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Dinamicas para Orientação Profissional

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Dinamicas para Orientação Profissional - Caminhos profissionais
O objetivo dessa dinamica para vocação profissional é estimular os valores pessoais dos participantes para que encontrem dentro de si a verdadeira vocação para sua carreira.
Materiais: Uma cópia dos textos descritos abaixo; um som que toque CD; a música "Fábrica" (Renato Russo).
Texto: O louco (Kahlil Gibran. Para além das palavras).
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
- "Por que você está aqui?"
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos: cada um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá. Acho o ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu mesmo.
Música: Fábrica (Renato Russo)
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe
Mas quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais
Nada demais.
Procedimento: O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa que escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas.
Para que a escolha seja a mais acertada possível, é preciso conversar e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas.
Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e limites.
Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão) vai exigir e oferecer para mim?
Escutar (se possível) e/ou ler a música: Fábrica, de Renato Russo ou o texto O louco.
Conversar sobre as expectativas de cada um em relação ao ingresso no mercado de trabalho ou ao ingresso na empresa. O que espero? Quais caminhos profissionais "Eu espero trilhar?".
Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter e se a crônica O louco, tiver sido usada, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na sua escolha profissional. Em que ajudou? Em que atrapalhou?
Dicas: Iniciar o processamento abrindo espaço para que os participantes façam comentários sobre sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que o grupo julgar importantes.
Se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
Observar se o participante tem um bom auto-conhecimento e senso crítico.
Tempo de aplicação: 45 minutos
Número máximo de pessoas: 20
Número mínimo de pessoas: 2
Projeto de Orientação Profissional/Vocacional
1. Entrevistas:
Modelo - Ficha de Anammese
Cada aluno é uma pessoa dotada de um rosto, personalidade, características e história de vida própria, os quais interferem em seu desenvolvimento.
Para conhecer um pouco da história de cada aluno, buscando ajudá-lo a orientá-lo, organizamos este questionário, considerando os aspectos hereditários, suas condições físicas intelectuais e emocionais, as influências ambientais, familiares e sociais. Esta ficha e confidencial e somente o setor de autorização terá a mesma.
Agradecemos antecipamente à confiança e a cooperação com o nosso trabalho junto ao seu filho.
I-Identificação
Nome Completo:
Idade:
Data de Nascimento:
Naturalidade:
Nacionalidade:
II – Informações familiares
Irmãos:
Nome:
Sexo:
Idade:
Escolaridade:
Há parentes ou outras pessoas morando com a família?
III – Convivência familiar
1.Passa a maior parte do tempo com:
Pai_____ Irmão_____ Mãe_____ Empregados _____ Avós_____Outros_____
2. A quem recorre quando tem alguma dificuldade?
3. Costuma procurar os pais para:
Contar novidade ____pai ____mãe
Pedir explicações ____pai ____ mãe
Contar um problema ____pai ____mãe
Solicitar ajuda _____pai ______mãe
Pedir sugestões _____pai ______mãe
IV – Desenvolvimento motor e da linguagem
Apresenta alguma dificuldade motora? Qual?
V – Desenvolvimento emocional
1.Além dos pais, há outras pessoas que envolve em sua educação?
2. Há parentes ou outras famílias ligadas à sua vida? Quem?
Recebe instrução religiosa?Qual? _____Sim _____Não
Você gosta de:
____Ouvir histórias _____Assistir TV _____Ir ao Teatro _____Outros
____Prestar pequenos serviços em casa
Dados Finais
Data do preenchimento _____/____/_____.
Nome do informante.
Atenciosamente,
Equipe Orientação Vocacional
2. Personalidade:
a) Questionário:
1. Cite três profissões que gostem ou algum interesse?
2. Você sabe alguma coisa dessas profissões?
3. Você tem apoio familiar a sua escolha profissional. Quais são as influências realizadas por eles?
4. Estas profissões são espelhadas em alguém (amigo, familiar, etc.).
5. Quais os principais aspectos a serem considerados na escolha da profissão?
6. Que objetivo você pretende atingir através da profissão?
7. Você deve ter ouvido a frase: “fulano escolhe a profissão certa”. Como você entende isso? Há mesmo profissões certas para as pessoas?
b) Dinâmica:
 Técnica das frases para completar
Essa técnica foi apresentada originalmente por Rodolfo Bohoslavsky, em seu livro Orientação Vocacional – a estratégica clinica, e adaptada por mim à realidade dos jovens brasileiros. Também acrescentei algumas frases que trazem questões importantes para serem discutidas nos grupos de Orientação Profissional.
