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APOSTILA DE ATUALIDADES PARTE 13 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DA PARAÍBA

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> GEOGRAFIA DA PARAÍBA: ARACTERÍSTICAS GERAIS 
 A Paraíba surpreende pelas singularidades que encantam seus moradores e seus visitantes. A Capital do Estado, 
João Pessoa, é considerada uma das cidades mais arborizadas do planeta e, por ter recebido distinção da coroa 
portuguesa já no ano de sua fundação, 1585, guarda o título de terceira cidade mais antiga do Brasil. É aqui onde 
fica o ponto extremo oriental das Américas – a Ponta do Seixas, e a Estação Cabo Branco Ciências Cultura e Arte, 
uma obra grandiosa de Oscar Niemeyer. 
 
AS REGIÕES METROPOLITANAS DA PARAÍBA 
 A formação de regiões metropolitanas na Paraíba visa, principalmente, organizar os municípios paraibanos para 
resolver problemas comuns a todos eles nas áreas em que mais necessitam, como saúde, transporte, infraestrutura, 
educação, entre outras. Inicialmente foi formada a Região Metropolitana de João Pessoa, no ano de 2003; após esta 
a de Campina Grande, na atual gestão estadual viu-se uma disseminação da formação de regiões metropolitanas, 
notadamente constituídas nos anos de 2011, 2012 e 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Segundo dados estatísticos do IBGE [2019], a Paraíba tem uma população estimada de 4.018.127 habitantes 
e ocupa o 5º lugar entre os Estados nordestinos mais populosos. A densidade demográfica estadual é de 66,70 
hab./km². De acordo com último Censo do IBGE, a população é formada, em sua maioria, por pardos, somando 
52,29%, seguido pelos brancos, com 42,59%; pelos negros, com 3,96%; pelos amarelos ou indígenas, com 0,36% 
e os sem declaração, com 0,79%. 
 O Estado oferece aos seus visitantes uma infinidade de roteiros, que vão das praias paradisíacas do litoral, 
passando pelos encantos das cidades históricas e pelos canaviais, até os mistérios do interior, que engloba sertão, 
brejo e cariri. 
 
 As praias dos litorais Sul e Norte estão entre as mais bonitas do Brasil. As urbanas de João Pessoa, como Tambaú, 
Cabo Branco e Bessa, concentram praticantes de esportes e turistas. Para os naturalistas, a praia de Tambaba, no 
município do Conde, é a ideal, pois é permitida a prática do nudismo. A de Coqueirinho é considerada entre as mais 
bonitas do país por diversos guias turísticos. Na praia Fluvial do Jacaré, pode-se ouvir o Bolero de Ravel ao observar 
o pôr do sol. 
 Já o interior oferece aos visitantes rupestres, rastros de dinossauros, cachoeiras e antigos engenhos de cana-de-
açúcar. Nos municípios, o artesanato também encanta turistas, que podem conferir peças únicas como a renda 
renascença, de reconhecimento internacional, e o algodão colorido, usado por estilistas de renome no país. Isso sem 
falar na arte em marchetaria, estopa e argila, por exemplo. Além da diversidade de cenários, a Paraíba oferece 
diversão com eventos de porte nacional, como o Maior São João do Mundo, realizado em julho em Campina Grande, 
e das prévias carnavalescas em João Pessoa, que contam com as "Muriçocas do Miramar", um dos maiores bloco de 
arraste do mundo. A cultura é um dos fortes do Estado, que inclui artesanato, personalidades, música e diversas 
manifestações em literatura, teatro e cinema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A NOVA DIVISÃO GEOGRÁFICA DA PARAÍBA 
A Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas 
Intermediárias 2017 apresenta um novo quadro regional vinculado aos processos sociais, políticos e econômicos 
sucedidos em território nacional desde a última versão da Divisão Regional do Brasil publicada na década de 1990. 
Seu objetivo é atualizar as articulações das cidades entre si, em termos de circulação de pessoas, serviços e 
informações, por exemplo, e com isto subsidiar o planejamento e gestão de políticas públicas em níveis federal e 
estadual e disponibilizar recortes para divulgação dos dados estatísticos e geocientíficos do IBGE para os próximos 
dez anos. 
 
 
 
O novo recorte das Regiões Geográficas incorpora as mudanças ocorridas no Brasil ao longo das últimas três 
décadas, a partir de duas escalas: as Regiões Geográficas Intermediárias e as Regiões Geográficas 
Imediatas, que anteriormente eram conhecidas como Mesorregiões e Microrregiões Geográficas, 
respectivamente. Esta nova forma de enxergar o território não altera ou substitui a divisão político-administrativa 
do território em municípios, Unidades da Federação e Grandes Regiões; trata-se de mais uma opção, uma 
construção do conhecimento geográfico, delineada pela dinâmica dos processos de transformação ocorridos 
recentemente e operacionalizada a partir de elementos como rede urbana e fluxos de gestão, entre outros, capazes 
de distinguir espaços regionais em escalas adequadas. 
As Regiões Geográficas Imediatas têm na rede urbana o seu principal elemento de referência. Essas 
regiões são estruturadas a partir de centros urbanos próximos para a satisfação das necessidades imediatas das 
populações, tais como: compras de bens de consumo, busca de trabalho, procura por serviços de saúde e educação 
e prestação de serviços públicos, como postos de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do 
Ministério do Trabalho e de serviços judiciários, entre outros. 
As Regiões Geográficas Intermediárias correspondem a uma escala intermediária entre as Unidades da 
Federação e as Regiões Geográficas Imediatas. Elas articulam as Regiões Geográficas Imediatas de funções 
urbanas de maior complexidade, como serviços médicos especializados ou grandes universidades. 
A Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas 
Intermediárias 2017 buscou incorporar novos atores ao processo de delimitação das Regiões Geográficas, 
incluindo o conhecimento local das diferentes formas de organização do espaço brasileiro. Para isto, contou com a 
participação de órgãos de planejamento estaduais por meio de uma parceria mediada pela Associação Nacional 
das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística (Anipes), e com o trabalho de unidades do IBGE em todo 
o território nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diante da nova divisão, a Paraíba passou a ter 04 Regiões Geográficas Intermediárias (João Pessoa, 
Campina Grande, Patos e Sousa-Cajazeiras) e 15 Regiões Geográficas Imediatas (João Pessoa, Guarabira, 
Mamanguape - Rio Tinto, Itabaiana, Campina Grande, Cuité - Nova Floresta, Monteiro, Sumé, Patos, Itaporanga, 
Catolé do Rocha - São Bento, Pombal, Princesa Isabel, Sousa e Cajazeiras). 
O CLIMA NA PARAÍBA 
 O clima da Paraíba é tropical úmido no litoral, com chuvas abundantes. À medida que nos deslocamos 
para o interior, depois da Serra da Borborema, o clima torna-se semi-árido e sujeito a estiagens prolongadas e 
precipitações abaixo dos 500mm. As temperaturas médias anuais ultrapassam os 26°C, com algumas exceções no 
Planalto da Borborema, onde a temperatura é de 24°C. 
 A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes e bastante antigas, que remontam a 
era pré-cambriana com mais de 2,5 bilhões de anos. Elas formam um complexo cristalino que favorecem a 
ocorrência de minerais metálicos, não metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos também 
resultam da idade geológica desses terrenos. 
 No litoral, temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas. Na região da mata, temos 
os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares altos. No Agreste, temos algumas 
depressões que ficam entre os tabuleiros e o Planalto da Borborema, onde se encontram muitas serras, como a 
Serra de Araruna, a Serra de Cuité e a Serra de Teixeira. Encontra-se no município de Araruna a Pedra da Boca. 
No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após a Serra da Viração. 
 A vegetação litorânea da Paraíba apresenta matas, manguezais e cerrados, que recebem a denominação de 
"tabuleiro", formado por gramíneas e arbustostortuosos, predominantemente representados por batiputás e 
mangabeiras, entre outras espécies. Formadas por floresta Atlântica, as matas registram a presença de árvores 
altas, sempre verdes, como a peroba e a sucupira. Localizados nos estuários, os manguezais apresentam árvores 
com raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste tipo de ambiente natural. 
 A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença da caatinga, devido ao 
clima quente e seco característico da região. A caatinga pode ser do tipo arbóreo, com espécies como a baraúna, 
ou arbustivo representado, entre outras espécies pelo xique-xique e o mandacaru. 
 
 
 
 
 
http://www.paraibatotal.com.br/static/imagens/a_paraiba/extendidas/Relevo_da_Paraiba.jpg
 
 Ocupando uma área de 56.439 km² de área territorial brasileira, a Paraíba está situada a leste da região 
Nordeste e tem como divisas o Estado do Rio Grande do Norte ao norte, o Oceano Atlântico a leste, Pernambuco 
ao sul e o Ceará a oeste. Com 223 municípios, o Estado da Paraíba é dividido em 4 mesorregiões e 23 
microrregiões. O Estado tem 98% de seu território inserido no Polígono da Seca. 
 É na Paraíba que se encontra o ponto mais oriental das Américas, conhecido como a Ponta do Seixas, em João 
Pessoa. Devido à sua localização geográfica privilegiada, o extremo oriental das Américas, a Capital paraibana é 
conhecida turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro". 
 
 
A ECONOMIA DA PARAÍBA 
 A economia paraibana se baseia na agricultura, principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, 
juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta-do-reino, 
castanha de caju, arroz, café e feijão. Nas indústrias, as alimentícia, têxtil, de couro, de calçados, metalúrgica, 
sucroalcooleira se destacam. A pecuária de caprinos e o turismo também são relevantes. O PIB do Estado, em 
2007, foi de R$ 22.202.000.000,00 e o PIB per capita foi de R$ 6.097. 
 O transporte marítimo é fundamental à economia. As exportações e importações são operadas principalmente 
por meio do Porto de Cabedelo e pelas estradas. São mais de 5.300 quilômetros de rodovias, 4.000 km estaduais 
e 1.300 km federais. O sistema ferroviário faz o transporte de cargas entre João Pessoa e várias localidades do 
Estado. o Estado ainda conta com dois terminais aéreos: Aeroporto Castro Pinto, distando 8 km de João Pessoa, 
com pista de 2.515 m, de boas condições para aterrissagem de aviões de grande porte, opera com linhas regulares 
nacionais e internacionais do sistema Charter; e o Aeroporto João Suassuna, localizado vizinho ao Distrito Industrial 
de Campina Grande, opera com voos diários para Brasília e o Sul, via Recife. Já o Porto de Cabedelo, a 18 km de 
João Pessoa, é o mais oriental do Brasil. Tem 700 m de extensão e 300 m de largura. Movimentou 1,2 milhões de 
toneladas em 1995, destacando-se o petróleo, carga geral e cereais. É equipado a contento para a movimentação 
de cargas gerais e contêineres. 
 As cidades paraibanas que tem maior destaque no seu PIB, valores em R$ 1.000,00, são João Pessoa com 
5.966.595, Campina Grande com 2.718.189, Cabedelo com 1.524.654, Santa Rita com 739.280, Bayeux com 
444.259, Patos com 413.028, Sousa com 309.528, Caaporã com 299.857, Cajazeiras com 285.326 e Conde com 
210.440. Já o maior PIB per capita permanece com Cabedelo desde 2003. A distribuição espacial do PIB da Paraíba 
segundo, cada Região Geoadministrativa, demonstra uma forte concentração da economia estadual em três 
pontos: João Pessoa, Campina Grande e Guarabira – que, conjuntamente, representaram 75% do PIB estadual, 
em 2009. Da mesma forma, o município sede de cada uma dessas regiões foi o centro dinâmico da economia local. 
 
 João Pessoa – As atividades econômicas que tiveram maior relevância para o crescimento nominal do PIB 
estão no setor secundário, mais especificamente, nos ramos de alimentos, bebidas, têxtil e calçados da indústria 
de transformação. O setor de serviços continuou a ter o maior peso da economia da Capital paraibana. 
 
 Campina Grande – É o segundo maior centro econômico do Estado, caracterizando-se como entreposto 
distribuidor para diversas cidades da Paraíba e do Nordeste. As atividades econômicas mais importantes no 
município são o comércio, a indústria de transformação, a administração pública e a educação de nível superior, 
tanto pública (o município sedia duas universidades, sendo uma estadual e outra federal) quanto privada. Possui 
também dois importantes polos tecnológicos, nas áreas de couro e calçados e de tecnologia da informação. 
 
