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Projeto TCC em Serviço Social

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Centro Universitário Leonardo da Vinci 
 
RENAN GEOVALDRI DE FREITAS AZEVEDO 
 
FLX0079 
 
 
 
 
PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
AS CONTRIBUIÇÕES DO VOLUNTARIADO JUNTO AO TRABALHO DO 
ASSISTENTE SOCIAL NO AMBIENTE HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
 
INDAIAL 
2020 
 
 
 
 
 
RENAN GEOVALDRI DE FREITAS AZEVEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS CONTRIBUIÇÕES DO VOLUNTARIADO JUNTO AO TRABALHO DO 
ASSISTENTE SOCIAL NO AMBIENTE HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à disciplina de Projeto de TCC – do 
Curso de Serviço Social – do Centro 
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, 
como exigência parcial para a obtenção do título 
de Bacharel em Serviço Social. 
 
Angel Pawlack – Orientadora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
FOTO 01: Hospital Beatriz Ramos 
 
FOTO 02: Os Agentes da Alegria HBR 
 
FOTO 03: Entregando Cartas 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
2.1 O Voluntariado no Brasil 
2.1.1 O seu significado 
2.2 Campo de Atuação 
2.3 Os Capelãos 
2.4 Os Agentes da Alegria 
2.4.1 A atuação dos Agentes da Alegria no HBR 
3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL 
4 JUSTIFICATIVA 
5 OBJETIVOS DA PESQUISA 
5.1 Objetivo Geral 
5.2 Objetivos Específicos 
 
6 METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O trabalhador voluntário é todo aquele que realiza alguma atividade de interesse 
social sabendo que não receberá nenhum dinheiro em troca. 
A ação de um voluntário dentro do ambiente hospitalar, vai muito além de somente a 
realização de um trabalho filantrópico, ou de simplesmente caridade. As atitudes deste 
profissional, contribuem com a transformação da indiferença para a solidariedade, 
realidades de vulnerabilidade em defesa da dignidade humana, o estado de dor para um 
estado de esperança. Estes voluntários, por muitas vezes, se destacam como fortes agentes 
de mudança e transformação de vidas. É motivador quando se pode encontrar nas pessoas 
doentes e psicologicamente vulneráveis, a esperança e a fé de que tanto necessitam. 
 
 A presente pesquisa, tem como objetivo geral, dimensionar as contribuições que o 
trabalho voluntário tem a oferecer dentro de um ambiente hospitalar, trabalhando junto ao 
setor de Serviço Social. Seus objetivos específicos enfatizam sobre uma breve história do 
voluntariado no Brasil, bem como citações de algumas obras relatando sobre o seu 
significado. Também destacar sobre a força que representa a presença dos voluntários da 
área da capelania e o Projeto Agentes da Alegria, constituído por dois palhaços, qualificados 
para tal trabalho, aos quais, diante das normas estabelecidas pelo Hospital, buscam 
desenvolver de forma lúdica e cristã, um conjunto de atitudes, com o fim de contribuir para o 
quadro de melhora dos pacientes, sendo desde as crianças até os idosos. 
 
A metodologia utilizada foi de cunho bibliográfico e de pesquisa aplicada para a 
construção do Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Serviço Social. Se deu 
através de pesquisa de campo, relatos vivenciados pelos palhaços e fundamentado em 
obras de autores que escrevem sobre o tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
2.1 O VOLUNTARIADO NO BRASIL 
 
Não há registros de exatamente quando foram iniciados os primeiros trabalhos 
voluntário no Brasil. O que se sabe, é que por volta do ano de 1543, foram registradas as 
primeiras ações voluntárias na fundação da Santa Casa de Misericórdia, na vila de Santos, 
tendo como característica principal deste trabalho, a realização de um trabalho 
essencialmente feminino. No ano de 1908, chega no Brasil a Cruz Vermelha. Já em 1910, 
chega o Escotismo, na cidade de Rio de Janeiro. A partir dos anos 50, surgem as primeiras 
Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs). Atualmente, existem mais de 
1600 unidades espalhadas pelo país, se configurando no maior movimento social de caráter 
filantrópico brasileiro. 
 
Chegando nos anos 90, então em sua segunda metade, é fortalecida a ideia da 
cidadania como um conjunto de direitos e responsabilidades sociais e o trabalho voluntário 
passa a ser visto como uma forma de expressão dessa responsabilidade social cidadã, tanto 
para empresas quanto para o cidadão. Se por um lado surgia este crescimento do desejo de 
participação cidadã, por outro, gerou a necessidade de se criarem mecanismos para 
organizar a oferta e a demanda do trabalho voluntário. Manifesta-se em 1997, com esta 
finalidade, os chamados Centros de Voluntariado por diversos estados brasileiros. Esses 
centros tornam-se encarregados de fomentar a cultura do voluntariado, capacitar voluntários 
e entidades sociais para o melhor aproveitamento desses recursos e criar estratégias de 
reconhecimento e valorização deste tipo de trabalho. 
 
