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ECONOMIA NA PRATICA
Introdução Definição de Economia e sua origem - • A palavra economia vem do grego oikonomos - “aquele que administra o lar”. • Lar e Economia possuem muito em comum. Cada família precisa decidir e alocar seus recursos escassos para seus diversos membros, levando em consideração diversos fatores. • A Economia é uma ciência que estuda e analisa a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços. É também uma ciência social. • É uma ciência, pois utiliza suas observações e métodos científicos que permitem testar teorias no funcionamento do mundo. • Os economistas desempenham dois papéis diferentes: como cientistas e como conselheiros políticos. Nestes papéis tem objetivos diferentes e assim, usam a linguagem de maneiras diferentes. • Essas maneiras são: a análise positiva e a análise normativa. • A análise positiva são declarações que tentam descrever o mundo como ele é. Exemplo: As leis do salário mínimo causam desemprego. • As análises normativas são declarações de como o mundo deveria ser. Exemplo: O governo brasileiro deveria elevar o salário mínimo. • Os seres humanos sobrevivem e progridem porque vivendo sempre em grupos aprenderam a subdividir tarefas e a utilizar instrumentos de trabalho. • A distribuição do trabalho, motivada pela necessidade, resultou em diferenciação de papeis e tarefas, como percebemos que ocorre até os dias atuais. • As atividades econômicas sempre existiram. No entanto, os modelos e técnicas atualmente utilizadas evoluíram da economia política do final do séc.XIX. • Do séc.XIV ao XVII chegou-se o mais perto da economia científica quanto às teorias monetária, de juros e de valor dentro das leis naturais. • O mercantilismo era uma doutrina econômica que floresceu no século XVI ao XVIII através de uma prolífica literatura de panfleto de autoria de mercantes ou estadistas. Defendiam a ideia de que a riqueza de uma nação dependia da sua acumulação de ouro e prata. • Os fisiocratas – grupo de pensadores e escritores franceses do século XVIII desenvolveu a ideia de economia como um fluxo circular. Defendiam uma política de laissez faire, que consistia numa intervenção estatal mínima na economia. • Economia clássica – a ciência econômica no seu sentido moderno como uma disciplina separada é convencionalmente datada a partir da publicação de “A Riqueza das Nações” de Adam Smith em 1776. Smith se referia à disciplina como economia política. • Economia marxista – descende da economia clássica, em particular da obra de Karl Marx – O Capital (1867). • Economia neoclássica – ou marginalista se formou em 1870 e 1910. A expressão “economics” foi popularizada na língua inglesa por Alfred Marshall como substituto para “economia política”. Atualmente, base do que se chama Economia ortodoxa. • Economia keynesiana – deriva de John Maynard Keynes em particular de seu livro “A teoria geral do emprego, do juro e da moeda” que deu início à macroeconomia como um estudo distinto. Origem da Economia • Outras escolas e abordagens, estilos de se fazer economia são: - Escola austríaca; - Escola de Chicago; - Escola de Friburgo; - Escola de Lausanne; - Escola de Estocolmo.
A Economia e o cotidiano - Por que devemos estudar Economia? • Ajudará a compreender o mundo em que se vive. • Você pode se tornar um participante mais perspicaz na economia. Na vida diária, você toma muitas decisões econômicas. • O estudo de economia proporcionará melhor entendimento sobre o potencial e sobre os limites da política econômica. • Os princípios da economia podem ser aplicados em muitas situações do cotidiano: -Compra de um imóvel ou de um automóvel, -Emprego e desemprego; -Compra de qualquer produto independente; -Políticas públicas; -Viagens, restaurantes, cinemas e teatros; -Iluminação de sua residência ou pública. Utilização de modelos • Modelos econômicos são utilizados para explicar a realidade. Os modelos podem ser em formato de diagramas, Ou em equações. Diagrama do fluxo circular • A economia consiste em milhões de pessoas envolvidas em muitas atividades: comprando, vendendo, trabalhando, produzindo, contratando, fabricando. E uma forma de resumir estas atividades pode ser através de um diagrama. • Diagrama do fluxo circular: transações econômicas entre famílias-empresas. Diagrama do fluxo circular • Aplicação: qualquer atividade do nosso dia a dia ou de alguma indústria, loja, restaurante, etc. • Quanto mais real desejar que seja, mais complexo será o diagrama, no entanto, de uma forma geral já podemos observar o funcionamento da economia em um diagrama simples. 
