Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBSERVAÇÃO: ESSA ATIVIDADE COMPLEMENTAR FOI APROVADA. Filme “O homem que mudou o jogo”. (Atividades culturais). Billy Beane (Brad Pitt) é um ex-atleta que tem que encontrar e formar novos jogadores para o time de baseball Oakland Athletics, já que seus jogadores depois das temporadas acabam saindo para clubes mais ricos. Porém, Billy conhece o novato analista Peter Brand (Jonah Hill), que monta o grupo com base em suas estatísticas, isto é, dando mais enfoque ao grupo e não às habilidades individuais. A ideia parece ótima, mas o problema é conseguir convencer os diretores do clube que o novo sistema vai dar certo, já que as raposas velhas não acreditam em mudanças. Diante de um orçamento apertado, Beane tenta reinventar seu time superando os clubes de bola mais ricos. Unindo forças com Peter Brand, graduado da Ivy League, Beane se prepara para desafiar as tradições da velha escola. Ele recruta jogadores de barganha que os olheiros rotularam como falhos, mas que têm potencial para vencer o jogo. No filme fica muito claro que tem um sistema funcionando durante anos do mesmo jeito. Com custos e necessidades de investimentos anuais altos, todo o processo dificultava a vida de pequenos times (empresas) e cada vez mais os distanciava das grandes equipes. Avaliar o cenário e entender que fazer igual não vai mudar o jogo foi a grande sacada do personagem. Esse tipo de visão é algo que poucos empreendedores têm como habilidade. As pessoas buscam criar inovação, mas esperam alcançar resultados imediatos, ou seja, têm que dar certo no primeiro momento de análise. O filme mostra muito a necessidade de aguardar para realmente alcançar novos patamares e deixa claro que acreditar é o caminho, pois, se mantivermos o nosso ideal, as coisas acontecerão e realmente mudaremos o jogo. Poderia dizer para você acompanhar o exemplo do Nubank. Existem várias histórias muito legais de como a empresa apareceu para o mercado de forma diferente e com pouco investimento. Mas voltando para o filme, fica muito claro como todo planejamento seguiu o potencial financeiro da equipe de Oakland. Essa limitação forçou a busca por novas soluções, acreditando-se na ideia de trabalhar com números para definir quais jogadores deveriam ser contratados. Tem uma frase que resume bem esse ideal: “Não vamos contratar jogadores, vamos contratar resultados.”. Inovar e fazer diferente já é muito complicado como processo, demora e são poucas as pessoas que conseguem alcançar grandes resultados. Porém, um dos maiores problemas a se encarar é o ambiente ao redor. Quando estamos em zona de conforto ou acomodados com algum sistema, não queremos favorecer a mudança. No filme, existem muitas pessoas, em diferentes níveis, que atrapalham o desenvolvimento das novas ideias. Manter o seu foco e identificar como lidar nesses cenários é importante para vencer e alcançar metas. A melhor mensagem do filme não é o foco na ideia inovadora ou as dificuldades para alcançar o sucesso, mas a importância de curtir o caminho. O aprendizado e a experiência de vida não vêm no início ou fim de uma trajetória, mas em como vivemos cada momento. A gente se transforma nesse caminho e encaramos nossos medos. Saber andar de forma equilibrada dentro da estrada do sucesso é a melhor rota para chegar ao nosso destino.
Compartilhar