2.1.1 O SEU SIGNIFICADO 
 
Objetivando os motivos que levam um cidadão ao trabalho voluntário no ambiente 
hospitalar, considera-se Garay (2001), apresentando uma definição bem de acordo com os 
fundamentos dessa pesquisa, afirmando que: diferente do trabalho que ocorre, na maioria 
das vezes, existente nas organizações com fins lucrativos, o trabalho voluntário parece 
acontecer a partir de motivações e desejos baseados especialmente no compromisso com 
uma mudança maior e na responsabilidade diante da comunidade. “Existe em virtude de 
vontade própria em prol de um propósito, sem qualquer tipo de coação” (Garay, 2001, p. 
44). 
 
Corullón, 2002, p. 141, afirma que: 
[...]o voluntário é o jovem ou adulto que, devido a seu interesse pessoal e 
seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a 
diversas formas de atividade, organizadas ou não, de bem-estar social ou 
outros campos. 
 
Conforme Lovato (1996) também há de citar o trabalho voluntário como 
solidariedade, cidadania, transformação social, desejo de ser útil, fatores estes, 
determinantes ligados ao ser voluntário. Drucker (1997) menciona o elo a uma crença, um 
ideal ou uma missão e a importância do valor social como elementos fundamentais para 
esse tipo de trabalho. 
 
No Brasil, temos uma definição legal instituída pela Lei 9,608, publicada em 18 de 
Fevereiro de 1998 que regula o trabalho voluntário. Ela define que para que se realize o 
trabalho de forma voluntário, é necessário que não seja remunerado e que não haja nenhum 
outro interesse que não seja o benefício do indivíduo assistido, que este voluntário seja 
pessoa física, que o serviço seja prestado a entidade pública de qualquer natureza ou 
instituição privada sem objetivar fins lucrativos, que haja o termo escrito de adesão, no qual 
devem constar o objetivo e as condições do trabalho a ser prestado. 
 
2.2 CAMPO DE ATUAÇÃO 
 
O Hospital Beatriz Ramos, é um hospital de caráter filantrópico, sem fins lucrativos, 
estando em funcionamento desde o dia 30 de setembro de 1951, a Associação Beneficente 
Hospital Beatriz Ramos é a entidade mantenedora da instituição desde 13 de junho de 1943, 
hoje um dos maiores patrimônios sociais do município. A equipe de atendimento é composta 
por aproximadamente duzentos profissionais especializados e interligados por um programa 
de informatização. Estes profissionais estão classificados em equipes, são elas: Medicina; 
Enfermagem; Assistência Social; Farmácia; Psicologia; Fisioterapia; Radiologia; Nutrição e 
dietética do paciente; Higienização e Lavanderia; Manutenção; Recepção; Administração; 
Faturamento; Financeiro e Recursos Humanos. 
A instituição é referência na microrregião, devido à proximidade com a BR-470 e 
diversificação do corpo clínico, sendo o único hospital da cidade atendendo a maioria dos 
pacientes pelo SUS. 
Sua missão é “Oferecer avançada e inovadora atenção à saúde, proporcionando 
conforto, segurança e crescente humanização, dentro dos padrões científicos etecnológicos 
melhorando a qualidade de vida dos clientes internos e externos em uma estrutura 
autossustentável. ” 
Tem como objetivo principal atender a todos que necessitarem de seus serviços, 
investindo sempre no aprimoramento da assistência integral ao doente para salvar vidas. 
Não distribui renda, lucros ou vantagens a seus dirigentes e associados, aplica todos os 
resultados obtidos na melhoria de suas instalações e equipamentos. 
 
FOTO 01: Hospital Beatriz Ramos 
 
Fonte: Disponível em: 
<https://www.facebook.com/hospitalbeatrizramos/photos/?ref=page_internal> 
Acesso em: 07/08/2020. 
 
 
Dentre as principais características da população atendida pela instituição, estão 
pessoas com necessidade de assistência à saúde momentânea, uma vez que o 
atendimento realizado no hospital é de caráter emergencial. Entre as situações mais 
frequentes estão doenças físicas, acidentes de trabalho e de trânsito, acidentes domésticos, 
mulheres e adolescentes grávidas, tentativas de suicídio (problemas psiquiátricos, 
depressão), questões familiares, população em situação de rua, etilistas, idosos, crianças e 
todo atendimento realizado no pronto socorro para média complexidade. 
 
Diante dos vários profissionais que compõem a rede hospitalar, temos os Assistentes 
Sociais. A profissão do assistente social tem sua legitimação pela Lei nº 8.662 de 07/06/93, 
complementada pela Resolução nº 293/94 do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), 
conforme regulamenta o Código de Ética Profissional tendo por propósito, o compromisso 
de assegurar a defesa e garantir os direitos de profissionais e usuários. 
 
