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RELATORIO_DE_ESTAGIO_SENAI_TECNICO_EM_EL (1)

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ESCOLA SENAI/SAMA 
CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA 
 
 
 
 Nome do Orientador 
 Luciano Jorge Menezes 
 
 
Relatório de Estágio 
 
 
 
Realizado por: 
Luciano Neres Azevedo 
 
 
 
Minaçu, 13 de Novembro de 2013 
 
2 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Identificação 
Aluno 
Luciano Neres Azevedo 
Endereço: Rua 4, Quadra 18 lote 08 S/N, Jardim Boa Vista Minaçu/GO 
Fone: (62) 8479-4511 
E-mail: lucianoneresa@hotmail.com. 
 
Supervisor 
Lucas Mendes Gaipo 
Fone: (62) 8416-9781 
E-mail: lucasmendes.senai@sistemagieg.org.br 
 
Empresa 
Escola SESI SENAI SAMA 
Endereço: Mina de Cana Brava, S/N - Vila de Sama Minaçu/GO 
Fone: (62) 3379-1039 
E-mail: sama.senai@sistemafieg.org.br 
 
Estágio 
Duração do estágio: 400 horas 
Início: Maio de 2013 Término: Novembro de 2013. 
 
 
3 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Agradecimentos 
É com grande alegria e satisfação que agradeço primeiramente a Deus pela 
oportunidade de concluir com êxito este estágio, onde estive constantemente sobre a sua 
proteção e misericórdia, partilhando de sua bondade e da intercessão gloriosa de Nossa 
Senhora Aparecida. Agradeço a família e amigos pelo presente apoio e orações que, sem 
sombra de dúvidas, foram essenciais para este momento sublime. O meu enorme 
reconhecimento à escola SESI SENAI SAMA pela oportunidade de estágio e a todos os 
seus colaboradores, pois não mediram esforços para me capacitar e desenvolver em mim 
novas competências. Destaco de maneira mais que especial, o meu professor, supervisor, 
“pai” e amigo, Lucas Mendes Gaipo pela dedicação ao passar longas horas me orientando, 
sempre empenhado, atendo e demonstrando um companheirismo sem igual. O meu muito 
obrigado a todos que se fizeram presentes neste processo: Deus vós abençoe. 
 
 
 
4 
Declaração de Responsabilidade 
Declaro para os devidos fins que assumo toda e qualquer responsabilidade pela 
veracidade das informações contidas neste documento. 
 
 
 _______________________ 
Luciano Neres Azevedo 
5 
Assinaturas 
 
____________________ 
Estagiário (Luciano Neres Azevedo) 
____________________ 
Supervisor do estagiário/responsável (Lucas Mendes Gaipo) 
____________________ 
Coordenador de estágio (Luciano Jorge Menezes) 
____________________ 
Diretor da escola SENAI/SAMA (Josué Teixeira de Moura) 
 
6 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Sumário 
1. Introdução------------------------------------------------------------------------------------- 07 
2. Descrição da Empresa------------------------------------------------------------------------ 08 
3. Descrição das Atividades Desenvolvidas-------------------------------------------------- 10 
4. Dificuldades Encontradas-------------------------------------------------------------------- 30 
5. Identificação com o Curso------------------------------------------------------------------- 31 
6. Conclusão-------------------------------------------------------------------------------------- 32 
7. Referências Bibliográficas-------------------------------------------------------------------- 33 
 
7 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
1. Introdução 
Assim como toda e qualquer atividade curricular ou extracurricular, o estágio 
técnico tem suma importância para o desenvolvimento de um profissional competente e 
responsável. O mesmo estimula o exercício das atividades ensinadas em sala de aula de 
maneira prática no âmbito real do trabalho e contribui de maneira significativa para a 
compilação dos conteúdos outrora estudados. 
Este tem por objetivo a exposição das atividades realizadas durante o estágio 
curricular de 400 horas referente ao curso Técnico em Eletromecânica oferecido pela 
Unidade Integrada SESI SENAI SAMA. O estágio teve seu início no dia 27 de maio de 
2013 e termino em 08 de novembro de 2013 e foi realizado na unidade de ensino integrado 
SESI SENAI SAMA localizada na cidade de Minaçu, desempenhando o papel de 
competidor da Olimpíada do Conhecimento Etapa Estadual de Goiás. 
Os dados relativos ao estágio serão apresentados da seguinte forma: descrição da 
empresa, apresentação das atividades desenvolvidas, dificuldades encontradas, áreas de 
identificação com o curso e conclusão. Estes fazem uma avaliação final das atividades de 
maior importância desenvolvidas durante o estágio, realçando os pontos principais, 
métodos e instrumentos utilizados, conhecimentos praticados e suas dificuldades. 
8 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
2. Descrição da Empresa 
Em 1988, 
Como resultado da estratégica sistemática de parceria entre o SENAI e a 
iniciativa privada, nasce (...) o então Centro de Formação Profissional SENAI 
SAMA, dentro das instalações da Mineradora. Desde 1979, o SENAI já atendia 
à SAMA Mineração e Amianto, assessorando-a nos cursos profissionalizantes 
que eram ministrados no local mantido pela empresa para a preparação de 
aprendizes, dentro da Lei de Incentivos Fiscais para Formação Profissional 
(Lei 6.297/75). 
Em 10 de outubro de 1988, SAMA e SENAI assinaram Termo de Cooperação 
Técnico- Financeira. A partir de então, a instituição passou a assumir a gestão 
e toda formação de mão de obra na unidade, que funciona em instalação 
erguida na Vila Residencial da SAMA Mineração e Amianto em terreno 
pertencente à empresa. 
(ASSIS, Deire; LIMA, Dehovan. Da carpintaria à automação 
Industrial/SENAI-DR/Goiás. – Goiânia, 2012. SENAI Goiás 60 anos). 
 
