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Resposta questões Psicologia geral(revisão prova): Tx 9- Pavlov: 1-Reflexo é um tipo de resposta automática (inata) a um estímulo. A salivação é um reflexo pois se saliva ao sentir o cheiro de uma comida ou coloca-la na boca sem que isso tenha sido aprendido, é uma resposta natural do corpo para ajudar na digestão. 2- As observações informais de Pavlov vieram quando esse estava estudando a salivação de cachorros ligado com o tipo de objeto (comida ou não) que se colocava na boca desse. Ele então percebeu que as vezes os cachorros salivavam sem ter nenhum objeto na boca e sem ter qualquer cheiro de comida na sala. Assim, Pavlov, começou a observar as condições e percebeu que os cães salivavam por verem os potes de comida ou até por verem os seus cuidadores. O cientista quis entender então o porque isso acontecia e se era algo inato ou apendido. 3- Reflexos incondicionados são aqueles inatos, automáticos, que ocorrem sem controle do sujeito, como por exemplo a salivação pela comida. Reflexos condicionados são aqueles aprendidos, onde estímulos neutros se emparelham com estímulos incondicionados, e começam a gerar respostas condicionadas. 4- Nos experimentos iniciais de Pavlov o EIC era a comida, o RIC era a salivação, o EC eram os passos dos cuidadores e o RC era a salivação pelos passos. Alguns exemplos de variações nos estímulos feito posteriormente por Pavlov foi a troca dos passos dos cuidadores como para o som de um metrônomo como EC. Outra variação foi utilizar como EC o cheiro de baunilha ou colocar uma solução moderadamente ácida na boca dos cachorros, sendo a RC uma maior salivação. 5- Para que ocorra o condicionamento o EN precisa ocorrer antes, por assim o emparelhamento acontecerá. Os resultados que comprovam isso é quanto a um dos testes com substancia moderadamente acida e cheiro de baunilha, que quando o cheiro era colocado no ambiente logo antes da subst. Ser dada ao cachorro a salivação aumentava e após um tempo só com o cheiro de baunilha isso acontecia. O experimento foi repetido sendo o cheiro de baunilha colocado depois e não ocorreu condicionamento. 6-(experimento com vc msm) 7-O procedimento para os lobos e coiotes foi pegar carne de ovelha e colocar uma substancia que fazia esses vomitarem após comerem, assim esses não queriam mais comer as ovelhas. O EIC era sentir o cheiro das ovelhas quando estavam com fome e o RIC era come-las. O EC era sentir o cheiro das ovelhas ou o gosto da carne delas e o RC era fugir. 8-O modo que se pode aplicar os princípios do estimulo clássico para propagandas é que essas usam de dispositivos que trazem sensações boas para que haja uma ligação emocional ou para que ao ver certa imagem ou ouvir certo som se lembre do produto e queira compra-lo. 9-As possíveis aplicações nos campos da imunologia serie de conseguir condicionar estímulos para fazer com que a imunidade de um individuo aumente, o que já foi estudado, e dos distúrbios alimentares é de usar para criar novos métodos pra se lidar com isso, pois já se percebeu que a habituação (o estimulo ser repetido tantas vezes que se torna neutro) é mais devagar em pessoas obesas, mostrando que o problema de obesidade pode estra relacionado com respostas psicofisiológicas ligadas a comida. Tx 11- Skinner: 1-A concepção de Behaviorismo radical por Skinner é de que todos os eventos psicológicos são comportamentais, tanto os externos quanto os internos (privados). Para ele, todos os comportamentos podem ser explicados pelas consequências ambientais que produz. 2-As diferenças entre os tipos de condicionamento é que no clássico, de Pavlov, o estimulo incondicionado (por exemplo cheiro da comida) precisa se relacionar com um estimulo neutro (um sino) para que esse neutro se torce condicionado, ocorrendo um emparelhamento (quando toca o sino a boca saliva sem ter o cheiro da comida), enquanto que no condicionamento operante é certos comportamentos vão ser reforçados para acontecer com mais frequência ou vão ser punidos, para acontecerem com menos frequência ou pararem de acontecer. 3- O método foi colocar os pombos em uma caixa aberta (de forma que os pesquisadores enxergassem e conseguissem dar a comida) e alimentá-los com intervalos regulares de 15 segundos, não importa o que esses pombos estivessem fazendo. Além disso ocorreu também o aumento do intervalo de receber comida para um dos pombos, passando de 15s para 1 min. Depois disso tudo a comida parou de ser dada e ocorreu a extinção. 