 Cabedelo – Terceira maior economia municipal, cuja dinâmica assenta-se principalmente no comércio, nas 
atividades imobiliárias e na indústria de transformação. Ressalte-se a existência de ramos da indústria que estão 
ligados às importações paraibanas, destinadas ao beneficiamento e à distribuição em seu território e no Nordeste, 
como as unidades de combustíveis, petróleo e cooke, bem como de trigo. Também são consideradas as atividades 
de alojamento e alimentação, ligadas à cadeia produtiva do turismo, e as relativas aos serviços de movimentação 
de cargas do Porto, o maior existente no Estado. 
 
 Santa Rita – Quarta maior economia municipal do Estado, a cidade possui base produtiva na agropecuária e 
na indústria. Na agropecuária, destaca-se a produção de abacaxi, cana-de-açúcar, mamão e mandioca. A 
bovinocultura também é expressiva nesse município. No setor secundário, destaca-se a indústria de transformação, 
mais especificamente os ramos de calçados, fabricação de velas, estofados, minerais não-metálicos (cerâmicas e 
tijolos), pré-moldados, bem como a indústria sucroalcooleira (açúcar, rapadura e álcool). Este município tem a 
maior incidência de fontes de água mineral do Estado e, por isso mesmo, possui várias indústrias nesse segmento. 
 
 Patos – Quinta economia municipal do Estado da Paraíba, com dinâmica econômica no comércio, na indústria 
e no setor primário. No comércio, é um importante polo distribuidor de bens e serviços para outros municípios do 
Sertão paraibano e dos Estados de Pernambuco e Rio grande do Norte. Na indústria de transformação, destacam-
se os ramos de calçados, óleos vegetais e beneficiamento de cereais. No setor primário, destacam-se a pecuária 
(criação de bovinos e caprinos) e a agricultura (produção de milho, feijão e algodão), em anos de bom inverno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.paraibatotal.com.br/static/imagens/a_paraiba/extendidas/709px-Bandeira_JoaoPessoa_Paraiba_Brasil.png
http://www.paraibatotal.com.br/static/imagens/a_paraiba/extendidas/800px-Flag_campina_grande.png
http://www.paraibatotal.com.br/static/imagens/a_paraiba/extendidas/Bandeira_Cabedelo.jpg
http://www.paraibatotal.com.br/static/imagens/a_paraiba/extendidas/Bandeira_Santa_Rita.jpg
http://www.paraibatotal.com.br/static/imagens/a_paraiba/extendidas/Bandeira_patos.jpg
 
OS SÍMBOLOS DA PARAÍBA 
 
Brasão 
 
 O Brasão da Paraíba foi oficializado pelo Presidente da Província da Paraíba, Castro Pinto (1912-1915). Ele é 
usado como timbre nos papéis oficiais. Observando-se seu desenho, vê-se que é formado por três ângulos na parte 
superior e um na parte inferior. Contém estrelas, que respeitam a divisão administrativa do Estado. No alto, uma 
estrela maior, com cinco pontas e um círculo central, onde se vê um barrete frígio significando liberdade. 
No interior do escudo, há duas paisagens: um homem guiando o rebanho (sertão) e o sol nascente (litoral). 
Circundando-o, encontra-se uma ramagem de cana-de-açucar à esquerda, e à direita, uma de algodão. As duas 
ramagens são presas por um laço, em cujas faixas está inscrita a data de fundação da Paraíba: 5 de agosto de 
1585. 
 
Hino 
Letra de: 
Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1856-1916) 
Música de: 
Abdon Felinto Milanez (1858-1927) 
Apresentado pela 1ª vez em 30/06/1905 
Salve, berço do heroísmo,Paraíba, terra amada, Via-Láctea do civismo Sob o Céu do Amor traçada! 
No famoso diadema Que da Pátria a fronte aclara Pode haver mais ampla gema: Não há Pérola mais rara! 
Quando repelindo o assalto Do estrangeiro, combatias, Teu valor brilhou tão alto Que uma Estrela-parecias! 
Tens um passado de glória, Tens um presente sem jaça: Do Porvir canta a vitória E, ao teu gesto-a Luz se faça! 
Salve, ó berço do heroísmo, Paraíba, terra amada, Via-Láctea do civismo Sob o Céu do Amor traçada! 
 
 
Bandeira 
 A bandeira da Paraíba foi adotada pela Aliança Liberal em 25 de setembro de 1930, por meio da Lei nº 704, no 
lugar de uma antiga bandeira do Estado, que vigorou durante quinze anos (de 1907 a 1922). A bandeira como 
conhecemos atualmente foi idealizada nas cores vermelha e preta: o vermelho representa a cor da Aliança Liberal, 
 
e o preto, o luto que se apossou da Paraíba com a morte de João Pessoa, presidente do Estado em 1929 e vice-
presidente do Brasil em 1930, ao lado do presidente Getúlio Vargas. 
 A palavra "Nego" que figura na bandeira é a conjugação do verbo "negar" no presente do indicativo da primeira 
pessoa do singular (era ainda utilizado com acento agudo na letra "e", isto quando foi adotada a bandeira em 
1930), remetendo à não-aceitação, por parte de João Pessoa, do sucessor indicado pelo então presidente do Brasil, 
Washington Luís. Posteriormente, em 26 de julho de 1965, a bandeira rubro-negra foi oficializada pelo governador 
do Estado, Pedro Moreno Gondim, pelo Decreto nº 3.919, como "Bandeira do Négo" (ainda com acento agudo na 
letra "e"), em vigor até os dias atuais. O preto ocupa um terço da bandeira; o vermelho, dois terços. 
 Pratos variados para agradar paladares diversos. Assim é a culinária paraibana, uma fusão de cardápio que foi 
se definindo ao longo dos tempos, com forte influência da mistura de raças, costumes e culturas que passaram 
pelo Estado desde sua criação. Dos indígenas, por exemplo, foi herdado o uso da mandioca - ou macaxeira - , 
principalmente das variações de pratos proporcionados por sua farinha. Dos escravos, a Paraíba recebeu toques 
da culinária oriunda da África, como o cultivo da cana de açúcar e o uso intensivo de peixes e crustáceos. Os 
molhos e misturas também traduziam essa referência estrangeira, como o uso do leite de coco, pimentas, azeites, 
combinados com temperos e ervas indígenas ou trazidas pelos portugueses de outras colônias, na África e na Ásia. 
 
GASTRONOMIA 
 A gastronomia paraibana foi se moldando com essa comunhão de tradições e criando especificidades nas 
diferentes regiões do Estado. No litoral, com o passar do tempo, os frutos do mar ganharam espaço de destaque, 
com pratos que levam peixes, camarões, caranguejo e lagostas, que geralmente se tornam ainda mais saborosos 
com um toque especial de molho de coco ou de tomate. Os petiscos de beira de praia, servidos em ambientes 
simples, variam entre caldinhos, ensopados, peixes e camarões empanados e o famoso caranguejo, degustado 
com ou sem molho. O peixe inteiro, que pode ser cavala ou cioba, também faz sucesso, servido frito e com 
acompanhamentos diversos. 
 Apesar das influências externas, na mesa do paraibano também não faltam alimentos típicos da região. No 
interior, a carne de sol, a carne de bode e a galinha a cabidela são mais recorrentes no cardápio. A buchada de 
bode costurada, por exemplo, é apontada por muitos estudiosos como uma iguaria genuinamente paraibana. No 
prato regional, arroz de leite ou de queijo, feijão verde, farofa, manteiga da terra e muito coentro - tempero forte, 
preferido dos nordestinos. 
 Outra delícia paraibana, é o queijo coalho, que pode ser servido na chapa, dentro da tapioca, misturado com 
doces. Consiste de um queijo de massa branca, pouco salgado e levemente ácido, casca quase uniforme com a 
massa interna, dependendo do tempo de maturação. 
 Na região do sertão, devido à escassez de gêneros vegetais verdes e frescos, à estiagem frequente e à presença 
do gado bovino, ovino e caprino, o cardápio tem na carne e nos grãos estocáveis o seu principal eixo. O arroz da 
terra - ou arroz vermelho - é uma cultura restrita ao semiárido paraibano, dando base ao rubacão e ao baião de 
dois. Já no brejo, um ponto que merece destaque é a força da cultura da cachaça. A região concentra os engenhos 
que apresentam as principais marcas da bebida em todo o país. 
 De forma geral, em toda a Paraíba, são muito presentes a tapioca – sobretudo a básica, de coco ou manteiga -
, e receitas com base no milho, como cuscuz, canjica, mungunzá e pamonha, muito típicas durante o período 
junino. Outros doces também são tradição na culinária do Estado, com destaque para a rapadura, a paçoca e a 
cocada. Esta última, inclusive, ganhou versões e cores peculiares, como a que utiliza a própria quenga do coco 
para ser servida. 
 As frutas tropicais são outro aspecto da boa cozinha paraibana, já que são produzidas durante quase todo o 
ano. Com uma variedade enorme, as frutas mais procuradas são a graviola, o caju, coco verde, manga, cajá, 
acerola e mangaba. A Paraíba também se destaca como maior produtor de abacaxi do país, fruta que é até mesmo 
exportada. De todas essas delícias da natureza, também se encontram nas versões de sucos e sorvetes. 
 
 
 
 
 
 
 
ESPORTES 
 O esporte paraibano tem no futebol sua maior tradição. Oficialmente, o esporte bretão foi introduzido no Estado 
no ano de 1908, por um grupo de acadêmicos, durante o período de férias. Na ocasião, um dos estudantes, José 
Eugênio Soares, trouxe do Rio de Janeiro uma bola de futebol. Juntamente com colegas, ele fundou o Club de Foot 
Ball Parahyba e, com a equipe, promoveu a primeira exibição pública de futebol em solo paraibano. O crescimento 
da tradição do futebol era evidente e, em 5 de março de 1914, foi fundada a Liga Parahyba de Foot Ball. 
No dia 3 de maio de 1919, em uma reunião com representantes dos clubes existentes, surgiu uma nova entidade 
que recebeu o nome de Liga Desportiva Paraibana (LDP). O primeiro jogo oficial determinado pela então LDP, foi 
realizado no Hypodromo Parahybano, no dia 25 de maio do ano de 1919. Cabo Branco venceu a equipe do Royal 
por 1 x 0. Em 1941, foi criada a Federação Desportiva Paraibana, que passou a ser chamada, em 1947, de 
Federação Paraibana de Futebol até os dias atuais. Nas duas últimas décadas, os títulos de campeão estadual 
foram conquistados pelas equipes do Treze, Sousa, Campinense, Botafogo, Santa Cruz e Confiança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas piscinas - Na piscina, a Paraíba também tem história. A tradição dos esportes aquáticos no estado teve início 
na década de 60, pelos clubes Cabo Branco e Astrea, em João Pessoa. Primeiramente, a natação foi o esporte mais 
evidente e, uma década após a popularização dela, foi a vez do polo aquático também ganhar força. As grandes 
conquistas paraibanas nos esportes aquáticos tiveram início em 1979, quando Kay France, atleta paraibana, 
conseguiu realizar a travessia do Canal da Mancha, localizado entre a França e a Inglaterra, conquistando o recorde 
mundial e o título de primeira mulher latino-americana a alcançar tal proeza. 
Nas duas últimas décadas, a natação passou a se desenvolver de maneira mais qualitativa no estado, com a 
conquista paraibana de títulos nacionais e internacionais. Dentre os internacionais, o maior destaque foi o do atleta 
Kaio Márcio, campeão e recordista mundial, sem sombra de dúvida o maior nadador paraibano de todos os tempos. 
As atividades de Nado Sincronizado, Polo Aquático e as Maratonas Aquáticas passaram a ser realizadas de forma 
mais sistematizada na Paraíba. A Natação Master se desenvolveu bastante, por meio da realização de vários 
campeonatos regionais e nacionais. 
 
No mar - Das piscinas para o mar, a Paraíba tem ganhado força em esportes como o kitesurf e windsurf. 
Naturalmente, existe um cenário bastante atrativo par isso: ventos constantes durante todo o dia por, pelo menos, 
oitomeses ao ano; áreas seguras para decolar; mar raso e sem ondas; temperatura agradável da água. Esses 
atributos têm tornado o litoral paraibano em um dos polos mais atrativos para a prática desses esportes, no Brasil. 
Mesmo a Paraíba não apresentando grandes ondas em seu litoral, o Estado também tem revelado ao mundo 
grandes representantes do surf, desde atletas já consagrados no esporte - como Fábio Gouveia, Saulo Carvalho, 
Ulisses Meira, Diana Cristina, Jano Belo, Alan Saulo e Erbeliel Andrata -, aos talentos da nova geração, como 
Elivelton Santos e José Francisco. 
 
