do teto do INSS é de R$ 5.531,31. O valor do teto é alterado todos os anos no mês de janeiro. O participante poderá optar pela inclusão na Base de Contribuição, de parcelas remu- neratórias percebidas em decorrência do local de trabalho e do exercício de cargo em comissão ou função de confiança (os procedimentos para inclusão das parcelas são repassados pela Segep/MPDG). A contribuição incide também sobre a gratificação natalina, paga no mês de dezem- bro de cada ano. Saiba Mais 9 3. Participante Ativo Alternativo O Participante Ativo Alternativo é o servidor público que entrou em exercício a partir de 04/02/2013 e possui base de contribuição igual ou inferior ao teto do INSS. Também é classificado como Participante Ativo Alternativo aquele servidor que ingressou antes de 04/02/2013 e aderiu ao plano da Funpresp, sem migrar de regime. Este não contará com a contribuição do patrocinador, nem contribuirá para o fundo coletivo (FCBE), que cobre os benefícios de risco. Caso seja de interesse do servidor, além do benefício de aposentadoria, poderá também contratar a Parcela Adicional de Risco (PAR) para cobertura de benefícios de morte e invalidez. 3.1 Distribuição da Contribuição para Ativo Alternativo sem Contratação do Risco Confira no fluxograma como se dá a distribuição da contribuição no caso de Ativo Alternativo sem Contração do Risco. Adicional de risco PAR Despesas Administrativas (taxa de carregamento) (Opcional) Reserva Acumulada Suplementar PGA 7%RAS 93% 04/02/2013 D S T Q Q S S 10 3.2 Alíquota de contribuição O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 1º, Art. 13) prevê que o participante escolherá um dos percentuais entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de participação. 3.3 Salário de participação O salário de participação é definido pelo próprio participante. O menor salário de participação possível é de 10 Unidades de Referência do Plano (URP) vigentes no mês de competência. Já o maior salário de participação depende do salário bruto do servidor (vencimentos básicos + gratificações + comissões). O benefício não incluia aposentadoria por invalidez e pensão por morte, mas esses benefícios suplementares podem ser contratados por meio da Parcela Adicional de Risco (PAR). 3.4 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo sem Contratação de Risco Quando da adesão, o participante deve indicar o salário de participação. Exemplo de contribuição participante ativo alternativo R$ 212,50 R$ 4.000,00 R$ 2.500,00 8,5%x Salário Servidor (remuneração + vantagens) Salário de participação (escolhido pelo participante) Alíquota de contribuição Contribuição (escolhido pelo participante) 3.5 Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo com Contratação de Risco Quando da contratação da PAR, o participante deve indicar qual o capital (montante) a ser segurado. A partir deste valor, com base na idade do participante, calcula-se o valor da contribuição adicional para o risco. 11 Posteriormente, soma-se esse valor ao da contribuição destinada para a aposentadoria. Em seguida, calcula- se o valor do Salário de Participação, necessário para a cobertura do benefício de aposentadoria e dos benefícios adicionais de invalidez e morte. Exemplo: Considerando um capital segurado de R$ 100.000,00 para morte e R$ 100.000,00 para invalidez, para um participante de 20 anos de idade o valor adicional a ser pago para a cobertura dos riscos será de R$ 16,88 por mês. Considerando uma contribuição de R$ 100,00 para a sua aposentadoria a contribuição total seria de R$ 116,88. Para esse valor de contribuição, o Salário de Participação necessário será R$ 1.375,06, considerando um percentual de contribuição de 8,5%. O cálculo do benefício de risco para o Participante Ativo Alternativo (invalidez ou morte) é realizado exclusivamente pela Funpresp. Caso o servidor manifeste o desejo de contratar o risco, o Participante deve acionar a Funpresp por meio do 0800 282 6794 ou pelo Fale Conosco no portal www.funpresp.com.br Importante 3.6 Distribuição da contribuição para Ativo Alternativo com Contratação do Risco Parcela Adicional de Risco Despesas Administrativas Reserva Acumulada Suplementar PARRAS 93% PGA 7% CONTRIBUIÇÃO MÍNINA R$ 83,74 ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO 7,5% 8,0% 8,0% Obs.: o valor destinado à Parcela Adicional de Risco (PAR) dependerá do valor contratado na adesão. 