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1) Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no acaso acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, inclusive abordando brevemente a questão da inversão do ônus da prova no processo do trabalho. R: Sim, pois o juiz iniciou com a testemunha do reclamante (autor) e após ouviu a testemunha da reclamada. “A CLT em seu artigo 818 determina que, “a prova das alegações pertence a parte que as fizer. “ A regra geral, portanto, de divisão do ônus da prova, o reclamante deve provar os fatos constitutivos do seu direito, e o reclamado, os fatos impeditivos, modificativos e extintivos do direito do autor (artigo 373 do Novo Código de Processo Civil). Importante salientar que, se a reclamada nega os fatos contidos na Reclamação, o ônus da prova é do reclamante.” Sendo assim houve prova testemunhal, onde foi ouvida a testemunha do autor e após a do réu, sendo correta a distribuição do magistrado. 2) - Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor? O protesto tem por finalidade o seu inconformismo em relação a decisão do juiz, no caso em tela, para demonstrar a indignação de que a prova testemunhal da empresa reclamada era o próprio sócio da empresa e que este teria interesse na ação e o juiz aceitou ouvi-lo. 3) O juiz poderia dispensar o interrogatório das partes? O juiz pode dispensar o interrogatório desde de que fundamente a sua decisão, no caso em tela o juiz não fundamentou a sua decisão e iniciou de pronto a colheita de prova oral das partes. O depoimento pessoal das partes e interrogatório é dos meios de prova e de formação do convencimento do julgador, podendo ser considerado cerceamento de prova. 4) Explique à luz da doutrina, legislação e jurisprudência os fundamentos que deveriam ser utilizados pelo advogado de Genivaldo ao formular a contradita da testemunha . R: Os fundamentos que deveriam ser utilizados pelo advogado ao contraditar a testemunha O art. 214 do Código de Processo Penal Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou argüir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a contradita ou argüição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não Ihe deferirá compromisso nos casos previstos nos arts. 207 e 208. Art.447, §3º,II, - Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. 2º São impedidos: o que tiver interesse no litígio. 5) Explique o que são razões finais remissivas? Se hipoteticamente os advogados optassem por razões finais orais, quais as cautelas que deveriam ser observadas? R: Razões finais remissivas trata -se de quando o advogado se remete aos termos da inicial ou defesa, reiterando ao juiz tudo o que já disse durante a petição inicial. As cautelas que devem ser observadas são as motivações da ação, Resumo dos procedimentos anteriores, Detalhe das alegações já realizadas, Detalhe da audiência de instrução, e Exposição dos fatos e fundamentos. 6) Agiu corretamente o juiz ao arbitrar os honorários sucumbências no percentual de 20% a ser calculado considerando o valor da causa? R:Sim, pois está previsto no artigo 85 §2 CPC , os honorários sucumbenciais serão fixados entre o mínimo de 10 e no máximo de 20% sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou não sendo possível mensura-lo, sobre o valor atualizado da causa. 7) Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame dos pontos omissos da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais os seus efeitos? R: A medida ser utilizada seria embargos de declaração, no prazo de 5 dias úteis, se tivesse sido acolhida o juiz iria reanalisar e identificar o erro e seria deferido a justiça gratuita. 8) Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial desse prazo? Quais os seus pressupostos genéricos? Recurso ordinário trabalhista para que a matéria indeferida no processo possa ser reformada total ou parcialmente. Por meio deste recurso, um colegiado de instância superior pode rever e alterar o resultado da decisão proferida. Tem sua previsão legal no artigo 895 da CLT, o prazo é de 8 dias úteis, iniciando -se no 1º dia útil que seguir o da publicação. Os pressupostos genéricos são: a) intrínsecos (condições recursais): cabimento (possibilidade recursal), interesse recursal e legitimidade para recorrer; b) extrínsecos: preparo, tempestividade e regularidade formal. 9) Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no item 8? Quais as obrigações da parte que avia essa medida em face da decisão denegatória? Qual o juízo de interposição? Qual o juízo de conhecimento? Qual o objetivo dessa medida? R: Se denegado o recurso ordinário, a medida cabível é o agravo de instrumento, que deverá ser ajuizado no prazo de 8 dias, conforme Art. 897 alínea b da CLT. A parte deve recolher as custas e depósito recursal de 50% do recurso que pretende destrancar, mas, por tratar- de empregado, deverá ser recolhido somente as custas judiciais. O juízo de interposição, é o orgão da Justiça do Trabalho, que denegou o seguimento do recurso ao juízo “a quo”. O juízo de conhecimento, será o órgão que teve o seguimento denegado, o TRT. O objetivo é o destrancamento do recurso. 10) Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento parcial a própria medida principal, reconhecendo o direito às horas extras e o direito de Genivaldo receber valores relacionados ao empréstimo sem apresentar tese explícita, o que resta do ponto de vista processual para que Genivaldo possa defender seus interesses com relação a justa causa e a litigância de má fé? Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s) e pressuposto(s) especifico(s) ao caso concreto R: Das decisões do TRT, cabe Recurso de Revista(Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:[...]), na hipótese de não conhecimento do recurso, sob a alegação que falta algum pressuposto a medida judicial cabível é o Agravo de Instrumento (rtigo 897, alínea “b” da CLT). 11) Como o Tribunal reformou a sentença com relação ao empréstimo, qual ou quais a medidas que a empresa pode adotar? Qual ou quais os seus prazos, pressupostos , efeitos, juízo de admissibilidade, julgamento e fundamento jurídico R: A medida adotada pela empresa, com fulcro no art. 895, II, e 899, da CLT, deve ser o recurso ordinário com efeito devolutivo em profundidade, prazo de 8 dias uteis, juízo de admissibilidade deve ser “a quo”. II- Intimada para se manifestar acerca dos cálculos ofertados pelo autor da ação, hipotética empresa demandada formulou impugnação especifica inclusive apresentando cálculos que julga corretos no percentual de 50% dos cálculos apresentados pelo autor. Ato contínuo os cálculos do autor foram homologados e expedido mandado de citação, penhora e avaliação, assim foi citada a empresa executada. Não pagando nem oferecendo bens à penhora, retornou o Senhor Oficial de Justiça ao local e penhorou, então, incontinente o automóvel do sócio da empresa, estacionado na rua, em frente ao estabelecimento. Reflita e responda: 1) Agiu corretamente o juiz na homologação dos cálculos? Explique. R: Sim , o juiz agiu corretamente, tendo em vista ter oportunizado a parte contraria o prazo para impugnação e após análise decidiu pela homologação dos cálculos do autor. 2) Qual a medida jurídica que pode utilizada pela empresa e/ ou por seu sócio em razão da penhora? Em que prazo? Qual o fundamento a ser utilizado pela empresa e/ou porseu sócio nessa medida? R: O sócio poderá opor embargos de terceiro, tendo em vista não ser parte do processo. O prazo é de 5 dias contados da arrematação ou remição desde que antes da assinatura da respectiva carta. Nos termos do Art. 795 CPC, os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade. 3) Qual o recurso cabível da decisão proferida que manteve a penhora do carro? Qual o prazo, quais os requisitos desse recurso? R: O recurso cabível é o agravo de petição, no prazo de 8 dias. O agravante deverá delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença. 4) Na hipótese de não provimento desse recurso pode a empresa manusear outro recurso? Qual? Sob qual fundamento intrínseco. R: Sim, a empresa poderá interpor agravo de instrumento no prazo de 8 dias. O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.
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