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Avaliação Final (Discursiva) Deficiencia Visual

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Acadêmico:
	Ivete Maria Vieira Santos (1217590)
	Disciplina:
	Deficiência Visual: Fundamentos e Metodologias (LEE12)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:649095) ( peso.:4,00)
	Prova:
	23552780
	1.
	"Embora existam políticas oficiais para assistência de reabilitação daqueles que desenvolvem incapacidade funcional, poucos são os que delas têm se beneficiado ou recebem seus atendimentos. Famílias e cuidadores têm-se responsabilizado pelo cuidado aos deficientes com lesão em nível cervical, potencialmente incapacitados, tarefa que por vezes se torna muito árdua, em razão das mudanças que necessariamente ocorrem na dinâmica familiar e do desconhecimento de como cuidar ante a multiplicidade das capacidades afetadas" (MACHADO; SCRAMIN, 2010, p. 54). Diante do exposto, explique o que é incapacidade, de acordo com os primeiros conceitos pautados no modelo médico.
FONTE: MACHADO, Wiliam César Alves; SCRAMIN, Ana Paula. (In)dependência funcional na dependente relação de homens tetraplégicos com seus (in)substituíveis pais/cuidadores. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 53-60, mar. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342010000100008&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 23 mar. 2020. ( * Máximo 4000 caracteres )
Incapacidade ou disability no inglês é a uma limitação ou a total incapacidade de desempenhar uma atividade de uma forma considerada normal ou da ideia do que seria um ser humano normal. A incapacidade é consequência de uma deficiência. E mesmo que de um feitio formal tenha surgido ao mesmo tempo em que o Modelo Social a formalização dos conceitos do Modelo Médico feita pela CIDID historicamente falando, de algum modo expressa o entendimento comum que se tinha (e ainda se tem) da deficiência, como algo pertencente ao domínio do corpo a causar desvantagens sociais. Segundo o esquema causal apresentado na CIDID, a desvantagem vivenciada pelas pessoas com deficiência seria consequência somente das incapacidades físicas, sejam elas na estrutura do corpo (deficiência) ou em seu funcionamento (incapacidade). Algumas críticas estruturais, como situar as deficiências necessariamente como decorrência de uma doença, e atribuir à incapacidade e à deficiência a existência de desvantagens sociais, levaram ao seu abandono como referência para a classificação médica (Diniz, 2007). Porém, é sobre o tipo de pensamento que ele representa, hegemônico na atualidade, que a oposição crítica se edificou. A revisão e o descarte da CIDID foram realizados por um corpo de especialistas para tornar mais preciso o processo de classificação. Nesse sentido, o descrédito formal do documento não representa necessariamente uma mudança de concepção do que é a deficiência numa dimensão socialmente ampla. Por sua vez, os agentes interessados em desnaturalizar a deficiência como entendida pelo Modelo Biomédico contrapuseram seus princípios e ofereceram um modo alternativo de compreensão da deficiência e do modo como deve ser tratada, o Modelo Social. O princípio dessa formulação alternativa é a crítica à abordagem individualista, restrita ao corpo, que alega neutralidade científica e preconiza ações normalizadoras, enquanto rotula os indivíduos como inaptos e ignora as estruturas sociais que impedem a participação social, o Modelo Médico.
	
Incapacidade
	
	2.
	Oliveira e Assis (2009, p. 207) fizeram um estudo sobre geografia escolar, abordando as aulas em campo e os trabalhos em campo. "Muitas vezes, durante a aula em campo, o imprevisto poderá mudar todo o rumo esquelético e explicativo do programado. Eis uma das riquezas que ultrapassa os livros didáticos, o planejamento, as avaliações prévias, criando as chamadas novidades que devem ser trabalhadas na volta à sala. Acreditamos que as atividades, no coletivo desse retorno e organizadas a partir dos relatórios construídos, levem à prática das socializações das novidades e, particularmente, no momento da construção da autobiografia coletiva e do que ela possa vir a representar para o local visitado que vivemos em sua interferência mundial". No que se refere à avaliação de geografia, quais são os cuidados que o professor precisa adotar se tiver estudantes com deficiência visual ou cegueira em sala?
FONTE: OLIVEIRA, Christian Dennys Monteiro de; ASSIS, Raimundo Jucier Sousa de. Travessias da aula em campo na geografia escolar: a necessidade convertida para além da fábula. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 35, n. 1, p. 195-209, abr. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022009000100013&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 maio 2020. ( * Máximo 4000 caracteres )
O professor especializado em deficiência visual precisa estar sempre junto de seus alunos, que são cegos e/ou apresentam visão subnormal, para favorecer experiências sensoriais e perceptivas (auditivas, olfativas, gustativas, táteis e cinestésicas); trabalhar com as atividades de vida diária; orientar quanto à locomoção no ambiente escolar; treinar a escrita cursiva, para que pessoas com deficiência visual possam assinar documentos; ensinar a leitura e escrita Braille, entre outras.
Seu trabalho conta, ainda, com a promoção de situações que favoreçam o ajustamento pessoal e social dos alunos, na sala de recursos e outros ambientes, por meio de equipamentos e programas específicos de informática, gravação de textos em fitas, orientação da família, entre outras atividades.
O aluno que apresenta deficiência visual precisa encontrar um ambiente escolar adequado às suas necessidades educacionais especiais, assim como educadores aptos a compreendê-lo. Essas são condições essenciais na construção do vínculo em sala de aula, uma vez que as necessidades educacionais e o processo de desenvolvimento equivalem aos das crianças videntes.
A comunicação, entre professores e alunos, é um dos principais elos para a construção do conhecimento, e, nesse contexto específico, a presença do professor, como mediador, é fundamental, para ajudá-los na leitura das situações em que estão inseridos.
Para o desenvolvimento da aprendizagem, a escola é um ambiente fundamental e importante, pois fornece e exige situações sociais específicas e instrumentos de mediação e, principalmente, a atuação do professor.
Muitos desses educadores, especializados em deficiência visual, apesar da grande demanda vocal, não são conscientes de que a voz é um dos seus principais instrumentos de trabalho, provavelmente por não terem recebido, assim como os professores que atuam com qualquer outro aluno, preparo específico para tal. Como consequência não procura adquirir informações nessa área, pois não veem, no aspecto vocal, uma possibilidade de melhora em seu desempenho profissional.

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