4- Os resultados que Skinner obteve foi que 6 de 8 pombos começaram a repetir os comportamentos que estavam fazendo quando começaram a receber comida, achando que era isso que fazia que a comida viesse, sem perceber que na verdade a comida vinha em um intervalo de tempo. Além disso, quando a comida parou de ser dada ocorreu uma extinção mais demorada para o pombo em que o intervalo de tempo aumentou de 15s para 1 minuto. 5- As principais conclusões foi de que o pombo se comportava como se houvesse uma relação causal entre o seu comportamento e o recebimento de comida, mesmo que não tivesse, sendo um tipo de superstição. 6- Carl Rogers fala que o Behaviorismo radical ignora comportamentos privados e próprios do homem, como metas, sentimentos, e que esses também são importantes para o comportamento em relação ao ambiente. 7- Skinner poderia dizer que todos os comportamentos estão abertos a análise comportamental, sendo a chave para isso a interpretação correta dos comportamentos e das suas consequências. 8- O método dessa pesquisa foi de ter 4 chaves que os participantes tinham que girar e que quando fosse a correta eles ganhariam 5 centavos de dólar. No entanto a chave correta só dava o reforço no intervalo de 10 segundo. Assim os participantes começaram a achar que havia um padrão pra ser seguido, e começaram a seguir esse padrão achando que era o correto. Esses resultados são suficientes para demonstrar que em certas situações a preposição está correta, mas é difícil generalizar para todas as situações da vida. 9- A diferença quando o reforçamento foi descontinuado é que ao invés de pararem como os outros meninos, os com TDAH não pararam, e na verdade aumentaram a frequência dos movimentos. Foi explicado pelos autores que pessoas com TDAH tem mais dificuldade para lidar com atrasos no reforçamento. 10- Bouchard acha que a maior parte das características são inatas, concluindo isso com a sua pesquisa com gêmeos idênticos criados separadamente. Já Skinner acha que existem comportamentos reflexos, aqueles que já seriam naturais, e os condicionados, que são os aprendidos. Tx 12- Bandura: (Já fiz na sala) 1- Testar se a agressividade é algo que pode ser aprendido (imitado), e não seria inato. 2- As hipóteses: crianças expostas a modelos violentos seriam mais violentas, crianças expostas a modelos do mesmo gênero imitariam mais do que do gênero oposto, meninos seriam mais violentos pela construção social de violência, crianças expostas a modelos não violentos seriam menos violentasque o grupo controle. 3- Modelo agressivo, não agressivo, controle, sexo oposto, mesmo sexo (8 experimentais e 1 de controle) 4- Maior chance de reagir de forma violenta. Tendo sido retirado brinquedo e falava que ia levar para outra criança. 5- Se eles iam bater no João bobo e como que iam bater (sentar, chutas, soco, jogá-lo no ar), se iam imitar verbalmente, e se iam bater com o malho no João bobo ou outras coisas e agressões não imitativas. Foram tabelados os comportamentos. 6- Respostas dadas pelas crianças. 7- A única que não foi confirmada foi da criança com modelo não agressivo ter menos comportamento agressivo que o grupo controle, dados não conclusivos. 8- Pois a violência é uma construção social mais forte sobre o homem do que sobre mulheres. 9- O modelo ao vivo teve maior comportamento imitativo do que modelos filmados, que tiveram mais que desenho animado, mas todos tiveram comportamento agressivo maior que o grupo controle. 10- Crianças imitavam mais a violência quando essa era reforçada do que quando era punido. 11- Sim, tem provado isso. A exposição de violência da mídia pra crianças prediz comportamentos para jovens adultos e adultos, pela identificação com esses personagens e o realismo. Tx 13- Rosenthal: 1- Que as expectativas afetam como o sujeito vai responder aos expectadores. 2- O método deles foi dividir alunos de psicologia em dois grupos, um foi dito que estavam trabalhando com ratos muito inteligentes e o outro grupo com ratos menos inteligentes, sendo que na verdade eram ratos normal. Isso mudou como os alunos tratavam os ratos, desta forma os ditos inteligentes fizeram as tarefas de uma forma melhor e mais rápida, diferente dos outros, mostrando que a expectativa dos alunos mudou como os ratos se portaram. 