Sua missão é “promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a 
transferência de tecnologias industriais para elevar a competitividade da indústria” e a sua 
visão busca “consolidar-se como a instituição líder nacional em educação profissional e 
tecnológica e ser reconhecida como indutora da inovação e da transferência de 
tecnologias para a indústria, atuando com padrão internacional de excelência.”. SENAI 
– Portal da Indústria. Disponível em: <http://www.portaldaindustria.com.br/senai/ 
institucional/2012/03/1,1775/missao-e-visao.html> Acesso em: 31 Out. 2013. 
Por se tratar de uma instituição de ensino, a unidade SESI SENAI SAMA exala um 
clima acadêmico presente tanto em seus colaboradores, quanto em seu público alvo. É 
perceptível a difusão do conhecimento nas áreas técnicas com alta relevância no âmbito 
industrial, com destaque a metal mecânica, um dos pontos forte presenciados. Além disso, 
o SENAI atende a outros segmentos como informática, saúde e segurança do trabalho, 
mecânica de manutenção de máquinas pesadas e minero-química. 
A pesar da excelência na formação profissional, a unidade SENAI SAMA conta 
com uma estrutura física e operacional um tanto quanto limitada. Como a busca pela 
instituição tem crescido bastante nos últimos anos – cerca de 2 mil alunos concluintes 
anuais – as instalações acaba não atendendo de maneira ideal a todos os cursos oferecidos. 
Em algumas áreas pratica, há falta de componentes e materiais que impedem a execução 
de certas atividades curriculares. 
9 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Em contra partida, a instituição conta com profissionais amplamente qualificados 
para desenvolver a criação de atividades de excelência industrial. Atualmente conta com 
um quadro de 50 instrutores que atuam diretamente na qualificação técnica de jovens e 
adultos, divididos em três turnos escolares. 
A escola oferece educação profissional nas modalidades de aprendizagem, 
qualificação, aperfeiçoamento, habilitação técnica, além de prestar serviços de 
assessoria e assistência técnica e tecnológica, com programação aberta à 
empresa e à comunidade. Na nova modalidade de ensino a distância são 
ministrados os cursos técnicos em programação de computador, rede de 
computadores, comércio eletrônico, web design e muitos outros. 
(SENAI – Unidades SENAI SAMA. Disponível em: 
<http://www.senaigo.com.br/site/> Acesso 31 Out. 2013). 
 
Em um todo, a unidade IntegradaSESI SENAI SAMA é uma ótima instituição de 
ensino, bem como ambiente de trabalho. O clima e a cultura organizacional favorece a 
criação de laços de amizades duradouros propiciando o emprego efetivo do trabalho em 
equipe em suas diversas áreas. 
 
 
 
 
 
 
 
Prós: Clima organizacional amistoso, Excelência no ensino técnico, Profissionais 
altamente qualificados. 
 
Contras: Limitações físicas e estruturais, Falta de componentes e equipamentos 
docentes. 
10 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3. Descrição das Atividades Desenvolvidas no Estágio 
Como meu estágio técnico foi direcionado para competir nas Olimpíadas do 
Conhecimento etapa estadual, em primeira instância na modalidade de Usinagem Geral 
posteriormente remanejado para Polimecânica, algumas competências referentes à 
competição foram trabalhadas com mais ênfase do que outras. Porém, todo o know how 
desenvolvido durante este tirocínio foi trabalhado com afinco e dedicação. 
Para fins de exibição, a descrição das atividades desenvolvidas será dividida da 
seguinte forma de acordo com o seguimento de atuação: Usinagem Geral, Manutenção, 
Planejamento Técnico e Automação Industrial. 
 
