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Taylor, Fayol e Ford

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1. História da escola da Administração Científica 
A abordagem típica dessa Escola é a ênfase nas tarefas e seu nome deriva da aplicação 
de métodos científicos (observação, experiência, registro, análise) aos problemas da 
administração, com vistas a alcançar maior eficiência industrial, produzir mais, a custos 
mais baixos. 
O objetivo inicial de F. Taylor estava voltado para eliminar os desperdícios nas 
indústrias americanas, comprovadamente um dos elementos importantes na formação 
dos preços dos produtos. Dessa forma, visava-se alcançar maior produtividade e, como 
menores custos e melhores margens de lucro, enfrentar a crescente concorrência em 
todos os mercados. 
Para Taylor, a organização e a administração das empresas devem ser estudadas e 
tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao 
planejamento e o empirismo à ciência. Assim, a obra de Taylor se reveste de especial 
importância pela aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução dos 
problemas da organização, no sentido de baixo para cima. 
 
Taylor foi o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho na fábrica, inclusive dos 
tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução. Ele treinou os operários, 
especializou-os de acordos com as fases do trabalho, inclusive o pessoal de supervisão e 
direção; instalou salas de planejamento e organizou cada unidade, dentro do conjunto. 
 
2. Teoria Clássica da Administração 
 
Enquanto Taylor e outros engenheiros americanos desenvolviam a chamada 
Administração Científica nos Estados Unidos, em 1916 surgia na França, espraiando-se 
rapidamente pela Europa, a chamada Teoria Clássica da Administração (Henri Fayol). 
A Teoria Clássica partia do estudo do todo organizacional e da sua estrutura para 
garantir a eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções, 
departamentos, etc.) ou pessoas (ocupantes de cargos e executores de tarefas). A 
preocupação com a estrutura da organização como um todo constitui, sem dúvida, uma 
substancial ampliação do objeto de estudo da TGA (abordagem anatômica e estrutural). 
 
3. Quais as origens da abordagem clássica? 
1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa 
complexidade na sua administração 
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, no sentido 
de obter o melhor rendimento possível de seus recursos e fazer face à concorrência e à 
competição que se avolumavam. 
O panorama industrial no início deste século tinha toda uma variedade incrível de 
empresas, com tamanhos altamente diferenciados, problemas de baixo rendimento da 
maquinaria utilizada, desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, 
concorrência intensa, mas com tendências pouco definidas, elevado volume de perdas, 
decisões mal formuladas, etc. 
 
4. Revolução industrial 
Esses princípios nortearam a evolução das sociedades através dos séculos, do período 
medieval ao mercantilista, tendo o seu grande despertar no principio do século XVI, 
com as grandes descobertas através da navegação e das invenções, iniciando-se assim o 
que podemos chamar de primórdios da Revolução Industrial. Nessa época situam-se os 
sistemas de produção industrial, que, corno as civilizações, passou pôr diversas fases. 
No início predominou o sistema familiar, que em algumas sociedades persistem até 
hoje. O crescimento do comércio também necessitava de racionalização nos métodos de 
registro (anotações/ contabilização). Luca Pacioli, em 1494, escreveu Summa de 
aritmética, geométrica, proporcionai et proportionalista. Foi o primeiro sistema de 
partidas dobradas decorrente da necessidade de os mercadores saberem suas posições de 
créditos e débitos, fornecerem posição de caixa e inventário. 
 
5. A obra de Taylor 
 
a) 1º Período 
O primeiro período corresponde à época da publicação do seu livro Shop Management ( 
Administração de Oficinas), 1903, onde se preocupa exclusivamente com as técnicas de 
racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo dos Tempos e Movimentos 
(Motion- Time Study). Taylor começou por baixo, junto com os operários no nível de 
execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, 
decompondo os seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e 
racionalizando-os gradativamente. Portanto em Shop Management Taylor coloca que: 
1. o objetivo de uma boa Administração é pagar salários altos e ter baixos custos 
unitários de produção; 
2. para isso a administração deve utilizar processos científicos de pesquisa, afim de criar 
processos padronizados que permitam o controle das operações fabris; os empregados 
devem ser cientificamente colocados em serviços ou postos com os materiais e 
condições de trabalho adequados, para que as normas possam ser cumpridas; 
3. os empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, 
portanto, executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal seja cumprida; 
4. uma atmosfera de íntima e cordial cooperação deve ser cultivada entre a 
Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente 
psicológico 
 
b) 2º Período 
No segundo período corresponde à publicação do seu livro princípios da administração 
científica (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser 
logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse 
coerente a aplicação dos seus princípios. Taylor assegurava que as indústrias de sua 
época padeciam de males que poderiam ser agrupados em três fatores: 
a) Vadiagem sistemática por parte dos operários, que reduziam propositadamente a 
produção a cerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das tarifas de 
salários pela gerência. Há três causas determinantes de vadiagem no trabalho: 
• o engano disseminado entre os trabalhadores, de que maior rendimento do homem e da 
máquina terá como resultante o desemprego de grande número de operários; 
• o sistema defeituoso de Administração, comumente em uso, que força os operários à 
ociosidade no trabalho, a fim de melhor proteger os seus interesses; 
• os métodos empíricos ineficientes, geralmente utilizados em todas as empresas, com 
os quais o operário desperdiça grande parte do seu esforço e do seu tempo. 
b) Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para 
sua realização. 
c) Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho. 
 