3- Fizeram um teste, falaram que era o de Harvard, falaram pros profs alunos aleatórios que estavam na iminência de desabrochar. Variável independente foi falar pros profs se os alunos tinham maior ou menos escore, e a dependente foram os escores de QI 4- Que na primeira sério o aumento de QI foi mt maior que no controle. 5- Que a maneira que os profs tratam afetam as crianças, sendo com maior expectativa de uma maneira positiva. 6- A figura 2 mostra que a maneira que os profs tratam afetam menos as crianças. As explicações possíveis é que as crianças mais novas são mais maleáveis, assim a maneira que são tratadas pelos profs tem maior diferença do que para as mais velhas. 7- Profs foram informados que certas crianças eram brilhantes, mas na vdd tinham sido escolhidos ao acaso. Os profs favoreciam de maneiras sutis esses alunos, como sorrindo mais, encorajando mais. Assim, esses alunos tiveram maior probabilidade de gostar da escola, se empenhavam mais em melhorar e recebiam mais comentários positivos. Que alunos que recebem maior apoio tentem a se esforçar mais, criando uma expectativa auto realizadora. 8- Pois os professores, de acordo com a suas expectativas, vão priorizar os alunos com maiores escores, deixando de lado os com menores, criando expectativas auto realizadoras, injustiçando os alunos. 9- Sim, seria, pois mostrou que reforçadores, isso sendo o ambiente, muda como os alunos se saem em suas tarefas, modificando a inteligência, indo contra o fator disso ser simplesmente genético. Tx 22-Ekman: 1- As proposições são de que as expressões faciais básicas são inatas, assim sendo universais. 2- O objetivo era provas que as expressões faciais básicas são inatas. A importância de que fosse uma população isolada é que não teria influência externa, nem por filmes, apenas da cultura própria, podendo assim provar que as expressões são deles, e não estão imitando ou identificando por já terem visto. 3- O método foi contar histórias, que foram traduzidas para os idiomas por tradutores muito bem treinados, e faziam com que as pessoas indicassem como as pessoas da história estavam se sentindo, entre as 6 expressões básicas. 4- Os principais do estudo foram que as pessoas conseguiram identificar a maior parte das expressões, principalmente as de felicidade. 5- As diferenças foram que as crianças tiveram melhores resultados que os adultos. Foram atribuídas as diferenças pelas crianças terem que identificar apenas entre duas fotos as expressões, em vez de três. 6- A única exceção foi da expressão de medo com surpresa, pois podia ser confundida apenas com medo. 7- Darwin falava que expressões são mecanismos adaptativos dos animais que os ajudam a se adaptar ao ambiente, aumentando assim a sua chance de sobrevivência. 8- O estudo quis provar que a identificação de expressões faciais é um mecanismo adaptativo, e que os sujeitos identificariam mais rápido um rosto enraivecido do que um feliz. Os resultados obtidos foram que as pessoas identificam um rosto enraivecido no meio de felizes em menos tempo do que o inverso. 9- Se situa a favor de inato, provando que expressões faciais básicas são comuns nas culturas mais diversas. Tx 24- Festinger: 1- A situação foi falar para os sujeitos que eles iam participar de uma pesquisa, e fazer eles passarem por todo um processo que parecia ser da pesquisa, quando na verdade era apenas um disfarce e para criar a situação para o real teste, onde foi pedido que eles mentissem. 2- Os resultados foram que os sujeitos que receberam menos (1 dólar) foram os que relataram ter gostado mais da tarefa, comparando com os que receberam 20 dólares e os que não mentiram. Esses que receberam 1 dólar também relataram com maior nota que participariam de outro experimento assim e que isso tinha importância cientifica. Os do grupo de 20 dólares foram os que deram maior nota para a pergunta de quanto foi aprendido. 3- Contrariam as teorias da época que achavam que aqueles que ganhavam mais iam mentir mais e relatar ter gostado mais, quando na verdade os que ganharam menos que fizeram isso. 4- A teoria da dissonância cognitiva fala que para realizar uma tarefa que a pessoa não gosta ou para falar algo que ela não concorda começa a existir uma mudança no pensamento, como se tentasse se convencer de que aquilo é correto ou melhor, para que diminuam o desconforto sentido nisso. Quanto menos a pessoa recebe ou se beneficia daquilo a dissonância é maior, para justificar o q está acontecendo. Ela explica os resultados pois como foi percebido aqueles que receberam 1 dólar pra mentir começaram a repetir que haviam gostado da tarefa mais do que os q receberam 20 dólares ou do grupo controle. 5- Segundo Festinger era esperado no grupo do 1 dólar, pois por receberem menos eles precisavam de maior justificativa para a mentira. Para a opinião geral o q se esperava era que o de 20 dólares ocorresse maior, pois esses receberam mais, e fariam o trabalho melhor. 6- Sim, isso levará a mudança nas ideias, pois se mentiu para agradar a amiga e isso levará a um incomodo interno, dessa forma para que esse diminua ocorrerá a dissonância cognitiva, levando-se a começar a pensar que a roupa não é tão ruim assim. 7- As diferenças encontradas no comportamento dos dois grupos,quando feitas enquetes após certo período de tempo, foi que o grupo que participou das discussões tinha maioria que começaram a usar preservativo, enquanto que no outro grupo que não participou a maioria ainda não usava. Essas diferenças podem ser explicadas pela dissonância cognitiva pois o grupo que passou por discussões teve um processo de mostrar que a decisão que eles estavam tomando antes de não usar preservativo era errada, assim eles mudaram suas ações (ou mentiram mais na enquete posterior) pois sabiam que era uma decisão ruim o não uso, causando assim incomodo interno em não usar, enquanto que o grupo que não passou pela discussão não teve nenhuma conscientização, assim usar ou não o preservativo ou falar que usou ou não usou não causava desconforto. 8- A diferença nas avaliações dos grupos em cada pergunta foi assim pois, na pergunta de “o quanto você aprendeu¿” os grupos realmente achavam estar aprendendo algo e eles não receberam para mentir sobre isso, então não houve grande diferença na resposta entre os grupos. Quando se perguntou “o quanto foi agradável¿” já ocorreu maior diferença nas respostas pois esse pergunta se relacionou exatamente com a mentira que os sujeitos tiveram que contar e quanto ao recebimento do dinheiro por isso, ocorrendo maior diferença nas respostas. Tx 16- Loftus: 1- O que havia de comum nos quatro experimentos foi colocar para algum dos grupos alguma informação falsa no meio da pergunta. O resultado foi que ao serem feitas as perguntas usando o elemento falso tempo depois pelo menos 50% das pessoas falava q lembravam de ter visto aquilo. 2- Não, não é necessário que tenha recebido questões pressupondo que o objeto estava lá, esse é apenas mais um método. Na verdade as memorias podem ser modificadas apenas pensando nelas novamente, ouvindo alguém contar a história, ou vendo um filme com elementos aparecidos. 3- A diferença entre os modelos é que o tradicional se acredita que a situação acontece e esse se integra na memória de longo prazo, e quando fizessem questões sobre isso a memória seria recriada. Na visão de Loftus a situação ocorre e se integra a memoria a longo prazo, então se integram novas informações na memoria a longo prazo, quando se faz a pergunta a lembrança da memória é reconstruída. 4- As implicações do estudo de Loftus é que as memórias de testemunhas não são realmente confiáveis, pois podem não ser do que realmente ocorreu. A discussão que Loftus se inclui atualmente sobre abusos sofridos na infância lida com como as lembranças só apareceriam após consulta com terapeutas de uma abordagem especifica, tendo essa sendo reprimida. No entanto Loftus acredita que essas seriam memorias falsas e fantasiosas, que as pessoas foram levadas a acreditar. 5- O método do precipício visual de Gibson e Walk consistia em criar uma mesa, com um tampão de vidro, com um pedaço fundo e outro raso, em que os bebês teriam que atravessar e perceber essa diferença de profundidade. Tx 27- Friedman: 1 – Descreva as principais características dos padrões tipo A e tipo B O padrão A consistia das seguintes características: um desejo intenso e sustentado de alcançar as metas pessoais próprias; uma profunda tendência e avidez para competir em todas as situações; um desejo persistente de progresso e reconhecimento; envolvimento contínuo em múltiplas atividades que são constantemente sujeitas a prazos; tendência habitual para apressar-se de modo a terminar atividades e o estado extraordinário de alerta físico e mental. Já o padrão B foi descrito como essencialmente o oposto do padrão A e foi caracterizado por uma relativa ausência de: pressão, ambição, sentido de urgência de tempo, desejo de competir ou envolvimento com prazos. 