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NBR7247_04_Tubo-cobre-Requisitos

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Tubo soldado de cobre e ligas de cobre para 
usos gerais – Requisitos 
 
Welded copper tube - General requirements 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavra-chave: Tubo de cobre. 
Descriptor: Copper tube. 
 
ICS 23.040.15; 77.150.30 
 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR 7247:2004 
12 páginas 
NORMA 
BRASILEIRA 
ABNT NBR
7247
Segunda edição
30.07.2004
Válida a partir de
30.08.2004
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Sumário Página 
Prefácio............................................................................................................................................................... iv 
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1 
2 Referências normativas........................................................................................................................1 
3 Definições ..............................................................................................................................................2 
3.1 Têmperas................................................................................................................................................2 
3.2 Dimensões .............................................................................................................................................2 
4 Requisitos gerais...................................................................................................................................2 
4.1 Material ...................................................................................................................................................2 
4.2 Fabricação..............................................................................................................................................3 
4.3 Fornecimento.........................................................................................................................................4 
4.4 Acabamento ...........................................................................................................................................4 
4.5 Dimensões .............................................................................................................................................4 
4.6 Ordem de compra..................................................................................................................................4 
4.7 Acondicionamento e identificação......................................................................................................4 
4.7.1 Acondicionamento ................................................................................................................................4 
4.7.2 Identificação...........................................................................................................................................5 
5 Requisitos específicos..........................................................................................................................5 
5.1 Dimensionais .........................................................................................................................................5 
5.1.1 Comprimento .........................................................................................................................................5 
5.1.2 Diâmetro .................................................................................................................................................6 
5.1.3 Espessura de parede ............................................................................................................................6 
5.1.4 Ovalização..............................................................................................................................................7 
5.1.5 Desvio de retilineidade .........................................................................................................................7 
5.1.6 Esquadria do corte ................................................................................................................................8 
5.2 Físicos e químicos ................................................................................................................................9 
5.2.1 Composição química ............................................................................................................................9 
5.2.2 Características físicas...........................................................................................................................9 
5.2.3 Fragilização por hidrogênio ...............................................................................................................10 
5.2.4 Expansão..............................................................................................................................................10 
5.2.5 Ensaios não-destrutivos.....................................................................................................................11 
6 Aceitação e rejeição............................................................................................................................12 
 
 
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Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. 
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos 
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias 
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores 
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
A ABNT NBR 7247 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Cobre (ABNT/CB–44), pela Comissão de Estudo de 
Tubos e Conexões de Cobre (CE–44:000.02). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme 
Edital nº 08, de 29.08.2003, com o número Projeto NBR 7247. 
Esta Norma é baseada nas ASTM B 447:2002 e ASTM B 587:2003. 
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7247:2000), a qual foi tecnicamente 
revisada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tubo soldado de cobre e ligas de cobre para usos gerais – 
Requisitos 
1 Objetivo 
Esta Norma estabelece os requisitos para tubo de cobre, soldado longitudinalmente sem aplicação de metal 
de enchimento, e ligas de cobre de seção circular, usados para fins gerais, produzidos a partir de tira ou fita. 
NOTA Os requisitos particulares relativos a produtos para aplicações específicas são estabelecidos nas normas de 
especificação correspondentes e podem alterar um ou mais requisitos desta Norma. 
2 Referências normativas 
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem 
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. 
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-seàqueles que realizam acordos com base nesta que 
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. 
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. 
ABNT NBR 5019:2001 – Produtos e ligas de cobre – Terminologia 
ABNT NBR 11568:1990 – Determinação do tamanho de grão em materiais metálicos – Procedimento 
ABNT NBR ISO 6892:2002 – Materiais metálicos – Ensaio de tração à temperatura ambiente 
ABNT NBR NM 146-1:1998 – Materiais metálicos – Dureza Rockwell – Parte 1: Medição da dureza Rockwell 
(escalas A, B, C, D, E, F, G, H e K) e Rockwell superficial (escalas 15 N, 30 N, 45 N, 15 T, 30 T e 45 T) 
ASTM B 153:1996 – Test methods for expansion (pin test) of copper and copper alloy pipe and tubing 
ASTM B 154:2001 – Standard test method for mercurous nitrate test for copper and copper alloys 
ASTM B 577:1993 – Test methods for detection of cuprous oxide (hydrogen embrittlement suysceptibility) in 
copper 
ASTM E 53:1991 – Test methods for chemical analysis of copper 
ASTM E 62:1996 – Test methods for chemical analysis of copper and copper alloys (photometric methods) 
ASTM E 243:1997 – Practice for electromagnetic (eddy-current) examination of copper and copper alloy 
tubes 
 
 
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3 Definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 5019 e as seguintes: 
3.1 Têmperas 
3.1.1 recozido mole (O50): Aquela caracterizada por um tamanho de grão de 0,040 mm máximo. 
Esta deve ser completamente recristalizada. 
3.1.2 recozido extramole (O60): Aquela caracterizada por um tamanho de grão de 0,040 mm mínimo. 
Esta deve ser completamente recristalizada. 
3.2 Dimensões 
3.2.1 comprimento: Distância entre as extremidades do tubo, medida segundo seu eixo longitudinal. 
3.2.2 comprimento nominal: Comprimento solicitado que serve de base para aplicar as tolerâncias 
conforme tabela 3 para comprimentos retos e tabela 4 para tubos em rolos 
3.2.3 espessura de parede nominal (e): Espessura solicitada que serve de base para aplicar as 
tolerâncias correspondentes. 
3.2.4 diâmetro nominal (Dn): Diâmetro solicitado de um tubo que serve de base para aplicar as 
tolerâncias conforme tabela 5. 
3.2.5 diâmetro médio (externo ou interno): Média de duas medidas do diâmetro tiradas ortogonalmente 
na mesma seção transversal do tubo, em qualquer ponto. 
3.2.6 ovalização: Desvio da seção do tubo da forma circular, evidenciado pela diferença entre duas 
medidas do diâmetro externo na mesma seção transversal do tubo, em qualquer ponto. 
4 Requisitos gerais 
4.1 Material 
O produto fornecido deve ser produzido com qualquer dos tipos de cobre mencionados na tabela 1. 
As têmperas do material a serem utilizados podem ser conforme tabela 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 1 — Tipos de cobre e ligas de cobre 
Liga Designação comercial Tipo de cobre 
C10200 Cu OF Livre de oxigênio, sem residual desoxidante
C10300 Cu OFXLP Livre de oxigênio, com extrabaixo teor de 
fósforo 
C11000 CU ETP Cobre eletrolítico 
C12000 Cu DLP Desoxidado, baixo teor residual de fósforo 
C12200 Cu DHP Desoxidado, alto teor residual de fósforo 
C23000 CUZN15 Cobre/zinco 
C26000 CUZN30 Cobre/zinco 
C26800 CUZN33 Cobre/zinco 
C27200 CUZN37 Cobre/zinco 
NOTA As ligas anotadas estão associadas aos códigos de liga definidos pelo CDA (Copper Developmente 
Association). 
 
Tabela 2 — Têmperas 
Têmpera Descrição 
Encruado leve (H 55) (dobrável)
Quando o tubo deve apresentar certa rigidez, mas 
pode ser dobrado, se necessário 
Encruado médio (H 58) 
Para aplicações gerais, onde não há necessidade 
de grande rigidez nem de que o tubo seja dobrável 
Encruado duro (H 80) 
Quando se necessita de tubo com alta rigidez, não 
sendo possível deformação 
Recozido mole (O 50) 
Caracterizada por tamanho de grão maximo 
0,040 mm para cobre e 0,025 - 0,060 para latão 
Recozido extramole (O 60) 
Caracterizada por tamanho de grão mínimo de 
0,040 mm para cobre e 0,025 - 0,060 para latão 
 
