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Pim ROSE VII INVENTARIO (4)

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INTERATIVA
CURSO DE GESTÃO DE SERVIÇOS JURIDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO
ROSEMERI DUARTE DE OLIVEIRA CARVALHO
RA 1921697
INVENTÀRIO EXTRAJUDICIAL
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PIM VII
COLIDER-MT
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP INTERATIVA
CURSO DE GESTÃO DE SERVIÇOS JURIDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO.
ROSEMERI DUARTE DE OLIVEIRA CARVALHO
RA 1921697
INVENTÀRIO EXTRAJUDICIAL
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR PIM VII
Projeto Integrado Multidisciplinar VII
E um trabalho e para reta final para obtenção do título de graduação em Serviço Jurídica Notória e Registro apresentado à Universidade Paulista UNIP. 
Orientador: WALTER LIMA
COLIDER-MT
2020
RESUMO
O PIM - Projeto Integrado Multidisciplinar VII, e um trabalho acadêmico para aperfeiçoar os conhecimentos adquiridos após os estudos das disciplinas apresentada pelo curso de Gestão de serviço jurídico, notariais e de registro. Aonde através de pesquisa realizada na internet, para responder as perguntadas que foram propostas para podemos fazer análise mais detalhada sobre inventário Extrajudicial. Foi uma maneira eficaz criada para desfocar o sistema judiciário, como isso viabiliza a realização de inventário e partilha de bens por meio de escritura publica lavrada por um tabelião.
Palavras-chave: – Inventário e Cartório.
		
LISTA ABREVIATURAS E SIGLAS 
CND’s Certidão Negativa de Débito
CPC Código de Processo Civil
IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano
ITCMD Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	1
2. INVENTÀRIO EXTRAJUDICIAL.	2
CONCLUSÃO	12
REFERENCIAS.	13
 
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo aperfeiçoar o conhecimento do tema estudado que é Inventario Extrajudicial, quais as vantagens deste processo. Dando um maior conhecimento especifico do processo exigido para realização do trabalho produzido em um cartório para realização de um inventário extrajudicial, por sua eficácia e agilidade, vem sendo muito procurados por familiares, que com isso evitam filas de processos judicias e assim o desgaste emocional dos mesmos. 
 
 
2. INVENTÀRIO EXTRAJUDICIAL.
O presente relatório vem apresentar de maneira sucinta, um relato sobre a pesquisa realizada na internet e nas matérias estudadas, sobre o que é Inventário Extrajudicial e como ter acesso a ele. 
Inventario Extrajudicial é uma maneira que descomplexifica o desenvolvimento de um inventário, ou seja, que se destina a apurar os bens e as dívidas deixadas pelo de cujus, para fins de chegar à herança liquida. O que de fato será transmitido aos herdeiros. 
Que pode ser feito em qualquer cartório de notas, independentemente do domicílio das partes, do local de situação dos bens ou do local do óbito do falecido. As partes podem escolher livremente o tabelião de notas de sua confiança. Conforme preceitua a lei 11.441/2007 que alterou a lei no código civil, com o objetivo de facilitar a vida das pessoas que tenham que resolver sobre a destinação dos bens do falecido, visto que permitiu que o procedimento fosse elaborado e simplificado em Cartório de Notas, através de escritura pública, desde que os requisitos estejam preenchidos.
 Para abertura do Inventario Extrajudicial a um prazo a ser seguindo, como morro no estado Mato Grosso seguir o deste estado. A fim de agilizar o cumprimento das obrigações acessórias e os procedimentos administrativos relativos ao Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), estabeleceu prazo de até 60 dias da data do óbito para o preenchimento e a entrega da Guia de Informação e Apuração do ITCD (GIA-ITCD) ao Fisco estadual. A medida segue prazo estipulado no Código de Processo Civil para abertura do inventário (seja administrativo ou judicial). O novo CPC dispõe que, além da contagem de prazos em dias úteis, os prazos também ficam suspensos entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro. Além disso, segundo o artigo 224, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento salvo disposição em contrário. O descumprimento do prazo implica multa de 10 UPFMT (Unidade Padrão Fiscal de Mato Grosso) por infração, aplicável tanto ao contribuinte quanto ao responsável solidário que concorreu para a sua ocorrência. Nos demais casos, a GIA-ITCD deve ser preenchida e entregue à Sefaz antes da lavratura da escritura pública, da realização de qualquer ato ou a ocorrência de fato que esteja no âmbito de incidência do imposto. O documento deve ser emitido pelo próprio interessado no endereço eletrônico www.sefaz.mt.gov.br, mediante utilização, na relação de serviços oferecidos, da opção GIA-ITCD Eletrônica.