Objetivos:
Auxiliar no diagnóstico da situação do orientando sobre sua possibilidade de escolha.
Consigna
“Esse material o ajudará a conhecer-se melhor, a pensar mais em você mesmo e nas coisas que faz parte do seu mundo. Por isso é importante que você seja sincero e espontâneo ao realizá-lo. Complete as frases no espaço em branco. Se necessário use o verso da folha.”
1. Eu sempre gostei de ..........
2. Me sinto bem quando...........
3. Se estudasse............
4. Às vezes acho melhor............
5. Mês pais gostariam que eu.............
6. Me imagino no futuro fazendo.............
7. No curso secundário sempre..............
8. Quando criança queria...........
9. Quando penso em vestibular............
10.Meus professores pensam que eu.........
11. No mundo em que vivemos, vale mais a pena ............ do que .............
12. Se não estudasse..............
13. Prefiro..................do que.................
14.Comecei a pensar no futuro....................
15. Não consigo me ver fazendo....................
16. Quando penso na universidade................
17. Minha família...................
18. Escolhe sempre me fez..................
19. Uma pessoa que admiro muito é.....................por..................
20. Minha capacidade............
21. Meus colegas pensam que eu.................
22. Estou certo de que.........................
23. Se eu fosse.......................poderia...............
24. Sempre quis.................mas nunca poderei fazer..................
25. Quanto ao mercado de trabalho....................
26. O mais importante na vida.........................
27. Tenho mais habilidades para..................do que....................
28. Quando crianças, meus pais queriam.....................
29. Acho que poderei ser feliz se..................
30.Eu.....................
Comentários
Essa técnica é de grande valia no momento inicial do grupo. Geralmente eles gostam de responder às questões, pois elas estãodiretamente relacionadas com suas ansiedades no momento da escolha. Pode ser trabalhada de diversas maneiras: pedindo que discutam em duplas, que escolham as mais difíceis ou as mais fáceis de responder para discutirem, ou ainda distribuir as frases aleatoriamente e cada um adivinhar quem respondeu.
c) Atividades sobre a família e suas idéias:
 Convidara família a ir à escola, porque assim pais e alunos fazem à devida discussão sobre as expectativas familiares sobre o filho, os conflitos, com isso os jovens compreendem a participação da família como mais um dos determinantes de sua escolha profissional.
 Texto para reflexão:
Título: Como Fazer?
Vamos começar pelo óbvio: a vida é feita de escolhas. A gente escolhe a roupa que vai vestir o estilo de cabelo que vai usar. A gente escolhe a namorada ou o namorado. E a gente escolhe a profissão. Nem sempre foi assim: durante séculos, meninos que nasciam no campo muito cedo tinham de ajudar o pai na lavoura. Não havia opção, ou, ao menos, não havia opção sem conflito. Mas, para uma boa parte da população brasileira, a escolha profissional é hoje uma coisa possível. Possível não quer dizer fácil: às vezes o processo de optar por esta ou por aquela carreira é problemático e até angustiante. Aqui vão algumas considerações que têm o propósito de ajudar neste processo. 
