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Relatório de estágio

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Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Curso de Engenharia Mecânica
Departamento de Engenharia de Controle e Automação
	e Técnicas Fundamentais
	
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Flavianny Maciel Mussi 
Ouro Preto
2015
 Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Curso de Engenharia Mecânica
Departamento de Engenharia de Controle e Automação
e Técnicas Fundamentais
Flavianny Maciel Mussi
Fundação Gorceix
Relatório Final de Estagio Supervisionado apresentado à disciplina Estágio Supervisionado da Coordenação do Curso Graduação de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Ouro Preto.
Orientador: Igor Cezar Pereira
Ouro Preto
2015
 Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas
Curso de Engenharia Mecânica
Departamento de Engenharia de Controle e Automação 
e Técnicas Fundamentais
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
IDENTIFICAÇÃO
Aluno: Flavianny Maciel Mussi
Matricula da UFOP: 10.1429
Área de Concentração: Projetos Mecânicos
Empresa Cedente: Fundação Gorceix
Setor de Realização do Estágio: DEPAI - Departamento de Análises e Inovações
Período de Realização: 17/11/2014 até 05/06/2015
Carga horária total: 305 horas
Supervisor Técnico: Rogério Veiga de Souza
Cargo: Engenheiro Assistente da Fundação Gorceix
Sumário
	APRESENTAÇÃO
	05
	1. INTRODUÇÃO
	06
	2. OBJETIVOS
	07
	2.1 Geral
	07
	2.2 Específicos
	07
	3.Base Teórica aplicada no estágio
	08
	3.1 – AutoCAD 2D
	08
	3.2 - SolidWorks
3.3 – A Flotação
4. A EMPRESA
	08
09
13
	4.1 – A Fundação Gorceix
4.2 – DEPAI 
4.3 – Caracterização dos Setores de realização do Estágio 
	13
 16
 17
	5. Atividades Realizadas
	19
	5.1 – Apresentação da empresa, epi´s e DDS
5.2 – Confecção de escalas de balança de polpa feita no AutoCAD
5.3 – Elaboração de Projetos
	19
20
22
	5.4 – Melhoria Contínua
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	30
29
30
	8. ANEXOS
	31
	
	
	
	
APRESENTAÇÃO
	O presente relatório se refere à disciplina MEC390 – Estágio Supervisionado Obrigatório, do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP.
O estágio foi realizado no Departamento de Análises e Inovações, mais especificamente na área de Projetos Mecânicos. O programa de estágio supervisionado realizado na Fundação Gorceix, visou permitir um maior contato com o ambiente real de trabalho. É uma oportunidade de aprender e visualizar aplicações dos conceitos estudados durante o curso de graduação em Engenharia Mecânica, assim como vivenciar situações inesperadas. 
O programa teve o intuito de desenvolver projetos e promover a transferência de conhecimento por meio da documentação de todos os processos e técnicas utilizadas, para que atuais e futuros funcionários e/ou estagiários possam inteirar-se, de forma rápida e eficiente, sobre todo o processo envolvido. Além dos conhecimentos técnicos adquiridos, não se pode deixar de falar do crescimento pessoal obtido, do aprendizado pelo trabalho em grupo, a convivência com as diferenças e o bom convívio entre todos os funcionários do departamento.
 O período do estágio foi do dia 17 de novembro de 2014 ao dia 05 de junho de 2015, com uma carga horária de 20h semanais, assim completando a carga horária de 305 horas de estágio supervisionado obrigatório e remunerado.
		
	
	
1 INTRODUÇÃO
	O Estágio Supervisionado tem fundamental importância na formação de um bom profissional, pois o acompanhamento diário de uma empresa junto com os conhecimentos adquiridos nas salas de aula, engrandecem o aluno em relação a conhecimentos práticos. Por meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação ao meio profissional. 
Este relatório destina-se a descrever as atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado. Faz-se uma breve descrição dos principais Softwares utilizados para desenhos de peças e equipamentos mecânicos e sobre a célula de flotação. 
As atividades, em sua maioria, foram feitas em acompanhamento do Supervisor de estágio Rogério Veiga de Souza e o estágio abrangeu principalmente os setores de conformação mecânica, usinagem e fabricação de peças mecânicas e equipamentos a partir da modelagem feita em softwares.
	
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Conhecer e acompanhar todos os processos de cada setor da empresa com foco principal na área de projetos mecânicos.
2.2 Objetivos Específicos 
· Integrar conhecimentos teóricos com os práticos;
· Entender e utilizar o software AutoCAD;
· Estudar a fundo, e utilizar o software SolidWorks 3D para projetos de peças mecânicas;
· Leitura e interpretação de desenhos técnicos;
· Acompanhamento de toda a rotina de projetos, desenvolvimento, fabricação a partir da modelagem da peça no software solidworks;
· Apresentar as atividades realizadas pelo estagiário dentro da empresa através de relatórios mensais.
3 BASE TEÓRICA APLICADA NO ESTÁGIO
3.1 AutoCAD 2D 
“O AutoCAD é um programa de CADD (Computer Aided Draft and Design - Desenho e Projeto Auxiliado por Computador - ou somente CAD). A AutoDesk Inc. apresentou a Versão 1.0 do AutoCAD na COMDEX em Las Vegas em novembro de 1982. Por sua arquitetura aberta, torna-se um ambiente ideal para o desenvolvimento de aplicativos por terceiros, permitindo a utilização em praticamente qualquer área de desenho e projeto, tanto como engenharia, arquitetura, agrimensura, indústria, científico, design ou qualquer outra aplicação que necessite de desenho e projeto auxiliado por computador. Dentre programas de CAD existentes no mercado o AutoCAD é considerado como padrão, pela imprensa especializada, devido a sua interação, customização, e quantidade de programas aplicativos que o tornam uma ferramenta apropriada em qualquer ramo de projetos e desenhos.
Em relação a produtividade nunca haverá a necessidade de se desenhar a mesma coisa duas vezes. A edição de desenhos pode ser feita com comandos que executam: rotação, copia, espelhamento, escala, alongamento ou encurtamento. Projetos anteriores podem ser utilizados como referência para novos projetos que sejam similares. A construção de figuras geométricas complexas é facilitada através da utilização de linhas auxiliares que podem ser apagadas facilmente. A utilização dos conceitos de “lugar geométrico” (tangente, perpendicular, paralela, centro de círculo ou arco, etc.) é feita com rapidez e precisão. A precisão do AutoCAD é de 16 casas decimais. Tudo isso gera produtividade, incentivando seus usuários a gerar desenhos e projetos com mais detalhes e perfeição. Um desenho desenvolvido em AutoCAD pode ser vinculado a um desenho base, sendo que qualquer modificação no desenho vinculado gera automaticamente uma modificação no desenho base.”
Garcia, Pedro Henrique Nogueira
3.2 SolidWorks
SolidWorks é um software de CAD (Computer-Aided Design – Projeto Auxiliado por Computador), desenvolvida pela SolidWorks Corporation, adquirida em 1997 pela Dassault Systèmes S.A., e que funciona nos sistemas operacionais Windows com preço acessível e com inúmeros recursos para o projeto mecânico, seja de produtos, máquinas e equipamentos diversos. A sua estréia foi em 1993, mostrando-se um concorrente do PRO-Engineer, Inventor e SolidEdge. 
O SolidWorks baseia-se em computação paramétrica, criando formas tridimensionais a partir de formas geométricas elementares. No ambiente do programa, a criação de um sólido ou superfície tipicamente começa com a definição de topologia em um esboço 2D ou 3D. A topologia define a conectividade e certos relacionamentos geométricos entre vértices e curvas, no esboço e externos ao esboço.
Com o software é possível modelar, criar montagens e detalhamentos para a fábrica, apresentar produtos virtuais, criar projetos inteligentes com chapas, estruturas, tubulações, fazer testes virtuais e muito mais. As ferramentas de fluxo de trabalho, os recursos de gerenciamento de ativos de arquivo e a fácil integraçãocom outras tecnologias ajudam sua equipe de projetos na colaboração, na economia de tempo e na redução de erros no projeto. Milhares de empresas já utilizam este software que só vem crescendo no mercado.
