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Cenografia Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Me. Renata Guimarães Puig Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites Equipamentos da Caixa Cênica • A Luz Teatral; • A Acústica. · Conhecer os equipamentos que fazem parte da cenografia, como a iluminação e a acústica. OBJETIVO DE APRENDIZADO Equipamentos da Caixa Cênica Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Equipamentos da Caixa Cênica A Luz Teatral Nesta Unidade, conheceremos os equipamentos que fazem parte da caixa cêni- ca do espetáculo: a luz e a acústica. Retomaremos alguns tópicos já estudados para aprofundar o conteúdo e seguir no estudo do tema. A forma mais primitiva de luz foi a tocha (Figura 1), que, com o tempo, ga- nhou uma estrutura de ferro para suporte da madeira em chamas (NERO, 2008). As primeiras lâmpadas foram criadas ainda na Pré-história e para sua confecção eram usadas pedras com cavidade, feitas de calcário e retiradas das próprias cavernas. Figura 1 – Tocha primitiva Fonte: Wikimedia Commons Iluminação primitiva: https://goo.gl/bcgSzJ Ex pl or No caso das artes, o Teatro, cujos primeiros registros são do período da Grécia Antiga (Figura 2), tinha suas peças teatrais acontecendo a céu aberto, para a obten- ção de um tempo maior de iluminação, pois as peças poderiam durar um dia intei- ro. O teatro era feito em grandes espaços, construído em encostas, com madeira, e configurado no terreno de modo a receber a luz do sol por traz do público, já que os espetáculos se iniciavam ao amanhecer. Eram cerca de quinze mil espectado- res bebendo e comendo enquanto assistiam e comentavam o que estavam vendo. O encerramento se dava com o pôr do sol, portanto, já se mostrava certa noção a respeito da iluminação natural e seus efeitos. 8 9 Figura 2 – Teatro de Herodes, Atenas Fonte: iStock/Getty Images O princípio de funcionamento das lâmpadas a óleo (c. 7000 a.C.) consistia em encher um recipiente com óleo e nesse líquido imergir uma mecha (que pode ser considerado um filamento rudimentar) de fibras vegetais (bambu, cânhamo, linho, lã, algodão). Na sequência, temos a candeia de sebo (Figura 3), mais tarde, a vela de parafina, em que o calor da chama derrete a cera que embebe o pavio que é queimado. A lâmpada de cânfora, tempo depois, com um desenho mais sofistica- do, facilitaria a substituição das mechas. Figura 3 – Vela de parafi na Fonte: iStock/Getty Images A candeia de sebo sucede a lâmpada a óleo com o inconveniente do cheiro. Ex pl or 9 UNIDADE Equipamentos da Caixa Cênica As lâmpadas de metal, feitas de ferro ou bronze, surgem no século I e II, sendo as do Império Romano as mais nobres. Somente na Idade Média, as lâmpadas ga- nharam um design mais versátil e de uso popular. Assim, nesses períodos, lampa- rinas a óleo e velas eram utilizadas amplamente para realçar situações específicas, com drama através de sombras (RATTO, 1999). A iluminação do Teatro sempre se preocupou em mostrar e interpretar, como complemento do que estava sendo apresentado. Utiliza-se desde os primeiros tem- pos da história a criatividade aliada à técnica. “Iluminar é, antes de mais nada, um ato intuitivo que corresponde ao de um artista plástico cuja paleta foi por ele esco- lhida ou a ele eventualmente imposta” (RATTO, 1999, p. 93). Lamparinas ao fundo – Domus Romana (casa unifamiliar): https://goo.gl/5oS3CM Ex pl or No período do Renascimento (Figura 4), século XV, que tinha como referência a Grécia Antiga, autores de peças teatrais e artistas desenvolveram uma preocu- pação estética sobre a luz na ambientação das obras. Acreditava-se que a tragédia tinha mais impacto no espectador com uma iluminação diferente do que aquela que era empregada para a comédia. Com os recursos da época, os envolvidos com o Teatro avançavam com ideias para obter cada vez mais efeitos visuais. Por volta de 1500, conseguiram simular o sol se movimentando no céu fazendo uso de uma esfera de cristal repleta de água que era iluminada com velas posicionadas atrás, o aparato movia-se discretamente atrás de um tecido translúcido enquanto acontecia a peça teatral. Figura 4 – Covent Garden, c. 