6. A administração como ciência 
Para Taylor, a organização e a Administração devem ser estudadas e tratadas 
cientificamente e não empiricamente; a improvisação deve ceder lugar ao planejamento 
e o empirismo, à ciência. Sua obra não deve ser avalizada em termos de um ou outro de 
seus elementos, mas, principalmente, pela importância da aplicação de uma 
metodologia sistemática na análise e na solução dos problemas de organização. O 
principal objetivo da Administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade 
ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. O princípio da 
máxima prosperidade para o patrão acompanhada da máxima prosperidade para o 
empregado devem ser os dois fins principais da Administração. Assim, deve haver uma 
identidade entre empregados e empregadores. 
 
 
Organização racional do trabalho 
Taylor verificou que, em todos os ofícios, os operários aprendiam a maneira de executar 
as tarefas do trabalho por meio da observação dos companheiros vizinhos. Como, entre 
os diferentes métodos e instrumentos usados em cada trabalho, há sempre um método 
mais rápido e um instrumento mais adequado que os demais, estes métodos e 
instrumentos melhores podem ser encontrados e aperfeiçoados por uma análise 
científica e um acurado estudo de tempos e movimentos, em vez de ficar a critério 
pessoal de cada operário. 
 
Análise do trabalho e estudodos tempos e movimentos 
A análise do trabalho refere-se à divisão e subdivisão de todos os movimentos 
necessários à execução de cada operação. A essa análise do trabalho seguia-se o estudo 
dos tempos e movimentos, ou seja, a determinação do tempo médio que um operário 
comum levaria para a execução da tarefa, por meio da utilização do cronômetro. 
 
Conceito de eficiência 
Fazer bem e corretamente. O trabalho eficiente é um trabalho bem executado. 
 
Estudo da fadiga humana 
O estudo movimentos baseia-se na anatomia e fisiologia humanas. Observou-se que a 
fadiga leva à uma certa diminuição da capacidade produtiva do operário, doenças e 
acidentes, e conseqüentemente diminuição da produtividade. Com este estudo 
pretendia-se racionalizar todos os movimentos, eliminando aqueles que produzem a 
fadiga. 
 
Divisão do trabalho e especialização do operário 
Uma das decorrências do estudo dos tempos e movimentos foi a divisão do trabalho e a 
especialização do operário a fim de elevar sua produtividade. Com isto, cada operário 
passou a ser especializado na execução de uma única tarefa ou de tarefas simples e 
elementares, para ajustar-se aos padrões descritos e às normas de desempenho 
estabelecidas pelo método. 
 
Desenho de cargos e tarefas 
É a maneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos 
para a execução das tarefas. 
 
O que é uma tarefa? 
É toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da organização. A 
tarefa constitui a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma 
organização. 
 
O que é um cargo? 
É o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva. 
 
Rotinização do trabalho 
A administração científica trouxe a preocupação com a racionalização do trabalho do 
operário e com o desenho dos cargos mais simples e elementares. A ênfase sobre as 
tarefas a serem executadas levou os engenheiros americanos a simplificarem os cargos 
no intuito de obter o máximo de especialização de cada trabalhador. 
 
Incentivos salariais e prêmios de produção 
Para alcançar umas maior colaboração do empregado perante à empresa, Taylor e seus 
seguidores desenvolveram planos de incentivos salariais de prêmios de produção. A 
idéia básica era a de que a remuneração baseada no tempo não estimulava ninguém a 
trabalhar mais e de veria ser substituída por remuneração baseada na produção de cada 
operário. 
 
Tempo padrão 
É o tempo médio necessário para o operário realizar a tarefa racionalizada – constitui o 
nível de eficiência equivalente a 100%. 
 
Criação de riquezas 
Com o plano de incentivo salarial, Taylor procurava conciliar os interesses da empresa 
obter um custo de produção cada vez mais reduzido e, conseqüentemente, maior 
produtividade e maior rendimento com os interesses dos operários em obter salários 
mais elevados. 
 
Homo Economicus 
Isto é, do homem econômico. Toda pessoa é concebida como influenciada 
exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. 
 
Condições de trabalho 
O conforto do operário e a melhoria do ambiente físico (iluminação, ventilação, 
aspectos visuais da fábrica, eliminação do ruído etc.) passaram a ser muito valorizados, 
não porque as pessoas o merecessem, mas porque eram essenciais para a obtenção da 
eficiência do trabalhador. 
 
Padronização 
A organização racional do trabalho não se preocupou somente com a analise do 
trabalho, estudo dos tempos e movimentos, fadiga do operário, divisão do trabalho e 
especialização do operário e com os planos de incentivos salariais. Foi mais além, e 
passou a se preocupar também com a padronização dos métodos e processos de 
trabalho, com a padronização das máquinas e equipamentos, ferramentas e instrumentos 
de trabalho, matérias-primas e componentes, no intuito de reduzir a variabilidade e a 
diversidade no processo produtivo e, daí, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência. 
 
