Das incapacidades

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Das Incapacidades
Artigos 3º e 4º do Código Civil.
Incapacidade é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil.
Artigo 3º do Código Civil: ABSOLUTAMENTE INCAPAZES, devem ser representados, sob pena de nulidade do ato (art. 166, I do CC).
Artigo 4º do Código Civil: RELATIVAMENTE INCAPAZES, devem ser assistidos, sob pena de anulabilidade do ato (art. 171, I do CC).
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Prevista no artigo 3º do Código Civil.
Acarreta a proibição total do exercício, por si só, do direito.
Ato poderá ser realizado pelo representante legal.
O Código Civil de 2002: trazia três hipóteses de absolutamente incapazes.
		A Lei 13.146/15: Estatuto da Pessoa com Deficiência: modificou retirando incisos.
REDAÇÃO ANTIGA DO ART. 3º:
"São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
I – os menores de dezesseis anos; 
II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; 
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade"
REDAÇÃO COM ALTERAÇÃO DA LEI Nº 13.146/15:
"são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos"
Manteve apenas esse grupo como absolutamente incapazes.
Modificação dos incapazes: entende-se que o deficiente físico tem uma qualidade que os torna diferentes dos demais e não como uma doença.
Defende o Princípio da Igualdade (em que todos são iguais perante as leis).
16 anos: idade da maturidade, discernimento.
MENORES DE 16 ANOS
INCAPACIDADE RELATIVA
Prevista no artigo 4º do Código Civil.
Atos devem ser assistidos por seu representante legal.
Certos atos podem praticar sem a assistência de seu representante, como exemplo: o voto.
O Código Civil de 2002: trazia quatro hipóteses de absolutamente incapazes.
		A Lei 13.146/15: Estatuto da Pessoa com Deficiência: modificou retirando os deficientes desse rol.
Menores púberes: possuem maturidade e discernimentos.
Pode praticar alguns atos sem assistência.
Responsáveis também irão responder pelos eventuais danos causados pelos menores.
MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS
Ébrios habituais: É a pessoa que consome bebida alcoólica de forma imoderada, por hábito ou vício de beber, razão pela qual o diploma civil a elenca como relativamente incapaz, havendo necessidade de um processo de interdição, cuja sentença deve apontar quais os atos podem ser ou não praticados.
Se enquadram aqui alcoólatras ou dipsônomanos (impulsão para beber) e os tóxicômanos (viciados no uso e dependentes de substâncias alcoólicas ou entorpecentes).
OS HÉBRIOS HABITUAIS E OS VICIADOS EM TÓXICO
Abrange aqueles que não puderam exprimir sua vontade, seja por causa permanente (doença mental) ou por causa transitória em decorrência do uso de entorpecentes ou por patologia.
Surdos mudos: pessoas plenamente capazes.
Os que, por causa transitória ou permanente, não puderam exprimir sua vontade.
Os pródigos
Aquele que dissipa o seu patrimônio desvairadamente. Gasta imoderadamente.
Está ligado a prática de jogo.
Precisa ser declarado em sentença de interdição.
Justifica-se a interdição pelo fato do pródigo à miséria sua pessoa e familiares.
Interdição somente interfere em atos que estejam vinculados ao patrimônio.
Parágrafo único: indígenas
Aquele que não está adaptado ao meio social.
Isolados: grupos desconhecidos;
Vias de integração: continua vivendo em tribos e aceita práticas de grupos e integração;
Integrado: plenamente integrado a sociedade e reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis.