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CURSO DE DIREITO
 (
PROTOCOLO
)
CAPA DO TRABALHO
NOME DO(a) ALUNO(a): Olívio Silvério Júnior 
TELEFONE PARA CONTATO: 11 9 7713 0114
E-MAIL: osjunior09@gmail.com
RA: 54.221/88	TURMA: 3207A02
TEMA DO TRABALHO: ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – PROCESSO DO TRABALHO.
NOME DO(a) PROFESSOR(a): MARIA VITORIA QUEIJA ALVAR.
SÃO PAULO, 15/11/2020.
VISTO DO(a) PROFESSOR(a)
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - UniFUM
Rua Taguá, 150 - Liberdade - São Paulo-SP - Brasil - CEP 01508-010 - Tel.: (011) 3346-6200 R.193 Fax: (011) 3346-6200 R. 177 - E-mail: secuni_direito@fmu.br - INTERNET: http://www.fmu.br
1 – Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no acaso acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, inclusive abordando brevemente a questão da inversão do ônus da prova no processo do trabalho.
Resposta: O Magistrado agiu corretam ente na distribuição do ônus da pro a, seguindo os critérios estabelecidos no Art. 818, inciso I, da CLT. O ônus da prova incube ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito. Nesta situação, os fatos constitutivos são identificados nas ocorrências de jornada extra de trabalho. No tocante à inversão do ônus da prova, se aplicará a critério do juiz, quando ficar demonstrada a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência de quem estiver encarregado de produzir a prova.
2 – Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor? 
Resposta: O protesto judicial é medida aplicável no processo do trabalho, por f orça do art. 769, da CLT e do art. 15 do CPC. Nestes artigos são pontuados que em ausência de normas trabalhistas, as disposições do CPC serão aplicadas supletiva e subsidiariamente. O ajuizamento da ação, por si só, interrompe o prazo prescricional, em razão da inaplicabilidade do art. 240, § 2º do CPC.
3. O juiz poderia dispensar o interrogatório das partes?
Resposta: Sim, desde que fundamente a decisão, como exige o art. 93, IX, da CF. e o art. 11, do CPC. O advogado requerente, diante do indeferimento, deve, por extrema cautela, protestar de argumento do art. 795, da CLT. Além disso, deve pleitear a exposição, em ata de audiência, da fundamentação judicial para a exoneração do interrogatório. 
4 – Explique à luz da doutrina, legislação e jurisprudência os fundamentos que deveriam ser utilizados pelo advogado de Genivaldo ao formular a contradita.
Resposta: A contradita tem um momento oportuno para ser utilizada, antes do depoimento da testemunha, impedindo que ocorra sua oitiva. Através dela, podem ser alegadas a parcialidade, a suspeição ou a inidoneidade de uma testemunha. Art. 214 do CP.
5. Explique o que são razões finais remissivas? Se hipoteticamente os advogados optassem por razões finais orais, quais as cautelas que deveriam ser observadas?
Resposta: São aquelas em que o advogado se remete aos termos da inicial ou defesa, falando ao juiz eu reitero tudo o que já disse durante a petição inicial. O advogado deve estar atento a apresentar: As motivações da ação, Resumo dos procedimentos anteriores, Detalhe das alegações já realizadas, Detalhe da audiência de instrução, e Exposição dos fatos e fundamentos.
6. Agiu corretamente o juiz ao arbitrar os honorários sucumbências no percentual de 20% a ser calculado considerando o valor da causa?
Resposta: Sim, de acordo com o art. 85, §2, CPC, assevera que os honorários sucumbenciais serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico ou quando não for possível mensurá-lo, adota-se como método alternativo o valor da causa, in verbis.
7 – Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame do ponto omisso da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais seriam os seus efeitos? 
Resposta: A medida processual utilizada pelo autor fôramos embargos de declaração no prazo de cinco dias úteis. Caso fosse acolhido os embargos de declaração o juiz teria deferido a justiça gratuita e com consequência a ação julgadora improcedente, passaria a ser interposição de recurso ordinário.
8 – Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial desse prazo? Quais os seus pressupostos genéricos?
Resposta: Indeferido o recurso de embargos de declaração, o autor deverá interpor recurso de agravo de instrumento, previsto nos arts. 897, b, §§ 2º e 4º a 7º, da CLT. O prazo e o marco inicial para interposição será de 08 (oito) dias, da publicação. Os pressupostos genéricos são classificados com a legitimidade, capacidade e interesse.
9 – Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no item 8? Quais as obrigações da parte que avia essa medida? Qual o juízo de interposição? Qual o juízo de conhecimento? Qual o objetivo dessa medida?
Resposta: Se denegado o recurso ordinário, a medida cabível é o agravo de instrumento, que deverá ser ajuizado no prazo de 8 dias, conforme Art. 897 alínea b da CLT. A parte deve recolher à custa e depósito recursal de 50% do recurso que pretende destrancar, mas, por tratar-se de empregado, deverá ser recolhido somente à custa judicial. O juízo de interposição é o órgão da Justiça do Trabalho, que denegou o seguimento do recurso ao juízo “a quo”. O juízo de conhecimento será o órgão que teve o seguimento denegado, o TRT. O objetivo é o destrancamento do recurso.
10 – Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento parcial a própria medida principal reconhecendo o direito às horas extras e o direito de Genivaldo receber valores relacionados ao empréstimo sem apresentar tese explícita o que resta do ponto de vista processual para que Genivaldo possa defender seus interesses com relação a justa causa e a litigância de má fé? Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s) e pressuposto(s) especifico(s) ao caso concreto.
Resposta: Das decisões do TRT, cabe Recurso de Revista (Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando: [...]), na hipótese de não conhecimento do recurso, sob a alegação que falta algum pressuposto a medida judicial cabível é o Agravo de Instrumento (artigo 897, alínea “b” da CLT).
11 – Como o Tribunal reformou a sentença com relação ao empréstimo, qual ou quais a medidas que a empresa pode adotar? Qual ou quais os seus prazos, pressupostos, efeitos, juízo de admissibilidade, julgamento e fundamento jurídico?
Resposta: A medida adotada pela empresa, com fulcro no art. 895, II, e 899, da CLT, deve ser o recurso ordinário com efeito devolutivo em profundidade, prazo de 08 dias úteis, juízo de admissibilidade deve ser “a quo”.

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