3.1 USINAGEM GERAL 
Segundo o dicionário Michaelis “usinagem significa o ato ou efeito de usinar”. Na 
prática isto significa “submeter um material bruto à ação de uma máquina e/ou 
ferramenta, para ser trabalhado”. Deste modo é possível a criação de componentes 
mecânicos através da remoção do sobre metal, dando forma a peça desejada. 
Como disse anteriormente, algumas competências foram mais trabalhadas em favor 
do treinamento para as Olimpíadas do Conhecimento e a usinagem geral foi uma das que 
esteve presente durante todo o este processo. Foram desenvolvidas competências como 
fresagem, tornearia convencional, tornearia CNC e ajustagem. 
3.1.1 Fresagem 
Entre as tarefas de usinagem, a fresagem foi trabalhada de maneira mais intensa e 
criteriosa. Este processo consiste na usinagem de um material em estado bruto através de 
“uma ferramenta giratória – denominada fresa – de múltiplos gumes cortantes. Cada gume 
remove uma pequena quantidade de metal em cada revolução do eixo onde a ferramenta 
é fixada. A máquina ferramenta que realiza a operação é denominada fresadora”. 
(FRESAGEM – MM Borges. Disponível em: <http://mmborges.com/ 
processos/USINAGEM/FRESAMENTO.htm> Acesso 01 Nov. 2013). 
11 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Durante o ofício do estágio trabalhei com uma fresadora ferramenteira Diplomat 
modelo 3001. 
Imagem 1 
Fresadora Ferramenteira Diplomat 3001 – SENAI SAMA 
<Acervo pessoal> 
 
Esta me possibilitou a execução de diversas operações que englobam o mundo da 
fresagem. Entre elas posso destacar: 
 Fresamento frontal: A superfície fresada é plana. Podem-se usar vários tipos de 
ferramentas para essa operação como fresas de topo e as cilíndricas; 
 Fresamento de Cantos a 90º: Podemos utilizar a fresa de topo de haste cilíndrica, 
posicionada para o corte a 90º; 
 Fresamento de canais: Operação feita com a fresa de topo, tanto a de haste 
cilíndrica quanto com haste cônica. 
 Fresamento de Faceamento: Utilizado para desbaste e rebaixos, gerando 
superfícies planas perpendiculares ao eixo da ferramenta. 
Algumas atividades foram avaliadas em relação ao tempo de execução. As 
mesmas foram cronometradas para que se trabalhasse a agilidade e o empenho, fatores 
primordiais em uma competição. A figura a seguir retrata uma das primeiras atividades 
12 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
desenvolvida durante o estágio sobre medição de tempo. Foram gastos 90 minutos para a 
sua execução. 
 
Imagem 2 
Suporte confeccionado para Vídea 
<Acervo pessoal> 
Além das atividades já descritas no âmbito da fresagem, tive a oportunidade de 
trabalhar na frasadora com o auxílio do disco divisor para usinar perfis lineares em peças 
cilíndricas. A seguir, o retrato da atividade descrita. 
 
Imagem 3 
Fresamento com o auxílio do disco divisor – Eixo 
<Acervo pessoal> 
13 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Outro ponto do qual não posso esquecer-me de citar é a variedade de materiais com 
qual trabalhei no processo de fresagem. Entre eles posso citar o aço carbono 1020 e 1045, 
o bronze, alumínio, ferro fundido, aço inox e acrílico. 
Imagem 4 
Fresagem em acrílico – Caixinhas SESI 
<Acervo pessoal> 
3.1.2 Tornearia convencional 
A pesar de não ter sido o enfoque do treinamento, a tornearia convencional esteve 
presente durante todo o processo. Em seu conceito geral 
O torneamento é a operação por intermédio da qual um sólido 
indefinido é feito girar ao redor do eixo da máquina operatriz que 
executa o trabalho de usinagem (o torno) ao mesmo tempo em 
que uma ferramenta de corte lhe retira material perifericamente, 
de modo a transformá-lo numa peça bem definida, tanto em 
relação à forma como às dimensões. 
(TORNEAMENTO – MM Borges. Disponível em: 
<http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO.htm> 
Acesso em 04 Nov. 2013) 
14 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Foram desenvolvidas atividades simples e corriqueiras referentes ao torneamento. 
Porém, todas as atividades são de estrema utilidade no universo da tornearia. São elas: 
 Torneamento Cilíndrico: Operação obtida pelo deslocamento da ferramenta 
paralelamente ao eixo da peça. O torneamento cilíndrico pode ser externo ou 
interno. 
 Faceamento: É a operação que se obtém quando se desloca a ferramenta no 
sentido normal ao eixo de rotação da peça. Tal qual o torneamento cilíndrico, o 
faceamento pode ser externo e o interno. 
 Sangria: É a operação que consiste em cortar uma peça, no torno, com uma 
ferramenta especial chamada bedame. O sangramento pode ser radial ou axial. 
 Torneamento Cônico: É a operação obtida pelo deslocamento da ferramenta 
obliquamente ao eixo da peça. O torneamento cônico também pode ser externo ou 
interno. 
 Broqueamento: Fazer uma superfície cilíndrica interna, passante ou não, pela 
ação de uma ferramenta deslocada paralelamente ao eixo do torno. Essa operação 
é conhecida também como broqueamento. Com ela, obtêm-se furos cilíndricos 
com diâmetros exatos em buchas, polias, engrenagens e outras peças. 
 Recartilhamento: Operação obtida quando se desejam tornar uma superfície 
áspera, como cabos de ferramentas, usando-se uma ferramenta que possa imprimir 
na superfície a forma desejada. 
3.1.3 Tornearia CNC 
Ao longo da história, o processo de torneamento foi sendo melhorado de acordo 
com as necessidades encontradas e a tecnologia vigente em seu contexto. Hoje, como a 
demanda requer agilidade, precisão e confiabilidade na produção, encontrou-se respostas 
no Comando Numérico Computadorizado (CNC) para as exigências estabelecidas pelo 
mercado. 
15 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Enquanto conceito vigente, torno CNC é “máquina na qual o processo de 
usinagem é feita por Comandos Numéricos Computadorizados através de coordenadas X 
(vertical) e Z (longitudinal).Sua grande vantagem em relação ao torno mecânico é o 
acabamento e o tempo de produção.” (TORNO MECÂNICO – Wikipédia. Disponível 
em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Torno_mec%C3%A2nico> Acesso em 04 Nov. 2013). 
Imagem 5 
Torno CNC – SENAI SAMA 
<Acervo pessoal> 
Para se trabalhar com tronearia CNC são necessário conhecimentos de usinagem 
e de coordenadas cartesianas. Ele trabalha em uma linguagem própria se fazendo 
necessário também o conhecimento da mesma e os comandos em sua interface, que 
proporciona ao operador comunicação direta e eficaz com a máquina. 
Após a transferência de dados à máquina em linguagem CNC, é possível a 
visualização gráfica e/ou execução do trabalho a se realizar. Pode-se, assim como o torno 
convencional, realizar inúmeras atividades de usinagem em materiais cilíndricos, 
entretanto, com maior precisão e agilidade, o que viabiliza sua utilização em produçõesde alta escala em detrimento do seu custo elevado. 
16 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
 
