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resumo 8

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Sobre o inquérito policial 
Parte superior do formulário
 a)
Tem valor probante relativo.
 c)
Vícios do inquérito não nulifcam subsequente ação penal.
 d)
O investigado pode requerer diligências.
Provas cautelares x provas não repetíveis x provas antecipadas
-Provas cautelares: são aquelas em que existe um risco de desaparecimento do objeto, em virtude do decurso do tempo. Exemplo: interceptação telefônica, busca e apreensão. Nesta prova cautelar, o contraditório é diferido, postergado, pois embora no momento não exista o contraditório, posteriormente poderá existir. Em geral, as provas cautelares PRECISAM de autorização judicial.
 
-Provas não repetível: são aquelas colhidas na fase investigatória, porque não podem ser produzidas novamente no curso do processo.Por exemplo: exame de corpo de delito de uma cena de crime, de um homicídio. O contraditório também é DIFERIDO. Em geral, as provas não repetíveis NÃO precisam de autorização judicial.
 
OBS: no processo penal agora também poderá ser utilizado assistente judicial, assim como no processo civil.
 
-Provas antecipadas (“ante”s do processo”): em razão de sua urgência e relevância, são produzidas antes de seu momento processual oportuno, e até mesmo antes de iniciar o processo, porém com a observância do contraditório REAL. Vide art. 225 CPP (depoimento antecipado).
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Os vícios ocorridos no curso do inquérito policial, em regra, não repercutem na futura ação penal, ensejando, apenas, a nulidade da peça informativa, salvo quando houver violações de garantias constitucionais e legais expressas e nos casos em que o órgão ministerial, na formação da opinio delicti, não consiga afastar os elementos informativos maculados para persecução penal em juízo, ocorrendo, desse modo, a extensão da nulidade à eventual ação penal.
Parte inferior do formulário
O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
VÍCIOS:
Não sendo o inquérito policial ato de manifestação do Poder Jurisdicional, mas mero procedimento informativo destinado à formação da opinio delicti do titular da ação penal, os vícios por acaso existentes nessa fase não acarretam nulidades processuais, isto é, não atingem a fase seguinte da persecução penal: a da ação penal. A irregularidade poderá, entretanto, gerar a invalidade e a ineficácia do ato inquinado, do auto de prisão em flagrante como peça coercitiva; do reconheciemento pessoal, da busca e apreensão etc.
 Os vícios ocorridos no IP não geram a nulidade do processo, pois o IP sequer é necessário, e serve apenas de elemento para a formação da opinio delicti do titular da ação penal;
Regra: vício no IP não gera nulidade da ação penal, pois o IP é mera peça informativa e dispensável.
Exceção: se houver violação às garantias constitucionais e o MP não conseguir provar por outro modo, o vício contaminará a ação penal.
Agora vem o pulo do gato: da maneira que está escrita ("os vícios nele existentes podem contaminar a ação penal"), a banca da a entender que quer a exceção, pois realmente os vícios podem contaminar, eventualmente, a ação penal.
 
Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
§ 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
§ 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
As perícias, por serem técnicas e se submeterem ao contraditório diferido, tem tanto valor probatório quanto as provas produzidas judicialmente.
CARACTERÍSTICA DO IP
 
- Não há GARANTIAS PROCESSUAIS pois sua finalidade se resume a colher ELEMENTOS para auxiliar na AP.  ✘
- Não há acusação do Investigado ou Indiciado   ✘
- Não há CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA. ( Q82204 )  ✩  Salvo: Expulsão de Estrangeiro ( Q47025 )  ✘
 
VALOR PROBATÓRIO DO IP
 
- Possui valor probatório RELATIVO   ✔
- Não pode CONDENARbaseado EXCLUSIVAMENTE em elementos obtidos no IP.   ✘
- pode ABSOLVER c/ base EXCLUSIVAMENTE em elementos obtidos no IP.  ✔
✩ Salvo: PROVAS MIGRATÓRIAS (Cautelares, repetitiveis e antecipadas) - São submetidas ao contraditório DIFIRIDO pois possuem valor probatório tanto quanto as provas judiciais. Ex: provas técnias, corpo delito, etc.
 
 c)
No IP instaurado por requisição do ministro da Justiça, objetivando a expulsão de estrangeiro, o contraditório é obrigatório.
Principio da Oficiosidade: ressalvadas as hipóteses de crimes de ação penal pública condicionada à representação e dos delitos de ação penal privada, o IP deve ser instaurado ex officio pela autoridade policial sempre que tiver conhecimento da pratica de um delito, independente de provocação.
Princípio da Oficialidade: trata-se de investigação que deve ser realizada por autoridades e egentes integrantes dos quadros públicos, sendo vedada a delegação da atividade investigatória a particulares.
O IP representa procedimento investigatório, levado a efeito pelo Estado-administrador, no exercício de atribuições referentes à polícia judiciária e, assim, somente deve ser trancado quando for manifesta a ilegalidade ou patente o abuso de autoridade, por exemplo.
Inquérito Policial:
- procedimento administrativo investigatório
- atribuição da polícia judiciária(Polícia Civil e Federal)
- pode ser trancado: manifestamente ilegal ou quando ocorre abuso de autoridade
Parte superior do formulário
Reportar abuso
tópicos inerentes ao indiciamento:
- o indiciamento não possui referência expressa no CPP; assim sendo, na prática policial, o delegado de polícia atribui a alguém a condição de provável autor ou partícipe de um delito devidamente materializada nos autos
- indiciamento abrange as seguintes formalidades: despacho de indiciação, auto de qualificação, boletim de vida pregressa, prontuário de identificação criminal, registro da imputação nos assentamentos pessoais do indiciado
- após o recebimento da denúncia, descabe o indiciamento, pois se trata de ato próprio da fase inquisitorial
- o ato é privativo da autoridade policial; portanto, o juiz ou MP NÃO podem requisitar o indiciamento ao delegado de polícia
Quanto à devolução do IP, tem-se o disposto no art. 16 do CPP: "O MP NÃO poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, SENÃO para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia."
Principais Incumbências (missão) da Autoridade Policial
 
1)      Fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos.
2)      Realizar as diligências (averiguações) requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público
3)      Cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias
4)      Representar acerca da prisão preventiva
5)      Logo que chegue ao conhecimento da autoridade policial, a que incumbe à promoção do inquérito, a notícia, obtida por qualquer dos modos já examinados, de ocorrência, que se afigura infração penal, entra ela em ação, para verificar se, efetivamente, se trata de um crime ou contravenção, e para apontar o ou os autores.
Diligências realizadas pela Autoridade Policial
 
a)      O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligencia, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
b)      O Ministério Público também pode requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia
Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, queserá realizada, ou não, a juízo da autoridade.
 II Pelo fato de o IP ser um procedimento administrativo de natureza inquisitorial, a autoridade policial tem discricionariedade para determinar todas as diligências que julgar necessárias ao esclarecimento dos fatos, pois a persecução concentra-se, durante o inquérito, na figura do delegado de polícia. 
IV A requisição do MP para instauração do IP tem a natureza de ordem, razão pela qual não pode ser descumprida pela autoridade policial, ainda que, no entender desta, seja descabida a investigação. 
Havendo simultânea instauração de inquérito policial em duas comarcas diferentes para apurar um estupro ocorrido na divisa destas comarcas, sendo que o indiciado foi preso em flagrante em uma delas sem comunicação do juízo, ainda assim, a prisão preventiva pode ser decretada por quaisquer dos juízos.
 c)
Nos crimes de ação penal privada os autos do inquérito policial serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
Arquivado o IP por falta de provas, a autoridade policial poderá, enquanto não se extinguir a punibilidade pela prescrição, proceder a novas pesquisas e diligências, desde que surjam novas provas.
O indiciamento é ato próprio da autoridade policial a ser adotado na fase inquisitorial.
Como regra o inquérito policial pode iniciar-se: (para ação publica incondicionada).
 
a) “notitia criminis”.
b) requisição do juiz ou promotor.
c) portaria.
d) auto de prisão em flagrante.
 
 
1. “notitia criminis” de cognição imediata ou espontânea: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento dos fatos por meio de suas atividades rotineiras, ou seja, ela não é provocada por ninguém. (portaria).
2. “notitia criminis” de cognição mediata ou provocada: é a “notitia criminis” em que a autoridade policial toma conhecimento dos fatos por meio de expediente escrito (representação/requisição).
3. “notitia criminis” de cognição coercitiva: é o auto de prisão em flagrante.
“delatio criminis inqualificada”: é a denúncia anônima. Não permite a instauração de IP. O delegado irá realizar diligencias e a partir delas instaurar o inquérito policial (HC nº 297144/RJ Rel. Maria Thereza julgado em 10.02.2015 - STJ)5. Essa também é a decisão do STF.
Profº Guilherme Madeira 
notitia criminis direta = quando o próprio delegado se depara com o fato delituoso;
notitia criminis indireta = quando alguém conta para o delegado, ou o ofendido ou seu representante;
notitia criminis coercitiva = feita em razão da prisão em flagrante.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
O arquivamento do inquérito policial embasado no princípio da insignificância faz coisa julgada material, o que impede seu desarquivamento diante do surgimento de novas provas.
Regra: faz coisa julgada formal, exceto se o arquivamento for baseado em:
 - atipicidade da conduta;
- excludente de culpabilidade;
- excludente de ilicitude;
- extinção de punibilidade.
 
A incomunicabilidade é competencia EXCLUSIVA DO JUIZ. A autoridade policial não pode determiná-la  de ofício. 
A incomunicabilidade visava a impedir a comunicação do suspeito preso com terceiros, durante um prazo de tempo, para que assim não viesse a interverir nas investigações. Tal regra é considerada não recepcionada pela Constituição Federal, ou seja, ela não tem mais aplicação prática, pois a CF em seu art. 136, que trata do Estado de Defesa, veda a adoção dessa medida em tal ocasião.
Então, o entendimento é que eu posso utilizar da incomunicabilidade em uma situação de anormalidade, não posso fazer uso dela em caso de normalidade.
É importante saber que a incomunicabilidade não foi recepcionada pela CF e está tacitamente sem efeito, mas suas regras são cobradas em questões de concurso público (...)
 
I. Regras:
a) Cabimento:
- Interesse da sociedade.
- Conveniência da investigação o exigir.
b) Prazo:
- 3 dias
c) Forma:
- Decreto fundamentado do juiz a requerimento do delegado ou do MP.
II. A incomunicabilidade não atinge o JUIZ, o MP e os ADVOGADOS.
 
Delegado -> requer ao Juiz
MP -> requer ao Juiz
Juiz -> decreta por meio de despacho fundamentado.
LEMBRE-SE: Por meio do DESPACHO (SEMPRE) mas, do juiz.
tanto o acusado quanto o suposto ofendido pelo crime podem requerer diligências para elucidação dos fatos, à autoridade policial, mas esta tem liberdade para deferir ou não os pedidos, sem que se possa falar em nulidades. 
 b)
Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.
 a)
O caráter inquisitivo do inquérito policial permite impor o sigilo acerca das diligências não documentadas, inclusive ao defensor constituído.
QUEM DECRETA INCOMUNICABILIDADE É O JUIZ!
 
INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO ART 21 CPP
·         DELEGADO = SOMENTE SOLICITA = INCOMUNICABILIDADE
·         JUIZ = DETERMINA A INCOMUNICABILIDADE
 
ACORDO COM CPP = POSSIVEL INCOMUNICABILIDADE
JURISPRUDÊNCIA = NÃO É POSSIVEL
 b)
As perícias, por serem técnicas e se submeterem ao contraditório diferido, tem tanto valor probatório quanto as provas produzidas judicialmente.
 c)
O interrogatório realizado em sede de Inquérito Policial deverá obedecer aos mesmos moldes do realizado pelo juiz em sede de processo, sendo prescindido o contraditório pelo delegado de polícia.
Da mesma turminha do "prescidir (dispensar)": VEDADO; DEFESO;
VEDADO: Proibido;
DEFESO: Proibido;
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I Se a ação penal for de iniciativa privada, o inquérito será instaurado a requerimento da vítima ou de seu representante legal. 
 
,  d)
Consoante o Código de Processo Penal (CPP), admitem-se as provas derivadas das ilícitas, desde que não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou que as derivadas possam ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
1.Prova ilegal (contrária ao ordenamento jurídico)
1.2 Provas Ilícitas
- ofendem norma material
- há vícios na colheita da prova
- violam a Constituição
- são inadmissíveis 
1.3 Provas ilegítimas
- ofendem norma processual
- há vícios na produção da prova
- Não violam a Constituição
- devem ser Desentranhas 
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Macete:
ILÍCITAS/MATERIAL = as duas palavras têm 8 letras
ILEGITIMAS/PROCESSUAL = As duas plavras possuem 10 letras
O fato de já existir processo penal deflagrado não altera a natureza das provas colhidas pela autoridade policial, que permanecem inquisitivas, prescindindo-se de contraditório para a obtenção dessas prova
 e)
O habeas corpus pode ser utilizado para trancar o inquérito policial quando restar provada, inequivocamente, sem a necessidade de exame valorativo do conjunto fático-probatório, a atipicidade dos fatos.
O habeas corpus pode ser utilizado para trancamento de AÇÃO PENAL e de INQUÉRITO POLICIAL quando transparecer dos autos, de forma INEQUÍVOCA, a inocência do acusado, a atipicidade da conduta ou a extinção da punibilidade.
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A utilização de HC para trancamento de inquérito policial é medida excepcional, cabível, na linha de julgados dos tribunais superiores, nas hipóteses de:
a) Atipicidade formal ou material
b) Extinção da punibilidade
c) Não haver manifestação da vítima nos caso de ação privada e ação pena publica condicionada.
Bom lembrar que, dentro dessas hipóteses, necessitará, para utilização do HC, que haja algum risco à liberdade de locomoção. Caso contrário, o remédio adequado será Mandado de Segurança.
Ex: MS para trancar inquérito policial que a pena proveniente do crime investigado tenha como sanção unicamente a de multa.
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 d)
O inquérito policial possui valor probatório relativo, mesmo porque os elementos de informação não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa, nem na presença do Juiz por ser um procedimento investigatório que visa reunir provasda existência (materialidade) e autoria de uma infração penal, sua instauração é dispensável para a propositura da ação penal.
PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE
Segundo este princípio, a pretensão punitiva do Estado deve se fazer valer por órgãos públicos, ou seja, a autoridade policial, no caso do inquérito, e o Ministério Público, no caso da ação penal pública.
PRINCÍPIO DA OFICIOSIDADE
A autoridade policial e o Ministério Público, regra geral, tomando conhecimento da possível ocorrência de um delito, deverão agir ex officio (daí o nome princípio da oficiosidade), não aguardando qualquer provocação.
Regra geral - 10 dias preso/30 dias solto
Na lei de tóxicos - 30 dias preso/90 dias solto
Por ordem da justiça federal - 15 dias preso/30 dias solto
por crime contra economia popular - 10 dias esteja o indiciado preso ou solto (art. 10  § 1º da 1.521/1951. Os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias.)
No processo penal, a prova produzida durante o inquérito policial
Parte superior do formulário
 a)
pode ser utilizada por qualquer das partes, bem como pelo juiz.
PROVAS CAUTELARES: são aquelas em que há um risco de desaparecimento do objeto da prova em virtude do decurso do tempo, em relação as quais o contraditório será diferido. Em regra, depende de autorização judicial. Ex: interceptação telefônica. Quanto eu faço eu não dou ciência ao investigado de que ele esta sendo grampeado. Ele vai se defender depois de colhida a prova.
PROVA NÃO REPETÍVEL: é aquela que não tem como ser novamente coletada ou produzida, em virtude do desaparecimento da fonte probatória, em relação as quais o contraditório será diferido. Em regra não dependem de autorização judicial. Ex: exame pericial nas infrações cujos vestígios podem desaparecer. Uma mulher apanhou do marido em casa, se não fizer o exame na hora, daqui a 1 semana já não há mais valia para o exame.
PROVAS ANTECIPADAS: são aquelas produzidas perante a autoridade judiciaria com a observância do contraditório real, em momento processual distinto daquele legalmente previsto ou ate mesmo antes do inicio do processo em virtude de situação de urgência e relevâncias. 
Ainda que o contraditório e a ampla defesa não sejam observados durante a realização do inquérito policial, não serão inválidas a investigação criminal e a ação penal subsequente.
Parte superior do formulário
A possibilidade de o juiz produzir provas ex officio não viola o princípio da inércia ou da autorresponsabilidade das partes, desde que tais provas sejam submetidas ao contraditório.
 Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.                    
Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.           
 
 Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.     
 
VALOR PROBATÓRIO
O inquérito policial tem conteúdo informativo, tendo por finalidade fornecer ao Ministério Público ou ao ofendido, conforme a natureza da infração, os elementos necessários para a propositura da ação penal. No entanto, tem valor probatório, embora relativo, haja que os elementos de informação não são colhidos sob a égida do contraditório e da ampla defesa, nem tampouco na presença do juiz de direito. Assim, a confissão extrajudicial, por exemplo, terá validade como elemento de convicção do juiz apenal se cofirmada por outros elementos colhidos dureante a instrução processual. 
 
Princípio do favor rei, o princípio do “in dubio pro reo” implica em que na dúvida interpreta-se em favor do acusado. Isso porque a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado.
 
O juiz NÃO PODE CONDENAR o réu por decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação.
Parte superior do formulário
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O Juiz pode formular sua decisão com base apenas nas provas produzidas no inquérito policial?
R: a) Se for condenar o réu: NÃO
    b) Se for absolver o réu: SIM
 
Obs: Isso ocorre porque no I.P não é assegurado o contraditório nem a ampla defesa, logo não seria justo condená-lo sem que ele pudesse se defender.
Parte superior do formulário
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O inquérito policial é procedimento de natureza administrativa, tendo como características a oficialidade, inquisitoriedade, indisponibilidade e discricionariedade.
Notitia criminis é o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial, acerca de um fato delituoso. Subdivide-se em:
 
a) notitia criminis de cognição imediata (ou espontânea): ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio de suas atividades rotineiras. É o que acontece, por exemplo, quando o delegado de polícia toma conhecimento da prática de um crime por meio da imprensa;
 
b) notitia criminis de cognição mediata (ou provocada): ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de um expediente escrito. É o que acontece, por exemplo, nas hipóteses de requisição do Ministério Público, representação do ofendido, etc.
 
c) notitia criminis de cognição coercitiva: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em flagrante.” (Grifamos)
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Tem oportunidade para o contraditório quando o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado requererem qualquer diligência.
O valor probatório do inquérito policial, como regra, é considerado relativo, entretanto, nada obsta que o juiz absolva o réu por decisão fundamentada exclusivamente em elementos informativos colhidos na investigação.
Parte superior do formulário
Quanto ao inquérito policial, tem-se o seguinte: 
é procedimento administrativo, de caráter pré-processual, ordinariamente vocacionado a subsidiar, nos casos de infrações perseguíveis mediante ação penal de iniciativa pública, a atuação persecutória do Ministério Público.
No sistema processual penal brasileiro, a investigação penal é presidida,em regra,por um delegado de polícia.Em se tratando de inquérito policial, nessa forma de investigação,teremos:  e)
direito de informação e ciência à defesa do indiciado através de acesso às diligências, após colhidas e juntadas aos autos.
Há possibilidade sim de iniciar investigação com Denúncia anônima (vulgo Apócrifa ou inqualificada), desde que a autoridade de polícia verifique a verossimilhança da denúncia.
 Art. 18 CCP - Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
 
Todos os elementos de convicção (meios de prova) produzidos ou obtidos em sede policial através de inquérito policial são valoráveis na sentença, sem a necessidade de serem reproduzidos na fase de instrução criminal
O inquérito policial não é indispensável à propositura de ação penal, mas denúncia desacompanhada de um mínimo de prova do fato e da autoria é denúncia sem justa causa.
Características do INQUÉRITO POLICIAL: "SEI DOIDO"
Sigiloso
Escrito
Inquisitório
Dispensável
Oficioso (a autoridade policial fica obrigada a instaurar o respectivo inquérito policial de ofício).
Indisponível
Discricionário
Oficial (os órgãos encarregados pela persecução criminal devem ser oficiais).
Sobre inquérito policial, 
Parte superior do formulário
 a)
Para os delitos previstos na lei de entorpecentes (Lei nº11.343/06), o prazo para a conclusão do inquérito será de 30 dias se o indiciado estiver preso e de 90 dias se estiver solto.
 c)
Há normas que disciplinam o tempo de determinados atos que integram o inquérito policial, como aqueles quelimitam direitos fundamentais.
 d)
O inquérito policial é unidirecional, não cabendo à autoridade policial emitir juízo de valor acerca do fato delituoso.
 e)
"Função endoprocedimental do inquérito policial", diz respeito à sua eficácia interna na fase processual, servindo para fundamentar as decisões interlocutórias tomadas no seu cursoParte inferior do formulário
os elementos informativos colhidos na fase investigatória servem para a formação do convencimento do acusador e não podem ser, exclusivamente, valorados como provas pelo juiz, ressalvadas, segundo o Código de Processo Penal, as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
Ainda que a denúncia seja oferecida contra Fulano de Tal, Beltrano de Tal e Sicrano de Tal, o Ministério Público e o Poder Judiciário não poderão determinar o indiciamento de pessoa não constante nesse ato, por ser ele privativo de Delegado de Polícia.
Inquerito Policial
carater INFORMATIVO 
procedimento ADIMINISTRATIVO 
pruduz ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO 
C4A --> não ha CONTRADITORIO, ACUSAÇÃO, AUTOR, ACUSADO, AMPLA DEFESA 
indiciamento SOMENTE DELEGADO 
tracamento HABEAS CORPUS
arquivamento EXCLUDENTE DE ILICITUDE NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL
não aceito ARQUIVAMENTO IMPLICITO 
carater INSTRUMENTO 
vicio NÃO ATINGE A AÇÃO PENAL 
caracteristicas DIDITOSOAE 
DISCRICIONARIEDADE
INDISPONIBILIDADE
DISPENSABILIDADE (INDISPENSABILIDADE)  A instrução preliminar, é uma instituição INDISPENÁVEL à justiça penal.
INQUISITIVO 
TEMPORARIEDADE
OFICIOSIDADE
SIGILOSO
OFICIALIDADE
AUTOEXECUTORIEDADE
ESCRITO
 Há divergências em relação penal do crime de Estupro, mas a que prevalece é:
 
Ação Pública Incondicionada: vítima menor de 18 anos ou vulnerável (temporariamente ou permanentemente).
Ação Pública Condicionada: vítima maior de 18 anos e plena capacidade mental.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Ação Penal Pública é dividida em duas:
 
Ação Penal Pública Incondicionada (PPI):   Ministério publico não precisa  de  representação para agir.
 
Ação Penal Pública Condicionada (PPC):  A representação do Ministério público é imprescindível para agir.
Parte superior do formulário
Reportar abuso
Estupro de vulnerável AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA = OFÍCIO
Parte superior do formulário
Rep
mesmo com o arquivamento do inquérito policial, a ação penal poderá ser proposta, desde que seja instruída com provas novas.ortar abuso
 a autoridade policial poderá
Parte superior do formulário
 a)
representar à autoridade judiciária competente, requerendo o sequestro dos referidos bens.
* CPP - Art. 127.  O JUIZ, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo OU ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.
 
-REQUERIMENTO - MP ou ofendido;
- REPRESENTAÇÃO - AUTORIDADE POLICIAL.
Sequestro: para apreender imoveis e moveis proventos do crime ( que foram adquiritos com o dinheiro do crime, por exemplo);
Busca e Apreensão: busca o próprio produto da infração, e não o bem comprado com ele (Ex: arma que foi usada para matar);
Arresto: incide sobre o patrimônio lícito do agente, não é proveniente da prática delituosa. Serve para garantir uma indenização futura à vítima. Só poderão ser arrestados os bens penhoráveis e se o acusado nao tiver bem imóveis ou se estes forem insuficientes. Despois será submetido à hipoteca legal.
Hipoteca legal: o valor arrecadado do acusado será destinado à vítima e o que sobrar será do Poder Público. É feita por meio de uma incrição do registro público para que não seja vendido/transferido a terceiros de boa-fé.
 
Sequestro:
- bens imóveis
- bens móveis
- proventos da infração
- origem ilícita (pode inicdir sobre bens de origem lícita desde que não localizados os bens de origem ilícita)
- assegurar os efeitos extrapenais da condenação (reparação do dano e perda em favor da União)
- ordem judicial (de ofício; representação da autoridade policial; requerimento do MP)
- decretado na fase do inquérito policial ou do processo penal
 
Hipoteca legal:
- bens imóveis
- origem lícita
- ordem judicial
- decretados somente na fase processual
- assegurar a indenização ao ofendido pelos danos causados pelo delito e o pagamento das despesas judiciais
- a legitimidade para requerer a inscrição da hipoteca legal recai sobre o ofendido, sobre seu representante legal (no caso de incapaz), ou sobre seus herdeiros (no caso de morte)
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 c)
Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus.
SÃO ATOS TÍPICOS DO DELEGADO DE POLÍCIA:
 
1 - Portaria de instrução de Inquérito Policial 
 
2 - Decisão de indiciamento por despacho fundamento 
 
3 - Representação por Prisão Preventiva (Art. 311, CPP)
 
4 - Lavratura do Termo Circunstanciado (Lei 9.099/95, art 69)
 
5 - Proceder Novas pesquisas depois do arquivamento do Inquérito Policial se tiver notícias de provas novas (art 18, CPP).
 
 
 
BIZU SOBRE REQUISIÇÃO PARA INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL
 
 
Requisição rima com PATRÃO (Juiz e MP)
 
Requerimento rima com JUMENTO (O mero requerimento da víima) a pobre coitada
Parte superior do formulário
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A remoção do delegado de polícia dar-se-á somente por ato fundamentado e o indiciamento, que é privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.
o indiciamento é ato privativo de delegado, que deve fundamentá-lo através de análise técnico-jurídica do fato, indicando autoria e materialidade, bem como suas circunstâncias.
urídica, essenciais e exclusivas de Estado.
§ 6o O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.
INDICIAMENTO - consiste em atribuir a alguém a autoria ou participação em determinada infração penal;
No INQUERITO POLICIAL não ha réu, o que se tem é apenas um INDICIADO, um pessoa que esta sendo investigada, quanto a autoria de algum crime.
 FORMAS DE INSTAURAÇÃO:
1. em crimes de ação penal publica incondidicionada - a) "ex officio" pelo delegado, por meio de portaria;
b) requerimento de qualquer interessado, independente da vontade da vitima;
b) REQUISIÇÃO DO JUIZ OU DO MINISTERIO PÚBLICO;
c) auto de prisão em flagrante
2. crimes de ação penal publica condicionada - a) representação da vitima ou de seu representante;
b) REQUISIÇÃO DO JUIZ OU MINISTERIO PÚBLICO desde com representação da vitima ou REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA
c) auto de prisão em flagrante, desde que instruido com a representação da vitima ou seu representante;
3. crime de ação penal privada - a) requerimento da vitima ou de seu representante;
b) REQUISIÇÃO DO JUIZ OU DO MINISTERIO PÚBLICO desde que instruida pela vitima ou seu representante;
c) auto de prisão em flagrante desde que com representação da vitima ou seu representante.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
o indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.
Em consonância com o dispositivo constitucional que trata da vedação ao anonimato, é vedada a instauração de inquérito policial com base unicamente em denúncia anônima, salvo quando constituírem, elas próprias, o corpo de delito.
Característica do IP ➩  Atos do ADVOGADO:
 
- Pode consultar os AUTOS do processo JÁ CONCLUIDOS e PASSADOS A TERMO ✔
- Provas já DOCUMENTADAS. ✔
- Não pode consultar diligências que ainda estejam em curso. ✘
 
Súmula Vinculante 14: é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direitode defesa.
 
Em relação aos prazos de conclusão do Inquérito Policial é importante se ater sobre as seguintes situações: 
 
I) Justiça Estadual (art. 10 do CPP) 
a) Estando o investigado preso --> 10 dia improrrogáveis mantendo ele preso e prorrogável se solto. 
b) Estando o investigado solto --> 30 dias iniciais, admitindo prorrogação
 
 
II) Justiça Federal (Lei 5.010, art. 66) 
a) Estando o investigado preso --> 15 dias podendo ser prorrogável por mais 15 dias 
b) b) Estando o investigado solto --> 30 dias iniciais, admitindo prorrogação 
 
III) Lei de Drogas 
a) Estando o investigado preso --> 30 dias podendo ser prorrogável por mais 30 dias 
b) Estando o investigado solto --> 90 dias podendo ser prorrogével por mais 90 dias 
 
 
IV) Lei de crimes contra a economia popular 
a) Estando o investigado preso --> 10 dias 
b) Estando o investigado solto --> 10 dias 
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DURAÇÃO DO INQUERITO POLICIAL
- REGRA GERAL: 10 dias se preso ( conta do dia da ordem de prisão), 30 dias se solto.
- REGRA CRIME CONTRA ECONOMIA POPULAR : 10 dias se solto, ou preso.
- REGRA DO INQUERITO ATRIBUIDO A POLICIA FEDERAL : 15 dias se preso ( prorrogavel por mais 15 dias), 30 dias se solto
- REGRA DO INQUERITO MILITAR : 20 dias se preso, 40 dias se solto ( pode ,este, ser prorrogado por mais 20 dias)
- REGRA DO CRIME DA LEI DE DORGAS : 30 dias se preso, 90 dias se solto
 
O indiciamento do suspeito de prática de crime é ato privativo do delegado de polícia, mediante ato fundamentado do qual constarão a análise técnico-jurídica do fato criminoso e suas circunstâncias e a indicação da materialidade e da autoria.
Indiciamento é privativo(exclusico) de delegado de polícia
Simples e direto que funciona, sem muito "arrudeio."
Delegado --> indicia
Promotor --> denuncia
Juiz --> julga
SUSPEITO     >>>    INDICIADO    >>>     DENUNCIADO    >>>    RÉU
 
SUSPEITO:  O suspeito é a pessoa sobre a qual recai investigações preliminares feitas durante o inquérito policial, neste momento, ainda não existem indícios de que cometeu o crime.
 
INDICIADO:  Uma pessoa investigada passa à condição de indiciada, por exemplo, quando o inquérito policial aponta um ou mais indícios de que ela cometeu determinado crime. O indiciamento é formalizado pelo delegado de polícia, com base em evidências colhidas em depoimentos, laudos periciais e escutas telefônicas, entre outros instrumentos de investigação. 
 
DENUNCIADO:  Em seguida, quando o inquérito é concluído, a autoridade policial o encaminha ao Ministério Público, que, por sua vez, passa a analisar se há ou não provas contra o indiciado. Se considerar que há provas, o Ministério Público, por meio do promotor de Justiça, apresenta denúncia à Justiça. Neste momento, temos a figura do denunciado.
 
