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1 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online LEI COMPLEMENTAR N. 101/2000 – PRINCÍPIOS OOb..:� Os princípios existem na LRF, mas eles não estão explícitos. Muitas vezes, o conceito cai nas provas sem o rótulo de “princípios”. 4. Princípios na LRF (não taxativos) PPA → LDO → LOA ← Art 5° Art 3° Art 4° R = = = D = = = 4.1 Planejamento (art. 1°, §1°) ou Programação (art. 8°) 4.2 Preservação do Patrimônio Público (Art 44) Ex ce çã o RegraRO 1-RC 2-RK 1- "Tri" ou " I,Ta e Co" 2- Co 3- P 4- A 5- T 6-S 7-Trans 9-Ou Pessoal... Je E Dív. 2 Outras DCL 3 Invest. 4 Inv. FIn. Amor. Dív.6 DC3 DK4 DO 1 - Opera 2 - Ali 3 - Amor 4 - Trans 9 - ou retrata o orçamento programa Prog. Financ. ↑ Cronog. mensal de desembolso ↓ Quanto ao reg. de prev., se Aut. em Lei O princípio do Planejamento ou da Programação consiste em retratar o orça- mento programa, com a elaboração de uma programação financeira e um crono- grama mensal de desembolso, ou seja, o fluxo de entradas e de saídas. A receita orçamentária pode ser dividida em corrente ou de capital. A corrente pode ser tributária ou impostos, taxas e contribuições de melhoria; por contri- buições; receitas patrimoniais; agropecuárias; industriais; receitas de serviços; transferências correntes; outras receitas correntes. Já a receita de capital pode ser por operações de crédito; alienação de bens; amortização de empréstimos; transferência de capital; outras receitas de capital. A despesa orçamentária também pode ser dividida em corrente ou de capi- tal. A corrente pode ser despesa com pessoal e seus encargos sociais, juros e 2 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online encargos da dívida ou outras despesas correntes. Já a despesa de capital pode ser investimento, inversões financeiras ou pagamento do principal da dívida (amortização da dívida). Atenção! Há um mito de que receita corrente só pode ser usada com despesa corrente e de que receita capital só pode ser usada com despesa capital. Isso não é verdade. De todas as receitas orçamentárias, só há uma que gera perda de patrimônio quando obtida: a alienação de bens (venda de patrimônio da Administração). Em regra, ela deve ser usada para bancar despesa de capital, mas pode, excepcionalmente (se autorizado em lei), bancar despesa com pessoal em relação à Previdência. Direto do concurso 8. (CESPE/ABIN/OFICIAL/ADMINISTRAÇÃO/2010) A LRF veda, em qualquer caso, a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público no financiamento de despesas correntes. Comentário A LRF veda a alienação de bens e direitos, mas há uma exceção: regime de previdência, se autorizada em lei. 9. (CESPE/MPU/ANALISTA DE ECONOMIA/2010) É permitida a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente. Exceções são feitas àquelas receitas destinadas por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. 3 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Comentário O artigo 44 da LRF aborda esse assunto e destaca que é vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, mas há uma exceção: regime de previdência social, se autorizada por lei. 4.3 Tranparência (Art. 48 e 49) São intrumentos: • Planos (PPA), LDO e Orçam. (LOA); Créd. Adic. • Participação Popular (Fases de elab e aprov.) • Prestação de Contas + o parecer prévio do TC P.E P.L • Relatórios Perióticos ex • e outros. 4.4 Equilíbrio (art 4°) Cabe à LDO dispor sobre o equilíbrio entre R e D p/ LOA. 4.5 Limitação de D. Com contratação de op de créd por A.R.O (art. 38) Com R.P. nos 2 últ. quad. do últ. ano de mandato (art. 42) Com endividamento público (art. 29) com pessoal (art. 18) - R.R.E.O (Art. 52 e 53) - R.G.F. (Art. 54 e 55) Pub.Quad. Atenção! O princípio da transparência cai muito nas provas. A transparência acontece por meio de alguns instrumentos para o governo mostrar com o que está gastando em sua administração e como está executando os planos em sua gestão. 4 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online Para que a LOA execute receitas e despesas de forma equilibrada, quem vai regular isso é a LDO. A LDO irá, por exemplo, listar quais despesas cortar e quais jamais cortar em uma situação de desequilíbrio. A LRF limita, em especial, quatro grupos que merecem um controle maior. São eles: despesas com contratação de operação de crédito por ARO (art. 38); despesas com restos a pagar nos dois últimos quadrimestres do último ano de mandato (art. 42); despesas com o endividamento público (art. 29); despesas com pessoal (art. 18). 