Estes profissionais desenvolvem um papel humanizado, aos quais buscam oferecer 
assistência e qualidade de atendimento para o doente e através de uma melhor 
aproximação, prestar também assistência a seus familiares. 
 
Sarreta (2008) afirma que o Serviço Social não busca somente o reconhecimento 
dos fatores que determinam as condições de saúde do paciente, para o enfretamento das 
expressões da questão social, os assistentes sociais vem criando alternativas, para afrontar 
as problemáticas vistas nas rotinas, que vão se alargando nas atividades operativas destes 
profissionais, diante dessa circunstância, são utilizadas ferramentas que respaldam as 
atribuições e competências dos assistentes sociais na sua pratica do trabalho. 
 
Geralmente, o paciente não procura pelo hospital com a intenção de ficar 
hospitalizado, e o trabalho do assistente social é justamente esse, de prestar assistência 
para essas pessoas que necessitam se estabelecer durante algum tempo no hospital para o 
seu tratamento. É decorrente que o paciente ou os familiares busquem o serviço social no 
hospital, e após esse contato é tarefa do assistente social estabelecer a comunicação deste 
paciente com o médico que está cuidando do tratamento. Essa comunicação vai ser 
responsável pelo cuidado que o assistente deve tomar durante o tempo de internação do 
paciente, e o serviço social dentro do hospital deve terminar assim que o paciente obtiver a 
alta. 
 
Neste momento, entram por muitas vezes, os órgãos competentes por 
encaminhamento. Como também, a continuação da atuação do voluntário atuante no 
ambiente hospitalar. Durante o período de internação do paciente, o agente voluntário tem a 
oportunidade de acompanhar os trabalhos exercidos pelos profissionais e em conjunto ao 
Assistente Social e demais setores, realiza, por muitas vezes, a continuidade do 
atendimento ao agora, ex-paciente. 
 
2.3 OS CAPELÃOS 
 
No Hospital Beatriz Ramos, o voluntário trabalha em prol de atender às diversas 
necessidades encontradas pelo paciente juntamente com a sua família através de ações 
realizadas pelo próprio hospital. Porém, o foco deste trabalho se resume em levar a fé e a 
esperança, alimentando seu espírito, através do serviço de Capelania Hospitalar. Segundo 
Koenig, 1999, p. 123 “muita gente, quando está fisicamente enferma, ou em estresse, volta-
se para sua fé religiosa em busca de força, conforto e significado”. Segundo Aitken: 
 
Pesquisas recentes mostram que, com a intervenção dos capelães, há 
redução de tempo de internação, diminuição do tempo de recuperação após 
as cirurgias, e aumentam a satisfação do paciente, produzindo economia 
para os hospitais. (Aitken, 2013, p. 53). 
 
Diante deste pressuposto, destaca-se então, a plausível contribuição realizada pelos 
voluntários do Hospital Beatriz Ramos. 
 
Capelania é um ministério espiritual de servir ao Senhor Jesus, cuidando daquelas 
pessoas que por razões distintas, foram retirados do convívio de seus familiares e estão fora 
da normalidade da vida em sociedade e também oportunizar àqueles que pouco tempo tem 
para dedicar-se a vida espiritual durante sua rotina semanal. Ao visitar um enfermo no 
hospital, o capelão cumpre o ide. O próprio Senhor Jesus disse: “Estive enfermo e me 
visitastes, [...]sempre que fizeste a um destes meus irmãos, mesmo que o menor deles, a 
mim o fizeste”. (Bíblia King James Atualizada, 2007 – Mt 25:36-40, p. 72). 
 
Visitar e confortar os pacientes são: ter empatia com os que sofrem, levar uma 
palavra de amor e esperança, dizer que vale a pena viver mesmo em meio às dificuldades, 
ensinar sobre amar a Deus e ao próximo, compartilhar sobre o amor e as alegrias que Deus 
nos dá, ensinando que a pessoa pode aprender a viver com a enfermidade e ser feliz, bem 
somo ser uma fonte de alegria para as pessoas que cruzam seu caminho. Na Bíblia, a 
doença faz parte da vida. Ela sinaliza para os nossos limites, para a nossa transitoriedade, 
para a nossa natureza humana. “O sofrimento nivela os homens, e quando estão deitados, a 
única opção de direção é olhar para cima, para o alto, para Deus” (Aitken, 2013, p. 124). 
 