12 Reservas para a aposentadoria do Participante A reserva é a poupança previdenciária do participante, formada a partir das contribui- ções mensais. As reservas que serão acumuladas durante a fase contributiva servirão para pagar o benefício ao participante. As principais reservas do plano ExecPrev são: Reserva Acumulada do Participante (RAP): é a reserva decorrente das contribuições mensais efetuadas pelos participantes Ativos Normais. De acordo com a última avaliação Atuarial, são destinados 71,47% das contribuições para a composição desta reserva. Inclui também as contribuições do patrocinador. Reserva Acumulada Suplementar (RAS): é a reserva decorrente das contribuições mensais efetuadas somente pelos participantes Ativos Alternativos. Neste caso, 93% do valor contribuído são destinados a esta reserva. A contribuição para custear o Adicional de Risco é cobrada em separado e se dá diretamente no contracheque do servidor sob a denominação “contribuição faculta- tiva”. Também serão destinadas para a RAS, as contribuições facultativas, mensais ou espo- rádicas, efetuadas pelos participantes Ativos Normais ou Alternativos. Conforme o regulamento atual do plano, as contribuições facultativas são destinadas integral- mente à RAS, portanto, sem incidência de taxas. As contribuições facultativas “mensais” também são descontadas diretamente no contracheque do participante. Já as contribuições facultativas “esporádicas” são pagas por meio de boleto bancário. Saiba Mais 13 Conhe a o FCBE e o PGA FCBE – Fundo de Cobertura de Benefícios Extraordinários, de natureza coletiva, cobre os benefícios não programados (morte, invalidez e sobrevivência) e os aportes extraordinários para as aposentadorias especiais (mulher, professor do ensino médio, fundamental e infantil e ainda servidores em atividades de risco). PGA – Plano de Gestão Administrativa é a conta para fins de custeio das despe- sas operacionais, haja vista que Fundação não tem fins lucrativos. Para esta conta, são destinados 7% das contribuições mensais, do qual denominamos Taxa de Carregamento. A taxa de administração é 0%. Importante 14 4. Custeio do Plano Como foi dito antes, o plano de benefícios é estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD), sendo o valor do benefício programado permanentemente ajustado ao saldo de conta do participante, inclusive na fase de percepção do benefício. As reservas técnicas, provisões e fundos de cada plano de benefícios deverão atender permanentemente à cobertura integral dos compromissos assumidos pelo plano de benefícios (LC no 109/2001). Ainda, de acordo com essa norma, a determinação do Plano de Custeio deve ter periodicidade mínima anual, contando o nível de contribuição necessário à constituição dos fundos, provisões e à cobertura das demais despesas, em conformidade com os critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador. A fim de garantir a solvência do FCBE, as obrigações do plano de benefícios são calculadas anualmente de acordo com as premissas biométricas, cadastrais, financeiras e econômicas, observada a base cadastral do plano na data da Avaliação Atuarial. Este cálculo subsidia a apuração do nível contributivo necessário para o FCBE, ou a alíquota específica a ser descontada da contribuição básica, do Participante Ativo Normal, para custeio dos benefícios não programados. Plano ExecPrev No caso do Plano ExecPrev, as alíquotas determinadas no Plano de Custeio vigente para o ano de 2017 foi de: Total 17,00% 100,00% Fundo de Coberturas de Benefícios Extraordinários (FCBE) 3,66% 21,53% Aporte Extraordinário de Aposentadoria Normal (AEAN) 1,26% 7,41% Aporte Extraordinário de Aposentadoria por Invalidez (AEAI) 0,20% 1,18% Aporte Extraordinário por Morte do Participante Ativo (AEMAt) 0,17% 1,00% Aporte Extraordinário por Morte do Participante Assistido (AEMAss) 0,04% 0,23% Benefício por Sobrevivência do Assistido (BSA) 1,52% 9,53% Oscilação de Risco 0,37% 2,18% Taxa de Carregamento (administração) 1,19% 7,00% Reserva Acumulada pelo Participante (RAP) - 8,5% 12,15% 71,47% 15 Total Contribuição 16,00% 100,00% FCBE 3,66% 22,88% Taxa de Carregamento 1,12% 7,00% Reserva Acumulada pelo Participante (RAP) 11,22% 70,12% Total Contribuição 15,00% 100,00% FCBE 3,66% 24,40% Taxa de Carregamento 1,05% 7,00% Reserva Acumulada pelo Participante (RAP) 10,29% 68,60% ExecPrev - PLANO DE CUSTEIO ATIVO ALTERNATIVO Taxas totais de custeio do plano sobre o Salário de Participação do Participante Ativo Alternativo (participante) Alíquota 7,5%, 8,0%, ou 8,5% sobre Salário de Participação (1) 100% Reserva Acumulada Suplementar (RAS) 93,00% Taxa de Carregamento 7,00% Nota: (1) Salário de Participação a ser definido pelo participante conforme Art. 12 inciso II do Regulamento do Plano. OBS.: Para o participante Autopatrocinado se aplica a mesma regra de custeio da condição anterior ao Autopatrocínio (Ativo Normal ou Ativo Alternativo). Fonte: DA, 07 jan 2013 - MIBA n° 2285. Para manutenção das atividades da Funpresp, é cobrada a taxa de carregamento administrativo e não há taxa de administração (que incide sobre a reserva acumulada). A taxa de carregamento incide sobre as contribuições básicas (do Participante Ativo Normal) e contribuições alternativas (do Participante Ativo Alternativo), mas não sobre as contribuições esporádicas ou facultativas. 