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resumo 15

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Prévia do material em texto

A finalidade da pena, na teoria absoluta, é castigar o criminoso, pelo mal praticado. O mérito 
dessa teoria foi introduzir, no Direito Penal, o princípio da proporcionalidade de pena ao delito 
praticado. 
 
 
Teoria Agnóstica: A pena está apenas cumprindo o papel degenerador da neutralização, 
já que empiricamente comprovada a impossibilidade de ressocialização do apenado. Não 
quer dizer que essa finalidade de ressocializar, reintegrar o condenado ao convívio social 
deva ser abandonada, mas deve ser revista e estruturada de uma maneira 
diferente. A reintegração social daquele que delinqüiu não deve ser perseguida através da 
pena e sim apesar dela, vez que para efeitos de ressocialização o melhor criminoso é o que 
não existe. 
 
Teoria Retributiva (absoluta): A finalidade da pena é punir o autor de uma infração 
penal. A retribuição se dá através de um mal justo previsto no ordenamento jurídico em 
retribuição a um mal injusto praticado pelo criminoso. A pena não é apenas um mal que se 
deve aplicar só porque antes houve outro mal, porque seria “irracional querer um prejuízo 
simplesmente porque já existia um prejuízo anterior” (Hegel apud Bitencourt, 2010, p. 
104). A imposição da pena implica no restabelecimento da ordem jurídica violada pelo 
delinquente. 
 
Teoria preventiva GERAL intimidatória (negativa): Direcionada à generalidade dos 
cidadãos. A pena pode ser concebida como forma acolhida de intimidação das outras 
pessoas através do sofrimento que com ela se inflige ao delinqüente e que, ao fim, as 
conduzirá a não cometerem fatos criminais. 
 
Teoria preventiva GERAL integradora (positiva): Direcionada à generalidade dos 
cidadãos. Fortalecer a consciência jurídica dos cidadãos e sua confiança e fé no 
Direito. O Estado se serve da pena para manter e reforçar a confiança da comunidade na 
validade e na força de vigência das suas normas de tutela de bens jurídicos e, assim, no 
ordenamento jurídico-penal. 
 
Teoria preventiva ESPECIAL ressocializadora (positiva): Direcionada ao delinqüente 
concreto. Busca a ressocialização do delinqüente, através, da sua correção. Uma pena 
dirigida ao tratamento do próprio delinqüente, com o propósito de incidir em sua 
personalidade, com efeito de evitar sua reincidência. A finalidade da pena-tratamento é a 
ressocialização. 
 
 
Teoria preventiva ESPECIAL inocuizadora (negativa): Direcionada ao delinqüente 
concreto. tem como fim neutralizar a possível nova ação delitiva, daquele que delinqüiu em 
momento anterior, através de sua "inocuização" ou "intimidação". Busca evitar a 
reincidência através de técnicas, ao mesmo tempo, eficazes e discutíveis, tais como, a 
pena de morte, o isolamento etc. 
Reportar abuso 
Retribuição: impor ao condenado um castigo por ter praticado um crime. A teoria 
absoluta está focada na reprovação. 
 
Prevenção geral: A teoria relativa está focada na prevenção (geral e especial). 
Geral positiva → afirmar a existência de um ordenamento jurídico cogente (vigência da 
lei). 
Geral negativa → busca impedir que o agente pratique novos crimes e, portanto, evitar a 
reincidência. 
 
Prevenção especial: 
Especial positiva: ressocializar o condenado. 
Especial negativa: busca impedir que o agente pratique novos crimes e, portanto, evitar a 
reincidência. 
 
 
 
Os partidários da teoria funcionalista da culpabilidade entendem que a culpabilidade é 
limitada pela finalidade preventiva da pena; constatada a desnecessidade da pena, o 
agente não será punido. 
 
TEORIA CAUSALISTA/ NATURALISTA/ CLÁSSICA/ MECANICISTA --> Von Liszt e 
Beling e Radbruch 
TEORIA NEOKANTISTA/ NEOCLÁSSICA/ CAUSAL VALORATIVA --> Mezger; 
Wildelband; Rickert; Lask 
TEORIA FINALISTA/ ôntico-fenomenológica --> Hans Welzel 
TEORIA SOCIAL DA AÇÃO --> Wessels, adepto de Jescheck e Maurach 
Teoria funcionalista teleológica/ moderado/dualista/ política criminal - ROXIN 
Teoria funcionalista sistêmico/ monista/ radical – JAKOBS 
 
 
 a) Hans Welzel. -> Finalismo da Ação; 
 b) Claus Roxim. - > Funcionalismo Moderado; 
 c) Von Liszt. -> Causalismo Naturalista; 
 d) Günther Jakobs. -> Funcionalismo Radical ( Direito Penal do Inimigo); 
 e)Cesare Beccaria. -> Não criou nenhum sistema penal, escreveu "Dos delitos e das 
penas". 
__________ 
Sobre o iter criminis, é correto afirmar: 
A Lei Antiterrorismo (Lei n° 13.260/2016) prevê a punição de atos preparatórios de terrorismo 
quando realizado com o propósito inequívoco de consumar o delito. 
 
 
 cimes que nao admitem tentativa... 
Contravenções penais 
Crimes culposos 
Crimes habituais 
Crimes omissivos próprios 
Crimes unissubsistentes 
Crimes preterdolosos 
Crimes de atentado 
 
 
Trata-se da teoria Tripartite adotada no ordenamento jurídico brasileiro. 
O crime é fato típico, antijurídico e culpável. 
 
1) Fato típico: é uma conduta prevista no tipo penal incriminador. Seus elementos são: 
 a) conduta: 
 - omissiva ou comissiva, 
 - dolosa ou culposa. 
 b) resultado jurídico/normativo: 
 - Ex.: morte, lesão corporal, subtração de um material etc; 
 c) nexo de causalidade: 
 - correlação que há de existir entre a conduta e o resultado; 
 d) tipicidade: 
 - enquadramento na lei (ex.: art. 121 do CP – homicídio). 
 
2) Ilicitude ou antijuridicidade – suas excludentes são as seguintes: 
 a) estado de necessidade; 
 b) legítima defesa; 
 c) estrito cumprimento de dever legal; 
 d) exercício regular de direito; e 
 e) livre e eficaz consentimento do ofendido (somente em se tratando de direito 
disponível). 
 
3) Culpabilidade: 
 É a reprovabilidade da conduta perpetrada pelo Agente. 
 Os elementos essenciais da culpabilidade são os seguintes: 
 a) imputabilidade: 
 - excluem a imputabilidade: 
 > doença mental (art. 26 do CP), 
 > imaturidade natural (menoridade penal – art. 27 do CP e art. 228, da 
CF/88), 
 > embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 
28,§1º, CF 
 
 
 
Tratando-se de Medida de Segurança, a fixação do período de internação ou tratamento 
ambulatorial não comportará tempo determinado, perdurando enquanto não for 
averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo, 
contudo, deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. 
 
Sobre a doutrina da ação finalista, tal qual formulada por Hans Welzel, é correto afirmar 
que: 
 c) 
a direção final de uma ação se dá em duas fases, que nas ações simples se entrecruzam, a saber, 
uma que ocorre na esfera do pensamento, com a antecipação do fim a realizar, a seleção dos meios 
necessários à sua realização e a consideração dos efeitos simultâneos decorrentes dos fatores 
causais eleitos; e a concretização da ação no mundo real, de acordo com a projeção mental. 
 
 
 
No caso de crime, admitem-se penas de reclusão e detenção, enquanto que, para as 
contravenções penais, admite-se prisão simples 
CRIME---> RECLUSAO E DETENÇAO 
CONTRAVENÇÃO---> PRISAO SIMPLES E MULTA 
 
consagra o SISTEMA DICOTÔMICO adotado no Brasil, no qual existe um gênero, que é a 
infração penal, e duas espécies, que são o crime e a contravenção penal. 
não admitem tentativa: 
 
• Crimes culposos 
 
 • Crimes preterdolosos 
 
• Crimes unissubsistentes – São aqueles que se produzem mediante um único ato, não 
cabendo fracionamento de sua execução. Assim, ou o crime é consumado ou sequer foi 
iniciada sua execução. EXEMPLO: Injúria. Ou o agente profere a injúria e o crime está 
consumado ou ele sequer chega a proferi-la, não chegando o crime a ser iniciado; 
 
• Crimes omissivos próprios – Seguem a mesma regra dos crimes unissubsistentes, pois ou 
o agente se omite, e pratica o crime na modalidade consumada ou não se omite, hipótese 
na qual não comete crime; 
 
• Crimes de perigo abstrato –Como aqui também há crime unissubsistente (não há 
fracionamento da execução do crime), não se admite tentativa; 
 
• Contravenções penais – Não se admite tentativa, nos termos do art. 4° do Decreto-Lei n° 
3.688/41 (Lei das Contravenções penais); 
 
• Crimes de atentado (ou de empreendimento) – São crimes que se consideram 
consumados com a obtenção do resultado ou ainda com a tentativa deste. Por exemplo: O 
art. 352 tipifica o crime de “evasão”, dizendo: “evadir-se ou tentar evadir-se”... Desta 
maneira, ainda que não consiga o preso se evadir, o simples fato de ter tentado isto já 
consuma o crime; 
 
• Crimes habituais – Nestes crimes, o agente deve praticar diversos atos, habitualmente, a 
fim de que o crime se consume. Entretanto, o problema é que cada ato isolado é um 
indiferente penal. Assim, ou o agente praticou poucos atos isolados, não cometendo crime, 
ou praticou os atos de forma habitual, cometendo crime consumado. Exemplo: Crime de 
curandeirismo, no qual ou o agente pratica atos isolados, não praticando crime, ou o faz 
com habitualidade, praticando crime consumado, nos termos do art. 284, I do CP. 
Reportar abuso 
 
 CRIME/ DELITO: > Detenção/Reclusão/Multa 
 / > Admite Tentativa 
 / > Pena Máx 30 anos 
Infração Penal (Gênero) / 
 \ 
 \ 
 \ ______ CONTRAVENÇÃO: > Prisão Simples/Multa 
 > Não admite tentativa 
 > Pena máx. 5anos 
Reportar abuso 
 
b) 
A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. 
 
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se 
segue. 
 
Sob o prisma formal, crime corresponde à concepção do direito acerca do delito, em uma 
visão legislativa do fenômeno; sob o prisma material, o conceito de crime é pré-jurídico, ou 
seja, é a concepção da sociedade a respeito do que pode e deve ser proibido. 
 
 
CRIME MATERIAL -> Ação humana que lesa ou trás perigo a um bem jurídico de terceiros; 
CRIME FORMAL -> Toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena. 
 
 
 
Crime sobre o aspecto formal: Conjunto de normas que qualifica "certos 
comportamentos humanos como infrações penais", define os seus agentes e fixa sanções a 
serem aplicadas (a lei considera como criminoso). 
 
Crime sobre o aspecto material: O Direito Penal refere-se a comportamentos 
considerados "altamente reprováveis" afetando bens jurídicos (sociedade). 
 
PRISMA FORMAL: é toda a ação ou omissão proibida por lei, sob a ameaça de pena. (LEI) 
PRISMA MATERIAL: crime é a ação ou omissão que contraria os valores ou interesses do corpo 
social. (FATO CONCRETO) 
 
 Conceitos de Crime: 
 
- FORMAL/LEGAL = A lei diz o que é crime (visão do legislador). 
 
- MATERIAL = Crime é toda conduta capaz de causar lesão ou ameça de lesão a um bem 
jurídico de alguém (visão da sociedade). 
 
- ANALÍTICO 
Teorias 
QUADRIPARTIDA = fato típico, ilícito, culpável e punível 
TRIPARTIDA (CP brasileiro) = fato típico, ilícito e culpável 
BIPARTIDA = fato típico e ilícito, sendo a culpabilidade mero pressuposto de aplicação de 
pena. 
 
 
EXCLUDENTES DE ILICITUDE (ANTIJURIDICIDADE )NÃO HÁ CRIME QUANDO O 
AGENTE PRATICA O FATO: 
I-ESTADO DE NECESSIDADE 
II-EM LEGITIMA DEFESA 
III- EM ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL OU EXERCICIO REGULAR DE 
DIREITO 
 
 
ESTADO DE NECESSIDADE 
PERIGO ATUAL 
DIREITO PROPRIO OU LAHEIO 
PERIGO NÃO CAUSASO PELO AGENTE 
INEVITABILIDADE DE COMPORTAMENTO 
RAZOABILIDADE DO SACRIFÍCIO 
REQUESITO SUBJETIVO 
 
LEGITIMA DEFESA - USAR MODERADAMENTE DOS MEIOS NECESSÁRIOS PARA 
CONTER INJUSTA AGRESSÃO ATUAL OU EMINENTE DE OUTREM 
CAUSAS PERMISSIVAS EXCLUSÃO DE ILICITUDE 
-AGRESSÃO HUMANA 
AGRESSÃO INJUSTA 
-AGRESSÃO A DIREITO PRÓPRIO OU DE TERCEIRO 
-MEIOS NECESSÁRIOS 
-REQUESITO SUBJETIVO 
 
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL 
*POLICIAL 
*SOLDADO 
*CARRASCO 
EXERCICIO REGULAR DO DIREITO 
MEDICO 
OFENSICULOS (EX. CERCA ELETRICA) 
 
 
 e) 
No crime comissivo por omissão, admite-se a forma tentada. 
 
A teoria finalista da ação, adotada pelo Código Penal em sua Parte Geral, concebe o crime 
como um fato típico e antijurídico. A culpabilidade diz respeito à reprovabilidade da 
conduta. O dolo, que integrava o juízo de culpabilidade, para esta teoria é elemento 
estruturante do fato típico. Essa adoção pretende corrigir contradições na teoria 
 c) 
da causalidade normativa. 
 
Teoria Causalista (Lizst e Beling) - O dolo é normativo, sendo analisado na 
culpabilidade. 
 
Teoria Finalista (Wenzel) - O dolo é natural, sendo analisado na tipicidade. 
 
 
Principais pontos da teoria finalista 
1) Crime: é fato típico, ilícito e culpável. 
2) Fato típico: é conduta, resultado, nexo e tipicidade. 
3) Dolo e culpa migram da culpabilidade para o fato típico (dolo deixa de ser normativo e passa 
a ser natural: só elementos subjetivos: consciência e vontade. Permanece a consciência da ilicitude 
na culpabilidade). 
4) Culpabilidade: imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa e POTENCIAL consciência 
da ilicitude (a antiga ATUAL consciência da ilicitude que ficava no dolo – neokantismo –, 
tornando-o normativo, se desloca para a culpabilidade, tornando-se potencial consciência). 
5) CONDUTA: COMPORTAMENTO humano voluntário psiquicamente dirigido a um FIM 
(ilícito). 
OBS1: reconhece elementos subjetivos e normativos no tipo (“tipo complexo” ou “tipo anormal”). 
Aníbal Bruno: tipo normal e anormal. Tipo normal é o constituído tão somente por elementos 
descritivos. Anormal é aquele ao qual se acrescentam elementos normativos ou subjetivos. 
 
