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A finalidade da pena, na teoria absoluta, é castigar o criminoso, pelo mal praticado. O mérito dessa teoria foi introduzir, no Direito Penal, o princípio da proporcionalidade de pena ao delito praticado. Teoria Agnóstica: A pena está apenas cumprindo o papel degenerador da neutralização, já que empiricamente comprovada a impossibilidade de ressocialização do apenado. Não quer dizer que essa finalidade de ressocializar, reintegrar o condenado ao convívio social deva ser abandonada, mas deve ser revista e estruturada de uma maneira diferente. A reintegração social daquele que delinqüiu não deve ser perseguida através da pena e sim apesar dela, vez que para efeitos de ressocialização o melhor criminoso é o que não existe. Teoria Retributiva (absoluta): A finalidade da pena é punir o autor de uma infração penal. A retribuição se dá através de um mal justo previsto no ordenamento jurídico em retribuição a um mal injusto praticado pelo criminoso. A pena não é apenas um mal que se deve aplicar só porque antes houve outro mal, porque seria “irracional querer um prejuízo simplesmente porque já existia um prejuízo anterior” (Hegel apud Bitencourt, 2010, p. 104). A imposição da pena implica no restabelecimento da ordem jurídica violada pelo delinquente. Teoria preventiva GERAL intimidatória (negativa): Direcionada à generalidade dos cidadãos. A pena pode ser concebida como forma acolhida de intimidação das outras pessoas através do sofrimento que com ela se inflige ao delinqüente e que, ao fim, as conduzirá a não cometerem fatos criminais. Teoria preventiva GERAL integradora (positiva): Direcionada à generalidade dos cidadãos. Fortalecer a consciência jurídica dos cidadãos e sua confiança e fé no Direito. O Estado se serve da pena para manter e reforçar a confiança da comunidade na validade e na força de vigência das suas normas de tutela de bens jurídicos e, assim, no ordenamento jurídico-penal. Teoria preventiva ESPECIAL ressocializadora (positiva): Direcionada ao delinqüente concreto. Busca a ressocialização do delinqüente, através, da sua correção. Uma pena dirigida ao tratamento do próprio delinqüente, com o propósito de incidir em sua personalidade, com efeito de evitar sua reincidência. A finalidade da pena-tratamento é a ressocialização. Teoria preventiva ESPECIAL inocuizadora (negativa): Direcionada ao delinqüente concreto. tem como fim neutralizar a possível nova ação delitiva, daquele que delinqüiu em momento anterior, através de sua "inocuização" ou "intimidação". Busca evitar a reincidência através de técnicas, ao mesmo tempo, eficazes e discutíveis, tais como, a pena de morte, o isolamento etc. Reportar abuso Retribuição: impor ao condenado um castigo por ter praticado um crime. A teoria absoluta está focada na reprovação. Prevenção geral: A teoria relativa está focada na prevenção (geral e especial). Geral positiva → afirmar a existência de um ordenamento jurídico cogente (vigência da lei). Geral negativa → busca impedir que o agente pratique novos crimes e, portanto, evitar a reincidência. Prevenção especial: Especial positiva: ressocializar o condenado. Especial negativa: busca impedir que o agente pratique novos crimes e, portanto, evitar a reincidência. Os partidários da teoria funcionalista da culpabilidade entendem que a culpabilidade é limitada pela finalidade preventiva da pena; constatada a desnecessidade da pena, o agente não será punido. TEORIA CAUSALISTA/ NATURALISTA/ CLÁSSICA/ MECANICISTA --> Von Liszt e Beling e Radbruch TEORIA NEOKANTISTA/ NEOCLÁSSICA/ CAUSAL VALORATIVA --> Mezger; Wildelband; Rickert; Lask TEORIA FINALISTA/ ôntico-fenomenológica --> Hans Welzel TEORIA SOCIAL DA AÇÃO --> Wessels, adepto de Jescheck e Maurach Teoria funcionalista teleológica/ moderado/dualista/ política criminal - ROXIN Teoria funcionalista sistêmico/ monista/ radical – JAKOBS a) Hans Welzel. -> Finalismo da Ação; b) Claus Roxim. - > Funcionalismo Moderado; c) Von Liszt. -> Causalismo Naturalista; d) Günther Jakobs. -> Funcionalismo Radical ( Direito Penal do Inimigo); e)Cesare Beccaria. -> Não criou nenhum sistema penal, escreveu "Dos delitos e das penas". __________ Sobre o iter criminis, é correto afirmar: A Lei Antiterrorismo (Lei n° 13.260/2016) prevê a punição de atos preparatórios de terrorismo quando realizado com o propósito inequívoco de consumar o delito. cimes que nao admitem tentativa... Contravenções penais Crimes culposos Crimes habituais Crimes omissivos próprios Crimes unissubsistentes Crimes preterdolosos Crimes de atentado Trata-se da teoria Tripartite adotada no ordenamento jurídico brasileiro. O crime é fato típico, antijurídico e culpável. 1) Fato típico: é uma conduta prevista no tipo penal incriminador. Seus elementos são: a) conduta: - omissiva ou comissiva, - dolosa ou culposa. b) resultado jurídico/normativo: - Ex.: morte, lesão corporal, subtração de um material etc; c) nexo de causalidade: - correlação que há de existir entre a conduta e o resultado; d) tipicidade: - enquadramento na lei (ex.: art. 121 do CP – homicídio). 2) Ilicitude ou antijuridicidade – suas excludentes são as seguintes: a) estado de necessidade; b) legítima defesa; c) estrito cumprimento de dever legal; d) exercício regular de direito; e e) livre e eficaz consentimento do ofendido (somente em se tratando de direito disponível). 3) Culpabilidade: É a reprovabilidade da conduta perpetrada pelo Agente. Os elementos essenciais da culpabilidade são os seguintes: a) imputabilidade: - excluem a imputabilidade: > doença mental (art. 26 do CP), > imaturidade natural (menoridade penal – art. 27 do CP e art. 228, da CF/88), > embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 28,§1º, CF Tratando-se de Medida de Segurança, a fixação do período de internação ou tratamento ambulatorial não comportará tempo determinado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo, contudo, deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. Sobre a doutrina da ação finalista, tal qual formulada por Hans Welzel, é correto afirmar que: c) a direção final de uma ação se dá em duas fases, que nas ações simples se entrecruzam, a saber, uma que ocorre na esfera do pensamento, com a antecipação do fim a realizar, a seleção dos meios necessários à sua realização e a consideração dos efeitos simultâneos decorrentes dos fatores causais eleitos; e a concretização da ação no mundo real, de acordo com a projeção mental. No caso de crime, admitem-se penas de reclusão e detenção, enquanto que, para as contravenções penais, admite-se prisão simples CRIME---> RECLUSAO E DETENÇAO CONTRAVENÇÃO---> PRISAO SIMPLES E MULTA consagra o SISTEMA DICOTÔMICO adotado no Brasil, no qual existe um gênero, que é a infração penal, e duas espécies, que são o crime e a contravenção penal. não admitem tentativa: • Crimes culposos • Crimes preterdolosos • Crimes unissubsistentes – São aqueles que se produzem mediante um único ato, não cabendo fracionamento de sua execução. Assim, ou o crime é consumado ou sequer foi iniciada sua execução. EXEMPLO: Injúria. Ou o agente profere a injúria e o crime está consumado ou ele sequer chega a proferi-la, não chegando o crime a ser iniciado; • Crimes omissivos próprios – Seguem a mesma regra dos crimes unissubsistentes, pois ou o agente se omite, e pratica o crime na modalidade consumada ou não se omite, hipótese na qual não comete crime; • Crimes de perigo abstrato –Como aqui também há crime unissubsistente (não há fracionamento da execução do crime), não se admite tentativa; • Contravenções penais – Não se admite tentativa, nos termos do art. 4° do Decreto-Lei n° 3.688/41 (Lei das Contravenções penais); • Crimes de atentado (ou de empreendimento) – São crimes que se consideram consumados com a obtenção do resultado ou ainda com a tentativa deste. Por exemplo: O art. 352 tipifica o crime de “evasão”, dizendo: “evadir-se ou tentar evadir-se”... Desta maneira, ainda que não consiga o preso se evadir, o simples fato de ter tentado isto já consuma o crime; • Crimes habituais – Nestes crimes, o agente deve praticar diversos atos, habitualmente, a fim de que o crime se consume. Entretanto, o problema é que cada ato isolado é um indiferente penal. Assim, ou o agente praticou poucos atos isolados, não cometendo crime, ou praticou os atos de forma habitual, cometendo crime consumado. Exemplo: Crime de curandeirismo, no qual ou o agente pratica atos isolados, não praticando crime, ou o faz com habitualidade, praticando crime consumado, nos termos do art. 284, I do CP. Reportar abuso CRIME/ DELITO: > Detenção/Reclusão/Multa / > Admite Tentativa / > Pena Máx 30 anos Infração Penal (Gênero) / \ \ \ ______ CONTRAVENÇÃO: > Prisão Simples/Multa > Não admite tentativa > Pena máx. 5anos Reportar abuso b) A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue. Sob o prisma formal, crime corresponde à concepção do direito acerca do delito, em uma visão legislativa do fenômeno; sob o prisma material, o conceito de crime é pré-jurídico, ou seja, é a concepção da sociedade a respeito do que pode e deve ser proibido. CRIME MATERIAL -> Ação humana que lesa ou trás perigo a um bem jurídico de terceiros; CRIME FORMAL -> Toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena. Crime sobre o aspecto formal: Conjunto de normas que qualifica "certos comportamentos humanos como infrações penais", define os seus agentes e fixa sanções a serem aplicadas (a lei considera como criminoso). Crime sobre o aspecto material: O Direito Penal refere-se a comportamentos considerados "altamente reprováveis" afetando bens jurídicos (sociedade). PRISMA FORMAL: é toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena. (LEI) PRISMA MATERIAL: crime é a ação ou omissão que contraria os valores ou interesses do corpo social. (FATO CONCRETO) Conceitos de Crime: - FORMAL/LEGAL = A lei diz o que é crime (visão do legislador). - MATERIAL = Crime é toda conduta capaz de causar lesão ou ameça de lesão a um bem jurídico de alguém (visão da sociedade). - ANALÍTICO Teorias QUADRIPARTIDA = fato típico, ilícito, culpável e punível TRIPARTIDA (CP brasileiro) = fato típico, ilícito e culpável BIPARTIDA = fato típico e ilícito, sendo a culpabilidade mero pressuposto de aplicação de pena. EXCLUDENTES DE ILICITUDE (ANTIJURIDICIDADE )NÃO HÁ CRIME QUANDO O AGENTE PRATICA O FATO: I-ESTADO DE NECESSIDADE II-EM LEGITIMA DEFESA III- EM ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL OU EXERCICIO REGULAR DE DIREITO ESTADO DE NECESSIDADE PERIGO ATUAL DIREITO PROPRIO OU LAHEIO PERIGO NÃO CAUSASO PELO AGENTE INEVITABILIDADE DE COMPORTAMENTO RAZOABILIDADE DO SACRIFÍCIO REQUESITO SUBJETIVO LEGITIMA DEFESA - USAR MODERADAMENTE DOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA CONTER INJUSTA AGRESSÃO ATUAL OU EMINENTE DE OUTREM CAUSAS PERMISSIVAS EXCLUSÃO DE ILICITUDE -AGRESSÃO HUMANA AGRESSÃO INJUSTA -AGRESSÃO A DIREITO PRÓPRIO OU DE TERCEIRO -MEIOS NECESSÁRIOS -REQUESITO SUBJETIVO ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL *POLICIAL *SOLDADO *CARRASCO EXERCICIO REGULAR DO DIREITO MEDICO OFENSICULOS (EX. CERCA ELETRICA) e) No crime comissivo por omissão, admite-se a forma tentada. A teoria finalista da ação, adotada pelo Código Penal em sua Parte Geral, concebe o crime como um fato típico e antijurídico. A culpabilidade diz respeito à reprovabilidade da conduta. O dolo, que integrava o juízo de culpabilidade, para esta teoria é elemento estruturante do fato típico. Essa adoção pretende corrigir contradições na teoria c) da causalidade normativa. Teoria Causalista (Lizst e Beling) - O dolo é normativo, sendo analisado na culpabilidade. Teoria Finalista (Wenzel) - O dolo é natural, sendo analisado na tipicidade. Principais pontos da teoria finalista 1) Crime: é fato típico, ilícito e culpável. 2) Fato típico: é conduta, resultado, nexo e tipicidade. 3) Dolo e culpa migram da culpabilidade para o fato típico (dolo deixa de ser normativo e passa a ser natural: só elementos subjetivos: consciência e vontade. Permanece a consciência da ilicitude na culpabilidade). 4) Culpabilidade: imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa e POTENCIAL consciência da ilicitude (a antiga ATUAL consciência da ilicitude que ficava no dolo – neokantismo –, tornando-o normativo, se desloca para a culpabilidade, tornando-se potencial consciência). 5) CONDUTA: COMPORTAMENTO humano voluntário psiquicamente dirigido a um FIM (ilícito). OBS1: reconhece elementos subjetivos e normativos no tipo (“tipo complexo” ou “tipo anormal”). Aníbal Bruno: tipo normal e anormal. Tipo normal é o constituído tão somente por elementos descritivos. Anormal é aquele ao qual se acrescentam elementos normativos ou subjetivos. --> TEORIA CAUSALISTA (VON LISZT E BELING) 1.1.1. Principais pontos da teoria causalista 1) Crime: é fato típico, ilícito e culpável. A teoria causalista é tripartite. 2) Fato típico: é conduta, resultado, nexo e tipicidade. 3) Culpabilidade (como 3º substrato): é imputabilidade, dolo e culpa (“espécies” de culpabilidade). 4) CONDUTA: AÇÃO consistente em um movimento humano voluntário que causa modificação no mundo exterior. OBS1: existe dolo/culpa na conduta, nesta teoria? Não. Estes estariam na culpabilidade. OBS2: o tipo é objetivo não admitindo valoração. 1.1.2. Críticas à teoria causalista 1) Não abrange os crimes omissivos; falta relação de causalidade omissão/resultado. 2) Dolo e culpa na culpabilidade (espécies); E os crimes culposos? E a tentativa? (Bitencourt: o dolo pertence ao injusto na tentativa, não pode ser somente elemento da culpabilidade na consumação). 3) O tipo penal não pode ser constituído somente de elementos objetivos. I- A teoria finalista, no conceito analítico de crime, o define como um fato típico e antijurídico, sendo a culpabilidade pressuposto da pena. II- II- A teoria clássica, no conceito analítico de crime, o define como um fato típico, antijurídico e culpável. III- III- A teoria clássica entende que a culpabilidade consiste em um vínculo subjetivo que liga a ação ao resultado, ou seja, no dolo ou na culpa em sentido estrito. IV- IV- A teoria finalista entende que, por ser o delito uma conduta humana e voluntária que tem sempre uma finalidade, o dolo e a culpa são abrangidos pela conduta. V- V- A teoria finalista entende que pode existir crime sem que haja culpabilidade, isto é, censurabilidade ou reprovabilidade da conduta, inexistindo, portanto, a condição indispensável à imposição e pena. No tipo do crime descrito no art. 319 do Código Penal“Retardar, ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”, a expressão “para satisfazer interesse ou sentimento pessoal” constitui b) elemento subjetivo do tipo. . elementos objetivos ou descritivos — existem concretamente no mundo e cujo significado não requer que se faça NENHUM JUÍZO DE VALOR; referem-se a materialidade do fato; é a ação indicada pelo núcleo do tipo penal (é o verbo). Ex. “matar” (art. 121, CP), “subtrair” (art. 155, CP); 2. elementos subjetivos — exigem uma finalidade específica por parte do agente; são os que, com exclusão do dolo genérico e da culpa, se referem-se a certas particularidades psíquicas da ação; situam-se além do dolo, e se referem a um motivo, a uma tendência, ou a algum dado intelectual ou psíquico do agente. Ex.: dolo específico que indica um fim especial visado pelo agente, como a vantagem ou favorecimento sexual - art. 216-A, CP; “para si ou para outrem” (art. 155, CP); “com o fim de obter...” (art. 159, CP). 3. elementos normativos — não se extrai da mera observação, depende de uma interpretação, isto é, requer que se faça um JUÍZO DE VALOR; exigem uma avaliação do seu significado jurídico e/ou social; são expressões empregadas pela lei que exigem uma avaliação do seu significado jurídico ou social, como os conceitos de documentos, cheque, ato obsceno, indevidamente, sem justa causa, sem autorização, etc.... Ex. “alheia” (art. 155, CP); “motivo fútil” (art. 121, § 2º, II - CP). - OS ELEMENTOS OBJETIVOS se dividem em: * Elementos objetivos descritivos (ou propriamente ditos)= descrevem os aspectos materiais da conduta, como objetos, animais, coisas, tempo, lugar, forma de execução. São atos perceptíveis pelos sentidos e não exigem nenhum juízo de valor para a sua compreensão. *Elementos objetivos normativos = são descobertos por intermédio de um juízo de valor, em termos jurídicos ou extrajurídicos (por exemplo, funcionário público, documento, decoro, pudor...). -OS ELEMENTOS SUBJETIVOS se dividem em: * Elemento subjetivo geral= ocorre quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo (dolo). * Elemento subjetivo do injusto (ou do tipo)= são dados que se referem ao estado anímico do autor (intenção especi´fica distinta do dolo). O tipo contém como elemento uma finalidade específica do agente. Esses elementos indicam o especial fim ou motivo de agir do agente. (Exemplo: "com o fim de obter."). Características do delito de prevaricação: Sujeitos Do Delito: 1. Sujeito Ativo: Como é um crime próprio, só pode ser cometido por funcionário público. 2. Sujeito Passivo: O Estado Elementos: 1. Objetivo: São elementares do tipo: • Retardar (ato de ofício); • Deixar de praticar; • Praticar contra disposição expressa. 2. Subjetivo: São dois: • Dolo; • A expressão “para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. Sem esta finalidade em consonância com o dolo, a conduta é atípica. 3. Normativo: • A expressão “indevidamente” ao retardar ou deixar de praticar ato de ofício. • A expressão “contra disposição expressa em lei” quando pratica ato de ofício Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Nos termos do Código Penal considera-se causa do crime a) a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. O conceito formal do crime constitui-se na conduta proibida por lei, sob a ameaça de aplicação da pena, numa visão legislativa do fenômeno. Assim sendo, respeita o princípio da legalidade ou da reserva legal, para o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem lei anterior que a comine. Em relação ao crime e seus elementos, espécies e sujeitos, a) o sujeito passivo é o titular do bem jurídico protegido, e o sujeito passivo formal ou constante, titular do interesse jurídico de punir, que surge com a prática da infração penal, é sempre o Estado. Na legislação pátria, adotou-se o critério bipartido na definição das infrações penais, ou seja, estas se subdividem em contravenções penais