Conceito de padrão 
É uma unidade de medida adotada e aceita comumente como critério. A padronização é 
a aplicação de padrões em uma organização para obter uniformidade e redução de 
custos. 
 
Supervisão funcional 
É a existência de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área e 
que tem autoridade funcional (relativa somente a sua especialidade) sobre os mesmos 
subordinados. 
 
A divisão do trabalho e a especialização da supervisão 
A supervisão funcional representa a aplicação da divisão do trabalho e da especialização 
no nível dos supervisores e chefes. A administração funcional é um tipo de organização 
que permite que especialistas – e não-mestres – transmitam a cada operário o 
conhecimento e a orientação. 
 
Quais são os princípios da administração cientifica segundo Taylor? 
1 – Princípio do planejamento; 
2 – Princípio do preparo; 
3 – Princípio do controle; 
4 – Princípio da execução. 
 
9. Princípios básicos de Ford 
Henry Ford (1863-1947) fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao constante 
aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos. Por meio da racionalização da 
produção, idealizou a linha de montagem, o que lhe permitiu a produção em série, isto 
é, moderno método que permite fabricar grandes quantidades de um determinado 
produto padronizado. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado em 
seu material, mão-de-obra, desenho e ao mínimo custo possível. A condição precedente, 
necessária e suficiente para a existência da produção em massa, é a capacidade de 
consumo em massa, seja real ou potencial. 
Ford adotou três princípios básicos: 
a) Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração com o emprego 
imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no 
mercado. 
b) Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da 
matéria-prima em transformação. A velocidade da produção deve ser rápida. 
c) Princípio de produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do 
homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de 
montagem. 
 
10. Fordismo 
A racionalização da produção proporcionou a linha de montagem que permite a 
produção em série. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado, bem 
como o maquinário, o material, a mão-de-obra e o desenho do produto, o que 
proporciona um custo mínimo. Daí, a produção em grandes quantidades, cuja condição 
precedente é a capacidade de consumo em massa, seja real ou potencial, na outra ponta. 
 
11. Princípios da Intensificação, economicidade e produtividade 
 
a) Principio da intensificação 
Diminuir o tempo de duração com a utilização imediata dos equipamentos e matéria-
prima e a rápida colocação do produto no mercado. 
 
b) Principio da economicidade 
Reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação, fazendo 
com que o automóvel fosse pago à empresa antes de vencido o prazo de pagamento dos 
salários e da matéria-prima adquirida. A velocidade de produção deve ser rápida. 
 
c) Principio da produtividade 
Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por 
meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário 
tem maior produção. 
 
12. Por que Ford foi considerado um gênio do marketing? 
Ford teve uma incrível intuição de marketing: concluiu que o mundo estava preparado 
para um carro financeiramente acessível. Em seguida, buscou as técnicas de produção 
em massa como a única forma de viabilizá-la. Então definiu o preço de venda e desafiou 
a organização a fazer com que os custos fossem suficientemente baixos para garantir 
aquele preço. Assim, deu ao mercado o que ele queria: modelos simples e acessíveis. 
 
13. Principio da exceção 
É um sistema de informação que acusa os resultados concretos que divergem ou se 
distanciam dos resultados previstos. O princípio da exceção se baseia emrelatórios 
condensados e resumidos que mostram apenas os desvios ou afastamentos, omitindo as 
ocorrências normais, tornando-os comparativos e de fácil utilização e visualização. 
 
14. Apreciação critica da administração cientifica 
Uma nova revolução industrial foi provocada pela Administração Científica – a 
conseqüência imediata foi a redução no custo dos bens manufaturados, tornando-se 
disponível para as massas. No entanto inúmeras críticas são feitas à Administração 
Científica: 
 
- O mecanismo de abordagem restringiu-se a tarefas e fatores do operário – como um 
arranjo rígido e estático de peças 
- A superespecialização que robotiza o operário, privando o operário da satisfação do 
trabalho e violando a dignidade humana – trata-se de uma decomposição analítica das 
funções e a negação da visão da situação a cada nível 
- Visão microscópica do homem, tomando-o isoladamente e como um apêndice da 
maquinaria industrial 
- Ausência de comprovação científica de suas poucas pesquisas e experimentação 
científica para comprovar suas teses 
- Abordagem incompleta da organização, ignorando a vida social interna dos 
participantes da organização – omite a organização informal e os aspectos humanos da 
organização 
- Limitação do campo de aplicação – se restringiu aos problemas de produção na 
fábrica, não considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiro, 
comercial, logístico 
 
Contudo, essas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração 
Científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa...um passo 
pioneiro e irreversível...uma vez que as teorias que seguiram buscaram aprimorar os 
princípios da Administração Científica. 
 
15. O que é mecanismo da administração cientifica? 
A administração científica restringiu-se às tarefas e aos fatores diretamente relacionados 
com o cargo e a função do operário. Embora a organização seja constituída de pessoas, 
deu-se pouca atenção ao elemento humano e concebeu-se a organização como “um 
arranjo rígido e estático de peças”, ou seja, como uma máquina. 
 
