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2011 
MANUAL DE PROJETOS 
DE INSTRUMENTAÇÃO 
E AUTOMAÇÃO 
1ª ed. 
Miguel Lima Souza, Esp. 
FCA / FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
 NÚMERO 
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 FOLHA 2 DE 68 
 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
AUTOMAÇÃO 
 
 
ÍNDICE 
1. OBJETIVO ................................................................................................................ 3 
2. CONCEITO DE PROJETO ....................................................................................... 3 
3. REGULAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................................ 3 
4. PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃO ........................................................................ 3 
5. NORMALIZAÇÃO E NORMAS ................................................................................. 3 
6. NORMAS DE DESENHO TÉCNICO ........................................................................ 5 
7. NORMAS DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO ............................................... 10 
8. ETAPAS DE UM PROJETO ..................................................................................... 14 
9. FLUXO DE UM PROJETO ....................................................................................... 15 
10. DOCUMENTOS DE UM PROJETO ......................................................................... 15 
11. ELABORAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE PROJETO.............................................. 16 
12. INTERFACES MULTIDISCIPLINARES .................................................................... 28 
13. PLANEJAMENTO ..................................................................................................... 29 
14. LISTA DE SIGLAS EMPREGADAS.......................................................................... 29 
15. LISTA DE ANEXOS .................................................................................................. 29 
16. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 30 
17. ANEXOS ................................................................................................................... 32 
 
 NÚMERO 
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 FOLHA 3 DE 68 
 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
AUTOMAÇÃO 
 
 
1. OBJETIVO 
O presente material tem por objetivo capacitar o aluno a elaborar os documentos 
envolvidos num projeto de engenharia de instrumentação e automação em áreas 
industriais. 
2. CONCEITO DE PROJETO 
Projeto conforme define o anexo I da resolução 1010 do Confea quer dizer “representação 
gráfica ou escrita necessária à materialização de uma obra ou instalação, realizada através 
de princípios técnicos e científicos, visando à consecução de um objetivo ou meta, 
adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade da 
decisão”. 
O projetista deve ter capacidade de imaginar o empreendimento implantado no futuro. 
Deve ter visão espacial de uma instalação antes de sua concepção. Todo projeto deve 
levar em consideração aspectos importantes relacioandos a custo, segurança, ergonomia, 
montagem, operação e manutenção. Um projeto deve ter prazos e escopos definidos, o 
que não o exime de possíveis revisões. 
3. REGULAÇÃO PROFISSIONAL 
A Lei nº 5.194/66 regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de 
engenheiro agrônomo. 
A Lei nº 5.524/68 dispõe sobre a profissão de técnico industrial e agrícola de nível médio. 
O sistema Confea/Crea (Conselho Federal / Regional de Engenharia) em sua resolução 
1010/05 dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, 
competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no 
Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. 
4. PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃO 
Podemos definir o projeto de instrumentação e automação como um conjunto de 
documentos de engenharia, normatizados, que representa de forma gráfica e escrita os 
elementos necesários à construção de unidades industriais automatizadas e/ou 
instrumentadas. 
5. NORMALIZAÇÃO E NORMAS 
A ABNT esclarece abaixo algumas definições sobre este tema. 
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 FOLHA 4 DE 68 
 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
AUTOMAÇÃO 
 
 
ABNT: Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão 
responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao 
desenvolvimento tecnológico brasileiro; 
Normalização: Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou 
potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção 
do grau ótimo de ordem, em um dado contexto; 
Norma: Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, 
que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para 
atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um 
dado contexto; 
Regulamento técnico: Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, 
seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma especificação 
técnica ou de um código de prática. Um regulamento técnico pode ser complementado por 
diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os 
requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter 
conformidade; 
Níveis de normalização: De forma sistematizada, a normalização é executada por 
organismos que contam com a participação de todas as partes interessadas (produtores, 
consumidores, universidades, laboratórios, centros de pesquisas e Governo). Um 
organismo de normalização tem como principal função a elaboração, aprovação e 
divulgação de normas, que devem ser colocadas à disposição do público. 
Organismo nacional de normalização é o organismo reconhecido para executar o processo 
de normalização em nível nacional. Nessa condição, ele é indicado para ser membro da 
correspondente organização internacional e regional de normalização. 
São exemplos de organismos nacionais de normalização reconhecidos em seus 
respectivos países: 
Alemanha – Deutsches Institut für Normung (DIN); 
Argentina – Instituto Argentino de Normalización y Certificación (IRAM); 
Brasil – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); 
Canadá – Standards Council of Canada (SCC); 
Espanha – Associación Española de Normalización y Certificación (AENOR). 
Organização regional de normalização é aquela que congrega organismos nacionais de 
normalização reconhecidos por cada país situado em uma mesma área geográfica, política 
ou econômica. 
São exemplos de organizações regionais de normalização: 
Comité Europeén de Normalisation (CEN), um organismo que promove a harmonização 
voluntária de normas técnicas, na Europa; 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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Comité Europeén de Normalisation Eletrotechnique (CENELEC), uma associação civil, 
integrada por organismos nacionais no âmbito europeu que opera exclusivamente no 
campo eletrotécnico; 
Comissão Pan-americana de Normas Técnicas (COPANT), uma associação civil, que 
congrega hoje os países das três Américas, além da participação dos organismos 
nacionais de normalização da Espanha (AENOR), França (AFNOR), Itália (UNI) e Portugal 
(IPQ); a ABNT representa o Brasil nesse foro. 
Nas organizações internacionais de normalização a participação é aberta a todos os 
organismos de normalização nacionais existente no mundo. Entre as principais 
organizações internacionais de normalização podem ser citadas: 
International Organization for Standardization (ISO), uma organização não governamental 
integrada por organismos nacionais de normalização de 157 países, contando com um 
representante por país; a ABNT é a representante do Brasil; 
International Electrotechnical Commission (IEC), uma federação mundial integrada por 68
organismos nacionais de normalização, contando com um representante por país, atuando 
especificamente na normalização internacional no campo da eletricidade, eletrônica; o 
representante brasileiro é a ABNT, que conta com o Comitê Brasileiro de Eletricidade 
Industrial (COBEI) para sua representação. 
6. NORMAS DE DESENHO TÉCNICO 
As elaborações de documentos técnicos normatizados devem obedecer às regras contidas 
nas normas de desenho e representação gráfica da ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas). O projetista deve, obrigatoriamente, conhecer normas de desenho para 
uma perfeita representação daquilo que está sendo projetado. O desenho deve ser emitido 
em uma linguagem universal e sua simbologia deve estar prevista em normas. 
6.1 APRESENTAÇÃO DO DESENHO 
O desenho deve ser apresentado conforme a norma NBR-10582 (Apresentação da 
folha para desenho técnico). 
A figura 1 mostra como os espaços devem ser utilizados na folha de desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Espaço para desenho 
Fonte: ABNT – NBR 10582 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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A figura 2 mostra como os textos devem ser apresentados no formato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Espaço para texto 
Fonte: ABNT – NBR 10582 
 