16 5. Como Aderir à Funpresp O servidor pode aderir de 4 (quatro) formas: Diretamente no Siape/Sigepe: o servidor pode aderir ao plano, gerando a solicitação diretamente no Siapenet/Sigepe – módulo servidor. Ele deve imprimir o formulário (03 vias), assinar e entregar no RH para homologação. Por meio de formulário físico: o servidor pode gerar o requerimento manualmente por meio de formulário avulso (portal da Funpresp) e entregar o requerimento de inscrição no RH, sem qualquer registro no SiapeNet/ Sigepe. Neste caso, o RH deverá homologar a adesão no Siapenet/Sigepe, via opção do menu =>Previdência Complementar => Registro de Adesão. Diretamente na Funpresp: o requerimento de inscrição pode ser entregue diretamente na sede da Fundação ou por meio de seus representantes. Para isto, basta encaminhar para as áreas de RH dos patrocinadores para homologação e arquivamento. O protocolo registrado pela Funpresp tem o mesmo valor jurídico do registrado pelo RH (Regulamento do Plano de Benefícios – Art. 5º, § 2º). Via Adesão Eletrônica: esporadicamente, o Ministério do Planejamento gera campanhas de adesão eletrônica no Sistema de Gestão de Pessoas dos Servidores (Sigepe). A adesão eletrônica é a modalidade simplificada de inscrição no plano de benefícios disposta para os servidores que ingressaram após 04/02/2013 e ainda não decidiram pela Previdência Complementar. Nesta modalidade, o servidor adere a partir de um simples indicativo positivo “SIM” no exato momento em que lhe é questionado sobre o desejo de aderir ao plano. A partir da aceitação, a adesão passa pela homologação junto ao Ministério do Planejamento. 17 A Funpresp é responsável pela guarda e entrega dos requerimentos de inscrição junto aos RHs, quando estes forem recepcionados diretamente na sede da Fundação ou por meio de um representante. Neste fluxo, a via do servidor é entregue no ato da adesão e a via original fica retida na Fundação. A Funpresp encaminha ao RH do órgão uma via digitalizada por e-mail e, posterior- mente, o documento físico via Correios. Cabe ao RH a homologação no Siapenet/Sigepe e o arquivo na pasta funcional do servidor. Saiba Mais A inscrição terá efeitos a partir da data do protocolo na unidade de Recursos Humanos do Patrocinador, diretamente na Funpresp ou quando aceita o plano nas campanhas de adesão eletrônica. Importante 18 6. Desistência e cancelamento É importante diferenciar desistência e cancelamento. A desistência é exclusiva para servidor que foi inscrito na Funpresp automaticamente. Por lei, ele tem até 90 dias, a contar da data do ingresso, para efetuar a desistência, e após esse prazo, o servidor poderá solicitar o cancelamento de sua inscrição, nos termos do regulamento do plano de benefícios. A desistência do plano é feita diretamente no Portal de Fundação após o primeiro recolhimento, que lhe será devolvido em até 60 dias, contados a partir da formalização. O cancelamento é uma opção para todos os participantes que ingressaram por formulário, na categoria Ativo Normal ou Ativo Alternativo, por adesão eletrônica ou para adesão automática, desde que já tenham transcorrido os 90 dias de ingresso. O cancelamento é feito em formulário próprio e tem sua vigência a partir do 1º dia do mês subsequente ao do protocolo do requerimento na Funpresp. Ao requerer o cancelamento, o participante tem assegurado o instituto do resgate, na data em que ocorrer perda do vínculo funcional. 19 Síntese Plano ExecPrev e Categorias de Participantes O Plano Executivo Federal (ExecPrev) é um plano de previdência complementar, exclusivo para os servidores públicos federais, estruturado na modalidade de Contribuição Definida (CD) onde as contribuições são previamente estabelecidas pelo participante. Participante Participante Ativo Normal O Participante Ativo Normal é o servidor público que entrou em exercício a partir de 04/02/2013, cuja remuneração é superior ao teto do INSS, mas sua base de contribuição é superior ao mesmo teto. • Alíquotas de Contribuição O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 4º, Art. 13) prevê que o participante escolherá um dos percentuais entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de participação. • Salário de Participa ão para o Participante Ativo Normal É o valor sobre o qual incidem contribuições para o plano e trata-se da diferença entre a remuneração total e o teto do INSS Participante Ativo Alternativo O servidor público que entrou em exercício a partir de 04/02/2013 e possui base de contribuição igual ou inferior ao teto do INSS. • Alíquota de Contribuição O Regulamento do Plano ExecPrev (Parágrafo 1o, Art. 13) prevê que o participante escolherá um dos percentuais entre 7,5%, 8% ou 8,5%, que incidirá sobre o salário de participação. • Salário de Participa ão É definido pelo próprio participante. O menor salário de participação possível é de 10 Unidades de Referência do Plano (URPs) vigentes no mês de competência. Já o maior salário de participação depende do salário bruto do servidor (vencimentos básicos + gratificações + comissões). 20 Custeio do plano As obrigações do plano de benefícios são calculadas anualmente de acordo com as premissas biométricas, cadastrais, financeiras e econômicas, observada a base cadastral do plano na data da Avaliação Atuarial. Como Aderir à Funpresp As quatro formas de aderir ao plano Execprev: pelo Siapenet/Sigepe; por meio de formulário físico; diretamente na Funpresp; e via Adesão Eletrônica. Desistência e cancelamento Diferença entre desistência e cancelamento a primeira é para o servidor inscrito automaticamente nos 90 primeiros dias a contar da data de ingresso; e a segunda é para todos os participantes, incluindo os inscritos automaticamente depois dos 90 dias. Modulo_04_CoberturasAdicionais.pdf Relatório Anual de Informações 2016 1 FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL ESAF Módulo 4 – Coberturas adicionais de risco Sumário Apresentação ..........................................................................................................................................................3 1. Parcela Adicional de Risco – PAR........................................................................................................... 4 2. Como contratar os adicionais de risco (morte e invalidez) ...................................................5 Síntese ........................................................................................................................................................................6 3 Módulo 4 – Coberturas adicionais de risco Apresenta ão Olá! Tudo bem? Como você tem assimilado as informações já vistas neste curso? No módulo passado, conhecemos mais sobre o Plano ExecPrev e Categorias de Participantes. Quanto ao Plano ExecPrev, vimos também sobre: Participante Ativo Normal: Alíquotas de Contribuição, Salário de Participação para o Participante Ativo Normal e Cálculo da contribuição para Participante Ativo Normal; Sobre Participante Ativo Alternativo, aprendemos como ocorre a distribuição da contribuição para Ativo Alternativo sem contratação do risco, Alíquota de Contribuição, Salário de Participação, Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo sem contratação de risco, Cálculo da contribuição para Participante Ativo Alternativo com contratação de risco, Distribuição da contribuição para Ativo Alternativo com contratação do risco; Custeio do plano; Como aderir à Funpresp; e Desistência e cancelamento. Neste módulo, conheceremos a Parcela Adicional de Risco e como contratar os adicionais de risco: morte e invalidez. Ao final do módulo, disponibilizei, para você, exercícios de fixação. Teste seus conhecimentos! Até a próxima! 4 1. Parcela Adicional de Risco – PAR A Parcela Adicional de Risco (PAR) é a cobertura facultativa para os riscos de invalidez e morte. Essa parcela é custeada individualmente pelo Participante Ativo Normal, Ativo Alternativo, Autopatrocinado ou Vinculado, contratada junto à Funpresp. Os participantes podem contratar o adicional de risco a qualquer tempo a partir da aprovação das condições de saúde indicadas na Declaração Pessoal de Saúde. Esse adicional é custeado pelo participante que contribui separadamente para a manutenção das coberturas. Adicional de Risco pode ser repactuado pelo Participante Ativo Normal a qualquer tempo, o que significa que o participante poderá reduzir ou aumentar o valor da contribuição para esse fim e, consequentemente, aumentar o valor do capital segurado. Também poderá cancelar os adicionais ou apenas uma das coberturas (morte ou invalidez). Os participantes Ativos Alternativos podem repactuar a qualquer tempo, desde que a contribuição seja suficiente para comportar a contribuição mínima para a reserva previdenciária e ainda custear a contratação do Adicional de Risco. A alteração do adicional de risco, necessariamente, passa pela avaliação do representante da Funpresp, que poderá ir até o participante ou remotamente, quando o participante está lotado em localidades que não possuem representantes. 5 2. Como contratar os adicionais de risco (morte e invalidez) A Fundação possui representantes aptos a ofertar o plano de benefícios previdenciários e ainda oferecer a Parcela Adicional de Risco (PAR). Havendo interesse do servidor, os representantes podem receber a adesão para posterior homologação junto ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Para facilitar a localização dos representantes, a Funpresp mantém uma página no Portal com um mapa indicando o nome, telefone e endereço eletrônico. As localidades que possuem representantes estão sinalizadas no mapa, bastando passar o mouse sobre o ponto (capital) indicado no mapa e assim obter os dados na lista. O participante que contratar a PAR protege a família ou a si próprio. Havendo o sinistro (morte ou invalidez), o capital segurado contratado é transferido para a Reserva Suplementar do Participante (RAS), que é revertida em benefícios regu- lares mensais na forma de pensão por morte aos dependentes cadastrados no RPPS ou aposentadoria por invalidez para o participante do plano. Saiba Mais 6 Síntese Parcela Adicional de Risco – PAR É a cobertura facultativa para os riscos de invalidez e morte. Essa parcela é custeada individualmente pelo Participante Ativo Normal, Ativo Alternativo, Autopatrocinado ou Vinculado, contratada junto à Funpresp. Como Contratar os Adicionais de Risco (morte e invalidez) A PAR é contratada por meio de representantes da Funpresp, que estão nas cinco regiões do País. Modulo_05_InstitutosPlanos.pdf Relatório Anual de Informações 2016 1 FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL ESAF Módulo 5 – Institutos dos Planos Sumário Apresentação ..........................................................................................................................................................3 1. Institutos – Quando cessa o vínculo funcional ............................................................................ 4 Para permanecer no Plano ............................................................................................................................. 4 Para sair do Plano ..................................................................................................................................................5 Síntese .........................................................................................................................................................................7 3 Módulo 5 – Institutos dos Planos Apresenta ão Olá, Eu aqui de novo. Tudo bem com você? Vimos, no módulo passado, sobre: Parcela Adicional de Risco – PAR; e Como contratar os Adicionais de Risco (morte e invalidez). Neste módulo, um pouco mais específico, veremos sobre Institutos – Quando cessa o vínculo funcional, o que é o Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido, portabilidade e resgate. 4 1. Institutos – Quando cessa o vínculo funcional Quando o participante encerra o vínculo funcional com o órgão para o qual trabalha (órgão patrocinador), poderá optar por um dos Institutos assegurados pelo artigo 14 da Lei Complementar nº 109/2001. Os institutos que possibilitam a permanência no plano de benefícios, mesmo com o rompimento do vínculo funcional, são o Autopatrocínio e o Benefício Proporcional Diferido, e os que viabilizam a saída do plano são o Resgate e a Portabilidade. Para acessar os Institutos, o participante deve comunicar a exoneração do cargo à Funpresp, por meio dos canais de atendimento. A Fundação encaminhará o extrato de contribuições e o Termo de Opção de Institutos ao participante, que terá 60 dias para optar pelo instrumento de sua preferência. A seguir, você poderá conhecer melhor cada um dos Institutos. Para permanecer no Plano Autopatrocínio Cessando o vínculo funcional, o participante pode optar por continuar no plano na condição de Participante Autopatrocinado. Características: o Ativo Normal mantém suas Contribuições Básicas para o plano e assume adicionalmente as contribuições do patrocinador. Com isso, ele assegura as garantias originais do plano, em especial as coberturas de risco e o Benefício de Sobrevivência, custeados pelo FCBE. Diferentemente do Ativo Normal, o participante Ativo Alternativo apenas mantém as suas Contribuições Alternativas, já que não há contraparte do patrocinador. O Ativo Alternativo não é elegível aos benefícios assegurados pelo FCBE, portanto, independentemente da opção pelo instituto do Autopatrocínio, a cobertura de risco deste tipo de participante deve ser contratado à parte. A opção pelo Autopatrocínio não exclui posterior opção por quaisquer dos outros institutos. Tome Nota Benefício Proporcional Diferido (BPD) Se o participante cessar o vínculo funcional e desejar permanecer no plano, mas não quiser manter as contribuições mensais, poderá optar pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD). 5 Característica: as contribuições mensais serão interrompidas, mas o saldo acumulado pelas suas contribuições e pelas contribuições patronais, se houver, permanecerá no plano sendo rentabilizado. No momento da aposentadoria, o participante passará a receber o benefício mensal conforme o saldo da sua poupança previdenciária. Para ampliar esse benefício, o participante em BPD poderá realizar aportes facultativos (via boleto) conforme seu interesse, aproveitando do benefício fiscal no ajuste anual do Imposto de Renda. Há carência de três anos de filiação ao plano de benefícios para requerer o BPD. Uma vez que os recursos mantidos no plano seguirão sendo investidos, poderá ser cobrada uma contribuição administrativa sobre o montante aplicado. A cobrança dessa taxa, no entanto, ainda não foi implementada. A opção pelo Benefício Proporcional Diferido não exclui posterior opção pelos insti- tutos de Portabilidade ou Resgate. Tome Nota Para sair do Plano Portabilidade Após o rompimento do vínculo funcional, o participante pode levar o montante acumulado em sua reserva previdenciária para outros planos de previdência complementar, abertos ou fechados, sem a cobrança de taxas. É vedada, contudo, a portabilidade para VGBLs (Vida Gerador de Benefícios Livres). Carências: Não há carência caso a portabilidade seja para a Funpresp-JUD ou entre os planos de benefícios ofertados pela Funpresp; Se a transferência de recursos for para fundos fechados de previdência