Paratletas – No esporte, a Paraíba também é exemplo de superação, e se destaca com as conquistas de seus 
paratletas. Títulos mundiais recentes são reflexos disso. Nas Paralimpíadas de Londres, em 2012, quatro paratletas 
do estado - Daniel Dantas, Fábio Luiz, Marcos José e Severino Gabriel - ganharam medalha de ouro no futebol de 
cinco. No goalball e na natação, José Roberto e Phelipe Andrews, respectivamente, foram medalha de prata, 
também na Paralimpíadas. 
 
Personalidades 
 
Hulk 
 Givanildo Vieira de Souza, mais conhecido como Hulk, é um dos recentes destaques esportivos da Paraíba, que 
tem brilhado para todo o mundo, nos campos de futebol. Ele nasceu no dia 25 de julho de 1986, em Campina 
Grande. 
 
 
Aline Pará 
 
 A Paraíba também possui representante no handebol. Um grande nome que leva o nome do Estado pelo mundo 
afora neste esporte é a pessoense Aline Waleska Rosas Lopes, mais conhecida como Aline Pará. A vida acadêmica 
fez a atleta descobrir sua paixão pelo handebol logo cedo. Uma bolsa de estudos que Aline ganhou em 1992 exigia 
que ela praticasse a modalidade, e, com o tempo, ela faz de tal "exigência" a sua profissão. 
 Em 1995, Aline viveu um importante momento em sua carreira, ao ser eleita a melhor jogadora do Campeonato 
Brasileiro de handebol. Mas outros grandes momentos ainda estavam por vir. Defendendo o uniforme da seleção 
brasileira, ela foi medalha de ouro no Pan-americano de São Domingos e fez participações memoráveis em 
Olimpíadas. 
 
 
 
Edinanci Fernandes da Silva 
 No judô, a Paraíba apresentou ao mundo uma atleta fenomenal. Edinanci Fernandes da Silva, natural de Sousa, 
sertão do Estado, nasceu em 23 de agosto de 1976, mas, ainda garota, se mudou com a família para Campina 
Grande, onde começou a treinar judô aos 15 anos, por recomendação médica, já que sofria de labirintite. Após ter 
seu potencial para o esporte descoberto, ela se mudou para São Paulo. 
 Não demorou muito para ela brilhar para o mundo. Representando o Brasil, Edinanci conseguiu medalha de 
ouro nos Jogos Panamericanos de 2003, na República Dominicana, e na edição dos jogos em 2007, no Rio de 
Janeiro, se tornando a primeira judoca brasileira a faturar ouro em duas edições consecutivas da competição. A 
paraibana também faturou medalha de bronze no Campeonato Mundial de Judô, nas edições de 1997 e 2003. 
 Em 1996, quando se preparava para competir em sua primeira Olimpíada, realizada em Atlanta, Edinanci se viu 
diante de uma polêmica. Ela teve que passar por um teste de feminilidade, o que a levou a participar dos jogos 
psicologicamente abalada. Por duas décadas, Edinanci Silva foi referência nas categorias médio (72kg) e meio-
pesado (78kg) no judô feminino brasileiro. Em 2010, ela decidiu se aposentar. 
 
 
Ednalva Laureano da Silva 
 
 A maratonista Ednalva Laureano da Silva, mas conhecida como Pretinha, é uma paraibana que, literalmente, 
correu muito brilhar no mundo inteiro. Ela nasceu no sítio Geraldo, em Alagoa Nova, e é filha do casal de 
agricultores Sebastião Lauriano da Silva e Maria do Carmo Lauriano da Silva. Na infância, ela trabalhou na 
agricultura com os pais e 11 irmãos plantando feijão, batata, mandioca e laranja. 
 No ano de 1998, Pretinha conheceu o professor Josenildo Sousa, que a incentivou e apoiou a praticar o atletismo. 
Assim teve início uma carreira de grandes conquistas. Entre os títulos obtidos pela atleta destacam-se: bicampeã 
da Corrida de Reis de Brasília; bicampeã do troféu Cidade de São Paulo; tricampeã da Corrida 10 km do Brasil; 
tricampeã da Corrida Tribuna de Santos, em São Paulo; 2º lugar na Volta da Pampulha, em Belo Horizonte; 1º 
lugar na Corrida de São Fernando, no Uruguai; e 2º lugar na Prova de Pista, em Portugal. 
 Além disso, ela obteve vários troféus conquistados em provas locais e boas colocações em corridas de destaque 
a exemplo da São Silvestre, em São Paulo. 
 
 
 
Kaio Márcio 
 A Paraíba também tem seu nome representado nas piscinas pelo mundo afora. O pessoense Kaio Márcio Ferreira 
da Costa Almeida é um grande representante da natação brasileira, se destacando como especialista no nado 
borboleta. 
 O nadador teve influência do pai, José Márcio, quando começou a nadar no Esporte Clube Cabo Branco, na 
capital paraibana. Em suas primeiras competições, Kaio tinha apenas 15 anos. Contudo, a relação dele com as 
piscinas começou ainda mais cedo, por indicação médica, quando ele tinha apenas 9 anos. 
 Carreira precoce, muito bem sucedida. Em 2005, ele foi escolhido pelo Comitê Olímpico Brasileiro como o melhor 
nadador do país. Em dezembro do mesmo ano, ele conseguiu estabelecer um novo recorde mundial nos 50 metros 
borboleta em piscina curta (25 metros). 
 
 
Zé Marco 
 
 A Paraíba também possui seu nome cravado na história do vôlei de praia. Tudo graças ao talento e garra do 
pessoense José Marco Nóbrega Ferreira de Melo, o Zé Marco. Ele nasceu no dia 19 de março de 1971. Atuou no 
vôlei de praia acompanhado de seu parceiro Ricardo, participando das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, conseguindo 
o nono lugar; e da de Sydney, em 2000, quando conseguiu a medalha de prata. 
 O atleta paraibano começou jogando handebol e vôlei de quadra, mas resolveu abandonar o curso de 
Administração de Empresas para se dedicar ao vôlei de praia. Fazendo dupla com Ricardo, chegou a ser considerado 
o melhor jogador do mundo. Hoje, se aposentou do esporte e ocupa um cargo público no Governo do Estado. Ao 
longo de sua carreira, ele sagrou-se bicampeão brasileiro, campeão sul-americano e tricampeão mundial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA DA PARAÍBA 
A história da Paraíba começa antes do descobrimento do Brasil, quando o litoral do atual território do Estado era 
povoado pelos índios tabajaras e potiguaras. Demorou um certo tempo para que Portugal começasse a explorar 
economicamente o Brasil, uma vez que os interesses lusitanos estavam voltados para o comércio de especiarias nas 
Índias. Além disso, não havia nenhuma riqueza na costa brasileira que chamasse tanta atenção quanto o ouro, 
encontrado nas colônias espanholas, minério que tornara uma nação muito poderosa na época. 
 