6.2 TAMANHO DO DESENHO 
O desenho deve ter seus formatos apresentados conforme a norma NBR-10068 
(Folha de desenho - Leiaute e dimensões). 
A figura 3 mostra a combinação de formatos da série A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Formatos série A 
Fonte: ABNT – NBR 10068 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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A tabela 1 mostra os tamanhos padronizados de formatos série A 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 REPRESENTAÇÃO DO DESENHO 
O desenho deve ser representado conforme os princípios da norma NBR-10067 
(Princípios gerais de representação em desenho técnico). 
A figura 4 mostra uma vista de uma peça e a representação de seus cortes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.4 COTAGEM E DIMENSÕES DO DESENHO 
O desenho deve ser cotado conforme a norma NBR-10126 (Cotagem em desenho 
técnico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Vista e Cortes 
Fonte: ABNT – NBR 10067 
 
Tabela 1 – Tamanhos dos formatos série A 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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A figura 5 nos mostra uma peça cotada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.5 DESENHO TÉCNICO 
Os termos empregados em desenho técnico deve seguir a norma NBR-10647 
(Desenho técnico). 
6.6 DOBRAGEM E CÓPIA 
Os desenhos após plotados em escala devem ser dobrados conforme a NBR-13142 
(Desenho técnico - Dobramento de cópia). 
A figura 6 nos mostra um exemplo de dobragem de cópia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Cotas 
Fonte: ABNT – NBR 10126 
 
 
 
Figura 6 – Dobragem de cópia de formato A0 
Fonte: ABNT – NBR 13142 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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6.7 ESCALA EM DESENHO TÉCNICO 
As escalas utilizadas em desenho técnico devem seguir as orientações contidas na 
norma NBR-8196 (Emprego de escalas em desenho técnico). 
A Tabela 2 nos mostra este exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.8 ESCRITA EM DESENHO TÉCNICO 
A escrita em desenho técnico deve seguir as orientações contidas na norma NBR-
8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos – Procedimento. 
A figura 7 ilustra a forma de escrita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 – Escalas 
Fonte: ABNT – NBR 8196 
 
 
 
Figura 7 – Forma de escrita 
Fonte: ABNT – NBR 8402 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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6.9 TIPOS DE LINHAS E LARGURAS EM DESENHO TÉCNICO 
As linhas utilizadas nos desenhos, mesmo em CAD, devem seguir as orientações 
contidas na norma NBR-8403 - Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de linhas - 
Larguras das linhas. 
A figura 8 ilustram estas linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
6.10 OUTRAS NORMAS NBR APLICÁVEIS AO DESENHO TÉCNICO 
NBR-8404 – Indicação do estado de superfícies em desenho técnico; 
NBR-11534 – Representação de engrenagem em desenho técnico; 
NBR-12298 – Representação de áreas de corte por meio de hachurias em desenho 
técnico; 
NBR-13963 – Móveis para escritório – Móveis para desenho - Classificação e 
características físicas e dimensionais; 
NBR-14611 – Desenho técnico – Representação simplificada em estruturas 
metálicas; 
NBR-8993 – Representação convencional de partes roscadas em desenho técnico; 
NBR-6158 – Sistema de tolerâncias e ajustes; 
NBR-6409 – Tolerâncias geométricas – Tolerâncias de forma, orientação, posição e 
batimento - Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho; 
NBR-7191 – Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado. 
7. NORMAS DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO 
O projeto de instrumentação deve seguir as determinações das normas ABNT e da ISA 
(The International Society of Automation) além de outras normas aplicáveis. 
 
 
 
Figura 8 – Tipos de linhas 
Fonte: ABNT – NBR 8403 
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7.1 SIMBOLOGIA UTILIZADA EM PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO 
O projeto deve seguir a codificação e simbologia constante na norma ISA 5.1 
(Instrumentation Symbols and Identification) e ISA 5.3 (Graphic Symbols for 
Distributed Control/Shared Display Instrumentation, Logic and Computer Systems). 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Norma ISA 5.1 (Instrumentation Symbols and Identification) padroniza as letras 
para o tagueamento de instrumentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Simbologia de vazão 
Fonte: ISA 
 
 
Figura 10 – Letras identificadoras 
Fonte: ISA 
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7.2 DIAGRAMA LÓGICO 
O diagrama lógico deve seguir a padronização constante na norma ISA 5.2 (Binary 
Logic Diagrams for Process Operations) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.3 DIAGRAMA DE MALHAS 
O diagrama de malhas deve seguir a padronização constante na norma ISA 5.4 
(Instrument Loop Diagrams). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 – Diagrama de malhas 
Fonte: ISA 
 
 
 
Figura 11 – Portas lógicas “and” e “or” 
Fonte: ISA 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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7.4 FLUXOGRAMAS 
O fluxograma de engenharia deve seguir a padronização constante na norma ISA 
5.5 (Graphic Symbols for Process Displays). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.5 FOLHAS DE DADOS 
As folhas de dados devem ser emitidas conforme a padronização constante da 
norma ISA S20 (Specification Forms for Process Measurement and Control 
Instruments, Primary Elements, and Control Valves). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 – Símbolo de bomba 
Fonte: ISA 
 