3.3 A Flotação
A flotação é uma técnica de separação baseada nos conceitos das propriedades superficiais como a adesão, isto é, esta técnica utiliza da preferência que alguns componentes têm em aderir-se a superfície de outro; que no caso da flotação, as partículas se aderem a bolhas de ar introduzidas no meio contendo a suspensão. As partículas aderidas à superfície da bolha que apresenta uma menor densidade e capacidade de flutuar são carregadas até à superfície do flotador, sendo removidas na forma de espuma. Observa-se neste processo que as partículas são levadas para cima, o contrário do que ocorria espontaneamente, em que as partículas pela ação da gravidade desceriam até o fundo do equipamento, processo conhecido por sedimentação, assim pode-se dizer que a flotação consegue retirar as partículas que possuem baixa velocidade de sedimentação.
 Figura 1: Máquina de Flotação (CHAVES 2006)
A célula é um tanque projetado para receber a polpa alimentada, continuamente, por uma das suas faces laterais e descarregá-la pelo lado oposto. A máquina de flotação é instalada dentro da célula e consiste em um rotor, no fundo da célula, suspenso por um eixo conectado a um acionamento. O rotor mantém as partículas em suspensão, em regime turbulento, garantindo a probabilidade de colisão partícula-bolha. Além do rotor, tem-se o dispersor, que é responsável pela quebra do ar, injetado sob pressão através do eixo oco do rotor, em bolhas com resistência suficiente para transportar as partículas até a zona de espuma e o estator, que é responsável pela mudança do regime de turbulento para laminar (zona quiescente) de modo a não desestabilizar o agregado partícula-bolha. 
Figura 2: Células de flotação ( Flotação PDF EBAH 2009 )
 Figura 3: Padrões de fluxo numa célula de flotação (REM 2006)
Em geral, a mera passagem de um fluxo de ar não é suficiente para carregar as partículas hidrofóbicas. Faz-se necessária a formação de uma espuma estável, que é obtida através da ação de reagentes conhecidos como espumantes, os quais abaixam a tensão superficial na interface líquido/ar e têm ainda a importante função de atuar na cinética da interação partícula-bolha, fazendo com que o afinamento e a ruptura do filme líquido ocorram dentro do tempo de colisão. 
Pode-se destacar que bolhas pequenas têm elevada área superficial, o que favorece a cinética de coleta, bem como o transporte dos sólidos por volume de ar. Ao passo que bolhas muito grandes, têm pequena área de superfície para a coleta e são menos eficazes. 
Na maioria dos sistemas de flotação a seletividade do processo requer a participação de substâncias orgânicas ou inorgânicas, designadas como modificadores ou reguladores. As ações dos modificadores são diversas, destacando-se: ajustar o pH do sistema, ajustar o Eh do sistema, controlar o estado de dispersão da polpa, facilitar e tornar mais seletiva a ação do coletor (função designada como ativação) e tornar um ou mais minerais hidrofílicos e imunes à ação do coletor (função conhecida como depressão). 
A explicação do porque algumas partículas se aderem mais facilmente às bolhas está na afinidade que esta partícula tem com a água. Aquelas substâncias que ao entrarem em contato com a água permitem um espalhamento do líquido sobre sua superfície é dita hidrofílica, ou seja, apresenta grande afinidade com a água. Porém as substâncias que em contato com a água permanecem na forma de gota tentando diminuir o contato o máximo possível são nomeadas de hidrofóbicas apresentando pouca ou nenhuma afinidade com a água. Assim as partículas presentes na suspensão que são hidrofóbicas são repelidas pelas moléculas da água, aderindo-se às bolhas quando em contato com elas. Quando uma substância é hidrofílica pode-se adicionar alguns componentes no meio fazendo com que esta se torne hidrofóbica a fim de realizar a flotação.
Figura 4: Célula de Flotação – Planta Piloto da DETEMM/FG (Imagem tirada pelo Engº Rogério Veiga).
Figura 5: Célula de Flotação – Planta Piloto da DETEMM/FG (Imagem tirada pelo Engº Rogério Veiga).
4 A EMPRESA
4.1 A Fundação Gorceix
A Fundação Gorceix (FG) tem a missão de contribuir com a formação profissional e com o desenvolvimento científico e tecnológico na área mineral, sempre tomando como premissa básica à responsabilidade social e ambiental. Sua estrutura encontra-se situada à rua Carlos Walter Marinho Campos, 57, na Vila Itacolomy, em Ouro Preto.
