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Insuficiência Renal 2020.2

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Insuficiência Renal
Prof. Msc. Suziane Oliveira
• Acontece quando os rins não conseguem
remover os resíduos metabólicos do corpo nem
realizar as funções reguladoras.
• É uma doença sistêmica e é uma via final 
comum de muitas doenças renais e do trato
urinário diferentes.
Insuficiência Renal Aguda
FISIOPATOLOGIA
IRA 
Perda súbita e quase completa da função renal 
(TGF diminuída)
Manifesta-se com oligúria , anúria ou volume urinário normal.
Níveis séricos crescentes de uréia, creatinina e retenção de 
outros produtos residuais metabólicos normalmente excretados 
pelos rins.
É 
a
Categorias
 Distúrbios pré-renais (hipoperfusão do rim) –
fluxo sanguíneo prejudicado -> hipoperfusão do rim
e uma queda na TFG (depleção de volume,
desempenho cardíaco prejudicado).
 Distúrbios intra-renais (lesão real do tecido
renal) – resultado da lesão parenquimatosa renal
para os glomérulos ou túbulos renais (queimadura,
lesões por esmagamento e infecções, medicamentos,
rabdomiólise)
 Distúrbios pós-renais (obstrução do fluxo
urinário) – resultado de uma obstrução em algum
ponto distal ao rim. A pressão aumenta nos túbulos
renais; após certo tempo, a TGF diminui.
FASES DA INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
• Início: começa com a agressão inicial e termina
quando a oligúria se desenvolve.
• Oligúria
• Diurese
• Recuperação
• Período da oligúria: 
• É acompanhado por um aumento na concentração
sérica das substâncias usualmente excretadas pelos
rins (uréia, creatinina, ácido úrico, ácidos orgânicos, 
K+, Mg+); 
• Nessa fase, o sintomas urêmicos aparecem em
primeiro lugar e desenvolvem-se as condições com 
risco de morte, como a hipercalemia.
Fase não oligúrica
1. Função renal diminuída com retenção de 
nitrogênio crescente.
• Período da diurese: 
• Débito urinário gradativamente crescente
(recuperação da filtração glomerular);
• Os valores laboratoriais param de aumentar e, 
mais adiante, diminuem.
• Função renal ainda pode estar acentuadamente
anormal, embora o volume do débito urinário
possa alcançar níveis normais ou elevados.
• Período da recuperação:
• Indica a melhora da função renal e pode levar de 
3 a 12 meses;
• Valores laboratoriais retornam ao nível normal 
do paciente. 
Manifestações clínicas
• Letargia;
• Náuseas, vômitos e diarréia;
• Pele e mucosas secas (devido desidratação);
• Hálito com odor de urina (hálito urêmico);
• SNC – sonolência, cefaléia,contratura muscular, 
convulsões.
Histórico e Achados Diagnósticos
 Alterações na urina – débito urinário varia
(escasso ao volume normal), urina exibe densidade
específica baixa, hematúria pode estar presente;
 Cilindros urinários;
 Alteração no contorno renal (US);
 Níveis aumentados de ureia e creatinina;
 Hipercalemia – devido redução da TFG;
 Acidose metabólica;
 Anemia – devido a produção diminuída de
eritropoietina.
Tratamento médico
• Objetivos: 
• restaurar o equilíbrio químico normal; 
• evitar as complicações até que possam
ocorrer a reparação do tecido renal e a 
restauração da função renal.
• No geral: manutenção do balanço hídrico, 
prevenção do excesso de líquido ou, 
possivelmente, a realização da diálise.
Terapia farmacológica
• Hipercalemia – paciente é monitorado através
dos níveis séricos de eletrólitos;
• A redução de K – por meio de administração
de resinas de troca de cátion;
• Reduzir as dosagens de medicamentos –
porque muitos são eliminados através dos rins;
• Diurético – p/ controlar volume hídrico;
• Dopamina (em dose baixa) – dilatar artérias
renais (por meio da estimulação dos receptores
dopaminérgicos).
Tratamento de Enfermagem
Monitorando equilíbrio hidroeletrolítico
 Monitorar níveis de eletrólitos
 Líquidos parenterais (garantir que fontes ocultas de K+ 
não sejam administrados)
 Ingesta hídrica, débito urinário, edema, distensão das 
veias jugulares;
 Balanço hídrico.