Mapa da capitania da Paraíba, 1698 
 
Engenho na Paraíba, 1645 
 
 Devido ao desinteresse lusitano, piratas e corsários começaram a extrair o pau-brasil, madeira muito encontrada 
no Brasil-colônia. Esses invasores eram, em sua maioria, franceses, e logo que chegaram no Brasil se aproximaram 
dos índios, o que possibilitou entre eles uma relação comercial conhecida como "escambo": o trabalho indígena era 
trocado por alguma manufatura sem valor. Com o objetivo de povoá-la, a colônia portuguesa foi dividida em quinze 
capitanias para doze donatários. Entre elas destacam-se a capitania de Itamaracá, a qual se estendia do rio Santa 
Cruz até a Baía da Traição. Em 1574 aconteceu um incidente conhecido como "Tragédia de Tracunhaém", no qual 
índios mataram todos os moradores de um engenho chamado Tracunhaém, em Pernambuco. Esse episódio ocorreu 
devido ao rapto e posterior desaparecimento de uma índia, filha do cacique potiguar nesse engenho. Após esta 
tragédia, D. João III, rei de Portugal, desmembrou Itamaracá, dando formação à capitania do Rio Paraíba. 
 Quando o governador-geral D. Luís de Brito recebeu a ordem para separar Itamaracá, recebeu também do rei 
de Portugal a ordem de punir os índios responsáveis pelomassacre, expulsar os franceses e fundar uma cidade. 
Assim começaram as cinco expedições para a conquista da Paraíba. Para isso o rei D. Sebastião mandou 
primeiramente o ouvidor-geral D. Fernão da Silva. 
 
http://www.paraibatotal.com.br/static/imagens/a_paraiba/extendidas/789px-Mapa_da_Provincia_da_Paraiba.jpg
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 A primeira expedição aconteceu em 1574, cujo comandante foi o ouvidor-geral D. Fernão da Silva. Ao chegar 
no Brasil, Fernão tomou posse das terras em nome do rei sem que houvesse nenhuma resistência, mas isso foi 
apenas uma armadilha. Sua tropa foi surpreendida por indígenas e teve que recuar para Pernambuco. 
 A segunda expedição ocorreu em 1575 e foi comandada pelo governador-geral, D. Luís de Brito. Sua 
expedição foi prejudicada por ventos desfavoráveis e eles nem chegaram sequer às terras paraibanas. Três anos 
depois outro governador-geral Lourenço Veiga, tenta conquistar o Rio Paraíba, não obtendo êxito. 
 
Brasão da Capitania da Paraíba 
 A terceira aconteceu em 1579, ainda sob forte domínio "de fato" dos franceses, foi concedida, por dez anos, 
ao capitão Frutuoso Barbosa a capitania da Paraíba, desmembrada de Olinda. Essa ideia só lhe trouxe prejuízos, 
uma vez que quando estava vindo à Paraíba, caiu sobre sua frota uma forte tormenta e além de ter que recuar até 
Portugal, ele perdeu sua esposa. 
 Em 1582, na quarta expedição, com a mesma proposta imposta por ele na expedição anterior, Frutuoso 
Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas cai na armadilha dos índios e dos franceses. Barbosa desiste 
após perder um filho em combate. 
 Na quinta e última expedição, em 1584, após a sua chegada à Paraíba, Frutuoso Barbosa capturou cinco 
navios de traficantes franceses, solicitando mais tropas de Pernambuco e da Bahia para assegurar os interesses 
portugueses na região. Nesse mesmo ano, da Bahia vieram reforços por meio de uma esquadra comandada por 
Diogo Flores de Valdés, e de Pernambuco tropas sob o comando de D. Filipe de Moura. Conseguiram finalmente 
expulsar os franceses e conquistar a Paraíba. Após a conquista, eles construíram os fortes de São Tiago e São Filipe. 
Para as jornadas, o ouvidor-geral Martim Leitão formou uma tropa constituída por brancos, índios, escravos e até 
religiosos. Quando aqui chegaram se depararam com índios que sem defesa, fogem e são aprisionados. Ao saber 
que eram índios tabajaras, Martim Leitão manda soltá-los, afirmando que sua luta era contra os potiguaras, rivais 
dos Tabajaras. Após o incidente, Leitão procurou formar uma aliança com os Tabajaras, que por temerem outra 
traição, rejeitaram-na. 
 Depois de um certo tempo, Leitão e sua tropa finalmente chegaram aos fortes (Forte de São Filipe/São Filipe e 
Santiago), ambos em decadência e miséria devido às intrigas entre espanhóis e portugueses. Com isso, Martim 
Leitão nomeou o espanhol conhecido como Francisco Castejón para o cargo de Frutuoso Barbosa. A troca só fez 
piorar a situação. Ao saber que Castejón havia abandonado, destruído o Forte e jogado toda a sua artilharia ao mar, 
Leitão o prendeu e o enviou de volta à Espanha. 
 Quando ninguém esperava, os portugueses unem-se aos Tabajaras, fazendo com que os potiguaras recuassem. 
Isto se deu no início de agosto de 1585. A conquista da Paraíba se deu ao final, pela união de um português e um 
chefe indígena chamado Pirajibe, palavra que significa "Braço de Peixe". A província tornou-se estado com a 
proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. 
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 O crescimento acumulado do Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba entre os anos 2010 e 2017 foi de 12,9%. 
Os dados são do Sistema de Contas Regionais, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), nesta quinta-feira (14). 
 O resultado aponta que os valores acumulados estão acima da média do Brasil, de 3,7% e também do 
Nordeste, de 6,5%. Entre os estados da região Nordeste, a Paraíba apresentou o 3º melhor resultado no mesmo 
período. 
Já em 2017, o PIB da Paraíba registrou uma queda de 0,1% no volume, em comparação ao ano de 2016. Junto 
com Rio de Janeiro e Sergipe, o estado foi um dos únicos do país a registrar variação negativa de volume. Apesar 
disso, o crescimento nominal, que não considera o desconto da inflação, foi de 5,6% no mesmo período e o 
montante atingiu R$ 62,39 bilhões. 
 O PIB paraibano teve uma participação de 6,5% no total do Nordeste e de 0,9% no nacional. Em termos de 
volume, a economia do estado se manteve estável. A variação em volume foi de -0,1%, influenciada pelo 
desempenho negativo da Indústria, de -4,5%, não compensada pela variação dos Serviços, de 0,5%. 
 