4.2 Fabricação 
4.2.1 O tubo soldado deve ser fabricado a partir de tiras ou fitas de cobre laminado, encruadas ou 
recozidas, a serem conformadas no formato tubular de seção circular. 
4.2.2 A solda deve ser realizada por qualquer processo que produza soldadura por caldeamento ou fusão 
sem deixar na região soldada fissuras visíveis a olho nu. 
4.2.3 Para o tubo soldado por caldeamento, as bordas da tira devem ser aquecidas até a temperatura de 
soldagem especificada, normalmente por corrente elétrica de alta freqüência, e apertadas firmemente uma de 
encontro à outra, causando a formação de uma junção do tipo forjada com rebarbas externas e internas. 
4.2.4 Para o tubo soldado por fusão, as bordas da tira devem ser unidas e soldadas geralmente por 
processo de solda GTAW (GAS-TUNGSTEN ARC WELDING), sem a adição de metal de enchimento, 
causando a formação de uma junção do tipo soldada, com rebarbas externas ou internas. 
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4.2.5 Os tubos devem conservar uma periferia contínua em todas as operações efetuadas. Devem ser 
acabados a frio, por trefilação, com ou sem tratamento térmico posterior, a fim de se obterem as 
propriedades especificadas. 
4.3 Fornecimento 
Os tubos recozidos são normalmente fornecidos em rolos e os encruados são normalmente fornecidos em 
peças retas, podendo ser fornecidos de outras formas, desde que acordado entre comprador e fornecedor. 
4.4 Acabamento 
4.4.1 Os tubos acabados devem ser entregues isentos de rebarbas nas partes interna e externa ao longo 
de todo o seu comprimento. 
4.4.2 Os tubos devem ser entregues limpos interna e externamente e isentos de defeitos que prejudiquem 
a sua utilização posterior, sendo permissível a presença de uma leve película de lubrificante. 
4.5 Dimensões 
4.5.1 Os tubos devem ter as dimensões que a ordem de compra específica, com as tolerâncias que estão 
estabelecidas na seção 5. As medidas devem ser expressas em milímetros. 
4.5.2 Os tubos devem ser especificados pelo diâmetro externo e espessura de parede nominais, podendo 
também ser especificados pelos diâmetros externo e interno ou pelo diâmetro interno e espessura de parede, 
mas não por todos os três ao mesmo tempo. 
4.5.3 As tolerâncias estabelecidas na seção 5 são também aplicáveis a somente duas das três medidas. 
4.5.4 Se forem mencionadas as três medidas na ordem de compra, devem ser considerados somente o 
diâmetro externo e espessuras de parede para efeitos de fabricação, inclusive tolerâncias. 
4.6 Ordem de compra 
O comprador, em sua ordem de compra, deve indicar no mínimo o seguinte: 
a) dimensões; 
b) tipo de cobre (liga); 
c) têmpera; 
d) tipo de fornecimento (unidades retas ou rolos); 
e) tipo de acondicionamento; 
f) quantidade; 
g) número desta Norma. 
4.7 Acondicionamento e identificação 
4.7.1 Acondicionamento 
Os tubos devem ser separados segundo o tipo de cobre, dimensões e têmpera, e ser acondicionados de tal 
maneira que não sofram danos durante o manuseio e o transporte normais. 
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4.7.2 Identificação 
Cada unidade de transporte deve conter no mínimo as seguintes indicações: 
a) tipo de cobre (liga); 
b) dimensões dos tubos; 
c) têmpera; 
d) massa bruta e líquida; 
e) nome ou marca do fabricante; 
f) número da ordem de compra; 
g) número desta Norma. 
NOTA Informações adicionais podem ser acrescentadas, desde que acordadas entre comprador e fornecedor. 
5 Requisitos específicos 
5.1 Dimensionais 
5.1.1 Comprimento 
5.1.1.1 Os comprimentos nominais de fornecimento devem estar de acordo com a norma de 
especificação do produto. Quandonão especificado pelo comprador, o comprimento para tubos retos deve 
ser fornecido de 4,0 m a 6,0 m. 
5.1.1.2 Para tubos retos, a tolerância no comprimento deve estar de acordo com a tabela 3. 
5.1.1.3 Para tubos recozidos em rolos, fornecidos em comprimento exato, a tolerância no comprimento 
deve estar de acordo com a tabela 4. 
Tabela 3 — Tolerâncias no comprimento para tubos em unidades retas 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro externo nominal - D 
Comprimento nominal - L 
D 25 25 < D 100 100 < D 
 L 150 1 2 - 
 150 < L 600 2 3 6 
 600 < L 2 000 2 4 6 
 2 000 < L 4 000 6 6 6 
 4 000 L 12 12 12 
NOTA Os valores especificados dizem respeito a tolerâncias para mais no comprimento. Se a tolerância for 
especificada para menos, devem ser utilizados os mesmos valores; se for especificado para mais e para menos, 
deve ser utilizada a metade dos valores. 
 
 
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Tabela 4 — Tolerâncias no comprimento para tubos em rolos 
Dimensões em milímetros 
Comprimento nominal - L 
Diâmetro externo nominal - D 
L 16 000 16 000 < L 46 000 
D 50 300 600 
NOTA Os valores especificados dizem respeito a tolerâncias para mais no comprimento. 
 