Promovendo função pulmonar 
 Mudança de posição 
 Tossir
 Empreender respirações profundas com frequência (afim 
de evitar atelectasia e infecção no trato respiratório.
Evitando a infecção
 Assepsia com as linhas invasivas e sondas;
 Sonda urinária é evitada
Fornecendo cuidado cutâneo
 Mudar frequentemente a posição do paciente e 
banhá-lo com água fria (são geralmente 
confortantes) e evitam a ruptura da pele.
Fornecendo o suporte
 O paciente com IRA requer tratamento com 
hemodiálise, diálise peritoneal ou terapias de 
substituição renal contínuas para evitar as 
complicações graves.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
• Deterioração progressiva e irreversível da 
função renal, na qual fracassa a capacidade do 
corpo para manter os equilíbrios metabólico e 
hidroeletrolítico. 
• Pode ser causada por doenças sistêmicas, como 
diabetes mellitus, hipertensão, glomerulonefrite
crônica, obstrução do trato urinário, distúrbios 
vasculares, infecções, medicamentos, etc.
Fisiopatologia
Função renal diminui
Produtos finais do metabolismo protéico –
acumulam-se no sangue
Quanto maior o acúmulo de produtos, mais grave 
serão os sintomas.
Manifestações clínicas
Manifestações cardivasculares
• Hipertensão (retenção de Na+ e água ou 
ativação do sistema renina-angiotensina-
aldosterona);
• Insuficiência cardíaca e edema (causado pela 
sobrecarga hídrica);
• Pericardite (irritação do revestimento 
pericárdico por toxinas urêmicas).
Sintomas dermatológicos
• Prurido intenso;
• Pele seca e descamativa.
Sintomas neurológicos
• Alteração no nível de consciência;
• Dificuldade de concentrar-se;
• Contratura muscular e convulsões.
Sintomas gastrointestinais
• Anorexia, náuseas, vômitos;
• Hálito urêmico, sabor metálico;
• Úlceras e sangramentos bucais;
• Constipação ou diarréia;
• Sangramento. 
Sintomas musculoesqueléticos
• Cãimbras;
• Perda de força muscular;
• Dor óssea;
• Fraturas ósseas.
Histórico e Achados Diagnósticos
• TFG diminuída;
• Níveis séricos de uréia e creatinina aumentados;
• Retenção de sódio e água;
• Acidose o rim não consegue excretar as cargas
de ácido aumentadas);
• Anemia 
Complicações
• Hipercalemia;
• Pericardite; 
• Hipertensão;
• Anemia;
• Doença óssea e calcificações metásticas.
Tratamento médico
• Meta: manter o funcionamento renal e a 
homeostasia pelo maior intervalo de tempo 
possível;
• Medicamentos, terapia com dieta e 
diálise.
Terapia farmacológica
• Agentes anti-hipertensivos e cardiovasculares;
• Anticonvulsivantes (fenitoína);
• Eritropoetina. 
Terapia nutricional
- Regulação da ingesta protéica, hídrica e de 
sódio;
- Suplementação de vitaminas. 
Terapia de Enfermagem
• Paciente com IRC requer cuidados de 
enfermagem para evitar complicações da função 
renal reduzida e os estresses e ansiedades
Diagnósticos
• Excesso de volume do líquido relacionado com o 
débito urinário diminuído, excessos na dieta e 
retenção de sódio e água.
• Nutrição alterada: ingestão menor que as 
necessidades corporais relacionada com a 
anorexia, náuseas e vômitos, restrições
nutricionais e mucosas orais alteradas;
• Déficit de conhecimento relacionado com a 
condição e regime de tratamento;
• Intolerância à atividade relacionada com a 
fadiga, anemia, retenção de produtos residuais e 
procedimento de diálise;
• Baixa auto-estima relacionada com a 
dependência, alterações de papéis, alterações na
imagem corporal e disfunção sexual.
Prescrições de enfermagem
• Avaliar:
• estado hídrico, 
• peso diário, 
• balanço hidrico,
• turgor cutâneo,
• presença de edema
• e distensão das veias cervicais
Limitar ingesta hídrica ao volume prescrito;
 Fornecer apoio emocional;
 Assegurar a ingesta nutricional adequada.

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