Microeconomia - • A Economia é estudada em diversos níveis. • Podemos estudar as decisões de famílias ou empresas, tomadas individualmente ou a interação entre famílias e empresas nos mercados de bens e serviços específicos. Ou a operação da economia como um todo, que é a soma das atividades de todos os tomadores de decisões em todos os mercados. • O campo da Economia se divide em 2 amplos subcampos: Microeconomia e Macroeconomia. • A Microeconomia estuda o comportamento dos indivíduos, das firmas/empresas, dos contratos e como interagem nos mercados. • Trata do comportamento das unidades econômicas individuais, como: consumidores, trabalhadores, investidores, proprietários de terra, empresas, etc. • Exemplos: - como os consumidores tomam decisões de compra e de que forma suas escolhas são influenciadas pelas variações de preços e renda; - de que maneira as empresas determinam o número de trabalhadores que contratarão; - como os trabalhadores decidem onde e quanto trabalhar. -como são determinados os preços dos automóveis, dos alimentos, e de qualquer outro bem e serviço; -quanto as empresas investem em novas instalações e máquinas e equipamentos. • A Microeconomia revela como os setores e os mercados operam e se desenvolvem, por que são diferentes entre si e como são influenciados por políticas governamentais e condições econômicas globais. • Também é importante devido à análise normativa, na qual perguntamos quais são as melhores escolhas – para a empresa ou para toda a sociedade. • Nas modernas economias de mercado, consumidores, trabalhadores e empresas têm muito mais flexibilidade e poder de escolha na alocação de recursos escassos. A microeconomia descreve os trade-offs com que consumidores, trabalhadores e empresas se deparam e como podem ser resolvidos da melhor maneira. • Consumidores/Trabalhadores/Mercado. • Preço de mercado: é determinado pela interação entre compradores e vendedores. Em mercados perfeitamente competitivos, um único preço prevalece. Em mercados não perfeitamente competitivos, diferentes vendedores podem cobrar diferentes preços. Ao estudar um mercado, temos de levar em consideração os limites geográficos, gama de produtos, se são mercados locais ou mundiais.
Macroeconomia - • Analisa a Economia como um todo; • Perspectiva de olhar à Economia; • Agregação de atividades por diferentes agentes: - Famílias/consumidores Consumo - Empresas Investimento - Estado Gastos, transações, etc. - Resto do mundo Balança comercial, etc. • Evolução global da Economia: -Produto interno Bruto (PIB); -Emprego e desemprego; -Preços/Inflação. • Com determinado horizonte temporal: -Curto prazo – conjuntura/Ciclos econômicos; -Longo prazo – estrutura/Crescimento econômico. • Não existe conflito entre a Macroeconomia e a Microeconomia, apenas uma diferença de perspectiva; • A Macroeconomia analisa o comportamento de agregados como o rendimento nacional e a taxa de desemprego (ignorando a simplificação - Microeconomia) as diferenças entre os indivíduos. • Ao longo da história, as economias alternam períodos “bons” e períodos “ruins”, isto é experimental ciclos econômicos; • Um dos estudos da Macroeconomia compreende em controlar as flutuações (ciclos econômicos) do comportamento da economia; • Medição da atividade econômica – PIB; • Análise de dados estatísticos (fatos) hipóteses variáveis testes (Econometria). • A Macroeconomia tem um objetivo político social: -crescimento rápido e estável; -pleno emprego; -inflação baixae estável, dentre outros. • Para atingir suas metas conta com Políticas: -Política Monetária, -Política Fiscal; -Política Cambial. 
Produto Interno Bruto (PIB) - • Cada transação tem um comprador e um vendedor, a despesa total da economia deve ser igual a renda total da economia. • O PIB nada mais é do que a medida oficial dos produtos agregado nas economias de mercado contemporâneas. Isto é, o produto interno bruto (PIB) é o valor dos bens finais produzidos em um país. • O PIB mede a despesa total de uma economia em bens e serviços recentemente produzidos e a renda total obtida com a produção desses bens e serviços. • O PIB é dividido em 4 componentes de despesa: consumo, investimento, compras do governo e exportações e importações. Y= C + I + G + EL Y= PIB C= Consumo I= investimento G= compras do governo ou gastos do governo EL= exportações e Importações. • O C é a despesa das famílias em bens e serviços com a exceção de compra de novas moradias. • O I é a compra de bens que serão usados no futuro para produzir mais bens e serviços. É a soma das compras de bens e serviços de bens de capital, estoques e estruturas. • G são gastos em bens e serviços pelos governos municipais, estaduais e federal. • As Exportações são bens que o país produz e envia ao exterior. • As Importações são bens que o país compra de outros países. • O PIB nominal usa os preços correntes para avaliar a produção de bens e serviços da economia. • O PIB real inclui todos os bens e serviços (finais) produzidos e vendidos no mercado em um determinado período de tempo e em uma dada economia. “Real” significa que o valor corrente (ou “nominal” foi corrigido das variações de preços. • O PIB é uma boa medida de bem estar econômico porque as pessoas preferem rendas elevadas a rendas mais baixas, mas não é uma medida perfeita de bem estar. Por exemplo, o PIB desconsidera o valor do lazer e o valor de um meio ambiente limpo, mas considera as armas produzidas em um país que acabam sendo utilizadas em guerras, acabando com a vida de alguns cidadãos. 