--> TEORIA CAUSALISTA (VON LISZT E BELING) 
1.1.1. Principais pontos da teoria causalista 
1) Crime: é fato típico, ilícito e culpável. A teoria causalista é tripartite. 
2) Fato típico: é conduta, resultado, nexo e tipicidade. 
3) Culpabilidade (como 3º substrato): é imputabilidade, dolo e culpa (“espécies” de culpabilidade). 
4) CONDUTA: AÇÃO consistente em um movimento humano voluntário que causa modificação no 
mundo exterior. 
OBS1: existe dolo/culpa na conduta, nesta teoria? Não. Estes estariam na culpabilidade. 
OBS2: o tipo é objetivo não admitindo valoração. 
1.1.2. Críticas à teoria causalista 
1) Não abrange os crimes omissivos; falta relação de causalidade omissão/resultado. 
2) Dolo e culpa na culpabilidade (espécies); E os crimes culposos? E a tentativa? (Bitencourt: o dolo 
pertence ao injusto na tentativa, não pode ser somente elemento da culpabilidade na consumação). 
3) O tipo penal não pode ser constituído somente de elementos objetivos. 
 
I- A teoria finalista, no conceito analítico de crime, o define como um fato típico 
e antijurídico, sendo a culpabilidade pressuposto da pena. 
 
II- II- A teoria clássica, no conceito analítico de crime, o define como um fato 
típico, antijurídico e culpável. 
 
III- III- A teoria clássica entende que a culpabilidade consiste em um vínculo 
subjetivo que liga a ação ao resultado, ou seja, no dolo ou na culpa em sentido 
estrito. 
 
IV- IV- A teoria finalista entende que, por ser o delito uma conduta humana e 
voluntária que tem sempre uma finalidade, o dolo e a culpa são abrangidos pela 
conduta. 
 
V- V- A teoria finalista entende que pode existir crime sem que haja culpabilidade, 
isto é, censurabilidade ou reprovabilidade da conduta, inexistindo, portanto, a 
condição indispensável à imposição e pena. 
 
 
 
No tipo do crime descrito no art. 319 do Código Penal“Retardar, ou deixar de praticar, 
indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para 
satisfazer interesse ou sentimento pessoal”, a expressão “para satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal” constitui 
 b) 
elemento subjetivo do tipo. 
 
. elementos objetivos ou descritivos — existem concretamente no mundo e cujo 
significado não requer que se faça NENHUM JUÍZO DE VALOR; referem-se a 
materialidade do fato; é a ação indicada pelo núcleo do tipo penal (é o verbo). Ex. “matar” 
(art. 121, CP), “subtrair” (art. 155, CP); 
 
2. elementos subjetivos — exigem uma finalidade específica por parte do agente; 
são os que, com exclusão do dolo genérico e da culpa, se referem-se a certas 
particularidades psíquicas da ação; situam-se além do dolo, e se referem a um motivo, a 
uma tendência, ou a algum dado intelectual ou psíquico do agente. Ex.: dolo específico que 
indica um fim especial visado pelo agente, como a vantagem ou favorecimento sexual - art. 
216-A, CP; “para si ou para outrem” (art. 155, CP); “com o fim de obter...” (art. 159, CP). 
 
3. elementos normativos — não se extrai da mera observação, depende de uma 
interpretação, isto é, requer que se faça um JUÍZO DE VALOR; exigem uma avaliação 
do seu significado jurídico e/ou social; são expressões empregadas pela lei que exigem 
uma avaliação do seu significado jurídico ou social, como os conceitos de documentos, 
cheque, ato obsceno, indevidamente, sem justa causa, sem autorização, etc.... Ex. “alheia” 
(art. 155, CP); “motivo fútil” (art. 121, § 2º, II - CP). 
 
 
 
 
 
 
 
- OS ELEMENTOS OBJETIVOS se dividem em: 
* Elementos objetivos descritivos (ou propriamente ditos)= descrevem os aspectos 
materiais da conduta, como objetos, animais, coisas, tempo, lugar, forma de execução. 
São atos perceptíveis pelos sentidos e não exigem nenhum juízo de valor para a sua 
compreensão. 
*Elementos objetivos normativos = são descobertos por intermédio de um juízo de 
valor, em termos jurídicos ou extrajurídicos (por exemplo, funcionário público, documento, 
decoro, pudor...). 
 
-OS ELEMENTOS SUBJETIVOS se dividem em: 
* Elemento subjetivo geral= ocorre quando o agente quer o resultado ou assume o 
risco de produzi-lo (dolo). 
* Elemento subjetivo do injusto (ou do tipo)= são dados que se referem ao estado 
anímico do autor (intenção especi´fica distinta do dolo). O tipo contém como elemento 
uma finalidade específica do agente. Esses elementos indicam o especial fim ou motivo de 
agir do agente. (Exemplo: "com o fim de obter."). 
 
Características do delito de prevaricação: 
 
Sujeitos Do Delito: 
1. Sujeito Ativo: Como é um crime próprio, só pode ser cometido por funcionário público. 
2. Sujeito Passivo: O Estado 
 
Elementos: 
1. Objetivo: São elementares do tipo: 
• Retardar (ato de ofício); 
• Deixar de praticar; 
• Praticar contra disposição expressa. 
 
2. Subjetivo: São dois: 
• Dolo; 
• A expressão “para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. Sem esta finalidade 
em consonância com o dolo, a conduta é atípica. 
 