Segue abaixo um trecho do site oficial de turismo de Ouro Preto sobre a história da Fundação:
“Criada em 18 de abril de 1960, por ex-alunos da Escola de Minas de Ouro Preto, a Fundação Gorceix é uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. Seu objetivo é prestar assistência social a estudantes carentes, promover a integração de estudantes com o mercado de trabalho e dar suporte à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico. A Fundação Gorceix vem se consolidando como uma entidade referencial, através de um trabalho profícuo em prol da sociedade, sempre em conformidade com suas finalidades estatutárias. Agora, entrando no novo milênio, prepara-se para dar um salto rumo às novas conquistas em Ciência e Tecnologia, alargando as fronteiras do conhecimento em benefício da comunidade, sobretudo dos alunos carentes, propiciando-lhes um futuro melhor.”
O nome foi uma homenagem ao professor francês Claude Henri Gorceix, criador da Escola de Minas, sob as orientações do imperador Dom Pedro II.
Muitos colaboraram para que a Fundação GORCEIX pudesse comemorar o cinquentenário em 2010. Nesse período, a FG foi dirigida por nove presidentes, cada um acrescentando tijolos especiais, com a ajuda de outros ex-alunos da Escola de Minas, empresas parceiras e funcionários, para transformá-la em uma instituição referência do terceiro setor, não só em Minas Gerais, mas no Brasil.”
Figura 6: Centro Administrativo da FG (Imagem retirada do site oficial da FG)
Figura 7: Centro Administrativo da FG (Imagem retirada do site oficial da FG).
Para exercer suas atividades administrativas, sociais, educativas e de pesquisa, a Fundação Gorceix conta com Centro Administrativo e o Campus Tecnológico (CT³). Conta também, no centro da cidade, com dois casarões restaurados (antiga sede) e adaptados para o funcionamento do DETAP (Departamento de Treinamento Acadêmico e Profissional) e do DEPEC (Departamento de Pesquisa em Engenharia e de Educação Continuada). 
Figura 8: Fluxograma de distribuição e organização da FG (Imagem retirada do site oficial da FG).
Os pesquisadores, professores, estagiários e funcionários contam com condições seguras e espaço moderno capaz de atender de forma eficiente aos alunos assistidos, e às empresas parceiras. A infra-estrutura oferecida garante o desenvolvimento das atividades de forma dinâmica, eficaz e com qualidade.
Dentre alguns dos objetivos da instituição, podemos citar:
I.	Promover assistências sociais, beneficentes e educacionais aos estudantes da Escola de Minas de Ouro Preto;
II.	Promover o acesso dos alunos da Escola de Minas a estágios profissionalizantes, bem como colaborar com a inserção dos formandos dessa Escola no mercado de trabalho;
III.	Conceder bolsas de estudos destinados ao aprimoramento cultural e técnico de estudantes e de engenheiros dedicados à geologia, à mineração, à preparação dos minérios, à siderurgia, e à metalurgia em geral, e aos demais alunos dos diversos cursos da Escola de Minas;
IV.	 Promover a complementação, a expansão e o aperfeiçoamento da educação cultural e da formação dos diversos alunos da escola de Minas;
V.	Apoiar, técnica e financeiramente os programas e projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão da escola de Minas;
VI.	 Colaborar com os poderes públicos, sempre que solicitada, no exame, estudo e na solução de questões técnicas, econômicas e científicas;VII.	Colaborar com estudos e pesquisas que contribuam para o desenvolvimento dos conhecimentos científico e tecnológico nos domínios abrangidos pelos diversos cursos da Escola de Minas;
4.2 DEPAI
A estrutura do Departamento de Análises e Inovações (DEPAI), conta com laboratórios de caracterização mineralógica, análises químicas, resíduos metalúrgicos e divisão de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovações). Entre vários projetos, o Departamento retomou os estudos sobre o aproveitamento de lama fina de aciaria, um dos resíduos de maior impacto ambiental do refino do aço.
Destacam-se entre os projetos do DEPAI:
I.	Recuperação de lama grossa de aciaria. 
II.	 Placa de aquisição de dados 24 bits.
III.	 Conversor Analítico Digital (A/D) 12 bits por aproximação sucessiva.
IV.	 Multiplexador.
V.	Pasta condutora para barramentos de alto desempenho.
VI.	Elaboração e execução de projetos de construção de equipamentos para estudos específicos.
VII.	 Recuperação de carepa oleosa oriunda do processo de laminação.
4.3 Caracterização dos Setores de realização do Estágio
A empresa possui vários departamentos, suas máquinas e equipamentos são divididas entre vários salões e galpões. Cada prédio possui seu próprio setor de administração. O estágio foi desenvolvido no Departamento de Análises e Inovações (DEPAI), mais especificamente no laboratório de Eletrônica, de altas correntes e na oficina mecânica. 