Imagem 6 
Interface gráfica – Simulador de Trabalho 
<Acervo pessoal> 
O processo de usinagem CNC não foi tão criterioso no acerco de meu estágio 
tendo em vista que a sua apresentação se conteve a caráter de experiência de trabalho. 
Sendo assim, foram realizadas apenas algumas atividades vigentes ao seu respeito, como 
por exemplo, fabricação de rebites e peças para exposição fabricadas em TECNEW. 
3.1.4 Ajustagem 
O termo ajustagem mecânica refere-se à reunião de procedimentos - quase sempre 
manuais - que visa o ajuste e a revisão de conjuntos mecânicos, garantindo a manutenção 
e o bom funcionamento dos mesmos. Podemos listar os procedimentos de ajustagem nos 
seguintes tópicos: Limagem de Superfícies Planas, Execução de Furos, Serragem Manual 
e Rosqueamento Manual. 
 
 
17 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3.1.4.1 Limagem de Superfícies Planas 
Este processo de ajustagem, como o próprio nome já diz, dá-se na remoção de 
sobremetal excedente em uma peça ou conjunto utilizando uma ferramenta denominada 
lima. As limas podem possuir diversos tamanhos e formatos de acordo com a finalidade 
do processo e/ou acabamento desejado. 
Imagem 7 
Limagem de Superfícies planas 
<Acervo pessoal> 
Durante o meu processo de estágio, a limagem de superfícies planas atuou como 
uma atividade frequente. Associada principalmente as atividades de fresagem, teve suma 
importância na remoção do material excedente conferindo precisão aos ajustes além de 
fazer a retirada das rebarbas e cantos vivos nas arestas dos produtos finais. 
 