de estados ou municípios, a carência é de um ano; Na portabilidade para fundos abertos ou fechados de previdência, a carência é de três anos de filiação ao plano de benefícios. Com a opção pela portabilidade dos recursos para outra entidade de previdência complementar, o participante encerra todo e qualquer direito junto ao plano de benefícios de origem. Tome Nota 6 Resgate Com a cessação do vínculo funcional, o participante também tem a possibilidade de sacar os valores acumulados em sua reserva previdenciária. Ele poderá resgatar integralmente os valores por ele aportados e uma parcela dos repasses do patrocinador, no caso de Ativo Normal, a depender do tempo de filiação ao plano. Quanto mais tempo no plano, mais ele poderá resgatar da parcela do patrocinador, sendo 70% a alíquota máxima, conforme a tabela a seguir. Tempo de filiação ao Plano % da Conta Patrocinador até 3 anos 0% a partir de 3 anos 5% a partir de 6 anos 15% a partir de 9 anos 25% a partir de 12 anos 35% a partir de 15 anos 40% a partir de 18 anos 50% a partir de 21 anos 60% a partir de 24 anos 70% É facultado ao participante o resgate de eventuais saldos relativos a recursos portados de planos de previdência complementar aberta, mas é vedado o resgate de recursos portados com origem em planos de previdência complementar administrados por entidades fechadas. O participante que opta pelo resgate pode escolher receber os recursos em parcela única, ou em até 12 parcelas mensais e consecutivas, atualizadas pela variação da cota do plano de benefícios. No momento do resgate, o participante é tributado na fonte pela Receita Federal, e poderá ser novamente tributado quando da realização da declaração de ajuste anual. 7 Síntese Quando o participante encerra o vínculo funcional com o órgão patrocinador, poderá optar por um dos institutos assegurados pela LC no 109/2001. Há quatro institutos no total, sendo que dois deles possibilitam a permanência no plano e dois asseguram a saída. Para permanecer no plano: Autopatrocínio: o participante mantém suas contribuições básicas para o plano e assume adicionalmente as contribuições do patrocinador, caso ele se tratasse de um Ativo Normal. Com isso, ele assegura as garantias originais do plano. Benefício Proporcional Diferido (BPD): as contribuições mensais serão interrompidas, mas o saldo acumulado pelas suas contribuições e pelas contribuições patronais, se houver, permanecerá no plano sendo rentabilizado. No momento da aposentadoria, o participante passará a receber o benefício mensal conforme o saldo da sua poupança previdenciária. Para deixar o plano: Portabilidade: o participante pode levar o montante acumulado em sua reserva previdenciária para outros planos de previdência complementar, abertos ou fechados, sem a cobrança de taxas. É vedada, contudo, a portabilidade para VGBLs (Vida Gerador de Benefícios Livres). Resgate: o participante também tem a possibilidade de sacar os valores acumulados em sua reserva previdenciária. Ele poderá resgatar integralmente os valores por ele aportados e uma parcela dos repasses do patrocinador, no caso de Ativo Normal. Modulo_06_ImpostoRenda.pdf Relatório Anual de Informações 2016 1 FUNPRESP - A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL ESAF Módulo 6 – Imposto de Renda na Previdência Complementar Sumário Conteúdo Sumário ...................................................................................................................................................................... 2 Apresentação ..........................................................................................................................................................3 1. Regimes de tributação.................................................................................................................................. 4 1.1 Regime Progressivo ................................................................................................................................... 4 1.2 Regime regressivo ......................................................................................................................................5 2. Benefícios fiscais .............................................................................................................................................9 2.1 Simulador de Imposto de Renda ................................................................................................. 