É também importante destacar que, diante da grande equipe que forma os 
voluntários capelãos do HBR, a Administração da instituição encontra o grande desafio de 
apresentar as normas a serem respeitadas por todos e tê-las cumpridas. A final de contas, 
de acordo com Aitken: 
 
Hospital não é igreja. A dificuldade em compreender isso faz com que 
muitos cristãos cheios de boa vontade, mas também de muito orgulho e 
altivez, deixem de se submeter às normas de cada hospital, colocadas para 
o seu bom funcionamento e melhor atendimento às necessidades do 
paciente. (Aitken, 2013, p. 116) 
 
Para que estas normas sejam cumpridas e que haja um bom funcionamento do 
trabalho, o Hospital realiza reuniões mensais, sempre na primeira segunda – feira do mês, 
solicitando a presença de todos os voluntários, juntamente com a Assistente Social, levando 
os pontos positivos e negativos que acontecem no decorrer das visitas realizadas durante o 
período que antecede, discutindo os assuntos em pauta e confraternizando com todos. 
Lembrando, que para este momento de Pandemia da Covid-19, tanto as visitas, quanto as 
reuniões encontram-se suspensas por tempo indeterminado. 
 
2.4 OS AGENTES DA ALEGRIA 
 
 Este projeto de Agentes da Alegria iniciou com a visão de duas pessoas com o 
desejo de levar alegria e conforto na palavra de Deus para um ambiente onde dificilmente 
existem sorrisos, e por algumas vezes, nenhuma esperança, exceto na maternidade. Estes 
Agentes são formados por dois palhaços, que juntos, realizaram toda e qualquer forma de 
exposição, dentro das normas do hospital, com a intenção de arrancar risos de pacientes, 
familiares e da equipe de profissionais da saúde do HBR. Esta foi a forma que os palhaços 
encontraram de expressar sua gratidão à Deus pela vida, levando alegria e a sua fé em 
Jesus Cristo. 
 
FOTO 02: Os Agentes da Alegria HBR 
 
Fonte: O Autor. 
 
 Quando as pessoas ouvem falar de palhaços voluntários nos hospitais, logo pensam 
no quanto as crianças vão gostar. Porém, com este projeto, descobriu-se que não somente 
as crianças, mas também os adultos e principalmente idosos necessitam dessa pitadade 
alegria para receber ânimo e esperança de dias melhores. Os Agentes da Alegria têm foco 
em todas as idades. O índice de pessoas idosas hospitalizadas é bem mais alto, e é onde o 
trabalho desses Agentes surti o maior efeito. 
 
 Um dos objetivos centrais do trabalho de palhaços, é o contato humanizado. A 
presença dos palhaços minimiza as consequências da enfermidade. Suas melhores e mais 
eficazes ferramentas são a alegria e a palavra de Deus, que entra e sai com estes agentes 
deixando rastros de bondade, fé e esperança em Jesus Cristo. Não tomando nenhum tipo 
de partido religioso, estes agentes jamais receberem um não quando oferecido um momento 
de oração e um abraço apertado. 
O palhaço, agente das relações humanizadas, tem suas origens fincadas na 
ingenuidade e na pureza. Ele coloca à disposição do paciente o prazer de rir, amplia sua 
perspectiva de vida e lhe mostra outras possibilidades do processo de cura. Nesse sentido, 
o palhaço deixa em evidência que o hospital não é um ambiente apenas de dor e 
sofrimento, que nele há um espaço a ser desfrutado para o desenvolvimento de atividades 
lúdicas. 
Dessa forma, entende-se que as situações de natureza hospitalar não deveriam 
interromper o desenvolvimento humano. Essa é a ideia dos palhaços em hospitais e tem 
sido assim que ao longo dos anos, os palhaços têm auxiliado na recuperação da saúde 
física e mental das pessoas. 
Conforme apontam Moniz e Araújo: 
[...] O voluntariado presta um serviço de assistência em um ambiente 
hospitalar, sendo visto como uma entidade positiva ao atuar nessa 
instituição, que sofre carências efetivas, principalmente na rede pública, 
mas que existem críticas e limitações nessa função no olhar do profissional 
de saúde que compartilha desse lugar. Destaca-se a realização do trabalho 
voluntário realizado pelos palhaços-doutores, considerado um trabalho 
humanizado, voltado para o sujeito e não somente para sua enfermidade, 
pois consegue entender as particularidades e subjetividade de cada 
indivíduo que se encontra na enfermaria médica. (MONIZ e ARAÚJO, 2008, 
p. 149) 
 
“Através do brincar, o palhaço então desenvolve a confiança e fortalece as relações 
humanas no hospital, onde se encontram os profissionais, pacientes e familiares”. (Backes, 
2005, p. 103). 
 
Para a atuação de um palhaço nos hospitais, não existe nenhum tipo de regra ou 
lugar comum. Alguns falam dessa atuação como forma de terapia, outros, como uso de 
estratégias para que atinja objetivos específicos, além do terapêutico. Alguns termos ainda 
são utilizados como, a palhaçoterapia, clown-terapeuta. Ainda pode-se falar das pessoas 
que utilizam apenas a linguagem do palhaço, com o intuito de voluntariar, sem mesmo um 
breve conhecimento teórico ou prático sobre o assunto. 
 
