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Universidade Estácio de Sá Educação Física- Bacharelado PCC: Neurociência cognitiva (ESD0001) Professor: ROBERTO SENA FRAGA FILHO Observar, pesquisar e construir o conhecimento. Francisco Alezzir de Araujo matricula: 2020.03.28419-1 Brasília/DF. 19 de novembro 2020 Universidade Estácio de Sá Departamento : Pedagogia Disciplina: Neurociência Cognitiva (ESD0001) Observar, Pesquisar e Construir o Conhecimento Rodrigo Moraes Gome s da Fonseca Matrícula: 2020.01.09972- 7 Araruama Rio d e Janeir o 31 de Agosto de 2020 Introdução Teórica A neurociência cognitiva é a ciência que busca entender como a função cerebral dá lugar às atividades mentais, tais como a percepção, a memória, a linguagem, incluindo a consciência, considerando aspectos da normalidade e de alteração. A tarefa da ciência neural hoje é a de fornecer explicações do comportamento em termos da atividade cerebral, de explicar como milhões de células neurais individuais, no cérebro, atuam para produzir o comportamento e como, elas são influenciadas pelo ambiente. As Funções Executivas é a adaptação do indivíduo a seu meio, de forma organizada e regulada. O indivíduo, ativado por uma emoção, motiva-se na direção de focar a atenção em determinado estímulo, que será processado pela sensopercepção, gerando o traço necessário para a memória e o consequente aprendizado. Sobre o Vídeo do Teste do Marshmallow, percebe se a importância da paciência tanto para o presente dessas crianças (eles ganharam outro marshmallow) quanto para o futuro delas (eles se estruturaram e foram bem-sucedidos) foi extremamente mais proveitoso para elas esperar, investir, não se afobar e tomar decisões por impulso. Essa pesquisa demonstra o quão é importante tomar decisões meticulosamente. Porque nos ensina a começar a pensar no futuro, a planejarmos no que iremos fazer, a aprender a esperar as melhores oportunidades, sempre pensando no que será melhor para nós. Às vezes decisões precipitadas podem acabar nos fazendo mal, e não ajudando nas nossas vidas profissionais, por isso devemos aguardar com paciência, porque o melhor está por vir. O grau de capacidade que as crianças mais jovens demonstram para poder resolver adequadamente informações conflitantes e inibir respostas automáticas quando necessário é visto como um indicador da capacidade de reflexão e da habilidade para direcionar o comportamento utilizando um raciocínio voltado para o futuro. Essas habilidades devem, por sua vez, levar a um comportamento bem regulado e aumentar a adaptação a uma variedade de contextos. As funções cognitivas são os processos mentais que nos permitem receber, selecionar, armazenar, transformar, desenvolver e recuperar informações dos estímulos externos. Esse processo nos permite entender e relacionar o mundo que nos rodeia mais eficazmente. A aprendizagem possui dois tipos de condições: as externas, na qual é comum a criança com problema d e aprendizagem apresentar algum déficit real do meio devido a confusão dos estímulos, a falta de ritmo ou a velocidade com que são brindados ou a pobreza ou carência dos mesmos e, em seu tratamento, se vê rapidamente favorecida mediante um material discriminado com clareza, fácil de manipular, direta mente associado à instrução de trabalho e de acordo com um ritmo apropriado para cada aquisição e as internas que estão ligadas a três aspectos: o corpo como organismo que favorece ou atrasa os processos cognitivos, sendo mediador da ação; a cognição, ou seja, à presença de estruturas capazes de organizar os estímulos do conhecimento; condições internas que estão ligadas à dinâmica de comportamento. A aprendizagem será cada vez mais rápida quando o sujeito sentir a necessidade e urgência na compreensão daquilo que está sendo apresentado. Cada pessoa tem uma modalidade singular de aprendizagem, que se organiza a partir dos ensinamentos (família e escola), considerando a criança como um ser aprendente e que tem capacidade para pensar; do espaço saudável, ou seja, onde seja possível fazer perguntas; das experiências vividas com satisfação em relação ao aprender; do reconhecimento d e si mesmo como autor; dos espaços objetivos e subjetivos, onde o jogar seja aceito; de uma possível relação com sujeitos da mesma idade; do modo de circulação do conhecimento nos grupos de pertencimento: família, escola, contexto comunitário. É importante ressaltar que o sujeito é sempre ativo, é autor do seu conhecimento, ele constrói sua modalidade de aprendizagem e a sua inteligência que marcará uma forma particular de relacionar - se, buscar e construir conhecimentos, um posicionamento de sujeito diante de si mesmo como autor de seu pensamento. Procedimentos Metodológicos Esse trabalho foi elaborado através do plano de estudo da plataforma da Estácio (Disciplina de Neurociência Cognitiva) e utilizei os conceitos trabalhados no Tema 3, concentrei minha pesquisa nos conteúdos citados. Os vídeos das aulas cooperaram muito para meu entendimento, nela pude compreender um pouco mais sobre o assunto. Utilizei a ferramenta de pesquisa Google, aonde proporcionou diversos esclarecimentos sobre a Neurociência, que é o estudo do funcionamento do sistema nervoso central. Conclusão Concluí se que a aprendizagem é uma mudança de comportamento, assimilações e informações nas quais o sentido de aprender não é impor barreiras e limites para a criatividade e disponibilidade de cada ser. O desenvolvi mento de uma boa aprendizagem é a integração de aspectos: afetivo, físico, emocional, social e intelectual do aprendiz, ocasionando uma motivação interna e construindo o conhecimento a todo o momento. Como pode ser visto todas as funções cognitivas interagem entre si. A separação existe apenas para fins educativos, pois o ser humano é caracterizado por sua totalidade. Para resolver um determinado problema, o sujeito precisa utilizar todas as funções cognitivas. Por exemplo, ao detectar um cheiro de fumaça (atenção), ele vai reconhecer (percepção) de acordo com o que já foi aprendido (memória) que esse pode ser um sinal de incêndio; a partir de então ele busca estratégias para solucionar o problema, como primeiro se certificar do que se trata, manter a calma, retirar as pessoas do local, e chamar por socorro ( funções executivas). A aprendizagem ser a cada vez mais rápida quando o sujeito sentir a necessidade e urgência na compreensão daquilo que está sendo apresentado. Referências Bibliográficas: COSENZA, R. M.; GUERRA, L. B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: ArtMed, 2001. LENT, R. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. TABACOW, L. S. Contribuições da neurociência cognitiva para a formação de professores e pedagogos. Campinas: PUCCampi nas, 2006. PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Difel, 2003. https://paineldeeducacao.com.br/2017/11 /08/funcoes-executivas- e-seu-impacto-no-processo-de-aprendizagem/
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