5.1.1.4 Os tubos fornecidos em rolos devem ter peso de até 150 kg, sem emendas. Pesos em faixas 
mais estreitas podem ser fornecidos, mediante acordo entre fabricante e comprador. 
5.1.2 Diâmetro 
A tolerância nos diâmetros externo ou interno deve estar de acordo com a tabela 5. 
5.1.3 Espessura de parede 
A tolerância na espessura de parede deve estar de acordo com a tabela 6. 
Tabela 5 — Tolerância no diâmetro externo ou interno 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal - Dn Tolerância 
a)
 
 Dn 16 0,05 
 16 < Dn 25 0,06 
 25 < Dn 50 0,08 
 50 < Dn 75 0,10 
 75 < Dn 100 0,12 
 100 < Dn 125 0,15 
 125 < Dn 150 0,18 
 150 < Dn 200 0,20 
 200 < Dn 250 0,25 
a)
 A tolerância aplica-se tanto ao diâmetro externo como ao interno. Quando existe 
acordo prévio para tomar a tolerância em um só sentido, esta deve ser o dobro ao 
valor dado nesta tabela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 6 — Tolerância na espessura da parede 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal - Dn Espessura da 
parede nominal - e Dn 16 16 < Dn 25 25 <Dn 50 50 < Dn 100 100 < Dn 180 180 < Dn 250 
 e 0,40 0,03 0,04 0,05 - - - 
0,40 < e 0,60 0,04 0,05 0,06 - - - 
0,60 < e 0,90 0,05 0,06 0,08 0,1 - - 
0,90 < e 1,5 0,05 0,06 0,06 0,09 0,18 - 
1,5 < e 2,0 0,06 0,07 0,07 0,10 0,20 0,25 
2,0 < e 3,0 0,08 0,09 0,09 0,13 0,23 0,28 
3,0 < e 4,0 0,09 0,11 0,11 0,15 0,25 0,3 
4,0 < e 5,5 0,2 0,2 0,2 0,25 0,3 0,35 
5,5 < e 7,0 - 0,25 0,25 0,3 0,35 0,4 
7,0 < e 10 - 0,3 
a) a) b) b) 
10 e - - 
a) a) b) b) 
a)
 5% da espessura nominal. 
b)
 6% da espessura nominal. 
NOTAS 
1 As tolerâncias devem ser para mais e para menos. Quando existe acordo prévio para tomar a tolerância em um só 
sentido, esta deve ser o dobro do valor dado nesta tabela. 
2 Quando os tubos forem solicitados pelos diâmetros externo e interno, o desvio máximo da espessura de parede em 
relação à nominal, em qualquer ponto, não deve exceder os valores desta tabela em mais de 50%. 
 
5.1.4 Ovalização 
Para tubos de seção circular em unidades retas, encruados, com espessura de parede igual ou superior a 
0,40 mm, a tolerância de ovalização deve estar de acordo com a tabela 7. Para determinar conformidade, 
deve-se calcular a relação entre a espessura de parede nominal (e) e o diâmetro externo (De). 
5.1.5 Desvio de retilineidade 
5.1.5.1 Para tubos de seção circular, encruados, cujo diâmetro externo nominal seja de 6 mm a 90 mm, 
inclusive, o desvio máximo da retilineidade deve estar de acordo com a tabela 8. 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 7 — Tolerâncias na ovalização 
Relação (r) entre a espessura de parede nominal e 
o diâmetro externo (r = e/D) 
Ovalização, em porcentagem, do diâmetro nominal 
(em milímetros, arrendondada ao múltiplo mais 
próximo de 0,01 mm) 
 0,01 < r 0,03 1,5% 
 0,03 < r 0,05 1,0% 
 0,05 < r 0,10 0,8% (mínimo 0,05 mm) 
 0,10 < r 0,7% (mínimo 0,05 mm) 
NOTA Não se estabelecem tolerâncias de ovalização para tubos recozidos retos ou em rolos. 
 
Tabela 8 — Desvio da retilineidade permissível 
Dimensões em milímetros 
Comprimento nominal - L Flecha máxima 
 1 000 < L 2 000 5 
 2 000 < L 2 500 8 
 2 500 < L 3 000 13 
 3 000 < L 13 em qualquer trecho de 3 000 mm 
NOTA Aplicável somente aos tubos encruados, com o diâmetro externo nominal de 6,0 mm a 90 mm, inclusive. 
 