Agropecuária foi o setor que mais cresceu na Paraíba 
 A agropecuária foi o grupo de atividade que mais cresceu em volume, com 8,9%, devido ao ganho de todas 
as atividades: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. 
 Já a indústria registrou variação em volume negativa. Influenciaram no desempenho do setor os recuos em 
volume de indústrias extrativas, de construção e de indústrias de transformação. 
 Por outro lado, a atividade eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e 
descontaminação contribuiu de forma positiva por causa do aumento da produção de geradoras de energia eólica 
e do tratamento e distribuição de água e esgoto. 
 O grupo de atividade de serviços aumentou a participação em 0,7 ponto percentual, passando a concentrar 
81% da economia do estado, em 2017. 
Fonte: G1. 
 
 
 
1. (CESPE) A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto 
extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 
metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é o ponto mais elevado do território do 
estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O 
clima comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão 
a capital João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, 
Sapé e Cabedelo. A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que 
começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu 
em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de 
Pernambuco. O desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que 
tentaram se fixar na região. Na mesma época, na região em torno da atual Campina Grande, 
desenvolvia- se a pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do 
Brasil. Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos 
elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-
1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, 
o Estado continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel 
na Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional. Situada em territórioparaibano, a ponta 
do Seixas é 
A) o limite geográfico ocidental do continente sul-americano. 
B) o acidente geográfico mais elevado do estado. 
C) a delimitação entre as áreas territoriais de João Pessoa e Bayeux. 
D) a fronteira entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte. 
E) o ponto extremo oriental da América do Sul. 
 
2. (CESPE)Quanto ao relevo paraibano, a área em que predomina a planície situa-se no 
A) semiárido. 
B) centro do estado. 
C) agreste. 
D) litoral. 
E) maciço do espinhaço. 
 
3. (CESPE)Tal como ocorria na Zona da Mata nordestina, a atividade econômica predominante no 
processo de colonização da Paraíba, cuja importância continuou a manifestar-se depois da 
independência, foi a 
A) extração do pau-brasil. 
B) mineração. 
C) pecuária leiteira. 
D) exploração das drogas do sertão. 
E) agroindústria açucareira. 
 
4. (FCC) A Tragédia de Tracunhaém é a denominação do episódio histórico 
A) em que centenas de indígenas, que habitavam o território entre Pernambuco e Paraíba, foram massacrados 
por conquistadores portugueses, em um ataque surpresa liderado por Frutuoso Barbosa. 
B) ocorrido no rio de mesmo nome, quando uma frota de embarcações portuguesas foi alvo do ataque de tribos 
indígenas e de colonizadores holandeses, sendo todos os tripulantes mortos. 
C) que resultou na morte de todos os colonos que habitavam o engenho de mesmo nome, motivando a 
determinação dos portugueses em controlar mais rigorosamente a região por meio da criação da capitania da 
Paraíba. 
 
D) no qual uma forte epidemia de varíola se alastrou e dizimou, em poucos meses, várias aldeias indígenas e as 
populações que habitavam diversas vilas em Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte. 
E) decorrente do enfrentamento entre colonizadores franceses e portugueses, aliados a tribos indígenas, que 
terminou com a destruição completa dos vilarejos da capitania de Itamaracá, e um grande número de mortos 
de ambos os lados. 
 
5. (FCC) Em verdade, os portugueses aproveitaram-se das diferenças étnicas entre as tribos indígenas 
para jogar umas contra as outras e prevalecer. Assim, aliás, atuará sempre o colonialismo... Sem a 
cisão do campo dos naturais da terra, os representantes do Império não teriam dominado parte 
alguma do mundo. (José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, 
Conselho Estadual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 25-26) 
Com base no texto e no conhecimento histórico, pode-se afirmar que o sucesso da expedição 
chefiada por João Tavares na conquista da Paraíba em 1585 deveu-se, principalmente, 
A) aos acordos de paz entre os missionários e índios do grupo Tapuias. 
B) ao estímulo português a conflitos entre índios Potiguaras e invasores. 
C) à agressividade dos indígenas na luta entre portugueses e Tapuias. 
D) à rivalidade existente entre os indígenas Tabajaras e Potiguaras. 
E) aos constantes conflitos entre os franceses e os Tupis-Guaranis. 
 
6. (FCC) Considere as informações abaixo. 
I. A posição da Paraíba, à época, era de uma verdadeira fortaleza, era um lugar quase inexpugnável, de acesso 
muito difícil. 
II. Na embocadura do rio Sanhauá havia dois fortes e a ilha da Restinga, que era utilizada com uma bateria, 
para impedir o acesso dos navios. 
III. Havia um sistema sonoro no forte de Cabedelo, em caso de perigo, um canhão especial disparava, sendo 
ouvido na cidade. Outro canhão, localizado na cidade, disparava para ser ouvido nas cercanias de Santa Rita. 
As informações referem-se a algumas das circunstâncias que 
A) retardaram a conquista e ocupação da Paraíba pelos portugueses durante o período colonial. 
B) concorreram para o desinteresse português em colonizar a Paraíba, nos primeiros trinta anos. 
C) asseguraram a posse e colonização do território paraibano durante as invasões francesas na Paraíba. 
D) facilitaram as incursões estrangeiras na Paraíba, para comercializar o pau-brasil com os indígenas. 
E) contribuíram com as vitórias sucessivas dos paraibanos durante as invasões holandesas na Paraíba. 
 
7. (FCC) Assumindo os ideais iluministas no reino, o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas de 
Portugal e colônias. Na Paraíba, os jesuítas foram expulsos por Pombal, em 1759. A consequência 
dessa expulsão para a capitania foi a 
A) criação de uma cultura formada por valores Indígenas Católicos. 
B) expansão da pecuária sobre as terras dos indígenas no Sertão da Paraíba. 
C) introdução de novos conhecimentos espirituais e científicos vindos da Europa. 
D) intensificação dos conflitos que ocorriam entre colonos e os Tupis-Guaranis. 
E) desarticulação do sistema de ensino mantido por essa Ordem Religiosa. 
 