 
 
Figura 14 – Folha de dados de uma válvula de controle 
Fonte: ISA 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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7.6 OUTRAS NORMAS APLICÁVEIS 
ISA 75.01 - Flow Equations for Sizing Control Valves; 
ISA 75.05 - Control Valve Terminology; 
ISA 75.11 - Inherent Flow Characteristic and Rangeability of Control Valves; 
ISA 75.13 - Method of Evaluating the Performance of Positioners with Analog Input 
Signals and Pneumatic Output; 
ISA 75.17 - Control Valve Aerodynamic Noise Prediction; 
ISA 75.19 - Hydrostatic Testing of Control Valves; 
FCI 70-2 - Control Valve Seat Leakage; 
API RP 553 - Refinery Control Valves; 
API STD 598 - Valve Inspection and Testing; 
ISA RP 75.23 - Considerations for Evaluating Control Valve Cavitation; 
MSS SP-72 - Ball Valves with Flanged or Butt-Welding Ends for General Service; 
API
551 - Process Measurement Instrumentation (Norma de instalação); 
ISA 75.22 - Face-to-Centerline Dimensions for Flanged Globe-Style Angle Control 
Valve Bodies (ANSI Classes 150, 300, and 600); 
ABNT NBR IEC 60079-0 - Atmosferas Explosivas - Parte 0: Equipamentos - 
Requisitos Gerais; 
ABNT NBR IEC 60529 - Grau de Proteção para Invólucros de Equipamentos 
Elétricos (Código IP). 
8. ETAPAS DE UM PROJETO 
As etapas normais em um projeto são: Conceitual, Básico, FEED e Executivo. 
O projeto conceitual normalmente é concebido pelo cliente e entregue para a empresa de 
engenharia elaborar o projeto como um todo. Após recebimento do projeto conceitual, 
entramos na fase de elaboração do projeto básico. Alguns clientes elaboram o FEED 
(Front-End Engineering Design), que é um pré-executivo, permitindo assim realização da 
licitação da obra. O projeto básico é composto dos seguintes documentos: Fluxogramas de 
engenharia e processo, arranjos gerais, folhas de dados de processo, matriz de causa e 
efeito, descritivo da lógica de automação, folhas de dados de grandes equipamentos, listas 
preliminares de material, arquiteturas de sistema de automação, diagrama unificlar 
simplificado, memorial descritivo preliminar de serviços. Após aprovação do projeto básico 
pelo cliente se inicia a fase de projeto executivo. Os documentos do projeto executivo são: 
Lista de documentos, critérios de projeto de instrumentação, lista de instrumentos, lista de 
cabos, lista de pontos de ajustes, lista de entradas e saídas, detalhes de instalação, 
plantas de instrumentação, diagramas de malha, diagrama lógico, diagrama de 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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interligação, folhas de dados de instrumentos, memórias de cálculo, lista de material, 
memorial descritivo de serviços, arranjo de salas de controle, lista de cargas elétricas e 
parecer técnico entre outros. 
9. FLUXO DE UM PROJETO 
Mostramos abaixo um fluxo de projeto de instrumentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. DOCUMENTOS DE UM PROJETO 
Os documentos de projeto a serem emitidos em um projeto de instrumentação e processo 
devem obedecer a tres etapas: Conceitual, Básico e Executivo. A Petrobras utiliza as 
normas N-1882 e N-1883 para servir de guia na elaboração de projeto e especificação de 
instrumentos. 
10.1 CONCEITUAL 
Nesta etapa são emitidos apenas os documentos conceituais que são: memorial 
descritivo do empreendimento envolvendo todas as disciplinas de engenharia 
quando aplicáveis (Processo, Civil, Elétrica, Mecânica, Instrumentação e 
Tubulação), fluxogramas de engenharia e processo conceituais, listas preliminares 
 
 
 
Figura 15 – Fluxo 
Fonte: Senai Campinas 
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e estimativa de custo preliminar. Nesta etapa deve ser emitido o menor número 
possível de desenhos/documentos. 
10.2 BÁSICO 
O projeto básico engloba os seguintes documentos: Lista de instrumentos, 
fluxogramas de engenharia, folhas de dados de processo, estimativa preliminar de 
custos, arranjos preliminares, memorial descritivo do processo, diagrama unifilar 
preliminar, arquitetura de sistema de automação entre outros. 
10.3 EXECUTIVO 
Lista de documentos, critérios de projeto de instrumentação, lista de instrumentos, 
lista de cabos, lista de pontos de ajustes, lista de entradas e saídas, detalhes de 
instalação, plantas de instrumentação, diagramas de malha, diagrama lógico, 
diagrama de interligação, folhas de dados de instrumentos, memórias de cálculo, 
lista de material, memorial descritivo de serviços, arranjo de salas de controle, lista 
de cargas elétricas e parecer técnico entre outros 
10.4 EMISSÃO E REVISÕES 
Normalmente os documentos de engenharia são emitidos tomando-se como base 
as normas de desenho da ABNT citadas neste documento. Alguns clientes 
padronizam a numeração, os formulários e as revisões visando um melhor controle 
dos documentos de projeto. No caso da Petrobras a numeração, os formulários e as 
revisões são padronizadas nas norma N-1710, N-381 e N-2064 respectivamente. 
11. ELABORAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE PROJETO 
11.1 REFERÊNCIA 
Documentos que devem ser consultados para elaboração do projeto de 
instrumentação. Estes documentos são emitidos por outras disciplinas dentro das 
empresas de engenharia. 
 
11.1.1 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO – “PIPE SPEC”. 
O pipe spec deve ser consultado no desenvolvimento do projeto de instrumentação. 
O pipe spec é emitido pelos clientes das empresas de engenharia. Quando 
solicitado a empresa de engenharia poderá elaborar este documento. Alguns 
clientes também padronizam materiais de tubulação de instrumentação como é o 
caso da Petrobras em sua norma interna N-1931 (materiais de tubulação para 
instrumentação). Vide figura 16 e anexo 1. 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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O pipe spec deve conter todos os dados necessários à compra de materiais de 
tubulação e citar as normas aplicáveis além de conter anexos de instalação em 
alguns casos. Como exemplos podemos citar os apêndices da padronização 
Petrobras ET-200. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11.1.2 PLANTA DE TUBULAÇÃO. 
A planta de tubulação com a locação de instrumentos e válvulas servirá de base 
para elaboração da planta de instrumentação. Esta deverá ser executada na 
mesma escala da planta de tubulação. Vide anexo 34. 
 
11.1.3 PLANTA DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS - ELÉTRICA 
A planta de classificação de áreas é um documento emitido pelos setores de 
elétrica e processo. De posse deste documento e da classificação ali contida é 
definido o tipo de material (e proteção) elétrico a ser utilizado nos projetos de 
instrumentação. 
Norma aplicável na elaboração da planta de classificação de áreas: IEC 79-10 
(Electrical Apparatus for Explosive Gas Atmospheres - Part 10: Classification of 
Hazardous Areas). Vide anexo 3. 
O projetista de instrumentação em relação à plantas de classificação de áreas 
deverá entender o conceito de classificação de áreas e a partir disto definir o tipo de 
invólucro adequado. Anexo 6 e Anexo 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16 – pipe spec 
Fonte: Petrobras 
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11.1.4 PLANTA DE DRENAGEM - CIVIL 
Documento que permite visualizar interferências em envelopes. Utilizado também 
para encaminhar a drenagem de caixas de concreto para passagem de cabos. Vide 
anexo 4. 
 
11.1.5 PLANTA DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO 
Conforme Petrobras a planta de ventilação e ar condicionado é o desenho que deve 
ser usado para informar no sistema de controle, alarmes relativos ao sistema de 
VAC, possibilitando ações e até paradas da unidade por falta de condições de 
sobrevivência . 
 
11.1.6 RELATÓRIO DE HAZOP 
O relatório de Hazop é um documento elaborado multidisciplinarmente com a 
participação dos representantes de diversas áreas (operação, projeto, segurança, 
manutenção e etc). O Hazop deve ser consultado e suas recomendações devem 
fazer parte do projeto executivo. Vide anexo 2. 
 
11.1.7 MEMORIAL DESCRITIVO DE PROCESSO 
O memorial descritivo de processo e seus anexos devem ser consultados e mostrar 
todas as informações necessárias ao desenvolvimento do projeto como um todo. 
Neste documento deve conter os dados das correntes dos fluidos envolvidos e os 
tipos principais de controle e intertravamentos. 
 
 
Figura 17 – Tubulação 
Fonte: Petrobras 
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11.1.8 RELATÓRIO DE MALHAS DE SEGURANÇA 
O processo emite o relatório de classificação das malhas de segurança dentro da 
unidade industrial. A Petrobras utiliza sua norma interna N-2595.
Normas IEC 
aplicáveis são IEC 61508 e IEC 61511. Vide anexo 5. 
11.2 PROJETO CONCEITUAL 
Documento emitido pelo cliente que descreve toda a solicitação de um 
empreendimento contendo anexos ilustrativos. O projeto conceitual, como 
normalmente é emitido pelo cliente e complementado pela empresa de engenharia, 
podemos citar como conceitual os seguintes documentos: Fluxogramas conceituais, 
listas de instrumentos e equipamentos preliminares, estimativas de custos e 
cronogramas. 
11.3 PROJETO BÁSICO 
O projeto básico deve ser elaborado após a aprovação pelo cliente do projeto 
conceitual. Listamos á frente os documentos que normalmente são emitidos nesta 
etapa de projeto. 
11.3.1 ARQUITETURA DE SISTEMA 
A arquitetura de automação é um documento que é emitido na fase de projeto 
básico pela automação e deve ser complementado na fase de projeto executivo. 
Conforme Petrobras a arquitetura deve mostrar de forma simbólica os 
equipamentos principais do sistema (SDCD, CLP, PI, PES, STVM, STT, IHM, 
EMED, sistema analítico, unidades “pacotes” e outros), sua localização física e de 
que maneira se interligam. Neste documento devem estar claros os tipos de redes, 
os meios de comunicação e os protocolos utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11.3.2 INSTRUMENTOS E SISTEMAS ESPECIAIS 
Na fase de projeto básico deve ser emitido as FDs (Folhas de dados) de compra 
dos instrumentos, softwares e equipamentos especiais tais como: CLPs 
(controladores lógicos programáveis), STVMs (Sistemas de telecomando de 
válvulas), SDCDs (sistema de controle digital distribuído), sistema de supervisão, 
sistema de segurança e outros. 
 
11.3.3 FLUXOGRAMA DE PROCESSO E ENGENHARIA 
O Fluxograma de engenharia e o fluxograma de processo são documentos emitidos 
pela disciplina de processo. O fluxograma de engenharia é o documento consultado 
pela disciplina de instrumentação para geração do projeto básico e executivo. 
A simbologia utilizada deve estar conforme a norma ISA 5.1. O fluxograma de 
engenharia deve ser emitido na fase de projeto básico e complementado na fase de 
projeto executivo. 
 
 
 
 
 
Figura 18 – Arquitetura de automação 
Fonte: Senai Campinas 
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11.3.4 DIAGRAMA DE CONTROLE DE PROCESSO 
Documento emitido pela instrumentação e que conforme Petrobras conter detalhes 
das malhas de controle regulatório com uma definição clara das funções e cálculos 
envolvidos, sua interligação com outras malhas, cascatas e “bias”. Deve existir 
sempre que os fluxogramas de engenharia não consigam deixar a função da malha 
esclarecida e atender a norma ISA 5.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20 – Diagrama de controle de processo 
Fonte: Petrobras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 19 – Fluxograma 
Fonte: Petrobras 
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11.3.5 MEMORIAIS DESCRITIVOS (SERVIÇOS E CONTROLE) 
Na fase de projeto básico o setor de instrumentação deve emitir os memoriais 
descritivos das malhas de controle e o memorial descritivo preliminar de serviços. 
Petrobras informa que o memorial descritivo de serviços deve conter informações 
que permitam o entendimento do projeto de instrumentação/automação como um 
todo, o escopo de fornecimento de materiais, equipamentos e serviços e a 
descrição dos diversos elementos dos sistemas de instrumentação, individualmente, 
e que o memorial descritivo das malhas de controle deve conter explicações sobre o 
objetivo e forma de funcionamento das malhas de controle, bem como explicitar as 
equações, parâmetros e algoritmos a serem ajustados nas funções envolvidas 
nestas malhas. Complementa e pode ser complementado pelo diagrama de controle 
de processo. 
 
11.3.6 CRITÉRIOS DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO 
Os critérios de projeto de instrumentação em alguns casos é emitido pelo cliente e 
seguido pela empresa de engenharia. Conforme Petrobras o critério de projeto deve 
ser emitido em formulário no formato A4 e conter os conceitos, normas e critérios 
para orientar a execução dos documentos do projeto de detalhamento. 
 
11.3.7 LISTA PRELIMINAR DE INSTRUMENTOS 
Documento contendo a listagem de todos os instrumentos do projeto organizada por 
malhas. Nesta fase preliminar ela é emitida pelo processo e complementada 
posteriormente pela instrumentação. 
 
11.3.8 FOLHAS DE DADOS DE PROCESSO PARA INSTRUMENTOS 
Documento contendo os dados operacionais dos instrumentos envolvidos no 
projeto. 
 
11.3.9 MATRIZ DE CAUSA E EFEITO 
Documento que mostra de forma matricial os intertravamentos. A matriz de causa e 
efeito deve mostrar as entradas (iniciadores) e as saídas (causas). 
 
11.3.10 DIAGRAMA LÓGICO DE INTERTRAVAMENTO 
Conforme Petrobras o diagrama lógico mostra o inter-relacionamento entre as 
ações e os eventos que devem ocorrer de forma automática e controlada pelo 
sistema. Também devem aparecer as seqüências automáticas de parada, partida 
ou manobras operacionais específicas. Deve ser representado através de portas 
lógicas conforme a norma ISA 5.2 As informações de uma mesma lógica devem 
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estar contidas em uma mesma folha, facilitando a compreensão. O documento deve 
representar a lógica na sua forma mais simplificada. O anexo 1 nos mostra um 
modelo de diagrama lógico. O diagrama lógico pode ser emitido na fase de projeto 
básico e complementado na fase de projeto executivo. 
11.4 PROJETO EXECUTIVO 
Os documentos de projeto executivo devem ser emitidos logo após a aprovação do 
projeto básico pelo cliente. Listaremos à frente os documentos emitidos 
normalmente em projetos executivos e/ou projeto de detalhamento como é 
chamado. 
 
11.4.1 CRONOGRAMA DE PROJETO 
Documento emitido pelo setor de planejamento que detalha as fases na elaboração 
de um projeto executivo. O anexo 8 nos mostra um modelo de cronograma de 
projeto. 
 
11.4.2 LISTA DE DOCUMENTOS DO PROJETO 
Conforme consta na norma Petrobras N-1883 a lista de documentos deve conter 
todos os documentos que são emitidos para o projeto e campos para o número do 
documento, título, formato, revisão, propósito da emissão e data da emissão (última 
ou previsão). Vide anexo 9. 
 
11.4.3 LISTA DE INSTRUMENTOS 
Conforme consta na norma Petrobras N-1883 e N-2833 deve conter todos os 
instrumentos da unidade, inclusive instrumentos fornecidos com os equipamentos e 
pacotes. Os instrumentos devem ser listados por malha, em ordem alfabética e 
crescente. A lista de instrumentos deve ser elaborada no início do projeto e usada 
com ferramenta de controle de andamento do projeto, portanto deve ser revisada, 
após inclusão ou exclusão de instrumentos, emissão ou cancelamento de 
documentos, ou quando necessário. Os documentos somente devem ser lançados 
na lista após sua emissão. Funções lógicas/matemáticas configuráveis e tagueadas 
devem ser indicadas na lista. Anexo 10. 
 
11.4.4 LISTA DE CABOS 
A lista de cabos é um documento onde é mostrado todos os dados pertinentes aos 
cabos do projeto de instrumentação, nela deve constar o tipo do cabo, o tag, a 
origem o destino, formação, bitola e etc. Vide anexo 11. 
 
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11.4.5 LISTAS DE MATERIAIS 
A lista de material (ou RM) deve conter os materiais de um projeto de 
instrumentação. É importante que a lista de material seja emitida separada por 
família, por exemplo: materiais mecânicos, elétricos, pneumáticos, suportes e etc. A 
lsita de material deve conter a especificação completa do material, normas 
aplicáveis, bitola,
quantidades, métodos de fabricação entre outros. Anexo 12. 
 
11.4.6 LISTA DE PONTOS DE AJUSTES 
Conforme Petrobras, N-1883, a lista deve ser emitida em formulário no formato A4. 
Deve conter o “tag” do instrumento, a faixa de medição do processo, o “range” do 
instrumento, o tipo de alarme (se for o caso) e o valor do ajuste, em unidades de 
engenharia e percentagem do “range”. Devem estar nesta lista todos os 
instrumentos que tenham algum tipo de calibração e os que possuam alarme 
configurado em sistemas de supervisão, controle ou segurança. Anexo 13. 
 
