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MODALIDADES 
PARALÍMPICAS 
Prof. Esp.: ANDRIA MAIÇARA 
MODALIDADES PARALÍMPICAS 
• Atualmente a Paralimpíada é composta por 22 
modalidades esportivas paralímpicas. 
 
• Atletismo, Basquete em cadeiras de rodas, 
Bocha, canoagem velocidade, Ciclismo (de 
estrada ou pista), Esgrima, Futebol de 5, Futebol 
de 7, Goalball, Halterofilismo, Hipismo, Judô, 
Natação, Remo, Rugby, Tênis em cadeiras de 
rodas, Tênis de mesa, Tiro com arco, Tiro 
esportivo, Triatlo, vela, vôlei sentado. 
ATLETISMO: HISTÓRIA 
• O atletismo faz parte do programa 
dos Jogos Paraolímpicos desde a 
primeira edição, em Roma-1960. Mas 
foi apenas em 1984 que o Brasil 
conquistou as primeiras medalhas na 
modalidade, em Nova Iorque (EUA) e 
em Stoke Mandeville (Inglaterra). 
• Naquele ano, o país faturou seis 
medalhas de ouro, 12 de prata e três 
de bronze no atletismo. No total, o 
país já faturou 109 medalhas em 
Jogos Paraolímpicos, das quais 32 
foram de ouro, 47 de prata e 30 de 
bronze. 
ATLETISMO: HISTÓRIA 
• Alan Fonteles é um dos atletas do Brasil que já brilhou em 
Jogos Paraolímpicos, tendo conquistado o ouro em Londres-
2012 
• Após diversos pódios nos Jogos, o atletismo brasileiro 
passou a brilhar com mais força a partir de 2004, com os 
Jogos Paraolímpicos de Atenas (16 medalhas). Em 2007, os 
Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro foram outro 
marco no esporte, quando a delegação nacional conquistou 
73 medalhas apenas no atletismo, sendo 25 de ouro, 27 de 
prata e 21 de bronze, terminando com o primeiro lugar 
geral. 
 
ATLETISMO: PROVAS 
• O atletismo paraolímpico é praticado por atletas com 
deficiência física ou visual. Há provas de corrida, saltos, 
lançamentos e arremessos, tanto no feminino quanto no 
masculino. Os competidores são divididos em grupos de 
acordo com o grau de deficiência constatado pela 
classificação funcional. 
 
• Nas corridas, os atletas com deficiência visual mais alta 
podem ser acompanhados por guias, ligados a eles por uma 
corda. Já entre os deficientes físicos, há corridas com o uso 
de próteses ou em cadeiras de rodas. 
 
ATLETISMO: CLASSIFICAÇÃO 
• F – Field (campo): provas de arremesso, lançamentos e saltos 
• F11 a F13: deficientes visuais 
• F20: deficientes mentais 
• F31 a F38: paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes; 35 a 38 para ambulantes) 
• F40: anões 
• F41 a F46: amputados e outros (les autres) 
• F51 a F58: cadeirantes (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações) 
 
• T – Track (pista): provas de corrida (velocidade e fundo) 
• T11 a T13: deficientes visuais 
• T20: deficientes intelectuais 
• T31 a T38: paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes; 35 a 38 para ambulantes) 
• T41 a T46: amputados e outros (les autres) 
• T51 a T54: cadeirantes (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações) 
ATLETISMO: Curiosidades 
• Os olhos dos cegos 
• O atleta-guia tem a função de ser os olhos dos 
competidores que não podem enxergar ou têm limitações 
severas. Ligados por uma cordinha, o guia, no entanto, 
deve apenas orientar a direção da corrida do atleta, sem 
puxá-lo, sob pena de desclassificação. 
• Apesar de treinarem sempre juntos e de se ajudarem 
também nos bastidores das competições, o guia só passou 
a subir ao pódio e a receber medalha a partir dos Jogos 
Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 
 