3. Normativo: 
• A expressão “indevidamente” ao retardar ou deixar de praticar ato de ofício. 
• A expressão “contra disposição expressa em lei” quando pratica ato de ofício 
 
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
Nos termos do Código Penal considera-se causa do crime 
 a) 
a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 
 
 
O conceito formal do crime constitui-se na conduta proibida por lei, sob a ameaça 
de aplicação da pena, numa visão legislativa do fenômeno. Assim sendo, respeita o 
princípio da legalidade ou da reserva legal, para o qual não há crime sem lei 
anterior que o defina, nem pena sem lei anterior que a comine. Em relação ao 
crime e seus elementos, espécies e sujeitos, 
 a) 
o sujeito passivo é o titular do bem jurídico protegido, e o sujeito passivo formal ou 
constante, titular do interesse jurídico de punir, que surge com a prática da infração 
penal, é sempre o Estado. 
 
Na legislação pátria, adotou-se o critério bipartido na definição das infrações penais, ou 
seja, estas se subdividem em contravenções penais e crimes ou delitos, inexistindo 
diferença conceitual entre as duas últimas espécies. 
 
 
Classificação das infrações penais: 
Teoria bipartida/critério dicotômico: 
a) Crime/delito: pena de reclusão e detenção. 
b) Contravenção penal: pena de prisão simples. 
Destarte, a distinção entre crime e contravenção penal é de grau, quantitativa (quantidade 
da pena), e também qualitativa (qualidade da pena) e não ontológica. 
Cuida-se, em essência, de espécies do gênero infração penal, diferenciando-se quanto à 
gravidade da sanção penal, mediante valores escolhidos pelo legislador. 
 
 
 
 e) 
O crime é consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição 
legal. 
 
A) O fato típico abrange a: 
 1) Conduta 
 2) Tipicidade 
 3) Nexo de causalidade 
 4) Resultado. 
 
A Ilicitude integra o plano da Antijuridicidade do crime. 
 
B) Causas legais de exclusão de ilicitude: Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o 
fato: 
 I - em estado de necessidade 
 II - em legítima defesa 
 III - em estrituto cumprimento do dever legal ou no exercício regular de um direito 
 
Causas supralegais de exclusão de ilicitude: consentimento do ofendido 
 
C) Art. 14 diz-se crime: 
II - tentado, quando, iniciada a eecução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade 
do agente. 
 
D) CP adota a Teoria da Atividade no Tempo do Crime e Teoria da Ubiquidade no Lugar 
do Crime 
Mnemonico: LU TA 
 
E) CERTO: Art. 14 diz-se crime: 
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. 
 
Segundo a teoria causal, o dolo causalista é conhecido como dolo normativo, pelo fato de 
existir, nesse dolo, juntamente com os elementos volitivos e cognitivos, considerados 
psicológicos, elemento de natureza normativa ( real ou potencial consciência sobre a 
ilicitude do fato ). 
 
Com relação ao estudo da teoria do crime, 
A conduta pode se manifestar por meio de um comportamento positivo (ação) ou de 
um comportamento negativo (omissão), quando não atua o agente de acordo com o 
comportamento esperado pela norma. 
 c) 
Os delitos omissivos impróprios são crimes próprios, já que se exige do autor uma 
qualidade especial. 
 d) 
Admite-se a co-autoria nos crimes omissivos impróprios. 
 e) 
A indicação da figura do garantidor pelo texto legal não pode ser ampliada, eis que o 
rol respectivo é taxativo. 
 
Não admitem tentativa: 
Contravenção 
Culposo 
Habitual 
Omissivo próprio 
Unisubsistente 
Preterdoloso 
 
CHOUPP 
 
Não admite-se tentativa nos crimes: 
C - culposos 
H - habituais 
O - omissivos PRÓPRIOS 
U - unissubsistentes 
P - preterdolosos 
P - permanentes 
Reportar abuso 
 
Infração penal significa: 
 b) 
Ofensa real ou potencial a um bem jurídico, levando-se em consideração os elementos 
subjetivos do tipo, a ilicitude e a culpabilidad 
 
 
um fato praticado sob coação moral irresistível não é crime porque lhe falta 
culpabilidade, porém ele continua sendo antijurídic 
 
 
No que diz respeito ao conceito do crime, é correto afirmar que 
 a) 
é considerada como causa do crime a ação ou omissão sem a qual o resultado não 
teria ocorrido, sendo que a superveniência de causa relativamente independente exclui 
a imputação do crime quando, por si só, produziu o resultado 
 
 
a exigibilidade de conduta diversa é pressuposto da culpabilidade. 
 
A respeito do iter criminis e do momento de consumação do delito, 
 a) 
A tentativa, uma norma de extensão temporal, não se enquadra diretamente no tipo 
incriminador; faz-se necessária uma norma que amplie a figura típica até alcançar o fato 
material. 
• Norma de extensão Temporal: Tentativa. 
• Norma de extensãoPessoal (ou esPacial): Partícipe. 
• Norma de extensão causal: omissão imprópria. 
 