 
18 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3.1.4.2 Execução de Furos 
O processo de execução de furos é frequentemente requisitado no campo da 
ajustagem e principalmente nos processos de fabricação. Existem diversas maneiras de 
efetuar esta operação, entre elas cito as que se fizeram presente durante o meu 
treinamento: 
 Furação com auxílio da furadeira de Bancada: A atividade se dá na 
execução de furos com o auxilio de uma furadeira fixa que possui uma 
bancada ajustável onde se encontra uma morça para a fixação do material a 
ser usinado. 
 Furação com furadeira manual: Ao contrário da furadeira de bancada, 
a furadeira manual pode ser transportada para qualquer local possibilitando a 
execução de furos em componentes, máquinas e/ou conjuntos que não podem 
ser retirados do seu campo de atuação. 
 Furação com o auxílio da Fresadora: Bem como na furadeira de 
bancada, furar com a o auxilio da fresadora necessita que a peça esteja fixada 
na morça de sua mesa. Entretanto, a execução de furos na fresadora confere 
mais precisão e agilidade, tendo em vista que, a posição do furo se dará com 
o auxílio da escala de graduação dos seus cursores. 
3.1.4.3 Serragem Manual 
A serragem manual é processo pelo qual o ajustador corta data peça ou material 
com o auxílio de uma serra manual, comunmente chamado de arco de serra. A serra 
manual conta com um arco onde se fixa uma lâmina com dentes serrilhados nos quais são 
necessários movimentos lineares para a execução do corte. 
Hoje é possível encontrar diversas máquinas que executam o processo de 
serragem de materiais conferindo a operação mais agilidade e conforto ao operador. 
Porém, em algumas ocasiões se faz necessário à utilização desta técnica, sobretudo em 
locais de difícil acesso ou quanto se trata de materiais bem pequenos. 
19 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3.1.4.4 Rosqueamento Manual 
Esta operação consiste na execução de roscas internas ou externas para comportar 
parafusos e porcas em dimensões determinadas. Na execução se roscas internas, é feito o 
rosqueamento utilizando um jogo de machos sobre um furo previamente aberto. Já na 
confecção de roscas externas, é passado sobre uma superfície cilíndrica um cosinete com 
dimensões relativas ao produto desejado. 
3.1.5 Produto final de Usinagem 
No contexto do meu treinamento, foram propostas diversas situações para 
execução e ajustagem de componentes e conjuntos. Uma das situações lançadas foi à 
usinagem de material para produção de um conjunto mecânico e sua ajustagem sobre 
criterioso método de avaliação e cronometragem. As imagens a seguir são do produto 
final deste desafio que, em 2012, foi utilizado como situação proposta na fase nacional 
da Olimpíada do Conhecimento na ocupação de usinagem geral. 
Imagem 8 
Situação proposta – OC 
<Acervo pessoal> 
20 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Imagem 9 
Situação proposta – OC – Perfil 
<Acervo pessoal> 
3.1.6 Separação de resíduo metálico 
Como parte das competências 
estimuladas no processo de usinagem, foi 
realizada a separação dos diferentes tipos 
de resíduo metálico durante as atividades. 
Teve por finalidade o armazenamento de 
materiais distintos em caixas separadas 
que, posteriormente, seriam reutilizados. 
Ao lado temos uma imagem mostrando a 
separação do cobre oriundo do processo Imagem 10 
de fresagem. Separação de resíduo de cobre 
 <Acervo pessoal> 
 
21 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3.2 MANUTENÇÃO 
De acordo com o dicionário da língua portuguesa Aurélio, manutenção é o “ato 
ou efeito de manter-se”; são “as medidas necessárias para a conservação ou para o 
funcionamento de algo”. Deste modo, os trabalhos de manutenção se fazem 
extremamente importantes em qualquer aspecto da vida, sobretudo nos processos 
industriais. 
Enquanto campo de atuação vigente na matriz curricular do meu curso e do plano 
de estágio, atividades relacionadas à manutenção industrial estiveram presente no período 
de 400 horas de treinamento. Foram trabalhadas algumas operações simples e corriqueiras 
que, geralmente, são efetuadas na prática por um mantenedor industrial. Entretanto, todas 
elas foram executadas com afinco e de acordo com normas técnicas vigentes (NR 10, 
NR12) com o objetivo institucional de formação efetiva desta área do saber. 
3.2.1 Manutenção no cursor da fresadora 
A parti da análise de um defeito mecânico no cursor transversal e longitudinal da 
mesa fresadora, foi realizada a sua manutenção corretiva. O processo iniciou-se com uma 
análise preliminar antes da desmontagem do conjunto e, logo após, o estudo dos 
componentes a serem retirados. Foram levantadas várias hipóteses a respeito do defeito, 
porém, somente com a desmontagem do conjunto chegamos ao erro mecânico: desgaste 
no rolamento axial do eixo. 
Imagem 11 
Manutenção corretiva fresadora 
<Acervo pessoal> 
22 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
A possível causa do defeito no rolamento indicou a sua má lubrificação. Foi 
tomado como medida corretiva à troca do rolamento e a lubrificação do conjunto, 
conforme especificações do fabricante da fresadora. 
3.2.2 Implantação de Display Digital – Fresadora 
Melhorias e novos ajustes fazem parte de um contexto de manutenção, tendo em 
mente que, favorecem o mantimento e a integridade de algo a se preservar, conferindo a 
ele novas características e elevando assim o seu desempenho funcional. 
Para auxiliar-me no treinamento para as olimpíadas do conhecimento, foi 
instalado na fresadora da unidade um conjunto de sensores que tem por finalidade 
demonstrar as dimensões reais a serem percorridas a cada deslocamento em seu eixo 
longitudinal, transversal e vertical, desprezando quais queres folgas que, em outrora, 
interferiam na usinagem. Tive a oportunidade de acompanhar todo o processo de 
implantação realizado pelos instrutores Gleiton Kunde e Lucas Mendes. 
Imagem 12 
Instalação de Display Digital 
<Acervo pessoal> 
23 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3.2.3 Manutençãode maçaneta – Furadeira 
Às vezes, no campo de atuação de um mantenedor, nos deparamos com algumas 
situações em que se faz necessário a utilização de um processo de usinagem para se 
realizar a manutenção de dado caso. Isso ocorre por vários fatores, seja pela falta de 
componente vigente em estoque ou mercado, para acelerar um trabalho de manutenção 
ou mesmo por ser tratar de um componente exclusivo onde realmente só exista esta 
possibilidade de trabalho. 
Com base neste contexto, houve a necessidade de se usinar uma maçaneta para 
uma furadeira de bancada recém-chegada a unidade, devido à má utilização do 
componente original. Foi fabricada em aço ABNT 1045 de acordo com as medidas 
efetivas da peça defeituosa e instalada com êxito. 
Imagem 13 
Usinagem de maçaneta 
<Acervo pessoal> 
 
