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Etapa Ensino Fundamental Anos Finais História A Sociedade colonial no território América Portuguesa – Documentos Históricos 7º ANO Aula 5 – 3º Bimestre ● Colonização da América; ● Análise de documentos; ● Colonização e sociedade. Conteúdo Objetivos ● Analisar diferentes tipos de documentos históricos e sua relação com a religião para a reconstrução do passado colonial; ● Explorar as informações contidas nos documentos históricos sobre a estrutura social, as relações de poder e a vida cotidiana na sociedade colonial; ● Desenvolver habilidades de interpretação e análise de fontes primárias. Para começar Levante a mão quem quiser responder! Nesta aula, convido você, estudante, a refletir sobre a sociedade colonial na América portuguesa. Foi um tema de grande tradição histórica, e podemos compreender melhor esse período por meio da análise de documentos históricos. Vamos explorar alguns desses documentos que lançam luz sobre a estrutura social e as relações presentes nessa sociedade. Você se lembra o que é um documento histórico? Para começar 1)Quais tipos de documentos históricos poderiam fornecer informações valiosas sobre a sociedade colonial na América portuguesa? 2)Como esses documentos podem nos ajudar a compreender a estrutura social e as relações presentes nessa época? Foco no conteúdo Os regimentos e ordenações, como o Regimento do Governador-Geral, eram documentos legais que regulamentavam a vida na colônia. Eles abordavam questões como a administração colonial, a organização do trabalho escravo, as leis para os indígenas e as regras de comércio. Os relatos de viajantes e cronistas, como Hans Staden e Fernão Cardim, oferecem uma visão mais detalhada da vida cotidiana na colônia. Essas narrativas descrevem uma profunda interação com os indígenas, a economia da colônia, as atividades agrícolas, a religião e os conflitos presentes na sociedade colonial da época. Estudantes, agora embarcaremos em uma jornada para conhecer alguns documentos históricos que nos permitirão desvendar a sociedade colonial na América portuguesa. A fonte secundária é aquele tipo de publicação que trabalha informações das fontes primárias e/ou as articula com publicações que já abordaram uma determinada temática. Dessa forma, podem ser veiculadas por meio de livros, revistas, artigos de divulgação científica, reportagens, etc. Nesta aula, o vídeo sobre as capitanias hereditárias. Um envolve o trabalho de campo e o outro, o levantamento e o inventário do que já se fez sobre os achados de primeira mão. A fonte primária é aquele tipo de documentação que foi produzida por sujeitos e/ou instituições com o objetivo de realizarem suas próprias observações de aspectos da realidade, ou que expressa características de outros contextos históricos. Ela pode ser verbal ou não verbal. Dessa forma, podem ser fotografias, desenhos, indumentárias, relatórios, gráficos, gravações, obras artísticas, etc. Nesta aula, o relato de Hans Staden. Foco no conteúdo Encontramos uma ordem específica no regimento de 1588, que mais uma vez demonstrou o desejo da Coroa de garantir a defesa da colônia, compartilhando o ônus dessa tarefa com os colonos. É importante ressaltar que essa disposição está presente apenas nesse regimento em particular, não temos outro registro para verificar essas ordens. Foco no conteúdo “No regimento do governador-geral Francisco Giraldes, que não chegou a assumir a carga, mas tinha uma contenda com os jesuítas por causa das terras de Camamu, na Bahia, afirma-se as ideias de “pacificação”, “encomenda”, “sujeição e obedecendo”*. O regimento proibia o comércio de armas com os índios e mandava organizar as feiras nas vilas para que os cristãos não fossem às aldeias. Os religiosos, com destaque para os jesuítas, seriam heranças pela fazenda régia, afastando-os do comércio e da produção colonial, o que aumentava sua dependência econômica e política em relação à Coroa e à própria Igreja”. *”Regimento do governador Francisco Giraldes” (30/3/1588), in Marcos C. de Mendonça (Org.), Raízes da formação administrativa do Brasil, t. I, (Rio de Janeiro: IHGB/Conselho Federal de Cultura, 1972), 259-277. Responda à questão com a análise da fonte e registre em seu caderno. a)Qual é o papel do regimento do governador-geral Francisco Giraldes na sociedade colonial na América portuguesa? Como ele reflete as políticas e as relações de poder da época? b)Como as ideias de "pacificação", "encomenda", "sujeição e obediência“, presentes no regimento do governador-geral Francisco Giraldes, refletem a mentalidade e as políticas coloniais da época? Quais eram os objetivos e as motivações por trás dessas ideias? 