De acordo com Hunter “Patch” Adams (2002) sobre a utilização dos palhaços no 
ambiente hospitalar: 
 
[...] É inerente a essas preocupações que o clowning precisa ser um 
contexto, não uma terapia. É engraçado para esse clown dizer 
“palhaçoterapia”. Claro que é terapêutico! Se a estratégia do amo existisse 
em nossa sociedade, ninguém precisaria da palhaçoterapia. Mas, nossos 
hospitais modernos e práticas médicas ao redor do mundo, todos gritam 
para o reconectar dessa prestação de cuidados com compaixão, alegria, 
amor e humor. [...] Se permitirmos que a estratégia do amor permaneça 
apenas como uma terapia, estamos dando a entender que há momentos 
nos quais ela não é necessária. Mas, se nós nos comprometermos a cultivar 
o amor como contexto, nós seremos continuamente chamados a criar uma 
atmosfera de alegria, amor e riso (ADAMS, 2002, p. 447-448). 
 
2.4.1 A ATUAÇÃO DOS AGENTES DA ALEGRIA NO HBR. 
 
 No início de seu trabalho como voluntários no HBR, os palhaços desempenhavam 
em todos os quartos um teatro com a atuação da palhaça paciente e do palhaço doutor. 
Contagiavam o ambiente e faziam com que, pelo menos por alguns minutos, se 
interrompesse o choro de uma criança ao receber a medicação, a dor de um adulto e a 
tristeza de um idoso, este, por muitas vezes abandonado por seus familiares no leito do 
hospital. 
 
 Estes palhaços não só promoviam o riso, como também emprestavam por muitas 
horas os seus ouvidos, servindo como uma espécie de depósito de lixos recicláveis, onde 
através dos relatos de pacientes e familiares, conseguiam devolver amor, carinho e palavras 
de conforto através da bíblia e de orações. 
 
 A palhaça Marinha também desempenhava um importante papel em escrever cartas 
destinadas à equipe da saúde do HBR, com relatos vivenciados por ela e sua família aos 
quais ensinava formas de vencer as tempestades da vida diante da palavra de Deus. 
 
 Alguns funcionários ficavam sempre à espera da cartinha, que era entregue 
semanalmente. A Sra Lilian, do setor da farmácia, sempre dizia que esperava pelo seu 
remedinho de bom ânimo da semana, o que lhe fazia refletir e agradecer sempre! 
 
FOTO 03: Entregando Cartas 
 
Fonte: O Autor. 
 
 3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL. 
 
No Brasil, temos uma definição legal instituída pela Lei 9,608, publicada em 18 de 
Fevereiro de 1998 que regula o trabalho voluntário. Ela define que para que se realize o 
trabalho de forma voluntário, é necessário que não seja remunerado e que não haja nenhum 
outro interesse que não seja o benefício do indivíduo assistido, que este voluntário seja 
pessoa física, que o serviço seja prestado a entidade pública de qualquer natureza ou 
instituição privada sem objetivar fins lucrativos, que haja o termo escrito de adesão, no qual 
devem constar o objetivo e as condições do trabalho a ser prestado. 
 
De acordo com o Diário Oficial da União, Seção 1 – 19/02/1998, p. 2: 
 
LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998. O PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1º. Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não 
remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer 
natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos 
cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência 
social, inclusive mutualidade. 
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem 
obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. 
Art. 2º. O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo 
de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço 
voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício. 
Art. 3º. O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas 
despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades 
voluntárias. 
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar 
expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço 
voluntário. 
Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 5º. Revogam-se as disposições em contrário. 
Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da 
República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Paulo Paiva. (Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9608.htm>. Acesso em 
08/ago. 2020). 
 
Sendo o Hospital Beatriz Ramos uma Instituição filantrópica, que não possui fins 
lucrativos, tem como seu principal objetivo, atender a todos que necessitam de seus 
serviços, investindo sempre no aprimoramento da assistência integral ao doente para salvar 
vidas. Sempre cumprindo sua finalidade estatutária, a Associação presta assistência 
médico-hospitalar a todas as pessoas que dela necessitarem. Não distribui renda, lucros ou 
vantagens a seus dirigentes e associados. Aplica todos os resultados obtidos na melhoria de 
suas instalações e equipamentos. 
 
Juntamente, esta instituição possui uma contingência de voluntários qualificados de 
forma prática e teórica, aos quais contribuem com seus serviços previstos em lei, sem aintenção de quaisquer fins lucrativos, de forma a desempenhar sua função em prol da 
sociedade, promovendo esperança, acalento e alegria aos enfermos, familiares e à equipe 
sua de saúde. 
 
Ao mencionar alegria, não há como deixar de citar o trabalho desenvolvido pelos 
palhaços Agentes da Alegria, que executaram durante aproximados 4 anos, sempre com 
presteza e muito amor, seus serviços voluntários a fim de promover uma impactante 
contribuição com a melhora do quadro clínico de pacientes internados e familiares cansados 
e muitas vezes, já com poucas esperanças. 
 
