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1-2 BNCC E SEUS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO - ATIVIDADE 1-2

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Nome Completo: Marcos Ribeiro de Paula
	RGM: 22369236
	Instituição: Cruzeiro do Sul Virtual
	Data: 15/11/2020
	Curso: Licenciatura em Matemática
	Disciplina: Estágio Supervisionado em Ensino Médio
ATIVIDADE 1.2 - BNCC E SEUS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO
Analise e comente (com suas próprias palavras) as propostas gerais e as competências gerais (fundamental e médio) ou os campos de experiências (infantil) da educação básica e como essas são relevantes para a formação do estudante (fundamental e médio) ou para o desenvolvimento da criança na primeira infância (infantil). Destaque uma das competências da educação básica e depois comente como essa competência se articula com o itinerário formativo da sua área de atuação (você encontrará as competências gerais na introdução do documento da BNCC). A sua análise deve conter, no mínimo, uma lauda (página).
Digite aqui seu texto:
A BNCC-EM define, efetivamente, as aprendizagens essenciais a serem garantidas a todos os concluintes do Ensino Médio, orientando a reformulação dos currículos escolares e das propostas pedagógicas das escolas e redes escolares, desenvolvidas no âmbito de cada sistema de ensino, tanto em relação à própria BNCC-EM, quanto em relação à organização e à proposição de itinerários formativos – que estão intimamente articulados com a BNCC-EM, compondo com ela um todo orgânico -, reconhecidos como estratégicos para a flexibilização da organização do Ensino Médio.
Segundo o Artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/2018 as competências específicas das áreas de conhecimento e suas tecnologias no Ensino Médio são as seguintes:
1 - Linguagens e suas tecnologias;
2 – Matemática e suas tecnologias;
3 – Ciências da natureza e suas tecnologias;
4 – Ciências humanas e sociais aplicadas.
A partir daqui, veremos quais são as competências gerais da BNCC e como pelo menos uma delas se articula com o itinerário formativo específico da área de conhecimento Matemática e suas tecnologias.
Na BNCC é listado 10 competências gerais que os alunos devem desenvolver ao longo dos anos da educação básica, e por isso permeiam cada um dos componentes curriculares, das habilidades e das aprendizagens essenciais especificadas na BNCC, além daqueles que serão inseridos nos currículos locais.
As competências não foram planejadas para ser interpretadas como um componente curricular, mas para ser tradas de forma que elas estejam presentes em todas as áreas de conhecimentos e etapas da educação. O desafio de sua implementação no ensino infantil e fundamental estava previsto para 2020, mas tivemos o problema da pandemia de Coronavirus que pode tê-la prejudicada na sua execução. Sua obrigatoriedade, no entanto, para o Ensino Médio será em 2021. 
As competências gerais são: (Forma Resumida)
1. Conhecimento
2. Pensamento Científico, crítico e criativo
3. Repertorio Cultural
4. Comunicação
5. Cultura Digital
6. Trabalho e projeto de vida
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania
Citaremos a competência 5, pois sobre ela será proposta uma reflexão acerca de dos desafios de sua implementação no Ensino Médio.
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” 
Professores e escolas não estão preparados para colocar em prática todos os pontos previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. É o que mostra o documento entregue pelo Conselho Nacional de Secretários de educação (Consed), entidade que reúne os secretários estaduais de educação, ao Conselho Nacional de Educação (CNE).
Os professores identificaram conteúdos que consideram muito complexos, que, para eles, deveriam ser aprendidos apenas no ensino superior, e mostraram também que as escolas precisarão de adequações e profissionais, de formação, para colocar em prática determinados pontos, sobretudo os que demandam o uso de tecnologias.
A BNCC estabelece, por exemplo, que os estudantes aprendam a apresentar-se por meio de perfis variados, como gifs biográficos, biodata, currículos web e vídeocurrículo e de ferramentas digitais, como gif, wiki e site. Segundo os professores e gestores, o problema não é a habilidade, mas “a falta de recursos tecnológicos nas escolas públicas para desenvolvê-la”.