As maquinas da empresa não estão dispostas da melhor forma possível, mas existe espaço para a realização das atividades.
Esses setores são compostos torno mecânico, serra tico-tico, plaina, prensa, dremel, furadeiras, rebitadeira, esmerilhadora, retífica e outros vários ferramentais. Lá pude acompanhar a fabricação, montagem e manutenção corretiva de alguns equipamentos. Pode-se observar o funcionamento de máquinas, utilizadas nos processos de usinagem e conformação na empresa.
Figura 9: Laboratório de Eletrônica – DEPAI (Imagem tirada pela autora).
Figura 10: Laboratório de Altas Correntes – DEPAI (Imagem tirada pela autora).
Figura 11: Oficina Mecânica – DEPAI (Imagem tirada pela autora).
5 ATIVIDADES REALIZADAS
Ao iniciar minhas atividades como estagiária da Fundação Gorceix, no DEPAI, contando com a ajuda dos estagiários que já trabalhavam no local, Victoria Ramos e Ângelo Frederico, fui direcionada às atividades que eles já estavam realizando. Durante todo o período do estágio, o estudante pode estar em contato direto as diversas áreas que um engenheiro mecânico atua, mais precisamente no desenho de peças através de softwares e acompanhamento de processos de fabricação.
 Podemos dividir as atividades realizadas em quatro grandes grupos, que são eles:
· Apresentação da empresa, epi’s e treinamento DDS 
· Confecção de escalas de balança de polpa feita no AutoCAD
· Elaboração de projetos
· Melhoria contínua;
5.1 Apresentação da empresa, epi’s e DDS
No primeiro dia de estágio tivemos uma apresentação sobre a empresa e dos epi’s necessários para transitar nos setores, suas funções e os perigos existentes. Tudo explicado pelo técnico de segurança detalhadamente. Foi apresentado pelo chefe de supervisão dos estagiários, cada setor do DEPAI e funcionários.
O DDS (Dia de discussão de segurança) ocorre semanalmente, todas as quartas e é feita com todos os funcionários e estagiários do departamento logo após o café da manhã e com duração de 5 a 10 minutos. Constitui basicamente, na reserva de um pequeno espaço de tempo para a discussão e instruções básicas de assuntos ligados à segurança do trabalho, saúde, meio ambiente e qualidade. Devem ser utilizadas e praticadas por todos os participantes. 
5.2 Confecção de escalas de balança de polpa feita no AutoCAD
A primeira atividade realizada em software, foi a confecção de escalas de balança de polpa. Nas operações de tratamento de minério é necessário o conhecimento da densidade de polpa das amostras, para isso as balanças de polpa são utilizadas, para medição de densidade de polpa, sólidos e líquidos, com leituras rápidas, sem a necessidade de utilização de gráficos e ábacos.
Podem ser obtidas as seguintes medições:
•	Peso de amostra, em g ou kg;
•	Gravidade específica de polpa;
•	Gravidade específica de líquidos;
•	Gravidade específica de sólidos secos;
•	Percentual de sólidos contidos na polpa de qualquer gravidade específica.
Foram utilizados modelos prontos, que foram digitalizados e depois importados para o AutoCAD, e através do software foram feitas as novas escalas, que são idênticas as originais. Este trabalho foi feito com o intuito de criar novas escalas de polpa e uma biblioteca digital para substituir as originais. As escalas são divididas em doze categorias, de 1 a 12.
Nas figuras abaixo segue um modelo das doze categorias de escalas confeccionadas utilizando o AutoCAD 2013.
 Figura 12(a): Escala de densidade de polpa número 4 digitalizada
 Figura 12(b): Escala de densidade de polpa número 4 feita pelo AutoCAD
5.3 Elaboração de projetos
Os projetos realizados durante o período de estágio foi a principal atividade exercida pelo estagiário, e com a busca de conhecimento para as dificuldades que cada projeto trazia, o estagiário pode aprender mais e desenvolver seu perfil profissional.