10 2.2 Quando ocorre o benefício fiscal ................................................................................................11 2.3 Como ocorre .............................................................................................................................................11 2.3.1 Orientações específicas relativas a contribuições a fundações de previdência complementar do servidor público dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ........................................................................................................................11 Síntese .......................................................................................................................................................................13 3 Apresenta ão Olá, Como tem sido sua navegação no curso? Constante? Instigante? Pois bem, no módulo anterior, vimos sobre: Institutos – Quando Cessa o Vínculo Funcional: Autopatrocínio Benefício Proporcional Diferido Portabilidade Resgate Neste, conheceremos como se dá o Imposto de Renda na Previdência Complementar, Regimes de tributação e Benefícios fiscais. Vamos conhecer este assunto tão importante para todos nós? Módulo 6 – Imposto de Renda na Previdência Complementar 4 1. Regimes de tributa ão Com a publicação da Lei nº 11.053, de 29 de dezembro de 2004, desde janeiro de 2005 os participantes de Fundos de Previdências Complementares podem escolher o regime de tributação que incidirá sobre o seu plano de previdência. A diferença está justamente na forma de recolher este imposto. Com a lei, foi criado o Regime de Tributação Regressivo, destinado a participantes de planos de benefícios estruturados na modalidade de contribuição definida ou variável e, com isso, após a adesão, deve ser definido o Regime de Tributação Progressivo ou Regressivo. A escolha do regime de tributação depende de uma avaliação pessoal e exclusiva do participante. Os pontos mais importantes a serem observados na escolha são: o tempo em que os valores permanecerão no Plano; o valor estimado do benefício ou do resgate; o valor total de todas as rendas recebidas pelo participante; e os possíveis abatimentos da renda tributável. 1.1 Regime Progressivo No Regime Progressivo, as alíquotas variam de 0 a 27,5%, dependendo do valor do benefício. Quanto maior o valor do benefício, maior a alíquota de incidência. No caso do resgate, a alíquota de retenção na fonte é de 15%, a título de antecipação de Imposto de Renda, sendo que eventuais diferenças serão compensadas na Declaração do IRPF. Este regime permite o ajuste na Declaração de Ajuste Anual, sendo possível o ressarcimento, nos casos em que couber. Assim, pode-se dizer, então, que o Regime Progressivo é indicado para quem efetua contribuições em plano de previdência com visão de curto prazo. Essa opção é destinada também àqueles que estão perto de usufruir do benefício de aposentadoria, ou ainda para os que se aposentarão com um benefício inferior à faixa isenta da tabela. 5 Tabela Progressiva – Ano calendário 2017 Renda Alíquota do IR (%) Valor da Dedução – R$ Até 1.903,98 - - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15,0 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36 Fonte: Receita Federal para 2017, ano-calendário 2016. 1.2 Regime regressivo O Regime Regressivo considera o período de acumulação de cada contribuição. As alíquotas decrescem com o aumento do período decorrido entre a data em que cada contribuição foi realizada e a data em que o benefício ou resgate for pago ao participante. Quanto maior o prazo em que os recursos permanecem no Plano, menor será a alíquota de tributação, limitada a 10%, sendo que este prazo continua a ser contado após a concessão. O valor do resgate ou do benefício terá tributação exclusiva na fonte, ou seja, não está sujeito à Declaração de Ajuste Anual. O participante terá vantagem tributária se for investir por muito tempo. Mas não poderá compensar os valores na Declaração de Ajuste Anual de IR, pois a tributação é definitiva e na fonte. 6 Pode-se dizer que o Regime de Tributação Regressiva é indicado para quem planeja poupar em plano de previdência por mais tempo, ou seja, cultivando a visão do longo prazo. Afinal, quanto maior o período em que o dinheiro ficar aplicado no plano, menor a alíquota do Imposto de Renda. Tabela Regressiva Prazo de acumula ão dos recursos Alíquota definitiva na fonte (%) Até 2 anos 35 Superior a 2 e inferior ou igual a 4 anos 30 Superior a 4 e inferior ou igual a 6 anos 25 Superior a 6 e inferior ou igual a 8 anos 20 Superior a 8 e inferior ou igual a 10 anos 15 Superior a 10 anos 10 7 No Regime de Tributação Regressivo, o prazo de acumulação de recursos não é igual ao tempo de filiação ao plano. Para apurar o prazo de acumulação, são aplicadas duas diferentes fórmulas (uma para o caso de resgate e outra para o caso de benefícios de aposentadoria) que resultam em uma ponderação da data e do valor de cada contribuição ao longo de todo o tempo de permanência no plano. Em média, para 4 (quatro) anos de permanência dos recursos, serão conquistados 2 (dois) anos de prazo de acumulação. A escolha é irretratável e só se aplica a partir da concessão do benefício ou no momento do resgate dos recursos, devendo ser escolhida até o último dia útil do mês posterior à adesão ao plano. Não havendo a opção dentro do prazo regulamentar, automaticamente será gravado o Regime de Tributação Progressi- vo para o plano, impedindo que haja alteração posterior. Atenção A escolha do regime de tributação pode ser feito da seguinte forma: Adesão Eletrônica: via