 
O Código Penal e a Lei de Contravenções Penais, nas suas partes gerais, tratam de aspectos 
relacionados à estrutura do fato punível. 
 a) 
Ressalvados os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime 
senão quando o pratica dolosamente. 
 
 a) 
O conceito de infração penal é mais amplo do que o conceito de crime. 
 DIFERENÇAS 
Crime Contravenção Penal 
Reclusão ou detenção Prisão simples e ou multa 
Máximo 30 anos Máximo 5 anos 
Perído de prova sursis 2 a 4, 4 a 6 anos Não inferior a 1 nem superior a 3 
anos 
Possível tentativa Tentativa não é púnivel 
Possível extraterritorialidade Não possível extraterritorialidade 
Erro de proibição/exclusão da culpabilidade Erro de proibição/perdão judicial 
Ação Penal: pública ou privada Ação penal pública incondicionada 
 
 
 
O princípio da irretroatividade da lei penal é corolário do princípio da anterioridade da lei penal 
e limita-se às normas penais de caráter material. 
 
 d) 
O desvalor da ação e o desvalor do resultado devem ser aferidos a partir da lesão ou 
exposição a risco do bem jurídico tutelado. 
 
 
 d) 
Idealizado por Günther Jakobs, o direito penal do inimigo é entendido como um direito penal de 
terceira velocidade, por utilizar a pena privativa de liberdade, mas permitir a flexibilização de 
garantias materiais e processuais, podendo ser observado, no direito brasileiro, em alguns 
institutos da lei que trata dos crimes hediondos e da que trata do crime organizado. 
 
se refere aos crimes em espécie. 
 e) 
O agente que exerce atividade para cujo exercício está impedido por decisão 
administrativa pratica crime contra a organização do trabalho. 
 
 d) 
O conceito de delito formal é o fato humano proibido pela lei penal, e material há lesão ou 
perigo de lesão a um bem jurídico-penal. 
Conceitos de crime: formal e material 
Conceito formal: o crime é a ação ou omissão imputável ao ser humano em relação a qual a lei 
atribui a imposição de uma pena; 
Conceito Material: crime é toda conduta que cause lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado; 
 
Classificação de Crime quanto ao resultado: formal, material, mera conduta 
Crime material: aquele que se consuma apenas com o resultado naturalístico; 
Crime formal: aquele que não depende do resultado naturalístico. Ex. Ameaça. 
Crime de mera conduta: crime que não depende do resultado naturalisto e que sequer tem previsão 
na lei este resultado. Ex. Violação de domicílio. 
 
 
 
Conceito de Crime (Delito): 
 
Conceito amplo:É toda conduta humana a que a lei atribui uma pena 
Conceito Formal:É ação ou omissão proibida pela lei, sob ameaça de pena, ou seja, crime é 
um fato típico e antijurídico. A culpabilidade constitui pressuposto da pena. 
Conceito Material:Há lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico-penal. Nada mais é que a 
violação de um bem penalmente protegido. 
Conceito jurídico (aspecto analítico) Existe divergência alguns dizem que crime é: 
- Crime é um fato típico e antijurídico 
- Crime é um fato típico e culpável 
- Crime é um fato típico, antijurídico e culpável e punível 
- Crime é um fato típico, antijurídico e culpável:Hoje, é o conceito predominante de 
crime o tripartido (FATO TÍPICO, ANTIJURÍDICO E CULPAVEL). 
 
 
Em relação às Teorias do Delito,: 
 a) 
A antinormatividade, de acordo com Zaffaroni, consiste em se averiguar a proibição através da 
indagação do alcance proibitivo da norma, não considerada de forma isolada, e sim conglobada 
na ordem normativa. 
 b) 
A culpa imprópria está presente na discriminante putativa, nela, o agente dá causa dolosa ao 
resultado, mas responde como se tivesse praticado crime culposo, em razão de erro evitável 
pelas circunstâncias. 
 c) 
No dolo direto, o agente quer efetivamente produzir o resultado, ao praticar a conduta típica, e 
no dolo indireto, o agente não busca com sua conduta resultado certo e determinado, 
subdividindo-se em dolo alternativo e eventual. 
Com relação ao tipo doloso, o Código Penal Brasileiro adotou as teorias da vontade e 
do assentimento e não a da atividade. 
 c) 
A previsibilidade objetiva é elemento integrante do tipo culposo, podendo a 
previsibilidade subjetiva ser analisada por ocasião da culpabilidade. 
 d) 
De acordo com a teoria fnalista, a ação é o comportamento humano voluntário, 
dirigido à atividade fnal lícita ou ilícita. 
 à teoria do crime: 
 b) 
O conceito de bem jurídico é indispensável à compreensão e interpretação dos tipos 
penais, servindo, igualmente, como critério sistematizador da legislação penal. 
 
 
 
O ordenamento jurídico brasileiro admite a punibilidade dos crimes omissivos próprios 
e impróprios praticados com dolo ou culpa. 
 
 d) 
A definição do consentimento do ofendido como hipótese de atipicidade ou de justificação da 
conduta é dependente do tipo penal de que se trata no caso concreto. 
 
 
 c) 
A tolerância pela sociedade não gera a atipicidade da conduta consistente em manter, 
por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, 
sem intuito de lucro nem mediação direta do proprietário. 
 
Na doutrina e jurisprudência contemporâneas, predomina o entendimento de que a 
punibilidade não integra o conceito analítico de delito, que ficaria definido como conduta 
típica, ilícita e culpável. 
 