Ciclos Econômicos - • Ao longo da história, as economias alternam períodos “bons” e períodos “ruins”, isto é experimental ciclos econômicos. • Expansões ocorrem em muitas atividades econômicas ao mesmo tempo, seguidas por recessões e recuperações que culminam na fase de expansão do ciclo seguinte. • As economias de mercado atravessam fases de expansão alternadas com períodos de contração denominados “ciclos”. Estes são de vários tipos, longos médios e curtos, e cada um deles pode ter fases mais longas ou mais curtas, dependendo de uma série de fatores. Essas fases são denominadas: recuperação, prosperidade, desaquecimento, contração e recessão. • Quando a economia está atravessando um período de desaquecimento ou de recessão, época em que em geral existe muito desemprego não apenas de pessoas mas também de matérias primas e de máquinas, seus preços caem. Muitos empresários, para fazer caixa, queimam estoques fazendo liquidações. • Características dos ciclos econômicos: - Generalizados: afetam várias atividades da economia ao mesmo tempo; - Recorrentes, mas não periódicos: repetem-se ao longo do tempo, mas sem intervalos irregulares nem a mesma dimensão temporal. • Fases dos ciclos econômicos: • - Expansão; • - Recessão; • Fases dos ciclos econômicos: - Expansão; - Recessão; - “Peak” e “Trough” (ponto mais alto e ponto mais baixo). • A inflação, o crescimento e o desemprego estão todos relacionados com o ciclo de negócios. O ciclo de negócios é um padrão mais ou menos regular de expansão (recuperação) e de contração (recessão) da atividade econômica em torno de uma trajetória tendencial de crescimento. • Um dos estudos da Macroeconomia compreende em controlar estas flutuações do comportamento da economia. 
Investimentos e Poupança - • Os consumidores se defrontam com decisões de fazer investimentos sempre que fazem aquisições de bens duráveis, como um automóvel ou um eletrodoméstico. Diferentemente da decisão relativa à aquisição de alimento, entretenimento ou vestuário, a decisão de comprar um bem durável envolve a comparação do fluxo de benefícios futuros com o custo corrente da aquisição. O mesmo ocorre com a decisão de uma empresa. • Algumas decisões de investimento não envolvem capital físico, e sim capital humano. Capital humano é o conhecimento, habilidades e a experiência que tornam um indivíduo mais produtivo e, assim, capaz de auferir rendas maiores durante a vida. • Investir em educação por exemplo, fará sentido do ponto de vista econômico se o valor presente dos aumentos futuros esperados na renda excederem o valor presente dos custos. • Em equilíbrio, o investimento planejado é igual a poupança. Esta condição se aplica somente a uma economia na qual não há governo nem comércio internacional. • Poupança é a parcela da renda que não é gasta no período em que é recebida, e, por consequência, é guardada para ser usada num momento futuro. • Atenção: No Brasil, é comum a confusão entre o conceito de poupança e a caderneta de poupança, que é uma forma de investimento, sendo comum o seu uso de forma indiscriminada. Entretanto, a poupança do ponto de vista econômico é o acúmulo de capital para investimento. • Motivação para poupar • No Brasil: é comum que os poupadores optem por aplicações financeiras de baixo risco, sendo a caderneta de poupança a mais comum delas. Relação Poupança e Investimentos • A relação entre poupança e investimento é sem dúvida um assunto gerador de muitas controvérsias teóricas. • Identidade contábil: I = S I= investimento S = poupança • A tal constatação é válida. A determinação da renda pelos gastos implica que, logicamente, a poupança é determinada pelo investimento e por uma questão contábil a poupança sempre será igual ao investimento. • Considerações: - A relação entre S e I não pode ser vista como uma relação de equilíbrio entre oferta e demanda de recursos líquidos para investir no mercado de crédito. Partindo da perspectiva do princípio da demanda efetiva, a natureza de determinação do investimento é completamente diferente daquela da poupança. - A relação entre poupança e investimento pode ser vista como uma relação de “equilíbrio” entre os consumidores, a qual seria dada pela função consumo. 