Na escolha intervêm basicamente dois componentes: aquilo que a pessoa gostaria de fazer, e às vezes gostaria muito de fazer (o que é chamado de vocação), e aquilo que é conveniente fazer. Se você anunciar em casa que quer ser poeta seu pai ficarão preocupados; eles sabem que livros de poesia não vendem muito e que será problemático ganhar a vida desta maneira. Dirão: escolha outra profissão, e faça poesia nas horas vagas. Funciona? Às vezes funciona. Carlos Drummond de Andrade, grande poeta, era funcionário público. Isto não impediu que produzisse uma grande obra. A melhor situação é aquela em que a pessoa tem uma vocação que atende a uma necessidade social evidente: alguém que tem paixão por ensinar, por exemplo. Quando isto não acontece, temos duas opções: fazer aquilo de que gostamos, ou aprender a gostar daquilo que fazemos. De qualquer maneira, gostar é aí (como em qualquer outra situação) um verbo essencial. Isto é uma consideração geral, não muito prática, mas que serve de ponto de partida para orientar a escolha. Agora vamos à outra consideração. Quando eu fiz vestibular, isto na pré-história, as opções (ao menos na minha cidade, Porto Alegre) eram poucas: medicina, engenharia, direito, arquitetura, filosofia e mais algumas. Hoje é incrível a variedade de cursos que as universidades oferecem. E um fenômeno novo também está ocorrendo: as pessoas trocam muito de curso (às vezes como quem troca de roupa). "Não gostei" é a explicação mais freqüentemente dada para isso; como gostar é importante, parece ser razão suficiente. Mas pode nascer de um equívoco. Uma coisa é o curso, outra coisa é a profissão à qual este curso conduzirá. Às vezes o curso é decepcionante, sobretudo nos primeiros semestres, mas a profissão é uma excitante aventura. Portanto, um bom conselho é não confundir as duas coisas. Escolha profissional deve ser baseada em um conhecimento da profissão, do que ela significa no dia-a-dia da pessoa.Finalmente, uma terceira ponderação. Se a opção é difícil, se ela lhe causa angústia, não hesite em pedir ajuda. Fale com pessoas mais velhas, mais experientes. E ah, sim, recorra ao auxílio psicológico se você sentir que o problema é muito grande. Muitas vezes a opção torna-se problemática porque nós estamos vivendo um momento problemático. Descobrir quem somos, e o que queremos, é importante, e um tratamento pode ser fundamental para isto. Finalmente, lembre-se: profissão é essencial na vida, mas a vida é maior que a profissão. E você sempre pode contar com a energia da vida para atingir seus objetivos.
Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, RS, em 1937. Médico especialista em saúde pública, é autor de mais de 40 livros, entre ensaios, crônicas, contos e romances. Alguns de seus livros foram traduzidos e publicados nos EUA, na França, na Alemanha, em Israel, na Espanha e na Holanda. Sua obra obteve prêmios importantes, como o Prêmio Casa de las Américas, em 1989.
3- Interesses:
a)Áreas de interesse profissional:
 Dinâmica: Técnica da cadeira Vazia
Objetivos
Trabalhar de maneira descontraída a questão da escola de uma profissão e suas dificuldades.
Consigna
Coloca-se uma cadeira vazia no meio da sala como o nome de uma pessoa que será entrevistada. Pode ser um profissional, um familiar ou o próprio orientador. Três alunos são escolhidos para se sentar atrás da cadeira e responder, enquanto o restante do grupo faz as perguntas. Estas podem ser referentes à profissão escolhida pelo entrevistado, às dificuldades que enfrentou, as atividades que desempenha.
Comentários
Colocar o próprio jovem para responder as perguntas no lugar do profissional auxilia-o a entender melhor suas próprias dificuldades para escolher. Muitas vezes, no final ele comenta que não imaginava que fosse assim, que ele soubesse bastante sobre aquele profissional e o que despertou estando no seu ligar. Isso permite que várias facetas de uma mesma profissão possam ser trabalhadas, uma vez que três pessoas podem responder de três maneiras diferentes à mesma pergunta.
b)Exercícios para investigação das áreas de interesse.
 Exercícios de Pesquisa:
-Procurar todas as informações disponíveis sobre à área em que se deseja atuar(livros, internet, etc.);
-Proporcionar uma conversa com os profissionais da área escolhida, o que pode ser feita uma entrevista com os profissionais ou das áreas de interesse para que seja de valia dos alunos quanto a carreira a seguir, como: opiniões do mercado de trabalho, informações que possa auxiliá-lo nesta escolha;
-Visita ao ambiente de trabalho desses profissionais;
 Dinâmica: Técnica das atividades Profissionais
Objetivo
Auxiliar o jovem a imaginar alguns tipos de atividades profissionais que gostaria de desempenhar.