BOCHA ADAPTADA: HISTÓRIA 
• Praticada por atletas com elevado 
grau de paralisia cerebral ou 
deficiências severas, a bocha 
estreou nos Jogos Paraolímpicos em 
1984, no masculino e no feminino. 
• A modalidade passou a contar com a 
disputa em duplas em Atlanta-1996. 
• A origem do esporte, no entanto, é 
incerta. Os indícios dizem que tudo 
começou na Grécia e no Egito 
Antigos como um passatempo, 
tornando-se um esporte apenas 
mais tarde, na Itália. 
BOCHA ADAPTADA: HISTÓRIA 
• A versão adaptada da modalidade só passou a ser praticada 
na década de 1970. Antes de se tornar uma modalidade 
olímpica, no entanto, a bocha teve um antecessor nos Jogos 
Paraolímpicos. Foi o lawn bowls, uma espécia de bocha 
jogada na grama. 
• Nas disputas paraolímpicas, os atletas usam cadeiras de 
rodas e têm o objetivo de lançar as bolas coloridas o mais 
perto possível de uma branca (jack ou bolim). É permitido 
usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes 
no caso dos atletas com maior comprometimento dos 
membros. 
 
BOCHA: Classificação E PROVAS 
 
• Classificação 
• Os atletas são classificados como CP1(deficiência mais severa) ou CP2 e divididos 
em quatro classes: 
• BC1: Atletas CP1 ou CP2 com paralisia cerebral que podem competir com auxílio de 
ajudantes 
• BC2: Atletas CP2 com paralisia cerebral que não podem receber assistência 
• BC3: Atletas com deficiências muito severas e que usam um instrumento auxiliar, 
podendo ser ajudados por outra pessoa 
• BC4: Atletas com outras deficiências severas, mas que não recebem assistência. 
• As provas 
• Pode ser individual, em duplas ou equipes. 
• Curiosidades: Ajuda externa- No caso dos atletas com maior grau de 
comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. 
Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as 
pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O 
calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo 
instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou o pai 
do atleta. 
 
BOCHA ADAPTADA: Curiosidades 
• Ajuda externa- No caso dos atletas com 
maior grau de comprometimento, é 
permitido o uso de uma calha para dar 
mais propulsão à bola. 
• Os tetraplégicos, por exemplo, que não 
conseguem movimentar os braços ou as 
pernas, usam uma faixa ou capacete na 
cabeça com uma agulha na ponta. 
• O calheiro posiciona a canaleta à sua 
frente para que ele empurre a bola pelo 
instrumento com a cabeça. Em alguns 
casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou 
o pai do atleta. 
CANOAGEM: HISTÓRIA 
• Ao lado do triatlo, a canoagem estreará no 
programa paraolímpico no Rio de Janeiro, 
em 2016. Ainda novo, o esporte teve 31 
países representados no mundial de 2010, 
na Polônia. Há provas de caiaques 
(sinalizados pela letra K) e de canoas 
havaianas (V). 
• Em competições paraolímpicas, as 
embarcações são adaptadas segundo as 
habilidades funcionais dos atletas. O 
percurso é realizado em uma linha reta, 
demarcada por bóias, e tem 200 m de 
extensão. 
• Além das disputas individuais (masculinas 
ou femininas), há ainda provas mistas, em 
barcos com capacidade para duas pessoas. 
 
CANOAGEM: Classificação 
• LTA: Atleta usa os braços, o tronco e as pernas na remada 
• TA: Atleta usa apenas o tronco e os braços 
• A: Atleta usa apenas os braços na remada (*Ainda em 
definição) 
 