16. “Produtividade como conseqüência do conhecimento” 
Taylor apregoava que a produtividade exigia que a execução fosse dissociada do 
planejamento, isto é, que fosse baseada no conhecimento tecnológico sistemático. A 
partir de seu trabalho resultou uma tremenda expansão do número de pessoas educadas 
requeridas para a força de trabalho e, por fim, em uma guinada no enfoque do trabalho, 
passando hoje do esforço físico para o conhecimento. 
 
17. O que é a superespecialização do operário? 
A especialização do operário, através da fragmentação das tarefas, torna supérflua sua 
qualificação: facilita-se com isso a seleção, o treinamento e a supervisão do pessoal. A 
partir daí, a divisão do trabalho contribui para facilitar a execução da tarefa e permitir a 
constante troca de indivíduos, além de incorporar forças de trabalho de nível mais 
baixo, ampliando o mercado de trabalho. 
 
18. Visão microscópica do homem 
O esquema de Taylor implica na proliferação do trabalho desqualificado que coexiste 
com uma estrutura administrativa monocrática, alienante, na qual a principal virtude é a 
obediência às ordens. 
 
19. Explique: 
 
a) A omissão do trabalho em grupo. 
Uma das críticas é que Taylor perpetrou um erro ao basear seu sistema, visando à 
produtividade industrial, em princípio que individualiza cada operário em termos de 
suas relações com seus instrumentos de trabalho, companheiros e superiores, quando 
nenhum resultado de recentes pesquisas no terreno social-psicológico é mais 
impressionante do que a unanimidade de opinião quanto à importância do grupo 
informal. 
 
b) A ausência de comprovação científica. 
A Administração Científica é criticada por pretender criar uma ciência sem o cuidado de 
apresentar comprovação científica das suas proposições e princípios. 
 
c) A abordagem incompleta da organização. 
A Administração Cientifica é incompleta, parcial e inacabada, por se limitar apenas aos 
aspectos formais da organização, omitindo a organização informal e os aspectos 
humanos da organização. 
 
d) Limitação do campo de aplicação. 
A Administração Cientifica também ficou restrita aos problemas de produção na 
fábrica, não considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiros, 
comerciais, logísticos, etc. Além disso, o desenho de cargos e tarefas retrata suas 
concepções a respeito da natureza humana e se fundamenta em uma expectativa de 
estabilidade e previsibilidade das operações da organização. 
 
e) Abordagem prescritiva e normativa. 
A Administração Científica se caracteriza pela ocupação em prescrever princípios 
normativos que devem ser aplicados como receituário em todas as circunstâncias para 
que o administrador possa ser bem-sucedido. 
 
f) Abordagem de sistema fechado. 
Se caracteriza pelo fato de visualizar somente aquilo que acontece dentro de uma 
organização, sem levar em conta o meio ambiente em que ela está situada. 
 
g) Pioneirismo na administração. 
A Administração Cientifica constitui o ponto de partida da administração nos seguintes 
aspectos: 
 
1 – É o primeiro esforço cientifico para analisar e padronizar os processos produtivos 
com o objetivo de aumentar a produtividade e a eficiência. 
2 – Obteve enorme êxito na racionalização das empresas da época. 
3 – Complementou a tecnologia da época, desenvolvendo técnicas e métodos que 
racionalizaram a produção logrando forte aumento da produtividade. 
 
20. Quais são os alicerces fundamentais da administração cientifica. 
1 – Comando e controle; 
2 – Uma única maneira certa; 
3 – Mão-de-obra, não recursos humanos; 
4 – Segurança, não insegurança. 
 
21. Faça um resumo da administração cientifica. 
A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano 
Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia 
na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor 
custo/ benefício aos sistemas produtivos. Taylor procurava uma forma de elevar o nível 
de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem 
elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da 
época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o 
desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de 
remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor. Taylor propõe a 
racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. O trabalho 
deveria ser decomposto, analisado e testado cientificamente e deveria ser definida uma 
metodologia a ser seguida por todos os operários com a padronização do método e das 
ferramentas. Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a 
realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que 
executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor, também, defende que a 
remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois 
desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais. Os 4 princípios fundamentais da 
administração científica: 
• Princípio de planejamento; 
• Princípio de preparo dos trabalhadores; 
• Princípio de controle; 
• Princípio da execução. 
 
Capítulo 4 
 
1. Explique a obra de Fayol. 
A Administração como ciência tem de ser regida por uma serie de regras. De tal forma 
enumerou Fayol uma serie de princípios gerais a serem respeitados afastando-os de 
qualquer tipo de rigidez já que a administração e questão de medida e bom senso 
devendo ser adaptados a quaisquer circunstancias. 
Assim, são princípios gerais da administração para Fayol: 
1. Divisão do trabalho – consiste na especialização das tarefas e das pessoas para 
aumentar a eficiência; 
2. Autoridade e responsabilidade – autoridadee o poder de dar ordens e o poder de 
esperar obediência. A Responsabilidade e o dever de prestar contas e uma conseqüência 
natural da autoridade. As duas devem estar equilibradas; 
3. Disciplina – depende da obediência. Respeito as normas estabelecidas; 4. Unidade de 
comando – cada empregado deve receber ordens de somente um empregador. E o 
principio da autoridade única; 
5. Unidade de direção – uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que 
tenham o mesmo objetivo; 
6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais; 
7. Remuneração do pessoal – deve ser justa e garantida para a satisfação dos 
empregados e para a organização em termos de retribuição; 
8. Centralização – concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização; 
9. Cadeia escalar – e o principio do comando. Linha de autoridade que vai dos escalões 
mais altos para os mais baixos; 
10. Ordem – um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Ordem material e 
humana; 
11. Eqüidade – amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal; 
12. Estabilidade do pessoal – a rotatividade tem um aspecto negativo sobre a eficiência 
do pessoal 
13. Iniciativa - a capacidade de visualizar um plano e garantir pessoalmente o seu 
sucesso; 
14. Espirito de equipe – união e harmonia entre as pessoas. 
 
