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PIM XII 12

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM XII
Hospital de Santa Fé PR
PARANÁ 
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
Gestão hospitalar
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM XII
Hospital de Santa Fé PR
Michelle Aires Da Silva 	R.A. 1890793
Projeto integrado multidisciplinar – PIM VIIII, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no curso superior de tecnolgia de gestão hospitalar.
Orientador: Ma. Valdice Pólvora
 
 PARANÁ 
2020
SUMÁRIO
RESUMO	4
INTRODUÇÃO	5
CAPITULO 1 METODO DE PESQUISA DO HOSPITAL ISCAL DE LONDRINA	6
1.1 Denominação e Forma de Constituição:	6
CAPITULO 2 SERVIÇOS LABORATORIAIS E EXAMES CLÍNICOS DO HOSPITAL DE SANTA CASA	11
2.1 Avaliação do serviço de análises clínicas prestado a uma unidade de emergência hospital santa casa de londrina	12
2.2 O Centro de Diagnóstico da ISCAL	21
CAPITULO 3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE.	35
3.1 Sistemas de Informação da Atenção à Saúde SIS	36
3.2 Principais problemas dos sistemas vigentes	37
3.3 Estratégia para superação dos problemas:	38
CAPITULO 4 GESTÃO HOSPITALAR INTEGRADA DO HOSPITAL DE SANTA CASA DE LONDRINA (ISCAL)	44
4.1 Gestão integrada do hospital de santa casa	44
4.2 Mudanças feitas dentro na unidade usando gestão integrada	45
Conclusão	49
Referências	52
RESUMO
No Projeto Integrado Multidisciplinar do PIM XII, vamos relacionar alguns contexto prático exercido pelo Hospital santa casa localizada em londrina, unidade de grande porte. Aqui vamos descrever o papel exercido pela instituição, na sociedade, os princípios regentes do Sistema Único de Saúde e a ambientação estabelecida pela unidade pesquisada que promova condições favoráveis ao um bom desempenho de seus colaboradores. Por ser uma unidade de saúde que atende diversos especialidades na cidade de londrina PR , o Hospital Santa casa de londrina foi escolhido para ser alvo desse projeto, portando tendo em vista a sua contribuição para então a formação de novos profissionais da área de saúde. Aqui vamos relatar dados que vem sendo analisando juntamente com hospital e sendo coletados em um todos dados coletado para a elaboração desse projeto pesquisado, onde serão apresentadas as teorias que fundamentaram a mesma e os resultados alcançados com essa análise. A metodologia utilizada neste projeto, envolve estudos e pesquisas bibliográficas, levantando informações relevantes e aplicando-as na prática, juntamente com as informações obtidos nas disciplinas de Serviços Laboratoriais e Exames Clínicos; Sistemas de Informação na Área de Saúde, Gestão Hospitalar Integrada. A empresa vem contribuindo marcantemente de uma forma positiva para elaboração desse projeto no qual desenvolvi com muito carinho.
Palavras chave: Laboratório, Exames, Informatização, Integração.
INTRODUÇÃO
Como pesquisa neste projeto foram realizadas pesquisa sobre o hospital de Santa Casa onde vamos citar algumas disciplinas que vamos relacionar a seguinte: Serviços Laboratoriais e Exames Clínicos; Sistemas de Informação na Área de Saúde, Sistema, Gestão Hospitalar Integrada. Foram feita uma analises importantes para o destaque da empresa no mercado em que ela vem atuando. O presente Projeto Integrado Multidisciplinar pim XII, será objetivado por analises e avaliações referentes a essas disciplinas, sendo analisada e implementadas em um hospital de grande porte, não qual escolhido foi o hospital de santa casa, localizado na cidade de londrina – PR.
A metodologia utilizada neste Projeto Multidisciplinar PIM XII, envolveu estudos e pesquisas bibliográficas, na qual serão levantadas informações relevantes eaplicadas aos conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Serviços Laboratoriais e Exames Clínicos descreve quais são as normas e procedimentos adotados na prestação de serviços laboratoriais e realização de exames clínicos, analise clinicas do hospital de santa casa destacando: a importância do laboratório clínico e seus diversos exames laboratoriais e a legislação vigente aplica da ao laboratório clínico; a importância clínica de cada análise feita no laboratório. Sistemas de Informação na Área de Saúde, sistema do sus, sistema ERP onde o mesmo implantou um sistema para uma gestão integrada com menos custo econizando em sim tempo, custeio e trazendo melhoria para os clientes. Sobre os sistemas de informação vamos cientizar o apoio que oferece para à área de saúde, destacando: os sistemas de informação na área da saúde e a importância da utilização de tecnologias à beira do leito; a necessidade de padronização da linguagem informatizada e conhecer as taxonomias existentes englobando as disciplinas citadas com o contesto de Gestão Hospitalar Integrada. E vamos citar 14 melhorias na gestão integrada do hospital de Santa casa onde eu mesma ajudei e colaborei para a melhoria junto com ele onde aprendi para a melhoria desse projeto do PIM XII; Por se tratar da única unidade hospitalar que atende diversas especialidades na o Hospital santa casa de londrina foi escolhido para ser alvo dessa pesquisas trazendo essse projeto no qual finalizo com muito carinho, tendo em vista também, de sua contribuição para a formação de novos profissionais da área.
Foram coletados e analisados os dados necessários para a elaboração da pesquisa junto com todos colaboradores no qual ofereceram 100% de apoio. Onde apresentararei as teorias que embasaram a mesma e os resultados alcançados com todo análise feito na unidade hospitalar.
 CAPITULO 1 METODO DE PESQUISA DO HOSPITAL ISCAL DE LONDRINA 
O hospital no qual quero falar neste semestre que no qual foi escolhido foi o hospital de santa Casa de Londrina, por ser um hospital de história de garra e muita luta, dedicação e solidariedade o hospital tem um papel que tem sido muito importante na promoção da saúde da população de londrina e regiões próximas do estado do paraná. O hospital Santa Casa de londrina e um hospital conceituado e atende o paciente toda é as família em todos seus atendimentos o pacientes saiem do local sastifeito e muito bem recepcionado. Em dados de pesquisa o hospital e uns do melhores hospitais sendo mais reconhecido em lodrina e amado por toda a polulação e atende outras cidades ao seu redor. E outro coisas importante e que ele contém muitas especilidades onde ajuda outro municpios ao redores, o unico com especialidade em cirurgia cardiaca em Londrina. A assistência no qual é prestada é baseada nos conceitos científicos, com tecnicas avançadas e tecnologias ao cuidado humanizado para todos.  O diferencial em cada procedimento começa com a qualificação profissional da equipe multidisciplinar muito recpcionado. 
1.1 Denominação e Forma de Constituição: 
 
Hospital Santa Casa de londrina 
	Hospital Santa Casa
de Londrina
	Atendimento geral adulto
(convênios, particular
e SUS)
	Rua Espírito Santo, 523
Cep 86010-510
Londrina-PR
Fone: (43) 3373-1500
		Urgência e Emergência
	Serviço
	Hospital
	Endereço
	Centro de Emergência e Trauma (CET)
	Hospital Santa Casa de Londrina
	Rua Sen. Souza Naves, entre as ruas Espírito Santo e Alagoas
Londrina-PR
Fone: (43) 3373-1600
		Consultas e Procedimentos de Urgência
	Serviço
	Hospital
	Endereço
	Pronto Atendimento (PA) (convênios e particulares)
	Hospital Santa Casa de Londrina
	Rua Sen. Souza Naves, entre as ruas Espírito Santo e Alagoas
Londrina-PR
Fone: (43) 3373.1660
	
 Natureza e Ramo de atuação
Natureza jurídica: 
Ramo de atuação: O hospital de santa casa de londriana atendeos moradores de londrina e regiões do Paraná.
Porte da empresa, números de funcionários e principais Serviços.
 