11.4.7 LISTA DE ENTRADAS E SAÍDAS 
A lista de entradas e saídas deve ser emitida por equipamento ou painel de CLP, 
SDCD, PES entre outros. Anexo 14. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura xx – CLP 
Fonte: http://www.eletronica24h.com.br/artigos/CLP/CLP01.htm 
 
11.4.8 LISTA DE COMUNICAÇÃO 
Deve conter todos os dados que são trocados por cada via de comunicação entre 
equipamentos (SDCD, CLP, PES e outros) por meio digital. As informações devem 
ser agrupadas conforme o tipo de acordo com a organização do meio de 
comunicação, tendo, no mínimo, os seguintes campos: a) “tag”; b) função; c) 
endereço lógico. 
11.4.9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
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Para os instrumentos não previstos na padronização de folha de dados deve ser 
emitido uma especificação técnica. Normalmente se emite uma especificação 
técnica para sistemas especiais, SDCD, STVM, CLPs e sempre que um sistema a 
ser comprado envolver serviços. Anexo 16. 
 
11.4.10 MEMÓRIAS DE CÁLCULOS 
A memória de cálculo nos mostra como são dimensionados os elementos primários 
de vazão, orifícios de restrição, válvulas de segurança e válvulas de controle. Anexo 
17. 
 
11.4.11 DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO ELETROELETRÔNICA 
Diagrama que mostra de forma ordenada os cabos e bornes de um projeto. Deve 
constar no diagrama além do tag dos cabos as caixas de junção e painéis 
envolvidos (CLP, SDCD e etc). Anexo 18. 
 
11.4.12 PLANTAS DE INSTRUMENTAÇÃO 
A planta de instrumentação deve ser elaborada tomando como base a planta de 
tubulação. Deve ser executada na mesma escala da planta de tubulação. 
A locação original dos instrumentos em linha ou em equipamentos é feita pela 
tubulação. 
A partir de plantas de civil também se elabora plantas de instrumentação, tais como: 
plantas de sala de controle, sala de painéis, plantas com tanques de concreto e 
caixas de separação, entre outras. 
Para um conjunto de plantas de uma unidade deve ser elaborado a planta chave. 
A planta de instrumentação deve mostrar os cabos de instrumentos, eletrodutos, 
caixas, conduletes, multicabos, elevações, caixas de junção entre outros. 
Anexo 19. As plantas devem seguir a legenda da norma Petrobras N-298. 
 
11.4.13 DIAGRAMAS DE MALHAS 
O diagrama de malhas deve ser elaborado tomando-se como base a norma ISA 5.4. 
No diagrama de malhas deve ser mostrado a malha como um todo. Todos os 
instrumentos de uma malha “loop” deve ser mostrado na folha do diagrama de 
malhas, por exemplo: a válvula de controle, o controlador, os bornes, caixas de 
junção, cabos, origem e destino dos cabos. O diagrama de malhas deve mostrar 
claramente o entendimento do funcionamento de cada malha no processo. 
Anexo 20. 
 
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11.4.14 DETALHES DE INSTALAÇÃO 
Os detalhes de instalação devem ser emitidos separados em quatro tipos: 
Processo, pneumático, elétrico e suporte. 
Processo: Instrumentos que estão ligados diretamente ao processo (linha ou 
equipamento) normalmente com partes molhadas. Para a listagem de materiais dos 
detalhes deve ser levado em consideração o “pipe spec” das linhas e 
equipamentos. 
Suporte: Instrumentos que precisam ser suportados para permitir acesso à leitura 
do “display” dos mesmos. Também é possível mostrar suportes de caixas de junção 
e suportes especiais. Deve ser levado em consideração os materiais empregados e 
a condição atmosférica da área de instalação. 
Pneumático: Mostra as interligações pneumáticas dos instrumentos, por exemplo: 
válvulas de controle com atuador pneumático. 
Elétrico: Mostra as interligações elétricas dos instrumentos. È preciso levar em 
conta a classificação de áreas neste casos. 
O formulário é padronizado por Norma Petrobras. 
Anexos 21, 22, 23 e 24. 
 
11.4.15 DIAGRAMAS FUNCIONAIS 
Os diagramas funcionais de elétrica precisam ser consultados pela instrumentação. 
Os diagramas funcionais de instrumentação são emitidos e/ou revisados quando os 
projetos envolvem lógicas a relé. Anexo 25. Os diagramas funcionais seguem as 
legendas das normas ABNT. Utilizar a norma Petrobras N-0898. 
 
11.4.16 LISTA DE CARGAS ELÉTRICAS DE INSTRUMENTAÇÃO 
A lista de cargas elétricas para a instrumentação deve ser elaborada pela 
instrumentação e entregue ao setor de elétrica. Nesta lista deve constar todas as 
cargas de instrumentação envolvidas no projeto (AC e DC). Anexo 26. 
 
11.4.17 FOLHA DE DADOS DE INSTRUMENTOS 
As folhas de dados dos instrumentos devem conter todos as informações 
necessárias à aquisição dos instrumentos. As folhas de dados ou FDs são 
elaboradas tomando como base a norma ISA 20. Esta norma detalha como deve 
ser preenchido cada campo da FD. 
Anexo 27. ISA 20. Folhas de Dados. Modelo de uma FD. ISA TR 20. 
 
11.4.18 REQUISIÇÃO DE MATERIAL 
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A requisição de material ou RM deve ser elaborada para permitir a compra do 
instrumento. A RM não detalha “nada” técnico e sim comercial. A RM mostra as 
condições de fornecimento, documentos solicitados, etapas de entrega e serviços 
associados. Formulário padronizado pela norma interna Petrobras N-2833. 
Anexo 28. N-2833. 
 
11.4.19 PARECER TÉCNICO 
O parecer técnico (patec) é um documento emitido após a conclusão do projeto 
executivo durante a fase de suprimento. 
Anexo 29. Parecer Técnico. 
 
11.4.20 ANÁLISE DE DOCUMENTO DE FABRICANTE 
Os documentos de fabricante (solicitados em RM) são analisados e aprovados pela 
empresa de engenharia logo após a fase de emissão de Patec. Etapa de 
suprimento. Após aprovação dos documentos nesta etapa o fabricante deve emitir o 
documento final certificado com o carimbo “desenho certificado”. 
Anexo 30. Documentos de fabricante. 
 
