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Câncer - Processos Biológicos

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Andressa Meneses Oliveira
RA: 154201361
PROCESSOS BIOLÓGICOS
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
O câncer é uma doença causada por divisões de celular descontrolada. Na célula, o seu desenvolvimento, está ligado a uma série de alterações na atividade dos reguladores do ciclo celular. Cada célula sadia possui instruções de como devem proceder, ou seja, como crescer e se dividir, no período de funcionamento e de sua morte. Na presença de qualquer erro nestas instruções pode surgir uma célula alterada que venha a se tornar cancerosa.
A células cancerosas comportam-se de forma diferente das células normais em nosso corpo. Muitas dessas diferenças estão relacionadas ao comportamento da divisão celular. As células cancerianas podem multiplicar-se sem que sejam adicionados fatores de crescimento ou sinais de proteínas que estimulam o crescimento. Isso é diferente das células normais, que necessitam de fatores de crescimento para crescer em cultura. Também podem fabricar seus próprios fatores de crescimento, aproveitar vias do fator de crescimento presas na posição “ligado” oi, no contexto do corpo, até mesmo enganar células vizinhas e fazê-las produzir fatores de crescimento para sustenta-las. A células cancerosas ignoram os sinais que deveriam leva-las a interromper sua divisão, elas se dividem muitas vezes mais que uma célula normal no corpo, por isso a chamamos de “imortalidade replicada”. Há outras diferenças entre as células normais e cancerosas que não estão ligadas diretamente ao ciclo celular. Essas diferenças contribuem para o seu crescimento, divisão e formação de tumores.
Os oncogenes são normalmente encontrados nas células proto-oncogene, mas que quando afetados por mutações ou translocações codificam proteínas superexpressados que desviarão a cascada de eventos que controlam a proliferação celular, no sentido de uma proliferação incontrolada levando às neoplasias. Ou seja, reguladores positivos do ciclo celular que podem estar superativados no câncer. Já os genes supressores de tumores, normalmente encontrados nas células que quando danificados por mutações (recessivas) não mais codificam proteínas que irão controlar os processos de divisão celular.  O mecanismo de controle de qualidade do ciclo celular se faz via indução de apoptose. Quando ativados, levam à síntese de enzimas que irão instruir a célula a cometer suicídio (apoptose). A eliminação seletiva de células representa um meio adicional de controlar com precisão o número de células e suas atividades num tecido. Quando esses genes estão anormalmente reprimidos, a sobrevivência prolongada e aberrante facilitara o acumulo de mutações e irá contribuir para a oncogênese. Ou seja, são reguladores negativos do ciclo celular que podem estar menos ativos ou mesmo não funcionam e células cancerosas.
A proteína P53 também conhecida como proteína de tumor, trata-se de uma proteína citoplasmática produzida pela própria célula e com massa molecular de 53 kDa. Ela é de vital importância para que o metabolismo de organismos multicelulares consiga suprimir células cancerígenas. Por essa razão ela também recebe a denominação de "proteína guardiã do genoma". Quando o DNA de uma célula é danificado, uma proteína sensor ativa a p53, que interrompe o ciclo celular no final de G _1 desencadeando a produção de um inibidor do ciclo celular. Essa pausa dá tempo para o reparo do DNA, que também depende da p53, cuja segunda função é ativar enzimas de reparação do DNA. Se o dano for consertado, a p53 irá liberar a célula, permitindo que ela continue através do ciclo celular. Se o dano não for passível de conserto, a p53 irá desempenhar seu terceiro e último papel: desencadear a apoptose (morte celular programada) de modo que o DNA danificado não seja passado adiante.

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