2- Sintetize o método e resultados da pesquisa de Friedman e Rosenman Usando sua pesquisa e observações clínicas anteriores, os dois cardiologistas desenvolveram um modelo ou conjunto de características para um padrão de comportamento manifesto (observável) que eles acreditavam estar relacionado a níveis aumentados de colesterol e, consequentemente, doença cardíaca coronariana (CHD). Esse padrão no caso, seria o padrão A. Além dele, os pesquisadores desenvolveram também um segundo conjunto de comportamentos manifestos, o padrão B e um terceiro padrão de comportamentos, o padrão C, também foi formulado para este estudo. O C envolvia um padrão similar ao B, mas também incluía um estado crônico de ansiedade ou insegurança. Os pesquisadores escolheram 46 homens cegos e desempregados para este grupo. Em seguida, Friedman e Rosenman precisavam encontrar sujeitos que se enquadrassem nas descrições dos padrões A e B. Para fazer isto, eles entraram em contato com gerentes e supervisores de várias grandes companhias e corporações. Eles explicaram os padrões de comportamento e pediram aos gerentes para selecionar, dentre os associados deles, os que mais de perto se enquadrassem nos padrões particulares. Os grupos foram finalmente selecionados, vindo a consistir de vários níveis de executivos e não executivos, todos do sexo masculino. Havia 83 homens em cada grupo, com uma média de idade de 45 anos no grupo A e 43 anos no grupo B. Os sujeitos receberam vários testes relacionados aos objetivos do estudo. Primeiro, foram planejadas entrevistas para verificar: a história de CHD nos pais dos sujeitos; a história de problemas cardíacos dos próprios sujeitos; o número de horas de trabalho, sono e exercício a cada semana; e hábitos relacionados a fumo, álcool e dieta. Também, durante estas entrevistas, os pesquisadores determinaram se um sujeito havia desenvolvido completamente ou apenas parcialmente o padrão de comportamento de seu grupo (A ou B), com base em: movimentos corporais; tom de conversação; apertar os dentes; gestos; ar geral de impaciência; e a admissão, pelos próprios sujeitos, de aspiração, competitividade e urgência de tempo. Segundo, foi pedido a todos os sujeitos para manter um diário de tudo o que eles comiam ou bebiam por uma semana. Números em código foram atribuídos aos sujeitos de tal modo que eles não se sentissem relutantes em relatar honestamente a respeito de consumo de álcool. As dietas dos sujeitos foram então analisadas pelo nutricionista do hospital, que não tinha conhecimento das identidades dos sujeitos ou do grupo ao qual pertenciam. Terceiro, foi retirado sangue de todos os sujeitos para medir os níveis de colesterol e tempo de coagulação. Instâncias de doença cardíaca coronariana foram determinadas através de questionamento cuidadoso dos sujeitos sobre saúde coronariana passada e através de exames padrão de eletrocardiograma. Estes exames foram interpretados por Rosenman e por um cardiologista independente, não envolvido no estudo. Finalmente, o número de sujeitos com arcus senilis foi determinado através de inspeção iluminada dos olhos dos sujeitos. Arcus senilis refere-se à formação de um anel opaco em volta da córnea do olho causado pela quebra de depósitos de gordura na correntesanguínea. Em relação aos resultados, as entrevistas indicaram que os homens escolhidos para cada grupo enquadravam-se no perfil desenvolvido pelos pesquisadores. Verificou-se que os sujeitos do grupo A eram assediados cronicamente por compromissos, ambições e pressões. Também, eles eram claramente ávidos para competir em todas as atividades deles, tanto profissionais quanto recreativas. Eles admitiram, além disso, um forte desejo de vencer. Verificou-se que os homens do grupo B eram muito diferentes dos do grupo A, especialmente na falta de sentido de urgência de tempo. Os homens do grupo B pareciam estar satisfeitos com as posições atuais deles na vida e evitavam perseguir metas múltiplas e situações competitivas. Eles estavam muito menos preocupados com progresso e tipicamente passavam mais tempo com suas famílias em situações recreativas não competitivas. Embora os homens do grupo A tendessem a estar um pouco mais elevados em todas as medidas, as únicas diferenças estatisticamente significativas foram quanto ao número de cigarros fumados diariamente e a percentagem de homens cujos pais tinham uma história de doença cardíaca coronariana. A fim de examinar mais de perto estes dados estatísticos sobre o tempo de coagulação sanguínea para os dois grupos, Friedman e Rosenman compararam os tempos de coagulação