8. (FCC) A fundação, no final do século XVI, de conventos e mosteiros na Paraíba, então denominada 
Filipéia de Nossa Senhora das Neves, foi vista com bons olhos pelos colonos, pois estes 
A) encontravam-se em minoria, acuados por tribos hostis, razão que os fez solicitar da Coroa e do Papa a 
instalação de missões jesuíticas fortificadas, no interior das quais pudessem habitar. 
B) pretendiam fazer prevalecer o catolicismo e combater as religiões protestantes, como o calvinismo trazido 
pelos conquistadores franceses, ao qual a população local havia aderido massivamente. 
C) acreditavam que a presença de religiosos contribuiria para a catequização e a “pacificação” das aldeias 
indígenas nas proximidades, garantindo a segurança da população branca. 
 
D) ansiavam estabelecer trocas comerciais com os índios, como o escambo, prática que até então não havia 
sido implementada, uma vez que somente os freis eram os únicos autorizados a fazer esse tipo de 
transação. 
E) reivindicavam a presença de ordens religiosas naquele território uma vez que, as famílias se sentiam 
desamparadas pela Igreja, desde a expulsão dos jesuítas, no século anterior. 
 
9. (FCC) Missionários e bandeirantes tiveram importante papel no processo de conquista do interior 
da Paraíba. As bandeiras eram 
A) expedições que, em geral, se valiam do curso natural dos rios e tinham por objetivo aprisionar índios para 
vendê-los como escravos. 
B) incursões oficiais da Coroa no interior do território brasileiro a fim de abrir caminhos e construir vias férreas. 
C) caravanas de colonos responsáveis pela instalação nas vilas, de uma grande cruz e a bandeira portuguesa, 
como símbolos da colonização. 
D) tropas militares bem armadas e chefiadas por um colonizador europeu, conhecedor da região, a fim de 
eliminar tribos hostis. 
E) grupos de viajantes estrangeiros interessados em pesquisar, explorar e mapear a fauna, a flora e os nativos 
do continente americano. 
10. (FCC) Considere as seguintes afirmações sobre a Revolução de 1817, também chamada de 
“Revolução Pernambucana”, da qual a Paraíba participou: 
I. Essa revolução, influenciada pelos ideais da Revolução Francesa, buscava a criação de uma república 
independente, sediada em Pernambuco. 
II. A maioria de seus integrantes, dentre os quais havia muitos proprietários rurais, defendia a manutenção da 
escravidão, que garantia o status econômico da elite agrária. 
III. A revolução foi reprimida meses após sua eclosão, sem conseguir mobilizar a população ou tomar o poder 
local, uma vez que as oligarquias locais permaneceram leais à Coroa Portuguesa. 
IV. Após essa Revolução, Rio Grande e Alagoas tornaram-se comarcas independentes de Pernambuco. 
 Está correto o que se afirma APENAS em 
A) I e II. 
B) I e IV. 
C) II e III. 
D) I, II e IV. 
E) II, III e IV. 
 
11. (FCC)A capital da Paraíba - João Pessoa - recebeu esse nome em homenagem a um político 
brasileiro, nascido na cidade de Umbuzeiro, Estado da Paraíba em 21 de janeiro de 1878, e faleceu 
em Recife, Estado de Pernambuco em 26 de julho de 1930. De acordo com sua biografia, o nome 
completo de João Pessoa é: Assinale a alternativa CORRETA: 
A) João Pessoa Cavalcanti Macedo. 
B) João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. 
C) João Pessoa Albuquerque de Medeiros. 
D)João Pessoa de Sá Dantas. 
E) João Pessoa Albuquerque de Paes Barreto. 
 
12. (FCC)Apesar do reduzido território, o estado da Paraíba possui uma significativa variedade de 
produção agropecuária. Entre as lavouras temporárias a seguir, a que possuiu a maior área plantada 
em 2011, no estado da Paraíba, foi: 
A) alho. 
B) fumo. 
C) cebola. 
D) feijão. 
E) girassol. 
 
13. (FCC)A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto 
extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 
metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é o ponto mais elevado do território do 
estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima 
comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital 
João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e 
Cabedelo. A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou 
a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. 
A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O 
desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar 
na região. Na mesma época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a 
pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, 
uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o 
descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a 
economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado 
continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na 
Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional. Citada no texto, a Vila de Felipéia de Nossa 
Senhora das Neves, fundada no século XVI, é a atual cidade de 
A) Campina Grande. 
B) Guarabira. 
C) Sousa. 
D) João Pessoa. 
E) Patos. 
 
14. (FCC) A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto 
extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 
metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é o ponto mais elevado do território do 
estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima 
comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital 
João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e 
Cabedelo. A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou 
a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. 
A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O 
desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar 
na região. Na mesma época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a 
pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, 
uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o 
descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a 
economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado 
continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na 
Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional. Além das causas citadas no texto, a revolta 
popular de 1874 foi também uma forma de repúdio à adoção do sistema métrico, razão pela qual 
ficou conhecida como 
A) Sabinada. 
B) Quebra-Quilos. 
C) Balaiada. 
D) Revolução dos Alfaiates. 
E) Revolta do Vintém. 
 
 
 
 
15. (FCC) A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga o ponto 
extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e depressões. Com 1.197 
metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é o ponto mais elevado do território do 
estado. Quanto à vegetação, veem-se mangues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima 
comporta, basicamente, dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital 
João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras, Sapé e 
Cabedelo. A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que começou 
a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves ocorreu em 1585. 
A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do território paraibano, vinda de Pernambuco. O 
desenvolvimento da economia açucareira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar 
na região. Na mesma época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia- se a 
pecuária. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil. Em 1874, 
uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os impostos elevados e o 
descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na Primeira República (1889-1930), a 
economia manteve-se atrelada a uma agricultura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado 
continuou submetido ao poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na 
Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder nacional. Conforme afirma o texto, a Paraíba teve 
relevância na revolução de 1930. Entre outras razões, isso se deve ao fato de que um acontecimento 
diretamente ligado ao estado, por envolver uma de suas principais lideranças políticas, transformou-
se no estopim que acendeu o pavio revolucionário. Esse episódio foi 
A) o assassinato de João Pessoa. 
B) o exílio de José Américo. 
C) a deposição de Washington Luís. 
D) a queda da oligarquia Dantas. 
E) a Revolta dos Malês. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
1.E 
2.D 
3.E 
4.C 
5.D 
6.E 
7.E 
8.C 
9.A 
10.D 
11.B 
12.D 
13.D 
14.B 
15.A

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