Eram realizados quando havia a necessidade da elaboração do desenho detalhado de algum componente para que seja fabricado na oficina da empresa ou fossem buscadas empresas que fornecesse a peça com as devidas especificações criadas de acordo com cada projeto. 
Sendo assim alguns projetos elaborados pelo estagiário puderam tomar forma, através de desenhos com o auxílio de softwares para construção de peças. No acompanhamento da fabricação o estagiário pôde aplicar os conhecimentos de forma prática obtidos durante todo o curso, mais especificamente, matéria relacionadas a projetos de máquinas, resistência dos materiais, propriedades mecânicas dos materiais, etc. Foi observado que o tipo de solda mais utilizado na empresa é o eletrodo revestido com o auxílio do gás acetileno, processo no qual foi aprendido a teoria em sala de aula e aprofundado o conhecimento através da prática.
Desenhos de peças
Diversos projetos exigiam o desenho de peças utilizando um software 3D, na maior parte das peças desenhadas o software utilizado foi o SolidWorks. As peças eram medidas em campo ou em alguns casos com a especificação que os técnicos passavam, virtualizadas através do software e então eram enviadas ao setor de manutenção responsável para a fabricação da mesma, normalmente feitos na oficina mecânica pelos técnicos.
As peças tinham que ser desenhadas de modo a ter uma fácil interpretação da figura, com dimensões claras e precisas. Desse modo, a chance da equipe responsável pela elaboração da peça errar era quase nula, evitando desperdício de material e retrabalho.
A escolha do material da peça era debatida entre o estagiário e o supervisor de estágio, engenheiro auxiliar da área, sempre visando a melhor qualidade com o menor custo possível. A confecção da peça era acompanhada pelo estagiário na oficina para que não houvesse nenhum erro durante o processo de fabricação.
Nas figuras abaixo (13, 14 e 15) podemos ver um exemplo ilustrativo de uma montagem desenvolvida durante o período de estágio. A peça mecânica corresponde à construção de um registro de esfera roscável da marca tigre, que será, futuramente, associada a um motor. Para a construção da peça, usou-se, de inicio, as dimensões da ficha técnica disponibilizadas na internet pelo site da marca Tigre, porém como não se apresentavam suficientes para a construção das peças, usou-se o paquímetro para realizar as medições complementares. No entanto, pode-se dizer que a peça projetada não corresponde fielmente à peça real, mas é a mais precisa em relação aos dados e ferramentas disponíveis. Essa montagem deverá conter o registro tigre, envolvido com uma “capa protetora”, associado com duas peças de suporte para um motor.
Figura 13: Registro de esfera roscável- Tigre
 Figura 14: Motor
Figura 15: Montagem final
Um dos trabalhos que está sendo desenvolvido pelo DEPAI é o acompanhamento da mini planta de flotação, para um futuro projeto de sua diminuição na escala, a fim de reduzir custos e melhorar a flexibilidade do processo e estudos para evitar sua corrosão. O acompanhamento está sendo feito juntamente com estagiários do curso de Engenharia de Controle e Automação, para a automação destinada ao controle desses processos para assim aumentar a sua eficiência.
Para a etapa da flotação, existe um determinado conjunto de reagentes, levando a uma complexa atuação de diferentes substâncias atuando em diversos minerais. Diante disso, é de suma importância que os reagentes sejam dosados de forma eficaz, pois a atuação de um reagente pode influenciar na atuação de outro, diminuindo a seletividade do sistema de flotação.
Outro fator que deve ser considerado é o controle da velocidade do misturador, já que o mesmo auxilia na padronização do produto final e impede a decantação da polpa, fator extremamente indesejável no processo.
Como forma de treinar o que foi estudado e familiarizar com o futuro projeto da célula de flotação, desenhou-se o estator e o rotor, dois componentes da máquina de flotação, disponíveis no ambiente de trabalho.
Figura 16: Estator
Figura 17: Rotor
5.2 Melhoria Continua
	De acordo com Moura (1994), a melhoria continua é um processo que busca obter melhores resultados nos mais diversos níveis de desempenho de processos, produtos ou até mesmo atividades de uma empresa. A cultura da melhoria continua deve ser criada na empresa, e esse desenvolvimento pode ser realizado através de ações gerenciais ou sugestão de um grupo de funcionários.