No alvo da pesquisa enquadra no hospital de Santa Casa tem em vista no corpo clínico, médicos altamente habilitados atendem em mais de 30 especialidades, realizando desde consultas até os mais complexos procedimentos como os transplantes de coração e rim. O tratamento médico conta com o suporte e complemento terapêuticos de profissionais de várias outras áreas fundamentais como a Nutrição, Fisioterapia e a Terapia Ocupacional. Enquanto essas equipes cuidam da recuperação física, a Psicologia e a Assistência Social completam o tratamento dando apoio psico-social ao paciente e familiares. A Enfermagem tem papel fundamental nesse processo. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fazem o elo entre o paciente e as diferentes equipes de profissionais, proporcionando um tratamento integral ao ser humano. Para prestar atendimento individualizado, de acordo com as necessidades de cada paciente, a equipe de Enfermagem é constantemente aperfeiçoada na arte de bem cuidar.
Tem visto que programa de educação continuada em enfermagem desenvolve atividades, para conscientizar sobre a importância da humanização na assistência, não deixando de lado a atualização das técnicas e procedimentos padronizados. A formação dos profissionais técnicos em enfermagem começa dentro da própria Instituição. O Centro de Educação Profissional Mater Ter Admirabilis garante a formação qualificada, dentro da filosofia que entende o paciente como um ser bio-psico-social e espiritual.  
Outro importante aliado dos médicos é o Centro de Diagnóstico que disponibiliza as mais avançadas técnicas em exames laboratoriais e por imagem, dando segurança aos profissionais no momento de definir o tratamento mais adequado.
A qualidade dos serviços prestados é uma preocupação constante na Santa Casa de Londrina. O Centro cirúrgico é um exemplo disso. A rigidez na higienização e no cumprimento às normas técnicas de cada procedimento concede ao Centro cirúrgico um diferencial de qualidade que rendeu prêmios ao serviço e atrai a atenção de médicos e profissionais de outros hospitais do Brasil.
Com um Centro de Emergência e Trauma (CET) completo, aberto 24 horas, o Hospital oferece toda a estrutura para atendimentos de urgência e emergência. O Centro de Terapia Intensiva (CTI), com unidades especializadas, completa a estrutura do Hospital que é o único no interior do Paraná credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes cardíacos. E para agilizar o trabalho das equipes, disponibilizando mais tempo para o paciente, a Santa Casa de Londrina introduziu, em 2005, o prontuário eletrônico do paciente, com informações on-line no hospital. Com ele, o médico e demais profissionais da saúde da Santa Casa de Londrina têm acesso rápido a todo o histórico do paciente, onde facilita o atendimento.
Primeiro grande hospital de Londrina, a Santa Casa tem tradição em atender bem. Um trabalho que nasceu e evolui junto com a própria cidade, acompanhando o desenvolvimento da medicina e de toda área de saúde. 
As principais especialidades disponilibilizado por ela são as seguintes:
	 Anestesiologia
	» Infectologia
	» Angiologia
	» Medicina Hiperbárica
	» Cardiologia
	» Nefrologia
	» Cirurgia traumat. buco-maxilo
	» Neurocirurgia
	» Cirurgia cardiaca
	» Neurologia
	» Cirurgia geral
	» Nutrologia
	» Cirurgia plástica
	» Oftalmologia
	» Cirurgia torácica
	» Oncologia cirúrgica
	» Cirurgia vascular
	» Oncologia clinica/Cancerologia
	» Clinica geral
	» Ortopedia/Traumatologia
	» Clinica médica
	» Otorrinolaringologia
	» Endocrinologia
	» Pneumologia
	» Fisiatria
	» Radiologia
	» Fisioterapia
	» Reumatologia
	» Gastroenterologia
	» Terapia intensiva
	» Ginecologia
	» Urologia
	» Hematologia
	 
Abaixo citaremos os principais serviços disponibilizados por ele são os seguintes:
	Ambulatório/SUS
	Centro Cirúrgico
	Controle de Infecção
	Diagnóstico e tratamento
	Emergência e Trauma
	Farmácia
	Fisioterapia
	Fonoaudiologia
	Maternidade
	Medicina Hiperbárica
	Nutrição e dietética
	P. S. Cirúrgico Infantil
	Pronto Atendimento
	Psicologia
	Serviço Social
	Terapia Ocupacional
	Terapia Intensiva
	
7
Ambulatorial (Atenção Básica e Média complexidade).
Atenção à saúde reprodutiva;
Serviço de atenção ao pré -natal, parto e nascimento;
Serviço de diagnostico por anatomia patológica e ou citopatológica;
Serviço de diagnóstico por laboratório clínico;
Serviço de diagnostico por métodos gráficos dinâmicos;
Serviço de urgência e emergência;
Internações;
Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia-SA DT e Regulações.
Principais Fornecedores, Insumos e Serviços por eles fornecidos.
O Hospital Santa Casa de londrina conta com fornecedores qualificados para manter o bom andamento de suas funções, são eles:
Panificadora trufada inglaterra. Essa empresa é fornecedora dos gêneros alimentícios para realização das refeições dos funcionários e clientes da
unidade.
Supermercado canção. As carnes e verduras são disponibilizadas por esse
supermercado.
•A J. Martins Comercio de Produtos de Limpeza LTDA – ME. Essa empresa fornece os materiais de limpeza e desinfecção usados na unidade.
•Mafra hospitalar. Distribuidora de Medicamentos, Comércio atacadista
de medicamentos e drogarias farmacêuticas. Fornecedora dos fármacos
utilizados pelo hospital.
•Ultrafarma Comercio e Representações LTDA – EPP, Comércio at acadista
de medicamentos e drogarias farmacêuticas. Fornecedora dos fármacos
utilizados pelo hospital.
•HOSPIFARMA - Comércio de Produtos Hospitalares, destinado a aquisição de materiais hospitalares para a manutenção da Unidade, no qual éfornecedor dos principais in sumos utilizados, que são: linha de medicamentos hospitalares que inclui me dicamentos de ref erênc ia, genéricos e similares, produtos de limpeza, an ticépticos e conservadores de ambientes, seguidores de normas e padrõe s da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Além de materiais de procedimentos habituais, como luvas, gazes, seringas e outros insumos.
Principais Clientes e Principais Concorrentes da Organização
As clientelas de seus atendimentos e as demandas, vem sendo espontâneas e no setor referenciados, não tendo um público alvo. Seus principais concorrentes são, clínicas e con sultórios m édicos, que p restam um serviço de saúde privada. Essas instituições não afetam no desempenho das f unções da empresa alvo da pesquisa, pois o número de especialidades nela é maior e o serviço público gratuito se sobressai.
CAPITULO 2 SERVIÇOS LABORATORIAIS E EXAMES CLÍNICOS DO HOSPITAL DE SANTA CASA
As diversas patologia, (doenças) que a sociedade humana vem mostrando e enfrentando ao longo de sua história, vem mostrando varios casos. Ao comparar somente ao exame físico foram realizados exames complementares para que possa sanar uma possível dúvida quando ao diagnóstico preciso. Marco que torna importante um exame laboratorial, é a ausência de procedimentos invasivos ao p aciente, po dendo encontrar, ou retirar agentes nocivos à saúde sem a necessidade de procedimentos de maior complexidade. Laboratórios de análises clinicas exercem uma comunicação entre diversos setores da unidade de saúde, isso vem se tornando perceptível para as equipes multidisciplinares acionam o laboratório para diversas analises e fazer o planejamento dos serviços de apoio diagnostico deve ser orientado pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. O SUS no que diz respeito aos serviços laboratoriais, devese buscar garantir a universalidade e oportunidade de acesso dos cidadãos a todas asações e serviços necessários, a integralidade da atenção, a equidade na a locação de recursos e no acesso, além dasubordinação d as diretrizes de política pa ra essa área ao controle social, visão imp ortante destacada por Pereira (2016, p.9)
O Hospital Santa Casa de Londrina , conta com uma unidade laboratorial onde realiza a apenas a fase pré-analítica e a solicitação do exame, preparo do paciente, a coleta, armazenamento e transporte do material. As fases, analítica e pós-analítica, cabe ser realizado por la boratórios de análises convencidos ao poder público local, no qual ele efetua a execução do teste, a análise dos resultados e a liberação dos laudos dos exames.
 Cada protocolo destaca os principais aspectos relacionados as indicações clinicas do exame; preparo do paciente; cuidados com coleta e manuseio da amostra biológica; principais f atores pré- analíticos e interferentes; métodos mais utilizados para a realização dos testes; critérios para interpr etação do resultado e os comentários do patologista clinico. Nessa última seção, chamase a atenção para questões relevantes em relação ao teste e/ou resultado, com o intuito de contribuir para melhor utilização da propedêutica laboratorial; tanto na solicitação do exame, quanto na interpretação do resultado. Os processos operacionais que devem ser observados nos laboratórios clínicos são destacados em três et apas: Fase pré-analítica Fase analítica Fase pós-analítica (PEREIRA, 2016, p.10)
A área da saúde vem dependo de diversos profissionaois para que assim possa sern diagnosticado e tratado a doença. 
 O laboratório clinico vem desempenhando este papel de uma maenira máxima de importância, na qual os profissionais desse setor tem á importância em suas atividades laborais.
Cada análise feita no laboratório, tem uma importância clínica, pois são os achados nessa s analises que implicaram na sequência, ou no t ermino de um tratamento, portanto, devem ser o bservados d iversos f atores que po ssibilitaram
esses achados.
As legislações vigentes que regulamentam essa área, está expressa na qualidade e na eficácia das análises fe itas pelos laboratórios, garantindo os usuários dos sistemas de saúde uma coleta, analise e resultados de confiança.
 Laudos de testes laboratoriais acurados (exatos e precisos) dependem, em grande parte, de uma flebotomia adequada, com a qual se obtêm amostras de qualidade. Assim, as diversas variáveis pré-analíticas devem ser controladas de forma a preservar a representatividade e a integridade das amostras. Essas recomendações para garantia da qualidade na fase pré-analítica fundamentam- se nos programas de acreditação de laboratórios clínicos da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e Colégio Americano de Patolog istas (CAP). (RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA, 2010)
São importantes, qualquer variáveis possíveis biológicas, que poderá então trazer certas influencias que vem sendo significativamente na fase final do trabalho. As condições da coleta influencia no resultado do exame. Sendo assim todo cuidado na coleta e muito importante desde a coleta até a fase final do exame. Sendo em sim o colaborador deve seguir algumas normas devidas na hora da análise, como jejum e atividades que alteram os fatores de normalidade. A biossegurança é fundamental para segurança do paciente e da qualidade do trabalho exercida aos servidores/ colaboradores, e aos pacientes da unidade hospitalar do hospital de santa casa de londrina.
2.1 Avaliação do serviço de análises clínicas prestado a uma unidade de emergência hospital santa casa de londrina
O Serviço de Emergência Adulto (SEA) do Hospital Santa Casa de londrina possui uma equipe de 86 profissionais de enfermagem, 30 médicos efetivos (22 plantonistas e 10 diaristas) e nove residentes nas especialidades de clínica médica e cirúrgica, um psicólogo, um assistente social, um nutricionista, um farmacêutico, assistentes administrativos e de farmácia, seguranças, copeiros e auxiliares de limpeza. De acordo com dados da direção do hospital de Santa casa, no ano de 2018, ocorreram 50.048 atendimentos de emergência no SEA. Nesse mesmo período, o Serviço da Divisão de Análises Clínicas (SACL) da instituição realizou aproximadamente 90.720 exames para esse serviço.
As unidades de emergência atendem todo dia 24 horas por dia e funcionam como porta de entrada para o sistema de saúde, acolhendo muitos pacientes da própria urgência, pacientes com quadros percebidos como urgências, pacientes desgarrados da atenção primária e especializada, além das urgências como sociais.
Tais demandas misturam-se, superlotando-as, o que compromete a qualidade da assistência prestada à população(1). Nesse contexto, é necessário êxito na interação com as demais áreas do sistema de saúde a fim de se otimizar a prestação dos serviços(2). Essa otimização é importante quando se considera o curto tempo de decisão, típico da unidade de emergência, o que não permite a existência de dúvidas e exige o máximo de confiabilidade nos resultados laboratoriais(3,4). Estes exercem papel fundamental no processo de tomada de decisão clínica, podendo influenciar até 70% dos diagnósticos e tratamentos médicos(5).
A monitorização e a oportunidade de afinar a satisfação dos usuários, o tempo de resposta (TAT) de resultados laboratoriais e a comunicação de valores críticos são fundamentais para a melhoria da qualidade da relação do laboratório clínico-serviço de emergência-cuidado ao paciente.
A qualidade de um serviço, definida como a conformidade às necessidades dos usuários, pode ser avaliada utilizando-se questionários de satisfação dos usuários como ferramenta(6). No entanto, como não devem ser considerados como único critério de avaliação da qualidade do serviço(7), apenas um quarto dos laboratórios realizam pesquisa de satisfação dos clientes®. Além disso, os índices de satisfação mais baixos estão relacionados com a má comunicação entre as partes(8).
O tempo de liberação de exames pelo laboratório de análises clínicas é considerado um dos mais importantes determinantes do tempo de permanência do paciente na UE, apesar de o tempo de acolhimento ser influenciado por diversos fatores. Para atingir as metas de tempo ideal de liberação dos resultados de exames, todos os aspectos do processo devem ser considerados, desde a requisição de exame até a liberação do resultado no sistema ou sua comunicação direta para o médico solicitante - o TAT®.
A preocupação vem atuando na instituição de saúde da unidae do hospital santa casa, para trazer a melhoria da segurança do paciente tem sido renovado o interesse no estabelecimento e na comunicação de valores laboratoriais críticos(10). Essa comunicação pode refletir na eficiência logística do laboratório e na eficácia clínica(11). Para assim garantir cuidados médicos adequados, assim como prevenir os danos causados por atrasos no tratamento, é essencial a existência da comunicação oportuna, precisa, completa e inequívoca desses valores críticos.
Devido à escassez de evidências do hospital santa casa, o objetivo deste estudo é avaliar alguns aspectos da relação entre o SEA e o SACL do hospital santa casa de londrina e mostrar o nível de satisfação dos médicos, ao tempo de liberação de exames e à comunicação de valores críticos pelo laboratório.
MATERIAL E MÉTODOS
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição (CAAE 01423412.4.0000.0121), seguiu as recomendações da Resolução no. 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e foi realizado de agosto a outubro de 2017 no SEA e no SACL do hospital de santa casa;
A pesquisa foi realizada em quatro etapas. A primeira consistiu deuma pesquisa de satisfação dos médicos com turno diurno de trabalho no SEA em relação ao serviço prestado pelo SACL do Hospital Santa Casa, utilizando um questionário (Tabela 1).
Tabela 1 Questionário de satisfação aplicado aos médicos do SEA usuários do SACL do Hospital de santa casa de londrina
	1. Qual sua satisfação em relação aos seguintes serviços prestados pelo SACL?
	Serviço prestado pelo SACL
	Acima do desejável
	Excelente
	Bom
	Regular
	Ruim
	Tempo decorrido entre a solicitação de um exame e a coleta da amostra pelo SACL
	Tempo decorrido entre a solicitação de um exame e a liberação do resultado pelo SACL no sistema
	Cortesia dos servidores de coleta do SACL que prestam serviços nessa unidade
	Cortesia dos demais servidores do SACL
	Satisfação geral quanto ao SACL
	2. Qual prazo você considera aceitável para a liberação dos resultados pelo SACL para o SEA?
	Exames
	15 minutos
	30 minutos
	45 minutos
	60 minutos
	90 minutos
	Parcial de urina
	Bioquímica
	Hemograma
	Coagulação
	