e crimes ou delitos, inexistindo diferença conceitual entre as duas últimas espécies. Classificação das infrações penais: Teoria bipartida/critério dicotômico: a) Crime/delito: pena de reclusão e detenção. b) Contravenção penal: pena de prisão simples. Destarte, a distinção entre crime e contravenção penal é de grau, quantitativa (quantidade da pena), e também qualitativa (qualidade da pena) e não ontológica. Cuida-se, em essência, de espécies do gênero infração penal, diferenciando-se quanto à gravidade da sanção penal, mediante valores escolhidos pelo legislador. e) O crime é consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. A) O fato típico abrange a: 1) Conduta 2) Tipicidade 3) Nexo de causalidade 4) Resultado. A Ilicitude integra o plano da Antijuridicidade do crime. B) Causas legais de exclusão de ilicitude: Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade II - em legítima defesa III - em estrituto cumprimento do dever legal ou no exercício regular de um direito Causas supralegais de exclusão de ilicitude: consentimento do ofendido C) Art. 14 diz-se crime: II - tentado, quando, iniciada a eecução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. D) CP adota a Teoria da Atividade no Tempo do Crime e Teoria da Ubiquidade no Lugar do Crime Mnemonico: LU TA E) CERTO: Art. 14 diz-se crime: I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. Segundo a teoria causal, o dolo causalista é conhecido como dolo normativo, pelo fato de existir, nesse dolo, juntamente com os elementos volitivos e cognitivos, considerados psicológicos, elemento de natureza normativa ( real ou potencial consciência sobre a ilicitude do fato ). Com relação ao estudo da teoria do crime, A conduta pode se manifestar por meio de um comportamento positivo (ação) ou de um comportamento negativo (omissão), quando não atua o agente de acordo com o comportamento esperado pela norma. c) Os delitos omissivos impróprios são crimes próprios, já que se exige do autor uma qualidade especial. d) Admite-se a co-autoria nos crimes omissivos impróprios. e) A indicação da figura do garantidor pelo texto legal não pode ser ampliada, eis que o rol respectivo é taxativo. Não admitem tentativa: Contravenção Culposo Habitual Omissivo próprio Unisubsistente Preterdoloso CHOUPP Não admite-se tentativa nos crimes: C - culposos H - habituais O - omissivos PRÓPRIOS U - unissubsistentes P - preterdolosos P - permanentes Reportar abuso Infração penal significa: b) Ofensa real ou potencial a um bem jurídico, levando-se em consideração os elementos subjetivos do tipo, a ilicitude e a culpabilidad um fato praticado sob coação moral irresistível não é crime porque lhe falta culpabilidade, porém ele continua sendo antijurídic No que diz respeito ao conceito do crime, é correto afirmar que a) é considerada como causa do crime a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, sendo que a superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação do crime quando, por si só, produziu o resultado a exigibilidade de conduta diversa é pressuposto da culpabilidade. A respeito do iter criminis e do momento de consumação do delito, a) A tentativa, uma norma de extensão temporal, não se enquadra diretamente no tipo incriminador; faz-se necessária uma norma que amplie a figura típica até alcançar o fato material. • Norma de extensão Temporal: Tentativa. • Norma de extensãoPessoal (ou esPacial): Partícipe. • Norma de extensão causal: omissão imprópria. O Código Penal e a Lei de Contravenções Penais, nas suas partes gerais, tratam de aspectos relacionados à estrutura do fato punível. a) Ressalvados os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime senão quando o pratica dolosamente. a) O conceito de infração penal é mais amplo do que o conceito de crime. DIFERENÇAS Crime Contravenção Penal Reclusão ou detenção Prisão simples e ou multa Máximo 30 anos Máximo 5 anos Perído de prova sursis 2 a 4, 4 a 6 anos Não inferior a 1 nem superior a 3 anos Possível tentativa Tentativa não é púnivel Possível extraterritorialidade Não possível extraterritorialidade Erro de proibição/exclusão da culpabilidade Erro de proibição/perdão judicial Ação Penal: pública ou privada Ação penal pública incondicionada O princípio da irretroatividade da lei penal é corolário do princípio da anterioridade da lei penal e limita-se às normas penais de caráter material. d) O desvalor da ação e o desvalor do resultado devem ser aferidos a partir da lesão ou exposição a risco do bem jurídico tutelado. d) Idealizado por Günther Jakobs, o direito penal do inimigo é entendido como um direito penal