2. Segundo Fayol quais eram as funções básicas da empresa? 
1 – Funções técnicas; 
2 – Funções comerciais; 
3 – Funções financeiras; 
4 – Funções de segurança; 
5 – Funções contábeis; 
6 – Funções administrativas. 
 
3. Quais funções básicas da empresa hoje? 
Hoje, as funções recebem o nome de áreas da administração: assim, as funções 
administrativas recebem o nome de área de administração geral; as funções técnicas 
recebem o nome de área de produção, manufatura ou operações; as funções comerciais, 
de área de vendas/ marketing. As funções de segurança passaram para um nível mais 
baixo. As funções contábeis passaram a se subordinar às funções financeiras. E, 
finalmente, surgiu a área de recursos humanos ou gestão de pessoas. 
 
4. Qual o conceito de administração? 
Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. 
 
5. Quais funções do administrador? 
1 – Previsão; 
2 – Organização; 
3 – Comando; 
4 – Coordenação; 
5 – Controle. 
 
6. Explique a organização formal. 
É um sistema planejado de esforço cooperativo no qual cada participante tem um papel 
definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar. Abrange problemas de estruturas, 
normas, métodos e processos de trabalho, como concebidos pelos criadores da 
organização. 
 
7. Qual a diferença em administração e organização? 
Administração é um todo do qual a organização é uma das artes. O conceito amplo de 
administração, como um conjunto de processos entrosados e unificados abrange 
aspectos que a organização por si só não envolveria, tais como previsão, comando e 
controle. 
Organização como unidade ou entidade social, ou qualquer empreendimento humano 
moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos. 
 
8. Quais são os princípios gerais da organização? 
1 – Organização como uma entidade social na qual as pessoas interagem entre si para 
alcançar objetivos específicos. 
2 – Organização como função administrativa e parte do processo administrativo. 
 
9. Explique a administração como ciência. 
Pretendia-se elaborar uma Ciência da Administração. Fayol defendia a necessidade de 
um ensino organizado e metódico da administração, de caráter geral para formar 
administradores. 
 
10. O que é a teoria da organização? 
A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura. Essa maneira de 
conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concepções antigas de 
organização tradicionais, rígidas e hierarquizadas. 
 
11. Explique o principio escalar. 
Baseia-se no princípo da unidade de comando, que significa que cada empregado deve 
se reportar a um só superior. 
 
12. Faça um resumo da obra de Fayol. 
Henri Fayol (1841 - 1925) nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris. Aos 19 anos 
formou-se em engenharia de minas indo trabalhar em uma indústria de mineração de 
carvão e aço - Compagni Comenantry Four Chambault et Decazeville - onde 
desenvolveu toda sua carreira. Começou como engenheiro e terminou como diretor da 
mesma empresa (1888 a 1918), salvando-a de uma situação difícil. 
Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas 
interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e governamentais. 
Fayol desenvolveu um conjunto de "princípios de administração geral" que considerava 
útil para toda situação administrativa em qualquer tipo de empresa. No prefácio de seu 
livro afirma que: "A administração constitui fator de grande importância na direção dos 
negócios: de todos os negócios, grandes ou pequenos, industriais, comerciais, políticos, 
religiosos ou de qualquer outra índole. " (Fayol, p.19). Seu livro "Administração Geral e 
Industrial" (1916) somente foi publicado quando tinha 70 anos e está dividido em duas 
partes: a primeira trata da importância do ensino da administração e a segunda sobre os 
princípios e elementos da administração. A partir da Primeira Guerra Mundial, o 
Fayolismo adquiriu impulso e popularidade, tornando-se conhecido como "uma escola 
de chefes". Os outros trabalhos do autor são pouco conhecidos e seus maiores 
divulgadores são Lyndall Urwick e Luther Gulick. 
 
13. Faça um comparativo da obra de Taylor com a de Fayol. 
Tayor tinha uma visão mecanicista e racionalista em relação aos empregados. Segundo 
ele, era possível medir o tempo necessário para execução de cada uma destas tarefas e, 
com isso, determinar um padrão para todos os trabalhadores, pois os homens são vistos 
como adjunto da máquina no desempenho de tarefas produtivas e devem almejar 
unicamente a riqueza da empresa, como bem de todos. 
 