Contudo, a Lei Distrital nº 5.452 de 18.02.2015, em seu artigo 4º, inciso III, alterou o artigo 10 e acrescentou o artigo 11-A, da Lei 3.804/2006 (Lei que dispõe quanto ao Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD), e dando nova redação:
“Art. 10. O contribuinte do imposto é:
I – o herdeiro, o legatário, o fiduciário ou o fideicomissário, no caso de transmissão causa mortis;
II – O donatário ou o cessionário, no caso de doação ou de cessão;
III – o beneficiário de direito real, quando de sua instituição;
IV – O nu-proprietário, na extinção do direito real.
IV – Fica acrescido o art. 11-A com a seguinte redação:
Art. 11-A. Fica sujeito a multa de:
I – 20% do valor do imposto aquele que deixar de abrir, dentro de prazo legal, processo de inventário ou partilha;
II – 100% do valor do imposto devido aquele que deixar de submeter à tributação, total ou parcialmente, bens, direitos, títulos ou créditos ou prestar declaração inexata visando reduzir o montante do imposto ou evitar seu pagamento;
III – R$100,00 aquele que deixar de cumprir qualquer obrigação acessória prevista na legislação.
Parágrafo único. Na hipótese do inciso II, a multa incide sobre o imposto não submetido a tributação.
Para que o inventário possa ser feito em cartório, é necessário observar os seguintes requisitos: todos os herdeiros devem ser maiores e capazes; deve haver consenso entre os herdeiros quanto à partilha dos bens; O falecido não pode ter deixado testamento, exceto se o testamento estiver caduco ou revogado;
Pelo Provimento 37/2016 da Corregedoria Geral da Justiça do Estado, ainda que haja testamento válido, se houver prévia autorização judicial, é possível que o inventário seja feito em um cartório de notas. A escritura deve contar com a participação de um advogado.
 	Se houver filhos menores ou incapazes o inventário deverá ser feito judicialmente. Havendo filhos emancipados, o inventário pode ser feito em cartório.
A escritura de inventário não depende de homologação judicial.
Para transferência dos bens para o nome dos herdeiros é necessário apresentar a escritura de inventário para registro no Cartório de Registro de Imóveis (bens imóveis), no Detran (veículos), no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial (sociedades), nos bancos (contas bancárias) etc.
 Para tanto, é preciso que o interessado tenha o cuidado de estar com toda a documentação em mãos, tanto dos herdeiros quanto dos bens (tanto pessoal quanto relativa aos bens a serem declarados).
· Certidão de negativa de testamento: exigido: 1 via original. É possível emitir pela internet, se o (a) falecido (a) não deixou testamento, segue a lista.
· Certidão negativa da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional: exigida uma via emitida pela internet, seja negativa ou positiva. Se houver qualquer restrição perante a Receita Federal, como por exemplo, CPF cancelado, a certidão não é emitida. Para tanto, qualquer filho (a)/herdeiro (a) poderá comparecer ao posto da Receita Federal munido dos documentos do (a) falecido (a) - certidão de óbito, RG e CPF - além dos documentos que comprovam a sua filiação - RG, CPF, certidão de casamento ou
nascimento - e requerer a emissão da certidão. Se for um problema simples, como a hipótese acima, emitem a certidão na hora; se não for, o cliente poderá solicitar o relatório de restrições ou pendências para analisar as providências necessárias para a regularização das restrições vinculadas ao CPF do (a) falecido (a).