A literatura científica contém estudos sobre a ação do riso no sistema imunológico 
que mostram que a boa disposição de espírito baseia-se na percepção de algo inusitado, e 
que para a assimilação de forma consciente da situação atípica, ocorre uma complexidade 
orgânica que estimula novas ligações cerebrais para melhor assimilação da incoerência 
(SENA, 2011). 
Em outras palavras, o riso é uma mudança de perspectiva, pois rir liberta o 
pensamento lógico, rompendo as reações do reflexo luta ou fuga, tendo como resultado a 
queda no nível de adrenalina, reduzindo o estado de retesamento muscular e tensão 
provocados pela rotina hospitalar (SENA, 2011). 
Além disso, sabe-se que o riso e o bom humor são responsáveis pela produção de 
serotonina, um hormônio produzido pelo organismo humano que atua como inibidor dos 
caminhos da dor na medula, fato este corroborado por Sigmund Freud – médico 
neurologista e criador da Psicanálise – que no século XX enxergava o humor como um 
mecanismo de defesa psicológica extremamente saudável (CAPELA, 2011). Diante disso, 
ao rir, os benefícios compreendem tanto o aspecto emocional, quanto o físico, mental e 
espiritual (LUCHESI; CARDOSO, 2012). 
O riso saudável, verdadeiro e está ligado a atitudes e sentimentos positivos. Ela 
pondera que os mais sérios não são, necessariamente, infelizes e depressivos. Quem nutre 
pensamentos negativos, no entanto, costuma ser mais vulnerável a doenças físicas e 
emocionais. O riso, de certa forma, tem poder preventivo. É essencial para transformar 
tristeza em alegria. Rir é contagioso, está cientificamente comprovado. 
 
4. JUSTIFICATIVA 
 
A Associação Beneficente Hospital Beatriz Ramos, mantenedora do Hospital Beatriz 
Ramos, foi fundada em 13 de junho de 1943, foi inaugurado em 30 de setembro de 1951. O 
principal objetivo da instituição é oferecer avançada e inovadora atenção à saúde, 
proporcionando conforto, segurança e crescente humanização dentro dos padrões 
científicos e tecnológicos melhorando a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. 
Hospital Beatriz Ramos e uma homenagem a esposa do interventor Nereu Ramos, o qual 
doou a planta assinada p elo engenheiro Udo Deeke. (Nereu Ramos, exerceu o cargo de 
Deputado na Assembleia Nacional Constituinte em 1934 e assumiu o governo de Santa 
Catarina por meio de eleição indireta (1935-1937). Nomeado interventor federal do Estado 
após o golpe de 1937, ocupou o cargo até 1945, quando teve fim o Estado Novo). 
 
Com desenvolvimento de tecnologias e da ciência pessoas ligadas a clubes de 
serviços, igrejas, sindicatos, empresas e poder público reuniam-se para elaborar novos 
projetos que viessem de encontro as necessidades da população. Com objetivo de atender 
a todos que necessitam de seus serviços, investindo sempre no aprimoramento da 
assistência integral ao doente para salvar vidas. 
Cumprindo sua finalidade estatutária, a Associação presta assistência médico-
hospitalar a toda população de Indaial e região. Não distribui renda, lucros ou vantagens a 
seus dirigentes e associados. Aplica todos os resultados obtidos na melhoria de suas 
instalações e equipamentos. 
 
Cientes da necessidade de investimento no preparo dos profissionais para lidar com 
o crescimento da população toda demanda na área da saúde a diretoria executiva do 
Hospital vem realizando ações para a política adotada na instituição. Queremos uma 
verdadeira política de humanização, valorizando o processo de produção, saúde dos 
pacientes, trabalhadores e gestores. A entidade atua dentro da área da saúde contando com 
o atendimento de diversas especialidades, entre elas estão: 
 
Medicina – Tratando doenças humanas e investigando suas causas, desenvolvendo 
trabalho de prevenção e cura. 
Enfermagem – Profissionais que se dedica em promover, manter e restabelecer a 
saúde das pessoas, trabalhando em parceria com outros profissionais – médicos, 
nutricionistas e psicólogos. 
Serviço Social – Planeja e executa políticas e de programas assistenciais voltados 
para o bem-estar e a integração do indivíduo na sociedade. 
Psicologia – Estados os processos mentais, do comportamento do ser humano e de 
suas interações com um ambiente físico e social. 
Fisioterapia – Atua na recuperação de movimentos através de massagens e 
exercícios físicos, atuando também na prevenção de doenças ocupacionais e lesões. 
Radiologia – Exames e radioterapia aparelhos médicos e odontológicos para produzir 
imagens e gráficos funcionais como recurso auxiliar ao diagnóstico e terapia. 
 Nutrição – Processo biológico em que os organismos (animais, fungos, vegetais e 
microrganismos), utilizando-se de alimentos, assimilam nutrientes para a realização de suas 
funções vitais. 
 Dietética do paciente – Objetivo prestar assistência aos pacientes para manutenção 
e/ou recuperação do estado nutricional, auxiliando-os durante o tratamento e 
proporcionando uma melhoria da qualidade de vida. 
Voluntários - Contribuem com seus serviços previstos em lei, sem a intenção de 
quaisquer fins lucrativos, de forma a desempenhar sua função em prol da sociedade, 
promovendo esperança, acalento e alegria aos enfermos, familiares e à equipe sua de 
saúde. 
 