5.1.5.2 Coloca-se o tubo, livremente apoiado, sobre uma superfície plana horizontal e junta-se a uma 
régua graduada, certificando-se de que as extremidades do tubo a ser inspecionado se apóiem na régua. 
Mede-se a flecha máxima até o mílímetro mais próximo. 
5.1.6 Esquadria do corte 
O corte nas extremidades dos tubos retos deve ser normal ao eixo longitudinal do tubo. O desvio máximo da 
esquadria deve estar de acordo com a tabela 9. 
Tabela 9 — Tolerâncias na esquadria do corte 
Dimensões em milímetros 
Diâmetro nominal - Dn Tolerância 
Dn 16 0,25 
16 < Dn 0,016 por mm de diâmetro 
NOTA Aplicáveis somente aos tubos fornecidos em unidades retas. 
 
 
 
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5.2 Físicos e químicos 
5.2.1 Composição química 
O material deve cumprir os limites indicados na tabela 10. A análise química deve ser feita conforme ASTM E 53 
ou ASTM E 62. 
Tabela 10 — Composição química 
Fósforo (%) 
Liga 
Designação 
comercial 
Cobre + 
prata mín.
% 
Mín. Máx. 
Cobre 
% 
Chumbo 
máx. 
% 
Ferro máx.
% 
Zinco 
% 
C10200 Cu OF 99,95 
a)
 - - - - - - 
C10300 Cu OFXLP 99,95 
b)
 0,001 0,005 - - - - 
C11000 Cu ETP 99,9 - - - - - - 
C12000 Cu DLP 99,9 0,004 0,012 - - - - 
C12200 Cu DHP 99,9 0,015 0,040 - - - - 
C23000 Tomback 85/15 - - - 84,0 - 86,0 0,05 0,05 Restante 
C26000 Latão cartucho - - - 68,5 - 71,5 0,07 0,05 Restante 
C26800 Latão fio maquina - - - 64,0-68,50 0,15 0,05 Restante 
C27200 Latão fio maquina - - - 62,0 - 65,0 0,07 0,07 Restante 
a)
 Teor de oxigênio máximo de 10 ppm. 
b)
 Cobre + prata + fósforo. 
 
5.2.2 Características físicas 
Os tubos devem cumprir os requisitos indicados nas tabelas 11 e 12. 
Tabela 11 — Requisitos físicos metalográficos, para as ligas C 10200, C 10300, C 11000, 
C 12000 e C 12200 
Têmperas 
Requisitos Encruad
o leve 
H55 
Encruado 
médio 
H58 
Encruado 
duro 
H80 
Recozido 
mole 
O50 
Recozido 
extramole 
O60 
Resistência à tração (MPa) 250-325 250 (mín) 310 (mín.) 205 (mín.) 205 (mín.) 
Alongamento 
% mínima de 50 mm de comprimento 
- - - 40 40 
Tamanho do grão (mm) - - - 0,040 (máx.) 0,040 (mín.) 
Escala R“30T” R“30T” R“30T” R“15T” R“15T” Dureza Rockwell superficial 
orientativa
a)
 Valor 30 - 60 30 (mín) 55 (mín) 65 (máx.) 60 (máx.) 
a)
 Não deve ser usado como fator de aprovação ou rejeição de lotes. 
NOTAS 
1 A dureza dos tubos deve ser determinada de acordo com a ABNT NBR NM 146-1. 
2 O tamanho do grão deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR 11568. 
3 O limite de resistência à tração e alongamento deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR ISO 6892. 
 
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Tabela 12 — Requisitos físicos metalográficos, para as ligas C 23000, C 26000, 
C 26800 e C 27200 
Têmperas 
H55 H58 H80 050 060 
Liga 
UNS C 
Dureza 
Rockwel 
Escala 
30T 
Resistência 
a tração 
MPa 
Dureza 
Rockwel 
Escala 
30T 
Resistência 
a tração 
MPa 
Dureza 
Rockwel 
Escala
30T 
Resistênci
a a tração
MPa 
Dureza 
RockwelEscala F
Tamanho 
do grão 
mm 
Dureza 
Rockwel 
Escala 
F 
Tamanho do 
grão 
mm 
23000 43 - 75 305 - 400 43 mín 305 mín. 65 mín. 395 mín. 85 máx. 0,035 máx. 75 máx. 0,025 - 0,060
26000 
26800 
27200 
- - 53 mín. 370 mín. 70 mín. 455 mín. 90 máx. 0,035 máx. 80 máx. 0,025 - 0,060
 