24 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3.3 PLANEJAMENTO TÉCNICO 
Em quais queres áreas do saber, planejar se faz uma prática relevante e louvável, 
pois, a partir dele é possível a projeção de um roteiro onde se estipula metas e 
procedimentos a ser efetuado a fim de se alcançar o esperado. Na área técnica não poderia 
ser diferente: trabalhar de forma planejada e organizada, além de facilitar a execução de 
atividades, melhora o desempenho do oficio em função do tempo disposto para atividade. 
Enquanto segmento pertencente às competências a serem estimuladas no processo 
de treinamento, o planejamento técnico teórico exerceu papel de preparação para a 
execução de atividades já previamente programadas durante este período. Feito de forma 
escrita algumas atividades de usinagem, como por exemplo, a situação proposta da OC 
que teve em pauta a descrição dos procedimentos a serem realizado para a execução do 
mesmo, bem como as ferramentas a serem utilizadas, cálculos de RMP, custo total do 
conjunto, estimativa de tempo, entre outros. 
Em vários momentos, o planejamento das atividades foi realizado de maneira 
verbal visando à agilidade e o ganho de tempo, priorizando assim a execução da atividade 
estipulada. Quase sempre, fui orientado nestes momentos pelo instrutor Lucas Mendes. 
Como ele já detém todo um conhecimento sobre os processos que trabalhei, foi mais que 
oportuno a sua experiência mediante aos desafios que me foram propostos acerco deste 
processo. 
Por fim, resalto a relevância das atividades previamente meditadas no âmbito 
profissional como objeto de considerável estudo, de modo a melhorar o desempenho 
potencial das atividades corriqueiras em um dado meio. Desta maneira, é possível sea 
prevenção de conflitos assim como os resolves em seus primórdio, evitando futuras dores 
de cabeça. 
"O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras 
de decisões presentes" - PETER DRUCKER. 
 
25 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
3.4 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 
Acerca de uma definição genérica, entende-se por automação industrial toda 
Aplicação de técnicas, softwares e/ou equipamentos específicos 
em uma determinada máquina ou processo industrial, com o 
objetivo de aumentar a sua eficiência, maximizar a produção com 
o menor consumo de energia e/ou matérias primas, menor 
emissão de resíduos de qualquer espécie, melhores condições de 
segurança, seja material, humana ou das informações referentes a 
esse processo, ou ainda, de reduzir o esforço ou a interferência 
humana sobre esse processo ou máquina. (AUTOMAÇÃO 
INDUSTRIAL – Wikipédia. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Automa%C3%A7%C3%A3o_indu
strial> Acesso: 07 Nov. 2013). 
Desta forma, é possível a ramificação em diversos setores de atuação os conhecimentos 
que englobam a prática da automação industrial, sendo muito comum a sua atual 
utilização no exercício de funções, desde as mais simples até as mais sofisticadas. 
 Em meio a este conceito, tive a oportunidade de exercitar diversas tarefas que 
evidenciam a perpetração do segmento industrial mencionado e que serão apresentadas 
em dois tópicos principais: Eletropneumática e Controlador Lógico Programável (CLP). 
3.4.1 Eletropneumática 
A eletropneumática, enquanto objeto de estudo, se baseia em duas vertentes de 
estudo: Elétrica (estudos dos elétrons) e Pneumática (ciência que faz uso do gás ou ar 
pressurizado). Sendo assim, se fazem necessários conhecimentos pragmáticos a respeito 
das duas áreas para se desenvolver atividades relacionadas. 
A automatização eletropneumática baseia-se na lógica binária onde uma ou mais 
grandezas de entrada produzem efeitos sobre as grandezas de saída e esta é comparada 
com o valor desejado. O resultado dessa comparação é utilizado pelo sistema para corrigir 
a grandeza de saída. 
Durante o estágio, foram montados alguns circuitos visando também à 
participação nas olimpíadas. Na modalidade de polimecânica, uma das competências 
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Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
avaliadas é a eletropneumática, o que intensificou o treinamento da área de conhecimento, 
que, em outro momento, foi apenas visto sem tanto critério a cerca da capacitação. 
Imagem 14 
Circuito eletropneumático – SENAI SAMA 
<Acervo pessoal> 
No circuito apresentado acima, foi imaginado um processo industrial envolvendo 
atuadores eletropneumáticos, sensores capacitivos, botoeiras, fim de curso, temporizador, 
contatoras e painel visual representado pelos LED’s. O circuito foi montado com atuação 
indireta onde o comando de entrada passava por contatoras antes de liberar o seu sinal de 
saída. Além disso, algumas ações, como por exemplo, sua partida, foi representada no 
painel de LED’s presente na instalação. 
Neste outro circuito, foram montados 6 atuadores eletropneumáticos 
representando uma atividade fictícia, onde foi trabalhado instalações elétricas com 
comando indireto e seus sinais de entrada que eram produzidos por meio de sensores, 
roletes e botoeiras. Uma sequência de atuação foi estipulada bem como a condição de 
trabalho, que envolvia fatores como pressão nas linhas, energização dos circuitos e 
operações. Também esteve presente um painel áudio visual onde era possível a 
27 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
visualização das atividades por meio de diodos emissores de luminosidade e buzina 
eletrônica, que por sua vez, representava o início e o fim de um processo. 
Imagem 15 
Circuito Eletropneumático – SENAI SAMA 
<Acervo pessoal> 
 