1660 Fonte: roh.org.uk No século XVII, o aumento da pesca da baleia para fins industriais impulsionou o emprego do óleo de baleia nas lâmpadas a óleo. Só com a descoberta do petróleo, 10 11 no século XIX, o óleo de baleia seria substituído pelo querosene em quase todo mundo. O querosene, derivado do petróleo, apresentou-se como uma fonte de energia mais barata, onde se obtinha uma luz mais brilhante e intensa (com mecha regulável) (Figura 5). Figura 5 – Iluminação de querosene Fonte: iStock/Getty Images Um químico austríaco inventou um bico de gás com uma manga incandescente em 1895. A força da chama ficava sob controle. Dos derivados do petróleo, outra fonte de energia também usada no século XIX era o gás, que se demonstrou ideal para a iluminação pública (Figura 6) e para efeitos cênicos. O design de algumas lâmpadas a gás possuía um sistema de válvula que permitia uma maior ou menor passagem de ar, resultando em maior ou menor iluminação. Figura 6 – Iluminação pública Fonte: iStock/Getty Images 11 UNIDADE Equipamentos da Caixa Cênica As lâmpadas, cada vez mais elaboradas, demonstravam uma mentalidade que atribuía um valor à luz (iluminação), não somente como auxiliar funcional para a vida prática e produtiva, mas também como um símbolo em rituais e atividades artísticas (Figura 7). Tocha pré-história 100 a.C. Vela 1878 Primeira Lâmpada Elétrica 1915 Neon 1938 Fluorescente 1980 Fluorescente Compacta 2017 Guttlux LED 500 a.C. Candeia à Óleo 1800 Lampião a Gás 1888 Incandescente 1932 Par 1959 Halogena 1990 LED Concencional Figura 7 – Evolução da iluminação Os efeitos de luz teatral nascem com o bloco de carvão carbonizado. A lâmpada de acetileno foi empregada nas salas de espetáculo. A mistura de acetileno e ar levou à incandescência, aos canhões de luz (Figura 8) (NERO, 2008). Ex pl or Figura 8 – Luz de palco Fonte: Wikimedia Commons 12 13 A primeira lâmpada a arco foi a de Jablochkoff, composta por dois gizes de carvão separados por uma matéria isolante. Como resultado, obtinha-seuma luz muito forte. A primeira lâmpada elétrica incandescente foi inventada por Thomas Edson, em 1878, com um filamento de algodão carbonizado (Figura 9). Ocorre, então, a multiplicação dos pontos de luz (NERO, 2008). Figura 9 – Primeira lâmpada incandescente de Edison usada em uma demonstração em Menlo Park (1879, New Jersey, E.U.A.) Fonte: Wikimedia Commons Assim, a iluminação sempre esteve, e deve estar, presente como questão a ser solucionada nos espetáculos em todos os tempos (RATTO, 1999), seja no teatro, nos interiores, na arquitetura, em vitrines, stand de vendas, entre outros. 13 UNIDADE Equipamentos da Caixa Cênica A Acústica Outro elemento fundamental para a cenografia é a acústica. Na Grécia, havia uma arquitetura criada especialmente para os espetáculos musicais. Era um salão coberto, cujos bancos estavam colocados em forma de an- fiteatro. E sob cada um dos bancos havia um vão onde estavam deitados longos vasos. Um técnico em acústica ia colocando água nesses vasos em diferentes quantidades para ele ir regulando os graves e os agudos, colocando mais ou reduzindo a quantidade de água. Isto até que a acústica da sala ficasse perfeita. Este edifício era o Odeon. (NERO, 2008, p. 60) Teatro de Dionísio em Atenas e a casa para músicas, o Odeon: https://goo.gl/M3K1E8 Casa para músicas, Odeon - detalhe: https://goo.gl/gmkxY9Ex pl or As superfícies refletoras dos teatros gregos também tinham seu lugar, inclu- sive com aperfeiçoamentos. Algumas eram móveis e poderiam ser alteradas de acordo com o tipo de evento que era realizado. Nos teatros atuais, como no esquema a seguir, podemos ver as reflexões do som representadas em planta e corte. Esquema acústico: https://goo.gl/5TWrKW Ex pl or Na arquitetura dos teatros gregos a céu aberto, a geometria perfeita garantia o som perfeito para qualquer espectador, onde quer que ele estivesse sentado. Sabe-se que os gregos tinham mais noções de acústica do que os romanos (Figura 10), com seu programa de arquitetura e construções complexas. Para eles, o homem era a medida de todas as coisas. Figura 10 – Teatro romano de Pompeu Fonte: Wikimedia Commons 14 15 Hoje é comum vermos uma