5 min. Na prática a) Qual é o papel do regimento do governador-geral Francisco Giraldes na sociedade colonial na América portuguesa? Como ele reflete as políticas e as relações de poder da época? Resposta: O regimento do governador-geral Francisco Giraldes desempenhou um papel crucial na organização e no funcionamento da sociedade colonial na América portuguesa. Ele reflete as políticas e as relações de poder que caracterizavam o período colonial. Centralização do poder: O regimento do governador-geral indica a existência de um poder centralizado nas mãos da Coroa portuguesa. Relações com os jesuítas: A contenda entre o governador-geral e os jesuítas, por causa das terras de Camamu, revela uma complexa dinâmica entre as autoridades seculares e as autoridades religiosas na sociedade colonial. CorreçãoNa prática b) Como as ideias de "pacificação", "encomenda", "sujeição e obediência“, presentes no regimento do governador-geral Francisco Giraldes, refletem a mentalidade e as políticas coloniais da época? Quais eram os objetivos e as motivações por trás dessas ideias? Resposta: As ideias de "pacificação", "encomenda", "sujeição e obediência“, presentes no regimento do governador-geral Francisco Giraldes, refletem a mentalidade e as políticas coloniais da época, sendo influenciadas por objetivos e motivações específicas. Pacificação: A ideia de "pacificação" reflete a mentalidade colonial, que considerava os povos indígenas como "selvagens" e buscava controlá-los e convertê-los ao cristianismo. Sujeição e obediência: A ênfase na "sujeição e obediência" reflete a relação hierárquica entre as autoridades coloniais e os povos indígenas. CorreçãoNa prática Encomenda: A política de "encomenda" envolve a transferência de terras e trabalho indígena para os colonizadores, especialmente para os que se comprometem a evangelizar e administrar as terras indígenas. Os objetivos principais dessas ideias eram estabelecer o domínio colonial, controlar os recursos e a mão de obra indígena, bem como promover a expansão territorial e a difusão da religião católica. As motivações, por trás dessas ideias incluíam a busca por riquezas, a disseminação da fé católica, o fortalecimento do poder da Coroa portuguesa e a consolidação do sistema colonial. CorreçãoNa prática Foco no conteúdo “Regimento que levou Thomé de Sousa Governador do Brasil Nº 1 Eu El Rei faço saber a vós Thomé de Sousa fidalgo de minha Casa que vendo eu quanto serviço de Deus e meu é conservar e enobrecer as Capitanias e povoações das terras do Brasil e dar ordem e maneira com que melhor e mais seguramente se possam ir povoando para exaltamento da nossa Santa Fé e proveito de meus reinos e senhorios e dos naturais deles ordenei ora de mandar nas ditas terras fazer uma fortaleza...(...) Primeira página do Regimento entregue a Thomé de Sousa Fonte 1 (..) povoação grande e forte em um lugar conveniente para daí se dar favor e ajuda às outras povoações e se ministrar justiça e prover nas coisas que cumprirem a meu serviço e aos negócios de minha fazenda e a bem das partes e por ser informado que a Bahia de Todos os Santos é o lugar mais conveniente da costa do Brasil para se poder fazer a dita povoação e assentoassim pela disposição do porto e rios que nela entram como pela bondade abastança e saúde da terra e por outros respeitos hei por meu serviço que na dita Bahia se faça a dita povoação e assento e para isso vá uma armada com gente artilharia armas e munições e todo o mais que for necessário. E pela muita confiança que tenho em vós que em caso de tal qualidade e de tanta importância me sabereis servir com aquela fieldade e diligência que se para isso requer hei por bem de vós enviar por governador às ditas terras do Brasil no qual cargo e assim no fazer da dita fortaleza tereis a maneira seguinte da qual fortaleza e terra da Bahia vós haveis de ser capitão.” Nº 3 “(...) Tanto que chegardes à dita Bahia tomareis posse da cerca que nela está que fez Francisco Pereira Coutinho a qual sou informado que está ora povoada de meus vassalos e que é favorecida de alguns gentios da terra e esta de maneira que pacificamente sem resistência podereis desembarcar e aposentar-vos nela com a gente que convosco vai e sendo caso que a não acheis assim e que está povoada de gente da terra trabalhareis pela tomar o mais a vosso salvo e sem perigo da gente que puder ser fazendo guerra a quem quer que vós resistir e o tomardes posse da dita cerca será em chegado ou depois em qualquer tempo que vos parecer mais meu serviço”. Roteiro de leitura do documento: a) Palavras desconhecidas: procure no dicionário as palavras que não souber o significado, copie somente o que ajuda a compreender o texto. b) Palavras-chave: anote as palavras que são importantes para compreender o documento, ou seja, são conceitos que o documento mobiliza para atuar no contexto histórico. Por exemplo, a palavra regimento é uma palavra-chave, pois o seu significado "Ação ou efeito de reger, de governar, de dirigir; regência, governo. Princípio que serve de norma; estatuto, regulamento" (1), nos ajuda a compreender a construção da ordem política e administrativa do território brasileiro pelo império português. *(1) Disponível em: https://www.dicionarioinformal.com.br/regimento/ Na prática https://www.dicionarioinformal.com.br/regimento/ 1. Cite e explique as medidas que o regimento determinava que se realizassem no território brasileiro. 