11.4.21 MANUAIS DE FABRICANTES 
Os manuais de fabricante são solicitados nas RMs de instrumentos e devem fazer 
parte do livro final de projeto, quando solicitado na etapa de suprimento. 
Anexo 31. Manual. 
11.4.22 CERTIFICADOS 
Os certificados de calibração e conformidade quando aplicáveis, são solicitados em 
RMs e fazem parte do livro final de projeto na etapa de suprimento. 
Anexo 32. Certificados de Conformidade. Certificados de calibração. 
 
 
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12. INTERFACES MULTIDISCIPLINARES 
12.1 INSTRUMENTAÇÃO X PROCESSO; 
A interface entre as disciplinas de instrumentação e processo ocorrem logo no início 
de cada projeto e durante toda a realização do mesmo. No início esta interface 
ocorre em função de ter que se tomar conhecimento do projeto como um todo e 
durante por conta de possíveis alterações no fluxograma de engenharia. 
A disciplina de processo deve fornecer para a disciplina de instrumentação os 
documentos de referência que permitirá elaboração do projeto como um todo, ou 
seja, os fluxogramas de engenharia, o memorial descritivo de processo e as folhas 
de dados de processo para instrumentos. Se faz necessário uma reunião inicial 
entre as partes para esclarecimento de dúvidas acerca do funcionamento do 
sistema. 
12.2 INSTRUMENTAÇÃO X TUBULAÇÃO; 
A interface entre a disciplina de tubulação se dá quando a tubulação fornece as 
plantas de tubulação
locando os instrumentos de processo. O anexo 33 mostra 
como esta interface deve ser feita. 
12.3 INSTRUMENTAÇÃO X MECÂNICA; 
A interface com a disciplina mecânica ocorre com os instrumentos instalados em 
equipamentos. Exemplo: visor de nível em vasos, chave de nível em tanques entre 
outros. As especificações e os detalhes de instalação de instrumentos devem estar 
de acordo com o projeto do equipamento. Vide anexo 
12.4 INSTRUMENTAÇÃO X ELÉTRICA; 
A instrumentação deve fornecer à elétrica a lista de cargas dos instrumentos e 
painéis envolvidos no projeto. A elétrica dimensiona e especifica os painéis 
alimentadores, “no-break”, baterias e etc. Cabe à instrumentação especificar os 
painéis de CLP, SDCD, Sistemas e etc. Caso seja necessário no projeto painéis 
específicos de instrumentação em corrente contínua ou alternada, estas cargas 
devem ser explicitadas na lista de cargas. A instrumentação e elétrica devem 
chegar a um acordo até onde vai o limite de bateria de cada disciplina. Em alguns 
casos e conforme a padronização do cliente, a alimentação de instrumentos de 
campo em CA consta no projeto elétrico. A instrumentação fornece a locação 
destes instrumentos e painéis e o setor de elétrica projeta os devidos 
alimentadores. Alimentação de instrumentos em CC é escopo da instrumentação. 
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12.5 INSTRUMENTAÇÃO X CIVIL; 
A interface entre a disciplina instrumentação e civil envolve basicamente 
instrumentos instalados em tanques de concreto, construção de salas de controle e 
abrigo de painéis entre outros. A civil também é responsável por detalhar caixas de 
passagem de cabos e envelopes de concreto. 
12.6 INSTRUMENTAÇÃO X SUPRIMENTOS 
A interface com este setor visa a realização de parecer técnico e análise de 
documentos de fornecedor. 
13. PLANEJAMENTO 
Toda atividade dentro de uma empresa de engenahria é regida pelo setor de planejamento. 
Isto envolve inicio do projeto, acompanhamento de etapas num projeto, programação de 
emissão de documentos e previsão de faturamento. A instrumentação envia ao 
planejamento uma lista preliminar de documentos de um determinado projeto. O 
planejamento é responsável por enviar de forma planejada esta lista ao cliente. 
14. LISTA DE SIGLAS EMPREGADAS 
CLP - Controlador Lógico Programável; O mesmo que CP ou PLC; 
CV - Coeficiente de Vazão; 
EMED - Estação de Medição; 
HAZOP - “Hazardous Operability” (Análise de Risco); 
IHM - Interface Homem-Máquina; 
PES - “Programmable Electronic System” (Sistema Eletrônico Programável); 
PI - “Plant Information”; 
SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído; 
SIS - Sistema Instrumentado de Segurança; 
STT - Sistema de Telemetria de Tancagem; 
STVM - Sistema de Telecomando de Válvulas Motorizadas; 
VAC - Ventilação e Ar Condicionado. 
15. LISTA DE ANEXOS 
Anexo 1 - Pipe spec 
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Anexo 2 - Folha de Hazop 
Anexo 3 - Planta de classificação de áreas 
Anexo 4 - Planta de drenagem 
Anexo 5 - Relatório de classificação de malhas de segurança 
Anexo 6 - Conceito de Zonas 
Anexo 7 - Tipos de proteção Ex 
Anexo 8 - Cronograma de projeto 
Anexo 9 - Lista de documentos do projeto 
Anexo 10 - Lista de instrumentos 
Anexo 11 - Lista de cabos 
Anexo 12 - Lista de materiais 
Anexo 13 - Lista de pontos de ajustes 
Anexo 14 - Lista de entradas e saídas 
Anexo 15 - Lista de comunicação 
Anexo 16 - Especificações técnicas 
Anexo 17 - Memoriais de cálculo 
Anexo 18 - Diagrama de interligação eletroeletrônica 
Anexo 19 - Plantas de instrumentação 
Anexo 20 - Diagrama de malhas 
Anexo 22 - Detalhes de instalação pneumática 
Anexo 23 - Detalhes de instalação ao processo 
Anexo 24 - Detalhes de instalação de suporte 
Anexo 25 - Detalhes de instalação elétrica 
Anexo 26 - Lista de cargas elétricas de instrumentação 
Anexo 27 - Folhas de dados de instrumentos 
Anexo 28 - Requisição de material 
Anexo 29 - Parecer técnico 
Anexo 30 - Análise de documentos de fornecedor 
Anexo 31 - Manuais de fabricantes 
Anexo 32 - Certificados de calibração e conformidade 
Anexo 33 - Interface instrumentação x tubulação 
Anexo 34 - Planta de tubulação 
Anexo 35 - Válvula de controle 
Anexo 36 - Chave de nível 
Anexo 37 - Visor de nível 
Anexo 38 - Transmissor 
Anexo 39 - Radar 
Anexo 40 - Manometro 
 