· Certidão de nascimento/casamento atualizada uma do falecido (a), uma cópia simples. Certidão de nascimento atualizada – falecido (a) solteira sem a ocorrência de união estável. Em alguns municípios brasileiros que não possuem certidão de nascimento digital, a solicitação é feita diretamente ao cartório do respectivo município, paga-se por meio de depósito bancário na conta do cartório, envia comprovante, eles acusam recebimento, depois mandam por SEDEX dentro do prazo. No entanto, àqueles municípios que não possuem cartório, são feitos pelo “Fórum da Comarca”. Irão emitir uma guia, normalmente um “guia de custas judiciais do estado”, com o valor da taxa para emissão da certidão de nascimento, manda você encaminhar essa guia com comprovante de pagamento, via correio - dentro do envelope de origem (de vocês para eles): a guia judicial paga; deve conter outro envelope e uns selos dentro para o funcionário te devolver.
· Certidão atualizada da (s) matrícula (s) de imóveis; exigência: uma via original.
· Certidão de valor venal; exigência: uma via original. É importante observar duas hipóteses, a saber: para os casos de inventário extrajudicial nos quais os herdeiros providenciam a documentação no mesmo ano de falecimento, o carnê do IPTU do imóvel (ou imóveis), é válido; para os casos que os herdeiros ingressam com inventário decorrido prazo superior ao ano de falecimento (o que é muito comum) serão necessárias duas certidões: a certidão de valor venal do exercício atual (do ano do ingresso do procedimento) e a certidão de valor venal do ano de falecimento; os herdeiros podem providenciar essa documentação, como também o advogado pode emitir pelo site da Prefeitura Municipal, se este for o caso. 
· Certidão atualizada de negativa de IPTU – do (s) imóvel (is) e exigência: uma via original. se for emitido pela Prefeitura Municipal (e muitas outras também estão com serviços pela internet). 
· Declaração de quitação de débitos condominiais; Exigência: uma cópia original atualizada. A declaração de quitação de débitos condominiais deve ser solicitada e realizada por síndico eleito em assembleia, devidamente comprovado pelos documentos que serão juntados dando garantia da sua representação (a Ata é registrada em Cartório de Registro de Títulos e Documentos), declarando que as obrigações condominiais estão devidamente quitadas. Não estando quitada a obrigação, será necessária a quitação das obrigações por parte dos herdeiros, ou ainda, analisar junto ao Tabelião, se esse caso de obrigação condominial pode ser considerado como dívida do (a) falecido (a) com o pagamento vinculado ao crédito do espólio. Na impossibilidade, é de responsabilidade dos herdeiros, como dito, a quitação dos débitos condominiais antes de iniciar os procedimentos administrativos de inventário.
· Certidão de casamento atualizada dos herdeiros; Exigido: uma via original atualizada. O regime de bens adotado pelos herdeiros casados deverá ser analisado. Antes da Lei n. 6.515/77, se não houvesse manifestação de vontade contrária, o regime legal era da comunhão universal – o cônjuge não concorre à herança, pois detém a meação de todo o patrimônio do casal. A partir dessa lei, a comunhão parcial passou a ser regra e a comunhão universal passou a ser exceção. Nesse sentido, se os herdeiros forem casados sob o regime de comunhão universal ou separação total, após a referida lei, deverão apresentar também o pacto antenupcial, com a respectiva cópia autenticada do registro da escritura do pacto, ao qual, também deverá ser atualizado.
· Extrato bancário do período de falecimento (na semana de falecimento) ; Exigência: uma via original de todas as instituições pesquisadas as quais o (a) falecido (a) mantinha recursos financeiros, o que tiver (normalmente não temos nada a não ser a informação de algum extrato, se por ventura tiver).
· Automóvel – documento do veículo; Exigido: Documento do veículo original se financiado, extrato do órgão financiador, informando quantas parcelas pagas até a data do falecimento e quanto ainda resta a adimplir; se quitado, o DUT – Documento Único de Transferência. É importante informar aos herdeiros que a partir do falecimento, a comunicação às instituições financeiras, dentre elas, a própria financiadora do veículo, faz-se imprescindível. Trata-se de dívida do falecido (a). Se os herdeiros não incluírem o bem móvel, haverá a necessidade de sobrepartilha. Alguns casos também tem seguro de vida vinculado ao financiamento do veículo, verifique se não é esse o caso, de modo a quitar a dívida com o próprio seguro.