dos sujeitos que exibiam um padrão Tipo A “completamente desenvolvido” (6,8 minutos) com aqueles considerados como Tipos B “completamente desenvolvido” (7,2 minutos). Esta diferença em tempo de coagulação foi estatisticamente significativa. Em relação aos níveis de colesterol, eles foram clara e significativamente mais altos para os sujeitos do grupo A. Esta diferença foi ainda maior se forem comparados os sujeitos com padrões completamente desenvolvidos. A incidência de arcus senilis foi três vezes maior para o grupo A e cinco vezes maior na comparação dos grupos de padrão completamente desenvolvido. Finalmente, foi encontrada uma surpreendente diferença na incidência de doença cardíaca coronariana clínica encontrada nos dois grupos. No grupo A, 23 sujeitos (28 por cento) exibiram evidência clara de CHD, em comparação com três homens (4 por cento) no grupo B. Quando os pesquisadores examinaram estas descobertas em termos dos subgrupos de padrão completamente desenvolvido, ela se tornou ainda mais forte. Todos os 23 casos de CHD do grupo A provieram dos homens com o padrão Tipo A completamente desenvolvido. Para o grupo B, todos os três casos foram de sujeitos exibindo o padrão Tipo B incompleto. 3- Quais os dois principais fatores que podiam invalidar as conclusões de Friedman e Rosenman e como eles interpretaram estes fatores? Os dois principais fatores que podem invalidar as conclusões são que homens tipo A relataram maior incidência de CHD nos seus pais, podendo então ser algo genético. Também se percebeu que participantes do tipo A fumavam mais,o que contribui para o CDH. A resposta dos pesquisadores foi de que os homens do grupo A que fumavam apresentavam CDH, e apenas 2 dos 46 do grupo B que fumavam apresentavam CDH. Quanto à crítica relacionada aos pais, eles falaram que os homens com história parental positiva do grupo A 27% tiveram doença cardíaca, e sem história parental foram 28%, enquanto que no grupo B nenhum dos homens com história parental positiva apresentou CDH. 4 - Em 1976, Friedman, Rosenman e outros, publicaram um estudo em que acompanharam, por oito anos, mais de 3000 homens com padrão Tipo A. Quais foram os principais resultados encontrados por eles? Os resultados foram que em comparação com o grupo B os sujeitos do grupo A Tiveram duas vezes mais chance de desenvolver CDH, sofreram um número maior de ataques cardíacos fatais e desenvolveram um número de problemas coronarianos cinco vezes maior. O mais importante foi que foi possível prever quem desenvolveria CDH por ser do grupo A, independentemente de outros preditores tais como idade, nível de colesterol, pressão sanguínea ou hábito de fumar. 5 – Quais as principais hipóteses sobre os efeitos do padrão Tipo A? A hipótese mais aceita sobre os efeitos do padrão tipo A é a de que este padrão responde, principalmente, a eventos estressantes, independentemente de idade, níveis de colesterol, pressão sanguínea ou o hábito de fumar. Quando em situações de estresse, o Tipo A responde com um excesso de ativação fisiológica, aumentando a taxa cardíaca e a pressão sanguínea e fazendo com que o corpo produza mais hormônios, sendo um deles a epinefrina. Então, essas reações exageradas danificam as artérias ao longo do tempo, levando a doenças cardíacas 6 - Explique os principais motivos da grande importância atribuída ao estudo de Friedman e Rosenman Os principais motivos da grande importância desse estudo é de que foi o primeiro estudo a relacionar características comportamentais de certos indivíduos com doenças físicas, fazendo com que médicos analisem características além das fisiológicas para o melhor tratamento. Além disso, deu início a uma nova linha de investigação científica sobre a relação de comportamento e CDH. O terceiro motivo foi a criação da psicologia da saúde, isso porque a pesquisa de Friedman e Rosenman teve um longo alcance. 7- Relacione os resultados de Forgays (1996) com o trabalho de Bouchard Os resultados de Forgays (1996) foi de que, em geral, pais de tipo A tinham filhos também tipo A, podendo isso ocorrer por genes, de forma inata, ou pela criação que esses deram aos filhos. A pesquisa de Bouchard trata exatamente de tentar descobrir quais características são inatas e quais tem relação com o ambiente, estudando gêmeos idênticos criados em ambientes distintos e chegando à conclusão que a maior parte das características, como QI, tem relação genética.
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