O desenvolvimento de aptidões digitais é citado em quatro das 10 competências gerais, tendo na quinta – Cultura Digital. Com tal colocação é nítido que é o papel da escola e do professor mostrar ao estudante as múltiplas possibilidades de uso das tecnologias, que vão muito além do lazer. 
No presente momento devido a pandemia que estamos vivendo e com a volta as aulas iniciando-se de forma hibrida, o ensino remoto tem preconizado a transmissão em tempo real das aulas. A ideia é que o professor e alunos de uma turma tenham interações nos mesmos horários em que as aulas da disciplina ocorreriam no modelo presencial. Para ter a melhor experiência e interatividade durante as aulas, os alunos precisam de acesso à um computador, ponto de energia, conexão à internet de qualidade, fone de ouvido, microfone e webcam.
Podemos concluir então que se do lado dos professores tem havido reclamações quanto ao emprego de recursos tecnológicos e digitais em sala de aula por motivos diversos, o mesmo acontece como relação aos alunos.
Agora, falando um pouco sobre a proposta denominada Novo Ensino Médio que conta com a ampliação do tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1000 horas anuais (até 2022), definição de uma nova organização curricular, mais flexível, e a oferta de diferentes possibilidades de escolha para os estudantes, por meio dos itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimentos (Linguagens, Matemática, Natureza e Humanas) e na formação técnicas e profissional, conforme estabelece a LDB (13.415/2017).
Com essa nova proposta de organização do Ensino Médio, objetiva-se garantir a oferta de educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade (Brasil, 2018).
Nesta perspectiva, o estudante do Ensino Médio, deve pautar sua formação em cinco eixos estruturantes: investigação científica, processos criativos, mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo. Com essas habilidades, espera-se que o jovem possa avaliar seus interesses, conhecer seus potenciais e dar continuidade aos seus estudos, atuando como protagonista de sua própria história.
Em resumo, a BNCC fará parte de 60% das matérias estudadas em sala de aula. O restante será dedicado aos chamados itinerários formativos. Os estudantes terão de escolher um itinerário formativo já no início do Ensino Médio. As opções são: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas/Sociais e Formação Técnica-Profissional. As disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa serão obrigatórias em todo o Ensino Médio.
O primeiro ponto polêmico dessa história toda é que o itinerário formativo técnico-profissional poderá ser ofertado por meio de parcerias entre o setor público e o privado. Isso configura uma transferência de recursos públicos para o privado, e de responsabilidade do Estado para empresas, sobretudo pelo risco que essa desobrigação confere à educação básica.
A articulação da aprendizagem profissional com o novo Ensino Médio resulta mais em dúvidas do que certezas, pois o governo tem acenado para implementação de cortes de gasto para a educação. Sendo assim, as escolas terão recursos suficientes para implantação de todas as mudanças, em especial o ensino em tempo integral? Como é possível melhorar a qualidade de ensino com redução dos investimentos?
Há ainda muitas outras questões relevantes sobre o novo Ensino Médio como o reconhecimento
do notório saber que da permissão a professores sem licenciaturas a assumir disciplinas, por exemplo.
Por fim, a falta de recursos tecnológico discutido a partir da competência 5, Cultura Digital, que dificulta a implementação de algumas habilidades sugeridas pela BNCC-EM e a implantação do Novo Ensino Médio são os grandes desafios da Matemática e suas Tecnologias como também das demais áreas de conhecimento.
REFERÊNCIAS:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-09/professores-apontam-dificuldades-na-implementacao-da-bncc#:~:text=Professores%20e%20escolas%20n%C3%A3o%20est%C3%A3o,(BNCC)%20do%20ensino%20m%C3%A9dio.&text=Segundo%20os%20professores%20e%20gestores,p%C3%BAblicas%20para%20desenvolv%C3%AA%2Dla%E2%80%9D.
http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacionalcomum-curricular-bncc 
http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacionalcomum-curricular-bncc-etapa-ensino-medio 
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf 
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ 
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/

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