• Curiosidades: Na paracanoagem, o Brasil tem como grande 
nome um atleta que não era conhecido pelo esporte. 
Fernando Fernandes participou de um reality show em 
2002, sete anos antes de sofrer um acidente de carro e 
ficar paraplégico. Hoje, ele é tetracampeão mundial. 
CICLISMO: HISTÓRIA 
• Praticado desde a década de 1980, o 
ciclismo paraolímpico era destinado 
apenas aos deficientes visuais. Nas 
Paraolimpíadas de Nova Iorque-1984, 
foi estendido aos paralisados 
cerebrais e aos amputados, e nas de 
Seul-1988, passou a contar com a 
prova de estrada no programa 
oficial. 
• A estreia brasileira na modalidade 
ocorreu em Barcelona-1992, com a 
participação de Rivaldo Gonçalves 
Martins. 
CICLISMO: HISTÓRIA 
• Seguindo as regras da União Internacional 
de Ciclismo (UCI), a modalidade adaptada 
tem apenas algumas diferenças para 
adequar-se ao programa paraolímpico. 
• Entre os paralisados cerebrais, por 
exemplo, as bicicletas podem ser 
convencionais ou triciclos, de acordo com o 
grau de lesão do atleta. 
• Já os cegos pedalam em uma bicicleta 
dupla (tandem), sendo guiados por outra 
pessoa, que fica no banco da frente. 
Enquanto isso, o handcycling émovido 
pelas mãos e destinado aos cadeirantes. 
CICLISMO: Classificação 
• LC – Locomotor Cycling (atletas com dificuldades de locomoção) 
• - LC1: Atletas com pequeno prejuízo, geralmente nos membros superiores; 
• - LC2: Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, sendo permitido o uso de prótese; 
• - LC3: Atletas que pedalam com apenas uma perna e não usam próteses; 
• - LC4: Atletas com maior grau de deficiência, geralmente com amputação em um 
membro. 
• Tandem: ciclistas com deficiência visual 
• Handbike: atletas paraplégicos 
 
• AS PROVAS 
• - Velódromo: pista oval com 250 a 325 metros de extensão. As provas são de velocidade 
• - Estrada: provas mais longas do ciclismo, têm até 120 km de percurso 
• - Contra-relógio: os ciclistas largam de um em um minuto e precisam realizar a prova no 
menor tempo possível. 
Tênis em cadeiras de rodas 
• O tênis em cadeiras de 
rodas foi criado nos 
Estados Unidos, em1976, 
pelo norte- americano 
Brand Parks, que foi um 
dos responsáveis pelo 
desenvolvimento das 
primeiras cadeiras de 
rodas adequadas à prática 
da modalidade em seu 
país. 
Tênis em cadeiras de rodas 
• O único requisito para que um pessoa possa competir na 
modalidade é que ela tenha sido diagnosticada com 
alguma deficiência relacionada a locomoção, ou seja deve 
ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais 
partes extremas do corpo. 
• Se, como resultado dessa limitação funcional, ela for 
incapaz de participar de competições de tênis para 
pessoas sem deficiência física (deslocar-se na quadra com 
velocidade adequada), estará credenciada para participar 
de torneis sancionados pela ITF. 
 
Tênis em cadeiras de rodas 
• O tênis em cadeiras de rodas está subdivido nas seguintes 
categorias: masculino, feminino, tetraplégico e juniores. 
• O jogador da divisão tetraplégico é aquele que não tem 
mobilidade ou força em pelo menos, três membros, seja 
devido a acidentes, lesões medulares ou outras doenças 
pertinentes. Incluem-se nesta divisão os tetraplégicos 
andantes, ou usuários de cadeiras motorizadas e os 
amputados de três membros. 
• O jogador que for incapaz de usar um dos braços para 
movimentar a cadeira poderá utilizar-se de uma das pernas 
para fazê-lo. Em caso de duvidas, caberá a ITF decidir sobre 
a possibilidade ou não de uso das pernas. 
Tênis em cadeiras de rodas 
• O jogo de tênis em 
cadeira de rodas segue as 
regras do tênis 
convencional. 
• A diferença é que o 
tenista em cadeira de 
rodas tem a possibilidade 
de deixar a bola quicar 
duas vezes no chão antes 
de ser rebatida. 
Basquetebol em cadeiras de 
rodas 
 