RÉU: Quando o Judiciário aceita a denúncia formulada pelo Ministério Público, o denunciado passa à condição de réu e começa a responder a processo judicial. Nessa nova fase, ele tem salvaguardadas todas as garantias de quem é acusado e processado por um suposto crime, principalmente o direito de defesa. Sem o processo penal e suas garantias constitucionais, o indiciado e o denunciado não teriam como se defender das acusações.
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Inquérito POLICIAL, somente o delegado de polícia.
Quando a autoridade policial tiver conhecimento da prática da infração penal, deverá averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e seu estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, além de quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e do seu caráter.
Resumão sobre indiciamento:
- alteração do status de investigado para indiciado (demonstração de culpabilidade)
- ato privativo da autoridade policial
- ato indelegável da autoridade policial
- pode ser considerado ilegal (constrangimento ilegal) quando inexiste justa causa.
* Delta da PF não tem competência para o indiciamento de autoridade com foro por prerrogativa de função no STF
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Autoridade policial = único que pode INDICIAR
M.P. = Nas ações que são de sua titularidade irá DENUNCIAR
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NOTICIA CRIMINIS
(conhecimento, pela autoridade, de um fato aparentemente criminoso)
ENDEREÇAMENTO ====> PROVIDÊNCIA
Autoridade Policial ====> Procede-se a investigações
Ministério Público ====> Oferece denúncia ou requisita IP
Magistrado (Juiz) ====> Remete ao MP ou requisita IP
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 d)
Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.
 
O IP tem caráter SIGILOSO, seguindo dois princípios básicos, quais sejam:
 
1. eficiencia das investigações
2. RESGUARDAR A IMAGEM DO INVESTIGADO.
 
ato de indiciamento é privativo do delegado de polícia, não podendo o órgão ministerial imiscuir-se em tal questão. 
IP
- Procedimento administrativo;
- É inquisitivo, sigiloso, escrito e dispensável;
- É presidido por um delegado de polícia (jamais MP);
- Não há contraditório e ampla defesa;
- Arquivamento:
                a.  Juiz não pode arquivar de ofício;
                b. Delegado de Polícia não pode arquivar ou solicitar arquivamento;
                c. Somente MP pode solicitar o arquivamento ao Juiz (caso Juiz discorde do MP, remete o IP ao Procurador-Geral que pode concordar com o pedido do MP, ou pode ofecer pessoalmente a denúncia ou designar outro órgão do MP para realiza-la.
 
-  É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados no IP;
-  Prazos (Estadual) : Preso: 10 dias |Solto: 30 dias (ambos prazos prorrogáveis mediante autorização do juiz)
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Imiscuir: Tomar parte em; misturar-se; imiscuir-se nos negócios alheios.
Intrometer-se, envolver-se em, ingerir-se.
O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia, aperfeiçoado em despacho técnico-jurídico fundamentado, que indicará as provas de materialidade e de autoria delitiva e as circunstâncias do fato delituoso.
Se o indiciado estiver em liberdade, o prazo para a conclusão do inquérito policial será de trinta dias, podendo ser prorrogado por determinação da autoridade judiciária competente. 
Na Doutrina prevalece a seguinte regra:
HIPOTESE------------------------ INDICIADO PRESO ------------------ INDICIADO SOLTO
Regra Geral CPP                        10 dias                                             30 dias (+30)
Polícia Federal                            15 dias (+15)                                   30 dias (+30)
Crimes contra Econ. Pop             10 dias                                             10 dias
Lei Drogas                                   30 dias (+30)                                    90 dias (+90)
Inquérito Militar                            20 dias                                             40 dias (+20)
 
Para facilitar a decoreba:
10h30m o Delegado da Polícia Civil começa o expediente; => 10 dias, preso; 30 dias, solto.
15h30m o Delegado da Polícia Federal começa o expediente; => 15 dias, preso; 30 dias, solto.
o Drogado dá Cheque p/30 e 90dias.
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL - COLETA IMPRESSÕES DIGITAIS ( processo datiloscópico)
SÓ NECESSÁRIA|PERMITIDA = CASO INVESTIGADO NÃO SEJA CIVILMENTE IDENTIFICADO = REGRA
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II) É possível admitir a colaboração do amicus curiae em ações diretas de inconstitucionalidade, em arguição de descumprimento de preceito fundamental, em processo de revisão ou cancelamento de súmula vinculante e em recursos extraordinários. 
III) O indiciamento, nos termos da lei, é ato privativo do delegado de polícia, e deve ser sempre fundamentado, mediante análisetécnico-jurídica do fato, indicando autoria, materialidade e suas circunstâncias. 
V) O arquivamento do inquérito policial, por despacho do juiz, faz coisa julgada material nos casos de reconhecimento de prescrição da pretensão punitiva e de atipicidade da conduta, sendo decisão rebus sic stantibus nos casos de arquivamento por incidência de causa de justificação.
O indiciamento, após oferecida denúncia pelos mesmos fatos, constitui constrangimento ilegal.
INDICIAMENTO:
Conceito:
ð  Indiciar é atribuir a alguém a autoria/participação em determinada infração penal.
ð  Neste momento, o agente sai da condição de suspeito/investigado e passa a ser indiciado.
ð  Não é um ato essencial e indispensável.
Indiciamento durante o processo:
ð  Para o STJ, o indiciamento só pode ser feito durante a fase investigatória (durante o IP).
ð  Ocorre uma preclusão temporal.
Espécies:
ð  Direto => é aquele que é feito na presença do investigado.
ð  Indireto => feito quando o investigado não está presente (foi chamado e não compareceu ou se estiver em local incerto e não sabido).
Pressupostos:
ð  Elementos informativos quanto à autoria e materialidade do delito, bem como a classificação do crime.
ð  Despacho fundamentado da autoridade policial.
Desindiciamento:
ð  Ocorre quando anterior indiciamento é desconstituído.
ð  Desfazer o indiciamento.
ð  Os Tribunais admitem a utilização de HC (STJ, HC 43.599).
Sujeitos:
1. Sujeito ativo => é uma atribuição privativa da autoridade policial. Não é admissível a intervenção do juiz ou MP.
2. Sujeito passivo:
2.1. Em regra, qualquer pessoa pode ser indiciada.
2.2. Pessoas que não podem ser indiciadas:
2.2.1. Membros da magistratura e do MP (art. 41, II, lei 8.625/93 – lei orgânica do MP).
2.2.2. Acusados com foro por prerrogativa de função => tratando-se de acusado com foro por prerrogativa de função é    indispensável prévia autorização do relator, não só para o início das investigações, como também para o indiciamento (STF, INQ 2.411, QO/MT). 
O Inquerito Policial termina com o Relatório, concluída as investigações, o Delegado de Polícia deve fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado no inquérito policial.
O relatório policial é que encerra o inquérito policial, esse relatório não vincula o promotor, não sendo obrigado a concordar com o inquérito policial, o promotor pode ter o entendimento diverso, diferente, sendo que o IP é apenas uma mera peça informativa, podendo o promotor discordar do inquérito.
Não cabe a autoridade policial, na sua exposição, emitir qualquer juízo de valor, expender opiniões ou julgamentos,mas apenas prestar as informações colhidas durante as investigações e as diligências realizadas.
Prazo para conclusão do inquérito policial:
Estadual – 10 dias (preso) majoritária diz não ser prorrogável.
                    30 dias (solto) pedido de prorrogação ao juiz ouvido o MP quantas vezes necessário.
Federal – 15 + 15 (preso)
                  30 (solto) não há previsão legal
Lei de drogas – 30 + 30 (preso)
                             90 + 90 (solto)
Militar – 20 (preso)
                 40 + 20 (solto)
Crime contra a economia popular – 10 (SEMPRE) o MP tem 2 dias para oferecer a denúncia.
 