2. Qual é o objetivo do destinatário da carta mencionada no texto, e qual é a estratégia proposta para alcançá-lo? Na prática Foco no conteúdo Os documentos administrativos, como registros de posse de terras e inventários, e os documentos eclesiásticos, como registros de batismo e casamento, fornecem informações valiosas sobre a estrutura social e a composição da população na colônia. Esses registros ajudam a entender a divisão entre colonos, indígenas, africanos escravizados e seus descendentes. Estudantes, outros documentos históricos que nos permitirão desvendar a sociedade colonial na América portuguesa são: São Paulo, 5 de junho de 1623 Foco no conteúdo A fonte apresentada no slide anterior foi elaborada: O tabelião do público judicial e notas e escrivão das minas na vila de São Paulo, Simão Borges Sequeira, escreveu um relato sobre a morte de Timacauna, um indígena importante, por parte dos Pombeiros brancos, enquanto ele e seu grupo se dirigiam à vila para se converter à religião católica. Esse relato foi encomendado por Martim de Sá, superintendente nas matérias de guerra da costa do sul e da vila de São Paulo da capitania de São Vicente, e responsável pela administração geral das Minas. Foco no conteúdo Você imagina qual seria um desses obstáculos para realizar uma análise de uma fonte primeira desse período? Levante a mão quem quiser responder! Ao analisar fontes primárias no contexto da colonização do Brasil, os estudantes podem encontrar alguns obstáculos importantes para compreenderem a localização desses registros documentais. Foco no conteúdo Disponibilidade de documentos: Nem todos os documentos históricos estão acessíveis ou disponíveis, porque podem ter sido perdidos, destruídos ao longo do tempo ou podem não estar catalogados e arquivados de maneira organizada. Fragmentação e dispersão: Os registros históricos podem estar fragmentados e dispersos em diferentes instituições, como arquivos nacionais, regionais, bibliotecas, museus e coleções particulares. Esforços de pesquisa adicionais são necessários para localizá-los e acessá-los. Linguagem e caligrafia: Documentos históricos, especialmente os mais antigos, podem apresentar linguagem e caligrafia distintas e desafiadoras para estudantes contemporâneos, com uso de terminologia arcaica, ortografia diferente e estilo de escrita peculiar. Para melhor compreendê-los, são necessárias habilidades adicionais de paleografia e contextualização histórica. Viagem ao Brasil Capítulo XVIII Como fui aprisionado pelos selvagens e como isso aconteceu. Tinha comigo um selvagem de uma tribo denominada Cariós, que era meu escravo. [...] No dia anterior tinha eu mandado o meu escravo para o mato a procurar caça, e queria ir buscá-la no dia seguinte, para ter alguma coisa que comer, pois naquele país não há muita coisa mais além do que há no mato. Quando eu ia indo pelo mato, ouvi dos dois lados do caminho uma grande gritaria, como costumam fazer os selvagens, e avançando para o meu lado. Reconheci então que me tinham cercado e apontavam as flechas sobre mim e atiravam. Exclamei: Valha-me Deus! Mal tinha pronunciado estas palavras quando me estenderam por terra, atirando sobre mim e me furando com as lanças. Mas não me feriram mais (graças a Deus) do que em uma perna [...]. Fonte 2 Chegando ao mar vi, à distância de um tiro de pedra, uma ou duas canoas [...]. Quando me avistaram, trazido pelos outros, correram ao nosso encontro, enfeitados com plumas, como era costume, [...]. Diante de mim, [...] que serve para matar os prisioneiros. Fez um discurso e contou como me tinham capturado e feito o seu escravo perot (assim chamam os portugueses), [...]. E ao levarem-me até as canoas, alguns me davam bofetadas. Apressaram-se então em arrastar as canoas para a água, medo de que em Brikioka (como era chamado o atual município de Bertioga) já estivessem alarmados, como de fato estavam. Antes, porém, de arrastarem as canoas para a água, me amarraram e, como não eram todos do mesmo lugar, cada aldeia ficou zangada por voltar sem nada e disputavam com aqueles que me detinham. Uns diziam que tinham estado tão perto de mim como os outros, e queriam também ter a sua parte, propondo matar-me imediatamente. Adaptação livre do português arcaico feita especialmente para este Material a partir de STADEN, Hans. Viagem ao Brasil, 1557. 