de terceira velocidade, por utilizar a pena privativa de liberdade, mas permitir a flexibilização de garantias materiais e processuais, podendo ser observado, no direito brasileiro, em alguns institutos da lei que trata dos crimes hediondos e da que trata do crime organizado. se refere aos crimes em espécie. e) O agente que exerce atividade para cujo exercício está impedido por decisão administrativa pratica crime contra a organização do trabalho. d) O conceito de delito formal é o fato humano proibido pela lei penal, e material há lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico-penal. Conceitos de crime: formal e material Conceito formal: o crime é a ação ou omissão imputável ao ser humano em relação a qual a lei atribui a imposição de uma pena; Conceito Material: crime é toda conduta que cause lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado; Classificação de Crime quanto ao resultado: formal, material, mera conduta Crime material: aquele que se consuma apenas com o resultado naturalístico; Crime formal: aquele que não depende do resultado naturalístico. Ex. Ameaça. Crime de mera conduta: crime que não depende do resultado naturalisto e que sequer tem previsão na lei este resultado. Ex. Violação de domicílio. Conceito de Crime (Delito): Conceito amplo:É toda conduta humana a que a lei atribui uma pena Conceito Formal:É ação ou omissão proibida pela lei, sob ameaça de pena, ou seja, crime é um fato típico e antijurídico. A culpabilidade constitui pressuposto da pena. Conceito Material:Há lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico-penal. Nada mais é que a violação de um bem penalmente protegido. Conceito jurídico (aspecto analítico) Existe divergência alguns dizem que crime é: - Crime é um fato típico e antijurídico - Crime é um fato típico e culpável - Crime é um fato típico, antijurídico e culpável e punível - Crime é um fato típico, antijurídico e culpável:Hoje, é o conceito predominante de crime o tripartido (FATO TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPAVEL). Em relação às Teorias do Delito,: a) A antinormatividade, de acordo com Zaffaroni, consiste em se averiguar a proibição através da indagação do alcance proibitivo da norma, não considerada de forma isolada, e sim conglobada na ordem normativa. b) A culpa imprópria está presente na discriminante putativa, nela, o agente dá causa dolosa ao resultado, mas responde como se tivesse praticado crime culposo, em razão de erro evitável pelas circunstâncias. c) No dolo direto, o agente quer efetivamente produzir o resultado, ao praticar a conduta típica, e no dolo indireto, o agente não busca com sua conduta resultado certo e determinado, subdividindo-se em dolo alternativo e eventual. Com relação ao tipo doloso, o Código Penal Brasileiro adotou as teorias da vontade e do assentimento e não a da atividade. c) A previsibilidade objetiva é elemento integrante do tipo culposo, podendo a previsibilidade subjetiva ser analisada por ocasião da culpabilidade. d) De acordo com a teoria fnalista, a ação é o comportamento humano voluntário, dirigido à atividade fnal lícita ou ilícita. à teoria do crime: b) O conceito de bem jurídico é indispensável à compreensão e interpretação dos tipos penais, servindo, igualmente, como critério sistematizador da legislação penal. O ordenamento jurídico brasileiro admite a punibilidade dos crimes omissivos próprios e impróprios praticados com dolo ou culpa. d) A definição do consentimento do ofendido como hipótese de atipicidade ou de justificação da conduta é dependente do tipo penal de que se trata no caso concreto. c) A tolerância pela sociedade não gera a atipicidade da conduta consistente em manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, sem intuito de lucro nem mediação direta do proprietário. Na doutrina e jurisprudência contemporâneas, predomina o entendimento de que a punibilidade não integra o conceito analítico de delito, que ficaria definido como conduta típica, ilícita e culpável. O crime é FACIL. FA to Típico C ulpável. IL ícito Classificação das Infrações Penais: Teoria Bipartida / Critério Dicotômico a) Crime = Delito: pena de reclusão e detenção b) Contravenção Penal: pena de prisão simples Conceito Analítico de Crime: Teoria Tripartida O crime/delito será uma conduta: a) Típica b) Ilícita c) Culpável Reportar abuso O crime de mão própria é aquele que somente pode ser praticado pela pessoa expressamente indicada no tipo penal; Não se admite desistência voluntária em relação à prática de delito unissubsistente, admitindo- se arrependimento eficaz apenas com relação à prática de crimes materiais. Para beneficiar-se dessas espécies de tentativa qualificada, que, por si sós, não beneficiam os partícipes, o agente deve agir de forma voluntária, mas não necessariamente de forma espontânea. III. Não basta que o fato seja típico para que exista crime. É preciso que seja contrário ao direito, que seja antijurídico. IV. Pressupostos do crime são circunstâncias jurídicas anteriores à execução do fato, positivas ou negativas, a cuja existência ou inexistência é condicionada a configuração do título delitivo de que se trata. 