O objetivo principal da instituição é atender a todos que necessitam de seus serviços, 
investindo sempre no aprimoramento da assistência integral ao doente para salvar vidas. 
Sempre cumprindo sua finalidade estatutária, a Associação presta assistência médico-
hospitalar a todas as pessoas que dela necessitarem. Não distribui renda, lucros ou 
vantagens a seus dirigentes e associados. Aplica todos os resultados obtidos na melhoria de 
suas instalações e equipamentos. 
 
5. OBJETIVOS DA PESQUISA 
 
 
5.1 OBJETIVO GERAL 
 
 Dimensionar as contribuições que o trabalho voluntário tem a oferecer dentro de um 
ambiente hospitalar, trabalhando junto ao setor de Serviço Social. 
 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Enfatizar sobre uma breve história do voluntariado no Brasil, bem como citações de 
algumas obras relatando sobre o seu significado. 
 Destacar sobre a força que representa a presença dos voluntários da área da 
capelania. 
 Apresentar o Projeto Agentes da Alegria, constituído por dois palhaços, qualificados 
para tal trabalho, aos quais, diante das normas estabelecidas pelo Hospital, buscam 
desenvolver de forma lúdica e cristã, um conjunto de atitudes, com o fim de contribuir 
para o quadro de melhora dos pacientes, sendo desde as crianças até os idosos. 
 
6. METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
A metodologia utilizada foi de cunho bibliográfico e de pesquisa aplicada para a 
construção do Trabalho de Conclusão de Curso Bacharelado em Serviço Social. Se deu 
através de pesquisa de campo, relatos vivenciados pelos palhaços e fundamentado em 
obras de autores que escrevem sobre o tema. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ADAMS, Patch. Humour and love: the origination of clown therapy. Postgraduate Medical 
Journal. 2002; v.72 n.922, p 447-8. Disponível em: < 
https://pmj.bmj.com/content/78/922/447.full> Acesso em: 11/08/2020. 
 
AITKEN, Eleny Vassão de Paula. No leito da enfermidade. 7 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 
2013. 
 
BACKES, D. S., Lunardi, W. D. F., & Lunardi, V. L. (2005). Humanização hospitalar: 
percepção dos pacientes. Acta Science Health Sci, 27(2), 103-107. 
 
CAPELA, R. C. Riso e bom humor que promovema saúde. Revista Simbio-Logias, 
Botucatu, v. 4, n. 6, p. 176-184, dez. 2011. Disponível em: 
<http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Educacao/Simbio-
Logias/Risoebomhumorquepromovem.pdf>. Acesso em: 12/ago. 2020. 
 
CORULLÓN, Mónica Beatriz Galiano. Voluntariado na empresa: gestão eficiente da 
participação cidadã. São Paulo: Peirópolis, 2002. 
 
DRUCKER, Peter. Administração de organizações sem fins lucrativos. São Paulo: 
Pioneira, 1997. 
 
GARA Y, Angela Beatriz Busato Scheffer. Programa de voluntariado empresarial: 
modismo ou elemento estratégico para as organizações? Revista de Administração, volume 
36. n° 3. São Paulo, 2001. 
 
KOENIG, Harold G. Is Religion Good for your Health? – The Effects of Religion on Phy-
sical and Mental Health. New York. London. The Haworth Pastoral Press, 1997. 
 
LOVATO, Flora. Voluntário, sinônimo de participação? Grandes empresas investindo no 
desenvolvimento social. São Paulo: AIESEC-FGV, 1996. 
 
LUCHESI, A.; CARDOSO, F. S. Terapia do Riso: Um relato de experiência. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Faculdade Evangélica do Paraná, 
Curitiba, 2012. v. 2, n.1, 10p. Disponível em: 
<http://www.fepar.edu.br/revistaeletronica/index.php/revfepar/article/viewFile/36/46>. Acesso 
em: 12/ago. 2020. 
 
MONIZ, A. L. F., & Araújo, T. C. C. F. (2008). Voluntariado hospitalar: um estudo sobre a 
percepção dos profissionais de saúde. Revista Estudos de Psicologia, 13(2), 149-156. 
 
SARRETA, F. O. Educação permanente em saúde para os trabalhadores do SUS. São 
Paulo: Cultura Acadêmica da Fundação UNESP, 2010, v.1. p. 252. 
 