Consigna
Assinale quais destas atividades você poderia desempenhar sentindo-se bem:
( ) atendimento a pessoas;
( ) movimentação em ambientes fechados;
( ) trabalho com as mãos;
( ) trabalho em equipe;
( ) ligado a instituição;
( ) que envolva instrumento de precisão;
( ) organização e sistematização de publicações;
( ) pequenos movimentos manuais precisos;
( ) que permita trabalhar em mais de uma lugar;
( ) que exija compreensão verbal;
( ) horário fixo;
( ) que envolva desenho a mão livre;
( ) desenvolvida em ambientais fechados;
( ) que exija estar bem vestido;
( ) convencer pessoas;
( ) atendimento a pessoas necessitadas;
( ) trabalhar sozinho;
( ) execução gráfica rica em detalhes;
( ) por conta própria – autônomo;
( ) manipulação de substâncias;
( ) uniformizado;
( ) horário livre;
( ) que permita traje informal;
( ) imaginar coisas novas;
( ) ajudar pessoas;
( ) que auxilie a transformação de mundo;
( ) ao ar livre;
( ) ligado à construção;
( ) direto com a natureza;
( ) que exija responsabilidade e decisão.
Liste, para cada item assinalado, aquelas profissões que você acha que envolveriam esse tipo de requisito. Coloque todas que lhe vierem à cabeça.
Escolha três requisitos que você mais gostaria de desenvolver, e explique por que você se sentiria bem atuando dessa forma.
Comentários
Essa técnica já existe descrita na literatura disponível, mas como fiz algumas alterações, achei importante a sua publicação. Pode ser utilizada como preparatória para a técnica R-O, descrita por Bohoslavsky e adaptada por mim (1987), pois auxilia o jovem a tomar contato com as inúmeras atividades profissionais existentes. Geralmente o jovem se vê colocado frente à situação de escolha pela primeira vez. Isso provoca ansiedade, que vai sendo trabalhada ao longo do processo.
c)Atividades sobre coisas que gosto de fazer
 Dinâmica: Técnica Gosto e Faço
Objetivos:
Levantar as atividades que cada um gosta de executar.
Discutir sobre os sentimentos relacionados com essas atividades.
Auxiliar adiscriminar os diferentes vínculos que estabelecemos com as diferentes atividades.
Levar o jovem a se conhecer melhor por meio de uma conscientização do seu cotidiano.
Consigna
Fazer um quadro das atividades que realiza em seu cotidiano:
gosto e faço gosto e não faço
Não gosto e faço não gosto e não faço
Comentários
Geralmente o jovem gosta de realizar essa atividade, pois é um momento em que pode parar para pensar em si mesmo por meio das coisas que realiza no seu dia-a-dia.
É importante que o coordenador do grupo realize a tarefa em si próprio antes de aplicá-la no jovem e possa discuti-las com algum colega de trabalho.
Outro aspecto importante a ser analisado é em qual dos quadrantes se concentra o maior número de atividades: se for no quadrante “não gosto e faço”, é bom pensar melhor no assunto: por que fazemos tantas coisas de que não gostamos? Como podemos mudar essa situação? Ou, se for no quadrante “gosto e não faço”, ver o que está acontecendo e avaliar o que o está impedindo de realizar coisa de que gosta.
4- Valores:
a) Atividades para investigação dos valores:
O que diz respeito o que norteiam as ações dos indivíduos: valores estes de ordem social, aquilo que poderiam demonstrar alguma preocupação com a sociedade como um todo.
b) Dinâmica:
 Técnica de Apresentação (cores)
Objetivos
Tomar os momentos do grupo conhecidos a partir de características comuns e diferentes entre eles.
Consigna I
Distribuir no chão papéis coloridos e solicitar que cada um se levante e escolha um papel. Depois cada participante deve procurar os companheiros que têm a mesma cor e formar um grupo. Cada grupo deverá criar uma forma de apresentar-se, de maneira que todos estejam contemplados. Ao se apresentarem, devem estar falando de todos ao mesmo tempo. Ao final, cada
Comentários
Surgem maneiras bem diferentes e criativas de se apresentarem, por meio de poesia, jogral, ou mesmo dramatizando uma situação. O mais importante é o processo de conhecimento e a descoberta das semelhanças entre lês. Surge o sentimento de grupo, por não se sentirem mais sozinhos em sua dificuldade de escolher.