3.4.2 Controlador Lógico Programável (CLP) 
 Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o controlador 
lógico programável é um equipamento eletrônico digital com hardware e software 
compatíveis com aplicações industriais. Desta forma, se tona possível a utilização de sua 
memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar 
funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e 
aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de 
máquinas ou processos. (NEMA 2005). 
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Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
Acerca das atividades envolvendo CLP durante meu estágio, fui instruído a 
desenvolver competências que favorecem a programação dos controladores lógicos 
programáveis e instalação correta de seus periféricos seguindo normas de 
regulamentação. O desenvolvimento de programações lógicas em software específicos 
através da linguagem ledder, trouxe-me conhecimentos mais concretos a respeito deste 
processo de automação. 
Imagem 16 
Instrutor Adler Maioba programando CLP 
<Acervo pessoal> 
Em algumas oportunidades, tive a instrução do Instrutor Adler Roberto durante a 
programação em software e a ligação dos hardwares periféricos de entrada e saída. 
Formado em Engenharia de Controle e Automação, pude aprender muito com ele sobre 
CLP’s, Planta de Instrumentação (acompanhei alguns trabalhos dele junto a planta), 
software e componentes em geral. 
Em outro momento, pude participar de perto da reformulação de um sistema 
automatizado de separaçãode materiais, criado originalmente pelo instrutor Jonhy 
Feitosa. Ele e seu aluno Walas Dias, recriaram o sistema desde a programação do software 
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Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
a instalação de periféricos, como por exemplo, sensores indutivos, inversor de frequência 
e motor trifásico de 6 pontas. O projeto no todo consistia em uma esteira antecedida por 
um magazine que lançava blocos de madeira e de metal a serem separados durante o 
processo. 
Imagem 17 
Sistema automatizado de Separação de Materiais 
<Acervo pessoal> 
Outro trabalho que realizei foi à programação e ligação de um CLP na bancada da 
WEG na unidade SENAI SAMA. O trabalho consistiu em uma ligação simples de sinais 
de entrada em torno de lógica booleana, representada pelas botoeiras e sensores, para 
efetuar assim sua saída, demonstrada através de LED’s instalados em cada saída 
específica. 
Esta foi à apresentação das principais atividades realizadas em torno do meu 
estágio desenvolvido na unidade integrada SESI SENAI SAMA. Houve várias outras 
atividades trabalhadas acerca dele, porém, não são oportunas neste presente momento a 
sua exposição, restringindo-as a outra oportunidade.
30 
Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
4. Dificuldades Encontradas 
As maiores dificuldades que encontrei durante o meu estágio se referem a 
deficiente estrutura física e ferramental encontrada na unidade SENAI SAMA. Algumas 
atividades previstas no plano de estágio no campo da usinagem foram canceladas por falta 
de máquina operatriz e ferramental adequado, fato que poderia comprometer 
significativamente meu desempenho nas olimpíadas do conhecimento. A realização de 
algumas tarefas corriqueiras e indispensáveis, só foi possível mediante a artifícios 
técnicos, as famosas gambiarras. 
Era evidente a ausência de materiais para usinagem, inconveniência que me custou 
muito tempo de treinamento. Passei várias semanas quase que mendigando matéria prima 
pelos cantos da oficina mecânica e posteriormente tendo que passar longas horas 
reduzindo medidas no processo de usinagem, uma vez que, os projetos propostos exigiam 
material em dimensões lineares brutas menores. 
Os trabalhos envolvendo automação industrial, quase todos, tiveram suas 
dimensões de estudos reduzidas ao máximo por falta de equipamentos e ferramentas. Na 
parte elétrica, por exemplo, não existia nem ao menos ferramental de acordo com a NR10, 
fato agravado por se tratar de uma unidade de ensino técnico de excelência, enquadrando-
a assim em um contexto de total hipocrisia. 
Outro ponto que me trouxe total frustração foi a decadente falta de agilidades nos 
processos internos da instituição. Digo isso não pela falta de comprometimento de 
instrutores e funcionário, mas sim pela grande burocracia vigente em seu sistema de 
trabalho, prejudicando o oficio de atividades que demandam ágil flexibilidade e gerando 
até mesmo gastos sem retorno. Como exemplo de fato que demonstra a demora em seus 
processos, cito a aquisição de matéria prima para usinagem de conjuntos mecânicos que 
só chegou até a unidade após ter se completado o meu treinamento. 
 