Para Fayol os princípios de administração eram mais flexíveis, ele prezava o fator 
humano, sempre presente nas organizações e, apesar de ter considerado a teoria de 
Taylor um tanto rígida, concordou que sua obra complementou a teoria de Tayor. 
Fayol defendia a harmonia entre os empregados, os incentivos materiais e salariais. 
Para alguns, Fayol é considerado, hoje, o pai da administração moderna. 
 
Capítulo 5 
 
1. Quais as criticas a Abordagem clássica? 
A Teoria Clássica pretendera desenvolver uma nova filosofia empresarial, uma 
civilização industrial, na qual a tecnologia e o método de trabalho constituem as 
preocupações básicas do administrador. Todavia, apesar da hegemonia da Teoria 
Clássica e do fato de não ter sido questionada por nenhuma outra teoria administrativa 
durante as quatro primeiras décadas do século XX, seus princípios em sempre foram 
pacificamente aceitos. Em um país democrático, como os Estados Unidos, os 
trabalhadores e sindicatos passaram a visualizar e interpretar a Administração Científica 
como um meio sofisticado de exploração de empregados a favor dos interesses 
patronais. 
 
2. Quais as origens da Teoria das Relações Humanas? 
A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos: 
 
1 – A necessidade de humanizar e democratizar a administração; 
2 – O desenvolvimento das ciências humanas; 
3 – As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt 
Lewin; 
4 – As conclusões da Experiência de Hawthorne. 
 
3. Explique a experiência de Hawthorne. 
 
a) Primeira Fase 
Na primeira fase da experiência foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o 
mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob 
intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante. 
Pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. Os 
observadores não encontraram correlação direta entre ambas as variáveis, mas 
verificaram, desapontados, a existênciade uma variável difícil de ser isolada, 
denominada fator psicológico. 
 
b) Segunda Fase 
A segunda fase da experiência começou em 1927. Foi criado um grupo de observação 
(ou grupo experimental): cinco moças montavam os relés, enquanto uma sexta operaria 
fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do 
departamento (onde estava o grupo de controle) por uma divisão de madeira. O 
equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, apenas incluindo 
um plano inclinado com um contador de peças que marcava a produção em fita 
perfurada. A produção foi o índice de comparação entre o grupo experimental (sujeito a 
mudanças nas condições de trabalho) e o grupo de controle (trabalho em condições 
constantes). 
 
c) Terceira Fase 
Preocupados com a diferença de atitudes entre as moças do grupo experimental e as do 
grupo de controle, os pesquisadores se afastaram do objetivo inicial de verificar as 
condições físicas de trabalho e passaram a se fixar no estudo das relações humanas no 
trabalho. Verificaram que, no grupo de controle, as moças consideravam humilhante a 
supervisão vigilante e constrangedora. 
 
4. O que é organização informal? 
É o conjunto de grupos espontâneos que existe em toda organização e que condiciona 
fortemente o comportamento de seus membros. 
 
5. Explique as conclusões da experiência de Hawthorne. 
Após tal experiência o homem passou a ser considerado como o fator mais importante 
no processo produtivo e mostrou-se que elementos psicológicos, motivacionais e 
grupais influenciam na produtividade e procedimentos do indivíduo, dando origem ao 
que conhecemos nos dias atuais por trabalho em equipe. Tudo isso culminou nas 
seguintes conclusões: 
• O trabalho deve ser realizado em atividade grupal; 
• A produtividade cresce de acordo com a satisfação nas necessidades humanas e não 
pelo autoritarismo ou por recompensas salariais de produção; 
• O empregado reage como membro do grupo; 
• O objetivo da administração é formar chefias comunicativas, democráticas, 
persuasivas e compreensivas. 
• A importância do conteúdo do cargo: trabalhos simples e repetitivos tornam-se 
monótonos, reduzindo a satisfação e eficiência do trabalhador; 
 
6. Qual a diferença da abordagem social da abordagem não individual? 
Significa que a administração não pode tratar os empregados, um a um, como se fossem 
átomos isolados. Precisa sim tratá-los como membros de grupos sujeitos às influências 
sociais desses grupos. Os trabalhadores não reagem à administração, a suas decisões, 
normas, recompensas e punições como indivíduos isolados, mas como membros de 
grupos sociais e cujas atitudes são influenciadas por códigos de conduta grupal. 
 
7. Explique: 
 
• A civilização industrializada e o homem. 
1 – O trabalho é uma atividade tipicamente grupal; 
2 – O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo 
social; 
3 – A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de compreender e de 
comunicar; 
4 – Somos tecnicamente competentes como nenhuma outra idade na História o foi, e 
combinamos isso com uma total incompetência social; 
5 – O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecido”, 
de receber adequada comunicação. 
6 – A civilização industrializada traz como conseqüência a desintegração dos grupos 
primários da sociedade, como a família, os grupos informais e a religião. 
 
8. Quais as funções básicas da organização industrial? 
1 – Função econômica; 
2 – Função social; 
3 – Equilíbrio externo; 
4 – Equilíbrio interno. 
 