4.6 Responsabilização (Doutrina) 4.7 Controle e Avaliação (Doutrina) OOb..:� O princípio da responsabilização significa que a lei não só determina como deve ser feito, mas também responsabiliza aquele que fez de forma con- trária ao que ela orientou a fazer. A partir de novos parâmetros, novas condições, novos limites estabelecidos, o auditor, a sociedade ou o Legislativo (em sua função típica de controle) podem exigir do gestor um cumprimento da lei com base naquilo que ela estabeleceu. Direto do concurso 10. (CESPE/TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADM./2010) Os instrumentos de transparência, relativos a planejamento, execução e controle da gestão fiscal incluem o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório de ges- tão fiscal. Além disso, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos deve haver incentivo à participação popular e realização de audiências públicas. Comentário Conforme caput do artigo 48 da LRF, são instrumentos de transparência, entre outros: 5 www.grancursosonline.com.br Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online • os planos (PPAs e outros planos e programas – art. 165, § 4º, da CF/1988); • orçamentos (LOAs); • leis de diretrizes orçamentárias – LDO; • as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; • o Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO (art. 52 e 53 – LRF); • o Relatório de Gestão Fiscal – RGF (art. 54 e 55 – LRF); e as versões simplificadas desses documentos 11. (CESPE/TRF-1ªR/ANALISTA JUD. ADM./2017) A LRF incentiva a realização de audiências públicas com o objetivo de fomentar a participação popular na elaboração do orçamento anual, mas, em razão dos aspectos técnicos envolvidos, no desenvolvimento da lei de diretrizes orçamentárias, essa par- ticipação não é incentivada. Comentário Lembre-se de que o orçamento anual é a LOA. A participação popular deve ser incentivada tanto na LOA quanto na LDO e no PPA, mesmo que todos eles tenham uma linguagem com aspectos técnicos envolvidos. 12. (CESPE/TRF-1ªR/ANAL. JUD. ÁREA ADM./2017) Para que a sociedade possa acompanhar a aplicação dos recursos públicos, os entes federativos devem disponibilizar as informações relativas a bens adquiridos e serviços contratados, incluindo-se dados do fornecedor, valores e, quando pertinente, o procedimentolicitatório realizado. Comentário 6 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 13. (CESPE/STM/ANAL. JUD. ADM./2018) Se o Banco Nacional de Desenvolvi- mento Econômico e Social efetuar empréstimos e financiamentos com recur- sos oriundos do orçamento fiscal, então a prestação de contas das referidas operações deverá ficar disponível para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. Comentário O BNDES trabalha com o dinheiro público; portanto, deve ser transparente com a sociedade. 14. (CESPE/TCU/ACE/2008) Entre os mecanismos de transparência da gestão fiscal mencionados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, destacam-se a par- ticipação popular e a realização de audiências públicas durante os proces- sos de apreciação das contas dos dirigentes e responsáveis pelos órgãos e entidades da administração e, também, antes do julgamento dessas contas. Comentário A participação popular e a realização de audiências públicas devem ocorrer durante o processo de elaboração e aprovação do PPA, da LDO, da LOA e de outros planos e programas. 7 www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 15. (CESPE/AJ/STJ/ADMINISTRATIVA/2018) A verificação do cumprimento das me- tas fiscais durante o exercício financeiro depende da programação financeira. Comentário Para conseguir verificar se as metas fiscais do Anexo de Metas Fiscais da LDO estão ou não sendo atingidas, depende-se da programação financeira, que deve ser publicada em até trinta dias após a publicação da LOA (art. 8º da LRF). 16. (CESPE/AJ/STJ/ADMINISTRATIVA/2018) É vedada a utilização de recursos em finalidade distinta da especificada pelo código de fonte de recursos. Comentário É vedada a utilização de recursos em finalidade distinta da especificada, em obediência ao princípio da programação do planejamento (art. 8º, parágrafo único, da LRF), bem como a classificação da receita e da despesa segundo a fonte/destinação de recursos. 17. (CESPE/SEDF/ANALISTA/CONTAB./2017) Cabe à lei de diretrizes orçamen- tárias de cada ente federativo dispor sobre controle de custos e avaliação dos resultados dos programas financiados pelo orçamento. 8 www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Lei Complementar n. 101/2000 – Princípios LRF Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online GABARITO 8. E 9. E 10. C 11. E 12. C 13. C 14. E 15. C 16. C 17. C ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Anderson Ferreira. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con- teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclusiva deste material.
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