	Sim
	Não
	O atraso no tempo de liberação de exames tem retardado o tratamento ou liberação de pacientes?
	você adotaria a solicitação eletrônica de exames caso esta agilizasse a entrega de resultados?
	Você confia nos resultados dos exames liberados pelo SACL do Iscal hospital de Santa Casa de Londrina ?Se não, por quê?
	
	Na maioria das vezes
	Algumas vezes
	Poucas vezes
	Nunca
	Com que frequência o tempo de liberação do resultado dos exames de urgência tem causado atraso no tratamento ou na liberação do paciente?
	Com que frequência você tem recebido notificação de valores críticos pelo SACL?
	Qual a importância da notificação antecipada de valores críticos para o SEA?
	Muito importante
	Importante
	Pouco importante
	Não importa
	Em sua opinião, qual o principal problema do SACL?
	Você tem alguma sugestão para melhoria do SACL?
SEA: Serviço de Emergência Adulto; SACL: Serviço de Análises Clínicas; hospital santa casa de londrina
A etapa seguinte foi a coleta de dados do tempo médio decorrido entre a solicitação de exames laboratoriais para pacientes do SEA, a coleta da amostra pela equipe do laboratório e o cadastro da amostra no sistema de informação laboratorial (SIL) do SACL/Hospital santa Casa de londrina. Considerou-se o momento de solicitação do exame, o médico coloca a requisição de exame no local específico para solicitações no balcão de assistência do SEA. Foram monitoradas 75 requisições de exames variados no decorrer de três meses, em dias alternados de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. O tempo foi monitorado por apenas um pesquisador, utilizando-se cronômetro, sem que os profissionais envolvidos possam desconfiar e ficar sabendo dessa avaliação e sem intervenção por parte do observador sobre os procedimentos. Os exames monitorados na pesquisa foram: hemograma, testes de coagulação (tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativada), troponina e testes bioquímicos [sódio, potássio, cálcio, ureia, creatinina, magnésio, creatinoquinase (CK), CK fração MB (CK-MB), transaminases, gama glutamiltransferase, desidrogenase lática, amilase e lipase].
Na terceira etapa, foi realizado o monitoramento, por meio do SIL, do tempo médio decorrido entre o cadastro da amostra oriunda do SEA e a liberação do resultado, que corresponde à fase informatizada do processo. Nessa fase, foi possível monitorar o tempo médio da fase analítica de um número maior de exames solicitados no mesmo período da segunda etapa, incluindo o exame parcial de urina. Foram analisados os tempos de liberação de 511 hemogramas, 113 exames de coagulação, 325 exames de bioquímica, 54 troponinas e 215 exames de urina.
Os dados foram tabulados em planilhas de Excel e analisados no GraphPad Prism 5.0.
Na última etapa, o laboratório verificou os registros de comunicação dos valores críticos ao SEA. O processo de comunicação de valores críticos foi avaliado nos setores de bioquímica, hematologia, urinálise e microbiologia. Além disso, com base na análise documental, foram analisados: a) quais são os valores considerados críticos; b) como eles foram definidos; c) se houve consenso com a equipe médica; e d) como é registrada a comunicação no laboratório.
RESULTADOS
Primeira etapa - satisfação dos médicos do SEA com o SACL
Entre os 13 médicos pertencentes ao quadro efetivo do SEA e os nove médicos residentes para os quais os questionários foram enviados, 10 (45%) responderam, sendo cinco efetivos e cinco residentes. A satisfação dos médicos em relação ao SACL está descrita na Tabela 2.
Tabela 2 Opinião dos médicos do SEA em relação ao SACL 
	Opinião dos médicos em relação:
	Acima do desejável
n (%)
	Excelente
n (%)
	Bom
n (%)
	Regular
n (%)
	Ruim
n (%)
	ao tempo decorrido entre a solicitação de um exame e a coleta da amostra pelo SACL
	1 (10)
	0 (0)
	1 (10)
	8 (80)
	0 (0)
	ao tempo decorrido entre a solicitação de um exame e a liberação do resultado pelo SACL no sistema
	2 (20)
	0 (0)
	1 (10)
	7 (70)
	0 (0)
	à cortesia dos servidores de coleta do SACL que prestam serviços nessa unidade
	0 (0)
	2 (20)
	7 (70)
	1 (10)
	0 (0)
	à cortesia dos demais servidores do SACL
	0 (0)
	0 (0)
	8 (80)
	2 (20)
	0 (0)
	à satisfação geral quanto ao SACL
	0 (0)
	0 (0)
	4 (40)
	6 (60)
	0 (0)
SEA: Serviço de Emergência Adulto; SACL: Serviço de Análises Clínicas do hospital Santa Casa.
Para 30% (três) dos médicos, o prazo aceitável para a liberação do exame parcial de urina (a partir da coleta) de pacientes da emergência é de 45 minutos; 40% (quatro) consideram 60 minutos e 30% (três), 90 minutos (Tabela 3). Em relação ao hemograma e aos exames de bioquímica e coagulação, o prazo aceitável para liberação do resultado a partir da coleta é de 45 minutos para 60% (seis) dos médicos (Tabela 3).
Tabela 3 Tempo de liberação de resultados considerado aceitável pela maioria dos médicos do estudo, encontrado para os exames do SEA e descrito na literatura 
	Exames
	Aceitável pela maioria dos médicos do estudo
	Tempo entre a solicitação e a liberação de resultados
	Tempo entre o cadastro/ recebimento da amostra e a liberação de resultados
	