 
O crime é FACIL. 
FA to Típico 
C ulpável. 
IL ícito 
 
 
Classificação das Infrações Penais: Teoria Bipartida / Critério Dicotômico 
 a) Crime = Delito: pena de reclusão e detenção 
 b) Contravenção Penal: pena de prisão simples 
 
Conceito Analítico de Crime: Teoria Tripartida 
O crime/delito será uma conduta: 
 a) Típica 
 b) Ilícita 
 c) Culpável 
 
Reportar abuso 
 
 
O crime de mão própria é aquele que somente pode ser praticado pela pessoa expressamente 
indicada no tipo penal; 
 
 
 
Não se admite desistência voluntária em relação à prática de delito unissubsistente, admitindo-
se arrependimento eficaz apenas com relação à prática de crimes materiais. Para beneficiar-se 
dessas espécies de tentativa qualificada, que, por si sós, não beneficiam os partícipes, o agente 
deve agir de forma voluntária, mas não necessariamente de forma espontânea. 
 
III. Não basta que o fato seja típico para que exista crime. É preciso que seja 
contrário ao direito, que seja antijurídico. 
 
IV. Pressupostos do crime são circunstâncias jurídicas anteriores à execução do 
fato, positivas ou negativas, a cuja existência ou inexistência é condicionada a 
configuração do título delitivo de que se trata. 
 
 
 
1. Crimes omissivos próprios - o dever de agir está descrito no tipo penal, porém, são crimes de mera 
conduta, para a ocorrência do resultado não se faz necessária a sua consumação. O resultado que 
eventualme surgir dessa omissão será irrelevante para a consumação do crime.Não admite tentativa. 
Ex: Omissão de socorro. 
2. Crimes omissivos impróprios - o dever de agir está descrito em uma cláusula geral. O dever de 
agir é para evitar um resultado concreto. Admite tentativa por ser um crime material. 
 
Crime Omissivo Puro ou Próprio: O dever é apenas de agir e não de evitar o resultado. 
1) A omissão está no própio tipo penal incriminador 
2) O dever de agir é dirigido a todos 
3) Não admite tentativa! 
ex: omissão de socorro 
 
 c) 
Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não 
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem, 
atuando o coacto com excludente legal de culpabilidade.Dicotômico: 
Gênero: Infração penal 
Espécies: Crime (delito) e contravenções 
 
 
A ausência de previsão é requisito da culpa inconsciente, pois, se o agente consegue prever o 
delito, trata-se de conduta dolosa e não culposa. 
 
 
 
Segundo a teoria do funcionalismo moderado, caso um lutador de boxe mate o 
adversário no ringue, o fato deverá ser considerado atípico, uma vez que o agente 
somente comete fato materialmente típico se criar riscos proibidos pelo direito; tal 
posicionamento contraria a doutrina tradicional, que caracteriza o fato como exercício 
regular de direito. 
 
 
I - O crime de apropriação de coisa achada é exemplo do que a Doutrina denomina 
de crime a prazo. 
 
II - Os crimes condicionados não admitem tentativa. 
 
I. O exame do direito positivo é a metodologia indicada para promover a 
distinção entre crime e contravenção penal posto que não há diferença 
ontológica entre ambos. 
 
II. Segundo dispõe o legislador penal, crime é a infração penal a que a 
lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer 
alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção é a 
infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples 
ou multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. 
 
A tipicidade material surgiu para limitar a larga abrangência formal dos tipos penais, 
impondo que, além da adequação formal, a conduta do agente gere também relevante 
lesão ou perigo concreto de lesão ao bem jurídico tutelado. 
 
São elementos do fato típico culposo: conduta humana voluntária (ação/omissão), inobservância 
do cuidado objetivo (imprudência/negligência/imperícia), previsibilidade objetiva, ausência de 
previsão, resultado involuntário, nexo de causalidade e tipicidade. 
 
 
O art. 14, § único, do Código Penal dispõe que "salvo disposição em contrário, pune-se a 
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços". 
O percentual de diminuição de pena a ser considerado levará em conta 
 b) 
o inter criminis percorrido pelo agente. 
 
Os crimes comissivos por omissão - também chamados de crimes omissivos impróprios - 
são aqueles para os quais o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado é obtido por 
inação. 
Comissivos por omissão = Crimes omissivos impróprios . 
Reportar abuso 
 
Crime COMISSIVO exige uma atividade concretado agente (uma AÇÃO), isto é, o 
agente faz o que a norma proíbe. Exemplo: matar alguém mediante disparos. 
 
Crime OMISSIVO PRÓPRIO é o que descreve a simples omissão de quem tinha o dever 
de agir, o agente não faz o que a norma manda. Exemplo: omissão de socorro – CP, art. 
135). 
 
Crime OMISSIVO IMPRÓPRIO ou COMISSIVO POR OMISSÃO é o que exige do 
sujeito uma ATUAÇÃO CONCRETA para impedir o resultado que ele devia (e podia) 
evitar. Exemplo: guia de cego que no exercício de sua profissão se descuida e não evita a 
sua morte, diante de uma situação de perigo (POSIÇÃO DE GARANTE). 
 
 
Crime Comissivo 
Crime Comum: qualquer pessoa o pratica 
Crime próprio:Exige uma qualidade especial do agente (Ex: peculato -agente que o 
praticou tem de ser servidor público) 
Crime Omissivo 
Próprio/Puro: O tipo penal descreve a omissão como forma de o praticar. (Ex: deixar 
de.....) 
Impróprio/Impuro: O agente tem a posição de garantidor e quando não age sua 
omissão é relevante (o resultado é obtido por inação), respondendo o agente por um crime 
naturalmente ativo, em função de uma omissão, também chamado de crime comissivo por 
omissão. (Ex: Salva vidas que viu e propositalmente não agiu.) 
 
