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CIDADE PARA PESSOAS_MARIA EDUARDA

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Aluna: Maria Eduarda Roza Hungria 
Disciplina: Planejamento Urbano e Regional 
Curso: Arquitetura e Urbanismo 
Período: 6º 
 
Resenha do livro “Cidades para pessoas” 
 
O livro “Cidade Para Pessoas” foi escrito pelo autor Jan Gehl, grande urbanista 
dinamarquês, com foco em planejamento e mobilidade urbana. O livro, publicado no 
ano de 2010, o livro trata de assuntos extremamente importantes dentro da cidade, 
como a segurança e sustentabilidade. 
De acordo com o exacerbado crescimento das cidades, por diversas razões, os 
espaços passaram a ser tomados por veículos e iniciou-se a saga em busca de 
melhorias no trânsito, para diminuição de conflitos e congestionamentos. Em 
detrimento disso, surgiu uma nova maneira de se locomover, a bicicleta. Mais 
barata, mais rápida, não poluente. São algumas qualidades do transporte que 
tornou-se, ao longo dos anos, alternativa aos automóveis e outros. 
Nesse aspecto, Gehl faz um alerta: os pedestres são convidados para habitar as 
cidades. O autor expõe que o aumento do número de veículos dentro das cidades 
acabou por tornar completamente impossível que as pessoas se deslocassem a pé. 
Portanto, nota-se a necessidade de políticas públicas que assegurem qualidade de 
vida, segurança e vitalidade ao cidadão. Um espaço com vida é aquele que atrai 
mais pessoas, que estas permanecem e se encontram. Para que isso não seja 
apenas um estudo,faz-se preciso cobrar dos arquitetos, urbanistas e dos governos 
principalmente que invistam em espaços públicos convidativos, seguros e 
acessíveis. 
O autor apresenta no texto que são várias as cidades que passaram por grandes 
problemas no trânsito e que para minimizar estes impactos passaram a incentivar o 
uso de bicicletas sempre que possível. Um exemplo citado é a cidade de Londres, 
onde foi instalado, próximo ao centro da cidade, um pedágio. A intenção era fazer 
com que os motoristas buscassem outras alternativas de transporte, que não seus 
próprios carros. O resultado foi bastante promissor, como o autor mostra no texto. 
Gehl destaca ainda a importância dos chamados espaços de transição, onde a 
cidade e as edificações se encontram e se contrapõem, através de fachadas e 
andares baixos de edifícios. Espaços de transição como zona de troca, como zonas 
de permanência e como zona de experiência. Ademais, o autor expõe que sentir 
segurança dentro das cidades é uma qualidade urbana essencial, visto que ser 
capaz de caminhar nos espaços urbanos pode ser considerado um pré requisito 
para que as cidades sejam convidativas e funcionais. 
Outrossim,Gehl aborda que o tráfego pedestres e bicicletas requer menos recursos 
e é uma maneira mais sustentável de locomoção do que qualquer outra. Aqueles 
que utilizam desses recursos são os próprios produtores da energia, de um 
transporte não poluente, gratuito e silencioso. Podemos concluir que as cidades 
funcionais estão diretamente ligadas aos conceitos de sustentabilidade social e suas 
demandas.

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