	
	Encontrado
	Literatura
	Encontrado
	Literatura
	Bioquímica
	45
	158 ± 51
	45 a 69(2,12)
	69 ± 34
	29 a 45(2,13)
	Troponina
	-
	179 ± 29
	58 a 61(12,14)
	90 ± 30
	39 a 60(14,15)
	Coagulação
	45
	164 ± 48
	90*(16)
	75 ± 32
	37*(17)
	Hemograma
	45
	176 ± 60
	-
	87 ± 40
	12 a 27(13)
	Parcialde urina
	60
	-
	-
	87 ± 42
	13(13)
Os resultados estão expressos como média ± desvio padrão em minutos.
*Dados referentes ao TAT de rotina, não especificamente como exame de emergência como os demais dados da literatura apresentados. SEA: Serviço de Emergência Adulto; TAT: tempo de resposta.
Todos os médicos (10) responderam que confiam nos resultados dos exames liberados pelo SACL e adotariam a solicitação eletrônica de exames, caso esta agilizasse a entrega de resultados.
A maioria (90% - nove) dos médicos respondeu que “na maioria das vezes” o atraso no tempo de liberação de exames retardou o tratamento ou a liberação de pacientes e que a notificação antecipada de valores críticos para o SEA é “muito importante”.
Quanto à frequência com que os médicos receberam a notificação de valores críticos pelo laboratório, 10% (um) respondeu “na maioria das vezes”; 20% (dois), “às vezes”; 50% (cinco), “poucas vezes”; e 20% (dois), “nunca” foram notificados.
Em geral, foram citados como principais problemas do SACL: 1. coletas solicitadas com urgência muitas vezes não são realizadas com a devida urgência; 2. tempo de liberação dos resultados; 3. demora na coleta e na realização dos exames; 4. tempo prolongado entre a solicitação e a liberação do exame; 5. demora para coletar, principalmente em horário de plantão.
Como sugestão para a melhoria do SACL, foram feitas as seguintes propostas: 1. manter um profissional somente para os exames de urgência, além dos coletadores de rotina; 2. agilizar todos os procedimentos; 3. contratar um maior número de funcionários ou otimizar o tempo daqueles que já atuam na instituiçãopara agilizar o serviço; e 4. criar um posto de coleta com funcionários na UE.
Segunda etapa - análise do tempo dispendido na fase pré-analítica
A Figura 1A apresenta o tempo gasto em cada etapa da fase pré-analítica para a realização dos exames laboratoriais solicitados pelo SEA, ou seja, o tempo entre a solicitação do exame e a coleta da amostra e entre a coleta da amostra e o seu cadastro no SIL.
Figura 1 Tempo envolvido nas diferentes etapas do processo laboratoriaA) tempo das etapas da fase pre-analitica; B) tempo entre a coleta da amostra e a liberacao do resultado. As linhas continuas e pontilhadas azuis representam a media e o desvio padrao, respectivamente; as linhas pretas, a mediana; e as barras de erros, os quartis minimo e maximo. 
Terceira etapa - análise do tempo dispendido nas fases analítica e pós-analítica
O tempo médio da fase analítica, ou seja, o tempo entre o recebimento/cadastro da amostra e a liberação do resultado de cada exame estudado está representado na Tabela 3. Já o tempo médio entre a coleta da amostra e a liberação do resultado e entre a solicitação do exame e a liberação do resultado estão representados na Figura 1B e Tabela 3, respectivamente.
A comunicação é feita por telefone nos setores de hematologia e microbiologia, embora neste, tanto a comunicação quanto a liberação de resultado preliminar sejam feitas no sistema informatizado. Também para ambos os setores, os valores críticos são reportados para qualquer indivíduo que atender o telefone sem qualquer obrigação de registro no prontuário. O registro da comunicação de valor crítico no setor de microbiologia é realizado no próprio mapa de trabalho de cada exame, onde são registrados o resultado crítico, o nome e a função de quem recebeu a informação, bem como a data, a hora e o nome de quem comunicou o resultado. Esse mapa é desprezado depois de um ano. O registro de comunicação não é realizado pelo setor de hematologia.
DISCUSSÃO
Quarta etapa - Análise da comunicação de valores críticos
Apenas o setor de hematologia do hospital de Santa casa tem uma lista de valores críticos, que foram obtidos na literatura. O setor de bioquímica, possui uma lista que vem sendo obtida a partir da literatura, contendo parâmetros de várias áreas, mas sem rotina de utilização. O setor de uroanálise não possui lista de valores críticos. O setor de microbiologia não possua um procedimento operacional padrão, a comunicação de valores críticos é realizada sempre que ocorre hemocultura positiva em qualquer unidade do hospital. A comunicação de alguns valores críticos também é realizada de forma não sistematizada pelo setor de hematologia. Já os setores de bioquímica e uroanálise não realizam a comunicação de valores críticos.
Visando ao aperfeiçoamento do sistema de serviço de saúde, a satisfação dos usuários é considerada uma meta a ser alcançada(7,18,19). A utilização de questionário de satisfação como ferramenta é apenas uma maneira de receber um retorno dos profissionais que utilizam um serviço(18,19); no caso desta pesquisa, o SACL do Hopsital de santa casa não pode ser considerado o único critério de avaliação da qualidade do serviço.
Em nosso estudo, embora o número de participantes da pesquisa de satisfação pareça pequeno - 45% daqueles em posição de responder -, em pesquisas semelhantes a taxa média de médicos respondentes foi de 40,8% e 57,3%(20,21).
A cortesia é super importante para o bom relacionamento entre os profissionais da equipe. Nesse conteúdo analisado, a cortesia do pessoal do laboratório vem mostrando que foi considerada boa por aproximadamente 75% dos médicos. O resultado semelhante foi observado em estudos realizados em hospitais da Etiópia, onde a satisfação médica foi observada em relação à cortesia pelo pessoal do laboratório(22,23). 
O elevado percentual de médicos que consideraram que o atraso no tempo de liberação de exames tem retardado muitas vezes o tratamento ou a alta de pacientes é preocupante, pois geralmente o atraso no diagnóstico e/ou tratamento prolonga a permanência de pacientes no SEA, contribuindo para sua superlotação e aumentando os custos hospitalares.
Todos os participantes da pesquisa de satisfação responderam que confiam nos resultados dos exames liberados pelo SACL/ hospital de santa casa de londrina. Em outros aspectos, a taxa de confiança nos resultados foi de 80% a 98%(22,24). A confiança nos resultados é importante para que possa agilizar o atendimento ao paciente e evitar entre em sim os custos da repetição dos exames. Portanto, todos os médicos participantes responderam que fariam a solicitação eletrônica de exames, se isso pudesse agilizar a entrega dos resultados, o que demonstra uma oportunidade de melhoria do processo.
Enquanto a satisfação geral quanto ao SACL foi considerada “regular” para 60% dos médicos, em outros estudos a taxa variou de 51% a 84%(7,22-24). Contudo, diferentemente do que foi exposto em nossa pesquisa, outro estudo reportou 86% de satisfação no tratamento de pedidos urgentes(22).
As reclamações e as sugestões descritas pelos participantes ao SACL foram muito diferentes daquelas citadas no estudo de Mengesha(23), o que demonstra diversas realidades organizacionais dos laboratórios e dos hospitais.
A utilização de questões abertas em questionário de satisfação de clientes pode ser muito útil, visto que as respostas podem apontar problemas desconhecidos do laboratório(18). O monitoramento da satisfação do cliente é um componente valioso de um programa de melhoria de qualidade do laboratório, pois permite que se tenha um retorno quanto à qualidade do serviço oferecido(25).
No entanto, o monitoramento em si não aumenta a qualidade caso ações corretivas não sejam adotadas(18).
O CAP requer que os laboratórios meçam a satisfação dos usuários (médicos, clientes e pacientes), pelo menos uma vez a cada dois anos, como um componente vital para avaliação do desempenho do laboratório(24).
Entre os médicos que responderam ao questionário de satisfação, a maioria (80%) considerou que o tempo entre a solicitação de um exame e a coleta da amostra é “regular” no SEA. Verificou-se que o tempo médio entre a solicitação e a coleta da amostra foi de 50 minutos, o que realmente pode ser excessivo quando se trata de pacientes em estado crítico. Esse tempo excessivo da fase pré-analítica do SACL pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo falha de comunicação ao SACL da solicitação de exame, não exclusividade dos coletadores para o SEA, grande número de solicitações para coleta, tempo de locomoção dos coletadores entre o SACL e o SEA e tempo para cadastro das requisições, além de variáveis eventuais.
Para 70% dos participantes da pesquisa de satisfação, o tempo total entre a solicitação de um exame e a liberação do resultado no sistema foi considerado “regular”. Em outros estudos foi observada satisfação semelhante (61% a 80%)(7,22). Em geral, o CAP afirma que o TAT é uma área de insatisfação, sem associação significativa com a satisfação geral quanto ao serviço laboratorial. Esse paradigma destaca a necessidade dos laboratórios permanecerem vigilantes sobre o TAT24.
Embora a medida do tempo de liberação de exames seja um método comum em análises clínicas, a comparação de estudos é complexa pois há diferentes definições de TAT sendo utilizadas. Alguns autores consideram que o TAT começa com a solicitação do exame; outros, com a coleta da amostra; e outros, ainda, com a entrada da amostra no setor de análises26. Considerando o TAT o tempo entre a solicitação do exame e a liberação do resultado, observamos que o tempo desejável pela maioria dos médicos participantes do estudo está condizente com o descrito na literatura(2,12-14,16,17). Contudo, o tempo de liberação de exames do SACL foi aproximadamente três vezes maior do que aquele desejado pelos médicos do SEA da instituição.
Da mesma forma, considerando o TAT o tempo entre o cadastro/ o recebimento da amostra e a liberação dos resultados, também chamado TAT laboratorial, o SACL demonstrou desempenho muito abaixo dodescrito na literatura(2,13,15). Podemos perceber que o TAT laboratorial (tempo das fases analítica e pós-analítica) do SACL do
Hospital de santa casa de londrina Iscal (para os exames pesquisados) está próximo daquele encontrado em outras instituições como TAT total (tempo entre a solicitação e a liberação do resultado). Nota-se ainda que o TAT laboratorial foi aproximadamente 50% do TAT total. Esse percentual também foi observado por Goswami et al. (2010)(27), embora eles tenham encontrado um TAT total para todos os exames de emergência muito inferior (60 a 90 minutos) ao encontrado em nosso estudo. No nosso caso, os dados sugerem que a fase pré-analítica deve ser o principal alvo de melhoria.
Guidelines recomendam que o tempo de liberação do resultado de troponina, a partir da coleta da amostra, seja de 30 minutos(15), tempo quatro vezes menor do que o observado em nosso estudo; quando for superior a 1 hora, deve ser implantado teste laboratorial remoto no local(15).
Nesta pesquisa, a falta de informatização dos processos dificultou a coleta dos tempos de liberação de exame. Esse fato foi o motivo do reduzido número de solicitações monitoradas, as quais podem não representar o SACL de forma geral. A dificuldade de obtenção dos dados reforça ainda mais a necessidade de informatização de todas as etapas do processo, desde a requisição eletrônica do exame e do recebimento automático da solicitação de coleta, o cadastro, a impressão de etiquetas e a identificação das amostras no momento da coleta até o registro (leitura de código de barras) no momento da entrada da amostra no setor de análise, para que se possa ter controle sobre cada uma das etapas.
A notificação antecipada de valores críticos para o SEA foi considerada importante por todos os médicos participantes da pesquisa e muito importante por 90% deles. Esse resultado corrobora a opinião descrita na literatura(28) e provavelmente demonstra a possibilidade de ação imediata diante de uma situação de risco para o paciente. Apesar disso, metade dos participantes refere que poucas vezes recebeu notificação de valores críticos pelo laboratório. De forma semelhante, outros estudos também relataram insatisfação de 39% a 56% dos médicos em relação à falta de comunicação de valores críticos(7,22). Por outro lado, o estudo realizado pelo CAP apresentou uma taxa de 95% de satisfação com as notificações realizadas, demonstrando essa cultura na relação dos laboratórios com os médicos(24). Ainda relatou que a notificação de valores críticos é uma área de insatisfação sem associação com a satisfação geral quanto ao serviço laboratorial(24).
Quando há o monitoramento em tempo real da ocorrência de resultados críticos, por meio de sistema informatizado de alerta e/ou os profissionais estão motivados a realizar a notificação efetiva, a comunicação de valores críticos fornece informações que podem acelerar decisões terapêuticas e, potencialmente, melhorar o cuidado ao paciente. Constatou-se também que não há cultura de notificação de valores críticos no SACL pelos setores analisados. Não observamos a padronização na maneira de se estabelecer a lista de resultados considerados críticos, os procedimentos de comunicação e tampouco os treinamento dos colaboradores (tanto do laboratório quanto do SEA), conforme preconizado na literatura(28).
Para que ocorra comunicação ativa dos valores críticos é preciso que haja sistematização do processo. O ideal é que os valores críticos sejam estabelecidos de acordo com a patologia ou a especialidade médica e que haja um consenso entre equipe médica, laboratório e bibliografias acerca desses valores e da melhor forma de comunicá-los(28-30). A tecnologia deve ser uma aliada, de forma que o próprio sistema de informação, alimentado com os valores considerados críticos, emita alerta quando detectado um valor relevante durante o interfaceamento dos resultados(28,31).
Assim como o laboratório deve se organizar para comunicar os valores críticos de forma eficiente, a unidade de emergência também deve estar preparada para receber e registrar a informação. Alguns critérios devem ser estabelecidos - como quem está apto a receber o valor crítico e onde registrá-lo - e são fundamentais para o sucesso da sistemática(28).
 2.2 O Centro de Diagnóstico da ISCAL
Conta com equipamentos de alta tecnologia e profissionais médicos e de enfermagem especializados e integrados para oferecer segurança e comodidade ao paciente e seu acompanhante.
 