 
Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão 
 
Lugar do crime = Ubiquidade 
Tempo do crime (Momento) = Atividade 
 
 
LUTA 
 
Lugar do crime: Ubiquidade 
 
Tempo do crime: Atividade 
Reportar abuso 
 
 
O critério adotado para a distinção entre crime e contravenção é dado pela natureza da pena 
privativa de liberdade cominada. 
 
 
Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua 
consumação. 
 
Branca ou Incruenta -> Agente não atinge o objeto que pretendia lesar. 
Vermelha ou Cruenta -> Agente atinge o objeto, mas não obtém o resultado naturalístico, em razão 
de circunstâncias alheias à sua vontade. 
 d) 
Para a teoria social da ação, um fato considerado normal, correto, justo e adequado pela 
coletividade, ainda que formalmente enquadrável em um tipo incriminador, pode ser 
considerado típico pelo ordenamento jurídico, devendo, no entanto, ser excluída a culpabilidade 
do agente. 
 
 
 
 
É isento de pena quem imagina verdadeiramente estar agindo em legítima defesa, já 
que toda situação fática assim indica, apesar de tal não ocorrer, estar-se-á diante de 
uma discriminante putativa. 
 
O critério distintivo entre crime e contravenção é dado pela natureza da pena privativa 
de liberdade cominada. 
 
 
A culpabilidade possui três elementos: 
 
1- imputabilidade penal (menor idade, doente mental, embriaguez completa 
involuntária etc.) 
 
2 - potencial conciência da ilicitude (erro de proibição inevitável ou escusável) 
 
3 - exigibilidade de conduta diversa (coação moral irresistível, obediência hierárquica 
à ordem não manifestamente ilegal) 
Reportar abuso 
Nos chamados crimes monossubjetivos, 
 a) 
o concurso de pessoas é eventual. 
 
 
Crimes unissubjetivos e plurissubjetivos: 
O crime unissubjetivo é aquele que pode ser praticado por uma pessoa. Por exemplo: 
aborto, homicídio, roubo, etc. 
Já o crime plurissubjetivose caracteriza por ser praticado, obrigatoriamente, por mais de 
uma pessoa. Por exemplo: crime que envolve associação criminosa, bigamia, rixa, etc. 
 
Crime unissubsistente e plurissubsistente: 
O crime unissubsistente admite a prática através de um único ato para a concretização do 
crime. Por exemplo: Desacato, Injúria, Violação de Segredo Profissional, etc. 
Enquanto que o crime plurissubsistente é praticado por mais de um ato. Por exemplo: 
estupro (violência ou constrangimento ilegal + conjunção carnal com a vítima), roubo 
(violência ou constrangimento ilegal + subtração); lesão corporal (violência + integridade 
corporal ou saúde física ou mental de outrem), e 
 
UNISSUBJETIVO - Concurso EVENTUAL (só se houver coautoria ou participação) 
 
PLURISSUBJETIVO - Concurso NECESSÁRIO (não tem como não ser realizado em 
concurso, como a quadrilha). 
 
 
I. Os crimes unissubsistentes, habituais próprios, comissivos e permanentes na 
forma omissiva não admitem tentativa. 
 
II. Considera-se desistência voluntária ou arrependimento posterior a conduta do 
agente que, depois de consumado o crime, repara o dano causado respondendo o 
agente somente pelos fatos praticados. 
 
III. Considera-se impossível o crime quando o meio utilizado pelo agente é 
relativamente incapaz de alcançar o resultado. 
 
IV. Nos crimes tentados, aplica-se a pena do crime consumado reduzindo-a de 1/3 
a 2/3, ao passo que no arrependimento eficaz se aplica a pena do crime 
consumado reduzindo-a de 1/6 a 1/3. 
 
 
 
 
 
 
 
crime ou delito 
Pena: + grave 
reclusão (fechado) 
 ou 
detenção ( semiaberto) 
com ou sem multa 
contravenção penal 
Pena: - grave 
Prisão simples 
 ou 
Multa 
OBS. A infração penal a que a lei comina apenas a pena de multa é uma contravenção 
penal. 
Reportar abuso 
 
 a) estado de necessidade. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime 
 b) coação moral irresistível. ---> exclui a culpabilidade 
 c) legítima defesa. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime 
 d) estrito cumprimento do dever legal. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime 
 e) exercício regular do direito. ---> exclui a antijuridicidade, logo exclui o crime 
Reportar abuso 
 
Crime vago é aquele que tem como sujeito passivo pessoa jurídica não-identificada. 
 
 
 
I. Age com dolo direto o chefe de seção de empresa que, para agilizar a produção,retira de máquina dispositivo de segurança que sabe ser necessário para evitar 
acidentes. 
 
II. São elementos do crime culposo a conduta; a inobservância do dever de cuidado 
objetivo; o resultado lesivo involuntário e a tipicidade, sendo irrelevante a 
previsibilidade. 
 
III. No crime de assédio sexual, o fato de o agente prevalecer-se de sua condição 
de superior hierárquico ou ascendência com relação ao ofendido é circunstância 
que agrava a pena. 
 
IV. Se o empregado comete crime em estrita obediência a ordem, não 
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, essa circunstância atenua a pena.

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