Prisão temporária – prazo de 5 + 5. Se for hediondo 30 + 30. 
 
A contagem do prazo deve ser feita, segundo Nucci, da mesma forma que são contados os prazos no direito MATERIAL, ou seja, inclui- se o dia do começo e exclui-se o dia do final. Cara preso no sábado, INICIA-SE a contagem, não se prorroga para o primeiro dia útil.  
Parte da doutrina diz que o prazo será contado da mesma forma que são contados os prazos no direito MATERIAL somente em caso de réu preso. Quando se tratar de réu solto o prazo devera ser contado como se conta o prazo no processo.
 Local imediato: é aquele onde se encontra o corpo delito e os vestígios materiais próximos; é onde ocorreu o fato em si;
Local mediato: área adjacente de onde ocorreu o fato criminoso; é espacialmente próximo ao local imediato, onde possivelmente poderão haver vestígios;
Local relacionado: é o local sem relação geográfica direta com o local do crime em si, no entanto, pode possuir vínculo com o respectivo.
se desaparecerem os vestígios, é possível que a prova testemunhal supra a ausência de exame de corpo de delito.
"O DELEGADO DE POLÍCIA NUNCA ARQUIVA O INQUÉRITO"
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Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.  
       Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
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1.1 - Local imediato (onde ocorreu o fato e se encontra a maioria dos vestígios);
1.2 - Local mediato (local adjacente ao que ocorreu o fato, podendo haver vestígios do delito).
1.3 - Local relacionado (locais que se vinculam de alguma forma ao crime).
1.4 - Local Externo: são locais abertos (ruas, rodovias, etc).
 d)
o inquérito policial é um procedimento discricionário, portanto, cabe ao Delegado de Polícia conduzir as diligências de acordo com as especificidades do caso concreto, não estando obrigado a seguir uma sequência predeterminada de atos.
é permitido às partes, durante o curso do processo, requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova, desde que o mandado de intimação e as questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar.
II. Discute-se na doutrina se a busca pessoal (arts. 244 e 249 CPP) é uma espécie de intervenção corporal considerada pequena ou leve havendo quem sustente que a referida medida sequer se enquadra como intervenção corporal.
IV. As intervenções corporais são classificadas como leves e graves, ou ainda, invasivas e não invasivas, conforme o nível de ingerência.
a)Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado. 
 c)
O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. 
 d)
Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 e)
Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade. 
no caso de autópsia, esta será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Tratando-se de lesões corporais, a falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.
 c)
Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenharem o encargo. 
Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar.
1. Com relação ao exame de corpo de delito, serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
2. Caso fique convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado.
.
4. O inquérito policial é dispensável para propositura da ação penal, podendo supri-lo as peças de informações ou a representação.
para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo de exame, provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devidamente rubricados.
 b)
No processo penal, a prova do estado de casado deve obedecer às restrições referentes ao estado de pessoas previstas no ordenamento civil.
 d)
Nos crimes cometidos com destruiçãoou rompimento de obstáculo, subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, devem indicar com que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.
 b)
Entre os elementos que compõem o laudo do exame de corpo de delito, está a titulação.
 o conceito de corpo de delito.
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 a)
É o conjunto dos elementos físicos ou materiais, principais ou acessórios, permanentes ou temporários, que corporificam a prática criminosa.
 a)
A única fórmula legal para preencher a falta do exame do corpo de delito é a colheita de depoimentos de testemunhas.
 e)
Corpo de delito é o conjunto de vestígios materiais (elementos sensíveis) deixados pela infração penal, ou seja, representa a materialidade do crime. 
Perito é um auxiliar da justiça, devidamente compromissado, estranho às partes, portador de conhecimento técnico altamente especializado e sem impedimentos para atuar no processo. 
IV - quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por precatória, em que se consignarão as palavras que a pessoa será intimada a escrever.
A autoridade providenciará que, em dia e hora previamente marcados, seja realizada a diligência de exumação para exame cadavérico, devendo-se lavrar auto circunstanciado da sua realização.
Parte superior do formulário
Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial e a parte indicar mais de um assistente técnico.
 b)
Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação.
 c)
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
 e)
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
Você errou! Resposta: d
o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão, exclusivamente, nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
l Quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
lV Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado, a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
 e)
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, excepcionalmente, a requerimento dos peritos. Havendo exumação para exame cadavérico, o administrador do cemitério deverá indicar o lugar da sepultura, sob pena de desobediência. Diante da recusa deste ou de falta de quem indique a sepultura, ou, ainda, de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto. 
Admitido, pelo juiz, o assistente técnico, que poderá ser indicado e pago pela parte, terá este acesso ao material probatório, no ambiente do órgão oficial e na presença do perito oficial.
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ASSISTENTE TÉCNICO
 