5- Informação Profissional: Biomédicas
a) Fontes de Informação Profissional:
Será montada uma feira profissional com os alunos da 8ª série, que terá vários estandes (que tem que ter no mínino um banner, decoração de acordo com a profissão escolhida), de várias áreas da Biomédica. Todos na banca têm que está ciente do que se trata a profissão, para passar aos visitantes as dúvidas e os questionamentos que irá acontecer durante as visitas aos estandes, como:
- quanto ganha;
- mercado de trabalho;
- equipamentos;
- quantas horas de trabalho por dia;
- o que estudar exatamente;
-quantos anos de estudo são necessários, na Graduação, Pós-graduação, participação em congressos;
b) Roteiro de entrevista para informação profissional:
Entrevista a um profissional:
Nome:
Idade:
Formação:
Cargo:
Empresa:
1. Fale-nos sobre as atividades que envolvem o seu dia-a-dia.
2. O que a motivou a optar por esta área?
3. Há quantos anos você atua nesta área?
4. Quais as dificuldades encontradas para atuar nesta área?
5. Qual a média salarial de um recém-formado?
6. Qual a expectativa salarial após cinco amos de formado?
7. Como está o Mercado de trabalho nesta área?
8. Quais as opções de trabalho para um profissional formado nesta área?
9. O Estágio é importante? Você passou por esta experiência?
10. Uma sugestão ao leitor indeciso quanto à escolha da carreira a seguir.
c) Atividade: Cartões de profissões
 Dinâmica da troca
Objetivo
Conhecer as especialidades dentro da Biomédica; identificar a especialidade que mais atrai; posicionar quando ao atendimento.
Consigna
Solicitar que todos se levantem pedir para formar duas filas e que vire de frente para o outro formando dupla. Nomear as filas, por exemplo: fila número 1 e fila número 2. Pedir para simular o atendimento, assim que o coordenador nomeá-los.
-A fila um fará o papel do cardiologista e a fila dois fará o papel de paciente.
Será cronometrado esse tempo. E assim, nomear várias especialidades.
Comentários
Depois solicitar que todos se sentem e comente como cada um se sentiu em exercer o papel de paciente e de especialista naquela profissão.
d) Atividade: Procurando emprego
Solicitar aos orientados que façam uma pesquisa em jornais de caderno de emprego, assim eles possam verificar como está o mercado de trabalho, referente a sua área profissional.
6- Etapas final do processo
a) Exercício: Análise e reflexão sistematizada
 Dinâmica: Técnica da Carta de Despedida
Objetivos
Fazer uma avaliação do trabalho desenvolvido no grupo> Trabalhar a separação do grupo, os sentimentos despertados.
Consigna I
Solicitar que cada participante escreva uma carta despedindo-se do grupo, comentando como se sentia, se gostava ou não, se foi útil, o que mais apreciou e o que menos apreciou. Depois, em grupo, todos lêem suas cartas e discutem. As cartas podem ser trocadas antes de serem lidas para o grupo todo.
Consigna II
Solicitar que cada um escreva uma carta para uma pessoa amiga que não tenha participado do grupo, contando como foi, que coisas mais apreciou, em que ajudou na sua escolha e como gostaria que tivesse sido.
Comentários
É importante de ser trabalhada a separação do grupo, pois o envolvimento é proporcional à sua vontade de que ele não acabe sendo muitas vezes difícil para o grupo se separar. Essa técnica permite que os participantes verbalizem as suas emoções em relação ao trabalho desenvolvido.
b) Atividade: Programação para o futuro
 Dinâmica: Técnica do cartaz – Integração do tempo
Objetivos
Facilitar e dinamizar processos de associações e expressão de aspectos inconscientes que são sugeridos pelo material oferecido. Propor uma reflexão sobre o passado, presente e futuro.