• Quando se fala em esporte 
para pessoas com 
deficiência física, como é 
o caso do basquetebol em 
cadeiras de rodas (BCR), a 
classificação funcional 
torna-se um procedimento 
fundamental para uma 
competição mais justa e 
equilibrada. 
Basquetebol em cadeiras de 
rodas 
• O Sistema de Classificação 
Funcional utilizado pelo BCR foi 
criado visando a valorizar as 
condições de movimento do 
atleta e, ao mesmo tempo, dar 
oportunidades para aqueles que 
possuem um comprometimento 
significativo na modalidade de 
terem um espaço garantido na 
prática da modalidade em nível 
competitivo. 
Basquetebol em cadeiras de 
rodas 
• Sistema de classificação 
• O sistema divide os atletas em quatro classes e 
cada equipe poderá colocar em quadra. Somando 
a classe dos 5 atletas o total de 14 pontos. 
 Nível da lesão 
Classe I acima de T7 1,0 ponto 
Classe II T8 – L1 2,0 pontos 
Classe III L2- L5 3,0 pontos 
Classe IV S1- S2 4,0 pontos 
 4,5 pontos 
 
ESGRIMA PARALÍMPICA 
• Destinada a atletas com 
deficiência locomotora, a 
esgrima adaptada data de 
1953 e foi aplicada 
originalmente pelo médico 
alemão Ludwig Guttmann, o 
pai do movimento 
paraolímpico. 
• A modalidade, uma das mais 
tradicionais dos Jogos 
Paraolímpicos, é disputada 
dede a primeira edição dos 
Jogos, em Roma-1960. 
ESGRIMA PARALÍMPICA 
• A disputa segue as regras da Federação Internacional de Esgrima 
(FIE), mas é administrada pelo Comitê Executivo de Esgrima do 
Comitê Paralímpico Internacional (IPC). 
• Em competição, as pistas medem 4m de comprimento por 1,5m de 
largura, e as cadeiras de rodas ficam fixas ao chão. Se um dos 
esgrimistas mover a cadeira, o combate é interrompido. Há duelos 
de florete, espada e sabre. Para cada prova há uma proteção 
específica para o competidor e para as cadeiras, além de regras 
para a pontuação ser validada. 
• Em Londres-2012, o Brasil faturou pela primeira vez uma medalha 
na modalidade, sendo logo o ouro sendo conquistado por Jeovane 
Guissone. O gaúcho ficou paralisado após levar um tiro nas costas 
durante um assalto. 
 
ESGRIMA PARALÍMPICA: 
Classificação 
• Classe 1A 
Atletas sem equilíbrio sentado, com limitações no braço armado, 
sem extensão eficiente do cotovelo e sem função residual da mão. 
Nesse caso, é necessário fixar a arma com uma atadura; 
• Classe 1B 
Atletas sem equilíbrio sentado, com limitações no braço armado. 
Detém extensão funcional do cotovelo, mas sem flexão dos dedos. 
Nesse caso, a arma é fixada com uma bandagem; 
• Classe 2 
Atletas com total equilíbrio sentado, com braço armado normal. 
Paraplegia do tipo T1/T9 ou tetraplegia incompleta com sequelas 
mínimas no braço armado e bom equilíbrio sentado; 
• Classe 3 
Atletas com bom equilíbrio sentado, sem suporte de pernas e 
braço armado normal. Pequenos resquícios de amputação abaixo 
do joelho ou lesões incompletas abaixo da D10 ou deficiências 
comparáveis, mas com manutenção do equilíbrio sentado; 
ESGRIMA PARALÍMPICA: 
Classificação 
• Classe 4 
Atletas com bom equilíbrio sentado, com suporte das 
extremidades superiores e braço armado normal, como 
lesões abaixo da C4 ou deficiências comparáveis; 
• Limitações mínimas 
Deficiência dos membros inferiores comparável a 
amputações abaixo do joelho 
• As provas 
 
Florete, espada e sabre. 
 