9. Qual a contribuição da escola de relações humanas? 
Essa escola foi basicamente um movimento em oposição à Teoria Clássica de 
Administração. Nasceu da necessidade de corrigir-se a tendência à desumanização do 
trabalho decorrente da aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos aos quais 
os trabalhadores deveriam submeter-se. Naquela época, num país eminentemente 
democrático como os EUA, já se observava a reação dos trabalhadores e seus sindicatos 
contrária a Administração Científica que era interpretada como um meio sofisticado de 
exploração dos empregados em favor de interesses patronais. Nesta abordagem, o 
indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser considerado como 
um todo, isto é um ser humano, com os seus objetivos e inserção social própria. 
As investigações nas relações humanas incluíram psicólogos, sociólogos, antropólogos, 
cientistas políticos, professores e praticantes de administração. A abrangência de seus 
assuntos foi extensa, mas poucas áreas foram evidenciadas. 
 
10. Explique: 
 
a) O estudo motivação humana. 
A motivação procura explicar por que as pessoas se comportam. Com a Teoria das 
Relações Humanas passou-se a estudar a influência da motivação no comportamento 
das pessoas. 
 
b) Moral e clima organizacional. 
O moral é uma decorrência do estado motivacional provocado pela satisfação ou não 
das necessidades individuais das pessoas. Pode ocorrer a elevação do moral (quando as 
necessidades são satisfeitas) e abaixamento do moral (quando as necessidades são 
frustradas). O moral é responsável pela atitude das pessoas. O moral elevado é 
acompanhado de uma atitude de interesse, identificação, aceitação, entusiasmo e 
impulso positivo em relação ao trabalho, além da diminuição de problemas. O moral 
baixo é acompanhado por atitudes de interesse, negação, rejeição, pessimismo e apatia 
em relação ao trabalho. Do conceito de moral decorre o conceito de clima 
organizacional que é o ambiente psicológico e social que existe em uma organização e 
que condiciona o comportamento de seus membros. 
 
c) Liderança. 
É o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera 
resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e 
positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os 
objetivos da equipe e da organização. Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é 
aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para 
tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência. 
Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas 
principalmente as do líder. A liderança é importante para os gestores devido ao papel 
fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo e da organização. Os 
líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização. Liderar não é uma 
tarefa simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito 
e compromisso, pois a organização é um ser vivo, dotado de colaboradores dos mais 
diferentes tipos. Dessa forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e 
influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, 
existem três implicações importantes nesta definição. 
Primeira: a liderança envolve outras pessoas, o que contribuirá na definição do status do 
líder. 
Segunda: a liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os 
demais membros do grupo. 
Terceira: a liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para influenciar 
de vários modos os seguidores. 
De fato, os líderes influenciam seguidores. Por este motivo, muitos acreditam que os 
líderes têm por obrigação considerar a ética de suas decisões. Apesar de a liderança ser 
importante para a gerência e estreitamente relacionada a ela, liderança e gerência não 
são os mesmo conceitos. Planejamento, orçamento, controle, manutenção da ordem, 
desenvolvimento de estratégias e outras atividades fazem parte do gerenciamento. 
Gerência é o que fazemos. Liderança é quem somos. Uma pessoa pode ser um gerente 
eficaz, um bom planejador e um gestor justo e organizado e, mesmo assim, não ter as 
capacidades motivacionais de um líder. Ou simplesmentepode ocorrer o contrário. Uma 
pessoa pode ser um gerente ineficaz, porém, em contrapartida, ter as habilidades 
necessárias para um bom líder. Entre os desafios apresentados pelo ambiente mutável, 
as organizações estão valorizando cada vez mais os gerentes que possuem habilidades 
de liderança. Qualquer pessoa que aspire a ser um gerente eficaz deve também se 
conscientizar de praticar e desenvolver suas habilidades de liderança. 
 
d) A importância da comunicação. 
É a troca de informações entre indivíduos, tornar comum uma mensagem ou 
informação. A comunicação requer um código para formular uma mensagem, enviá-la 
na forma de sinal, por meio de um canal, para um receptor que a codifica e interpreta 
seu significado. O enfoque das Relações Humanas mostrou que as comunicações, 
dentro das organizações são falhas e compeliu os administradores a: 
• Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas 
da empresa; 
• Incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos nas empresas; 
A comunicação é uma atividade administrativa que possui dois propósitos: 
• Proporcionar informação e compreensão necessárias para que as pessoas possam se 
conduzir em sua tarefas; 
• Proporcionar as atitudes necessárias que promovam a motivação, cooperação e 
satisfação nos cargos; 
e) As origens da organização informal. 
Os grupos informais, também chamados de grupos de amizades, se organizam 
naturalmente por meio de adesões espontâneas de pessoas com que eles se identificam. 
Existem quatro fatores que condicionam os grupos informais: 
• Os interesses comuns das pessoas que, através deles, passam a se sintonizar mais 
intimamente; 
• A interação provocada pela própria organização formal. O cargo que cada pessoa 
ocupa dentro da empresa exige contatos e relações formais com outras pessoas. 
• A flutuação do pessoal dentro da empresa provoca a alteração dos grupos sociais 
informais. As interações se alteram e com elas os vínculos humanos. Os novos 
empregados são integrados pelos mais antigos para se adaptarem e se submeterem aos 
padrões sociais do grupo. 
• Os períodos de lazer, ou seja, tempo livre permitem a interação entre as pessoas que 
estabelece e fortalece os vínculos sociais entre elas. 
 