Localizado no Hospital Santa Casa, o serviço atende pacientes do Centro Ambulatorial e dos quatro hospitais do complexo ISCAL, além dos clientes externos. São disponibilizados mais de 1000 tipos de exames desde os laboratoriais até os mais complexos como ressonância magnética, tomografia computadorizada e estudos hemodinâmicos.
A precisão nas técnicas aliada à moderna tecnologia e a uma equipe altamente qualificada possibilitam diagnósticos rápidos e completos, oferecendo segurança ao paciente e ao médico na definição do melhor tratamento a ser adotado. 
O ambiente acolhedor e uma equipe especializada em respeitar as necessidades de cada pessoa, através do atendimento humanizado, dão ainda mais tranqüilidade ao paciente. A qualidade do atendimento do Centro de Diagnóstico da ISCAL ainda conta com a experiência de um complexo hospitalar com mais de 70 anos de tradição.
Os mais de 1000 tipos de exames realizados pelo Centro de Diagnóstico da ISCAL estão divididos em quatro grandes grupos: imagens, analise clinicas, endoscópicos e litotripsia.
	
	
	
	Os exames por imagem estão agrupados em seis diferentes especialidades:
	» Estudo Urodinâmico
		Exames por imagem
		
	
	
	
	
Os exames por imagem estão agrupados em seis diferentes especialidades:
	» Estudo Urodinâmico
Esse procedimento é indicado para casos de incontinência urinária, infecções urinárias de repetição, disfunções miccionais psicogênicas. O estudo urodinâmico avalia a função do trato urinário inferior, analisando as funções de enchimento e esvaziamento da bexiga além do controle esfincteriano. 
Orientações
- paciente deve estar com a bexiga cheia
- paciente deve chegar 15 minutos antes do horário agendado,   com documentos pessoais para o cadastro, pedido médico de   exame. Pacientes de convênios devem apresentar também a   guia de exame autorizada
	» Hemodinâmica
	» Radiologia
	» Ressonância magnética
	» Tomografia computadorizada
	» Ultra-sonografia
	
	Análises clínicas
		
	
	
	
	
O Centro de Diagnóstico tem um laboratório próprio, o ISCAL Lab, que atende exclusivamente pacientes dos quatro hospitais e do Centro Ambulatorial do complexo ISCAL. O laboratório disponibiliza a maioria dos exames de análises clínicas, divididos em cinco grupos:
» bioquímica
» hematologia
» imunologia
» microbiologia
» urinálise
» gasometria
Ao todo, o ISCAL Lab realiza mais de 900 tipos de exames de análises clínicas.
O Laboratório oferece local adequado para coleta de materiais para exames, repouso e toda a estrutura tecnológica e de pessoal especializado, necessária para a realização de exames e rápida emissão de resultados.
O ISCAL Lab alcançou a excelência na qualidade. Quem comprova é o controle externo realizado pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), que é patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC). A classificação é resultado de testes realizados pelo PNCQ durante todo o ano em todos os tipos de exames realizados pelo laboratório.
Resultado
O resultado dos exames é disponibilizado depois de 24 horas, podendo ser retirado no próprio laboratório. Em caso de pacientes internados, o resultado é anexado ao prontuário
		Endoscópicos
		
	
	
	
	
O Centro de Diagnóstico da ISCAL oferece quatro tipos de exames por endoscopia:
	» Colangiografia endoscópica com papilotomia
A colangiografia endoscópica é feita através da passagem de um catéter por dentro do endoscópio que é introduzido pela boca até o duodeno. A ponta do catéter é introduzida na Papila de Vater, permitindo a injeçãode contraste dentro da via biliar e dos ductos pancreáticos. Desta forma obtém-se um raio X que mostra, precisamente, cálculos, tumores e outras causas de obstrução biliar.
Orientações
	» fazer jejum de 8 horas
» normalmente é aplicado um leve sedativo no paciente para a realização do     exame. O paciente deve estar acompanhado, já que poderá ficar     sonolento após o exame
» pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes do horário     agendado, com documentos pessoais para o cadastro e pedido médico de     exame. Pacientes do SUS e de outros convênios devem apresentar     também a guia de exame autorizada
	» Cistoscopia
Esse exame é realizado para visualizar a bexiga e o interior de uretra através de aparelho óptico
Orientações
	» não há preparo prévio
» pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes do horário     agendado, com documentos pessoais para o cadastro e pedido médico de     exame. Pacientes do SUS e de outros convênios devem apresentar     também a guia de exame autorizada
	» Endoscopia alta
Exame realizado para detectar possíveis problemas gastrointestinais
Orientações
	» fazer jejum de 8 horas
» normalmente é aplicado um leve sedativo no paciente para a realização do     exame. O paciente deve estar acompanhado, já que poderá ficar     sonolento após o exame
» pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes do horário     agendado, com documentos pessoais para o cadastro e pedido médico de     exame. Pacientes do SUS e de outros convênios devem apresentar     também a guia de exame autorizada
	
		Litotripsia
		
	
	
	
	
A litotripsia extra corpórea por onda de choque é a forma mais comum de tratamento para eliminação de cálculos renais, quando o tratamento clínico não dá resultado. O procedimento consiste na emissão de ondas de choque capazes de quebrar, aos poucos, a estrutura do cálculo. Os fragmentos do cálculo são eliminados gradualmente pela urina.
Aplicada em mais de 85% dos casos, a litotripsia é um procedimento ambulatorial e até dispensa anestesia. Em alguns casos, são necessárias reaplicações e uma espera de até três meses para que os fragmentos sejam completamente eliminados.
 