Consigna
Propor ao jovem fazer uma colagem utilizando em revistas e recortando as imagens por ele escolhidas. Ele deverá mostrar como vê o seu passado, presente e futuro em relação à sua escolha profissional. Pode-se utilizar as seguintes questões:
“Como eu vejo meu passado até o momento atual? Qual a profissão que imaginava para mim quando eu era criança?
“O que espero para o meu futuro profissional? Como imagino meu futuro profissional daqui a dez anos?”
Após a confecção dos cartazes, os mesmos são observados pelo grupo. Pode-se definir várias formas de apresentação; 1) Cada um apresenta o seu cartaz e após todos comentam. 2) Cada um escolhe o cartaz de um colega e faz o seu comentário, após o dono do cartaz, e todos os colegas cometam. 3) Cada cartaz é comentado por todos do grupo inicialmente e só após o dono do mesmo explica-o. Esta última traz muitos elementos para serem discutidos, pois a colagem permite que o jovem se projete no cartaz de seu colega, o que enriquece muito a discussão.
Comentários
Esta técnica auxilia o jovem a trabalhar a questão da integração do tempo. O futuro é construído a partir do que fomos no passado e das escolhas do presente. Esta técnica pode ser realizada em dois momentos: inicialmente trabalha-se o passado até o presente, no final do processo solicita-se o cartaz do futuro (pois neste momento o jovem tem mais condições de se projetar no futuro).
c) Atividade: Reflexão sobre o vestibular
Para discussão em grupo uma notícia de jornal - A Gazeta dia 09 de novembro de 2008;
Título: Estresse por uma - Pressão para ter sucesso profissional deixa jovem dividido entre vocação e retorno financeiro.
Faculdade particular ou universidade pública? Seja qual for a escolha, uma características é freqüente entre a maioria dos vestibulandos de hoje, para a psicóloga Ângela Del Carro: a pressa para entrar no mercado de trabalho e para garantir a independência financeira.
Mesmo que os estudantes tenham o apoio dos pais para continuar os estudos, muitos não conseguem deixar de pressionar os filhos com medo de que o tempo passe, a velhice cheque e eles não estejam “encaminhados”.
Para a psicóloga, entre estudantes da classe média, ainda existe a pressão para ingresso numa universidade gratuita. “Ainda há jovens quetêm a obrigação de passar naquele ano, porque os pais dizem não ter condições de continuar pagando o cursinho. Mas eles já consideram as vagas nas particulares e recorrem ás mais conhecidas”, explica a psicóloga.
Diante da pressão, fica difícil escolher entre a vocação e a carreira que vai trazer maior retorno financeiro. ”Agora eles têm informações, sabem quanto se ganha em cada profissão. Então, a preocupação é se vai ter emprego e se vão ter como se manter. Sempre aviso que, se a pessoa escolhe o curso para o qual tem mais aptidão, tem mais chances de ter sucesso”, afirmou.
Mesmo que tenham aumentado as opções de ingresso no curso superior, Ângela ressalta que, como rito de passagem, o vestibular continua sendo um marco do início da vida adulta, daí o estresse e a pressão que recaem sobre os jovens ou que eles mesmos acabam incorporando.
e) Dinâmica sobre o Preconceito profissional:
 Técnica da Nave de Noé
Objetivos
Trabalhar preconceitos e valores em relação às profissões. Permitir a projeção ao futuro, tendo que decidir no presente.
Consigna I
O planeta terra será destruído e uma espacial será enviada a outro planeta para iniciar uma nova vida. Só cabem dez pessoas nesta nave. Indique quais, dentre as pessoas da lista abaixo, você acha que deveriam ser escolhidas ( a lista pode ser alterada conforme os interesses demonstrados no grupo).
Médico Lixeiro Professor
Padre Artista Padeiro
Datilógrafo Jornalista Engenheiro
Esportista Advogado Psicólogo
Prostituta Enfermeiro Economista
Os participantes fazem listas individuais, depois discutem em pequenos grupos e finalmente todos juntos.
Consigna II
O planeta terra será destruído e você está dentro de uma nave que irá povoar um novo planeta. Você faz uma viagem interplanetária e chega ao novo planeta. Que profissional você gostaria de ser para auxiliar na construção desse novo mundo? Vamos nos imaginar nesse planeta, e cada um vai assumir o papel do profissional que escolheu ser.