 
 
FUTEBOL DE 5 
• Praticado por atletas cegos, o futebol 
de 5, ao que tudo indica, surgiu na 
Espanha, por volta da década de 
1920. 
• No Brasil, há indícios de que era 
praticado durante a década de 1950 
por cegos que jogavam com latas. 
Durante as Olimpíadas das APAEs, em 
1978, foi organizado, na cidade de 
Natal (RN), o primeiro campeonato da 
modalidade. 
• Em 1984, ocorreu a primeira Copa 
Brasil, em São Paulo. Posteriormente, 
a Seleção Brasileira participou de 
edições da Copa América, 
conquistando o ouro em 1997, 2001 e 
2003. Em 1998, o Brasil foi ainda o 
campeão do primeiro Mundial, 
realizado em Paulínia (SP). 
FUTEBOL DE 5 
• A modalidade só entrou para o programa dos Jogos 
Paraolímpicos em Atenas-2004. E o Brasil é, até hoje, o 
único campeão. O futebol de 5 é disputado em uma quadra 
que segue as medidas do futsal, com algumas alterações nas 
regras tradicionais 
• Os atletas de linha usam vendas nos olhos para evitar 
qualquer vantagem dos que apresentem percepção 
luminosa, enquanto o goleiro consegue enxergar 
normalmente. 
• A partida é composta por dois tempos de 25 minutos cada, 
com intervalo de 10 minutos. O som dos guizos do interior 
da bola orienta os jogadores. 
FUTEBOL DE 5 
• Classificação 
• B1: Cegos totais ou com percepção de luz, 
mas sem reconhecer o formato de uma mão 
a qualquer distância 
• B2: Atletas com percepção de vultos 
• B3: Atletas que conseguem definir imagens 
 
FUTEBOL DE 7 
• Parte do programa 
paralímpico desde a edição 
de 1984, o futebol de 7 foi 
criado em Edimburgo 
(Escócia), na terceira edição 
dos Jogos Internacionais para 
Paralisados Cerebrais, em 
1978. 
• Em 1982, foi organizado o 
primeiro campeonato 
mundial, na Dinamarca. Na 
história dos Jogos 
Paralímpicos, o Brasil soma 
duas medalhas, com uma 
prata e um bronze. 
 
FUTEBOL DE 7• Durante a partida, é obrigatório que ao menos um jogador da 
classe 5 ou da 6 esteja em ação, e no máximo dois da 8. Atletas 
com maiores restrições costumam atuar como goleiros. 
• Há ainda outras diferenças em relação ao futebol convencional. O 
jogo tem a duração de dois tempos com 30 minutos cada. Além 
disso, não há a marcação de impedimento, e o arremesso lateral 
pode ser feito com uma mão só. 
• Classificação 
• A modalidade é exclusivamente masculina e praticada por atletas 
com paralisia cerebral. De acordo com o grau da paralisia, os 
atletas são classificados em classes de 5 a 8, sendo que o maior 
número representa o maior potencial funcional. 
 
 
 
 
GOALBALL 
• Em vez de adaptar uma 
modalidade às necessidades 
dos deficientes, o austríaco 
Hanz Lorezen e o alemão 
Sepp Reindle criaram, em 
1946, um novo esporte 
direcionado aos veteranos 
da Segunda Guerra Mundial 
que haviam perdido a visão. 
• A apresentação do goalball 
foi feita nos Jogos de 
Toronto, 30 anos depois. 
GOALBALL 
• Em 1980, a modalidade estreou nas 
Paraolimpíadas de Arnhem. As 
mulheres entraram para a disputa em 
1984 
• No Brasil, o goalball começou a ser 
praticado em 1985 e, 10 anos depois, 
a seleção nacional já conquistou a 
medalha de prata nos Jogos Parapan-
Americanos de Buenos Aires. 
• A estreia nos Jogos Paralímpicos foi 
em Pequim-2008. Apenas quatro anos 
depois, em Londres-2012, a equipe 
masculina ficou com a inédita 
medalha de prata. 
GOALBALL 
• Para as partidas, a quadra deve ter 9m de largura 
por 18m de comprimento. 
• O jogo é dividido em dois tempos de doze minutos 
cada e as equipes são formadas por três jogadores 
titulares e três reservas, sendo que todos exercem, 
ao mesmo tempo, as funções de ataque e defesa. 
• Assim como no futebol de cinco, há um guizo no 
interior da bola para emitir sons. Todos os atletas 
usam vendas nos olhos para não beneficiar quem 
tenha percepções luminosas. 
GOALBALL: Classificação 
 