	Orientações
» na véspera do exame, o paciente deve tomar     laxante receitado pelo médico
» no dia do exame, o paciente deve estar em    jejum
» no momento do exame, o paciente recebe     medicação para dor
» o paciente deve estar acompanhado, já que     poderá ficar sonolento após o procedimento
» 15 dias depois do procedimento, o paciente    deve  fazer um exame de raio X para confirmar     se a "pedra" foi quebrada, retornando ao    médico titular
		Endoscópicos
		
	
	
	
	
O Centro de Diagnóstico da ISCAL oferece quatro tipos de exames por endoscopia:
	» Colangiografia endoscópica com papilotomia
A colangiografia endoscópica é feita através da passagem de um catéter por dentro do endoscópio que é introduzido pela boca até o duodeno. A ponta do catéter é introduzida na Papila de Vater, permitindo a injeção de contraste dentro da via biliar e dos ductos pancreáticos. Desta forma obtém-se um raio X que mostra, precisamente, cálculos, tumores e outras causas de obstrução biliar.
Orientações
	» fazer jejum de 8 horas
» normalmente é aplicado um leve sedativo no paciente para a realização do     exame. O paciente deve estar acompanhado, já que poderá ficar     sonolento após o exame
» pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes do horário     agendado, com documentos pessoais para o cadastro e pedido médico de     exame. Pacientes do SUS e de outros convênios devem apresentar     também a guia de exame autorizada
		Exames por imagem
		
	
	
	
	
Os exames por imagem estão agrupados em seis diferentes especialidades:
	» Estudo Urodinâmico
Esse procedimento é indicado para casos de incontinência urinária, infecções urinárias de repetição, disfunções miccionais psicogênicas. O estudo urodinâmico avalia a função do trato urinário inferior, analisando as funções de enchimento e esvaziamento da bexiga além do controle esfincteriano. 
Orientações
- paciente deve estar com a bexiga cheia
- paciente deve chegar 15 minutos antes do horário agendado,   com documentos pessoais para o cadastro, pedido médico de   exame. Pacientes de convênios devem apresentar também a   guia de exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O resultado deve ser retirado no mesmo local do exame
	» Hemodinâmica
O Serviço de Hemodinâmica da ISCAL está instalado na Santa Casa e atende a todo o complexo hospitalar, realizando procedimentos médicos de diagnósticos e terapêuticos em adultos e crianças, nas especialidades de cardiologia, neurologia, sistema vascular e eletrofisiologia.  
As instalações do Serviço têm características de um centro cirúrgico, já que os procedimentos exigem os mesmos cuidados de uma cirurgia. Os pacientes pediátricos fazem os exames sob anestesia geral. Alguns procedimentos em adultos também exigem anestesia geral. Por isso, além de médicos altamente especializados, o Serviço conta com uma equipe de enfermagem qualificada e treinada para atender possíveis eventualidades. O local disponibiliza, ainda, uma área de repouso própria para o maior conforto e humanização dos pacientes na recuperação pós-exames e outros procedimentos.
A comunicação é uma das preocupações do Serviço de Hemodinâmica. Por isso, antes do paciente entrar na sala de exames, ele é informado sobre o exame a que será submetido. Além disso, a equipe da enfermagem faz uma avaliação prévia com o paciente ou responsável para saber sobre patologias pré-existentes, uso de medicações, cirurgias, entre outros questionamentos complementares e necessários para a segurança do exame e do paciente.
O cuidado com a comunicação é o mesmo na alta hospitalar, quando o paciente ou o acompanhante recebe todas as orientações necessárias como retirada de curativos, retirada dos pontos e retorno médico.
Exames
	» ablação de circuito arrítmico por cateter de radiofreqüência
» angiografia carotídia
» angiografia
- digital arterial
- digital por via venosa
- seletiva carótida externa e de seus ramos
- por catéter
- transluminal coronária de vasos
» aortografia
- retrógrada por   cateterismo
- abdominal trans- lombar
» arco aórtico e vasos do pescoço
» arteriografia
- cervico-torácica
- do membro inferior unilateral
- seletiva de membro superior ou inferior por cateterismo
- vertebral
» cateterismo das câmaras cardíacas
» drenagem biliar percutânea interna-externa
» drenagem de coleções viscerais ou cavitárias por cateterismo
» embolização percutânea de aneurisma
» estudo da revascularização do miocárdio por cateterismo
» estudo eletrofisiológico intracavitário
» flebografia - do membro – unilateral - retrógrada por cateterismo
» implante de marca passo
» implante de stent coronário
Orientações
	» pacientes paciente ambulatorial (que não está internado nos hospitais da    ISCAL) é agendado previamente e deve chegar 20 minutos antes do    exame, com documentos pessoais para cadastro e pedido médico do    exame
» Pacientes do SUS e outros convênios devem apresentar também a guia de    exame autorizada
» todo o preparo do paciente para a realização de exames e procedimentos    hemodinâmicos é feito no próprio hospital
» o paciente deve estar em jejum de 8 horas
» o paciente deve informar se é alérgico a algum medicamento ou    componente de medicamentos
» o paciente deve suspender o uso de medicamentos para diabetes (com    metformina), caso o faça. Os outros medicamentos devem continuar sendo    tomados normalmente
» depois do exame o paciente permanece em repouso absoluto durante um    período de 3 a 6 horas
Resultado
	» os laudos de cardiologia são entregues aos pacientes externos logo após a     realização dos exames. As imagens são gravadas em CD
» os resultados de exames vasculares e de neurologia s ão entregues aos     pacientes em até 48 horas. Eventualmente, os resultados são entregues     diretamente ao médico solicitante
	» Radiologia
		» raioX simples
Orientações
	- não há preparo para esse tipo de raio X, já que não é usado   contraste
- quando o paciente estiver usando roupas com artefatos   metálicos, o   paciente deverá trocar por pijama ou camisola   do Centro de   Diagnóstico  
- em alguns tipos de exames, há necessidade de tirar relógio   e jóias
- pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes,   com   documentos pessoais para o cadastro e entrega do   pedido médico de   exame. Pacientes do SUS e outros   convênios devem apresentar também   a guia de exame   autorizada
	» raio X contrastado 
Informações úteis gerais
- geralmente é feito preparo prévio, já que o contraste pode   ocasionar náuseas e vômitos
- se estiver grávida, a paciente deve informar o médico
- o médico deve ser informado se o paciente é alérgico a   picada de insetos, frutos do mar, iodo e outros produtos   semelhantes
- o paciente deve colocar roupa do hospital, retirar relógio e   jóias
- há necessidade de ingestão ou injeção de contraste
	» enema opaco 
Esse raio X é realizado para estudo do intestino
Orientações
	- se estiver grávida, a paciente deve informar o médico
- na véspera o paciente deve ingerir dieta leve. Sugestão: sopa batida   (sem verduras), torradas e suco de frutas coado. Tomar cinco   comprimidos de dulcolax
  obs.: se o paciente tiver colostomia ou ileostomia, não deve tomar   laxante
- no dia do exame o paciente deve fazer jejum absoluto
- o contraste (sulfato de bário) é injetado através de uma sonda retal   colocada no paciente. Isso é necessário para que o intestino seja   visualizado pela radioscopia
- pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes, com   documentos pessoais para o cadastro e pedido médico de exame.   Pacientes do SUS e outros convênios devem apresentar também a   guia de exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O resultado fica à disposição do paciente por dois meses no setor de Radiologia
	» esôfago, estômago e duodeno 
Esse raio X é realizado para estudo da mucosa da cavidade e da dinâmica dessas vísceras
 Orientações
	- se estiver grávida, a paciente deve informar o médico
- pacientes adultos devem fazer jejum de 12 horas
- crianças lactantes: suspender a última mamadeira anterior ao   exame
- o paciente ingere contraste (sulfato de bário) sob visão direta em   radioscopia orientada pelo médico radiologista que acompanha a   dinâmica e   faz tomadas radiográficas necessárias
- pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes do horário   agendado, com documentos pessoais para cadastro e pedido   médico   de exame. Pacientes do SUS e outros convênios devem apresentar   também a guia de exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O resultado fica à disposição do paciente por dois meses no setor de Radiologia
	» fistulografia
	» flebotomia de membros
	» mielografia
	» pielografia
	» sialografia
	» trânsito intestinal 
Esse exame faz um estudo das alças intestinais. O contraste pode ser ingerido ou administrado diretamente através de sonda no duodeno. As tomadas radiográficas são feitas até que o contraste atinja o intestino grosso
Orientações
- se estiver grávida, a paciente deve informar o médico
- pacientes adultos devem fazer jejum de 12 horas
- crianças lactentes: suspender a última mamadeira   anterior ao exame
- pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes   do horário agendado, com os documentos pessoais para   cadastro e pedido médico de exame.  Pacientes do SUS   e outros convênios devem apresentar também a guia de   exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O resultado fica à disposição do paciente por dois meses no setor de Radiologia
	» uretrocistografia retrógrada miccional 
	» trânsito intestinal (saiba mais)
	» uretrocistografia retrógrada miccional (saiba mais)
Estudo das vias urinárias inferiores, basicamente da uretra e bexiga
	- não há preparo prévio
- se estiver grávida, a paciente deve informar o médico
- em homem adulto há a injeção retrógrada de contraste na uretra com   clamp apropriado, para tomadas  radiográficas da uretra contrastada   posteriormente são   feitas tomadas radiográficas do jato urinário em   micção  e após a micção
- em mulher a injeção de contraste na bexiga é feita através de sonda.   Faz-se tomadas radiográficas em  repouso e em várias fases de   micção e pós-micção
- pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes   do horário   agendado, com  documentos pessoais para o  cadastro e pedido   médico de exame.  Pacientes do SUS  e outros convênios devem   apresentar também a guia de   exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O resultado fica à disposição do paciente por dois meses no setor de Radiologia
	» urografia excretora 
Exame realizado para visualização dos rins e das vias urinárias
Orientações
	- se estiver grávida, a paciente deve informar o médico
- o médico deve ser informado se o paciente é alérgico à picada de   insetos, frutos do mar, iodo e outros produtos. Nesse caso, o   paciente deve tomar um comprimido de  Polaramine 6 mg, 3 vezes ao   dia, por três dias antes do exame
- na véspera: tomar laxol 60g com guaraná, chá ou suco. Ou três   comprimidos de dulcolax
- o contraste iodado é injetado via venosa
- caso o paciente use medicação para diabetes (com metformina), deve   suspender o uso por 48 horas antes do exame. Quando é usado o   contraste, essa medicação deve ser suspensa também 48 horas   depois do exame
- se a paciente estiver amamentando, deve suspender a amamentação   por 24 horas depois do uso do contraste 
- no dia do exame o paciente deve fazer jejum
- pacientes ambulatoriais devem chegar 15 minutos antes do horário   agendado, com documentos pessoais para o cadastro e pedido   médico de exame.  Pacientes do SUS e outros convênios devem   apresentar também a guia de exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O resultado fica à disposição do paciente por dois meses no setor de Radiologia
	