f) Organizacional informal. 
Conjunto de relações sociais, que surgem de forma espontânea e que não está prevista 
em regulamento e organogramas. 
 
g) Grupos informais. 
Constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contraposição à 
organização formal estabelecida pela direção. 
 
h) Dinâmica de grupo. 
Os processos grupais e os hábitos sociais não são estáticos: um grupo pode compensar a 
ausência de um colega pela contribuição aumentada dos outros membros. O grupo não é 
apenas um conjunto de pessoas, mas envolve sua interação dinâmica. Ele apresenta as 
seguintes características: finalidade (objetivo comum), estrutura dinâmica de 
comunicação e uma coesão interna. Dinâmica de grupo é a "soma de interesses" dos 
componentes do grupo e que pode ser "ativada" por meio de estímulos e motivações. As 
relações podem ser intrínsecas (interpessoais) ou extrínsecas (quando envolve outros 
grupos). As pessoas desejam mais do que Ter amigos, desejam participar de um papel 
dentro da organização. O grupo formado por um menor número de pessoas tende a um 
moral mais elevado pois nos maiores ocorre uma grande dificuldade na comunicação. 
Os grupos se caracterizam por relações humanas entre seus membros. Saber lidar com 
as pessoas passou a ser um dos maiores problemas da empresa, a fim de se obter o 
maior rendimento. O administrador deve ser capaz de criar condições para que seu 
pessoal atinja os seus objetivos individuais. "Praticar relações humanas significa muito 
mais do que estabelecer ou manter contatos com os outros indivíduos. Significa estar 
condicionado nessas relações por uma atitude, um estado de espírito, ou uma maneira de 
ver as coisas, que permita compreender as pessoas, respeitando sua personalidade, que 
sem dúvida é diferente da nossa". 
 
i) Relações humanas no trabalho. 
São as ações e as atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos. 
 
j) Apreciação critica da teoria das relações humanas. 
* Oposição Cerrada à Teoria Clássica: a Teoria Clássica tende a valer para condições e 
situações mais estáveis enquanto a Teoria das Relações Humanas é mais apropriada às 
condições e situações dinâmicas e mutáveis. 
* Inadequada visualização dos problemas de Relações Industriais: os autores clássicos 
acreditavam na perfeita compatibilidade entre os interesses da empresa e os dos 
empregados, os autores da Escola das Relações Humanas consideravam o conflito 
industrial indesejável, procuravam promover a harmonia industrial. 
* Concepção ingênua e romântica do operário: falsa impressão do trabalhador feliz, 
produtivo e integrado no ambiente de trabalho. 
* Limitação do campo experimental: a fábrica, esquecendo de bancos, hospitais, 
universidade. "A Escola das Relações Humanas só examina as relações homem X grupo 
na área da empresa, mas não as ultrapassa". 
* Parcialidade das conclusões: restringiu-se à organização informal, escassez de 
variáveis, desequilíbrio de afirmações. 
* Ênfase nos grupos informais: concentra-se no estudo dos grupos primários, 
supervaloriza a coesão grupal como condição de elevação da produtividade. Pesquisas 
mostram que a coesão do grupo não está necessariamente correlacionada com o 
aumento de produtividade, podendo ser até disfuncional, integrando o grupo contra a 
direção. 
 
11. Faça um comparativo de Taylor, Fayol e a teoria das relações humanas. 
Taylor – Vigorava o sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões 
procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários 
reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça determinado 
pelos patrões. Isso levou Taylor a estudar o problema de produção para tentar uma 
solução que atendesse tanto aos patrões como os empregados. 
 
Fayol – É o fundador da Teoria Clássica, para ele a empresa apresenta seis funções, que 
são elas: funções técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e 
administrativas. 
 
Teoria das Relações Humanas – A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados 
Unidos no início do século XX, como conseqüência das conclusões da experiência de 
Hawthorne desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação 
e oposição a Teoria Clássica da Administração, tentando corrigir a tendência a 
desumanização do trabalho com a aplicação de métodos científicos e precisos. 
Devido as empresas da época apresentarem grande número de problemas como: alto 
grau de acidente de trabalho; fadiga do empregado; alto grau de refugos e quebras; alto 
grau de Turn-over (quando há uma troca muito grande de funcionários dentro da 
empresa); produtividade inconstante; relacionamento com chefias; greves e outros 
problemas que o incentivo salarial já não resolvia. Teve como ponto de partida a 
experiência de Hawthorne. 
 
12. Explique o administrador como líder. 
O administrador é um líder que possui as qualidades básicas, mas principalmente três 
delas de forma reforçada: eficiência, capacidade de traçar metas e prioridades e a 
capacidade de adaptação rápida à mudança, o que o torna mais estável nessa posição. O 
líder também sempre deve estar apto a aprender mais, seja com os seus aprendizes ou 
com alguém superior. Ele nunca pode parar de absorver informações, avaliá-las e 
aplicá-las na organização. 
 
 
FONTE: https://administradores.com.br/artigos/taylor-fayol-e-ford 
 
https://administradores.com.br/artigos/taylor-fayol-e-ford

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