sala de concertos ser construída e depois sua acústica ser corrigida, pois deve-se pensar no conjunto, como aconteceu na Sala São Paulo (Figura 11). Figura 11 – Sala São Paulo Fonte: Wikimedia Commons O edifício da Estrada de Ferro Sorocabana abriga hoje a Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e uma das mais importantes casas de concertos e eventos do País. Projetado por Christiano Stockler das Neves em 1925, período em que a cida- de, estimulada pelo café e pela ferrovia, crescia em ritmo acelerado, o prédio, mar- cado pela sobriedade dos ornamentos e detalhes do estilo Luís XVI, foi concluído em 1938, quando a urbanização de São Paulo já se caracterizava pela presença de automóveis, minimizando a utilização de bondes e trens. No início de 1997, Nelson Dupré foi convidado pela Secretaria de Estado da Cultura a participar da concorrência para a restauração da Estação Júlio Prestes e sua adequação para o uso da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, com a implantação de uma sala de concertos. Os maiores desafios: isolamento e trata- mento acústico, restauração e nova arquitetura. A consultoria acústica norte-americana ficou a cargo da Artec, que havia definido alguns padrões para a ocupação do antigo Grande Hall da Estação como sala de concertos. A sugestão do forro móvel, que permitia dar flexibilida- de acústica à sala, garantia uma completa visibilidade do espaço arquitetônico. Nesse debate entre necessidades arquitetônicas e parâmetros acústicos, foi fun- damental o apoio do consultor acústico brasileiro José Augusto Nepomuceno e dos profissionais do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), até que se chegasse à solução de balcões individualizados. Condephaat: Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo.Ex pl or Entenderemos melhor, então, a proposta para a acústica da Sala São Paulo; o conceito é simples: se o ponto de emissão do som no palco for fixo, para se ter 15 UNIDADE Equipamentos da Caixa Cênica uma reflexão sonora multidirecional sempre diferenciada, basta se ter um mes- mo elemento multifacetado que se repita em todas as faces de todas as novas superfícies. Assim, a qualidade acústica da sala pousa e repousa em um universo grande, delicado, quase intangível de detalhes raramente comentados, mas dos quais dependem as nuances da música que ali é ouvida. O forro móvel sozinho não faz a qualidade acústica do local, embora tenha se tornando marca registrada. Ele é composto por quinze painéis, com espaçamento estrategicamente definido. Sua movimentação permite o aumento controlado do volume da sala e de seu tempo de reverberação. A geometria da sala, a disposição dos balcões, o desenho das frentes dos bal- cões, o posicionamento do palco, a inexistência de carpetes ou cortinas, a espes- sura da madeira do palco, o desenho das poltronas, paredes pesadas, as irregulari- dades da arquitetura eclética do edifício existente compõem na Sala São Paulo um importante elenco de pequenas contribuições absolutamente fundamentais para a qualidade do seu clima acústico. Se tivesse o forro móvel correto, mas todos os de- mais elementos fossem incorretos, certamente a qualidade do clima acústico seria muitíssimo inferior. Um breve histórico da relação entre música, acústica e arquitetura pode ajudar a compreender melhor essa interdependência. O período barroco (1600-1750) tem, entre alguns dos seus melhores exemplos, as obras de Bach, Händel, Corelli e Vivaldi. A música barroca era executada em espaços relativamente pequenos com as paredes acusticamente duras como as dos salões de baile palacianos (Fi- gura 12), quando ocupadas e tempo de reverberação na ordem de 1,5 segundo. Os compositores conheciam esse tipo de ambiente acústico e as músicas eram escri- tas para ele, como informado no site da Sala São Paulo (https://goo.gl/rkmbhs). Figura 12 – Sala de concertos Opéra Royale de Versailles, França Fonte: chateauversailles.fr A Ópera Real do Palácio de Versalhes (Opéra Royale de Versailles) Desde a sua origem, Versalhes foi palco de numerosos espetáculos e festas, mas, até 1770, esses se reali- zaram em locais provisórios. Inau- gurada em 1770, por ocasião