5 min. a) Quais foram as características atribuídas aos povos nativos pelos colonizadores? b)Como os relatos de Hans Staden no livro "Viagem ao Brasil" podem contribuir para a reconstrução do passado colonial? Vamos agora refletir sobre nossa postura como historiadores, após assistirmos ao filme e lermos o fragmento do livro "Viagem ao Brasil“, de Hans Staden, ambos abordando a realidade da colonização no Brasil. Essas fontes nos oferecem um olhar único e diversificado sobre o passado, permitindo-nos mergulhar nas experiências vividas por diferentes indivíduos e povos da época. Na prática Qual é o principal benefício de utilizar fontes históricas primárias para estudar o período colonial brasileiro? a) Permitir uma compreensão mais ampla e detalhada da vida cotidiana dos colonizadores. b) Fornecer uma visão imparcial e completa dos eventos históricos ocorridos na época. c) Facilitar a identificação de tendências e padrões sociais e psicológicos da sociedade colonial. d) Auxiliar a preservação e conservação de documentos históricos para as gerações futuras. Aplicando Aplicando Correção Qual é o principal benefício de utilizar fontes históricas primárias para estudar o período colonial brasileiro? a) Permitir uma compreensão mais ampla e detalhada da vida cotidiana dos colonizadores. b) Forneceruma visão imparcial e completa dos eventos históricos ocorridos na época. c) Facilitar a identificação de tendências e padrões sociais e psicológicos da sociedade colonial. d) Auxiliar a preservação e conservação de documentos históricos para as gerações futuras. O que aprendemos hoje? ● Na aula de História de hoje, observou-se a importância da análise de diferentes tipos de documentos históricos para reconstruir o passado colonial. Exploramos as informações contidas nesses documentos, que nos fornecem insights valiosos sobre a estrutura social, as relações de poder e a vida cotidiana na sociedade colonial. Além disso, desenvolvemos habilidades de interpretação e análise de fontes primárias, aprendendo a extrair significado e compreender o contexto histórico por meio desses registros. Essas habilidades são essenciais para uma compreensão mais profunda desse período histórico e para a formação de uma visão mais completa da sociedade colonial. Tarefa SP Localizador: 97367 1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br 2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”. 3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”. 4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca. 5. Clique em “Procurar”. Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ http://tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br/ http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ Lista de imagens e vídeos Slide 13 – https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2015/12/viaje-ao- brasil-do-passado-com-os-primeiros-documentos-de-cartorios-do- pais.html e http://atom.arquivoestado.sp.gov.br/index.php/devassa- traslado-do-traslado-da-s-l-09-fev-1624 Referências https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2015/12/viaje-ao-brasil-do-passado-com-os-primeiros-documentos-de-cartorios-do-pais.html https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2015/12/viaje-ao-brasil-do-passado-com-os-primeiros-documentos-de-cartorios-do-pais.html https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2015/12/viaje-ao-brasil-do-passado-com-os-primeiros-documentos-de-cartorios-do-pais.html http://atom.arquivoestado.sp.gov.br/index.php/devassa-traslado-do-traslado-da-s-l-09-fev-1624 http://atom.arquivoestado.sp.gov.br/index.php/devassa-traslado-do-traslado-da-s-l-09-fev-1624 Brasil. Primeira Constituição do Brasil – 1548 – O Regimento de Dom João III entregue a Thomé de Sousa. Disponível em: https://www.historia- brasil.com/colonia/constituicao-1548.htm Francisco Giraldes". In: Banco de Dados BRASILHIS: Redes Pessoais e Circulação no Brasil durante a Monarquia Hispânica (1580-1640). Disponível em: https://brasilhis.usal.es/en/personaje/francisco-giraldes. Acesso em: 05/06/2023. Lemov, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. Trad. Leda Beck; consultoria e revisão técnica Guiomar N. de Mello e Paula Louzano. São Paulo: Da Prosa: Fund. Lemann, 2011. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapas Educação Infantil e Ensino Fundamental. /Secretaria da Educação – São Paulo: SEE, 2019. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria Pedagógica – COPED, 2023. Currículo em Ação – 6º ano, Volume 1, São Paulo, 2022. Referências https://www.historia-brasil.com/colonia/constituicao-1548.htm https://www.historia-brasil.com/colonia/constituicao-1548.htm Material Digital Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32
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