 
16. REFERÊNCIAS 
BEGA, Egídio Alberto; et al. Instrumentação Industrial, 2ed. Interciência, 2006. 583p. 
 
MASONEILAN, Dresser Industries Inc. Masoneilan Control Valve Sizing Hand Book, 
2000. 
 
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 FOLHA 31 DE 68 
 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
AUTOMAÇÃO 
 
 
MORAES, Cícero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Engenharia de Automação 
Industrial. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 
 
OGATA, Katsuhiko, Engenharia de Controle Moderno. São Paulo: Person Education do 
Brasil, 2001 
 
PETROBRAS, Petróleo Brasileiro S.A., N-1882: critérios para elaboração de projetos de 
instrumentação, 2004. 
 
PETROBRAS, Petróleo Brasileiro S.A., N-1883: apresentação de projetos de 
instrumentação, 2005. 
 
SENAI, Departamento Regional do Espírito Santo. Instrumentação: elementos finais de 
controle, 1999. 
 
SIGHIERI, Luciano; NISHINARI, Akiyoshi. Controle Automático de Processos Industriais 
– Instrumentação. Edgard Blucher Ltda, 1973. 
 
RIBEIRO, Marco Antônio. Instalações Elétricas em Áreas Classificadas. Salvador: Tek, 
2004. 
 
PETROBRAS, Petróleo Brasileiro S.A., Instruções gerais para instalações em 
atmosferas explosias em plataformas marítimas de exploração e produção. 2009. 
 
ABNT. Disponível em <http://www.abnt.org.br/m2.asp?cod_pagina=963>, acesso em 
12/07/2011. 
 
 
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17. ANEXOS 
17.1 ANEXO 1 – PIPE SPEC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.2 ANEXO 2 – FOLHA DE HAZOP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.3 ANEXO 3 - PLANTA DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 FOLHA 35 DE 68 
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17.4 ANEXO 4 - DRENAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.5 ANEXO 5 – RELATÓRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE MALHAS DE 
SEGURANÇA 
 
 
 
 
 
 
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17.6 ANEXO 6 – CONCEITO DE ZONAS 
 
 
 
 
 
 
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 FOLHA 38 DE 68 
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17.7 ANEXO 7 – TIPOS DE PROTEÇÃO 
 
 
 
 
 
 
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17.8 ANEXO 8 – CRONOGRAMA DE PROJETO 
 
 
 
 
 
 
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 FOLHA 40 DE 68 
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17.9 ANEXO 9 – LISTA DE DOCUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
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17.10 ANEXO 10 – LISTA DE INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
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17.11 ANEXO 11 – LISTA DE CABOS 
 
 
 
 
 
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17.12 ANEXO 12 – LISTA DE MATERIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
17.13 ANEXO 13 – LISTA DE PONTOS DE AJUSTES 
 
 
 
 
 
 
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 FOLHA 44 DE 68 
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17.14 ANEXO 14 – LISTA DE ENTRADAS E SAÍDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17.15 ANEXO 15 – LISTA DE COMUNICAÇÃO ? 
 
 
 
 
 
 
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17.16 ANEXO 16 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 
 
 
 
 
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17.11 ANEXO 17 – MEMORIAIS DE CÁLCULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17.18 ANEXO 18 – DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
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17.19 ANEXO 19 – PLANTAS DE INSTRUMENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
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17.20 ANEXO 20 – DIAGRAMA DE MALHAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.21 ANEXO 21 – DETALHES DE INSTALAÇÃO PNEUM. 
 
 
 
 
 
 
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17.22 ANEXO 22 – DET. INST. PROCESSO 
 
 
 
 
 
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 FOLHA 51 DE 68 
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17.23 ANEXO 23 – DET. INST. SUPORTE 
 
 
 
 
 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
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17.24 ANEXO 24 – DET. INST. ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
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17.25 ANEXO 25 – DIAGRAMA FUNCIONAL 
 
 
 
 
 
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17.26 ANEXO 26 – LISTA DE CARGAS ELÉTRICAS 
 
 
 
 
 
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17.27 ANEXO 27 – FOLHAS DE DADOS 
 
 
 
 
 
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17.28 ANEXO 28 – REQUISIÇÃO DE MATERIAL 
 
 
 
 
 
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17.29 ANEXO 29 – PARECER TÉCNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.30 ANEXO 30 – ANÁLISE DE DOCUMENTOS DE FORN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.31 ANEXO 31 – MANUAIS DE FABRICANTES 
 
 
 
 
 
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17.32 ANEXO 32 – CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE 
 
 
 
 
 
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17.33 ANEXO 33 – INTERFACE TUBULAÇÃO X INSTR. 
 
 
 
 
 
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17.34 ANEXO 34 – PLANTA DE TUBULAÇÃO 
 
 
 
 
 
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17.35 ANEXO 35 – VÁLVULA DE CONTROLE VALTEK 
 
 
 
 
 
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17.36 ANEXO 36 
 
 
 
 
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17.37 ANEXO 37 
 
 
 
 
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17.38 ANEXO 38 
 
 
 
 
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17.39 ANEXO 39 
 
 
 
 
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 TÍTULO MANUAL DE PROJETOS DE INSTRUMENTAÇÃO E 
AUTOMAÇÃO 
 
 
17.40 ANEXO 40 
 
 
 
 
 
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