do casamento do delfim, o futuro Luís XVI, com Maria Antonieta da Áustria, a Ópera Real tornou-se rapidamente conhecida como uma das mais belas salas da Europa. O grande repertório da música do século XVIII foi aí de- sempenhado: Lully, Rameau etc. Ouvir esse tipo de música em ambientes pequenos, acusticamente íntimos, acolhedores e com baixos tempos de reverberação faz parte do gosto da maio- ria das pessoas (https://goo.gl/rkmbhs). No período clássico, caracterizado pelas sin- fonias de Haydn, Mozart e Beethoven, o uso de tempos de reverberação mais 16 17 longos acompanhava também o crescimento (em termos de dimensão) das salas de concertos. As primeiras salas de concertos autênticas foram construídas na úl- tima metade do século XVIII e mostravam enorme influência das salas das cortes. A Holywell Music Room, em Oxford, na Inglaterra (figuras 13 e 14), que foi com- pletada em 1748 e recentemente renovada, tem a capacidade para 300 pessoas e quando totalmente ocupada tem tempo de reverberação de 1,5 segundo. Figura 13 – Fachada Holywell Music Room em Oxford, na Inglaterra Fonte: Wikimedia Commons Figura 14 – Sala de concertos Holywell Music Room em Oxford, na Inglaterra Fonte: musicatoxford.com No fim do século XVIII, até meados do século XIX, o gradual crescimento da popularidade de concertos acabou obrigando o crescimento das salas, que passam a ter um tempo de reverberação superior; essa tendência foi acompa- nhada de um aumento na presença tonal damúsica executada e no valor dra- mático dessa. Ao mesmo tempo, a clareza sonora, típica da música escrita no estilo clássico, era preservada devido à geometria retangular de salas estreitas. 17 UNIDADE Equipamentos da Caixa Cênica Assim, o projeto de salas de concerto, principalmente na segunda metade do século XX, procurou atender adequadamente a uma ampla gama do repertório sinfônico (https://goo.gl/rkmbhs). O projeto da Sala São Paulo é um exemplo no qual acústica e arquitetura fun- dem-se num único corpo, que é a própria sala. Tudo é acústica e tudo é arquitetura, conforme afirmar José Augusto Nepomuceno, Consultor de acústica do projeto de restauro e readequação da Sala São Paulo (https://goo.gl/rkmbhs). Que os equipamentos de reforço sonoro ao longo do tempo trouxeram vanta- gens, é indiscutível. Agora, qualquer pessoa, e não somente aquelas com vozes potentes, pode cantar, pregar, ser ator de teatro. Em vez de 10.000 pessoas, podemos ter shows para 1 milhão (o show dos Rolling Stones nas praias de Copa- cabana teve esse público) e qualquer local (um antigo galpão, uma fábrica) pode ser adequado para uma reunião de pessoas. Não podemos esquecer os conceitos de cenografia já estudados, A cenografia é o espaço eleito para que nele aconteça o drama ao qual que- remos assistir. Portanto, falando de cenografia, poderemos entender tanto o que está contido num espaço quanto o próprio espaço. (RATTO, 1999, p. 22) E é esse o espaço estudado nas unidades anteriores, suas variações e desenvolvimento. 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Curso de Iluminação à Combustão https://goo.gl/qjuU2x Cenário ou Cenografia? https://youtu.be/1-1ao0ixHZI A Evolução do Espaço Cênico https://youtu.be/-S4qjTIA95s Elementos do Espaço Cênico https://youtu.be/QLbrldzbpmQ 19 UNIDADE Equipamentos da Caixa Cênica Referências DEL NERO, Cyro. Cenografia: uma breve visita. São Paulo: Claridade, 2008. 95 p. (Coleção saber de tudo). DEL NERO, Cyro. Máquina para os deuses: anotações de um cenógrafo e o discurso da cenografia. São Paulo: Senac, SESC, 2009. 384 p. MANTOVANI, Anna. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. 96 p. (Série princí- pios; 177). RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia: variações sobre o meso tema. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 1999. Sites Visitados Palácio de Versalhes – Disponível em: <http://www.chateauversailles-spectacles.fr/ spectacles/temporada-musical-no-palacio-de-versalhes>. Acesso em: 20 jun. 2018. Sala São Paulo – Disponível em: <http://www.salasaopaulo.art.br/paginadinamica. aspx?pagina=asalasaopaulo>. Acesso em: 20 jun. 2018. 20
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