· Espelho do saldo de FGTS; Exigência: uma via original, as vezes, se tem cópia ou extrato do FGTS do (a) falecido (a) de alguma época. saldo do FGTS da época do falecimento e também o espelho do FGTS atualizado já que está na instituição, aproveita para pesquisar se tem abono do PIS – Programa Integração Social, a saber, pela Caixa Econômica Federal.
· Certidão de óbito do “de cujus”; exigido: duas cópias autenticadas. as cópias autenticadas podem ser retiradas no dia que se faz a entrega de todos os documentos junto ao Tabelião de Notas. Por isso a via original é fundamental para emissão da autenticação do documento.
· CPF e RG; Exigido: uma cópia simples e uma cópia autenticada. Serão necessários RG e CPF de todos os envolvidos; pode ser CNH – Carteira Nacional de Habilitação e as cópias autenticadas podem ser providenciadas pelo (a) s herdeiro (a) s para que não fiquem com os documentos originais comprometidos para tirar cópia. A cópia simples, apenas para dar entrada, pode ser até mesmo digitalizada e, no caso do advogado (a) analisar, até mesmo foto por celular.
· RG do falecido (a); Exigido: cópia autenticada para arquivamento normalmente o (a) s herdeiro (a) s possuem o Registro Geral (RG) do (a) falecido.
· Certidão de nascimento atualizada em caso de herdeiro solteiro. Como havia comentado acima, se solteiro, certidão de nascimento e deve-se observar a qual município refere-se o registro civil. Esse caso é o mesmo, deixa por último para que não fique desatualizada enquanto se faz o procedimento.
· Certidão de óbito de (a) herdeiro (a) falecido (a) atualizada; Exigência: uma via original atualizada. Será necessária a certidão de óbito de herdeiro falecido (herdeiro pré-morto). Além disso, também haverá o ingresso do (a) s herdeiro (a) s por representação (art. 1851, Código Civil), se esse for o caso - aumentando a complexidade da documentação - os “herdeiros por representação” ou os “herdeiros do herdeiro” atenderão aos mesmos critérios dos demais herdeiros. 
· Certidão atualizada de casamento de (a) herdeiro (a) falecido (a); Exigência: uma cópia original atualizada. Vide certidão atualizada de casamento de (a) herdeiro (a) vivo (a) e a observância do regime de bens adotado.
· Imóvel (is) rural (is) – Certidão atualizada de matrícula (s); Exigência: uma cópia original atualizada. A princípio são válidas as certidões de matrículas antigas, as quais poderão ser requeridas nos respectivos Cartórios de Registro de Imóveis; as vias originais só serão entregues no ato de conferência de documentos pelo Tabelionato, portanto, mesmo caso: deixar por último, porque nesse caso a validade é de 30 (trinta) dias.
· Imóvel (is) rural (is) – Declaração de ITR dos últimos cinco anos ou Certidão Negativa de Débitos de Imóvel Rural emitida pela Secretaria da Receita Federal – Ministério da Fazenda. Exigência: uma cópia original atualizada da certidão ou cópia autenticada das declarações de ITR – Imposto sobre a propriedade territorial rural dos últimos 5 (cinco) anos. Vide as observações da Certidão Negativa da Receita Federal e da PGFN de Tributos Federais vinculados ao CPF do falecido (a), pois, tirando
o aspecto do objeto (imóvel rural), tem o mesmo tratamento e as mesmas providências. 
· Imóvel (is) rural (is) – CCIR – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural Exigência: uma via original. É possível. Assim como o imóvel urbano, pode ocorrer pendências que impedem a emissão do Certificado, ao qual, será necessária regularização prévia para posterior andamento no procedimento administrativo de inventário.
· Certidão da junta comercial - sociedade empresária e Exigência: uma via original é possível emitir pelo site. Para os casos em que há inventário contemplando sociedade empresarial, as regras também são definidas de acordo com as cotas da participação societária. Nesse sentido, é importante se analisar os documentos que compõe as regras societárias, das quais, também demandam conhecimentos societários e, muitas vezes, de advogado empresarial. O (a) s herdeiro (a) s na sucessão faz jus ao crédito e aos débitos e, quando tem sociedade empresarial, é imprescindível verificar-se a saúde financeira da empresa.