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Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
5. Áreas de Identificação com o Curso 
A pesar do pouco tempo desenvolvendo atividades relativas ao estágio técnico, 
foi muito oportuno este período de aprendizagem e amadurecimento profissional. Através 
dele pude aprimorar conhecimentos de diversas áreas vigentes na matriz curricular do 
meu curso técnico, abraçando um vasto campo de atuação e suas vertentes. 
Metrologia, PUME (Processo de Usinagem e Manutenção Mecânica), Desenho 
Técnico, Comandos Elétricos, Eletropneumática, Controle Lógico Programável e 
Comando Numérico Computadorizado são as principais competências estimuladas acerca 
das diversas atividades desenvolvidas e listadas neste presente documento, fazendo 
menção as áreas de identificação com o ensino lecionado em sala de aula. 
 
 
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Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
6. Conclusão 
O período de estágio técnico supervisionado tem ampla importância no 
desenvolvimento de profissionais competentes e que querem exercer perfil de excelência 
no campo do trabalho. De fato, é imensurável a quantidade de conhecimento a ser 
adquirido e partilhado durante este processo interminável de aprendizagem, tendo que, 
ele é visto como o ponto de partida para se alçar novo voo em data carreira. 
Todo este treinamento trabalhado teve papel muito importante em minha 
formação, tanto profissional, quanto pessoal, pois me levou a construir um novo conceito 
a respeito das matérias aprendidas em sala de aula. Este foi tão realizador que me propôs 
a convivência com o ofício do trabalho propriamente dito, sendo propicio a criação de 
uma maior responsabilidade ética enquanto profissional, quanto à introdução ao efetivo 
trabalho em equipe, resultando em respostas positivas maiores que as esperadas. 
O aprendizado adquirido durante estas 400 horas com toda certeza será de grande 
valia em todos os aspectos de minha vida profissional, refletindo de maneira promissora 
no cotexto de minha formação técnica e social. Reafirmo novamente a importância deste 
processo ao mesmo tempo em que agradeço imensamente a todos os contribuintes pelo 
carinho, dedicação e estremo cuidado para comigo. 
Por fim, concluo este com uma frase de autor desconhecido, mas que passou a 
possuir grande significado pela simples clareza das palavras e pela maneira com que o 
destino a inseriu no contexto de minha vida. 
“O bom não é ser importante. O importante é ser bom.” 
 
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Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo 
7. Referências Bibliográficas 
ASSIS, Deire; LIMA, Dehovan. “Da carpintaria à automação Industrial/SENAI-
DR/Goiás”. – Goiânia, 2012. SENAI Goiás 60 anos. 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda - Mini Aurélio: o dicionário da língua 
portuguesa/Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; coordenação de edição Marina Baird 
Ferreira.-8.ed.- Curitiba : Positivo, 2010. 960 p.:i 
SENAI – Portal da Indústria. Disponível em: 
<http://www.portaldaindustria.com.br/senai/institucional/2012/03/1,1775/missao-e-
visao.html> Acesso em: 31 Out. 2013. 
SENAI – Unidades SENAI SAMA. 
Disponível em: <http://www.senaigo.com.br/site/> Acesso 31 Out. 2013 
USINAR – Dicionário Michaelis UOL online. Disponível em: 
<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=usinar> Acesso: 01 Nov. 2013. 
FRESAGEM – MM Borges. Disponível em: 
<http://mmborges.com/processos/USINAGEM/FRESAMENTO.htm> Acesso 01 Nov. 
2013 
TORNEAMENTO – MM Borges. Disponível em: 
<http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO.htm> Acesso em 04 
Nov. 2013 
TORNO MECÂNICO – Wikipédia. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Torno_mec%C3%A2nico> Acesso em 04 Nov. 2013 
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – Wikipédia. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Automa%C3%A7%C3%A3o_industrial> Acesso: 07 Nov. 
2013

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