Dramatiza-se a situação da chegada a novo planeta e todos participam. É interessante fazer uma entrevista com cada participante sobre se papel, para auxiliá-lo na formação na formação do personagem.
Comentários
Essa técnica permite que o jovem entre em contato com uma situação em que a tomada de decisão é importante. Aparecem os preconceitos em relação a cada uma das profissões. Também é discutida a função social das profissões e sua importância na formação de um mundo novo. Pode aparecer também a falta de informações sobre as atividades que cada profissional desempenha.
7- Temas para a redação:
1. A importância da água...
2. Sabe-se que a prática de atividades físicas deve ser feita sob supervisão de alguém especializado, a fim de evitar conseqüências desastrosas algum tempo depois.
3. Tudo indica que, no futuro, as vacinas serão ingeridas por meio de alimentos modificados geneticamente.
Caminhos profissionais
      O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois lados: o lado da pessoa (adolescente/jovem) que escolhe, e o lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para que a escolha seja a
mais acertada possível, é preciso “conversar” e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão mais importante de nossas vidas. Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades, interesses e valores, possibilidades e limites. Depois, é preciso saber das características da outra parte: o que será que ela (a profissão) vai exigir e oferecer para mim?
O louco
     No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
 
     - “Por que você está aqui?”
     Olhou-me com olhar atônito e me disse:
     - “É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
     Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
     E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos:
“Cada um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.
Acho o ambiente mais sadio.
Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”.
 
(Kahlil Gibran. Para além das palavras)
Fábrica
(Renato Russo)
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe
Mas quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar
com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais
Nada demais.
Descrição da dinâmica:
1. Escutar (se possível) e/ou ler a música “Fábrica”, de Renato Russo. Depois, conversar sobre as expectativas de cada um(a) em relação ao ingresso no mercado de trabalho. O que espero? Quais caminhos profissionais “eu espero trilhar?”
Observação: se alguma(s) pessoa(s) do grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
2. Cada participante fala sobre a profissão ou profissões que gostaria de ter. Depois, o grupo busca informações sobre as profissões citadas. Além disso, o grupo pode buscar mais informações sobre as “profissões do futuro”, citadas na entrevista (p. 12 e 13) da edição de agosto de 2003 do jornal Mundo Jovem.
Observação: este trabalho de busca de informações sobre as profissões (o que são os requisitos que exigem, localização, salário etc.) pode se prolongar por vários encontros, dependendo do grau de aprofundamento que os participantes quiserem ter sobre o tema.
3. A partir da leitura da crônica “O louco”, de Kahlil Gibran, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo, os pais, na sua escolha profissional. Em que ajuda? Em que atrapalha?
Observação: quem coordena o encontro pode preparar com antecedência uma encenação da crônica: “O louco”.
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 14.
Equipe Mundo Jovem
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
Objetivos: 
Possibilitar o aparecimento das fantasias dos jovens em relação ao futuro; discutir as metas que gostariam de alcançar durante os próximos dez anos.
Desenvolvimento: 
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Pedir que fechem os olhos e pensem na pessoa que são hoje. O facilitador deve dizer a data do dia, incluindo o ano.
3. Solicitar que dêem um salto no tempo e se imaginem dez anos depois. Visualizar-se nesse novo tempo: como estão, o que estão fazendo, com quem estão. Tempo.
4. Dizer ao grupo que, ao abrir os olhos, todos, inclusive o facilitador, estarão dez anos mais velhos. O facilitador fala a data do dia acrescida de mais dez anos. Abrir os olhos.
5. Cada participante deve contar ao grupo o que realizou nesses dez anos, como está em sua vida pessoal e profissional, o que conseguiu, como se sente.
6. Quando todos tiverem falado de si, pedir que fechem novamente os olhos e se recordem de como eram dez anos atrás. O facilitador diz a data do dia e do ano atual, trazendo-os de volta.
7. Abrir os olhos e reencontrar-se no presente.
8. Plenário - discutir os seguintes pontos:
- É difícil imaginar o futuro? Por quê?