Com estes documentos em mão da se início do preenchimento da declaração, pois essas informações devem ser inseridas no sistema, de modo a facilitar a inserção dos dados, evitando-se erros e retificações posteriores. A GIA-ITCD deve ser protocolada, juntamente com os documentos necessários, no prazo máximo de 20 dias após a sua emissão, em qualquer Agência Fazendária.
 	A união estável puder ser reconhecida sim em um inventario deste que se comprovada por documentos incontestes juntados aos autos do processo. Na via contrária, na avença de controvérsia não dirimida por prova documental, o reconhecimento de união estável deve se dar em procedimento ordinário próprio.
As custas de inventario baseasse nas despesas do cartório e do advogado e o pagamento dos impostos (ITCMD). O inventário é calculado sobre a soma de todos os bens a serem inventariados. Portanto, basta somar os bens existentes (imóveis, veículos, investimentos etc.), para se chegar ao valor total do inventário. É importante lembrar que, se um cônjuge faleceu e há um cônjuge sobrevivente (viúvo ou viúva), o valor para cálculo será o da metade (50%) da soma dos bens do casal. Isso porque, a outra metade pertence ao cônjuge vivo, não devendo entrar no inventário.
As taxas de cartório são fixas, ou seja, tabeladas, pois isso não a desconto ou promoção neste caso.
E as despesas com honorário do Advogado segue uma tabela que atualizada anualmente. O valor dos honorários advocatícios no inventário extrajudicial é menor, em relação ao inventário judicial. Isso porque, o procedimento é mais simples e mais rápido.
As vantagens Inventario Extrajudicial além do tempo consideravelmente reduzido para sua execução, o inventário extrajudicial também gera custos muito menores, já que não há despesas judiciais e, por ser bem mais simples, gera honorários bem menores aos advogados.
A lei exige a participação de um advogado como assistente jurídico das partes nas escrituras de inventário. O tabelião, assim como o juiz, é um profissional do direito que presta concurso público, e age com imparcialidade na orientação jurídica das partes. O advogado comparece ao ato na defesa dos interesses de seus clientes. Os herdeiros podem ter advogados distintos ou um só advogado para todos. O advogado deve apresentar sua documentação que são: Carteira da OAB, informação sobre estado civil e endereço do advogado; Informações sobre bens, dívidas e obrigações, descrição da partilha e pagamento do ITCMD; Imóveis urbanos: certidão de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (atualizada até 30 dias), 
O advogado deverá assinar a escritura juntamente com as partes envolvidas. Não é necessário apresentar petição ou procuração, uma vez que esta é outorgada pelos interessados na própria escritura de inventário. Se um dos herdeiros for advogado, ele pode atuar também na qualidade de assistente jurídico na escritura.
Para se fazer inventariar de quotas dependendo do que prevê o contrato social, é possível inventariar quotas para sociedade que eram de propriedade do falecido(a) e inclui-las da declaração de ITCMD causa mortis. Deste que os herdeiros receberam as quotas e o outro sócio compareceu ao ato, anuindo com a inclusão dos mesmos, de forma a dar continuidade a empresa, referida escritura foi levada a registro na JUCESC, de forma a dar continuidade a empresa e publicidade a terceiros (Lei 8.934/94).
Para a lavratura do ato é necessário apresentar os documentos abaixo, além dos documentos normais de um inventário extrajudicial comum:
· Todos os contratos sociais da empresa e alterações,
· Simplificada expedida a menos de 90 dias,
· RG, CPF e certidão do estado civil dos outros sócios,
· O último balanço social assinado pelo Contador responsável e
· Avaliação nominal das quotas societárias na data do óbito, levando em conta todo o patrimônio possuído naquela data pela empresa, assinada pelo Contador responsável.
· CND´s do INSS e da Receita em nome da empresa.
Sucessão significa o ato pelo qual uma pessoa assume o lugar de outra, substituindo-a na titularidade de determinados bens. Numa compra e venda.
 Direito de propriedade como o direito de uma pessoa, dentro dos limites da lei, de dispor e usufruir de um bem, e também de determinar o que é feito com ele. Ou seja, o direito de propriedade garante que qualquer cidadão tem direito de possuir (ou seja, ser dono de) bens. Mas não se engane, o direito de propriedade no Brasil não é incondicional! Isso significa que há limites impostos a ele, sendo o principal a função social da propriedade. 