Balança comercial, déficit e superávit - • Balança comercial é um termo econômico que representa as importações e exportações de bens entre os países; • É o resultado das exportações menos as importações. As exportações e importações são consideradas pelos valores fob, ou seja, livre dos custos internacionais de transporte e seguro; • A Balança comercial de um determinado país está favorável, quando este exporta (vende para outros países) mais do que importa (compra de outros países). Do contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou desfavorável; • A balança comercial favorável apresenta vantagens para um país, pois atrai moeda estrangeira, além de gerar empregos dentro do país exportador. • A balança comercial registra, portanto, as importações e as exportações de bens e serviços entre os países. Portanto, podemos expressar o saldo da balança comercial, desta maneira: Saldo da balança comercial = exportações – importações. Déficit x Superávit • Quando as exportações são maiores que as importações registra-se um superávit na balança, e no caso contrário registra-se um déficit. • Normalmente, uma balança comercial deficitária implica uma balança corrente também deficitária, pois balança comercial é comumente a componente com maior peso na balança corrente. Contudo, o déficit comercial pode ser compensado com os superávits das restantes balanças correntes. 
Índices de preços e exemplos reais - • O Brasil possui 17 indicadores de preços; • Dentre estes, 7 têm influência direta sobre a vida do consumidor – corrige desde salários e aluguéis até contas de telefone e água; • A inflação é medida através de índices de preços; • Confusão na compreensão destes indicadores; • Os principais índices de inflação brasileiros são: o IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas (FGV),o IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e IPC, Calculado pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE). • Tais índices são formados por uma cesta de produtos e serviços, que busca refletir o padrão de consumo de um determinado grupo de cidadãos. Itens como alimentos, moradia, transporte, educação, entre outros, compõem tais índices. • As diferenças entre os índices de preço estão na sua composição, na periodicidade e nos pesos dados a cada componente. Os principais são: • O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) é calculado pela FGV. Tal índice é composto por outros índices de preços: IPA (Índice de Preços por Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional do Custo da Construção). • O IGP-M é normalmente utilizado como fator de correção de contratos de aluguel (vide a calculadora: reajuste de aluguel) e pelo mercado financeiro, já que sua divulgação acontece próximo ao final do mês. • O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade interna) é calculado pela FGV. Tal índice indexa os contratos de dívida dos Estados e municípios com a União. • O INCC (Índice Nacional do Custo da Construção) é utilizado em contratos de financiamento imobiliário. • O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), calculado pela FIPE, tem como principal característica a área de abrangência da coleta de preços, que é somente o município de São Paulo. Sua coleta é feita pelo período de um mês completo. A divulgação ocorre no início do mês subsequente. O público-alvo deste índice são as famílias com rendimentos de até 20 salários mínimos. O índice de preços ao consumidor (IPC) mede o custo da compra de uma cesta básica de bens e serviços que representa as compras dos consumidores urbanos. • O a (Índice Geral de Preços Amplo), calculado pelo IBGE, é considerado o índice oficial de inflação do Brasil. Sua composição tenta refletir a inflação de famílias com rendimentos de até 40 salários mínimos. A coleta de preços deste índice é feita pelo período de um mês completo. A divulgação ocorre em torno do dia 10 do mês subsequente. Esse é o índice de preços utilizado pelo Banco Central do Brasil no sistema de metas de inflação. O IPCA também é utilizado na correção do Valor Nominal Atualizado (VNA) das Notas do Tesouro Nacional, série B. • O consumidor típico divide suas despesas entre várias categorias de bens e serviços. • Geralmente: 42% moradia; 17% transporte; 15% alimentação e bebidas; 7% recreação; 6% educação e comunicação; 4% vestuário; 3% outros bens e serviços.