Com as severas políticas de redução de custo e com a crescente conscientização do uso da energia, as empresas vêm cada vez mais querendo aumentar a eficiência dos seus equipamentos.
Um dos métodos de melhoria utilizado pelo estagiário era, quando necessário, realizar análise estrutural em componentes que sofreriam algum tipo de esforço mecânico. Era realizado o desenho virtual do elemento a ser avaliado e uma simulação com os mesmos esforços e os devidos fatores de segurança era realizada para que a carga máxima admitida fosse calculada.
A análise estrutural era realizada com o SolidWorks – Simulation, era definido o material ou seja, do que é feita a peça, especificava-se as ligações ou seja, onde as faces são fixas e não terão qualquer deslocamento e a seguir era aplicado o carregamento. 
As simulações foram de grande contribuição para experiência do estagiário, além de melhorar a eficiência e vida útil das peças e equipamentos, já que através do software é possível saber o local de deformação na peça, a segurança e durabilidade, o contato direto com essas situações aumentou as aptidões computacionais e conhecimento prático nas matérias lecionadas no curso de engenharia mecânica como analise estrutural e resistência dos materiais. 
Outra melhoria apresentada pelo estagiário foi, a participação no projeto de uma base para proteger um cooler que seria utilizado no laboratório de química. E essa mesma também realizaria o controle de acionamento e desacionamento. 
Nas figuras 18 e 19 encontra-se a digitalização desse cooler e a base projetada para o mesmo.
Figura 18: Cooler
Figura 19: Base
Após digitalizada a base foi fabricada pelos técnicos de manutenção na própria oficina da empresa.
6 CONCLUSÃO
	Durante toda a duração do estágio, todos os conteúdos apresentados foram vistos de maneira expositiva, acrescentando de maneira acentuada no meu conhecimento profissional.
Foi possível um contato com o ambiente real de trabalho que permitiu a assimilação de vários conteúdos apresentados durante o curso de graduação e a vida real. Foi possível presenciar situações e problemas práticos e suas devidas soluções. 
A equipe de trabalho com a qual tive oportunidade de trabalhar e acompanhar se mostrou totalmente disposta em me apresentar a maior quantidade possível de conteúdo e práticas de rotinas e a sanar todas as dúvidas que surgiam ao longo dos dias.
Nesse período de aprendizagem tive a oportunidade de ver como se deve portar profissionalmente diante dos outros funcionários, a responsabilidade em relação às atividades e principalmente a necessidade de buscar o que se precisa quando não se tem conhecimento necessário para realizar determinada função. Essa convivência serviu para aprender a respeitar opiniões, e principalmente para a ouvir as pessoas e através desse contato absorver o máximo de conhecimento possível. 
Um outro ponto importante do estágio é a junção da prática com a teoria vista em sala de aula, resultou em uma notável evolução acerca do conhecimento adquirido durante todo o período de graduação, a oportunidade de colocar o conhecimento teórico adquirido na universidade em prática. 
Pode-se considerar que a experiência permitiu um grande aprendizado em geral, principalmente na aptidão computacional através do software SolidWorks, já que foi o que mais tive contato no estágio.
		
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GARCIA, Pedro Henrique Nogueira. AutoCad 2013. PET Civil – Universidade Federal do Ceará. 
DA SILVA, Ivo Ferreira. Introdução SoliWorks. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA - 2009
CAPPIONI, F.; MATIOLO, E.; RUBIO, J. Flotação Extensora de Finos de Minérios de cobre e Molibdênio. Laboratório de Tecnologia Mineral e Ambiental – Departamento de Engenharia de Minas – UFRS – 2005.
RADAR INDUSTRIAL. Balança de Densidade de Polpa. Disponível em: <http://www.radarindustrial.com.br/produto/183277/balanca-densidade-polpa-marc.aspx>. Acesso em: 1 de junho de 2015.
NEPOMUCENO, Thiago Antônio. Uso de Aeradores na Flotação: Histórico, Conceitos e Tendências Emergentes. Monografia (Especialização em Engenharia de Recursos Minerais). Universidade Federal Minas Gerais. Disponivel em: <http://www.ceermin.demin.ufmg.br/monografias/16.PDF>. Acesso em: 1 de junho de 2015.
FUNDAÇÃO GORCEIX. Disponível em < http://www.gorceix.org.br/ > Acesso em: 2 de junho de 2015.
 8 Anexos
	
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