	» Tomografia computadorizada
	
É um método de diagnóstico por imagem de alta tecnologia, capaz de propiciar exames bastante precisos de qualquer parte do corpo sem riscos ao paciente. O paciente deverá ficar imóvel durante o exame, para não prejudicar o resultado.
Exames
Antes do exame, a equipe de enfermagem faz uma avaliação para identificar patologias pré-existentes, uso de medicações, cirurgias, etc. Nessa avaliação o paciente recebe todas as informações sobre o exame a ser realizado.
» crânio
» órbita
» sela túrcica
» ouvido
» articulações
» joelho
» coluna cervical, torácica e lombar
» tórax
» abdome
» quadril
Orientações
	» o paciente não pode ter implantes metálicos no corpo como     próteses, marcapasso e clips cirúrgicos
» em caso de gravidez, é recomendado que o exame seja feito após o 3º     mês de gestação
» apresentar exames realizados anteriormente
» remover jóias, grampos, óculos, etc
» paciente ambulatorial deve chegar 20 minutos antes do horário agendado,     com documentos pessoais para o cadastro do paciente e pedido médico de     exame. Pacientes do SUS e outros convênios devem apresentar também a     guia de exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O paciente deve retirar o resultado no Centro de Diagnóstico
	» Tomografia computadorizada
Esse exame produz imagens de todo o corpo, sendo um m étodo de diagnóstico confiável, seguro e rápido.
Exames
» mielografia
» abdome inferior/pélvis
» abdome superior
» abdome total
» crânio
» órbitas
» ouvido
» coluna
» seios da face
» sela túrcica (hipófise)
» tórax
» tórax e abdome total
Orientações
	» se estiver grávida, a paciente deve informar o médico
» o médico deve ser informado se o paciente é alérgico a picada de insetos,     frutos do mar, iodo e outros produtos semelhantes
» apresentar exames realizados anteriormente
» o paciente deve retirar jóias, grampos, óculos, etc
» no momento do exame o paciente deve estar em jejum de 3 horas
» nos exames de abdome e pelve é necessário a ingestão de contraste oral.     Nesses casos, o pacientedeve prender a respiração por 20 segundos para     que as imagens fiquem nítidas
» nos exames de outras partes do corpo é administrado contraste intra     venoso
» se o paciente usar medicação para diabetes (com metformina), deve     suspender o uso por 48 horas antes do exame. Se for usado contraste     para o exame, a medicação deve ser suspensa também 48 horas depois     do exame
» se estiver amamentando,  suspender a amamentação por 24 horas depois     do uso do contraste
» o paciente deve ficar imóvel durante o exame, para não prejudicar o     resultado
» paciente ambulatorial deve chegar 20 minutos antes do horário agendado,     com documentos pessoais para o cadastro e pedido médico de exame.     Pacientes do SUS e outros convênios devem apresentar também a guia de     exame autorizada
Resultado
Emitido depois de 48 horas. O paciente deve retirar o resultado no mesmo local do exame
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 CAPITULO 3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE.
 
Ao questionar a importância de um Sistema de Informação em Saúde, Ferreira (1999 p. 2) A importância do Sistema de Informação em Saúde Sem nenhuma dificuldade, poderíamos citar grande parte de infinidade situações cotidianas onde as informações tem sido utilizadas para orientar a tomada de certas decisões. Um dos exemplo que podemos utilizar é: como estão as condições climáticas, para então se decidir sobre o que se vestir; quais são as condições favoráveis da estrada para decidir sobre a viagem e entre outros fatores. Tudo em nossa volta tem sido configurado como fontes de informações, participando de nossas decisões e nos atos futuros.
 Todas essas informações estão desde então presentes em nossas vidas onde todos participam de diversas decisões cotidianas. O fato de ter acesso a determinadas informações não garante que, as decisões e ações estaram sendo desencadeadas ou serão sempre “acertadas” ou sendo assim “corretas”. As informações refletem no uso de concepções, valores, intenções. A visão de mundo e daquele que as está utilizando influenciando diretamente nas decisões tomadas. As informações tem sido neutras, onde se reflete “o grau de miopia” no qual se utiliza. Mesmo quando temos acesso a informações pertinentes e confiáveis, mantém-se presente a incerteza. O tamanho ou o grau dessa incerteza é variável. (FERREIRA, 1999 p. 2)
Migliore (20 16, p. 56) Os sistemas informatizados de apoio são a decisão
são recursos que se organizam onde vem sendo aprimorados e fornece em tempo real dados que o profissional de saúde vem necessitando para o desenvolvimento de suas ações. O problema pode determinar as informações que o profissional precisa para gerir com qualidade e cuidados os dados. O volume de dados sobre o paciente aumenta crescentemente todo ano, e o registro manual se mostra ineficaz por não garantir desde o armazenamento e controle destas informações. 
 Estes sistemas tem exigindo um certo de gerenciamento padrões de dados sobre os pacientes. Esses padrões atende em precisa de ajuda para colaborar para a troca da direção e da integração de registros eletrônicos da area saúde.
Os pacientes que são submetidos a tal procedimento qual seja ele, tendo sido então imprescindível ao consultar e relatar todos os procedimentos no prontuário, este documento serve de avaliador, comunicador e fonte de registro. A não utilização dessa ferramenta vai implicar em uma conduta no qual não se permita.
O profissional de saúde fica de uma certa forma, quase incapacitado de relatar os procedimentos realizados há um pacientes, devido ao certo acumulo de tarefa e prazos dentro da instituição que devem serem cumpridos. Relatando as ocorrências em momentos futuros, não deixando de ser relatado, a consequência disso e a falta de informações em tempo real e mal disciplina de gestão integrada;
Desde então relata um grande problema na área de saúde onde se consistir na disponibilização de informações, caso haja informações sobre saúde no Brasil á serem fragmentadas, resultando então na atividade compartimentalizada das várias instituições que sendo atuado ao receptivo setor, contexto importante relembrado por Pólvora (2016,p 11) sobre a Conferência Nacional de Saúde ocorrido em 1994. Prontuário eletrônico, cada vez mais tenho sendo menos utilizado em grandes corporações, tem sido substituído por um equipamento manual, mantendo em si a sua eficácia e objetivos, na beira do leito, trará então somente o certos benefícios, no seu receptivo valor de mercado, é tem sido um embargo para todas unidades de saúde tenham.
 