Sigepe ou por meio de formulário avulso emitido pela Fundação; Adesão Automática: por meio da Sala do Participante, localizada no Portal da Fundação; Adesão Voluntária via formulário: preencher o campo 25 do requerimento de adesão para participantes ativos normais ou alternativos. Caso o participante opte por não escolher no ato da adesão, deverá fazê-lo por meio de requerimento avulso disposto no Portal da Fundação. Fique Ligado A opção não deverá extrapolar o prazo legal! Entenda a diferença: 8 Progressivo ou Regressivo? Regime Progressivo No Regime Progressivo, as alíquotas variam de 0 a 27,5% dependendo do valor do benefício. Quanto maior o valor do benefício recebido, maior a alíquota de incidência. No caso do resgate, a alíquota de retênção na fonte é de 15%, a título de antecipação de Imposto de Renda, sendo que eventuais diferenças serão compensadas na Declaração Anual de IRPF. Este regime permite deduções na Declaração de Ajuste Anual, sendo possível o ressarcimento, nos casos em que couber. 0,00% A partir de R$ 1.787,77 De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 De R$ 2.769,30 até R$ 3.572,43 De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 Acima de R$ 4.463,81 7,50% 15,00% 22,50% 27,50% Regime Regressivo Já o Regime Regressivo considera o período de acumulação de cada contribuição. As alíquotas decrescem com o aumento de período decorrido entre a data em que cada contribuição foi realizada e a data em que o benefício ou resgate for pago ao participante, sendo que este prazo continua a ser contado após a concessão do benefício. Quanto maior o prazo em que os recursos permanecem no plano, menor será a alíquota de tributação, limitada a 10%. O valor de resgate ou do benefício terá tributação exclusiva na fonte, ou seja, não está sujeito à Declaração de Ajuste Anual. 10% 15% Até 2 anos De 2 a 4 anos De 4 a 6 anos De 6 a 8 anos De 8 a 10 anos Acima de 10 anos 20% 25% 30% 35% 9 2. Benefícios fiscais O servidor público federal de cargo efetivo que aderir ao plano de previdência complementar poderá se beneficiar dos incentivos fiscais previstos na legislação tributária. A Lei nº 13.043/2014 prevê que os participantes dos planos de previdências complementares vinculados às fundações de previdência criadas pela Lei nº 12.618/2012 terão deduções fiscais na fase contributiva a título de diferimento no imposto de renda. O entendimento da Lei nº 13.043/2014 decorre da leitura dos §§ 6º e 7º do art. 11 da Lei nº 9.532/97: “§ 6o As deduções relativas às contribuições para entidades de previdência complementar a que se referem o inciso VII do art. 4o e a alínea i do inciso II do art. 8o da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995, desde que limitadas à alíquota de contribuição do ente público patrocinador, não se sujeitam ao limite previsto no caput. § 7o Os valores de contribuição excedentes ao disposto no § 6o poderão ser deduzidos desde que seja observado o limite conjunto de dedução previsto no caput. (NR)” Para entender melhor como funciona o benefício fiscal, primeiramente devemos conceituar as formas de contribuições: Contribuição Alternativa Contribuição realizada pelo Participante Ativo Alternativo e pelo Participante Autopatrocinado, decorrente de opção de Ativo Alternativo, de caráter obrigatório e mensal, destinada à constituição de reservas com a finalidade de prover o pagamento de benefícios. Contribuição Básica Contribuição realizada pelo Patrocinador, pelo Participante Ativo Normal e pelo Participante Autopatrocinado, decorrente de opção de Ativo Normal, de caráter obrigatório e mensal, destinada à constituição de reservas com a finalidade de prover o pagamento de benefícios. Contribuição Facultativa Contribuição realizada pelo Participante Ativo Normal, pelo Participante Ativo Alternativo, pelo Participante Autopatrocinado ou pelo Participante Vinculado, de forma voluntária, sem contrapartida do Patrocinador. 10 2.1 Simulador de Imposto de Renda A Funpresp disponibiliza no Portal um simulador elaborado para auxiliar no cálculo do benefício fiscal da sua previdência complementar, para a declaração de ajuste anual do IRPF. . Para obter os resultados, é necessário preencher os campos do formulário e depois clicar em “simular”. As dúvidas sobre os valores a incluir estão dispostas no ponto de interrogação ao lado do campo para acessar o texto de ajuda. As fórmulas foram baseadas nas orientações da Receita Federal. Atenção 11 2.2 Quando ocorre o benefício fiscal 1º) O participante faz a contribuição básica ou alternativa para o plano via contracheque na condição de Participante Ativo Normal ou Ativo Alternativo; 2º) O participante faz a contribuição facultativa, mensal - por meio do desconto em contracheque; ou via boleto bancário - quando esporádica. 2.3 Como ocorre O benefício fiscal ocorre imediatamente quando a contribuição é feita via contracheque, verificada no campo “base de cálculo do imposto de renda”. A base de cálculo, nesse caso, exclui os valores contribuídos para
Compartilhar