• B1: Cegos totais ou com percepção de luz, 
mas sem reconhecer o formato de uma mão 
a qualquer distância 
• B2: Atletas com percepção de vultos 
• B3: Atletas que conseguem definir imagens 
 
HALTEROFILISMO 
• Anteriormente praticado apenas por 
homens com lesões da coluna 
vertebral, o halterofilismo estreou 
nos Jogos Paraolímpicos em 1964, 
em Tóquio. 
• Somente a partir de 1996 as 
mulheres entraram para a disputa. A 
modalidade é praticada hoje por 
mais de cem países. 
• O primeiro representante brasileiro 
foi Marcelo Motta, em Atlanta. 
• Para a competição, os atletas são 
divididos em categorias conforme o 
peso corporal, assim como no 
halterofilismo convencional. 
HALTEROFILISMO 
• É a única modalidade em que os atletas são categorizados 
por peso corporal, como no halterofilismo convencional. 
Podem competir atletas amputados, com limitações 
mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e atletas 
das classes de lesões na medula espinhal. 
• Os competidores precisam ter a habilidade de estender 
completamente os braços com não mais de 20 graus de 
perda em ambos cotovelos para realizar um movimento 
válido de acordo com as regras. 
• As provas 
• Masculino e feminino. 
 
 
TÊNIS DE MESA 
• A modalidade está 
presente nos Jogos desde 
a primeira edição, em 
Roma-1960. 
• Até chegar no formato 
atual de disputa, com 
medalhas nas categorias 
individual e por equipes 
tanto no masculino 
quanto no feminino, o 
tênis de mesa passou por 
diversas experiências. 
TÊNIS DE MESA 
• Em Roma-1960, os atletas competiram em jogos de simples 
e duplas, no masculino e no feminino. E foi assim até os 
Jogos de Heidelberg-1972, quando entraram em cena a 
competição por equipes. 
• Em Arnhem-1980, os atletas só disputaram partidas no 
individual e por equipes, deixando de fora as duplas. 
• Mas em Atenas-2004, houve novamente partidas de duplas. 
• Embora tenha uma longa história, o tênis de mesa 
paralímpico chegou ao Brasil em 1995, junto com a criação 
do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 
• O Brasil tem uma medalha de prata em seu currículo na 
modalidade, conquistada por Welder Knaf e Luiz Algacir 
Silva, em Pequim-2008, na disputa por equipes. 
TÊNIS DE MESA 
• Classificação 
• Os atletas são divididos em onze classes distintas. Mais uma vez, 
segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é 
o comprometimento físico-motor do atleta. A classificação é 
realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de 
cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio 
na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete. 
• TT1, TT2, TT3, TT4 e TT5 
Atletas cadeirantes 
• TT6, TT7, TT8, TT9, TT10 
Atletas andantes 
• TT11 
Atletas andantes com deficiência intelectual 
 
JUDÔ 
• Única arte marcial que 
compõe o programa 
paraolímpico, o judô para 
atletas cegos é praticado 
desde a década de 70, 
tendo estreado no 
masculino nos Jogos em 
Seul-1988, e no feminino, 
em Atenas-2004. 
JUDÔ 
• Primeira vez do Brasil no topo do pódio foi em 
Atlanta-1996, quando Antônio Tenório faturou o 
ouro na categoria até 86 kg. 
• O judoca ainda repetiu o feito em Sydney-2000 (até 
90 kg), Atenas-2004 (até 100 kg) e Pequim-2008 
(100 kg). Em Londres-2012, Tenório ficou com o 
bronze. 
• No total, o país acumula 18 medalhas nos Jogos, 
sendo quatro de ouro, cinco de prata e nove de 
bronze. 
JUDÔ 
• Classificação 
• Além das categorias por peso, os atletas são classificados de 
acordo com o grau da deficiência visual. No entanto, judocas de 
diferentes classes podem competir juntos. 
• B1: Cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o 
formato de uma mão a qualquer distância 
• B2: Atletas com percepção de vultos 
• B3: Atletas que conseguem definir imagens 
 
• As provas 
 
Masculino e feminino, com subdivisões de categorias segundo o 
peso.

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