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CENTRO PAULA SOUZA ETEC EURO ALBINO DE SOUZA CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA Diogo Ferreira dos Santos 3° INFO GEOGRAFIA LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES ACERCA DO SOLO MOGI-GUAÇU 2020 LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES ACERCA DO SOLO 1) Aponte o papel da pedogênese na formação do relevo. A formação e caracterização dos solos, por sua vez, pode ocorrer por intermédio de dois fenômenos, basicamente: o Intemperismo físico e o intemperismo químico. Destarte, em ambos os processos as rochas são, naturalmente, submetidas a um processo de decomposição, transfigurando-se em diversas partículas cada vez menores. Contudo, os respectivos responsáveis por tais estágios de modificação apenas divergem por seus agentes transformadores. Desta forma, infere-se que a pedogênese caracteriza-se como um fator capaz de influenciar a modificação das mais diversas formas de relevo, haja visto que a mesma detém a capacidade de alterar e transfigurar seus respectivos processos e, consequentemente, os aspectos relacionados aos fluxos hídricos, morfogênese – caracterização da forma –, composição e evolução de tais estruturas geológicas. 2) Comente a resposta dada, para a FOLHA DE SÃO PAULO, pela geógrafa Antonia Martins Ferreira, sobre as enchentes no Vale do Paraíba em janeiro de 2000, correlacionando o fato narrado com os processos de erodibilidade e erosividade. Folha - O que causou as enchentes no Vale do Paraíba? Antonia Martins Ferreira - Uma coisa, claro, é a intensidade de chuva no início do ano, já prevista nesta época. Mas por que essas enchentes se tornam catástrofes, erroneamente chamadas de catástrofes naturais? A enchente não é uma catástrofe natural, é uma catástrofe social. Houve uma enchente porque eu fiz alterações no entorno do rio. Criei desequilíbrios. Com isso, a chuva se transforma em catástrofe. FOLHA DE SÃO PAULO, 10 de janeiro de 2000 Primordialmente, a estação – intervalo de tempo – abordada pela Geógrafa Antonia Martins Frreira, corresponde ao verão, indexado aos meses iniciais do ano, época em que geralmente são registrados os mais elevados índices de precipitação (chuva), configurando-se em um fator favorável à ocorrência de enchentes e deslizamentos de terra, haja visto que inundações podem ocorrer se as chuvas se tornarem excessivas, acarretando em deslizamentos de terra e lama em áreas montanhosas. Os Rios, por sua vez, podem se tornar a força motriz – referênciando a termodinâmica – de tais processos de inundação, deixando casas situadas às suas margens debaixo d'água. Contudo, o processo de inundação pode ser notóriamnete agravado pela incidẽncia de incêndios que, por ventura, possam vir a ocorrer durante a estação seca anterior, configurando o solo e seus respectivos compostos de argila, cada vez mais arenosos, tornando-os “hidrofóbicos”. Existem, no entanto, diversas organizações governamentais que auxiliam moradores a lidar com eventuais processos de inundação durante a estação das chuvas. Normalmente são realizados mapeamentos das margens de rios e lagos, possibilitando o diagnóstico de áreas que podem vir a ser mais propensas a inundações. Uma das maiores mentes do século XX, Mahatma Gandhi, por vezes declarara que “a natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a ganância”. Neste sentido, tornam-se viśiveis os abusos atrelados às práticas voltadas ao desmatamento e queimadas, adotadas – no início do século XVI – pelos primeiros colonos que chegaram ao Brasil, visando a exploração do Pau-brasil e, posteriormente, o cultivo da cana de açúcar. Hodiernamente, o cenário ambiental brasileiro não muito mudou, tampouco oferta tanta riqueza de sua primordial biodiversidade, dado o intenso desmatamento de áreas florestais e seus respectivos danos ao processo de assentamento humano. Desta forma, torna-se imprescindível que sejam elaborados projetos de desenvolvimento, habitação e expansão urbana de forma mais consciente, consultando profissionais verdadeiramente qualificados para tal função (geólogos e geógrafos), possibilitando a execução de estudos prévios que, de forma acertiva, podem indicar melhores alternativas para o escoamento das águas de tais locais, além de buscar a prevenção de matas ciliares e a conservação da flora e, conquentemente, a fauna local, promovendo um ambiente cada vez mais harmônico, equilibrado e natural.