- O que mais lhe chamou a atenção em você mesmo e/ou nos demais?
- O que é preciso para realizar seus sonhos? O que você pode fazer agora para que esses sonhos se transformem em realidade?
9. Fechamento: o facilitador pontua para o grupo que as escolhas que fazemos no presente são orientadas pela visão de futuro que projetamos para nós mesmos.
Publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Editora FTD. Pedidos: (11) 64121905. 
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia
 
Dinâmica publicada junto ao artigo "Planejar a vida uma questãode escolha" na edição nº 334, jornal Mundo Jovem, março de 2003, página 3
Material: folhas de papel sulfite e canetas hidrocor ou giz-de-cera para todos os participantes.
Desenvolvimento:
1) Entrega-se uma folha de papel sulfite a cada participante, que deverá desenhar um coração grande e escrever seu nome fora do coração. O coração deverá ser dividido em quatro partes.
2) Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante realizado por sua família (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. Na terceira parte, escrever a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na quarta parte do coração, escrever, enfim, a maior decepção de sua vida.
3) Todos os participantes deverão pôr sua folha com o trabalho realizado no centro do círculo, compartilhando os resultados. Caso sintam necessidade, poderão comentar ou perguntar algo a respeito das respostas de seus colegas. A pessoa abordada terá liberdade para responder ou não à questão levantada. Compartilhar sentimentos e descobertas com o grupo.
Fonte: adaptação do livro Recriando experiências, Instituto de Pastoral de Juventude - Leste II, Ed. Paulus.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Quem sabe o que é o amor?" na edição nº 387, jornal Mundo Jovem, junho de 2008, página 15
Descobrir o que se gosta de fazer é uma tarefa nem sempre tão fácil, algumas pessoasdespertam mais cedo para o interesse que terão ao longo da vida, outros precisar serdespertados, e para isso existem testes e dinâmicas que ajudam na hora dessa importanteescolha.
Abaixo, apresentamos uma dinâmica em grupo de autoconhecimento para a orientação daescolha profissional detalhadamente:
Dinâmica de orientação vocacional:
Objetivo: Usar a criatividade para possibilitar o surgimento da ideia da profissão desejada. Idealizada a um médio prazo.
Desenvolvimento:
1)O grupo sentar em círculo no chão.
2)Todos fecham os olhos e se veem, como estão e quem são, pensam na pessoa que são hoje.
O orientador da dinâmica deve lembrar a data completa em que estão.
3)Ainda de olhos fechado, todos devem pensar como se imaginam em dez anos. O orientador
deve ir narrando devagar para todos irem acompanhando o raciocínio juntos. Como eles estão em dez anos, onde moram, onde trabalham, são casados ou solteiros, qual a classe social.(Pode-se incluir mais perguntas, à vontade do orientador).
4)Agora o orientador diz que todos foram para o futuro, exatamente para dez anos na frente,
onde eles haviam imaginado suas vidas a pouco. Todos abrem os olhos. O orientador deve informar a data, exatamente dez anos na frente.
5)Neste momento, cada membro do grupo irá contar para o restando dos participantes como
está sua vida, o que conquistou nesses dez anos decorridos, profissionalmente e pessoalmente, se está feliz ou triste com sua vida.
6)Depois que todos tiverem falados de si e suas vidas, devem fechar os olhos novamente e o orientador dirá para se recordarem de como eram há dez anos. Por fim o orientador diz novamente a data completa do dia atual real e diz que voltaram no tempo.
7)Todos abrem os olhos e, em silêncio, se percebem no tempo e espaço que se encontram,como são hoje e o que tem na vida.
8)Agora as seguintes questões serão discutidas em grupo:
_É difícil imaginar o futuro? Por quê?
_O que mais lhe chamou a atenção no seu futuro e presente e nos demais membros do grupo?
_O que você precisa fazer para alcançar o que idealizou?
9)O orientador finaliza lembrando a todos que as ações do presente são movidas pelos objetivos do futuro, e que é no agora que se inicia seu futuro.
Essa dinâmica foi adaptada do livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Editora FTD.

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