 Prontuário eletrônico ele é 
físico, guarda um repositório onde amarzena todas as informações de saúde, clínicas e administrativas, ao longo da vida de um indivíduo estão armazenadas, e muitos benefícios podem ser obtidos deste formato de armazenamento. Dentre eles, podem ser citados então: acesso rápido aos problemas de saúde e intervenções atuais; acesso a conhecimento científico atualizado com consequente melhoria do processo de tomada de decisão; melhoria de efetividade do cuidado, o que por certo contribuiria para obtenção de melhores resultados dos tratamentos realizados e atendimento aos pacientes; possível redução de custos, com otimização dos recursos. (FERREIRA, 2016 p. 45)
A falta de padronização nos sistemas vem provocando desde então a perda dos recursos que podem ser disponibilizados entre eles, como alertas, sistemas de apoio à decisão, pesquisas clínicas e outros, reflete Ferreira, (2016 p 46)
 Esses sistemas têm recebido grande interesse da classe médica e dos cientistas da computação por terem suas bases de conhecimento bem mais definidas em termos de representação do conhecimento, regras de decisão, dados para apoiar a decisão, padronização de nomenclatura e concordância entre os especialistas; e produzem resultados mais úteis do ponto de vista prático, pois enfocam seus poderes de resolução em problemas diagnósticos difíceis. (FERREIRA, 2016 p. 46)
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As nomenclaturas, essenciais para a expulsão de termos como “vulgares” no ambiente acadêmico. 
O uso dessa padronização de recursos possibilita uma melhor concordância nos diagnósticos, assim concorda Ferreira (2016, p. 64) 
Sistemas especialistas representam uma aplicação capaz de tomar decisões, fazendo então escolhas e têm como finalidade resolver os problemas e realizar tarefas mais complexas no mundo real e sendo como atratativa escolher a melhor opção entre as corretas e as prováveis. E são aplicados em dois momentos: apoio à decisão e na tomada de decisão.
3.1 Sistemas de Informação da Atenção à Saúde SIS
Os Sistemas de informação em saúde, o sistema (SIS) consiste em definir um conjunto de componentes interrelacionados que se coletam, processa, armazena e distribuem a informação para o processo de tomada de decisão e assim auxiliar no controle das organizações de saúde. OS sistemas de informação na área da saúde se congregam em um conjunto de dados, trazendo informações e conhecimento utilizados na saúde para sustentar assim o planejamento, o aperfeiçoamento no processo decisório dos profissionais da área da saúde envolvidos no atendimento aos pacientes e usuários do sistema de saúde (MARIN, 2010).
Ao superar esses problemas e analisar o fenômeno no momento que estamos presentepossa está diretamente relacionada com as recentes iniciativas e discussões realizadas no âmbito do Ministério da Saúde que atende buscar á solução para reorganizar a área de tecnologias de informação em saúde (TIS). Reconhecendo entao á obsolescência das tecnologias empregadas atual momento, os problemas deste modelo vigente de produção de informações, ocorre na instituição que passa a buscar em si um contexto internacional, usando modelos, com experiências, usando padrões tecnológicos e de informação onde consiste em ajudar na reformulação desta área fomulada. O Ministério da Saúde vem propondo nos últimos anos a construção de uma nova estratégia de e-Saúde para o Brasil buscando a qualificação dos processos de atenção à saúde à população. Nesta proposta, um dos elementos fundamentais e citados para o sucesso de tal estratégia é a conformação de um Registro Eletrônico de Saúde (RES) Nacional, pois é por meio dele que as informações podem ser reorganizadas, agregando valor para se tornarem um componente estratégico para tomada de decisão clínica e de gestão do sistema de saúde (PANITZ, 2014)
1) Objetivos dos SIS no Sistema do hospitais do brasil
Os objetivos específicos, do SUS, é fazer o análise da situação da saúde no nível local, verificando as condições de vida da população na determinação do processo saúde-doença. O nível local tem, e responsabilidade não apenas com a alimentação do sistema de informação em saúde, mas também com sua organização e gestão (BRASIL, 2005). Além desses, são objetivos dos SIS:
a. Organizar a produção de informações que seja compatíveis com as necessidades de diferentes níveis, garantir uma avaliação das ações executadas e do impacto destas ações sobre a situação de saúde;
b. Assessorar o desenvolvimento de sistemas voltados para a saude, das diferentes unidades operacionais do sistema de saúde;
c. Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a uma consciência sanitária coletiva, ampliar o exercício do controle social e da cidadania e resgatar uma rel ação mais humana entre a instituição e o cidadão (FERREIRA, 1998).
3.2 Principais problemas dos sistemas vigentes
A organização e a construção dos Sistemas de Informação à Saúde, assim foi descrito um ocasionamento em diversos problemas nas informações produzidas, que serão detalhados a seguir.
a) Fragmentação 
Ao se analisar os SIS, o usuário foi fragmentado entre as diversas bases de dados existentes. Seus fragmentos povoam SIS que o mesmo nao se integram, o indivíduo perde sua identidade integral como sujeito pleno, não sendo possível que possa ter sua trajetória seguida e analisada.
Outro ponto a ser detalhado é que essa fragmentação reproduz a necessidade de informação individual de cada área técnica, trazendo uma justificativa na constituição de um novo sistema de informação a cada nova necessidade de informação, de certa forma, confere um grau maior de visibilidade dentro das instituições, foram criados inúmeros sistemas que não se integram sob nenhum aspecto, sendo assim que na maioria das vezes eles estavam se duplicando em informações. Um exemplo é a informação sobre o número de partos realizados na instituição do hospital. Temos informações disponíveis no SIH/SUS e no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINASC. Ambos ainda produzem a mesma informação, mas reproduzem métodos distintos de coleta e com regras distintas, e não estão sendo integrados. O quantitativo de partos apresentado no SIH/SUS é diferente do quantitativo de parto apresentado no SINASC.
b) O viés de faturamento na em relação aos SIS foram criados para informação de produção assistencial (Sistema de Informação Ambulatorial - SIA/ SUS e Sistema de Informação Hospitalar - SIH/SUS), ambos sistemas foram criados no fim da década de 1980 e início da década de 1990, tendo a finalidade de operacionalizar o pagamento das internações e demais procedimentos realizados nos estabelecimentos do SUS, além de instrumentalizar ações de controle e auditoria (CARVALHO, 2009). Sendo assim, esses SIS não são concebidos para fornecer informações para a tomada de decisão, seja na área da gestão ou seja na área epidemiológica.
 Nos estabelecimentos não remunerados por produção de procedimentos, há comportamento devidamente oposto. Em estudo realizado foi identificado a validade das informações disponíveis no SIH/ SUS em um hospital do Distrito Federal, com relação às internações por causas sensíveis à Atenção Básica, foi verificado que 91% dos diagnósticos apontados nas AIHs não correspondiam aos diagnósticos descritos nos prontuários (CAVALCANTE, 2014).
c) A captação da informação para o processo comum ao um sistemas de informação em saúde brasileiros é a instituição de instrumento, impresso em papel, para a coleta adicional aos registros profissionais e administrativos, assim vem se duplicando o trabalho de registro rotineiro de dados mostrando neste recpetivo ponto. Este retrabalho vem sido a digitação posterior dos dados aumentam a probabilidade de erros que vieses na informação produzida e utilizada para a tomada de decisão. O uso de coletores eletrônicos, que vem dispensando a transcrição digital dos dados, não tem resolvido o ponto certo problema do retrabalho por que não esta sendo coletados os dados que necessitam para o processos de trabalho em saúde, requerendo assim a continuidade dos registros manuais (BRASIL, 2004).
3.3 Estratégia para superação dos problemas:
 A Política Nacional de Informática e Informação em Saúde (PNIIS) A partir desse context sendo apresentado, e assim sendo capaz de superar esses problemas, o Ministério da Saúde vem, nos últimos anos, desenvolvendo estratégias diversas para resolver este problemas. A Política Nacional de Informática e Informação em Saúde (PNIIS) foi a principal delas. A PNIIS foi idealizada originalmente em 2003, quando foi construída a sua primeira versão. Até o fim do nao 2004 foram então feita inumeras contribuições neste documento, tanto de instituições acadêmicas quanto de técnicos do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), além de ter sido submetida a consulta pública.
 “Promover o uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da informação, para melhorar os processos de trabalho em saúde, resultando em um Sistema Nacional de Informação articulado, que produza informações para os cidadãos, a gestão, a prática profissional, a geração de conhecimento e o controle social, garantindo ganhos de eficiência e qualidade mensuráveis através da ampliação de acesso, equidade, integralidade e humanização dos serviços e, assim, contribuindo para a melhoria da situação de saúde da população (BRASIL, 2004 p. 12).”
Contrariando assim os esforços e debates empreendidos feito, a PNIIS de 2004 não chegou a ser regulamentada, e por sua vez, não alterou o panorama nacional relacionado às ações de informação e informática em saúde (CAVALCANTE; PINHEIRO, 2013). Somente em 2011, após a redefinição do Comitê de Informática e Informação do Ministério da Saúde (CIINFO), foram realizadas então as discussões sobre a PNIIS onde foram efetivamente retomadas, culminando na elaboração de um documento técnico. Esse documento foi construído como base a PNIIS de 2004, incorporando entao os conceitos e diretrizes que assim presentes em outros documentos relevantes no âmbito do governo brasileiro, tais como o Plano Nacional de Saúde (PNS) 2012-2015, e documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS), incluindo a Resolução WHA 66.24, de 2013, sobre interoperabilidade (BRASIL, 2013).Um dos pontos fortes verificado da PNIIS foi justamente a defesa da interoperabilidade como recurso essencial e à superação dos problemas existentes e com vistas ao avanço na qualidade da informação em saúde produzida e disponibilizada no nosso país.
Apesar de todos os esforços empreendidos e duas revisões realizadas a partir de 2011, somente em 2015 é

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