1. Crimes omissivos próprios - o dever de agir está descrito no tipo penal, porém, são crimes de mera conduta, para a ocorrência do resultado não se faz necessária a sua consumação. O resultado que eventualme surgir dessa omissão será irrelevante para a consumação do crime.Não admite tentativa. Ex: Omissão de socorro. 2. Crimes omissivos impróprios - o dever de agir está descrito em uma cláusula geral. O dever de agir é para evitar um resultado concreto. Admite tentativa por ser um crime material. Crime Omissivo Puro ou Próprio: O dever é apenas de agir e não de evitar o resultado. 1) A omissão está no própio tipo penal incriminador 2) O dever de agir é dirigido a todos 3) Não admite tentativa! ex: omissão de socorro c) Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem, atuando o coacto com excludente legal de culpabilidade.Dicotômico: Gênero: Infração penal Espécies: Crime (delito) e contravenções A ausência de previsão é requisito da culpa inconsciente, pois, se o agente consegue prever o delito, trata-se de conduta dolosa e não culposa. Segundo a teoria do funcionalismo moderado, caso um lutador de boxe mate o adversário no ringue, o fato deverá ser considerado atípico, uma vez que o agente somente comete fato materialmente típico se criar riscos proibidos pelo direito; tal posicionamento contraria a doutrina tradicional, que caracteriza o fato como exercício regular de direito. I - O crime de apropriação de coisa achada é exemplo do que a Doutrina denomina de crime a prazo. II - Os crimes condicionados não admitem tentativa. I. O exame do direito positivo é a metodologia indicada para promover a distinção entre crime e contravenção penal posto que não há diferença ontológica entre ambos. II. Segundo dispõe o legislador penal, crime é a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção é a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. A tipicidade material surgiu para limitar a larga abrangência formal dos tipos penais, impondo que, além da adequação formal, a conduta do agente gere também relevante lesão ou perigo concreto de lesão ao bem jurídico tutelado. São elementos do fato típico culposo: conduta humana voluntária (ação/omissão), inobservância do cuidado objetivo (imprudência/negligência/imperícia), previsibilidade objetiva, ausência de previsão, resultado involuntário, nexo de causalidade e tipicidade. O art. 14, § único, do Código Penal dispõe que "salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços". O percentual de diminuição de pena a ser considerado levará em conta b) o inter criminis percorrido pelo agente. Os crimes comissivos por omissão - também chamados de crimes omissivos impróprios - são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por inação. Comissivos por omissão = Crimes omissivos impróprios . Reportar abuso Crime COMISSIVO exige uma atividade concretado agente (uma AÇÃO), isto é, o agente faz o que a norma proíbe. Exemplo: matar alguém mediante disparos. Crime OMISSIVO PRÓPRIO é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever de agir, o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 135). Crime OMISSIVO IMPRÓPRIO ou COMISSIVO POR OMISSÃO é o que exige do sujeito uma ATUAÇÃO CONCRETA para impedir o resultado que ele devia (e podia) evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a sua morte, diante de uma situação de perigo (POSIÇÃO DE GARANTE). Crime Comissivo Crime Comum: qualquer pessoa o pratica Crime próprio:Exige uma qualidade especial do agente (Ex: peculato -agente que o praticou tem de ser servidor público) Crime Omissivo Próprio/Puro: O tipo penal descreve a omissão como forma de o praticar. (Ex: deixar de.....) Impróprio/Impuro: O agente tem a posição de garantidor e quando não age sua omissão é relevante (o resultado é obtido por inação), respondendo o agente por um crime naturalmente ativo, em função de uma omissão, também chamado de crime comissivo por omissão. (Ex: Salva vidas que viu e propositalmente não agiu.) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão Lugar do crime = Ubiquidade Tempo do crime (Momento) = Atividade LUTA Lugar do crime: Ubiquidade Tempo do crime: Atividade Reportar abuso O critério adotado para a distinção entre crime e contravenção é dado pela natureza da pena privativa de liberdade cominada. Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. Branca ou Incruenta -> Agente não atinge o objeto que pretendia lesar. Vermelha ou Cruenta -> Agente atinge o objeto, mas não obtém o resultado naturalístico, em razão de circunstâncias alheias à sua vontade. d) Para a teoria social da ação, um fato considerado normal, correto, justo e adequado pela coletividade, ainda que formalmente enquadrável em um tipo incriminador, pode ser considerado típico pelo ordenamento jurídico, devendo, no entanto, ser excluída a culpabilidade do agente. É isento de pena quem imagina verdadeiramente estar agindo em legítima defesa, já que toda situação fática assim indica, apesar de tal não ocorrer, estar-se-á diante de uma discriminante putativa. O critério distintivo entre crime e contravenção é dado pela natureza da pena privativa de liberdade cominada. A culpabilidade possui três elementos: 1- imputabilidade penal (menor idade, doente mental, embriaguez completa involuntária etc.) 2 - potencial conciência da ilicitude (erro de proibição inevitável ou escusável) 3 - exigibilidade de conduta diversa (coação moral irresistível, obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal) Reportar abuso Nos chamados crimes monossubjetivos, a) o concurso de pessoas é eventual. Crimes unissubjetivos e plurissubjetivos: O crime unissubjetivo é aquele que pode ser praticado por uma pessoa. Por exemplo: aborto, homicídio, roubo, etc. Já o crime plurissubjetivose caracteriza por ser praticado, obrigatoriamente, por mais de uma pessoa. Por exemplo: crime que envolve associação criminosa, bigamia, rixa, etc. Crime unissubsistente e plurissubsistente: O crime unissubsistente admite a prática através de um único ato para a concretização do crime. Por exemplo: Desacato, Injúria, Violação de Segredo Profissional, etc. Enquanto que o crime plurissubsistente é praticado por mais de um ato. Por exemplo: estupro (violência ou constrangimento ilegal + conjunção carnal com a vítima), roubo (violência ou constrangimento ilegal + subtração); lesão corporal (violência + integridade corporal ou saúde física ou mental de outrem), e UNISSUBJETIVO - Concurso EVENTUAL (só se houver coautoria ou participação) PLURISSUBJETIVO - Concurso NECESSÁRIO (não tem como não ser realizado em concurso, como a quadrilha). I. Os crimes unissubsistentes, habituais próprios, comissivos e permanentes na forma omissiva não admitem tentativa. II. Considera-se desistência voluntária ou arrependimento posterior a conduta do agente que, depois de consumado o crime, repara o dano causado respondendo o agente somente pelos fatos praticados. III. Considera-se impossível o crime quando o meio utilizado pelo agente é relativamente incapaz de alcançar o resultado. IV. Nos crimes tentados, aplica-se a pena do crime consumado reduzindo-a de 1/3 a 2/3, ao passo que no arrependimento eficaz se aplica a pena do crime consumado reduzindo-a de 1/6 a 1/3. crime ou delito Pena: + grave reclusão (fechado) ou detenção ( semiaberto) com ou sem multa contravenção penal Pena: - grave Prisão simples ou Multa OBS. A infração penal a que a lei comina apenas a pena de multa é uma contravenção penal. Reportar abuso a) estado de necessidade. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime b) coação moral irresistível. ---> exclui a culpabilidade c) legítima defesa. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime d) estrito cumprimento do dever legal. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime e) exercício regular do direito. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime Reportar abuso Crime vago é aquele que tem como sujeito passivo pessoa jurídica não-identificada. I. Age com dolo direto o chefe de seção de empresa que, para agilizar a produção,retira de máquina dispositivo de segurança que sabe ser necessário para evitar acidentes. II. São elementos do crime culposo a conduta; a inobservância do dever de cuidado objetivo; o resultado lesivo involuntário e a tipicidade, sendo irrelevante a previsibilidade. III. No crime de assédio sexual, o fato de o agente prevalecer-se de sua condição de superior hierárquico ou ascendência com relação ao ofendido é circunstância que agrava a pena. IV. Se o empregado comete crime em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, essa circunstância atenua a pena.
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