Taxa de câmbio, valorização e desvalorização de uma moeda - • A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Mas, além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, a taxa de câmbio expressa as relações de troca entre dois países; • O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. • A taxa de câmbio é definida de forma direta quando exprime o preço de uma unidade de moeda estrangeira em moeda nacional - ou seja, exprime a quantidade de moeda nacional necessária para comprar uma unidade de moeda estrangeira; • Dado que a taxa de câmbio é um preço), esse é diferente na compra e na venda. Taxa de câmbio nominal x real • A taxa de câmbio nominal é a relação entre quantidades de moeda; • A taxa de câmbio real corresponde ao relativo de preços entre o produto nacional e o estrangeiro. Taxa de câmbio real • A fórmula de obtenção da taxa de câmbio real é: onde: q = taxa de câmbio real E = taxa de câmbio nominal P* = preço do produto estrangeiro P = preço do produto nacional. Taxa de câmbio real • Exemplo: cotação do dólar X real (USD/BRL) (Fonte: Bacen) • Valorização de uma moeda X Desvalorização de uma moeda. 
Taxa de juros real e Taxa de juros nominal - • As taxas de juros de mercado são determinadas pela oferta e demanda de fundos disponíveis para empréstimos; • As famílias geram tais fundos, para que possam ter um nível mais alto de consumo no futuro; • As variações na demanda ou na oferta desses fundos ocasionam modificações nas taxas de juros. • A oferta de fundos disponíveis para empréstimos é originada nas famílias que possuem interesse em economizar parte de sua renda para poder consumir mais no futuro (ou para poder deixar um legado a seus herdeiros); • As famílias, empresas e o governo concedem e tomam empréstimos conforme uma variedade de termos e condições. • Consequentemente, há uma ampla variedade de taxas de juros de mercado. • Por exemplo: Taxa de letra do Tesouro; Taxa de título do Tesouro; Taxa de redesconto; Taxa de fundos federais; Taxa de títulos comerciais; Taxa primária; Taxa do título corporativo. Taxa de juros real x nominal • A Taxa de juros real é a taxa nominal (estabelecida) menos a inflação. • Na taxa de juros nominal considera-se a inflação. Taxa SELIC • A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam. A taxa é uma ferramenta de política monetária utilizada pelo Banco Central do Brasil para atingir a meta das taxas de juros estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). • É usada para operações de curtíssimo prazo entre os bancos - quando querem tomar recursos emprestados de outros bancos por um dia. • O risco final da transação acaba sendo efetivamente o do governo, pois seus títulos servem de lastro para a operação e o prazo é o mais curto possível, ou apenas um dia, esta taxa acaba servindo de referência para todas as demais taxas de juros da economia. • Esta taxa não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que, na grande maioria das vezes, tende a se aproximar da meta da Selic, que é determinada 8 vezes por ano. Taxa de juros • Exemplos: -Financiamentos: automóveis e imóveis; -Cartões de créditos; -Empréstimos; -Contas venc• Do ponto de vista econômico, é bastante vantajoso, pois uma vez feito, pode ser utilizado para vários objetivos e por diversas instituições. Com a globalização, o rating se apresenta como uma linguagem universal que aborda o grau de risco de qualquer título de dívida. Agências de classificação de risco • As empresas frequentemente pagam para terem suas dívidas classificadas em termos de risco de crédito. Isso porque muitos investidores resistem ou têm limitações legais em comprar títulos sem conhecer seu rating. • As três principais organizações que prestam esse serviço em escala global são as norte-americanas Moodys, Standard & Poors (S&P) e Fitch rating. A classificação é revista periodicamente, já que a qualidade de crédito (ou risco de inadimplência) de uma empresa ou país pode se alterar de um período ao outro. Formas de classificação • As definições usadas baseiam-se na probabilidade de inadimplência da empresa e na proteção que os credores têm nesse caso. Para realizar uma classificação de risco de crédito, as agências de rating recorrem tanto a técnicas quantitativas, como análise de balanço, fluxo de caixa e projeções estatísticas, quanto a análises de elementos qualitativos, como ambiente externo, questões jurídicas e percepções sobre o emissor e seus processos. • Além de a classificação envolver avaliação de garantias e proteções (hedge) contra riscos levantados, também incorpora o fator tempo. Este último influencia a definição do rating, pois maiores horizontes implicam em maior imprevisibilidade. Uma mesma empresa pode apresentar títulos de dívida com diferentes notas. • As classificações de risco de AAA/Aaa até no mínimo BBB- /Baa3, são consideradas como investment grade, ou grau de investimento, enquanto as abaixo são consideradas como speculative grade, ou de grau especulativo

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