A detenção é aquela situação em que alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. A detenção não é posse, portanto confere ao detentor direitos decorrentes desta. 
Na disciplina Direito de Propriedade e Sucessões vem nos mostrar o objetivo do conhecimento sobre a diferença entre posse, detenção e propriedade para que possamos fazer estudo minuciosa e concreta de cada uma, pois isso e tão importante a área do Direito pois ela permite aplicação regras especificas em cada grupo. Tornando a justa a pratica judicialmente. Com isso tornando o direito a sucessão mais legitima sobre as regras de inventario e partilha. O Direito Civil é o único ramo do direito que abrange a vida civil do indivíduo, desde o seu nascimento ate sua morte.
 Empresa como sendo a atividade que visa a obtenção de lucratividade oferecendo no mercado seus bens e serviços.
 Empresário, todo e qualquer sujeito que exercita atividade empresarial. É aquele que é, no todo ou em parte, o capitalista, desenvolvendo uma atividade organizada e técnica. E a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou de circulação de bens e serviços.
Como isso a disciplina Fundamento do Direito Empresarial tem por objetivo do estudar é buscar as principais definições e caracterizações do conceito de empresário e de empresa para a lei civil e, a partir deles, adequar os diversos tipos societários admitidos no ordenamento jurídico pátrio, além de estabelecer elo com os principais deveres e direitos referentes. Por isso e tão importante seguir os direitos e deveres de um empresário e de uma empresa corretamente, pois quanto um empresário, socio de uma empresa falecer fica mais fácil fazer um inventário, facilitando a vida dos sócios e dos familiares do envolvido. Os fundamentos do direito empresarial como próprio nome já diz e fundamento e base aonde deve começar tudo.
O Fundamentos do Direito Civil e o que sustenta todos os contratos, atos unilaterais e até o casamento são negócios jurídicos, e que os direitos decorrentes desses atos dependem do cumprimento dos requisitos de validade previstos em lei.
O direito civil disciplina a maior parte das relações privadas, tratando das pessoas com regras, mas a existência da sanção e o temor de ver aplicada a penalidade levam a sociedade ao respeito às normas estabelecidas pelo Estado. Tratase do alcance da conduta civilizada, da contenção dos abusos, da proibição dos ilícitos,
através das normas jurídicas, se preocupa em disciplinar o cumprimento das obrigações.
 
	
3 CONCLUSÃO
Tudo o que foi mencionado, entende que o Inventario Extrajudicial é realizado em Cartório de Notas por um inventario que age com imparcialidade na orientações jurídica e fica desde a assinatura de compromisso ate a homologação da partilha, só ocorre com herdeiros capazes e se há consenso e o ato deve ser assistido por advogado, que também assina o inventário. Vejo que em cada matéria estudada para elaboração deste PIM, a uma etapa para melhor esclarecer o Inventario Extrajudicial, que mais uma ferramenta do poder Judiciário que veio para ajudar e desfocar o sistema Jurídico. E evitar muito o desgaste emocional dos membros envolvido.
	
 
	
REFERENCIAS
Disponível em: https://sararodolfo1.jusbrasil.com.br/artigos/433222750/lista-de-documentos-necessarios-no-inventario-extrajudicia 07/10/2020 as 17:30
Disponível em: https://www.anoreg.org.br/site/atos-extrajudiciais/tabelionato-de-notas/inventario-extrajudicial/ 08/10/2020 as 14:30
Disponível em: sefaz.mt.gov.br 05/10/2020 as 18:00
Gomes, Fabio Bellote. Fundamentos do Direito Empresarial /Fabio Bellote 
Gomes. – São Paulo: Editora Sol, 2019. 196p.il.
Zisman, Celia Rosenthal. Direito de Propriedade e Sucessões /Celia Rosenthal 
Zisman.– São Paulo: Editora Sol, 2020. 192p.il.
Zisman, Celia Rosenthal. Fundamentos do Direito Civil /Celia Rosenthal Zisman. – São Paulo: Editora Sol, 2019. 132p.il.

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