5.2.3 Fragilização por hidrogênio 
As amostras do tubo de cobre devem estar livres de óxido cuproso quando examinadas de acordo com o 
método B da ASTM B 577 e não devem apresentar sinais de porosidade nem granulação aberta, 
características de fragilização por hidrogênio. 
5.2.4 Expansão 
O produto em têmperas recozidas deve ser capaz de ser expandido como demonstrado na tabela 13, quando 
examinados de acordo com a ASTM B 153. A área do tubo expandido não deve apresentar fissuras visíveis a 
olho nu. 
NOTA Olho nu - sem ampliação visual, sendo permitidas as lentes corretivas necessárias à obtenção de visão 
normal. 
Tabela 13 — Expansão mínima 
Liga UNS C 
Diâmetro 
nominal - D ( mm) 
Expansão mínima do diâmetro externo 
Ligas de cobre 
% 
C 10200 
C 10300 
C11000 
C12000 
C 12200 
 
D < 19 
 
D > 19 
 
 
40 
 
30 
 
C 23000 
C 26000 
C 26800 
C 27200 
D < 19 
 
D > 19 
 
20 
 
15 
 
 
 
 
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5.2.5 Ensaios não-destrutivos 
O tubo não deve apresentar defeitos de fabricação quando submetido a um dos ensaios apresentados em 
5.2.5.1, 5.2.5.2 ou 5.2.5.3. Fica a critério do fabricante a seleção de um dos métodos de ensaio. 
5.2.5.1 Ensaio hidrostático 
O ensaio é aplicado a tubos fornecidos em unidades retas e nas têmperas encruadas 
Os tubos submetidos ao ensaio hidrostático devem suportar, sem evidenciar vazamento, uma pressão 
hidrostática interna suficiente para solicitar o material a uma tensão tangencial de 41 MPa. 
O ensaio deve ser feito nos tubos inteiros, fechando-se uma extremidade hermeticamente e conectando-se a 
outra a uma bomba e um manômetro. Enche-se o tubo de água e aplica-se a pressão hidrostática calculada 
pela fórmula abaixo: 
P = (2Se)/(D - 0,8e) 
onde: 
P é a pressão hidrostática, em megapascals; 
S é a resistência admissível no tubo (tensão tangencial), em megapascals; 
e é a espessura de parede, em milímetros; 
D é o diâmetro externo, em milímetros. 
Os tubos não devem ser ensaiados à pressão hidrostática superior a 6,9 MPa, a menos que seja acordado 
entre comprador e fornecedor. 
5.2.5.2 Ensaio pneumático 
O ensaio é aplicado a tubos fornecidos em rolos. 
Os tubos submetidos ao ensaio pneumático devem suportar, sem evidenciar vazamento, a pressão de ar 
interna mínima de 415 kPa (60 psi) durante 5 s (mínimo), após estabilização da pressão. 
O método de ensaio deve permitir que qualquer vazamento seja percebido visual e facilmente, imergindo-se 
o tubo em água ou usando-se o método de pressão diferencial. 
5.2.5.3 Correntes induzidas 
Os tubos submetidos ao ensaio por correntes induzidas, de acordo com a ASTM E 243, devem passar 
através de um aparelho de ensaio calibrado conforme estabelecido na norma de especificação do produto. 
Se não for indicado em contrário, os tubos devem ser ensaiados na têmpera acabada ou na têmpera 
encruada antes do tratamento térmico final. 
Neste ensaio as seguintes exigências devem ser cumpridas: 
a) os tubos não devem fazer disparar o dispositivo de sinalização do aparelho; 
b) tubos que produzirem sinais irrelevantes devido à presença de umidade ou sujeira podem ser 
recondicionados e reensaiados; 
c) tubos que produzirem sinais irrelevantes devido a marcas de manuseio visíveis e identificáveis podem 
ser ensaiados de acordo com 5.2.5, desde que as suas medidas permaneçam dentro dos limites 
especificados. 
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5.2.5.4 Ensaio de nitrato mercuroso para as ligas de latão 
Quando especificado na ordem de compra, os tubos de qualquer têmpera devem suportar o ensaio de nitrato 
mercuroso de acordo com a ASTM B 154, sem apresentar fissuras visiveis a olho nu. 
6 Aceitação e rejeição 
O fornecedor deve demonstrar por meios adequados (ensaios de laboratório, certificação de produto, outros) 
a conformidade dos produtos com relação a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma. 
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