 É o auxiliar das partes. 
 Só pode atuar após admitido pelo Juiz.
 Após o fim dos trabalhos dos peritos;
 Em ambiente oficial do órgão;
 Na presença do perito.
No exame pericial por precatória: 
Havendo, no caso de ação privada, acordo das partes, a nomeação do perito poderá ser feita pelo juiz deprecante.
DEPRECADO - juiz que RECEBEU a Carta Precatória
DEPRECANTE - juiz que SOLICITOU/ENVIOU a Precatória
Ação PÚBLICA -> juízo deprecado.
Ação PRIVADA -> as partes podem acordar de realizar no juízo deprecante.
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A inidoneidade do local do crime não impede a realização do exame pericial, devendo o perito registrar no laudo as alterações do estado das coisas e suas conseqüências para a descrição da dinâmica dos fatos.
Exame de corpo de delito DIRETO: Conjunto de vestígios deixados pelo fato criminoso. São os elementos materiais, perceptíveis pelo nosso sentido, resultante da infração penal.
Exame de corpo de delito INDIRETO:Quando o corpo de delito se torna impossível, admite-se a prova testemunhal, por haverem desaparecido os elementos materiais.
No processo penal, os prazos são contados da data da efetiva intimação, ainda que outra seja a data da juntada do mandado ou da carta precatória aos autos.
Durante investigação policial em crime de tráfico de drogas, o juiz poderá autorizar a infiltração de agente policial em organização criminosa e poderá protrair a prisão em flagrante delito pelo transporte de drogas, a fim de identificar outros integrantes do grupo.
INFILTRAÇÃO DE AGENTES
- Sempre será precedida de autorização judicial
AÇÃO CONTROLADA
- Na lei de Drogas depende de autorização judicial
- Na Lei do Crime organizado o juiz apenas deverá ser comunicado
COLABORAÇÃO PREMIADA
- Na Lei de Drogas reduz a pena de 1/3 a 2/3
- Na Lei do Crime Organizado pode haver perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade 
ou substituí-la por restritiva de direitos.
Bons Estudos a Todos. 
"O sofrimento é passageiro, desistir é para sempre" 
Parte superior do formulário
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O exame complementar de lesão corporal, que tiver a finalidade de demonstrar que a ofensa à integridade física da vítima a incapacitou para as ocupações habituais por mais de trinta dias, deverá ser realizado, de acordo com o que prescreve o Código de Processo Penal, logo que decorra o prazo referido, contado da data do crime
O exame caligráfico ou grafotécnico visa certificar, por meio de comparação, que a letra inserida em determinado escrito pertence à pessoa investigada. Esse exame pode ser utilizado como parâmetro para as perícias de escritos envolvendo datilografia ou impressão por computador.
 b)
No crime de uso de documento falso, pode-se prescindir da prova pericial, desde que o ilícito seja comprovado por outros meios de prova.
Parte superior do formulário
para análise da admissibilidade das provas derivadas das ilícitas, considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
 b)
Nos crimes que deixam vestígios, como o homicídio e o latrocínio, para se comprovar a materialidade do crime é indispensável a realização de prova pericial, não podendo esta ser substituída pela confissão do acusado.
 b)
De acordo com o Art. 212, do CPP, as perguntas serão formuladas pelas partes diretamente às testemunhas, podendo o juiz complementar a inquirição formulando perguntas sobre pontos não esclarecidos.
 c)
Havendo mais de um réu, cada um deles deverá ser interrogado separadamente, podendo a defesa e a acusação formular perguntas ao final.
 d)
Apesar de a lei processual penal dispor que o assistente de acusação pode propor meios de prova (Art. 271), em regra não poderá arrolar testemunhas, eis que somente pode o assistente ser admitido após o oferecimento e recebimento da denúncia com o rol respectivo.
quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
 e)
durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia, requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderema quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidos sejam encaminhados com antecedência mínima de dez dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar.
é facultado ao juiz determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.
 b)
o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não 
repetíveis ou antecipadas.
c)
A inquirição da testemunha ou do ofendido que esteja preso pode ser realizada pelo sistema de videoconferência. 
 d)
O ascendente, o descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado podem se recusar a depor como testemunhas. 
 e)
O defensor do acusado formulará as perguntas antes do Ministério Público na inquirição das testemunhas arroladas pela defesa no plenário do Tribunal do Júri. 
 a)
A faculdade de formular quesitos e indicar assistente técnico, na produção da prova pericial, é conferida ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado. 
No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte:
I – a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o ato, se for encontrada.
II – para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa reconhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não houver dúvida.
III – a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a diligência, se daí não puderem ser retirados.
IV – quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por precatória, em que se consignarão as palavras que a pessoa será intimada a escrever.
O juiz pode determinar, no curso da instrução, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante da causa. 
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelo perito oficial, sendo as partes intimadas desta decisão.
 
Resumindo:
 
Para atuar, o assistente técnico deve aguardar:
 
----> admissão pelo juiz
 
----> conclusão dos laudos pelos peritos oficiais.
 c)
Nas hipóteses de realização de exames mediante deprecata, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado; mas, em se tratando de ação privada, ocorrendo acordo entre as partes, a nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
 d)
Havendo necessidade de se realização de autópsia, os trabalhos respectivos serão realizados com pelo menos seis horas depois de ocorrido o óbito, exceto quando os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possam ser procedidos antes daquele prazo, devendo declarar a respeito no respectivo auto. 
Prejudicial é aquilo que carece de julgamento prévio ao exame do mérito da ação penal. Chama-se prejudicial homogênea a questão prejudicial que é resolvida na mesma jurisdição ou na mesma área do direito.  
Ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado é facultada a indicação de assistente técnico.
( ) A proibição de fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
( ) As provas quanto ao estado das pessoas, quando serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. 
( ) A necessidade de exame de corpo de delito nas infrações que deixam vestígios. 
A qualidade desses procedimentos depende de uma série de cuidados a serem tomados, desde a requisição de exame pericial até a análise do laudo pericial por parte da autoridade judiciária. Faz-se necessário então entender sobre a cadeia de custódia. A legislação brasileira não contém sistematicamente a cadeia de custódia de forma precisa.
I. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. 
II. 
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 c)
Se houver dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, o reconhecimento poderá ser feito pela inquirição de testemunhas.
Caso haja omissão, obscuridade ou contradição, a autoridade judiciária ordenará que se complemente ou se esclareça o laudo, ou, ainda, que se proceda a novo exame.
O inquérito policial, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
Macete para prazos, o principais:
Inquerito Estadual: o delegado de policia chega às 10:30, ou seja, 10 dias qdo o acusado estiver preso e 30 dias solto podendo este ultimo ser prorrogado por igual periodo.
Inquerito Federal: o delegado federal saí às 15:30, ou seja, 15 dias o acusado preso e 30 para solto, os dois poderm ser prorrogados.
No tráfico de drogas: o traficante passa cheque pré de 30 e 90, ou seja, 30 se estiver preso e 90 dias se estiver solto, os dois poderm ser prorrogados. Somente o juiz poderá prorrogar os periodos.
O exame de corpo de delito é uma das espécies de prova pericial constatatória da materialidade do crime investigado.

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