SENA, A. G. G. Doutores da Alegria e Profissionais de Saúde: o palhaço de hospital na 
percepção de quem cuida. Universidade Federal de Minas Gerais, 2011. Disponível em: 
<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/GCPA-
8KUHE9/antonio_geraldo_gon_alves_sena.pdf?sequence=1>. Acesso em: 12/ago. 2020 
 
Tradução e revisão: Comitê internacional e permanente da tradução e revisão da Bíblia 
King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007. 
 
 
ANEXO 
 
Relatos de uma Palhaça!!! – 13 
 
Olá queridos amigos... espero que estejam todos bem! Cá estou eu, lhes entregando mais 
uma das minhas cartinhas. 
Hoje quero lhes falar sobre algo maravilhoso que tem acontecido nos meus dias, e que está 
relacionado ao comportamento da minha linda filha Jemima. 
Mas primeiro, quero fazer uma introdução, para que eu possa exemplificar o comportamento 
dela e de que forma isso possa ter contribuído para a minha vida. 
Até poucos meses atrás, eu trabalhava em uma loja no Centro da cidade. Trabalhei lá durante 
alguns anos e me lembro de como eu achava que esse trabalho consumia do meu tempo, que eu não 
conseguia ter um tempo de qualidade para ficar com a minha filha e o meu esposo, como eu não 
conseguia realizar as atividades domésticas da forma como eu gostaria; lembro de como a minha 
filha me cobrava porque eu não tinha tempo para brincar com ela. Então eu e o meu esposo 
conversamos e nos programamos para que eu pudesse parar de trabalhar, e finalmente poder me 
dedicar em tempo integral àquilo que eu mais amo, minha família. 
Estava tudo certo, conforme planejamos, comecei a fazer todas as atividades com a minha 
filha, do tipo, levar para o ballet, levar para a escola; comecei a fazer almoço da hora, limpar e 
organizar a casa... E foram poucos dias para eu perceber que desta vez, eu estava da mesma forma 
muito ocupada para brincar com a minha filha. A diferença é que no lugar de trabalhar na loja, eu 
estava trabalhando muito mais em casa. 
É incrível como temos tantas atitudes, inesperadas, e nem percebemos. Mas aí vem a parte 
de aprender com os filhos, e ter humildade em reconhecer quando está errada. Porque na verdade 
muitos dos pais ensinam seus filhos, mas também aprendem com eles, e eu sou uma dessas 
pessoas. 
Já faz um tempo que eu tenho levado a minha filha na Unidade, e sempre que eu me 
despeço dela, sinto como se ela não quisesse deixar eu ir. Ela me dá vários beijos e quer ficar 
repetindo um último abraço, e tem dias que ela corre atrás de mim até no corredor para dizer que me 
ama... porém, eu estava sempre com pressa, lembro de ter usado a frase “a mamãe está com pressa 
filha” várias vezes em que ela insistia em me dar mais um abraço. Os dias foram passando e esse 
comportamento dela se repetia todos os dias, até que começou a me chamar atenção. Então, eu orei. 
Pedi a Deus se Ele estava tentando me dizer algo com isso... Na mesma hora, eu senti que eu não 
deveria estar com tanta pressa, e que minha filha estava mais uma vez clamando pela minha 
atenção. Então veio no meu pensamento a palavra prioridade. 
Quais eram as minhas prioridades mesmo? Sem perceber, inocentemente eu estava mais 
uma vez perdendo o foco. Para os que já conhecem um pouco sobre mim, sabem em como eu 
valorizo pessoas e jamais as trocaria por coisas. Gosto da frase que diz: Use as coisas e Ame as 
pessoas, porque as coisas são somente coisas, mas as pessoas são eternas! Sou muito grata à Deus 
pela filha maravilhosa que Ele me deu, de como ela é sensível e se comunica comigo... eu aprendo 
muito com as atividades dela, basta que eu esteja ligada e disposta a reconhecer quando ela tem 
razão da exposição do seu interior. 
Sabe meus queridos, a palavra de Deus nos diz em Mateus 6:19-21 que devemos ajuntar 
tesouros eternos: “Não acumuleis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem 
destroem, e onde ladrões arrombam para roubar. Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde 
a traça nem a ferrugem podem destruir, e onde os ladrões não arrombam e roubam. Porque, onde 
estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração”. E é dessa forma que eu tenho tentado viver, 
dia após dia... não estou com isso dizendo que não devemos comprar e ter coisas, mas sim, que as 
coisas servem para ser usadas e as pessoas devem ser amadas! 
O resultado de tudo isso é que, graças ao Senhor, eu pude aprender algo novo e maravilhoso 
mais uma vez, e colocar as minhas prioridades na devida ordem. Minha família agradece! 😉 
Que possamos refletir sobre as nossas prioridades, que independente de ter um emprego ou 
estar integralmente no lar, o que devemos priorizar são as pessoas, e o Amor! 
 
Com muito amor... Palhacinha Marinha 

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